CFSd-2024 - Manual Do Aluno

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO
2024

DESTINAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO


ESTADO DO RIO DE JANEIRO

“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro


(CBMERJ) é uma instituição permanente, organizada com base
na hierarquia e na disciplina, destinada aos serviços de
PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS, DE BUSCA E
SALVAMENTO, A REALIZAR PERÍCIA DE INCÊNDIO E A
PRESTAR SOCORROS NOS CASOS DE INUNDAÇÕES,
DESABAMENTOS OU CATÁSTROFES, SEMPRE QUE HAJA
VÍTIMA EM IMINENTE PERIGO DE VIDA OU AMEAÇA DE
DESTRUIÇÃO DE HAVERES. ”

Art. 2 da lei nº 880, de 15 de julho de 1985 –


Estatuto dos Bombeiros Militares.
DO JURAMENTO DE BOMBEIRO-MILITAR

“Ao ingressar no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de


Janeiro, PROMETO regular a minha conduta pelos preceitos da
MORAL, CUMPRIR RIGOROSAMENTE as ordens das
autoridades a que estiver subordinado e DEDICAR-ME
INTEIRAMENTE ao serviço da Pátria, ao serviço de Bombeiro-
Militar e à segurança da comunidade, mesmo com o SACRIFÍCIO
DA PRÓPRIA VIDA. ”

Art. 29 da lei nº 880, de 15 de julho de 1985 –


Estatuto dos Bombeiros Militares.
SUMÁRIO

SUMÁRIO 5
HISTÓRICO DO CFAP 8
CULTURA DE EXCELÊNCIA DO CFAP 9
DA CONDUTA DO ALUNO DO CFAP 10
1. DA ROTINA DO ALUNO DO CFAP 11
1.1. HORÁRIOS 11
1.2. ROTINA DIÁRIA 12
1.3 APRESENTAÇÃO PESSOAL 16
1.3.1. Para os Militares do sexo masculino 17
1.3.2. Para os Militares do sexo feminino 18
1.3.3. Para ambos os sexos 19
1.4. APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL, COLETIVA E
BRADOS 20
1.4.1. Antes de apresentar o Pelotão 21
1.4.2. Apresentação do Pelotão 21
1.4.3. Apresentação Individual 22
1.4.4. Atitude e resposta às saudações 22
1.4.5. Atitude e resposta aos brados do CFAP 22
1.4.6. Oração e Brado de Fora de Forma 22
1.6. PASSAGEM DE SERVIÇO DA FUNÇÃO DE ALUNO
DE DIA 23
1.7. DESLOCAMENTO 24
1.7.1. Deslocamento Individual 25
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

1.8. DO USO DAS DEPENDÊNCIAS DO CFAP 25


1.8.1. Organização e limpeza das dependências 26
1.8.2. Do uso dos armários 26
1.8.3. Fumódromo 27
1.8.4. Corredores 27
1.9. DOS LUGARES EXTERNOS AO CFAP E AO CEICS
27
1.9.1. Guia de liberação 27
1.9.2. Estacionamento e acesso aos veículos 28
1.9.3. Cantina 28
1.10. NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO 29
1.11. ATRIBUIÇÕES DO ALUNO DE DIA 32
1.12. HINOS E CANÇÕES 33
1.13. ENXOVAL 34
1.14. OUTRAS DISPOSIÇÕES 35
2. DOS DEVERES DOS ALUNOS 36
3. DOS DIREITOS DOS ALUNOS 37
4. DAS ATIVIDADES ESCOLARES 38
4.1 DO TRANCAMENTO E DO ADIAMENTO DA
MATRÍCULA 38
4.2. DO DESLIGAMENTO 38
5. DO REGIME DISCIPLINAR 41
5.1. DAS SANÇÕES DISCIPLINARES 41
6. DO REGIME ESCOLAR 42
6.1. DA FREQUÊNCIA 42

5
6.2. DOS FATOS OBSERVADOS E CONCEITO DOS
ALUNOS 44
6.3. DAS AVALIAÇÕES 45
6.4. DA HABILITAÇÃO E DA CLASSIFICAÇÃO DOS
ALUNOS 49
6.5. DA MENÇÃO DO CURSO OU ESTÁGIO 51
7. DISPOSIÇÕES GERAIS 52
ANEXO I - Estrutura Administrativa do CFAP 54
ANEXO II - Organograma da Divisão de Alunos 55
ANEXO III - Organograma da Divisão de Ensino 56
ANEXO IV – ENXOVAL 57
ANEXO V – HINOS E CANÇÕES 60
ANEXO VII – AUTORIDADES QUE DEVEM SER
CONHECIDAS PELOS ALUNOS 67

HISTÓRICO DO CFAP

O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças –


CFAP, foi criado através do Decreto-Lei nº 145, de 26 de junho de
1975, na gestão do então Comandante Geral do Corpo de
Bombeiros, Senhor Coronel Conti Filho, do Exército Brasileiro.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

O CFAP funcionou durante vinte e três anos, de 1975 até


1998, no local onde em parte encontra-se ainda o Destacamento de
Bombeiro Militar – DBM 1/24 – Ricardo de Albuquerque, e que,
atualmente, é a Escola Técnica Estadual Maria Mercedes Mendes
Teixeira.
O CFAP é uma unidade de Bombeiro Militar da área de
ensino, subordinado diretamente à Diretoria Geral de Ensino e
Instrução – DGEI, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
de Janeiro – CBMERJ.

CFAP – dezembro de 2018

7
CULTURA DE EXCELÊNCIA DO CFAP

Missão:
O CFAP é um eixo do sistema de ensino do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e existe
com o objetivo de formar, aperfeiçoar e habilitar as praças de nossa
Corporação e Corporações Coirmãs. Em sua caminhada incansável,
busca promover a elevação do nível Militar, técnico-profissional,
emocional e moral de nossa tropa, garantindo um Bombeiro Militar
amplamente qualificado e obstinado no cumprimento do seu dever
operacional, consolidando em seu perfil o entendimento pleno da
missão de vida alheia e riquezas salvar.

Visão:
O CFAP mantém, como seu ideal, aprimorar o Bombeiro
Militar, buscando colocá-lo sempre em um patamar profissional mais
elevado, promovendo a excelência no atendimento à população e
possibilitando, desta forma, manter o Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro entre as Instituições de maior aceitação
perante a população do Estado. Para isso, nossos Militares
desferem um vigor incessante, não medindo esforços em prol das
suas atividades de capacitação.

Valores:
O CFAP possui em seus valores: abnegação, altruísmo,
dinamismo, resistência, aplicação ao estudo e ao adestramento,
capacidade de defesa institucional, preservando a essência do
CBMERJ e fé na missão, alcançados através do desprendimento
das vontades pessoais em função da Corporação, das constantes
ações voluntárias dos Militares deste Centro, da atuação incisiva e
da não redução de esforços frente aos obstáculos.

DA CONDUTA DO ALUNO DO CFAP


Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

O aluno do CFAP, desde a sua matrícula e apresentação


para início dos cursos, deverá ter como princípio orientador a
completa observação da DESTINAÇÃO DO CBMERJ, do
COMPROMISSO DE BOMBEIRO MILITAR, das OBRIGAÇÕES E
DEVERES DE BOMBEIRO MILITAR, e da HIERARQUIA E
DISCIPLINA militares.
Deve internalizar que a condição de aluno do CFAP lhe
exigirá esforços e procedimentos acentuados ao dos praticados
em outras unidades de Bombeiro Militar, visto que a finalidade do
CFAP é o ensino e exigir dos alunos a rigorosa observância dos
preceitos militares.

9
1. DA ROTINA DO ALUNO DO CFAP
1.1. HORÁRIOS
Horário Uniforme Atividade
06:10 às
4ºA Café da Manhã
06:25
06:45 às Formatura para início do Treinamento Físico
4ºA
07:45 Militar (TFM)

Apresentação do Pelotão de alunos para o


cerimonial de hasteamento do Pavilhão
07:50 3ºG
Nacional/Cerimonial de hasteamento do
Pavilhão Nacional

08:05 3ºG Hinos e Passagem de serviço

08:10 3ºG Início das instruções matinais

11:40 3ºG Término das instruções matinais

11:50 3ºG Formatura para o almoço

Apresentação do Pelotão de Alunos para início


13:00 3ºG
das instruções vespertinas
13:10 3ºG Início das instruções vespertinas

16:40 3ºG Término das Instruções vespertinas

Início do horário disponibilizado para a


16:45 3ºG
manutenção das Instalações

18:00 3ºG Cerimonial de arriamento do Pavilhão Nacional

Obs.: Os horários podem sofrer alterações pela Divisão de


Ensino caso seja pertinente, oportuno ou necessário para melhor
adequar as instruções.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

1.2. ROTINA DIÁRIA

06:10h às 06:25h → Café da manhã.


Os Alunos devidamente arranchados via Furriel deverão
realizar a refeição no refeitório do Polo, devendo estar em forma
para a formatura de retirada de faltas e realização do hasteamento
do Pavilhão Nacional no horário previsto.

06:45h → Apresentação do pelotão de Alunos ao


instrutor/instrutora da disciplina de Treinamento Físico Militar (TFM).

07:50h → Apresentação do pelotão de Alunos para o


cerimonial de hasteamento do Pavilhão Nacional.
O Aluno de Dia, apresentará o Pelotão de Alunos para o
Instrutor, no local onde ocorre a realização do hasteamento do Polo,
prontos para realizarem o cerimonial de hasteamento do Pavilhão
Nacional. O uniforme a ser utilizado será o 3º D, com as mangas
alongadas, dispensado o uso de cinto N.A.

08:05h → Hinos e Passagem de serviço.


A passagem de serviço do Aluno de Dia que sai, para o que
entra, será realizada no local designado pelo Polo, todos os dias
de curso, sendo o Instrutor presente responsável por acompanhar
essa passagem de serviço.

08:10h → Início das instruções matinais.


Os intervalos entre as instruções terão a duração de 10 (dez)
minutos( 09:50h às 10:00h e 15:00h ás 15:10h). Os locais para os
intervalos dos Alunos serão definidos pelo Coordenador do Polo ou
pelo instrutor da disciplina, permanecendo sob responsabilidade do

11
Aluno de dia, ou na ausência do mesmo, o aluno mais antigo, a
retirada de faltas após o regresso do intervalo.

11:40h → Término das instruções matinais.

11:50h → Formatura para o almoço.


O Aluno de dia colocará o Pelotão de Alunos em forma, no
local designado pelo Coordenador do Polo, e o apresentará para o
Instrutor, para que então sejam deslocados para o almoço.

13:00h → Apresentação do Pelotão de Alunos para início


das instruções vespertinas.
O Aluno de dia ao Pelotão colocará os Pelotões de Alunos
em forma, no local designado pelo Coordenador do Polo, para a
retirada de faltas e posterior deslocamento para as instruções
vespertinas.

13:10h → Início das instruções vespertinas.

16:40h → Término das instruções vespertinas.


No período compreendido entre o término das instruções
vespertinas e o cerimonial de arriamento do Pavilhão Nacional, os
pelotões estarão à disposição da Divisão de Alunos, podendo sanar
dúvidas, reforçar os ensinamentos das instruções e realizar a
manutenção das instalações, equipamentos ou materiais utilizados
pelos mesmos.

16:45h às 17:45h → Período à disposição do Comando para


aperfeiçoamento. Momento onde o Corpo de Instrutores se colocará
em posição de promover reforço e condicionamento Psicomotor,
Cognitivo e Afetivo/Atitudinal relativos às instruções ministradas,
tudo isso visando ofertar maior capacitação e desenvolvimento para
que deixem os alunos e alunas mais aptos para posteriores
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avaliações. Esse período também poderá ser utilizado para realizar


a manutenção e acondicionamento dos equipamentos e viaturas
utilizados nas instruções e manutenção das instalaões.

17:50h →Apresentação do Pelotão de Alunos para o


cerimonial de arriamento do Pavilhão Nacional.
O Alunos de Dia colocará o Pelotão de Alunos em forma
pronto para realizar a Formatura de arriamento do Pavilhão Nacional
, apresentando-o para o Militar que presidirá o arriamento

OBSERVAÇÕES:

1. A rotina aqui listada é referente aos dias de instrução


realizados nos Polos. Nas instruções praticadas fora do Polo, tais
como visitas externas, operações de busca e salvamento em mata,
realização de marchas equipadas, exercícios em unidade das
Forças Armadas, ou instrução em outras Organizações de Bombeiro
Militar (OBM), o horário será distinto ao apresentado, podendo exigir
dos alunos a apresentação no CFAP ou no Polo em horário mais
cedo, bem como a liberação para o licenciamento ser mais tardia.

2. Os casos omissos serão avaliados e julgados pelo Comando


do CFAP.

1.3 APRESENTAÇÃO PESSOAL

O uso correto dos uniformes é fator primordial para a boa


apresentação individual e coletiva do Bombeiro Militar, contribuindo
para o FORTALECIMENTO da disciplina e do bom conceito da
Instituição perante a opinião pública.

13
Constitui OBRIGAÇÃO de todo Bombeiro Militar ZELAR
PELA CORRETA APRESENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO dos seus
uniformes.
O militar deverá apresentar seu fardamento impecavelmente
passado, alinhado e vincado para a formatura de revista de
uniformes que ocorrerá antes do hasteamento do Pavilhão Nacional.
Os coturnos deverão apresentar brilho impecável com os cadarços
transpassando todos os ilhoses e fechamento com nó direito,
ocultando as pontas sobressalentes de modo que as mesmas não
apareçam no fardamento.
A utilização de bombachas é obrigatória, mantendo as
mesmas tangenciando o cano do coturno, NÃO havendo exceção
para a sua não utilização e não sendo permitido colocar as calças
por dentro do cano do coturno como mecanismo paliativo.
Todo Bombeiro Militar ao trajar seus uniformes DEVERÁ
estar com a sua apresentação pessoal IMPECÁVEL, atentando
sempre para que, salvo nos casos da imperiosa necessidade do
serviço, apresente-se asseado e com os cabelos penteados e
aparados, e, ainda, os Militares deverão observar os seguintes
cuidados:

1.3.1. Para os Militares do sexo masculino

1.3.1.1. Os cabelos devem ser mantidos cortados A UMA


ALTURA MÁXIMA correspondente a máquina nº 1 na região
compreendida da nuca até 5 (cinco) centímetros (aproximadamente
3 dedos) acima da base superior das orelhas, e acima dessa região
(topo da cabeça), os cabelos devem ser mantidos cortados A UMA
ALTURA MÁXIMA correspondente a máquina nº 2. O pé do cabelo
deverá ser feito em corte redondo, quadrado ou disfarçado, estando
rigorosamente aparado. (Figura 1 – padronização do corte de
cabelo).
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Figura 1 – Padronização do corte de cabelo

1.3.1.2. As unhas devem ser tratadas, mantidas


permanentemente aparadas e com comprimento reduzido sendo
vedado o uso de unhas pintadas.

1.3.1.3. Barba rigorosamente rapada sempre que o militar


estiver fardado.

1.3.2. Para as Militares do sexo feminino

1.3.2.1. O cabelo preso deve ser utilizado em coque, preso


firmemente, sem pontas soltas fixado por elásticos, grampos ou
presilhas, e redes para cabelos (“redinha”), mantendo a tonalidade
da cor do cabelo e a discrição;

1.3.2.2. As unhas podem ser pintadas com esmalte em cores


claras ou discretas, desde que sejam observadas as seguintes
prescrições:
a) as cores de esmaltes autorizadas são:
I. incolor (base);
II. branco (transparente, cremoso ou cintilante);

15
III. rosa (tons claros);
IV. tons terrosos (cremoso ou cintilante); e
V. “francesinha” (unha com esmalte branco transparente
e extremidade da unha com esmalte branco).
b) a cor deve ser única para todos os dedos das mãos;
c) é vedado o uso de adornos, como apliques desenhados,
colados ou sobrepostos.

1.3.2.3. Para a prática de Treinamento Físico Militar (TFM),


Teste de Aptidão Física (TFM), ou qualquer atividade que for usar o
uniforme 4º A, a Militar deve vestir o short preto sobre o short de
lycra.

1.3.3. Para ambos os sexos

1.3.3.1. É proibido o uso de qualquer tipo de adornos ou


acessórios, tais como: óculos (exceto os de grau), cordões, brincos,
pulseiras, anéis, alianças, piercings, e etc.

1.3.3.2. O Aluno de Dia ao Corpo de Alunos deverá utilizar


relógio em todas as instruções. O relógio deverá obedecer aos
parâmetros estabelecidos no Regulamento de Uniformes. Que
segundo o Art 5º Parágrafo único, item VI: Os relógios devem ter
formatos discretos e tamanhos medianos ou pequenos com
pulseiras metálicas, nas cores prateadas ou douradas, de couro ou
material sintético, nas cores preta, marrom, bege, cinza ou branca.

1.3.3.3. É vedado o uso do relógio pelos demais alunos nas


instruções, a não ser que o seu uso seja orientado ou solicitado pelo
instrutor.

1.3.3.4. É permitido o uso de tensores de joelho e cotovelo,


tornozeleiras e etc. somente na cor preta.
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1.3.3.5. Os alunos devem confeccionar numeração para


afixar na blusa de brim cáqui e tarjeta na cor referente a seu
pelotão, conforme o exemplo abaixo.

1.3.3.6. O tamanho do número deve ser de 65mm na blusa


de brim cáqui e a numeração deve ser em tinta preta em um tecido
branco de dimensão 10 x 10cm, tangenciando a borda da parte de
cima do bolso direito da blusa de brim cáqui, cobrindo a
identificação do Militar.

1.3.3.7. É obrigatória a utilização de short térmico ou short


preto por baixo do uniforme. Militares do sexo feminino deverão
utilizar bustiê (top) preto ou vermelho, também por baixo do
uniforme.

17
1.3.3.9. Os Alunos do Curso, devem estar equipados com
um cordelete de cor determinada pelo coordenador do Polo, com
espessura de 10mm, com a união das pontas feitas através do nó
pescador duplo. O cabo transpassará o tronco do militar de forma
transversal, sobre o ombro direito e abaixo da axila do braço
esquerdo.
O uso do cordelete é obrigatório sempre que os alunos
estiverem utilizando o uniforme 3°G, e sempre que estiverem em
instruções práticas.

1.4. APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL, COLETIVA E BRADOS

Antes de proceder a apresentação do Pelotão de Alunos, o


Aluno de Dia, deve realizar a rigorosa inspeção da apresentação
pessoal dos alunos, e tomar as medidas necessárias para corrigir as
falhas que podem ser corrigidas IMEDIATAMENTE, tais como
esconder os cadarços do coturno, ajustar o coque, ajustar a altura
da bombacha, retirar brincos, cordões, pulseiras, e etc., ou tomar as
medidas necessárias para participar as falhas que não podem ser
corrigidas imediatamente, tais como: aluno não barbeado, cabelo
fora do padrão de corte para o sexo masculino e cabelo solto, sem
coque ou sem todos os utensílios utilizados para o coque para o
sexo feminino, coturnos não engraxados ou sujos, farda amarrotada
ou sem vinco, e etc. Nesse último caso, o Aluno de Dia, deverá
informar ao instrutor, os alunos, com suas respectivas alterações.

1.4.1. Antes de apresentar o Pelotão


Para apresentar o Pelotão de Alunos, o Aluno de Dia
realizará o seguinte procedimento:
1. Comandará: “PELOTÃO, ATENÇÃO! PARA A
APRESENTAÇÃO, SENTIDO! ”;
2. Bradará: “A DUPLA MISSÃO! ”;
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

3. O Pelotão de Alunos responderá energicamente: “A


DUPLA MISSÃO A NÓS ESPERA! ”;
4. Em seguida realizará a apresentação do Pelotão.

1.4.2. Apresentação do Pelotão


O Aluno de Dia apresentará o pelotão da seguinte forma:
1. “Permissão Sr. Instrutor! (Diretor, Comandante, Coronel,
Capitão, etc.).
2. Prestará continência.
3. “Soldado Aluno BM + número X do Curso de Formação de
Soldados/2024, Aluno de Dia ao 1º (2º,3º , 4º, ...pelotão)”.
4. Desfará a continência.
5. “Apresento o Pelotão de Alunos pronto, sem (ou com)
alteração”.

Quando o pelotão de Alunos for apresentado para o instrutor


para o início ou término da instrução, o procedimento acima se
repete até o n º 4, e o n º 5 será realizado da seguinte maneira:
Para o início da instrução:
5. “Apresento o Pelotão de Alunos pronto para o início da
instrução, sem (ou com) alteração”.

Para o término da instrução:


5. “Apresento o Pelotão de Alunos para o término da
instrução, sem (ou com) alteração”.

1.4.3. Apresentação Individual


O aluno, apresentar-se-á individualmente da seguinte forma:
1. “Permissão Sr. Instrutor! (Comandante, coronel, capitão,
etc.).
2. Prestará continência.
3. Falará: “Soldado Aluno BM + número X do Curso de
Formação de Soldados/2024”

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4. Desfará a continência.

1.4.4. Atitude e resposta às saudações


Quando o Comandante do CFAP ou Diretor Geral de Ensino
e Instrução saudar a tropa com “BOM DIA! ”, todos responderão,
permanecendo na posição de descansar, “BOM DIA,
COMANDANTE! ”.

Quando qualquer outro oficial ou graduado saudar a tropa


com “BOM DIA! ”, todos responderão, permanecendo na posição
de descansar, “BOM DIA, SENHOR! ”.

1.4.5. Atitude e resposta aos brados do CFAP


Quando for bradado “A DUPLA MISSÃO! ”, todos tomarão a
posição de sentido e em seguida responderão energicamente “A
DUPLA MISSÃO A NÓS ESPERA! ”, e permanecerão na posição de
sentido até ser comandado “DESCANSAR”.

Quando for bradado “CFAP É A GLÓRIA! ”, todos tomarão


a posição de sentido e em seguida responderão energicamente “A
LUTA, A VITÓRIA! ”, e permanecerão na posição de sentido até ser
comandado “DESCANSAR”.

1.4.6. Brado de Fora de Forma


A partir da aula inaugural do Curso, os Alunos terão como
tarefa criar o BRADO DE FORA DE FORMA do seu respectivo
curso, tendo como prazo para conclusão de 3 (três) dias. Ao término
desse prazo, os Alunos deverão entoar, de forma memorizada, o
Brado na última formatura ao término dos dias de instrução,
obrigatoriamente; ou em qualquer outro momento, quando assim for
determinado.
O corpo docente do Polo poderá sugerir algumas palavras-
chave que deverão estar inseridas no Brado do curso.
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1.5. DOS SERVIÇOS

Os alunos concorrerão a escalas de serviços, a serem


determinadas pela Divisão de Alunos, durante o período em que
estiverem cursando. São eles:

- Aluno de Dia ao Corpo de Alunos


- Aluno de dia ao Pelotão

Outras escalas de serviços poderão ser acrescentadas à


rotina diária dos alunos de acordo com a avaliação deste CFAP,
que, em ocorrendo, serão comunicadas.

1.6. PASSAGEM DE SERVIÇO DA FUNÇÃO DE ALUNO DE DIA

A passagem de serviço dos Alunos de Dia acontecerá todos


os dias de curso logo após o Hasteamento do Pavilhão Nacional.
Estando ambos os Aluno de dia, que sai e entra de serviço, à
frente do pelotão perfilado e voltado para o local determinado pelo
Polo, de modo que o aluno que sai de serviço estará a direta da
tropa e o aluno que entra estará à esquerda da tropa.
O Aluno de Dia, que está saindo de serviço realizará o
seguinte procedimento:
1. Comandará: “TURNO, ATENÇÃO! PARA A PASSAGEM
DE SERVIÇO, SENTIDO! ”;
2. Bradará: “A DUPLA MISSÃO! ”;
3. O Pelotão de Alunos responderá energicamente: “A
DUPLA MISSÃO A NÓS ESPERA! ”;
Se deslocará até o militar mais antigo presente da seguinte
forma: da sua posição inicial executará “direita volver” e rompendo
marcha se deslocará em passo ordinário, chegar ao local designado
onde irá, à distância de 1 passo executar “alto” e solicitará

21
permissão para proceder à Passagem de Serviço. Em seguida,
retornará ao dispositivo inicial da seguinte forma: Executará “meia
volta volver” e em passo ordinário voltará ao dispositivo inicial onde
executará “alto”, “meia volta volver” nesse momento o aluno que
entra e o aluno que sai voltar-se-ão um para o outro em ato
contínuo, prestarão continência, procedendo à passagem de serviço
da forma que segue:
4. “Soldado Aluno BM + número X PASSO O SERVIÇO de
Aluno de Dia, ao Soldado Aluno Nº Y”.
Logo após, o Aluno de Dia, que está entrando de serviço
realizará o seguinte procedimento:

5. “Soldado Aluno BM + número X ASSUMO O SERVIÇO o


serviço de Aluno de Dia ao Corpo de Alunos do Curso de Formação
de Soldados/2024”.

Em seguida, os Militares deverão desfazer a continência e o


Aluno de dia que entra de serviço assume o comando da tropa
bradando em alto tom “ Corpo de Alunos ao meu comando! ”. “
Corpo de Alunos Cobrir!”Em seguida o aluno que sai de serviço
entrará em forma, o aluno que entra comandará “ Corpo de Alunos
Firme!” e deslocar-se-á até o oficial mais antigo apresentando o
Corpo de alunos para o início das instruções

1.7. DESLOCAMENTO

O deslocamento dos Alunos deverá ser realizado com o


pelotão formado, em passo acelerado ou, somente a critério do
instrutor, em passo ordinário, nas seguintes situações:
● Quando a instrução for realizada na área externa do CFAP;
● Quando em deslocamento de uma instrução na área externa
do Polo para uma instrução na sala de aula;
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● Quando em deslocamento de uma instrução na sala de aula


para uma instrução na área externa do CFAP; e
● Quando em deslocamento para o rancho.

Todo deslocamento do pelotão Alunos será sob o comando


do Aluno de dia ao pelotão, que terá como principal obrigação e
responsabilidade manter a ordem, a disciplina e a motivação do
pelotão sob seu comando em todas as circunstâncias.
Durante os deslocamentos em passo ordinário, o pelotão de
alunos deverá entoar hinos Militares, enquanto que no passo
acelerado, deverá ser entoado canções Militares utilizadas no
treinamento físico militar. No passo sem cadência, deverá ser
mantido a discrição e a disciplina durante o deslocamento, evitando
conversas, sons e ruídos altos.

1.8. DO USO DAS DEPENDÊNCIAS DO POLO

A critério dos Coordenadores dos Polos.

1.8.1. Organização e limpeza das dependências


Todas as dependências utilizadas pelos alunos devem ser
limpas e higienizadas por eles, cabendo a responsabilidade da
manutenção da limpeza, ordem e organização ao Aluno de Dia.
Ao término das instruções nas salas de aula, é
responsabilidade do Aluno de Dia a limpeza, a arrumação e correta
posição das cadeiras, quadro branco limpo e apagado,
condicionador de ar, computador, data show e luzes apagados (a
não ser que haja outra instrução em seguida que exija que estejam
ligados), e janelas fechadas. No auditório deve ser realizado
procedimento análogo ao das salas de aula.
O alojamento deve ser mantido limpo e organizado o tempo
todo.

23
1.8.2. Do uso dos armários
Os armários devem ser mantidos trancados com cadeado,
devendo uma cópia da chave ou do código do segredo estar em
local designado pelo Coordenador do Polo
Os armários podem ser inspecionados a qualquer momento
por qualquer Militar pertencente ao corpo docente do polo
acompanhado por mais dois Militares do efetivo e na presença do
aluno.
A posse de qualquer medicamento no armário deve ser
avisada ao Coordenador do polo através de parte, juntamente com
anexo da prescrição médica devidamente assinada e carimbada
pelo médico responsável, informando o nome exato do
medicamento conforme escrito na embalagem ou rótulo, devendo a
Coordenador manter a parte arquivada na pasta do aluno.
Não é permitido a posse de arma na Unidade. Caso o aluno
venha armado, assim que entrar na Unidade, deve informar ao
Militar da guarda para que a arma seja devidamente acautelada.

1.8.3. Fumódromo
O local designado pelo Coordenador do Polo.
É proibido fumar durante as instruções e nos intervalos entre
elas. O Aluno somente poderá fumar no período do horário de
almoço, devendo jogar a guimba no lixo, sendo de responsabilidade
de todos os que usarem o fumódromo manter o chão limpo e sem
guimbas de cigarro.

1.9. DOS LUGARES EXTERNOS AO POLO

1.9.1. Guia de liberação


Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Toda saída do Polo durante o horário de instrução, deverá


ser solicitada através de REQUERIMENTO, disponibilizado para
preenchimento. Portanto, o aluno que necessitar liberação deve
protocolar uma solicitação via requerimento com no mínimo 72h de
antecedência. Em casos de expressa emergência, o Coordenador
avaliará as situações envolvidas em cada caso.

1.9.2. Posto Médico


O aluno que sentir a necessidade de ser avaliado por um
médico, poderá ser avaliado pela guarnição da ambulância do Polo.
O aluno, ao verificar que de fato se faz necessário um
atendimento médico, deve solicitar ao instrutor, sua condução a
Unidade Médica. A Divisão de Alunos providenciará um documento
no formato de Encaminhamento Médico, o qual deve ser assinado
pelo médico em dois momentos. Data e horário de entrada do militar
enfermo e a data e horário de saída da Unidade Médica.
Ao ser liberado pelo médico, o Aluno deve retornar ao Polo e
apresentar o Encaminhamento Médico, assinado na Coordenação
do Polo, ou para o Oficial de Dia;
Será conferido o grau “FALTOSO” pelo instrutor, se o tempo
que o Aluno ficou ausente da instrução, for superior a 15 minutos do
tempo de aula.

1.9.3 Estacionamento e acesso aos veículos


Local a ser designado pela Coordenação do Polo.
O acesso aos veículos poderá ser feito durante os intervalos
entre as instruções e no horário do almoço, devendo o Aluno de Dia
estar ciente da ida do aluno ao veículo.

1.10. NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO

Além das disposições contidas no Regulamento de


Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças

25
Armadas – RCONT (Decreto Nº 2.243, de 3 de junho de 1997) e nas
demais legislações, normas e regulamentos, também serão exigidos
dos alunos as seguintes atitudes:

● Sempre que o aluno passar por qualquer Militar de maior


precedência hierárquica, deve-lhe prestar a devida
continência.

● O aluno deve sempre retribuir a continência que lhe for


prestada; se uniformizado, presta a continência individual; se
em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça ou
com um cumprimento verbal.

● Sempre que o instrutor ou algum oficial entrar no alojamento


ou refeitório, eles deverão ser anunciados. O primeiro que
avistá-los deverá falar: “ALOJAMENTO (ou RANCHO)
ATENÇÃO! Imediatamente, todos os alunos presentes no
alojamento deverão cessar as conversações e os afazeres e
tomar a posição de descansar, permanecendo assim até que
seja comandado “A VONTADE! ”, situação em que os alunos
poderão retornar com os seus afazeres e mantendo as
conversações em tom baixo. No rancho, apenas cessam as
conversações, até que seja comandado “A VONTADE! ”,
entretanto, as conversações também deverão continuar em
tom baixo.

● Ao entrar o instrutor ou qualquer oficial na sala de aula, o


Aluno de Dia ou o primeiro que o avistar, comandará “SALA,
ATENÇÃO! ”. Imediatamente, todos os alunos deverão
levantar-se e tomar a posição de descansar, e aguardar que
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

o Aluno de Dia apresente o pelotão ao instrutor ou para o


oficial.

● Ao entrar em alguma dependência onde já se encontra o


instrutor ou qualquer oficial, o aluno deverá solicitar a devida
permissão a eles para entrar. Havendo mais de um instrutor
ou oficial, deverá solicitar a permissão para entrar ao mais
antigo entre eles.

● Para entrar no rancho para o almoço ou lanche, o Aluno de


Dia deverá solicitar ao mais antigo presente a permissão
para o pelotão avançar ao rancho, e irá proceder da seguinte
forma: com o pelotão estando na posição de sentido, o Aluno
de Dia adentrará ao rancho, irá proceder com a
apresentação do pelotão conforme os procedimentos
listados no item 1.4.2 até o procedimento de número 4, e
após desfazer a continência, irá falar: “PERMISSÃO PARA
O 1º (2º, 3º, 4º, etc.…) PELOTÃO AVANÇAR AO
RANCHO”. Para liberar o pelotão do rancho, o Aluno de dia
irá comandar “1º (2º, 3º, 4º, etc.…) PELOTÃO, ATENÇÃO!
”, e após os alunos encerrarem as conversações, o Aluno de
Dia irá proceder com a apresentação do pelotão conforme os
procedimentos listados no item 1.4.2 até o procedimento de
número 4, e após desfazer a continência, irá falar:
“PERMISSÃO PARA LIBERAR O 1º (2º, 3º, 4º, etc.…)
PELOTÃO”. Após ser dada a permissão, o Aluno de Dia
falará: “1º (2º, 3º, 4º ETC.…) PELOTÃO LIBERADO DO
RANCHO! ”.Os demais alunos Bradarão “CFAP!!!!”

Observação: o Aluno de Dia não precisa aguardar que todos os


Militares do pelotão terminem de almoçar ou lanchar para solicitar a
liberação do rancho, assim que o primeiro Militar do pelotão
terminar, o Aluno de Dia já pode solicitar a liberação.

27
1.11. ATRIBUIÇÕES DO ALUNO DE DIA AO PELOTÃO

O Militar na função de Aluno de dia ao Pelotão está


hierarquicamente superior aos demais alunos, estando abaixo
somente do aluno na função de Aluno de Dia ao Corpo de Alunos,
quando existir.
Compete ao Aluno de dia ao Pelotão:
1. Colocar o pelotão em forma e apresentá-lo ao instrutor nos
horários determinados;
2. Manter a ordem e a disciplina do pelotão;
3. Apresentar o pelotão ao instrutor ou para a autoridade
competente;
4. Orientar o pelotão com relação aos horários das instruções e
quais as instruções serão ministradas no dia;
5. Repassar as determinações dos instrutores para o pelotão,
de modo que todos tomem ciência do que deve ser feito;
6. Retirar na coordenação do Polo a listagem para retirar as
faltas do pelotão;
7. Retirar o braçal de identificação de Aluno de Dia na
coordenação do Polo e colocá-lo no braço esquerdo,
devolvendo o braçal na coordenação antes da última
formatura do dia de instrução;
8. Encaminhar as solicitações e requerimentos dos Militares do
pelotão para a Coordenação do Polo;
9. Manter a arrumação das salas de aula, auditório, banheiros
do corredor das salas de aula, e do alojamento, escalando
os Militares do pelotão para realizarem a arrumação,
manutenção ou faxina dessas dependências;
10. Estar ciente da localização de todos os Militares do pelotão;
11. Participar até o término do dia de instrução, o Militar do
pelotão que transgrida a disciplina;
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

12. Contagiar, estimular e incentivar o pelotão com a sua


vibração;
13. Manter o pelotão unido, evitando dispersões; e
14. Ser um elo entre os instrutores e o pelotão.

Para o Aluno de Dia ao Corpo de Alunos seguem as


mesmas atribuições para o Aluno de Dia ao Pelotão, respeitadas as
suas proporcionalidades e peculiaridades.

1.12. HINOS E CANÇÕES

Todos os alunos deverão saber entoar os hinos e canções


abaixo:

Hino à Bandeira do Brasil


Hino Nacional
Hino Soldado do Fogo
Hino da ABMDPII
Hino do CFAP
Canção Fibra de Herói

A letra dos hinos e canções encontram-se no Anexo VI deste


manual.

1.13. ENXOVAL

Considerando que o Centro de Formação e Aperfeiçoamento


de Praças (CFAP) é um Órgão de Apoio de Ensino Militar, no qual
destina-se à Formação, ao Adestramento, ao Aperfeiçoamento à
Especialização de Praças do CBMERJ e, eventualmente, de Praças
de outras Corporações e de outros Estados, incidindo assim sobre
este Centro a incumbência de emanar Doutrinas relativas à Base do
Militarismo e à Atividade fim da Corporação;

29
Considerando que a padronização dos materiais e
acessórios utilizados pelos Militares afasta qualquer característica
particular, reforçando a Disciplina, a abnegação, a organização
mútua e a capacidade de meticulosidade através da composição
profissional e uniformidade da tropa;

Os alunos dos cursos especiais e regulares do CFAP


deverão possuir os materiais individuais (enxoval do aluno), os quais
seguem no Anexo IV deste manual, devendo ser adquiridos pelos
alunos para ingresso nos referidos Cursos.

Complementa-se ainda que qualquer dúvida restante quanto


aos EXATOS PADRÕES dos materiais e acessórios a serem
adquiridos, o candidato poderá dirigir-se à coordenação do Polo
para maiores esclarecimentos.

1.14. OUTRAS DISPOSIÇÕES

São proibidos o porte e o uso de aparelho celular nas


formaturas e instruções.
É proibido tirar fotos, difundir fotos, ou encaminhar fotos das
instruções, das instalações do Polo, dos Militares do efetivo do Polo
ou dos alunos sem autorização para tal.
Em caso de imperiosa necessidade, tais como parentes
internados, com problemas de saúde e etc., o aluno deve informar
por escrito para a coordenação do Polo e verbalmente aos
instrutores a necessidade de permanecer com o telefone celular
durante as instruções, o que pode ser-lhe autorizado ou fornecido o
contato de um Oficial de para que as ligações ou mensagens sejam
repassadas para ele.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

2. DOS DEVERES DOS ALUNOS


(Conforme o RCFAP)

Art. 59 - São deveres dos alunos dos Cursos, Alunos,


Manobras e Exercícios do CFAP, além daqueles previstos nas Leis,
Decretos, Regulamentos e Normas vigentes na Corporação:
I - Assistir integralmente a todas as atividades escolares previstas
para seu Curso, Estágio, Manobra e Exercício;
II - Dedicar-se à própria formação e ao aperfeiçoamento intelectual,
físico, moral e técnico-profissional;
III - Conduzir-se com probidade em todas as verificações e trabalhos
escolares;
IV - Zelar pela hierarquia e disciplina, princípios basilares da
Corporação;
V - Apresentar-se corretamente e rigorosamente bem fardado, com
o devido asseio pessoal;
VI - Comparecer aos serviços internos e externos para os quais for
escalado;
VII - Ser probo e apresentar conduta idônea;
VIII - Cultuar a verdade;
IX - Ser pontual para os serviços e atividades escolares;
X - Permanecer em ordem no local de instrução, durante os horários
de atividade escolar, aguardando a chegada do docente, e proceder
à apresentação da turma;
XI - Manter atitude correta e ordeira durante as aulas,
permanecendo atento aos assuntos ministrados;
XII - Responder prontamente e de forma respeitosa a pergunta que
lhe for dirigida;
XIII - Ser cordial e respeitoso no trato com as pessoas;
XIV - Não permanecer, durante as atividades escolares, em outro
local que não seja o de instrução, salvo com autorização expressa
de autoridade competente;

31
XV - Não fumar nos horários e locais de instrução, nem no interior
de salas, alojamentos ou qualquer outra dependência interna do
CFAP, devendo utilizar apenas o local próprio para este fim, a ser
definido pelo Comando, nos intervalos de aula ou horários que lhe
forem designados;
XVI - Não efetuar conversa paralela ao docente com qualquer
companheiro durante a instrução, mesmo em caso de dúvidas, as
quais deverão ser sanadas junto ao docente;
XVII - Conhecer as Leis, os Regulamentos e as Normas a que estão
submetidos; e
XVIII - Cumprir rigorosamente as atribuições inerentes aos serviços
internos do CFAP.
Parágrafo Único - A infração a qualquer item deste artigo sujeitará
o infrator à pena prevista no Regulamento Disciplinar do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro - RDCBMERJ.

3. DOS DIREITOS DOS ALUNOS


(Conforme o RCFAP)

Art. 60 - São direitos dos alunos dos Cursos, Alunos,


Manobras e Exercícios do CFAP:
I - Conhecer o sistema de avaliação a que será submetido durante
os Cursos, Alunos, Manobras e Exercícios;
II - Conhecer os graus das avaliações;
III - Vista e revisão de avaliação, qualquer que seja o julgamento,
dentro das datas e horários regularmente previstos; e
IV - Recorrer, após o exaurimento dos recursos administrativos,
junto à Divisão de Ensino e Instrução, a fim de que chegue ao
conhecimento do Comandante do CFAP e, posteriormente, ao
Diretor-Geral de Ensino e Instrução, através de Requerimento
Interno confeccionado e entregue na Divisão de Alunos.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

4. DAS ATIVIDADES ESCOLARES


(Conforme o RCFAP)

Art. 61 - Consideram-se atividades escolares as sessões de


instrução realizadas pelos professores/instrutores/monitores e
alunos, em locais definidos, tendo em vista o cumprimento dos
conteúdos programáticos e das avaliações de aprendizagem.
Parágrafo Único - São classificados como Manobras e Exercícios
as atividades realizadas no decorrer dos Cursos, de cunho
capacitivo, inserindo os alunos em condições que se aproximem aos
teatros de operações reais e visem imitar os cenários reais de
ocorrências e desastres.

Art. 62 - Com o objetivo de propiciar o desenvolvimento do


aluno, o CFAP incentivará a prática de atividades extraclasse,
conforme a necessidade do ensino e da instrução.
Parágrafo Único - Consideram-se atividades extraclasses aquelas
que fogem ao ambiente normal das aulas, destacando-se as
atividades desportivas, sociais, visitas técnicas, viagens de estudo e
pesquisas.

4.1. DO DESLIGAMENTO

Art. 63 - Será desligado do Curso ou Estágio o aluno que:


I - concluir o respectivo Curso ou Estágio com aproveitamento;
II - tiver trancamento de matrícula;
III - for reprovado em Curso ou Estágio;
IV - tiver requerimento de desligamento do Curso ou Estágio
deferido pelo Comandante do CFAP e homologado pelo Diretor-
Geral de Ensino e Instrução;

33
V - não puder concluir o Curso ou Estágio no prazo fixado pelas
Normas Reguladoras e PET, exceto em casos não previstos neste
Regimento quando avaliados e autorizados pelo Comando-Geral;
VI - ultrapassar o limite máximo de faltas previsto neste Regimento;
VII - ingressar no comportamento “mau”, exceto para as praças
matriculadas nos Cursos de ingresso na Corporação, que serão
desligados ao ingressarem no comportamento “insuficiente”;
VIII - for licenciado do serviço ativo do CBMERJ, a pedido ou “ex-
officio”;
IX - venha a ser condenado pela justiça comum ou Militar à pena
restritiva de liberdade, com sentença transitada em julgado;
X - utilizar meios ilícitos, quando comprovado, conforme o artigo 104
do RCFAP, em qualquer processo de avaliação da aprendizagem;
ou
XI - falecer ou ser considerado extraviado.

5. DO REGIME DISCIPLINAR
(Conforme o RCFAP)

5.1. DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 64 - Todos discentes estarão sujeitos às sanções


previstas no Decreto Estadual nº 3.767, de 4 de dezembro 1980 –
Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio
de Janeiro (RDCBMERJ).

Art. 65 - As transgressões disciplinares referentes aos


alunos que não estiverem sob o Comando do CFAP serão
remetidas à Chefia do Estado-Maior Geral do CBMERJ, para que
sejam adotadas as medidas cabíveis.

6. DO REGIME ESCOLAR
(Conforme o RCFAP)
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

6.1. DA FREQUÊNCIA

Art. 66 - É obrigatória a frequência do instrutor/professor e


dos alunos às atividades programadas dos Cursos, Alunos,
Manobras e Exercícios, sendo estas consideradas atos de serviço.
§ 1º - Para o cômputo de hora-aula, será considerado 50 (cinquenta)
minutos de aula como sendo 1 (uma) hora, o que representa, uma
sessão.
§ 2º - Será exigido que os alunos tenham frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento), em cada disciplina dos Cursos ou
Alunos.
§ 3º - Será reprovado o aluno que não obtiver a frequência mínima
exigida em cada disciplina dos Cursos ou Alunos;
§ 4º - Não poderá ser reprovado o aluno que ultrapassar o limite de
faltas nos casos em que, em um único dia, for ministrado 25% (vinte
e cinco por cento), ou mais, da carga-horária total de determinada
disciplina;
§ 5º - Para os casos previstos no parágrafo anterior, será
considerado reprovado o aluno que acumular nova falta na disciplina
em questão;
§ 6º - O número total de horas-aula perdido pelo aluno será
publicado, mensalmente, em Boletim interno, sendo diferenciadas
as faltas consideradas abonadas.
§ 7º - Para efeito de cômputo do limite previsto no parágrafo
primeiro deste artigo, a contagem de faltas deverá seguir norma
específica e serão classificadas como:
I - Falta abonada;
II - Falta justificada; ou
III - falta não justificada.
§ 8º - As faltas abonadas não serão computadas para os fins do
parágrafo primeiro do presente artigo e serão consideradas nos
seguintes casos:

35
I - Por interesse do serviço quando o aluno for convocado, com a
devida publicação em Boletim ou tal convocação comprovada por
outro meio legal, pelas autoridades a seguir:
a) Comandante-Geral;
b) Subcomandante-Geral; e
c) Diretor-Geral de Ensino e Instrução.
II - Por requisição judicial ou do Ministério Público; e
III - Por afastamento temporário por motivo de luto.

§ 9º - As faltas justificadas são aquelas que, embora não abonadas,


não representam transgressão disciplinar, assim consideradas nos
seguintes casos:
I - Por motivo de doença do aluno, dispensa ou licença médica ou
baixa ao hospital;
II - Por motivo de caso fortuito ou força maior; e
III - Por licença paternidade.
§ 10 º - As faltas não justificadas poderão ser consideradas como
transgressão disciplinar.
§11º - Todas as justificativas deverão ser acompanhadas dos
respectivos documentos comprobatórios.
§ 12º - O controle da frequência dos alunos será realizado através
da Ficha de Presença ou documento similar de cada disciplina.
§ 13º - A Divisão de Alunos e a Divisão de Ensino e Instrução
controlarão, respectivamente, a frequência dos alunos e dos
instrutores/professores.
§ 14º - O aluno que apresentar qualquer tipo de dispensa médica
não poderá participar das instruções operacionais, não podendo
permanecer nos locais de instrução, devendo o mesmo se
apresentar à Divisão de Alunos, que designará local para que o
Militar possa permanecer durante o horário da instrução.

Art. 67 - O professor ou instrutor não poderá dispensar o


Aluno das atividades escolares.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

6.2. DOS FATOS OBSERVADOS E CONCEITO DOS ALUNOS

Art. 68 - Toda conduta dos alunos será observada pelo


Comandante, Subdiretor de Ensino e Instrução, Subcomandante
Administrativo, pela Divisão de Alunos e pelo Corpo Docente do
CFAP e dos Polos, podendo ser classificada como fato observado
positivo (FO+) ou fato observado negativo (FO-).

6.3. DAS AVALIAÇÕES

Art. 69 - São instrumentos de mensuração da aprendizagem:


I - Verificação Corrente (VC);
II- Verificação Final (VF).

Art. 70 - Verificação Corrente (VC) é a avaliação realizada


com previsão no Plano de Execução de Trabalho do curso.
§ 1º - A Verificação Corrente (VC) avaliará o progresso obtido pelo
Aluno em certa faixa do programa, segundo diretrizes fixadas pela
Divisão de Ensino e Instrução;
§ 2º - A Verificação Corrente constará de avaliação escrita e/ou
prática.

Art. 71 - Verificação Final (VF) é a avaliação realizada com


previsão no Plano de Execução de Trabalhos do curso, sendo esta
verificação considerada uma avaliação de segunda instância.
§ 1º - AA Verificação Final (VF) será o instrumento de medida que
receberá o mesmo tratamento da VC, nos termos do Art. 136, §3º e
§5º, do RCFAP;
§ 2º - A Verificação Final (VF) constará de uma prova escrita e/ou
prática;

37
§ 3º - Ficará isento da VF da disciplina o Aluno que obtiver, ao final
do Curso/Estágio, a nota final da disciplina (NFD) igual ou superior a
7,000 (sete) (NFD >= 7,000).

Art. 72 - A utilização ou posse de meios ilícitos para a


resolução de qualquer verificação implicará na atribuição de grau
0,000 (zero) ao infrator e consequente desligamento do
Curso/Estágio, conforme consta no Art. 118, X, além das sanções
disciplinares cabíveis.
§ 1º - Entende-se por “meios ilícitos” todo e qualquer artifício que
possa conferir ao Aluno uma vantagem em relação aos demais na
realização de uma Verificação.

Art. 73 - Nas avaliações cujos resultados obtidos forem


julgados anormais pelo Chefe da Divisão de Ensino e Instrução,
será realizada uma pesquisa pedagógica pelo Conselho de Ensino e
Disciplina, podendo as provas ou questões virem a ser anuladas
pelo Comandante do CFAP.

Art. 74 - A publicação das Notas das Avaliações ocorrerá


através de Boletim Interno do CFAP após a divulgação do Gabarito
Oficial revisado.
§ 1º - O Aluno será convocado para realização de Vista de Prova,
que poderá acontecer através do Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA), possuindo o prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, conforme
expediente da Corporação, para protocolar Requerimento Interno,
caso queira revisar sua nota;
§ 2º - Caso o Aluno não possa comparecer à Vista de Prova por
motivo de faltas justificadas ou abonadas, o Comando do CFAP,
após comprovar a necessidade de tal ato, poderá disponibilizar uma
nova data para realização da Vista de Prova ao aluno;
§ 43º - Vista de prova é o ato pelo qual o aluno realiza a conferência
do grau obtido;
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

§ 5º - Revisão de prova é a solicitação formal do aluno com relação


ao conteúdo ou gabarito da prova, de forma fundamentada, ao
Chefe da Divisão de Ensino e Instrução, através da Seção de
Medidas e Avaliações, por meio de requerimento protocolado no
CFAP.
§ 6º - O resultado do requerimento de revisão de provas deverá ser
publicado em Boletim, independente de outros procedimentos
previstos neste artigo, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis,
salvo quando prorrogado pelo mesmo período, limitado à data de
conclusão do Curso, pelo Comandante do CFAP.
§ 7º - O pedido de revisão de prova será analisado por uma
Comissão Revisora da Avaliação (CRA) constituída pelos seguintes
membros:
I - Chefe da Divisão de Ensino e Instrução;
II - Chefe da Seção de Medidas e Avaliações; e
III - Docente autor da avaliação.
§ 8º - A CRA emitirá o parecer sobre a análise do pedido do Aluno e
decidirá, em primeira instância, pelo deferimento e respectivas
alterações do gabarito, anulação da questão ou indeferimento do
pedido, com a devida publicação em Boletim.
(...)
§ 10º - Permanecendo a insatisfação do requerente, o Aluno deverá
protocolar novo requerimento, apresentando novos argumentos,
para apreciação e decisão final do Diretor de Ensino e Instrução do
CFAP, sendo a mesma publicada em Boletim.

Art. 75 - O Aluno que faltar a qualquer avaliação poderá


fazê-la, em 2ª chamada, se a falta for justificada, em consonância
com os incisos I e II do §7º do artigo 123 do RCFAP.
§ 1º - Caso a falta à avaliação não seja justificada, será atribuído o
grau 0,000 (zero), sem prejuízo das sanções disciplinares
pertinentes;

39
§ 2º - O pedido de concessão de 2ª chamada será feito pelo Aluno
faltoso no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, tão logo cesse o
impedimento, desde que não exceda o período estabelecido para o
término do curso e não ultrapasse a data estipulada pelo PET para a
aplicação da segunda chamada, em requerimento próprio dirigido ao
Chefe da Seção de Medidas e Avaliações, no qual deverá ser
esclarecido o motivo da falta, comprovando-a através de
documentação idônea;
§ 3º - Ao Aluno que deixar de realizar qualquer das Verificações, até
a data estabelecida para o término do curso, será atribuído o grau
0,000 (zero) na referida avaliação e será submetido ao cálculo do
§2º do artigo 129;
§ 4º - Os requerimentos de 2ª chamada que forem protocolados fora
do prazo, com preenchimento incorreto e/ou incompleto, serão
indeferidos e, por consequência, será atribuído grau 0,000 (zero) na
verificação.
§ 5º - Os casos omissos serão julgados pela Divisão de Alunos do
CFAP.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

ANEXO I – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA SIMPLIFICADA DO


CFAP

Comandante e Diretor de Ensino e Instrução


do CFAP

Subdiretor de Ensino e Subcomandante


Instrução do CFAP Administra vo do CFAP

Divisão de Alunos Divisão


Administra va

Divisão de Ensino e
Instrução

41
ANEXO II – ORGANOGRAMA DA DIVISÃO DE ALUNOS

Divisão de Alunos

Corpo de Alunos Seção de Expediente

CHOAE

CAS

CFS / CEFS

CFC / CEFC /
CFCAS

CFSd / EESd
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

ANEXO III – ORGANOGRAMA DA DIVISÃO DE ENSINO

Divisão de Ensino e Instrução

Seção de Técnica de
Ensino

Seção de Planejamento

Seção de Apoio ao
Ensino

Seção de Orientação
Educacional

Seção de Medidas e
Avaliações

Seção de Ensino a
Distância

Seção de Instrução
Especial

43
ANEXO IV – ENXOVAL

CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO QTD

MATERIAL DE
Camisa de meia manga vermelha 03
USO DIÁRIO

MATERIAL DE
Calça jeans 01
USO DIÁRIO

MATERIAL DE
Short preto 03
USO DIÁRIO

MATERIAL DE
Meia cano longo branca 03
USO DIÁRIO

MATERIAL DE
Meia cano longo preta 03
USO DIÁRIO

MATERIAL DE
Tênis preto (par) 01
USO DIÁRIO

MATERIAL DE
Caderno, caneta, lápis e borracha 01
USO DIÁRIO
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

ANEXO V – HINOS E CANÇÕES

Hino à Bandeira do Brasil


Letra de Olavo Bilac e Música de Francisco Braga.

Salve lindo pendão da Contemplando o teu vulto


esperança! sagrado
Salve símbolo augusto da Compreendemos o nosso
paz! dever
Tua nobre presença à E o Brasil por seus filhos
lembrança amado
A grandeza da Pátria nos Poderoso e feliz há de ser!
traz
Recebe o afeto que se
Recebe o afeto que se encerra
encerra Em nosso peito juvenil
Em nosso peito juvenil Querido símbolo da terra
Querido símbolo da terra Da amada terra do Brasil!
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação
Em teu seio formoso Brasileira
retratas Nos momentos de festa ou
Este céu de puríssimo azul de dor
A verdura sem par destas Paira sempre sagrada
matas bandeira
E o esplendor do Cruzeiro Pavilhão da justiça e do
do Sul amor!

Recebe o afeto que se Recebe o afeto que se


encerra encerra
Em nosso peito juvenil Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil! Da amada terra do Brasil!

45
Hino Nacional Brasileiro

Letra de Joaquim Osório Duque Estrada e Música de


Francisco Manuel da Silva.
Ouviram do Ipiranga as margens Deitado eternamente em berço
plácidas esplêndido
De um povo heroico o brado Ao som do mar e à luz do céu
retumbante profundo
E o sol da liberdade em raios Fulguras, ó Brasil, florão da
fúlgidos América
Brilhou no céu da Pátria nesse Iluminado ao sol do Novo Mundo!
instante
Do que a terra mais garrida
Se o penhor dessa igualdade Teus risonhos, lindos campos, têm
Conseguimos conquistar com mais flores
braço forte "Nossos bosques têm mais vida"
Em teu seio, ó, Liberdade "Nossa vida" no teu seio "mais
Desafia o nosso peito a própria amores"
morte!
Ó, Pátria amada!
Ó, Pátria amada! Idolatrada!
Idolatrada! Salve! Salve!
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno, seja
Brasil, um sonho intenso, um raio símbolo
vívido O lábaro que ostentas estrelado
De amor e de esperança a terra E diga o verde-louro desta flâmula
desce - Paz no futuro e glória no
Se em teu formoso céu, risonho e passado!
límpido
A imagem do Cruzeiro Mas, se ergues da justiça a clava
resplandece forte
Verás que um filho teu não foge à
Gigante pela própria natureza luta
És belo, és forte, impávido colosso Nem teme quem te adora a própria
E o teu futuro espelha essa morte
grandeza
Terra adorada!
Terra adorada! Entre outras mil, és tu Brasil, ó
Entre outras mil, és tu Brasil, ó Pátria amada!
Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil
Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada, Brasil!
Pátria amada, Brasil!
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Hino do Soldado do Fogo


Letra do Ten BM Sérgio Luiz de Matos e Música do Cap BM Antônio
Pinto Júnior.

Contra as chamas em lutas Missão dupla, o dever nos


ingentes aponta
Sob o nobre alvirrubro pendão Vida alheia, riquezas salvar
Dos soldados do fogo valentes E, na guerra punindo uma
É, na paz, a sagrada missão
afronta
E se um dia houver sangue e Com valor pela Pátria lutar
batalha
Desfraldando a auriverde Rija luta aos heróis aviventa
bandeira Inflamando em seu peito o
Nossos peitos são férreas valor
muralhas Para frente, que importa a
Contra a audaz agressão tormenta
estrangeira Dura marcha de sóis ou
rigor?
Missão dupla, o dever nos
aponta
Vida alheia, riquezas salvar Nem um passo daremos
E, na guerra punindo uma atrás
afronta Repelindo inimigos canhões
Com valor pela Pátria lutar Voluntários da morte na paz
São na guerra indomáveis
Aurifulvo clarão gigantesco leões
Labaredas flamejam no ar
Num incêndio horroroso e Missão dupla, o dever nos
dantesco aponta
A cidade parece queimar
Vida alheia, riquezas salvar
Mas não temem da morte os
Bombeiros E, na guerra punindo uma
Quando ecoa d'alarme o sinal afronta
Ordenando voarem ligeiros Com valor pela Pátria lutar
A vencer o vulcão infernal

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Hino da Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II – ABMDP II

Composição do Cel BM Nilton de Barros Júnior

Há um lugar de bondade e amor


Onde jovens com justo valor
São forjados para nobre missão
Servir ao próximo de todo coração

É uma escola-quartel que acende


De amor um lume mais brilhante que mil sóis
É o lugar onde se aprende a comandar heróis (bis)

Irmanados na causa do bem


Os cadetes e mestres também
Se preparam para o belo dever
De se arriscar pra bens e vidas defender

O guerreiro na paz que atende


Do nosso estado os mais distantes arrebóis
Vem de lá onde se aprende a comandar heróis (bis)

Academia de Bombeiro Militar


Orgulho e glória de toda Corporação
Academia de Bombeiro Militar
Em ti confia toda uma população
Academia de Bombeiro Militar
Em noite escura o povo busca os teus faróis
É o lugar onde se aprende a comandar heróis (bis)
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Hino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de


Praças – CFAP

Composição do Sd BM Gerson Lopes

Vocês não sabem de onde eu venho, companheiros.


Venho dos bancos de uma escola sem igual,
Me preparando para a luta e a tormenta,
Conquistei meu ideal

E quando um dia a comandar os homens livres,


Lembrar-me-ei das instruções que aprendi.

CFAP é a glória,
A luta, a vitória,
Que as labaredas não conseguem destruir.

A dupla missão a nós espera,


As chamas iremos debelar.
Orgulho do Corpo de Bombeiros,
Não podemos jamais recuar.

Bombeiro é a força mais modelar


Do coração do nosso povo brasileiro.

CFAP é a luta,
A boa conduta,
Na formação de heróis do Corpo de Bombeiros.

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Canção do Expedicionário

Letra de Guilherme de Almeida e Música de Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu Eu venho da minha terra,


venho? Da casa branca da serra
Venho do morro, do E do luar do meu sertão;
Engenho, Venho da minha Maria
Das selvas, dos cafezais, Cujo nome principia
Da boa terra do coco, Na palma da minha mão,
Da choupana onde um é Braços mornos de Moema,
pouco, Lábios de mel de Iracema
Dois é bom, três é demais, Estendidos para mim.
Venho das praias sedosas, Ó minha terra querida
Das montanhas alterosas, Da Senhora Aparecida
Do pampa, do seringal, E do Senhor do Bonfim!
Das margens crespas dos
rios, Por mais terras que eu
Dos verdes mares bravios percorra,
Da minha terra natal. Não permita Deus que eu
morra
Por mais terras que eu Sem que volte para lá;
percorra, Sem que leve por divisa
Não permita Deus que eu Esse "V" que simboliza
morra A vitória que virá:
Sem que volte para lá; Nossa vitória final,
Sem que leve por divisa Que é a mira do meu fuzil,
Esse "V" que simboliza A ração do meu bornal,
A vitória que virá: A água do meu cantil,
Nossa vitória final, As asas do meu ideal,
Que é a mira do meu fuzil, A glória do meu Brasil.
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Canção Fibra de Herói

Composição de Teófilo de Barros Filho

Se a Pátria querida for envolvida


Pelo inimigo, na paz ou na guerra
Defende a terra
Contra o perigo

Com ânimo forte se for preciso


Enfrenta a morte
Afronta, se lava com fibra de herói
De gente brava

Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá

Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar.

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ANEXO VII – AUTORIDADES QUE DEVEM SER CONHECIDAS
PELOS ALUNOS. (A ser preenchido pelos alunos)

Comandante-Geral do CBMERJ:
_________________________________________________

Chefe do Estado Maior do CBMERJ:


_________________________________________________

Diretor Geral de Ensino e Instrução:


_________________________________________________

Comandante do CFAP:
_________________________________________________

Subdiretor de Ensino e Instrução do CFAP:


_________________________________________________

Subcomandante do CFAP:
_________________________________________________

Chefe da Divisão Administrativa do CFAP:


_________________________________________________

Chefe da Divisão de Alunos do CFAP:


_________________________________________________

Chefe da Divisão de Ensino e Instrução do CFAP:


_________________________________________________

Chefe do Corpo de Alunos do CFAP:


_________________________________________________
Manual do Aluno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

Comandantes dos Pelotões:


_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

Instrutores do CFAP:

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