Vitavaxthiram TS

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 19

V2022 06 20

UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

VITAVAX®-THIRAM 200 SC

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº 001193

COMPOSIÇÃO:
5,6-dihydro-2-methyl-1,4-oxathi-ine-3-carboxanilide (Carboxina)...............................200 g/L (20,0% m/v)
tetramethylthiuram disulfide (Tiram)........................................................................200 g/L (20,0% m/v)
Etileno Glicol........................................................................................................249 g/L (24,9% m/v)
Parafina destilada.................................................................................................... 81 g/L (8,1% m/v)
Xanteno.................................................................................................................5,8 g/L (0,6% m/v)
Outros Ingredientes............................................................................................420,2 g/L (42,0% m/v)

GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO M03 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: Fungicida
GRUPO QUÍMICO: Carboxanilida (Carboxina) e Dimetilditiocarbamato (Tiram).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


VITAVAX TÉCNICO – REGISTRO Nº 3198202
India Pesticides Limited.
Plot Nº: K-2 to K-10 & D-2 to D-4, Phase - I, UPSIDC Industrial Area, Sandila District, Hardoi, 241127 U.P - Índia
Lanxess Canada CO/CIE
25 Erb Street, Elmira, Ontário N3B 3A3 - Canadá
Yingde Greatchem Chemicals Co. Ltd
Shakou Town Yingde City, Guangdong Province, 513052 - China

THIRAM TÉCNICO ALS I – REGISTRO Nº 001093


Chemtura Corporation S.A. de C.V
Carretera Tampico, Km 14,5 Altamira - México

THIRAM TÉCNICO ALS II – REGISTRO Nº 03006


Taminco BV
Pantserschipstraat 207, Ghent B-9000 - Bélgica

FORMULADOR:

CJB Industries, Inc.


2114 Cypress Street 31601, Valdosta, Georgia - Estados Unidos
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Avenida Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba/SP, CEP: 18087-170
CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 8
Lanxess Canada CO/CIE
25 Erb Street, Elmira, Ontário N3B 3A3 - Canadá
Lanxess Solutions US Inc.
214 West Ruby Avenue. Gastonia, NC 28054 - Estados Unidos
Micro Chem Company, LLC
258 Airport Square, Adel, Georgia, 31602 - Estados Unidos
Ouro Fino Química S.A
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, lote 5, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-750

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 2 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 8.764


Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 2.972
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsem, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia/SP, CEP: 13148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 477
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, GIDC., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba, km 122, Pilar do Sul, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000
CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
UPL Limited. (Unit 3)
Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia

No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.

Indústria Brasileira

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 3 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

INSTRUÇÕES DE USO:

VITAVAX®-THIRAM 200 SC é uma formulação que contém um fungicida sistêmico (CARBOXINA – 200 g/L), e
um fungicida de contato (TIRAM – 200 g/L).
VITAVAX®-THIRAM 200 SC dá maior proteção à semente contra fungos, como também durante os estádios
suscetíveis da plântula, principalmente em condições desfavoráveis ao desenvolvimento da cultura e durante o
armazenamento, conforme quadro de indicações de uso.

DOENÇAS
DOSE Produto VOLUME TOTAL NÚMERO E ÉPOCA DE
CULTURA Nome comum
Comercial DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome científico)
400 – 500mL /100kg
Antracnose, Tombamento de sementes
(Colletotrichum gossypii) (sementes
deslintadas)
400 – 500 mL
/100kg de sementes
(para áreas com
Realizar uma única
histórico de baixa
aplicação em
incidência de 1000 mL/100kg
Algodão tratamento de
Tombamento ou doença) de sementes
sementes para
“Damping-off” posterior semeadura.
700 – 800 mL/100kg
(Rhizoctonia solani)
de sementes
(para áreas com
histórico de alta
incidência da doença e
danos severos de
tombamento)
Realizar uma única
Tombamento aplicação em
250 – 350 mL /100kg 500 mL/100 kg
Amendoim tratamento de
(Rhizoctonia solani) de sementes de sementes
sementes para
posterior semeadura.
Brusone Realizar uma única
(Pyricularia grisea) aplicação em
250 – 300 mL /100 kg 1,75 L/100kg
Arroz Mancha-parda, tratamento de
de sementes de sementes
Mancha-foliar sementes para
(Bipolaris oryzae) posterior semeadura.
Rhizoctoniose Aplicação única no
Batata 6,0 L/ha 300 a 600 L/ha
(Rhizoctonia solani) sulco de plantio
Realizar uma única
Fusariose, Mal-do-colo, aplicação em
Murcha, Podridão-de- 400 a 600 equipamentos de
Beterraba 200 a 300 mL/100 kg
mL/100 kg de tratamento de
Cenoura fusarium de sementes
sementes sementes industrial
(Fusarium oxysporum) (TSI) para posterior
semeadura.
Cana-de- Podridão-abacaxi Aplicação única no
1,0 – 1,2 L/ha 100 a 400 L/ha
açúcar (Ceratocystis paradoxa) sulco de plantio
Realizar uma única
Fusariose, Mal-do-colo, aplicação em
Murcha, Podridão-de- 400 a 600 equipamentos de
200 a 300 mL/100 kg
Cebola mL/100 kg de tratamento de
fusarium de sementes
sementes sementes industrial
(Fusarium oxysporum) (TSI) para posterior
semeadura.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 4 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

Giberela, Fusariose
(Fusarium graminearum)
Mancha-reticular, Realizar uma única
Mancha-em-rede-da- aplicação em
250 – 300 mL /100kg 1,75 L/100 kg
Cevada cevada tratamento de
de sementes de sementes
(Drechslera teres) sementes para
Mancha-marrom, posterior semeadura.
Podridão-comum-da-raiz
(Bipolaris sorokiniana)
Antracnose
(Colletotrichum pisi)
Mancha-de-fusarium,
Amarelecimento-de-
fusarium (Fusarium
Realizar uma única
oxysporum f.sp. phaseoli) aplicação em
Fusariose 400 a 600
250 – 300 mL /100kg tratamento de
Ervilha mL/100 kg de
(Fusarium oxysporum f.sp. de sementes sementes industrial
sementes
pisi) (TSI) para posterior
Fusariose semeadura.
(Fusarium solani f.sp. pisi)
Podridão-radicular,
Tombamento
(Rhizoctonia solani)
Antracnose
(Colletotrichum Realizar uma única
lindemuthianum) aplicação em
250 – 300 mL /100kg 400 mL/100kg
Feijão tratamento de
Podridão-radicular, de sementes de sementes
sementes para
Tombamento posterior semeadura.
(Rhizoctonia solani)
Antracnose
(Colletotrichum
lindemuthianum)
Mancha-de-fusarium,
Amarelecimento-de-
Realizar uma única
fusarium aplicação em
(Fusarium oxysporum f.sp. 400 a 600
250 – 300 mL /100kg tratamento de
Feijão-vagem mL/100 kg de
phaseoli) de sementes sementes industrial
sementes
Podridão-radicular-seca (TSI) para posterior
(Fusarium solani f.sp. semeadura.
phaseoli)
Podridão-radicular,
Tombamento
(Rhizoctonia solani)
Damping-off ou 500 - 600 mL /100 kg
Tombamento de sementes
(Rhizoctonia solani) Realizar uma única
aplicação em
Murcha-de-fusarium 400 - 600 mL /100 kg
Melancia 1,0 L /100 kg tratamento de
Melão (Fusarium oxysporum f.sp. de sementes de sementes sementes industrial
melonis) (TSI) para posterior
Podridão-de-raízes, 400 - 600 mL /100 kg semeadura.
de sementes
Podridão-do-colo

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 5 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

(Fusarium solani f.sp.


cucurbitae)
Olho-azul, Bolor azul
(Penicillium oxalicum)
Podridão-do-colmo,
Podridão-rosada-do-milho Realizar uma única
(Fusarium moniliforme) aplicação em
250 – 300 mL /100kg 1,75 L/100kg
Milho Murcha tratamento de
de sementes de sementes
(Acremonium strictum) sementes para
posterior semeadura.
Podridão-dos-grãos-
armazenados,
Fungo-de-pós-colheita
(Aspergillus flavus)
Mofo dos grãos
(Curvularia spp.)
Mancha-reticular
Realizar uma única
(Drechslera spp.)
aplicação em
Fusariose 250 – 300mL /100kg 3 L/100Kg de
Pastagens tratamento de
(Fusarium moniliforme) de sementes sementes
sementes para
Fusariose
posterior semeadura.
(Fusarium semitectum)
Queima-das-glumelas
(Phoma spp.)
Realizar uma única
Fusariose, Mal-do-colo, aplicação em
Murcha, Podridão-de- 400 a 600 equipamentos de
200 a 300 mL/100 kg
Rabanete mL/100 kg de tratamento de
fusarium de sementes
sementes sementes industrial
(Fusarium oxysporum) (TSI) para posterior
semeadura.
Fungo-de-armazenamento,
Podridão-de-sementes
(Aspergillus spp.)
Antracnose
(Colletotrichum truncatum)
Podridão-da-semente,
Podridão-do-colo
(Fusarium pallidoroseum)
Realizar uma única
Phomopsis-da-semente aplicação em
250 – 300 mL /100kg 400 mL/100kg
Soja (Phomopsis sojae) tratamento de
de sementes de sementes
Mancha-púrpura-da- sementes para
semente, posterior semeadura.
Crestamento-foliar
(Cercospora kikuchii)
Fungo-de-pós-colheita
(Cladosporium
cladosporioides)
Mofo branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Helmintosporiose, Realizar uma única
Mancha-marrom aplicação em
(Bipolaris sorokiniana) 250 – 300 mL /100kg 1,75 L/100kg
Trigo tratamento de
de sementes de sementes
Mancha-de-alternaria sementes para
(Alternaria alternata) posterior semeadura.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 6 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

MODO DE APLICAÇÃO:

TRATAMENTO DE SEMENTES:
Pré-aplicação
O tratamento de sementes deve ser realizado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar sementes
limpas, livres de poeira e impurezas, e de boa qualidade, com alto poder germinativo e bom vigor.

Equipamentos de aplicação
Utilizar equipamentos específicos para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da dose
desejada sobre as sementes sem danificar sua qualidade fisiológica. Utilizar a dose recomendada para o peso
desejado de sementes e proceder a operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme dos
produtos sobre as sementes.

Preparo de calda
Havendo a necessidade de acrescentar água, a ordem a ser seguida da confecção da calda deverá ser do produto
adicionado em água, mantendo-se a mesma sob agitação constante, do início do preparo da calda até a aplicação
nas sementes.

Aplicação
É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamento de sementes.
Em sistemas de tratamento por batelada, deve-se colocar as sementes a serem tratadas dentro do equipamento,
iniciar a agitação e adicionar gradativamente a dose do produto/calda. Manter as sementes misturando com o
produto adicionado por 3 a 5 minutos. Ao final do tratamento, deve-se atentar para que as sementes estejam
totalmente recobertas e secas e que não haja sobra de produto/calda no equipamento utilizado. Se atente para
a quantidade de sementes a ser colocada no recipiente do equipamento tratador. Cada equipamento informa uma
quantidade ideal de sementes a ser tratada por batelada. Respeite as recomendações e escolha o tamanho de
equipamento mais adequado às necessidades. Nos equipamentos de fluxo contínuo, aferir o fluxo de sementes
(peso) em um determinado período de tempo e regular o volume de calda desejado para este peso de sementes
no mesmo período de tempo. Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na
aplicação. Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos
diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou
copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos,
fluxos de sementes e volume de calda para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme possível. O
tratamento de sementes danificadas mecanicamente ou sementes com baixo vigor ou de má qualidade, pode
resultar em diminuição do stand final pela baixa germinação reduzida e/ou pelo baixo vigor de plântulas. Trate e
realize testes de germinação em uma pequena porção de sementes antes de tratar todo o lote de sementes

Pós-aplicação
Sementes umedecidas em excesso devem ser secas à sombra antes de armazená-las e/ou semeá-las.
Acondicionar as sementes tratadas em sacos de papel ou em embalagens que permitam a respiração das
sementes, evitando exposição ao sol.
As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme logo
após o tratamento, seguindo sempre a recomendação técnica do produtor da semente quanto ao volume a ser
utilizado por hectare ou metro linear. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para
cada cultivo. Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes.

A semente tratada deve ser utilizada somente para o plantio, não podendo ser empregada na
alimentação humana ou animal.

SULCO DE PLANTIO:
Batata e Cana-de-açúcar: Aplicar o produto com equipamentos especialmente adaptados para aplicação via
sulco de plantio, diretamente sobre as batatas-semente ou diretamente sobre os colmos da cana-de-açúcar. A
aplicação deve ser feita antes do fechamento das linhas de plantio da Batata e da Cana-de-açúcar.

Aplicação
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos
ou pontas que produzam jato sólido e contínuo, de modo que a calda não seja pulverizada, mas sim aplicada na

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 7 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

forma de filete/jato contínuo ou “drench”, não sendo necessária a formação de gotas. Seguir a pressão de trabalho
adequada para a obtenção da vazão ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do
fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar
velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição dos jatos, com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas ou bocais de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o comportamento do jato e a qualidade da aplicação. A
altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir o direcionamento localizado e preciso dos jatos nos
sulcos/linhas de plantio, conforme recomendação do fabricante da ponta ou do bico. Utilize tecnologia(s) e
técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa contaminação ambiental. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo.

Preparo da calda
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e bicos/pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de
50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes
em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no
tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a
adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite
a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com
água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada,
respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador.
A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação,
sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do
pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada
dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre
a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes,
com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade,
deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do
tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.

LIMPEZA DO PULVERIZADOR
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos
em local apropriado de coleta de água contaminada.

Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao
entrarem na área tratada (sulco de plantio).

LIMITAÇÕES DE USO:
– Uso exclusivamente agrícola.
– Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 8 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

– Utilizar somente as doses recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:


Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:


(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,


RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS


IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:

O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência
do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

• Na primeira pulverização posterior a emergência da cultura, fazer sempre que possível a alternância de
fungicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, exceto as misturas
prontas que contém na formulação fungicidas do grupo M03.
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO M03 FUNGICIDA

O produto fungicida VITAVAX®-THIRAM 200 SC é composto por Carboxina e Tiram, que apresentam mecanismos
de ação de Inibidores do complexo II: succinato-desidrogenase e de atividade de contato multissítio, pertencentes
aos Grupos C2 e M03, respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 9 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA


- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES


- Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiverem
sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades que
envolvam o tratamento das sementes;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de
nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável da unidade de
tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO


- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de
nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO


- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 10 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;


- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos
de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

- Pode ser nocivo se ingerido


ATENÇÃO
- Pode provocar danos ao fígado por exposição
repetida ou prolongada

PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,


rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância
durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 11 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

INTOXICAÇÕES POR
- VITAVAX THIRAM 200 SC -

INFORMAÇÕES MÉDICAS

CARBOXINA: carboxanilida; TIRAM: dimetilditiocarbamato; MONOETILENOGLICOL:


Grupo químico álcool glicólico; PARAFINA DESTILADA: hidrocarboneto alifático; XANTENO: sal de
amônio quaternário.
Classe
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
toxicológica
Vias de Dérmica e inalatória.
exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Carboxina: Em ratos, a absorção pela via oral foi rápida e ampla, cerca de 81% da
dose foi absorvida após administração de doses únicas de 5 ou 150 mg/kg. A
distribuição no organismo foi ampla, com as maiores doses detectadas no fígado e
rins, mas sem evidência de bioaculmulação.
A biotransformação também foi ampla e ocorreu principalmente através da oxidação
a sulfóxido de carboxina seguida por p-hidroxilação do anel fenil para produzir
carboxina para-hidroxilada. A hidrólise da ligação amida da carboxina para-hidroxilada
seguida de N-acetilação produz 4-acetamidofenol, que pode sofrer conjugação para
formar 4-acetamidofenol glucuronideo. O 4-acetamidofenol foi identificado apenas na
urina de machos expostos a altas doses, sugerindo saturação da conjugação com o
glucuronídeo. Em menor extensão pode ocorrer oxidação adicional do sulfóxido de
carboxina para formar carboxina sulfona, N-acetilação da anilina liberada para formar
acetanilida ou substituição no anel da anilina resultando em conjugado N-acetil cisteinil
da anilina. A excreção foi rápida, predominantemente nas primeiras 24 horas, e
ocorreu principalmente através da urina (77-82% dentro de 72 horas), mas também
através das fezes (6-11%).
Tiram: Em ratos, a absorção foi rápida e ampla (>83%). A distribuição foi extensiva,
com as maiores concentrações detectadas no fígado e rins. Foi amplamente
biotransformado, através da redução da ligação dissulfeto levando ao ácido dimetil
ditiocarbâmico, posteriormente oxidado principalmente ao ácido dimetil-tiossulfênico
após administração de altas doses, ou ao ácido carboxílico de tioxotiazolidina após
administração de doses mais baixas e excretado no ar exalado como CSO, CS2 e CO2.
Após 5 horas da administração, dissulfeto de carbono pôde ser detectado no ar exalado
enquanto que na urina os metabólitos incluíram produtos da oxidação e conjugação
da substância. A excreção foi rápida, com a maior parte da dose administrada (84-
90%) excretada dentro de 96 horas e ocorreu principalmente através do ar exalado
(41-48%), urina (25-40%) e fezes (2-5%).
Monoetilenoglicol: O monoetilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído após
administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi
cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas, enquanto a
absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de concentração plasmática
dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em ratos (20-30%),
e ocorreu mais lentamente.
Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol ocorre através
de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente, glicoaldeído
(em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em seguida, o ácido
glicólico, que é convertido em ácido glioxílico e é transformado em ácido oxálico, o
mais tóxico metabólito do monoetilenoglicol. O ácido glioxílico é metabolizado
rapidamente em uma série de produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra
da glicina e do ácido fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do
monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o monoetilenoglicol, ácido glicólico,
oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados).

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 12 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

O monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar


exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido glicólico e ácido oxálico,
este último em menor extensão. O tempo de meia vida de eliminação, em humanos e
animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Parafina destilada: Não há informações disponíveis para a substância em específico. A
substância consiste em uma mistura de hidrocarbonetos, obtidos através do
tratamento do petróleo, de cadeia carbônica de C20 a C50 e que contém uma
proporção relativamente alta de hidrocarbonetos saturados. Substâncias da mesma
categoria (óleos minerais ou hidrocarbonetos alifáticos do petróleo) geralmente são
inertes, pouco absorvidas pela via oral e eliminadas predominantemente na forma
inalterada através das fezes (75 a 98%, dentro 8 a 96 horas). A absorção pelas vias
dérmica e inalatória é muito baixa. A biotransformação ocorre através da oxidação em
ácidos graxos correspondentes.
Xanteno: Em estudos em animais (cães, ratos e coelhos), a substância foi amplamente
absorvida e metabolizada, após a administração oral, apenas 3-5% da dose
administrada foi detectada na forma inalterada na urina e fezes. A biotransformação
ocorreu através da de-etilação enzimática e dois metabólitos foram identificados: o
N,N’-dietil-3,6-diaminofluoran e o 3,6-diaminofluoran. A substância demonstrou alto
potencial de ligação às proteínas plasmáticas.

Carboxina: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta


substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
Tiram: Com base no peso das evidências, o mecanismo pelo qual a substância causa
neuropatia distal periférica, pode estar associado à liberação do metabólito dissulfeto
de carbono, que é conhecidamente um agente causador de neuropatia. A
hepatotoxicidade, observada em estudos em animais, também tem sido relacionada
com a formação deste metabólito. Os ditiocarbamatos são agentes quelantes de
metais e podem inibir a síntese de neurotransmissores, especialmente a norepinefrina,
através da quelação do cobre da enzima dopamina-β-hidroxilase.
Monoetilenoglicol: Os mecanismos de toxicidade são considerados multifatoriais, e
Toxicodinâmica envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a formação de cristais de oxalato de
cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito
citotóxico direto.
Parafina destilada: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta
substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos. Informações de outras
substâncias da categoria dos hidrocarbonetos sugerem que a irritação pulmonar e a
pneumonite após inalação/exposição oral a hidrocarbonetos está relacionada a uma
reação local nos pulmões, relacionada ao potencial do material em se espalhar
rapidamente no pulmão e causar danos graves ao tecido pulmonar.
Xanteno: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta
substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
Sintomas Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
e sinais clínicos Com base em estudos em animais de experimentação, o produto pode ser nocivo se
ingerido. Em animais, foi considerado não irritante para pele e/ou olhos e também não
apresentou potencial de causar sensibilização dérmica.

SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos; sintomas no sistema nervoso central como nistagmo, vertigem,
hiperatividade, ataxia, perda do tônus muscular e convulsões; sintomas cardio-
pulmonares como dispneia, hiperventilação, taquicardia e elevação da pressão
arterial.

Carboxina: com base em estudos em animais, esta substância pode ser nociva se
ingerida. Não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Sintomas
inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a substâncias químicas
podem ocorrer, como:
Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 13 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório,


com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica
em humanos.
Tiram: esta substância pode ser nociva se ingerida e/ou inalada. O tiram é
moderadamente irritante em contato com a pele, olhos e membranas mucosas. Pode
causar sensibilização dérmica em indivíduos sensíveis. Há poucas informações
relacionadas aos sintomas específicos em humanos. Em animais, a exposição a altas
doses causou efeitos ao sistema nervoso central.
Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Em caso de ingestão de grandes
quantidades pode causar hiperatividade, ataxia, perda do tônus muscular, dispneia e,
em casos mais graves, convulsões.
Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica
em humanos. Em estudos em animais, o fígado, o sangue e sistema nervoso foram
identificados como principais alvos da toxicidade da substância.
Monoetilenoglicol: A intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição a
grandes quantidades desta substância.
Exposição oral: Inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem ocorrer
náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem, nistagmo,
convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24 horas podem ocorrer sintomas
cardiopulmonares como dispneia, hiperventilação, taquicardia, elevação da pressão
arterial e edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer lesões importantes nos
rins, com insuficiência renal (necrose tubular e depósito de cristais de oxalato de
cálcio). Em casos mais graves, os sintomas podem levar a morte.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição dérmica: O monoetilenoglicol apresenta baixo potencial irritativo para a
pele, no entanto, a exposição repetida pode causar dermatite alérgica em indivíduos
suscetíveis.
Exposição respiratória: O risco de inalação é pequeno em função do
monoetilenoglicol apresentar uma baixa pressão de vapor em temperatura ambiente.
No entanto, se inalado, pode ocorrer irritação do trato respiratório superior, com tosse,
irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de inalação de vapores com concentrações
elevadas do produto podem ocorrer intoxicações com sintomas semelhantes aos
observados por ingestão.
Efeitos crônicos: O principal órgão-alvo é o rim.
Parafina destilada: ingestão e posterior aspiração para os pulmões de solventes da
categoria dos hidrocarbonetos alifáticos pode resultar em pneumonite química. Pode
ocorrer irritação moderada em casos de contato prolongado com a pele.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório com
tosse, ardência do nariz boca e garganta, irritação pulmonar e secreção.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 14 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,


manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A aspiração para
os pulmões pode causar pneumonite química.
Efeitos crônicos: O contato repetido com a pele pode causar irritação por
ressecamento.
Xanteno: As informações de toxicidade para a substância são limitadas, mas sugerem
que a exposição a grandes quantidades pode causar dores de cabeça, dificuldade
respiratória e aperto no peito. Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes
da exposição a substâncias químicas podem ocorrer decorrentes da irritação na pele,
olhos, trato respiratório e trato gastrointestinal.
Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. A exposição a grandes quantidades
pode causar dores de cabeça, dificuldade respiratória e aperto no peito.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A exposição a grandes quantidades pode
causar dores de cabeça, dificuldade respiratória e aperto no peito.
Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica
em humanos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Tiram: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível. A dosagem do ácido xanturênico na urina pode ser usado
para monitorar a exposição excessiva ao tiram.
Monoetilenoglicol: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem sérica de monoetilenoglicol pode
auxiliar na confirmação da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL estão
normalmente associados à toxicidade significativa.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a
não se contaminar com o agente tóxico.

Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar


orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória,
além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
estado de consciência.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação
pulmonar assistida.

Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar


protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.

Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 15 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a


cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.
- A administração de carvão ativado é contraindicada.

Exposição respiratória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias
e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área
exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por,
pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas
tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o
outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de


suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

Medidas sintomáticas e de manutenção:


- Em caso de absorção de grandes quantidades de tiocarbamatos, o consumo de
bebidas alcoólicas deve ser evitado por pelo menos 3 semanas.
- Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de hemodiálise.

Contraindicações A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em casos


de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco de
aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a
probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das Tiram: Pode inibir o metabolismo do álcool através da inibição da enzima acetaldeído
interações desidrogenase, responsável pela conversão do acetaldeído em ácido acético, podendo
químicas causar sintomas como náuseas, vômito, dor de cabeça, tontura, dispneia, confusão
mental, dor no peito e dor abdominal.
Xanteno: a ingestão de álcool pode aumentar a toxicidade da substância.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: [email protected]

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 16 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS e CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 4500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste (>0,83 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não causou sinais de irritação
dérmica. Coloração rosa foi observada no local de aplicação. Nas condições do teste, o produto foi classificado
como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia conjuntival e
quemose em 3/3 animais. Foi observada ainda perda de células epiteliais da córnea e manchas vermelhas/roxas
na córnea na leitura de 1 hora. Todos os sinais de irritação foram revertidos em até 4 dias após a exposição. Nas
condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Carboxina: Em estudos de exposição repetida em roedores, os principais alvos foram os rins, com presença de
lesões nos túbulos renais, nefrite crônica e nefropatia progressiva. Em estudo de 90 dias em ratos, os efeitos nos
rins foram observados em doses ≥10 mg/kg p.c./dia em machos e ≥40 mg/kg p.c./dia em fêmeas, sendo,
portanto, os machos mais sensíveis aos efeitos do que as fêmeas. A carboxina não apresentou potencial
mutagênico com base em estudos in vivo. Em estudo de toxicidade crônica/carcinogenicidade (102 semanas)
pela via oral, em ratos, foi observado um aumento da incidência de carcinomas hepatocelulares em machos na
dose mais alta testada (16,82 mg/kg p.c./dia), no entanto, não foram considerados relevantes para o homem
devido à baixa incidência destes tumores (8% no grupo tratado com a substância versus 2% no controle), os
efeitos terem sido sexo-específicos (machos), não ter sido observada uma dose-resposta e as doses utilizadas
serem excessivamente tóxicas (75% de mortalidade e presença de sinais clínicos de toxicidade significativos).
Em estudo de 19 meses, em camundongos, foi observado um aumento da incidência de tumores nos pulmões,
apenas em machos e na maior dose testada (752 mg/kg p.c./dia) que não foram considerados relacionados ao
tratamento devido à alta incidência espontânea desses tumores em camundongos e a baixa incidência em relação
ao controle. Em estudos em ratos, não foram observados efeitos sobre a função sexual ou fertilidade, também
não foram observados efeitos sobre o desenvolvimento embriofetal em estudos em ratos e em coelhos.

Tiram: Em estudos de exposição repetida em cães, camundongos e ratos foram observados efeitos nos
parâmetros hematológicos como redução da contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito e aumento da
contagem de plaquetas. Em estudo de 13 semanas, em ratos, os efeitos ocorreram em doses ≥25 mg/kg p.c./dia
e o NOAEL estabelecido foi de 2,5 mg/ kg p.c./dia. Em cães foram observados ainda anemia, efeitos no fígado e
alterações oftalmológicas em estudo de 104 semanas em doses de 4 mg/kg p.c./dia e 40 mg/kg p.c./dia, onde
também foram observados sinais de toxicidade como náusea, vômito, salivação e convulsões. Alguns sinais de
neurotoxicidade foram observados em todos os estudos em ratos (estudos de toxicidade aguda, estudo de 90
dias e neurotoxicidade para o desenvolvimento) com NOAEL de 5,9 mg/kg p.c./dia no estudo de 90 dias e 1,6
mg/kg p.c./dia no estudo de neurotoxicidade para o desenvolvimento. Tiram não apresentou potencial
cancerígeno em ratos e camundongos. Apesar de terem sido observados adenoma e hiperplasia das células C em
ratos fêmeas, esses achados não foram considerados de significância biológica, uma vez que não tiveram
diferença estatisticamente significante em relação ao grupo controle, não houve progressão das lesões para
malignidade e devido à ausência de oncogenicidade em estudo em camundongos. Em estudo de multigerações
em ratos para avaliar a toxicidade para a reprodução não foram observados efeitos sobre os parâmetros
reprodutivos. Em estudos de toxicidade para o desenvolvimento, em ratos e em coelhos, a substância não foi
considerada teratogênica.

Monoetilenoglicol: em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses superiores a
950 mg/kg p.c/dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos fêmeas, em estudo de 90 dias) promoveu
efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria, fibrose e deposição de cristais em
túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O monoetilenoglicol não apresentou potencial
cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudos conduzidos em ratos e camundongos, o
monoetilenoglicol causou aumento da mortalidade fetal e da incidência de alterações externas e esqueléticas. No

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 17 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

entanto, estes efeitos ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância
[em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela via oral; em camundongos, NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia (0,15
mg/L/6h/dia) por exposição inalatória (corpo total) e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após exposição
exclusivamente inalatória (nose only)]. Não foram observados efeitos adversos em coelhos. A formação do
metabólito ácido glicólico, pode estar envolvido no mecanismo de ação para estes efeitos. Doses seguras de
exposição foram estabelecidas.

Parafina destilada: Em estudo de 28 dias, em ratos, conduzido pela via dérmica com um solvente da mesma
categoria (óleos minerais e hidrocarbonetos alifáticos do petróleo), nenhum efeito adverso foi observado na dose
mais alta testada (2000 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 28 dias conduzido em ratos pela via inalatória com um
solvente da categoria dos óleos minerais e hidrocarbonetos alifáticos do petróleo, foram observadas alterações
nos pulmões, aumento do peso absoluto do fígado, aumento da contagem das células vermelhas do sangue em
machos e alterações no baço em doses ≥146,64 mg/kg p.c./dia. As informações referentes à mutagenicidade
destas substâncias são limitadas. No entanto, em geral, as substâncias da mesma categoria apresentaram
resultados negativos em estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro. As evidências de carcinogenicidade em
estudos em animais são limitadas. O potencial carcinogênico de óleos minerais moderadamente ou não refinados
foi investigado em estudos de exposição dérmica repetida, nos quais foram observados aumento na incidência
de tumores cutâneos em camundongos. O potencial cancerígeno destas substâncias foi relacionado com seu
índice de refinamento e teor de PAC (compostos aromáticos policíclicos), que são conhecidamente mutagênicos
e cancerígenos. Os tumores cutâneos produzidos por solventes desta categoria, que apresentam baixo teor
(<3%) ou ausência de PAC, foram relacionados a um efeito de promoção não genotóxico observado somente na
presença de irritação dérmica prolongada e persistente. Em estudos de toxicidade para a reprodução e
desenvolvimento embriofetal conduzidos em ratos pelas vias ora, inalatória e dérmica, as substâncias da
categoria dos óleos minerais/hidrocarbonetos alifáticos não foram consideradas tóxicas para a reprodução ou
para o desenvolvimento embriofetal. Alguns efeitos foram observados em altas doses (900-4500 mg/kg p.c./dia),
mas foram considerados efeitos menores e espécie-específicos.

Xanteno: As informações de toxicidade para a substância são muito limitadas. A substância demonstrou potencial
mutagênico em estudo in vitro, após ativação metabólica, e potencial cancerígeno em estudos em ratos (foram
observados sarcomas locais após aplicação subcutânea).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:


Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.


• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e peixes).
• USO EXCLUSIVO PARA TRATAMENTO DE SEMENTES.
• Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO


CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 18 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos
Agropecuários S.A - Telefone de Emergência: 0800 707 7022 - (19) 3518-5465.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água.
Siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso, contate o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE


EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL:

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA


- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens vazias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA


- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 19 de 20
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

w: br.uplonline.com
e: [email protected]
t: (19) 3794-5600

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


E obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas

ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGENS - SACARIAS:


- AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.
- AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.

- ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS:


O armazenamento das embalagens - SACARIAS - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio das SACARIAS.
As embalagens - SACARIAS - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas -modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS - SACARIAS - VAZIAS


Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico VITAVAX®
-THIRAM 200 SC

ORIENTAÇÕES PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS:

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O


FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM


VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E


MUNICIPAL
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis)

Bula 2022 06 21 – VITAVAX THIRAM 200 SC


Página 20 de 20

Você também pode gostar