RMMoreira Lubricants
RMMoreira Lubricants
RMMoreira Lubricants
CONSUMIDOR FINAL
Renata Magalhães Moreira
Raquel Baptista Barroso
Roberta Baceiredo Ramos
Aprovado por:
_____________________________________
Roberto Giannini, D. Sc
_____________________________________
Mario Sergio Oliveira Castro, D. Sc
_____________________________________
Flávia Chaves Alves, D. Sc
Orientado por:
_____________________________________
Adelaide Maria de Souza Antunes, D. Sc.
i
Moreira, Renata Magalhães
Barroso, Raquel Baptista
Ramos, Roberta Baceiredo.
ii
Aos que em nós depositaram
suas expectativas e confiança.
iii
Se estiver temporariamente num
iv
AGRADECIMENTOS
v
Resumo do Projeto Final de Curso apresentado a Escola de Química como parte
dos requisitos necessários para obtenção do grau de Engenheiro Químico.
vi
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVO 2
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO 2
4. ESTUDO MERCADOLOGICO 23
4.1. COMERCIALIZAÇÃO 25
4.1.1.1 Produtores 30
4.1.1.2. Importadores 31
4.1.1.3. Rerrefinadores 32
4.2.1. Produção 33
4.2.2. Importação 35
4.2.3. Exportação 36
LUBRIFICANTE ACABADO 37
vii
5. LOGISTICA 38
6. CONCLUSÃO 53
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 55
viii
ÍNDICE DE TABELAS
ix
ÍNDICE DE FIGURAS
x
ÍNDICE DE GRÁFICOS
por Aplicação 25
xi
LUBRIFICANTES NO BRASIL -
DA PRODUÇÃO AO CONSUMIDOR FINAL
Orientador:
Prof. Adelaide Maria de Souza Antunes, D. Sc
Novembro de 2009
1. INTRODUÇÃO
móveis ou uma fixa e outra móvel, formam uma película protetora que tem por
portanto, ser entendida e praticada para garantir um real aumento da vida útil dos
componentes.
2
2. OBJETIVO
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO
3
d) ajudar na vedação;
4
Tabela 1: Grupos de óleos básicos e suas propriedades
convencionais.
no Grupo II.
quando comparados aos índices de viscosidade dos óleos básicos do Grupo II.
hidrocraqueador.
5
Algumas empresas classificam óleos lubrificantes acabados fabricados a
por este produto especial do Grupo III, com demanda crescente nos mercados
6
Ademais a produção de básicos encontra-se restrita ao Grupo I, os demais grupos
7
3.1.2.2. Processos de Obtenção de Óleo Básico
projetada per si, não havendo duas refinarias exatamente iguais. (PERRONE,
8
Figura1: Fluxograma típico para a obtenção do óleo básico mineral Grupo I,
9
3.1.2.2.1. Principais Refinarias Produtoras
produtora de óleo básico mineral, sendo que de suas treze refinarias, apenas três
solvente.
baiano. Cerca de 80% dos óleos lubrificantes parafínicos produzidos no Brasil são
10
Gráfico 1: Distribuição dos derivados produzidos à partir do processo de refino da
11
O esquema de refino da Reduc pode ser verificado na Figura 2.
respectivamente.
12
O solvente utilizado na extração de aromáticos é o furfural e as correntes
lubrificante.
(ABADIE, 2006).
e extração de aromáticos.
13
Figura 3: Fluxograma simplificado de refino da RLAM (ABADIE, 2006)
produção de óleo básico que opera durante 24 dias por mês (ABADIE, 2004).
1,8% dos derivados totais. Este percentual pode ser comprovado pelo gráfico 2.
14
Gráfico 2: Distribuição dos derivados produzidos à partir do processo de refino da
15
Figura 4: Fluxograma simplificado de refino da LUBNOR (ABADIE, 2006)
16
Gráfico 3: Distribuição dos derivados produzidos à partir do processo de refino da
A partir dos processos de produção descritos acima, uma vez o óleo básico
produzido pelas refinarias, ele irá passar por uma cadeia produtiva até chegar ao
abaixo:
17
- Índice de Viscosidade: critério estabelecido para representar a intensidade de
origem dos básicos. Como regra geral, os óleos parafínicos são mais claros que
os naftênicos.
- Ponto de Fulgor: representa a temperatura que o óleo deve atingir para que uma
combustão.
ferrugem.
18
- Corrosividade: alguns óleos incorporam em sua formulação aditivos contendo
contaminantes).
- Perda por evaporação: avalia as perdas dos hidrocarbonetos mais leves do óleo
ASTM (American Society for Testing and Materials) e DIN (Deutsche Norm)
19
adequadas ao seu uso, tais como: viscosidade, baixo ponto de fluidez,
óleos lubrificantes operem sob condições cada vez mais severas, uma vez que os
20
Individualmente esses aditivos químicos desempenham uma série de
i) quimicamente inertes:
21
utilizados. Com base nessa premissa, pode-se ficar otimista, pois, salvo
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que o PIB industrial deve ter
variação igual ao PIB geral nos próximos anos e os empresários apostam que a
perspectivas do setor, deve repetir esse bom desempenho para os próximos anos.
portanto, leis sobre emissões veiculares, tanto no âmbito federal como nos
tecnologia do futuro seja uma extensão das plataformas atuais de aditivos e pode-
mencionadas.
22
fontes daquele órgão, pode-se esperar não só a continuidade do programa como
credibilidade do processo.
atualmente, e tem impacto direto nas formulações de lubrificantes, uma vez que os
aumento relativo do custo dos óleos lubrificantes, por isso, não se pode esperar
23
lubrificantes de qualidade superior, entretanto, trata-se de uma tendência
próximo.
4. ESTUDO MERCADOLÓGICO
no Gráfico 4:
24
Gráfico 4 – Distribuição do Mercado Nacional de Óleo Lubrificante por Aplicação.
1% 3%
31%
60%
5%
automotivo.
25
Além disso, o mercado nacional de lubrificantes voltado para a indústria
dados de todo o mercado de óleo lubrificante. Desta forma, grande parte dos
4.1. COMERCIALIZAÇÃO
26
A comercialização do óleo lubrificante acabado envolve alguns agentes e
o consumidor final.
27
Desta forma, a comercialização de óleo lubrificante acabado no Brasil se
revendedor.
cadastrados na ANP.
28
18/2009, é a pessoa jurídica responsável pela produção ou envase de óleo
lubrificante acabado.
pela ANP. A importação de óleo básico é apenas sujeita à anuência prévia, onde
29
Os importadores de óleo lubrificante acabado podem ser classificados em
descarga do produto nos portos, às vezes apenas uma parte da carga possui
ii) importação para consumo próprio: ocorre com mais freqüência nas
iii) importação para revenda: caso típico das multinacionais que importam
contaminados.
30
D) Rerrefinador: O rerrefinador de óleo lubrificante usado ou contaminado,
4.1.1.1 Produtores
lubrificante acabado. Estas empresas foram separadas por estado para facilitar a
31
Gráfico 5: Distribuição dos produtores de lubrificante acabado por estado
SC SP
1,3% 57,9%
RS
3,3%
RN
2,0% RJ
14,5%
PR
7,9% MS MG
1,3% 5,3%
AM
CEBA 0,7%
ES
MA GO 1,3%
0,7%
PI PB 0,7%
0,7%1,3%
0,7%0,7%
4.1.1.2. Importadores
Abastecimento da ANP. Estas empresas foram separadas por estado para facilitar
32
Gráfico 6: Distribuição dos importadores de lubrificante por estado
SP
AM
54,6%
2,0%
BA
2,0%
ES
9%
SC RJ PR
5,6% 11,7% 5,1%
MG
3,6%
RS
2,0%
GO
0,5%
PA
PE 0,5%
RN RR 1,0%
0,5%0,5%
país.
4.1.1.3. Rerrefinadores
Abastecimento da ANP.
33
Gráfico 7: Distribuição dos rerrefinadores de lubrificante usado por estado
SP
RS 47%
11%
RJ
5%
PR
5% AM
MG AC 5%
BA 5%
11%
11%
país.
4.2.1. Produção
34
Ademais a produção de básicos encontra-se restrita ao Grupo I, os demais grupos
1.000.000
900.000 915.612
837.476
800.000 803.985 807.086 801.741 785.804
759.667 756.200
700.000
645.053
PRODUÇÃO ( m 3 )
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
35
Em relação à participação de cada refinaria neste cenário brasileiro, é
conforme gráfico 9.
100%
9,37% 8,73% 10,51% 10,22% 12,89% 16,79% 14,76%
15,16% 11,26%
90% 7,59% 7,07% 7,91% 7,12%
PROPORÇÃO DA PRODUÇÃO POR REFINARIA (%)
7,46%
5,85% 8,78%
9,62%
80% 11,59%
70% 82,66%
81,28% 84,20% 81,58% 78,34%
83,04% 71,62%
60% 75,62%
78,98%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
4.2.2. Importação
36
Gráfico 10: Importação de Óleo Lubrificante 2000-2008
600.000
565.282
500.000
435.501
400.000
PRODUÇÃO ( m 3 )
340.007
300.000 289.881
270.527
245.174
213.827 225.003
200.000
151.906
100.000
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
4.2.3. Exportação
37
Gráfico 11: Exportação de Óleo Lubrificante 2000-2008
120.000
110.080
105.607
100.000
85.706
84.919
80.000
PRODUÇÃO ( m 3 )
60.000 58.361
40.923
40.000
20.000
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
LUBRIFICANTE ACABADO
Pelo fato do óleo lubrificante ser um produto com baixo valor agregado, sua
logística de transporte é um dos fatores de maior relevância no custo total de
produção.
38
5. LOGÍSTICA
39
das organizações na concorrência global.
e dos produtos finais, assim como das informações geradas nas operações
de suprimentos”;
40
devem ser capazes de maximizar o nível de serviço sem comprometer a eficiência
operacional.
críticos na visão dos autores, será abordado neste trabalho somente a análise de
41
5.4 LOGÍSTICA DO TRANSPORTE
MEINDL, 2003).
transporte pode contribuir tanto para atender os clientes que exigem um alto nível
de serviços, como aqueles cujos custos com transportes são críticos para os seus
estratégias que podem ser adotadas para a maximização entre a eficiência (custo
42
5.5 MODAIS DE TRANSPORTE
aéreo. A importância de cada modal pode ser medida pelo volume de cargas
pela via terrestre através de ferrovias, com exceção dos países que possuem
meio ambiente.
volumes por longas distâncias. Os custos fixos com este modal são elevados
43
manutenção das linhas férreas próprias ou sob concessão do estado, dos pátios
de manobras e terminais.
forma, a estrutura de custos fixos e variáveis ainda é mais vantajosa para longas
movimentações intermunicipais.
Para cargas cheias, a Tabela 4 mostra que os custos fixos são 30% inferior
armazenagem e recarregamento.
44
Tabela 4 – Componentes de custo para transportadoras rodoviárias
(US$cents/Km)
45
5.5.3. Modal aquaviário
Este sistema modal opera com dois tipos de embarcações. As projetadas para
navegar em oceanos e grandes lagos e acessos aos portos apropriados aos seus
torna os custos fixos desse transporte inferior ao ferroviário e rodoviário. Por outro
alcance das embarcações. Se a origem ou o destino não for adjacente a uma via
rodovia. Dessa forma, este modal passa a ser viável para grandes volumes de
cargas ou quando se busca uma taxa de frete baixa e não há preocupação com o
prazo de entrega.
lagos continuará sendo uma opção viável nos sistemas logísticos. A baixa
46
5.5.4. O modal aéreo
poucas horas, enquanto nos outros modais, pode levar dias até o destino do
produto. Por outro lado, o alto custo torna o transporte aéreo pouco utilizado,
exceto em situações onde o alto custo possa ser compensado pela rapidez e a
2001, p.289).
para o dia, a partir dos centros de distribuições localizados juntos às suas centrais
de tráfego aéreo. São serviços adequados para produtos de alto valor agregado e
aos demais modais. As vias aéreas e os aeroportos são mantidos pelos fundos
terra). O transporte aéreo não possui integração com outros modais, exceto com
47
as rodovias, devido à necessidade de amplos espaços para decolagem e
de passageiros.
transporte.
48
A pulveridade do mercado consumidor de lubrificantes é um fator
impactante para a logística de distribuição das empresas deste ramo, face à longa
de 2% do PIB em meados dos anos 70, têm se situado em torno de 0,2% desde o
A partir dos conceitos definidos nos itens anteriores, pode-se assumir que
deste setor.
49
acabados até os mercados de consumos, tendo em vista a importância deste setor
distribuição (CD) para abastecer os clientes localizados nos mercados das demais
minimizar o problema?
50
Na segunda metade do século XX, o Brasil priorizou o transporte rodoviário,
muito a desejar
do sistema. A boa notícia para quem trafega com carga pelo país é o fato de,
51
concessionárias ferroviárias transportaram 445,2 milhões de toneladas úteis. Em
minérios e grãos e apenas pequena parte está voltada para o setor do varejo. Mas
de transporte.
52
consumiria 15 litros de óleo por tonelada transportada, as carretas gastariam 59
transporte de cargas é uma tendência mundial, que ganha adeptos até entre
ser mais fácil de fracionar e destinar a carga e se mostram cada vez mais como
53
5.4 A MULTIMODALIDADE LOGÍSTICA COMO MELHOR ALTERNATIVA
6. CONCLUSÃO
nos equipamentos onde são empregados, sendo em sua maioria motores do setor
automotivo e industrial.
É produzido a partir do óleo básico, que por sua vez é obtido através do
variados tipos de óleo básico, alguns não produzidos no Brasil, o que acarreta a
54
sofisticadas, visando otimizar os custos nas operações de movimentação entre os
sudeste, porém os consumidores finais estão cada vez mais pulverizados por todo
o país. Por este motivo, a multimodalidade logística surge como uma alternativa
concorrentes.
55
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2004
Janeiro, 2006
56
FREITAS, L, E. -Processos de produção de óleos básicos lubrificantes e
Prentice
http://www.quimica.com.br/revista/qd474/logistica/logistica01.html]
57