1689595627387alzheimer e o Olfato - Degustação
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1689595627387alzheimer e o Olfato - Degustação
E OLFATO
O emprego dos
óleos essenciais
na restauração
da memória
Belo Horizonte
2023
Dr. Jean-Pierre Willem
Alzheimer e olfato - O emprego dos óleos essenciais na restauração da memória
Belo Horizonte, MG. Editora Laszlo, 2023.
ISBN: 978-65-88115-25-1
Copyright ©2020, Guy Trédaniel éditeur - ISBN : 978-2-8132-2251-0 – Paris - França
Copyright © 2023 - 1ª edição em português do Brasil pela Editora Laszlo.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida nem transmi-
tida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
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e pessoais do autor. A obra não se destina a substituir o aconselhamento médico ou de outro
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215@-?;.-;>51:@-¥¡;01A9<>;ŋ??5;:-80-?-·01
Koscky Produção e Arte Ltda.
Editora Laszlo
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Editor: Fábián László Flégner | Supervisão editorial e revisão: Renata M. Badin |
Tradução: Ana Lucia Ramalho Mercê | Revisão: Luz Marina Leon BordesP">;61@;3>ŋ/;
e diagramação: Rebeca Fidelis | Capa: Alan Rotelli | Impressão: >ŋ/-;>9-@; | Crédito
das imagens: Shutterstock
A Editora Laszlo trabalha com muito esmero e técnica na elaboração de suas obras para
trazer à luz edições de qualidade. Agradecemos, desde sempre, a compreensão do leitor por
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leitor que quiser reportar erros encontrados nesta obra pode enviar mensagem para o e-mail
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Willem, Jean-Pierre
Alzheimer e olfato : o emprego dos óleos essenciais na
restauração da memória / Jean-Pierre Willem ; tradução Ana
Lucia Ramalho Mercê. -- 1. ed. -- Belo Horizonte, MG : Editora
Laszlo, 2023.
Título original: Alzheimer’s, aromatherapy, and the sense of
smell : essential oils to prevent cognitive loss and restore memory
ISBN: 978-65-88115-25-1
1. Aromaterapia 2. Doença de alzheimer - Tratamento
alternativo 3. Óleos essenciais - Uso terapêutico I. Título.
5:-8-¥¡;01±81;?1??1:/5-5?9;05ŋ/--:;??--@5B50-01/1>1-
bral. Um estudo se interessou assim, nos efeitos de duas molé-
culas aromáticas correntes, sobre nossas ondas cerebrais usando
um encefalograma. Os pesquisadores descobriram que um ter-
<1:;9;:;/«/85/;<>1?1:@119±81;?1??1:/5-5?018->-:6- 3>-<1-
fruit, limão e aipo, aumenta a proporção de ondas beta altas na
zona temporal direita, gerando um estado acentuado de estresse
e de ansiedade. Uma outra molécula, o terpinoleno, presente
LESÕES CEREBRAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
41
Outros fatores de
alteração cerebral
A microbiota
Implicação do fósforo
?0131:1>-¥³1?:1A>;ŋ.>58->1?5:@>-/18A8->1?I J/;:?5?-
tem principalmente em uma proteína hiperfosforilada do citoes-
queleto, a proteína tau, que desempenha um papel importante
na circulação das moléculas dentro dos neurônios.
Na Doença de Alzheimer, as proteínas tau contêm uma taxa
anormal de fósforo (dizem que são hiperfosforiladas): elas se
-3>13-9<->-2;>9->ŋ8-91:@;?1?<1??;?=A15:@1>21>19:;2A:-
cionamento do neurônio e, eventualmente, levam à sua morte.
Em condições normais, a fosforilação (considerada oxidativa
porque o fósforo é muito ávido de oxigênio) é o mecanismo bio-
químico envolvido durante o funcionamento da cadeia respirató-
ria e que resulta não só na síntese de energia universal (trifosfato
de adenosina – ATP), mas também na síntese e conformação das
proteínas (enzimas, hormônios, citocinas, genes).
Um estudo toxicológico (MATTHEWS, H.B. et al., 1993) con-
ŋ>9-;1:B;8B591:@;0;2±?2;>;:-?2A:¥³1?91:@-5?1:;91@--
bolismo da célula nervosa: os pesquisadores provaram que, em
ratos, a administração prolongada de doses elevadas de um éster
do ácido fosfórico causa lesões degenerativas ao nível do hipo-
campo, o local eletivo de marcadores neuropatológicos observa-
dos na Doença de Alzheimer.
Em resumo, todos os corpos ricos em fósforo ou indutores
de resíduos de fósforo e consumidos em longo prazo e / ou em
excesso, se comportam como bloqueadores dos inibidores de cál-
/5; <;>@-:@; <;@1:/5-891:@1 .8;=A1-0;>1? 0;? /-:-5? 01 Ǖ 1
indutores de degeneração e morte neuronal.
COMO ESTABELECER O DIAGNÓSTICO?
67
A genética
(>5;?@5<;?01@1?@1?2;>-91D<1>591:@-0;? %/4;ŋ180<>;<²?
um “teste de estresse olfativo”, que envolve a administração da
atropina. Este anticolinérgico poderia constituir um teste com-
plementar simples e barato, permitindo a detecção da Doença
de Alzheimer na fase precoce ou mesmo na fase pré-clínica. A
concentração do anticolinérgico no bulbo olfativo causaria uma
redução maior na performance olfativa nesses pacientes do que
em indivíduos saudáveis. Esse teste permitiria, assim, a detecção
da doença.
O olfato facilitaria o tratamento precoce e, portanto, seria
.1:§ŋ/;<->-;<-/51:@1;:?501>-:0;=A1]Yū0;?<-/51:@1?
com Alzheimer apresentam deterioração do sistema olfatório,
esse sinal constante e generalizado nos coloca na via do diagnós-
tico e do tratamento: foi o elo perdido que explica a origem da
0;1:¥-4;61
ALZHEIMER E OLFATO
72
Vitamina D3
1>/-01\Tū0-<;<A8-¥¡;§01ŋ/51:@119B5@-95:- /A6;?
1215@;?0181@§>5;??¡;9·8@5<8;?I;?@1;<;>;?1 8F41591> 01<>1?-
são, câncer).
B5@-95:-W ;A/;81/-8/521>;8 §A9-B5@-95:-85<;??;8·B18
que é sintetizada na pele pela ação dos raios ultravioleta sobre o
colesterol.
/>105@- ?1 =A1 - 01ŋ/5¨:/5- 01 B5@-95:- ?16- A9 2-@;>
de desenvolvimento de patologias neurodegenerativas como a
Doença de Alzheimer ou de Parkinson.
• !.61@5B;--8/-:¥->
Vitamina D (medida como 25-hidroxicolecalciferol) igual a
XTT'-\TT' ;AV-X:9;8N:;?-:3A1
Escolha uma vitamina D3 vegetal: duas gotas por dia.
É aconselhável tomá-la com alimentos gordurosos e aprovei-
@->;?1215@;?.1:§ŋ/;?0;?;8 ">5B581351-?-@5B50-01?0;=A;@5-
05-:;I6->05:-319J
ALZHEIMER E OLFATO
86
Os criptopirróis
!?B-8;>1?A?A-5??¡;5:21>5;>1?-VTTӴ3N
Os criptopirróis são metabólitos resultantes de uma anomalia
na síntese do heme, de origem genética ou adquirida: eles iden-
@5ŋ/-9@;D5:-?-9.51:@-5?I91@-5?<1?-0;? .1:F1:; D1:;.5±@5-
cos, álcool…), superprodução de espécies radicais livres, agentes
infecciosos (Doença de Lyme, hepatite, HIV/AIDS, herpes…).
Os criptopirróis produzidos em excesso absorvem o zinco e
a forma ativa da vitamina B6 (piridoxil-5-fosfato ou P5P), resul-
tando em uma diminuição no organismo (depleção) desses
nutrientes essenciais para a síntese de neurotransmissores.
!? 0§ŋ/5@? ?¡; /;>>5350;? /;9 - B5@-95:- Z 1 ; F5:/; =A1
reduzem o nível de criptopirróis na urina e participam na
melhora dos sintomas.
A correção das anomalias bioquímicas deve ser adaptada às
necessidades individuais. As doses ideais podem variar segundo
os indivíduos e serão equilibradas levando-se em consideração a
evolução do estado do paciente.
Leia um dos meus livros, Quand le cerveau déraille ou Stress,
dépression et troubles du comportement, Éd. Guy Trédaniel.
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
115
O início da doença
de Alzheimer
13
N.T.: MMSE - Mini Mental State Examination - mini exame do estado
mental.
ALZHEIMER E OLFATO
130
1. Alzheimer: doença
iatrogênica
UX
N.T.: Dados relativos à França. Para informações referentes ao Brasil
consultar: https://sbgg.org.br/com-o-envelhecimento-populacional-do-
enca-de-alzheimer-devera-aumentar-nas-proximas-decadas-aponta-s-
.33N<1?=A5?-0;196A84;NVTVV
AS CAUSAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER
135
Os “inimigos” da mitocôndria
5. A pista viral
Em vários estudos, diferentes agentes infecciosos mostraram
ser fatores de risco para a Doença de Alzheimer. Este é o caso
do vírus herpes do tipo 1, para picornavírus, bactérias como Heli-
/;.-/@1> <E8;>5 I>1?<;:?B18 <;> ·8/1>-? 1?@;9-/-5?J 1?<5>;=A1-
tas, incluindo a Borrelia burgdorferi (a bactéria responsável pela
doença de Lyme), e a 48-9E05- <:1A9;:5-1. É assim que uma
infecção viral pode levar à superprodução de citocinas, de inter-
leucinas, de linfócitos T e de mutações do DNA. Um vírus pode-
ria permitir assim mutações no DNA ou na expressão de certos
genes latentes, favorecendo a gênese da Doença de Alzheimer.
Além disso, fungos e bolores são frequentemente encontrados
no cérebro de pessoas com Doença de Alzheimer. Normalmente,
o cérebro é protegido pela barreira hematoencefálica, mas esse
ŋ8@>;<;01?12>-3585F-> 83A:?95/>±.5;?@-9.§9<;019/413->
ao cérebro através do nariz, intestinos e até mesmo pelos olhos.
Pesquisadores californianos acabam de descobrir a presença
da bactéria ";><4E>;9;:-?35:35B-85? em 96% dos cérebros afetados
pela Doença de Alzheimer. A empresa Cortexyme desenvolveu
moléculas que bloqueiam as gingipains, que são as enzimas tóxi-
cas da bactéria. Essas moléculas foram administradas em camun-
dongos com Doença de Alzheimer, o que reduziu a infecção e a
AS CAUSAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER
143
8. Os metais pesados
Em vez de “metais pesados”, a designação “metais tóxicos”
seria mais correta. Inclui todos os metais e metaloides tóxicos
<->- - ?-·01 1 ; 915; -9.51:@1 /4A9.; I".J 91>/·>5; I3J
arsênio (As), cádmio (Cd), níquel (Ni), bromo (Br), para citar ape-
nas os mais perigosos.
Os metais pesados estão naturalmente presentes em baixas
doses na natureza e nos organismos vivos, mas quando um certo
limite é ultrapassado, eles se tornam ainda mais perigosos, pois
uma vez no corpo, são muito difíceis de eliminar.
O alumínio
As ondas eletromagnéticas
AS CINCO BARREIRAS
"->-:;?<>;@131>0;/;:6A:@;0;?18191:@;?1?@>-:4;?1-:@«-
31:;?-3>1??5B;? ;;>3-:5?9;@19/5:/;ŋ8@>;??A/1??5B;?
1. O ecossistema intestinal
O intestino apresenta-se como um ecossistema repousando
19A9@>5<§2A:/5;:-8 -95/>;.5;@-5:@1?@5:-8IŌ;>-5:@1?@5:-8J
a mucosa intestinal e o sistema imune intestinal, que agem em
?5:1>35- 1 19 ?59.5;?1 ?@1 @>5<§ 2A:/5;:-8 -??13A>- ; ŋ9 0-
digestão, a assimilação, o reconhecimento dos nutrientes e a cria-
ção da nossa “identidade” (a imunidade intestinal).
ALZHEIMER E OLFATO
174
?1A01?<>;B5?5;:-91:@;<18;2«3-0;-6A0-:0;-9-:@1>;
seu bom funcionamento;
• a glutationa é o principal antioxidante nas células, prote-
gendo-as principalmente dos radicais livres. A glutationa
>10AF - 5:Ō-9-¥¡; 1:/;:@>-0- :- 3-?@>5@1 :-? ·8/1>-?
1?@;9-/-5? :- <-:/>1-@5@1 1 :- 5:Ō-9-¥¡; 5:@1?@5:-8
5:/8A5:0;-·8/1>-0;/±8;:1-0;1:¥-01>;4:
Cicatrizar
1B50;?A-/;9<;?5¥¡;95:1>-8.-?5ŋ/-:@1 -->358-B1>01
-6A0- - @-9<;:-> ; 1D/1??; 01 -/501F 1 <;>@-:@; - >13A8-> ;
equilíbrio ácido-base. Também é utilizada por sua ação desto-
xicante, absorvente, cicatrizante e remineralizante. Ela reveste a
mucosa gastrointestinal, protege-a, auxilia na cicatrização (irri-
tações, lesões ulcerativas) e absorve toxinas e gases presentes no
tubo digestivo.
O citrato de zinco, devido à sua forma de citrato, confere ao
zinco uma polaridade (carga eletromagnética) que é biocompatí-
vel com a do intestino delgado, tornando-o mais facilmente assi-
milável pelo organismo. É o nutriente capital da mucosa intesti-
:-8 15:@1>B§9:-/5/-@>5F-¥¡;1<;??A5-¥¡;-:@5 5:Ō-9-@±>5- !
citrato de zinco intervém no sistema como um importante tam-
<¡;0;;>3-:5?9; -6A0-:0;-??59-9-:@1>;1=A58«.>5;/50;-
-base (pH do sangue).
A espirulina contém uma mina de nutrientes em um volume
muito pequeno: contém entre 55% e 70% de proteínas, com a pre-
sença de todos os aminoácidos essenciais. É extremamente rica
em ferro, em vitaminas e no ácido gama-linolênico (ácido graxo
1??1:/5-8-:@5 5:Ō-9-@±>5;J A9-1D/181:@12;:@101/8;>;ŋ8-
que possui ação cicatrizante sobre a mucosa gastrointestinal. A
/8;>;ŋ8--6A0--<A>5ŋ/->;?5:@1?@5:;?
Capítulo 12
Doença de Alzheimer
E O OLFATO
->/18">;A?@ 8->1/41>/410A@19<?
perdu, Du côté de chez Swann.
Doença de Alzheimer E O OLFATO
201
Embriogênese
O RECURSO AOS
ÓLEOS ESSENCIAIS
25
N.T.: -A8@41>5-?<. e Cedrelopsis grevei
26
N.T.: Lavandula angustifolia; Citrus x sinensis e Chamaemelum nobile
27
N.T.: 185??-;ő/5:-85?
O RECURSO AOS ÓLEOS ESSENCIAIS
211
28
N.T.: Salvia rosmarinus, sin. $;?9->5:A?;ő/5:-85?
29
N.T.: Citrus x limon
30
N.T.: A/-8E<@A?>-05-@-e Cinnamomum camphora
ALZHEIMER E OLFATO
212
A manjerona-doce35
/8??5/;-@>5.A5>9-:61>;:-<>;<>510-01?/-89-:@1? 1:@>1-
tanto, descobertas sobre a energética dos óleos essenciais levam,
ao contrário, a lhe atribuir propriedades tônicas. O paciente ner-
voso, na fase de descompensação, tendo perdido o sono, magro,
2>5;>1:@; -35@-0;x 5> ?1 .1:1ŋ/5-> 0; @1><5:1: X ;8 I1 ;A@>;?
álcoois e monoterpenos contidos no óleo essencial), que permi-
tirá uma recarga de seu eixo psiconeuroendocrinoimune, e feito
31
N.T.: 1:@4-D<5<1>5@- ,5:35.1>;ő/5:-811A<>1??A??19<1>B5>1:?
32
N.T.: A/-8E<@A?38;.A8A?
33
N.T.: Lavandula angustifolia
WX
N.T.: Lavandula x intermedia ‘Super’
35
N.T.: Origanum majorana
O RECURSO AOS ÓLEOS ESSENCIAIS
215
Sinergia # 2
• OE de lavandim
• OE de saro39
• OE de ylang ylangXT
Sinergia # 3
• OE de lavanda-verdadeira
• OE de néroli
• OE de sândalo-indianoXU
• OE de néroli 0,5 mL
• !019-:61>;:- 0;/1U9
• OE de pau-rosaXV 2mL
• OE de bergamotaXW (cascas) 1mL
• OG de damasco (semente) 5,5mL
";?;8;35- W-X3;@-??;.>1;<81D;?;8->1N;A:-<->@15:@1>:-
dos pulsos, repetindo à vontade conforme a necessidade.
39
N.T.: Cinnamosma fragrans
XT
N.T.: Cananga odorata
XU
N.T.: Santalum album
XV
N.T.: Aniba rosaeodora
XW
N.T.: Citrus x bergamia
O RECURSO AOS ÓLEOS ESSENCIAIS
219
Agitação, excitação
• !01<1@5@3>-5:018->-:6- -9->3-V9
• OE de néroli 0,5 mL
• OE de yuzu 1 mL
• OG de damasco (semente) 6,5 mL
Quatro gotas sobre o plexo solar e/ou na boca e/ou na parte
interna dos pulsos. Para ser repetido à vontade conforme
necessário.
Além disso, em pacientes com a Doença de Alzheimer, o
01?5:@1>1??1<18-2-8--A91:@--?05ŋ/A80-01?01/;9A:5/-¥¡;
e, às vezes, torna impraticáveis as psicoterapias convencionais
baseadas na fala do paciente. Nessa perspectiva, o olfato cons-
titui uma poderosa alavanca psíquica, na encruzilhada do afeto
e da lembrança, capaz de desempenhar esse papel de mediação
sensorial. O paciente, graças aos odores, poderá assim (re)encon-
trar os vestígios antigos ou mesmo arcaicos que essa linguagem
sensorial ancorou nele no início de sua vida.
Leucocitose
Na década de 1930, no Instituto de Química Clínica de Lau-
?-::1 "-A8 ;A/4-7;Ŋ 19<>11:01A A9- <1?=A5?- =A1 ?A<²?
que o corpo reconheceria os alimentos cozidos como invasores
<>16A05/5-5?11?@1?01B1>5-9?1>18595:-0;? 9@1>9;??59<81?
os glóbulos brancos (leucócitos) se precipitariam ao local da inva-
são (os intestinos) assim que o alimento entrasse na boca. Isso
resultaria em uma leucocitose digestiva que sinaliza um terreno
5:Ō-9-@±>5; /-A?-0; <;> A9- -3>1??¡; ;A/4-7;Ŋ @1>5- 01?-
coberto que, quando o alimento era comido cru, a leucocitose
digestiva não se produzia. Na verdade, a quantidade de glóbulos
brancos na corrente sanguínea não aumenta quando se ingere
alimentos crus. Alimentos cozidos e processados, ao contrário,
certamente desencadearão a mobilização dos glóbulos brancos.
A leucocitose não ocorre se os alimentos crus forem ingeridos
antes dos alimentos cozidos.
As vitaminas
As vitaminas são destruídas entre 60 °C para as mais frágeis
IB5@-95:-?450>;??;8·B15?J1UVTš<->--?9-5?>1?5?@1:@1?IB5@--
95:-?85<;??;8·B15?J
As vitaminas são substâncias orgânicas que o corpo necessita
para realizar milhares de operações de construção e destruição.
Capítulo 15
O RETORNO AO CRU
A Instintoterapia
O sistema olfativo é um verdadeiro laboratório. As informa-
ções olfativas que chegam ao nosso cérebro são diretas e simples:
r/415>-.19s r:¡;@19/415>;01:-0-s;Ar:¡;3;?@;s ;A?16-
“gosto” ou “não gosto”, ou ainda, “me convém ou não”, “é indicado
ou contraindicado para o meu corpo”.
A explicação é simples e reside na incrível perfeição de nosso
sistema olfativo, conectado a um laboratório de análises senso-
>5-5? 9-5? <;@1:@1 =A1 ;? 9-5? ?;ŋ?@5/-0;? 0181? ? 5:2;>9--
ções detectadas por nosso bulbo olfativo são transmitidas ins-
tantaneamente ao nosso cérebro. O bulbo olfativo, estimulado
durante a retro-olfação pela mastigação e intervenção da saliva,
detecta e isola as moléculas que compõem um ingrediente, e as
transmite ao cérebro, que as analisa e as escolhe logicamente a
partir dos alimentos disponíveis na natureza. Essa abordagem se
6A:@-@§/:5/-0-5:?@5:@;@1>-<5-
Esse sistema olfativo, aliado a um laboratório de análise sen-
sorial, funciona de modo ótimo, com ingredientes brutos, puros
e crus, tais como são encontrados na natureza, e não com os ali-
mentos desnaturados pelo cozimento. Daí a necessidade de se pri-
vilegiar esses alimentos ditos “nativos”, os que estão na natureza.
ALZHEIMER E OLFATO
252
ө-glicerilfosforilcolina (GPC)
Acetil-L-carnitina ou ALC
A empatia
Segundo o neurologista Dr. Jean-Pierre Polydor:
As emoções
As lembranças da memória episódica são indicadas por uma
19;¥¡; ??59 01B1 ?1 <>5B58135-> 2;@;? <1>2A91? ŋ891? 1
ALZHEIMER E OLFATO
292
1. As degenerações
frontotemporais
A degeneração frontotemporal (DFT) representa a segunda
causa de demências degenerativas em pacientes com menos de
65 anos, depois da Doença de Alzheimer. Os sinais costumam
-<->1/1> 19 5:05B«0A;? 9-5? 6;B1:? I-:@1? 0;? ZT -:;?J 1??1?
podem complicar o diagnóstico, pois o comportamento e/ou
4A9;>0-<1??;-?19;05ŋ/- 1:=A-:@;=A1?A-?/-<-/50-01?01
memória são ainda performantes, podendo ser confundido com
uma doença psiquiátrica. Ao contrário da Doença de Alzheimer,
<>10;95:-9;?05?@·>.5;?/;9<;>@-91:@-5?1:¡;;?<>;.819-?
de memória.
Existem dois tipos de doenças frontotemporais: a Doença de
"5/710131:1>-¥¡;2>;:@;@19<;>-85:1?<1/«ŋ/-
ALZHEIMER E OLFATO
304
61
N.T.: nomes em latim adicionados entre parênteses após o nome
comum.
ÓLEOS ESSENCIAIS PRÓPRIOS PARA DIFUSÃO
307
OE de erva-de-arroz
(herbe des rois®)
Neojeffreya decurrens (L.) Cabrera
OE de Katafray
Cedrelopsis grevei
Baill. & Courchet
OE de lírio-do-brejo
Hedychium flavescens
Carey ex Roscoe
OE de saro
Cinnamosma fragrans Baill.
Sinergia eubiótica
Façanhas médicas
<>;ŋ??¡; 9§05/- 01B1 ?1 01.>A¥-> ?;.>1 -? <>;1F-? 05-3-
nósticas do cão: todos os dias, descobrem-se suas habilidades
1D/1</5;:-5?<->-501:@5ŋ/->0;1:¥-?/;9;;/ :/1> 9-?@-9-
bém para prevenir uma crise iminente de epilepsia ou de hipo-
385/195- 83A:?/¡1?@¨9-/-<-/50-0101501:@5ŋ/ 8;?/1>/-01
quinze minutos antes de se manifestarem, o que permite ao dono
agir e prevenir qualquer agravamento.
No caso dos cânceres (ovários, pulmões e melanoma particu-
8->91:@1J ;?/¡1?<;0192-F1>A905-3:±?@5/;9-5?1ŋ/-F1<>1-
coce do que a Medicina.
Nos EHPADs (lares de idosos), a presença de cães ou gatos
acalma os pacientes de Alzheimer que são agitados. Essas pes-
?;-? =A1 :¡; 1:@1:019 9-5? ; ?53:5ŋ/-0; 0-? <-8-B>-? ?¡;
solicitadas em sua sensibilidade corporal arcaica. O contato ime-
diato, genuíno e caloroso do animal lhes tranquiliza profunda-
mente. As suas frequências cardíacas são reguladas e eles reen-
contram, de forma efêmera, uma qualidade de contato real, até
mesmo pedaços de memória que se acreditava estarem perma-
nentemente enterrados pela doença neurodegenerativa. O cão
que é acariciado favorece processos de conexões psíquicas que
estavam totalmente confusas. Para os menos dependentes, o ani-
mal permite-lhes restabelecer um laço social que se rompe com
Referências
AFFOYON, Félix. Les Vrais Mécanismes de la maladie d’Alzheimer et des mala-
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AGATONOVIC-KUSTRIN, S.; KUSTRIN, E.; MORTON, D. W. Essential oils
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“Se eu tivesse Alzheimer e
te esquecesse a cada manhã,
tenho a total certeza que ao te
ver novamente me apaixonaria
outra vez, todos os dias, até o
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Wesley Caio
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