Analise de Falha em Redutor de Velocidade
Analise de Falha em Redutor de Velocidade
Analise de Falha em Redutor de Velocidade
Rodrigo Araújo
i
Rodrigo Araújo
ii
DEDICATÓRIA
iii
AGRADECIMENTOS
minha mãe e irmãos que sempre estiveram ao meu lado e acreditaram na minha capacidade,
mesmo nos momentos mais difíceis..
iv
"Há homens que lutam um dia e são bons.
Há outros que lutam um ano e são melhores.
Há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Porém, há os que lutam toda a vida.
Esses são os imprescindíveis."
Bertolt Brecht
v
RESUMO
Existem várias metodologias, que servem para lidar com as mais diversas situações dentro de
uma planta industrial. Este trabalho trata do uso de uma dessas técnicas, a “análise de falhas”.
Para aplicá-la, é necessário saber lidar com dados obtidos a partir da observação de
fenômenos, como por exemplo, a execução de um trabalho ou a utilização de um produto. A
análise de falhas é um método bastante utilizado pelos profissionais da área de manutenção, é
aplicada com o intuito de encontrar a causa raiz de um problema e definir ações a serem
tomadas. Este trabalho apresenta uma revisão das principais metodologias utilizadas pela
análise de falhas e um caso prático de aplicação que resultaram em adequações realizadas em
redutores de velocidade que apresentavam problemas críticos de perda de lubrificante por
vazamentos.
vi
ABSTRACT
There are a lot of methodologies that are useful to deal with a large number of situations in a
layout. This report is about the use of one of these techniques, the “analysis of failures”. To
use it, is necessary to know how to deal with the data obtained through the observation of
phenomenon, such as , doing a work or using a product. The analysis of failures is a
professional well used method in the area of maintenance, is applied with the purpose to find
the root cause of a problem and to define actions that need to be done. This report shows one
review of the most important methodologies used by the analysis of failures and a practical
case of application which resulted in an adaptation achieved in speed reducer that showed
crucial loss of lubricant leakage.
vii
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
viii
DEDICATÓRIA iii
AGRADECIMENTOS iv
EPÍGRAFE v
RESUMO vi
ABSTRACT vii
LISTA DE FIGURAS viii
SUMÁRIO ix
1- INTRODUÇÃO 1
1.1 - OBJETIVOS 3
1.2 - JUSTIFICATIVA 3
1.3 - ESTRUTURA DO TRABALHO 4
2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
2.1 - CONSTATAÇÕES DO MUNDO EMPRESARIAL MODERNO 5
2.2 - FERRAMENTAS APLICADAS À ANÁLISE DE FALHA 6
2.2.1- PDCA 8
2.2.2 - O MÉTODO DE ANÁLISE DE PARETO 11
2.2.3 - BRAINSTORMING 12
2.2.4 - DIAGRAMA CAUSA-EFEITO 14
2.2.5 - PROGRAMA 5 WHY`S 15
2.2.6 - ANALISES DE FALHAS 16
2.3 - REDUTORES DE VELOCIDADE 17
2.4 - O CONTATO DE SUPERFÍCIES E A LUBRIFICAÇÃO 19
3 - MATERIAIS E METÓDOS 22
4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES 28
5 - CONCLUSÕES 30
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32
ix
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
As empresas de classe mundial são aquelas que buscam a qualidade nos serviços
e produtos de sua competência. Para atingir esta excelência, as empresas perseguem
sempre inovações e procuram estar na vanguarda da aplicação da tecnologia no seu
processo produtivo e, principalmente, na gestão do seu maior patrimônio, que são os
seus colaboradores (SOUZA, 2003). Estas empresas buscam, ainda, nos departamentos
de manutenção, os resultados positivos de desempenho do seu sistema produtivo para
garantir ganhos em produtividade e qualidade, simultaneamente a uma redução de
custos de manutenção. O setor de manutenção visto simplesmente como prestador de
serviços para o setor de produção constitui uma idéia ultrapassada, desta forma, a
manutenção passa a ser considerada como uma função estratégica, que agrega valor ao
produto (SOUZA, 2003).
1
são criados, desenvolvidos e aprimorados com intuito de resolver problemas no menor
prazo e ao menor custo.
Este trabalho apresenta uma revisão das técnicas utilizadas em análise de falhas
e um caso prático de aplicação e uso dessas ferramentas para auxiliar a gestão e
execução de uma manutenção eficaz. Para tanto, um equipamento é estudado em
específico, trata-se de redutores de velocidade, muito comum nos mais diversificados
ramos industriais. A metodologia de “análise de falha” foi aplicada à redutores que
apresentavam problemas críticos de perda de lubrificante por vazamentos, equipamentos
instalados no CMT, Complexo de Mineração de Tapira – MG, unidade da Vale
Fertilizantes. Redutores de velocidade são muito comuns nos mais diversificados ramos
industriais, e devido essa enorme gama de aplicações e variedades, são alvos constantes
de estudos e pesquisas. Dentre os problemas mais comuns, as perdas de lubrificante por
vazamentos merecem destaque, geralmente ocorrem devido à danos ou desgastes nos
retentores e eixos. A falta de lubrificante pode causar uma série de avarias em
equipamentos mecânicos, desde perda de produção, demanda prematura de manutenção
e até mesmo contaminações ambientais. As adequações propostas resultaram em
melhorias significativas na contenção de vazamentos, eliminando a possibilidade de
2
perda de lubrificante através dos eixos de entrada e saída e quando aplicável nos eixos
do freio contra recuo e da ventoinha.
1.2 – OBJETIVO
1.3 – JUSTIFICATIVA
3
1.4 – ESTRUTURA DO TRABALHO
4
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nunca as pessoas foram tão pressionadas por resultados e pela melhoria contínua,
existe uma infinidade de técnicas para resolver todo tipo de problema, onde escolher a
mais adequada passou a ser o problema. Segundo Oribe (2008), mais de 90 % dos
problemas são repetitivos, quase sempre eles voltam com uma cara nova ou num lugar
diferente. Uma análise criteriosa dos modos de falhas aponta defeitos ou situações que
em muitos casos eram despercebidas ou ignoradas. Apesar das medições, controles e
indicadores, as decisões estão muito calcadas na subjetividade, devido principalmente
aos escassos recursos humanos disponíveis e ao elevado nível de incerteza conjuntural e
mercadológica.
Ponto de vista tradicional, falha é qualquer diferença entre uma situação desejada
e a situação atual. Falha é, portanto, a não capacidade de atender a demanda total ou
parcial, ou seja, um resultado indesejável do trabalho quando se compara o previsto com
o real (MENDONÇA, 1994). São necessárias ações que corrijam e ou previnam a
ocorrência de tais problemas. Com o aumento das exigências de mercado, diminui-se a
tolerância aos erros, faz-se necessário um maior controle, exige se confiabilidade e
garantias
5
2.2 – FERRAMENTAS APLICADAS À ANÁLISE DE FALHA
A metodologia determina o que deve ser feito para assegurar que o equipamento
continue a fazer o que os seus usuários querem que ele faça, no seu contexto operacional.
A proposta da manutenção é manter o equipamento com desempenho dentro da faixa que
compreende a capabilidade inicial e o desempenho esperado conforme esquema ilustrado
na Figura 1.
6
Figura 2 – Fases de seleção de um problema / falha.
• Fase de análise
• Fase de correção
Uma vez que a causa real isto é, causa raiz do ponto falho tenha sido encontrada, a
equipe estará pronta para desenvolver um plano que evitará permanentemente a
repetição do problema ou no mínimo, o reduzirá a um nível compatível com as metas da
equipe. Nessa fase pode ser utilizada a ferramenta 5W.
7
• Fase de medição
O impacto do plano de ação corretiva deve ser medido, de modo a termos certeza
de que a solução realmente resolveu o problema. Se a solução não resolveu o problema
ou o nível de correção for insatisfatório, a equipe deverá voltar ao início da fase de
correção, para desenvolver abordagem alternativa. Se o plano for bem sucedido, a
equipe deverá preparar um relatório resumido, descrevendo o problema, os métodos de
correção e os ganhos de qualidade/custo/produtividade. Deverá também suspender
qualquer ação temporária.
• Fase de prevenção
2.2.1 – PDCA
8
b) Execução (D=Do):
Do): constitui a fase onde os colaboradores são treinados na
metodologia
odologia e depois vão executar as atividades programadas.
c) Verificação (C=Check-list):
(C=Check list): fase onde se procura verificar as informações
coletadas no item anterior e como se compara com o resultado previsto,
através da meta estabelecida. É verificado ao final de cada etapa se o que foi
desenvolvido está de acordo com o planejado;
• Planejar:
9
A partir daí, é possível iniciar a elaboração de procedimentos que garantirão a
execução dos processos de forma eficiente e eficaz.
• Fazer, Executar:
• Checar, Verificar
• Agir
10
• Definir metas e não preparar o pessoal para executá-las
• Fazer e não checar
• Planejar, fazer, checar e não agir corretivamente, quando necessário
• Parar após uma volta
11
algumas ferramentas, tais como: diagrama de Ishikawa, diagrama de relação, diagrama
de árvore, etc. Usando-se estas ferramentas, deve-se fazer uma reunião para levantar os
fatores responsáveis pela ocorrência dos problemas;
c) coleta de dados - feita a estratificação, deve-se elaborar uma planilha onde são
colocados os dados levantados. Logo após, verifica-se o grau e importância de cada
fator com base nos dados e fatos obtidos;
2.2.3 – BRAINSTORMING
Defina o problema
• Peça sugestões relacionadas com o problema mais importante
• Críticas de sugestões alheias não são permitidas
12
• Escreva todos os problemas no quadro
• Agrupe os problemas mais parecidos ou relacionados e então
• Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade (os mais importantes no topo)
Crie o objetivo
• Inverta a definição do problema (é a solução)
• A solução do problema definido acima é o objetivo
• Defina o objetivo como a solução do problema
• Escreva o objetivo no quadro e então
• Lembre o grupo que eles, e não você, escolheram o objetivo
Defina o objetivo
• Explique a diferença entre uma meta e um objetivo
• O moderador deve estar ciente disso (um objetivo é mensurável, finito, e possui
uma data de conclusão)
• Peça ao grupo para sugerir objetivos
• Escreva todas as sugestões no quadro
• Críticas de sugestões alheias não são permitidas
• Agrupe os objetivos mais parecidos ou relacionados
• Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade e então
• Lembre o grupo que eles, e não você, criaram os objetivos mais importantes
13
Identifique a estratégia
• Peça o grupo para sugerir estratégias
• Escreva todas as sugestões no quadro
• Críticas de sugestões alheias não são permitidas
• Agrupe as estratégias mais parecidas ou relacionadas
• Reagrupe e liste-os em ordem de prioridade (os mais importante em cima)
• Lembre o grupo que eles, e não você, criaram a lista
• Escolha a estratégia que está no topo da lista
• Classificação do processo;
• Enumeração de causas.
14
1. Estabeleça uma definição que descreva o problema de forma clara.
4. Análise.
15
causas primárias, possibilitando alto potencial de retorno, em termos de detecção das
causas.
16
Uma análise de falhas que não serve de subsídio para um conjunto de ações corretivas
tem utilidade nula. Por outro lado, se não for possível determinar as causas físicas da
falha não será possível introduzir melhorias no sistema.
Após esta breve revisão sobre as principais ferramentas utilizadas pela técnica de
análise de falhas, como continuidade da revisão bibliográfica é apresentado uma
explanação sobre o equipamento que é objeto de estudo deste trabalho “redutores” que
demandavam constantes manutenções e reposição de óleo devido às perdas de
lubrificante por vazamento. Trata-se de vazamentos considerados críticos, devido ao
regime de trabalho, ambiente de instalação, tempo de uso e possibilidade inerente de
contaminações. Também é ilustrado a função dos lubrificantes e a formação dos
desgastes iniciais devido à falta ou lubrificação ineficiente.
17
Redutores são equipamentos destinados a reduzir velocidade, transmitir
movimentos e multiplicar torque. Basicamente são constituídos por uma carcaça
soldada ou fundida, eixos, engrenagens, pinhões, rolamentos e retentores. O movimento
de rotação é transmitido através de trens de engrenamento que permite obter as relações
de transmissões que é o principal parâmetro para se iniciar a especificação de um
redutor. Os componentes internos dos redutores que mais danificam são os rolamentos,
retentores e dentes de engrenagens. Em condições normais, estes danos ocorrem por
desgaste devido ao atrito, que é amenizado através do emprego dos óleos lubrificantes
adequados a cada necessidade.
Em geral, os redutores são equipamentos que apresentam vida útil longa, fatores
de segurança incorporados os protegem contra os rigores da maioria das aplicações. No
entanto, apesar dessa proteção e da robustez podem ser avariados por falta de cuidado e
má utilização. Demandam atenção especial principalmente quanto a vibrações,
aquecimentos e ruídos, geralmente causados por especificação de trabalho inadequada,
desalinhamento, contaminação do óleo, ou lubrificação insuficiente. Todo sistema ou
equipamento mecânico está sujeito a processos de deterioração. Esta deterioração leva
ao aparecimento de defeitos que podem afetar a continuidade e qualidade do serviço.
Uma quebra não prevista traduz-se por uma parada brusca, geralmente levando a
grandes prejuízos e a perda de tempo e de produção (LAGO e GONÇALVES, 2006).
18
Para correta especificação e aplicação de um redutor, o projeto deve conter
informações a respeito dos equipamentos acionadores (motor) e acionados (máquina),
tipo de acoplagens, elementos de transmissão, disposição dos eixos do redutor;
montagem, potência instalada, torque, fator de serviço, capacidade térmica, rendimento
do redutor; verificação de capacidade de carga radial e axial, e ainda informações sobre
o local de instalação, ou seja, condições do ambiente, temperatura, exposição à
intempéries naturais, agentes corrosivos, umidade, etc. É fundamental conhecer a
capacidade do equipamento para assim poder estabelecer seu desempenho. Estas
informações são essenciais para equipe que participará da análise de falhas.
19
Supondo o contato entre dois dentes de engrenagens com superfícies
aparentemente lisas, estas estarão em contato somente nos pontos salientes. Quanto
maior for a carga, maior será o número de pontos em contato. Ao movimentar-se um
dente sobre o outro haverá um desprendimento interno de calor nos pontos de contato.
Devido à ação da pressão e da temperatura, estes pontos se soldam, conforme
representado na Figura 7.
Para que o movimento continue, é necessário fazer uma força maior, a fim de
romper estas pequeníssimas soldas. Com o rompimento das microssoldas, tem-se o
desgaste metálico, pois algumas partículas de metal são arrastadas das superfícies das
peças, caracterizando a contaminação do óleo. Quando os pontos de contato formam
soldas mais profundas, pode ocorrer a grimpagem ou ruptura das peças. Uma vez que o
atrito e o desgaste provêm do contato das superfícies, o melhor método para reduzi-los é
manter as superfícies separadas, intercalando entre elas uma camada de lubrificante.
Isto, fundamentalmente, constitui a lubrificação.
20
aumento do atrito; aumento do desgaste; aquecimento; dilatação das peças;
desalinhamento; ruídos; grimpagem e ruptura dos componentes. Uma lubrificação
incorreta ou ineficiente, ou mesmo a utilização de lubrificantes com características e
propriedades inadequadas, pode ocasionar sérios danos ao equipamento que se está
lubrificando, podendo gerar desde uma avaria até um travamento das mesmas e a sua
conseqüente inutilização.
21
CAPÍTULO 3
MATERIAIS E MÉTODOS
22
Tabela 1- Cronograma das atividades.
DURAÇÃO (SEMANAS)
ITEM ATIVIDADE
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
1 identificação do problema
2 coleta de dados
3 levantamento das conseqüências
4 identificação e análise das causas fundamentais
5 teste de consistência
6 análise benefício x custo
7 conclusão
LEGENDA: PLANEJADO REALIZADO
23
Ação de
1º Round 2º Round 3º Round 4º Round 5º Round Melhoria
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Constantes Contaminações
Vazamentos por minério
Contamina-- Análise de
-ções por óleo
minério
24
Para adequar os novos pacotes de vedação e lubrificação, foram feitas
modificações nas tampas do eixo de entrada, de saída, quando aplicável nas tampas do
eixo da ventoinha e do freio contra recuo e na carcaça do redutor, conforme desenho
apresentado na Figura 11.
Canal para
Lubrificação
do retentor
Canais de retorno
de óleo para o
carter
25
Tem a finalidade de evitar que o óleo lubrificante atinja diretamente o retentor, ou
seja, quebra a turbulência de escoamento do lubrificante, ameniza os danos causados ao
retentor pelo contato com óleo sob pressão, gerada em condições normais de trabalho.
Canal interno
para coleta e
redirecionamento Furo para
do óleo ao carter redirecionar
óleo coletado
no canal para
Batente protetor atua
o carter
como barreira para
diminuir a turbulência
com que o óleo
atinge o retentor
No disco prensado na tampa foi usinado um canal conforme Figura 11, para
condicionar e coletar o óleo que seria incidido diretamente no retentor. Dentro do canal,
na região inferior foi usinado um furo para redirecionar o óleo contido no canal para o
dentro do redutor Figura 11. Alinhado a este furo, também foi usinado na carcaça do
redutor um furo para permitir que este óleo retorne ao carter do redutor, conforme
detalhe Figura 11. Com a instalação do batente na tampa ocorreu um inconveniente, a
queima prematura do retentor. A quantidade de óleo que chegava ao retentor não era
suficiente para lubrificá-lo. Então, como solução partiu-se para uma lubrificação
realizada externamente, foi usinado na parte superior da tampa um furo para
lubrificação externa do retentor, Figura 13.
Furo para
lubrificação
do redentor
26
Para facilitar a lubrificação foi instalado uma mangueira para acesso aos furos de
lubrificação das tampas dos eixos de alta e baixa rotação. O ponto de aplicação do
lubrificante foi deslocado para frente do redutor, região que oferece maior segurança
para operador e permite a execução da lubrificação sem a necessidade de parada do
equipamento, conforme Figura 14.
Pontos de
lubrificação
Mangueiras
dos retentores
para condução
instalados na
do lubrificante
parte frontal do
aos retentores
redutor
27
CAPÍTULO 4
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Observação, para realização deste teste as tampas foram montadas sem retentores
conforme Figura 16, não foi detectado nenhum vazamento. No canal usinado notou-se a
formação de um filme de óleo que atuou como uma camada de vedação, impedindo a
passagem de lubrificante.
Tampas montadas
sem o retentor
durante execução
dos testes
28
Inicialmente as modificações foram propostas à redutores que apresentavam
problemas crônicos de vazamentos, posteriormente foi estendida a todos redutores,
realizada de forma gradativa, conforme necessidade de reparos. O projeto piloto foi
realizado em 2006, atualmente tem-se mais de 30 unidades operando com o novo
sistema de vedação e lubrificação, os redutores modificados não apresentaram
problemas de perda de lubrificante por vazamento. As adequações realizadas no projeto
piloto foram melhoradas e atualmente podem ser aplicada a vários tipos de redutores de
diferentes fabricantes e em alguns casos não há a necessidade de remoção do redutor
para oficina, modificações realizadas em campo. O sistema de lubrificação dos
retentores também passou por melhorias e não há mais a necessidade de lubrificação
externa, aumentou-se o diâmetro interno do disco prensando na tampa isto permitiu a
passagem de uma quantidade maior de óleo do próprio redutor para o retentor, de forma
a garantir a lubrificação mínima necessária para não se danificá-lo por
superaquecimento.
29
CAPÍTULO 5
CONCLUSÃO
30
próximos, devido a rotação dos eixos, colocando em risco a segurança dos
colaboradores que transitam pelo local. As atividades de manutenção preditiva, em
alguns casos eram realizadas sob condições críticas, a inspeção sensitiva era bastante
prejudicada podendo ter sua avaliação comprometida.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTLER, P., “Marketing para o Século XXI: como Criar, Conquistar e Dominar
Mercados”, Futura, São Paulo, 1999.
32
ORIBE, Y. C., “MASP Método de Analise e Solução de Problemas”, Magneti Marelli,
Lavras, MG, 2008.
33