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Introdução

Neste presente trabalho procuramos falar duma forma sumária sobre o significado de recursos ou
meios de ensino e aprendizagem. Primeiro elucidaremos o conceito de recursos de Ensino e
aprendizagem. De seguida, apresentaremos as suas principais classificações, a tradicional e as
outras, as quais são várias e arbitrárias. Mencionaremos as suas respectivas vantagens, e
sobretudo, os recursos de comunidade. Abordaremos sobre os critérios e os princípios a serem
observados na utilização dos recursos de ensino e aprendizagem. E por fim, iremos descrever
alguns recursos de Ensino.

Objectivo Geral

 Compreender o significado de recursos de Ensino e Aprendizagem.

Objectivos específicos

 Descrever as principais classificações de Ensino e Aprendizagem;


 Abordar as vantagens dos recursos de Comunidade;
 Explicar os critérios e os princípios a serem observados na utilização dos recursos de
ensino e aprendizagem.

Na elaboração do nosso trabalho científico recorremos ao uso de método bibliográfico.

Significado de meios ou recursos de ensino e aprendizagem


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1.Conceito de recursos de ensino e aprendizagem

Segundo GAGNÉ apud PILETTI (2004, 151) «Recursos de ensino são componentes do
ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno».

Na perspectiva deste autor os meios de ensino, correspondem a tudo que facilita a aprendizagem.
Pelo que o mesmo autor prossegue que estes autores podem ser: o professor, os livros, os mapas,
os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, gravuras, os filmes, os recursos da
comunidade, os recursos naturais e assim por diante.

2.Classificação dos recursos de Ensino e Aprendizagem

Segundo PILLETI(2004,151)« Não há uma classificação de recursos universalmente aceita.


Algumas dessas classificações são bastantes incompletas.»

E tradicionalmente os recursos de ensino são classificados em:

1. Recursos visuais: projecções, cartazes e gravuras.


2. Auditivos: Rádio e gravações.
3. Recursos audiovisuais: Cinema e televisão.

Segundo a UNIVERSIDADE PAULISTA(S/D) Contudo esta classificação, assim como


qualquer, é arbitrária.

Porém, uma classificação que para além de mais ampla, e se aproxima da realidade é:

• Recursos humanos – professor, aluno, pessoal escolar, comunidade;

• Recursos materiais:
- do ambiente natural – água, rocha etc.;
- do ambiente escolar – lousa, giz, cartazes etc.;
- da comunidade – bibliotecas, indústrias, lojas etc.

Esta classificação, não obstante ser ampla, possui uma vantagem de incluir os recursos da
comunidade. A utilização dos recursos da comunidade contribui para diminuir a distancia entre,
a ilha na qual está a escola, e a terra firme da vida. (PILLETI 2004,151)

Com isso pretende se dizer que essa classificação tem a vantagem de incluir os recursos da
comunidade, o que contribui para diminuir a distância entre a escola e a realidade em que ela se
insere.( UNIVERSIDADE PAULISTA(S/D)

2.1. As vantagens dos recursos da comunidade

Na visão deste autor os recursos de ensino da comunidade possuem as seguintes vantagens,


usando uma figura de OLSON:
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- Trazem o valor da vida real à aprendizagem que se realiza na escola;

- Reduzem o nível de abstracção;

- Indicam o trabalho funcional da escola;

- Abrem dupla via de comunicação entre a escola e comunidade;

- Ajudam o aluno a aliviar o que o mundo espera dele;

- Constituem novas e ricas fontes de motivação. ( MICKEAN et all apud TURRA apud
PILETTI(2004).

Classificação de recursos de ensino e Aprendizagem de Edgar Dale

Segundo PILETTI (2004,152) «este autor propôs o “cone de experiências”, no qual hierarquiza
os vários recursos em função do grau de abstracção. Parte do imediatamente vivencial e, através
de várias instâncias, chega ao simbólico abstracto».

Do mais superior para o superior do cone:

Símbolos verbais – símbolos visuais — discos/rádios/fotografias – cinema— televisão--


exposição -- excursão--- demonstração – dramatização – experiencia simulada—experiencia
directa.

Por um lado do mais superior temos abstracções teóricos. E no mais inferior as devidas
concretizações práticos.

Por outro lado, na parte superior teremos os alunos com maior número de conceitos e factos
conhecidos). E no inferior teremos os alunos com menor número de conceitos e factos
conhecidos.

A vantagem desta classificação é de destacar que o ensino puramente verbalista (emprego de


palavras vazias de experiência) deve ser evitado. Isso porque a aprendizagem é tanto mais eficaz
quanto mais se possa realizar uma experiência directa. E a utilização de recursos ajuda a
proporcionar aos alunos tais experiências. (PILETTI 2004,152).

Segundo UNIVERSIDADE PAULISTA (S/D) o uso adequado dos recursos didácticos/ ou


ajuda os professores a:
• Motivar e despertar o interesse dos alunos;
• Desenvolver a capacidade de observação nos alunos;
• Aproximar o aluno da realidade;
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Unidade I
• Visualizar conteúdos da aprendizagem;
• Facilitar a fixação da aprendizagem;
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• Ilustrar noções abstractas;


• Desenvolver a experimentação concreta.

Os critérios e princípios a serem observados na utilização os recursos de ensino colaborem


para melhorar a aprendizagem

- Ao seleccionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objectivos a serem alcançados.


Nunca se deve utilizar um recurso de ensino só porque está na moda.

- Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a poder
emprega-lo correctamente;

- A eficácia dos recursos dependerá da interacção entre eles e os alunos. Por isso, devemos
estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua receptividade, tais como a
atenção, a percepção, o interesse, a sua participação ativa, etc.

- A eficácia depende também das características dos próprios recursos em relação às funções que
podem exercer no processo de aprendizagem. A função de um cartaz, por exemplo, é diferente da
do álbum seriado;

- Na escolha dos recursos deve-se levar em conta a natureza da matéria ensinada. Algumas
matérias exigem maior utilização de recursos audiovisuais que outras. Ciências, por exemplo,
exige-se mais audiovisuais do que matemática.

- As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrário, dificultar a utilização de certos


recursos. A inexistência de tomadas de energia eléctrica, por exemplo, exclui a possibilidade de
utilização de retroprojector, projector de slides ou filmes;

- O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A preparação e
utilização dos recursos exige determinado tempo e, muitas vezes, o professor não dispõe desse
tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais como: utilizar recursos que exigem menos
tempo, solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recursos, solicitar a ajuda de outros
profissionais, etc. (PILETTI, 2004,154).

Os recursos audiovisuais

Segundo PILETTI (2004,155)« denominam-se recursos audiovisuais aqueles que estimulam a


visão e/ ou a audição. Esses recursos colaboram para aproximar a aprendizagem de situações
reais da vida.»

Lousa – (quadro preto, verde)- apresenta esquemas, resumos, quadros sinópticos;


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Regista dados; visualiza ideias através de desenhos; transcrever e resolver exercícios; apresentar
graficamente os tópicos complexos e abstractos.

Vantagens da Lousa

É facilmente encontrada: não existe escola sem Lousa.

Pode ser facilmente utilizada: não exige muito.

Facilita a correcção e alterações nos assuntos apresentados,

É um recurso económico.

Temos também cartazes, entre outros recursos. Facilitam a assimilação da matéria dada assim
como a sua compreensão.

Porém, é aconselhável procurar recursos que sejam de fácil encontrar, assim como de manusear.
( PILETTI, 2004)
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Conclusão

Chegados ao epílogo deste trabalho, concluímos que os recursos de ensino são componentes do
ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno, estes se forem bem
usados podem Motivar e despertar o interesse dos alunos; desenvolver a capacidade de
observação nos alunos; aproximar o aluno da realidade; visualizar conteúdos da aprendizagem
facilitar a fixação da aprendizagem; ilustrar noções abstractas; desenvolver a experimentação
concreta. Isto em suma quer dizer, pode tornar o processo de ensino e aprendizagem muito
eficaz, ou seja, produtivo.
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Referências bibliográficas

UNIVERSIDADE PAULISTA. Didáctica Geral, s/d.

PILETTI, C. Didáctica Geral, 23ª edição, são Paulo, ática editora, 2008.

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