Epistolas Gerais 2014#10

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EPÍSTOLAS GERAIS

2013
1
Av. Fernando Ferrari,514 – Goiabeiras – Campus Universitário
Vitória - ES

Equipe Administrativa

Diretor Geral: Pastor Leopoldino Vieira Neto, Dr


Diretora Financeira: Miss. Aubigner Costa Graça, Bel
Diretor de Pesquisa: Prof. Marcos Amaral, Phd
Diretor de Comunicação: Pr. Carlos Camilato, MsC
Diretor Pastoral: Pr. Calebe Rocha, Msc
Diretor Educacional: Pr. Wilson Nascimento, MsC
Diretor Social: Pastor Giovani Vieira dos Santos, MsC

NOVO TESTAMENTO I
Nota Importante: Relacionado com o
reconhecimento Governamental [MEC] o
SETES, tendo como alvo principal o
compromisso com a Igreja e o Reino de Deus,
no sentido de treinar e aperfeiçoar obreiros para
servirem o Senhor Jesus na Seara, não está em
busca de oferecer seus cursos para lançar no
mercado Bacharéis em Teologia, como
profissionais do evangelho.
Apoio:

Universidade Federal do Espírito Santo


Av. Fernando Ferrari, 514 – Campus Universitário
Goiabeiras – Vitória - CEP 29.075-910

2
ÍNDICE
EPISTOLAS GERAIS...................................................................................................... 3

EPISTOLA DE TIAGO..................................................................................................... 4

I EPÍSTOLA DE PEDRO ............................................................................................... 10

II EPÍSTOLA DE PEDRO .............................................................................................. 15

I EPÍSTOLA DE JOÃO .................................................................................................. 18

II e III SÃO JOÃO .......................................................................................................... 22

EPÍSTOLA DE JUDAS .................................................................................................. 26

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 28

3
Epístolas Gerais

As Epístolas de Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas,


pertence àquela classe de epístolas do Novo Testamento
chamadas " Gerais ou Católicas (no sentido de universais). Tal
designação foi dada a estas sete cartas nos primórdios da história
da igreja, pelo fato de cada uma ser endereçada à igreja em
geral, e não a uma única congregação.
A igreja primitiva incluiu 2 e 3 João como epístolas gerais.
Essas, contudo, são epístolas pessoais dirigidas a indivíduos.

EPÍSTOLA DE TIAGO
I – Introdução

A primeira menção nominal à epístola de Tiago aparece no


início do terceiro século. Entre os primeiros textos cristãos não-
canônicos, o Pastor de Hermas é o que mais apresenta paralelos
com Tiago, encontra-se vários temas característicos de Tiago;
estímulos à oração com fé.
Entre o quarto e quinto século a influência de Jerônimo foi
importante na aceitação final pela igreja da epístola de Tiago. Em
um documento que devia possuir uma certa importância,
Jerônimo identificou o autor como o "irmão" do Senhor. Por volta
desta época, Agostinho acrescentou a força de sua autoridade e
nenhuma outra dúvida foi levantada até o período da Reforma.
Assim Tiago passou a ser reconhecida como canônica em todos
os segmentos da igreja primitiva. Mas é importante enfatizar que
Tiago não foi rejeitada, mas negligenciada.
Como se explica tal negligência ?
Pode ter sido a incerteza da origem apostólica do livro, uma
vez que o autor se identifica apenas pelo nome de Tiago.

4
Outro fator pode ter sido o caráter tradicional do ensino de
Tiago, contendo pouca doutrina, portanto pouco combustível para
os ardentes debates teológicos na igreja primitiva.
Talvez, a natureza e o destino da epístola. A epístola tem
forte orientação judaica, e provavelmente foi escrita para os
judeus.

II – Autoria

O autor da carta simplesmente se identifica como "TIAGO"


Quem é este indivíduo ?
Sabemos que no Novo Testamento há pelo menos três
pessoas com esse nome no Novo Testamento: Tiago, filho de
Zebedeu; Tiago, filho de Alfeu; e Tiago, irmão de nosso Senhor
Jesus Cristo.
Embora as escrituras não sejam precisas sobre esta questão,
a maioria dos eruditos concorda em identificar o autor desta
epístola com Tiago, irmão de Jesus. Tiago filho de Zebedeu foi
morto por Herodes (Atos 12:2). Tiago filho de Alfeu só vem
mencionado na lista dos apóstolos e talvez Mar. 15:40 se refere a
ele. Resta o Tiago; irmão do Senhor, homem que ocupava uma
posição de grande autoridade na igreja em Jerusalém, presidindo
as assembléia e pronunciando palavras de autoridades. O tom de
autoridade desta epístola condiz bem com a posição de primazia
atribuída a ele. (Atos 15: 6 - 29; 21: 18) Ficamos, então, com
Tiago, o irmão do Senhor, como o mais provável autor desta
epístola.

III – Autor

Forte antagonista do Senhor, durante seu ministério terreno.


João 7:5 Tiago veio a se converter após a ressurreição de Cristo,
(I Cor.15:7) em um encontro especial, com Cristo já
ressuscitado.
Tornou-se Bispo da igreja em Jerusalém (Atos 15:13) e foi
reconhecido como superior até mesmo pelos apóstolos. Atos

5
12:17. Tinha grande preocupação com os Judeus (Tiago 1:1) e
dava apoio a evangelização dos gentios. Atos 15:19
O Apóstolo Paulo aconselhava-se com Tiago. Atos 21:18
Diz-se que orava intensamente.
Foi assassinado pelos Judeus no ano 62 A.D.

IV – Data

Sendo Tiago, o irmão do Senhor, quem escreveu a carta,


conforme argumentos, ela deve ser datada em algum tempo
antes de 62 AD. Ano em que Tiago foi martirizado.
Algumas autoridades apresentam argumentos na defesa de
uma data entre os anos de 45 a 53 AD, pelo fato da epístola
omitir alguns fatos ocorridos na época como o Concílio de
Jerusalém e a resolução que lá fora tomada.

COMENTÁRIOS

I – PROPÓSITO

- Os cristãos Judeus atravessaram um período de provas e


tentações terríveis, e Tiago escreve para anima-los e para
conforta-los.
- Sucediam-se grandes desordens nas assembléias cristãs,
judaicas e ele escreve para instruir as mesmas.
- Havia a tendência de divorciarem a fé das obras.

II – CONTEÚDO

Há pouca doutrina. nesta epístola, mas muito de prática e de


moral. Tiago, soube ser muito prático, vivia o que pregava.
Este é o livro do viver santo. Seu verso chave é 2:26, na
verdade, um tratado muito prático, sobre a fé, sua natureza e
obras.

III – ANALISE

6
a - Saudação

Notemos sua humildade não fazendo referência a sua


relação com Jesus.
Quando se refere a Jesus, o faz com reverência (Família)

b - A Fé e Provações
- Tiago 1: 2 - 21
Tentações no grego (pairasmos) significa provações com um
propósito e efeito benéfico, divinamente permitida ou enviada.
(Para aperfeiçoar o cristão).
Devemos ter em conta que as Tentações (Provações) é uma
gloriosa oportunidade para por à prova a nossa fé. 2 - 4
Pedir a Deus a sabedoria afim de enfrentar as tentações, 5 -
11 Observar o verso 12 (Bem aventurado)
Tentações com efeito maléfico não vem de Deus. 13 - 18
Sob a provação sede paciente. 19 - 21
2 Timóteo 3 12 - as provações são constantes.
Romanos 8:18 não se compara com a glória futura.

c - Fé e Obras

- Tiago 1: 22 - 26
Este tema é ponto principal desta epístola e contém
declarações que tem dado lugar a infindáveis debates na igreja.
Foi este tema que levou Lutero a proferir sua famosa critica,
quando chamou esta carta de palha.
Tiago 2: 24 Vede então que o homem é justificado
pelas obras, e não somente pelas...
Romanos 3: 28 Concluímos pois que o homem é
justificado pela Fé sem as obras da lei.
Para interpretarmos corretamente estes dois versos,
devemos observar o propósito de cada autor.

7
TIAGO repete verdades de PAULO
Pastor Missionário
Se preocupa com a santificação Se preocupa com a salvação
Fala da vida após a conversão Fala da vida do novo
convertido

A FÉ e as obras se completam, Efésios 2:8-10


Este tema tem mostrado que, a fé, quando viva e real, se
evidencia pelos seus frutos, ou seja, através das obras.
d - A Fé e as Palavras

- Tiago 3: 1 - 12
Tiago já demonstrou sua preocupação com os pecados da
língua. Em 1: 19, ele encorajou seus leitores a serem tardios para
falar.
Aqui, ele revela que uma das provas de sermos justificados
é nas nossas - palavras - essas dirão quem somos. Vejamos os
efeitos nocivos de uma língua sem controle:

Lucas 6:45 - O homem bom, do bom tesouro do seu coração


tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal;
pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Filipenses 2:14 - Fazei todas as coisas sem murmurações
nem contendas;
Apocalipse 22:15 - Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os
adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e
pratica a mentira.
Mateus 12:36 - Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que
os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo.

e - A Fé e a Sabedoria
- Tiago 3: 13 - 18
Há uma distinção entre conhecimento e sabedoria.
O sábio é aquele que tem fé, é submisso a Deus e ensinado por
Ele.
É possível alguém conhecer muita coisa e ter pouca
sabedoria. Há entretanto uma sabedoria falsa, simulada, que
8
produz invejas e rivalidades. Tal espécie de sabedoria não é
divina, e pode ser:
Tiago 3: 15 Essa não é a sabedoria que vem do alto,
mas é terrena, animal e diabólica.

Terrena, sabedoria do mundo I Coríntios 1: 20-21


Animal, sabedoria natural sem relação espiritual,
Demoníaca, sabedoria de proveniência satânica.
A sabedoria verdadeira é de origem lá do alto verso 15, sua
natureza não é terrena, sensual ou demoníaca; antes é
sobrenatural, sua excelência é setupla:

- Pura, Pacifica, Meiga, Conciliadora, Misericórdia, Bons frutos,


Simples, Sincera.

f- Fé e Oração

- Tiago 4: 1 - 17; 5: 7 - 20
Este parágrafo final da epístola contém uma de suas notas
características. Desde o principio Tiago vem insistindo na
necessidade de orar e no valor da oração.
Tiago cultivava o habito de orar. Uma tradição a seu respeito
diz terem-se calejado os seus joelhos, ficando como os de
camelo, devido as constantes orações.
Por conseguinte, seu conselho aos que sofrem é que orem
pois dai vem o auxílio e conforto.

- A falta de oração 4:2


... Nada tendes porque não pedis.
Nunca dizem se o Senhor quiser. Ver 13 - 15
Não prosperam e nada perduram. Jeremias 10: 21

- Orações não respondidas. 4:3


Pedis, e não recebeis, por que pedis mal...
Pedem para seu deleite próprio
Isaías 59:2 Por causa do pecado
Hebreus 2:2 Por causa da desobediência
9
Tiago 1:5-7 Por causa das dúvidas
II Cor. 12:9 Contra a vontade de Deus
Mateus 21;22 Sem fé
Jonas 4:3 Sem sentido

I EPÍSTOLA DE PEDRO
I – Introdução

Esta epístola nos oferece uma ilustração esplêndida de como


Pedro cumpriu a missão que lhe foi dada pelo Senhor: "tu, pois,
quando te converteres, fortalece os teus irmãos" Lucas 22:32
Purificado e confirmado por meio do sofrimento e
amadurecido pela experiência, Pedro podia pronunciar palavras
de encorajamento a grupos de cristãos que estavam passando
por duras provas.
Muitas das lições que ele aprendeu do Senhor, ele fez saber
aos seus leitores. Aqueles a quem esta epístola se dirige,
estavam passando por tempos de prova. Assim, Pedro os anima
demonstrando-lhes que tudo quanto era necessário para Ter
força, caráter e coragem havia sido provido na graça de Deus.
Ele é o Deus de toda a graça(5:10), cuja mensagem ao seu
povo é: " A minha graça é suficiente ". O tema desta epístola
pode ser: a suficiência da graça divina e a sua aplicação prática
com relação à vida cristã e para suportar a prova e o sofrimento.

II – Autoria

Aparentemente, a questão da autoria de I Pedro é simples.


Logo no início da carta, lemos o seguinte: Pedro, apóstolo de
10
Jesus Cristo... Conforme o costume da época, começava-se uma
carta dizendo-se o nome e a quem se estava escrevendo.
I Pedro, então, apresenta-se como tendo sido escrita pelo
conhecido apóstolo Pedro.

Alguns argumentos contra a autoria petrina, vejamos:

1. I Pedro foi escrita num grego bastante culto, revelando por


parte de quem a escreveu um bom domínio dessa língua. Pedro
era um homem pescador da Galiléia, das margens do, judeu:
como poderia ele conhecer tão bem o grego? Ademais, em Atos
4:13, ele, junto com João, é chamado de "Homem Iletrado e
inculto". Poderia esse Pedro ser o mesmo que aqui está
escrevendo uma carta em bom e fluente grego, mostrando aqui e
ali detalhes retóricos que indicam alguém bastante capaz no uso
dessa língua ?
Foi utilizado, na escrita, um grego polido, culto de alta
sociedade, 36 termos utilizados não se acha em nenhum autor
clássico da época.

2. I Pedro estaria pressupondo a "teologia paulina". Ou seja


parece mais que o autor é um discípulo de Paulo do que o
apóstolo Pedro, homem de uma tradição independente, que não
precisaria estar modelando o seu ensino pelo de Paulo (por
exemplo no que Gálatas 2 nos fala de certas diferenças de pontos
de vista, ou prática, entre os dois).
Tais dificuldades se dissipam a vista de I Pedro 5:12. Por
Silvano, nosso fiel irmão, como o considero, escravo
abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira
graça de Deus; nela permanecei firmes.
Silvano, de I Tes. 1:1 e II Tes. 1:1 Paulo, Silvano e Timóteo,
à igreja dos tessalonicenses,... e Silas de Atos 15:18 é o mesmo
que auxiliou Pedro na elaboração desta epístola.

III – Autor

11
Pedro no grego pedra o equivalente em aramáico é Cefas.
Tinha um irmão também discípulo, André e eram pescadores de
profissão. Mateus 4:18 E Jesus, andando ao longo do mar da
Galiléia, viu dois irmãos Simão, chamado Pedro, e seu irmão
André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram
pescadores.
Casado, porém não sabemos quem era sua esposa. Mateus
8:14 Ora, tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a sogra
deste de cama; e com febre.
Residia em Cafarnaum. Marco 1:21-29
Era impulsivo. Mateus 14:28 Respondeu-lhe Pedro: Senhor!
se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas.
Indouto (Não doutor). Atos 4:13 Então eles, vendo a intrepidez
de Pedro e João, e tendo percebido que eram homens iletrados e
indoutos, se admiravam; e reconheciam que haviam estado com
Jesus.
Sincero. Mateus 18:21 Então Pedro, aproximando-se dele,
lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão
contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? (Ver a vida de Pedro
e André)
Demonstrava lealdade. João 6:68 Respondeu-lhe Simão
Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da
vida eterna.
Corajoso. João 18:10 Então Simão Pedro, que tinha uma
espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.
Falava muitas coisas sem pensar. João 13:6-10
Foi martirizado na época de Nero.
Segundo a tradição ele fora crucificado de cabeça para baixo
por opção própria pois achava que não era digno de ser
crucificado como Cristo

IV – Data

Provavelmente esta carta tenha sido escrita por volta de 62


a 64 AD, devido as grandes perseguições da época.

12
Em 62 ocorreu o martírio de Tiago causando assim a
separação entre o cristianismo e o judaísmo, abrindo caminho à
tempestade de perseguições. Dois anos depois em 64 AD o
cristianismo foi considerado ilegal, nesta época Nero os acusa de
incendiários.

COMENTÁRIOS

I - PROPÓSITO

Evidentemente foi escrita com duplo propósito:


A - Muitos crentes primitivo chegaram a pensar que Paulo e
Pedro esboçavam diferentes idéias sobre os fundamentos da Fé
cristã, para destruir estes maus pensamento é que Pedro a
escreveu e a remeteu, justamente, por um companheiro de Paulo
ás igreja Asiáticas.
B - Outro propósito do escritor, foi o de animar e fortalecer os
judeus convertidos, os quais, a essa altura, passavam por duas
provações e enfrentevam amargas perseguições, assim fazendo,
Pedro cumpria o ministério que impusera o nosso Senhor. Lucas
22:31-32 Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos
cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.

II – CONTEÚDO

Esta é essencialmente a epístola da esperança, esperança


viva, fundada na ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.
É portadora da certeza de uma herança gloriosa, descrita como
incorruptível, incontaminada. Pedro coloca estes pensamentos,
acerca da viva esperança e da herança gloriosa, no princípio de
sua carta, para encorajar seus companheiros de fé com as
consolações do evangelho, a fim de que permaneçam firmes no
dia da prova de fogo, suportando pacientemente sobre as
perseguições, aflições e tentações.

III – ANÁLISE
13
a - A Grande Salvação
- I Pedro 1: 3 - 13
A Salvação não somente é uma bênção presente, por meio
da qual recebemos perdão, justificação, santificação e outros
dons divinos; atingirá sua plenitude somente quando formos
apresentados sem defeito diante do Trono, feitos semelhantes a
Cristo.
Tal Salvação, em seu sentido mais amplo, está preparado
agora e aguarda sua manifestação no último Tempo. Ver 5.
Esta salvação gloriosa que, pela graça, é nossa através de
sofrimento e provas nos leva ao gozo inefável e glorioso
eternamente.

b - O Convite a Santidade
- I Pedro 1: 4; 2: 10
O convite para a santidade é necessariamente um convite
para a obediência. Pedro emprega muito nesta epístola a palavra
obediência. O primeiro dever do homem sempre foi obedecer a
Deus, guardando-lhe os mandamentos e fazendo-lhe a vontade.
Cristo em seus ensinos deu ênfase a isto constantemente.
Esta exortação vem reforçada por uma citação em Levítico
11:44, livro cuja palavra chave é Santidade.
O sentido fundamental da Palavra SANTO é separado,
retirado do uso ordinário e posto a parte para uso sagrado.

c - Deveres Cristãos
Havendo tratado dos privilégios especiais que lhes
pertenciam como novo cristão, o apóstolo passa a esboçar alguns
princípios que devem governar a vida deles como membros da
comunidade de que agora fazem parte.
Devem manifestar este comportamento conveniente
submetendo-se ás autoridades. Surge a questão; até onde o
cristão está obrigado a obedecer as ordens das autoridades ?
- Submissão as autoridades I Pedro 2:11-25
Civis Ver. 14; Superiores Ver. 18
14
- Boa Conduta no Lar I Pedro 3:1-7
O porte da esposa. Ver 1
- Amor Fraternal I Pedro 3:8-22
Até para com os inimigos. Ver. 16
- Ofício Pastoral I Pedro 5:1-9
Dedicação ao rebanho. Ver. 2

II EPÍSTOLA DE PEDRO
I – Introdução

A primeira epístola de Pedro trata do perigo fora da igreja:


perseguições. A Segunda epístola, do perigo dentro dela: a falsa
doutrina. A primeira foi escrita para animar, a Segunda, para
advertir.
O tema pode-se resumir da seguinte maneira: um
conhecimento completo de Cristo é uma fortaleza contra a falsa
doutrina e uma vida impura.

II – Autoria

A epístola declara, explicitamente, ser a obra de Simão


Pedro, 1: 1. O autor apresenta-se como tendo presenciado a
transfiguração de Cristo 1:16-18, e sido avisado por Cristo de sua
morte próxima, 1: 14. Significa que a epístola é um escrito
autêntico de Pedro, ou de alguém que se declara ser Pedro. Se
bem que demorasse a ser recebida no Cânon do N.T.

15
Não há, no Novo Testamento, um livro que suscite tanta
questão como esta epístola, no que diz respeito a sua autoria.
Esta epístola tem passado pelos séculos em meio a
tempestades. Sua entrada no Cânon foi extremamente precária.
Na Reforma, foi considerada por Lutero como Escritura de
Segunda classe, foi rejeitada por Erasmo e olhada com hesitação
por Calvino. As perguntas críticas que levanta são muito
desconcertantes.
Vejamos algumas objeções sobre esta autoria, porém essas
objeções podem ser resolvidas de maneira satisfatória;

1. Não podia Ter sido escrito o ver. 16 do capítulo 3 durante a


vida de Pedro (66-67)
2. O Cap. 2 igual a Epístola de Judas
(Não se admite que Pedro fosse um plagiador de Judas)
Leiamos e vejamos a diferença 2 Pedro 2:1; Judas 4, 12, 16, e 19
3. O contraste com I Pedro
A linguagem é bem diferente (e isto de modo marcante no
original) e o pensamento também é muito diferente. O Grego de I
Pedro é polido, culto de alta sociedade (dos melhores da Bíblia),
dignificado.
O grego de II Pedro e rude, fraco e limitado com frases
desajeitadas.
Obs. II Pedro 1:17-18 A experiência no monte da transfiguração.

III – Data

Se I Pedro foi escrita durante as perseguições


desencadeadas por Nero, e se Pedro foi martirizado nela, então
esta epístola deve Ter sido escrita pouco antes de sua morte,
provavelmente, por volta de 67AD.

COMENTÁRIOS

I – PROPÓSITO
16
A Segunda epístola de Pedro foi escrita com um propósito
bem diferente da primeira. A primeira foi delineada para animar e
fortalecer os cristãos sob as provações.
II Pedro foi escrito para advertir contra a apostasia vindoura,
quando líderes na igreja, por interesses pecuniários, permitiriam
licenciosidade e toda má ação; apostasia em que a igreja deixaria
de aguardar a vinda do Senhor, e para dar a entender que essa
vinda podia demorar longo tempo.

II – CONTEÚDO

Esta carta contém referências sobre a Exortação na graça e


no conhecimento divino, as advertências contra os falsos mestres
as promessas da vinda do senhor.

III – ANÁLISE

É feita em três divisões, como segue:

1. O Progresso dos Cristãos 1:3-21


Deus é a fonte de todo crescimento espiritual, Ele tem feito
tudo quanto é necessário implantando a natureza divina mas o
cultivo da nova vida, assim recebida, deve ser providenciado por
quem a recebeu, na dependência do Espírito Santo.
II Pedro 1:5 E vós também, pondo nisto mesmo toda a
diligência, acrescentai a vossa fé a virtude, e à virtude a
ciência.
Cada qualidade é considerada uma espécie da camada em
que nutre a qualidade seguinte.
A existência abundante desta coisas, levam o crente a
frutuosa atividade em Cristo, porém a ausência destas coisas leva
a cegueira espiritual. II Pedro 1:8-9
Josué 1:8b... porque então farás prosperar o teu caminho e
então prudentemente te conduzirás

2. Os Falsos Mestres 2:1-22


17
Em volta deste capítulo tem-se travado a controvérsia
denominada de Pedro-Judas. A semelhança entre os dois
documentos é muitíssimo impressionante, especialmente
2:2,4,6,11,17; Judas 4-18
Começa este capítulo lembrando Que na história de Israel
muitos falsos mestres surgiram. Nosso Senhor também advertiu
contra falsos mestres. Pedro confirma agora tais advertências
Da parte final deste capítulo colhe-se que esse falsos
mestres já haviam aparecido e estavam agindo na Igreja.

3. A Esperança dos Cristãos


O capítulo final da epístola começa referindo o propósito que
o apóstolo teve em escrever, a saber, " despertar com lembrança
a vossa mente esclarecida" recordar-lhes o ensino dos profetas e
dos apóstolos, especialmente os avisos de que nos últimos dias
se levantariam homens que ridicularizariam a idéia da Segunda
vinda do Senhor. Ver. 4
Por que a Segunda vinda do Senhor era ridicularizada?
Leiamos II Pedro 3:8-9
A esperança do cristão sempre foi a vinda do Senhor e a
demora foi motivo de desanimo para alguns.
Esta demora tem sua razão de ser no caráter e no propósito
de Deus. Qualquer aparente demora deve-se antes interpretar
como oriunda de compaixão misericordiosa.
Sua demora é mais uma oportunidade de salvação, e não é
sinal de esquecimento.

I EPÍSTOLA DE JOÃO
I – Introdução

O Evangelho de São João expõe os atos e palavras que


provam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; A primeira epístola
de São João expõe os atos e palavras obrigatórios àqueles que
crêem nesta verdade. O Evangelho trata dos fundamentos da fé

18
cristã, a epístola, dos fundamentos da vida cristã. O Evangelho foi
escrito para dar um fundamento de fé; a epístola para dar um
fundamento de segurança.
A epístola é uma carta afetuosa de um pai espiritual a seus
filhos na fé, na qual ele os exorta a cultivar a piedade prática que
produz a união perfeita com Deus, e a evitar a forma de religião
em que a vida não corresponde à profissão.

II – Autoria

Esta epístola foi escrita pelo velho apóstolo João, mais ou


menos no ano 90 AD., provavelmente de Éfeso.
Não foi endereçada a uma igreja, em particular, nem a um
indivíduo, mas, a todos os cristãos.
As epístolas que trazem o nome de João são anônimas. A
primeira não tem dedicatória nem assinatura. Há porém,
afinidade tão íntimas entre ela e o quarto evangelho, no tocante
ao estilo e a matéria versada, que a maioria dos eruditos
concordam que os quatro escritos tiveram um só autor.

III - O Autor

Pescador, irmão de Tiago e filho de Zebedeu. Mateus 4:21


Conhecido como apóstolo do amor, um dos discípulos mais
íntimos de Jesus. De acordo com a antiga tradição, João fez de
Jerusalém seu centro de operações, cuidando da mãe de Jesus
enquanto ela viveu, e, depois da destruição, fixou residência em
Éfeso, que, no fim da geração apostólica, tornara-se o centro da
população cristã, tanto em número como pela posição geográfica.
Aí viveu e chegou à idade avançada. Seu cuidado especial era
pelas igreja da Ásia.
Entre seus discípulos, contavam-se Policarpo, Papias e
Inácio, que vieram a ser, respectivamente, bispos de Esmirna,
Hierápolis e Antioquia.
Escreveu o Evangelho, três epístolas e o Apocalipse, perto
do fim do século.
Responsável para cuidar de Maria. João 19:27
19
São João não morreu mártir porém fora exilado na Ilha de
Pátmos para que ali morresse e então O Senhor deu-lhe a visão
descrita no livro do Apocalipse. Segundo tradição João foi jogado
em um tacho de óleo fervente e mesmo assim o Senhor o
preservou com vida.

IV – Data

Provavelmente por volta do ano 90 AD em Éfeso, onde João


vivia.

COMENTÁRIOS

I – PROPÓSITO

A epístola foi escrita num tempo em que a falsa doutrina, do


tipo gnóstico, havia surgido e até levado alguns a se afastar da
igreja 2:19 Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos;
porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas
todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos
nossos.
Sem dúvida, ao escrever esta epístola, João tinha em mente
combater o gnosticismo.
Nota: GNOSTICISMO (Conhecimento) filosofia falsa que se
propagou nos dois primeiros séculos do cristianismo.
A matéria é má, só o espírito é bom porém somente através
do saber o espírito do homem pode libertar-se desta prisão e
ergue-se para Deus.
Negava a encarnação de Cristo, porque, sendo Deus bom
não lhe era possível entrar em uma matéria má.
Não aceitava a salvação pelo sacrifício da cruz, se a salvação
vinha pelo saber.

III – CONTEÚDO

Não tem saudações ou quaisquer alusões pessoais. Tem


mais a natureza de uma dissertação sobre a crença e deveres dos
20
crentes, do que a de uma certa igreja. O livro é uma carta íntima
do Pai aos Seus filhinhos.
A freqüente repetição da palavra "Amor" e a expressão
"filhinho", faz com que a carta tenha uma atmosfera de ternura

IV- ANÁLISE

a - As Condições para Comunhão com Deus


I João 1: 1 - 10; 2: 17
A mensagem desta epístola fora proclamada afim de que
possam gozar de comunhão com aqueles que proclamam. João
passa a deduzir da natureza de Deus as condições dessa
comunhão.

Veremos dois obstáculos à comunhão:


1. Alegação de estarmos em comunhão com Ele, enquanto
andamos em trevas. I João 1:6-7
2. Sustentar que não temos pecado nenhum. I João 1:8
O termo pecado significa mais que pecar, e inclui a idéia de
responsabilidade pelos pecados cometidos, contrariando aqueles
que dizem que o pecado é apenas uma fraqueza e que é destino
do homem e portanto não falta sua.
Tais pessoas só fazem enganar-se a si mesmas.

b - O Cristão e o Anti-Cristo
João 2: 18 - 29
O termo Anti-Cristo significa um rival, um que é contra o
nome e as prerrogativas de Cristo.
I João 2:18... muitos se tem feito anti-cristos...
Conforme o verso 19, observamos que essas pessoas
pertenciam a igreja.
Isto nos adverte que se quisermos ser membros do corpo de
Cristo, é necessário que sejamos membros da igreja invisível.

c - Os Filhos de Deus
I João 3: 1 - 24

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Filhos de Deus são aqueles que demonstram qualidades de
caráter iguais as Dele, estes demonstram que nasceram do céu.
I João 3:1 Vede quão grande caridade nos tem concedido o
Pai: que fôssemos chamados de filhos de Deus.
Somos considerados filhos de Deus pelo próprio Deus não
como adotados mas como nascidos do Espírito.

II e III Epístola de JOÃO


I – Introdução

A Segunda e a Terceira epístolas de João são os documentos


mais curtos do Novo Testamento.
A Segunda epístola é uma carta a um membro particular da
igreja, especificamente a uma senhora, escrita com propósito de
instruí-la quanto à atitude correta para com os falsos mestres.
Não devia dar-lhe hospitalidade.
João não ensinava o mau tratamento aos cristãos que
doutrinariamente diferem de nós ou que se encontram nos laços
do erro. Alguns comentadores afirmam ser uma igreja.
A terceira epístola dá uma idéia de certas condições que
existiam numa igreja local no tempo de João.
João tinha enviado um grupo de mestres itinerantes, com
cartas de recomendação, a diferentes igrejas, uma das quais, era
assembléia a que pertenciam Gaio e Diótrefes.
Esta foi escrita para elogiar Gaio por Ter recebido os
obreiros cristãos que dependiam inteiramente da hospitalidade
dos crentes e para denunciar a falta de hospitalidade de
Diótrefes.

II - Autoria

As epístolas de II e III João, não trazem o nome do seu


autor, que se apresenta simplesmente debaixo do nome de

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presbítero, e da a entender que os destinatários dela sabem
quem ele é.
No estilo e na matéria que versa muito se assemelham a
primeira epístola, de sorte que a maioria dos eruditos estão
convencidos de que todas as três tiveram um mesmo autor.

COMENTÁRIOS – II Epístola de João

I – PROPÓSITO

Prevenir uma bondosa senhora a respeito da hospedagem de


alguns falsos mestres.

II - ANÁLISE

"O Presbítero"
O título descrevia, não simplesmente a idade, mas a posição
de ofício. É evidente que ele era conhecido desse modo. Ele não
tinha dúvida de que eles o identificariam imediatamente por esse
título, que dá testemunho da sua autoridade reconhecida

"A Senhora Eleita"


Não meio de saber se a palavra Cyria traduzida por senhora,
se refere a uma pessoa, ou a igreja. Onde os seus filhos seriam
os membros da igreja. Se era uma pessoa então era muito
conhecida e residia próximo a cidade de Éfeso em cuja casa a
igreja se reunia.

"A Verdade"
A palavra favorita de João verdade aparece cinco vezes
nesta epístola. Esta palavra é usada em três sentidos:
- Como base do ensino cristão
- Como próprio Cristo
- Sinceramente

Temos, assim um ensino maravilhoso

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Verso 1 - A Verdade: como fonte de Amor, Natureza do
Amor, Razão para o Amor
Verso 2 - A Verdade: Cristo é a Verdade, Em nós, Conosco
Verso 3 - A Verdade: A graça, A Misericórdia, Paz, Fruto da
verdade
Verso 4 - A Verdade: Como caminho, Como mandamento divino

COMENTÁRIOS – III Epístola de João

I – PROPÓSITO

Agradecer ao simpático e generoso Gaio pelos benefícios


prestados.

II – ANÁLISE

É uma carta pessoal do Presbítero a seu amigo Gaio, a quem


saúda calorosamente e com quem se congratula por sua bem
conhecida hospitalidade.
Muitos dos cristãos dedicavam suas vidas na evangelização
itinerante, sem salário ou recompensa, e dependiam da
hospitalidade dos cristãos.
Analisemos os três personagens mencionados nesta
epístola:

1. Gaio Ver. 1
Havia um Gaio em Corinto, I Cor. 1: 14, que, depois de
batizado por Paulo tornou-se hospedeiro do apóstolo e de toda a
igreja.
Segundo uma tradição de que ele mais tarde veio a ser
escriba de João.
Homem de bom testemunho. Verso 3
Homem bondoso, cheio de caridade. Verso 6
Homem hospitaleiro. Verso 10, Comparar com Romanos
16:23
Provável filho na fé de João. Verso 4

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2. Diótrefes Ver. 9
Diótrefes era, provavelmente, um dos falsos mestres
arrogantes referidos em I João. No caráter e na conduta ele era
inteiramente diferente de Gaio. Diótrefes é visto como alguém
que se ama a si próprio mais que os outros, e que recusa a
acolher os evangelistas em viagem
Queria ser o principal. Verso 9
Não hospitaleiro. Verso 9
Homem de mal testemunho. Verso 10
Homem de palavras maliciosas. Verso 10
Homem que influenciam os outros. Verso 10
Provavelmente escondeu uma carta de João. Verso 9

3. Demétrio
Nada sabemos ao certo, deste Demétrio, fora o que nos é
dito neste único versículo. Tem-se feito a conjetura de que João o
recomendou desse modo porque foi ele o mensageiro da epístola.
Homem de bom testemunho. Verso 12
Um homem cristão

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EPÍSTOLA DE JUDAS
I - Introdução

Há certa semelhança entre a Segunda epístola de Pedro e a


de Judas; ambas tratam da apostasia na igreja. Pedro descreve a
apostasia como futuro e judas, como presente. Pedro expõe os
falsos mestres como perigosos; Judas descreve-os em extrema
depravação e na maior desordem.

II – Autoria

O autor desta epístola descreve-se como "Judas", servo de


Jesus Cristo, e irmão de Tiago.
Sabemos que no Novo Testamento há vários homens com
este nome.
Como identificar o autor desta carta?
1. Judas Iscariotes, o traidor. Mateus 26:14
2. Judas (Tadeu) filho de Tiago. Lucas 6:16
Alguns estudiosos tem atribuído a este Judas a autoria da
epístola, pois segundo a ARA aparece "irmão de Tiago" Leiamos o
verso 17.
3. Judas irmão de Jesus. Mateus 13:55
Este tem recebido o apoio da grande maioria dos eruditos da
Bíblia.
Não pode haver dúvida quanto a sua autoria. Devemos
observar a expressão de Judas quando diz " irmão de Tiago".
Fica caracterizado de modo suficientemente claro, que havia
um só Tiago eminente e bem conhecido, o irmão do Senhor.

III – Autor

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Conforme vimos acima Judas era irmão do Senhor, fora
disto, nada sabemos a seu respeito.
Podemos aprender muita coisa de Judas ao escutar o que tem a
dizer de si mesmo.
- Era homem humilde(se identificava como servo de Cristo)
Devemos observar Romanos 1:1, I Pedro 1:1
• Era reconhecido como irmão do Senhor. I cor. 9:5

IV – Data

Devia Ter sido escrita, provavelmente no ano 70 AD, visto


que faz referência à profecia de II Pedro que por sua vez, não foi
escrita antes do ano 66

COMENTÁRIOS

I – PROPÓSITO

Pelo verso 3 deduz-se que, Judas pretendia escrever um


tratado sobre salvação, quando, foi constrangido pelo Espírito a
mudar o tema.
Judas então passou a escrever uma defesa veemente do
padrão moral da fé cristã.

II – ANÁLISE

Dividiremos o estudo em seis partes:


1. Guardados por Deus para o Senhor Jesus. Verso 1,2
- Foi escrito aos que são: Chamados, Amados, Conservados em
cristo e Conservados por Cristo.

2. Guardar a fé. Verso 3,4


- O Espírito constrange a mudar o tema
- Salvação comum(esta ao alcance de todos)

3. Guardados para o juízo. Verso 5-7


- Como solene aviso
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- Deve-se guardar os mandamentos

4. Não guardar a fé. Verso 8,19


- Abandonando a Fé, segue-se uma terrível deterioração do
caráter.
Sensualidade, Pensamentos corruptos, Incontinentes,
Espírito Zombeteiro

5. Guardados no Amor de Deus. Verso 20-23


- O Amor é tudo.
- Como devemos proceder.
Edificando, Orando, Conservando, Olhando, Compaixão,
Salvando Etc..

6. Guardados de tropeçar. Verso 24,25


- Tropeçar precede cair
- Ele nos livra dos tropeços

BIBLIOGRAFIA
BERKHOF, L. Introduccion a la Teologia Sistemática , Grand Rapids, Mich., 1973
CLARK, David S. Compêndio De Teologia Sistemática , Livraria Evangélica
Internacional, s.d.
CONNER, W. T. Doctrina Cristiana. Casa Bautista de Publicaciones, El Paso, Texas, s.d.
CONNER, W. T. A Revelação e Deus. Casa Publicadora Batista, Rio, 1973.
ERICKSON, MILLARD J. Introdução à Teologia Sistemática. Texto organizado por
L.Arnold Hustand. tradução de Lucy Yamakami, São Paulo, Vida Nova, 1997.
GRUDEM, WAYNE A. Teologia Sistemática, São Paulo, vid Nova, 1999.
LADD, George Eldon. Teologia Do Novo Testamento. Rio de Janeiro, JUERP, 1985.
LANGSTON, A. B. Esboço De Teologia Sistemática. Casa Publicadora Batista, 1959.
MULLINS, E. Y. La Religión Cristiana En Su Expresión Doctrinal. El Paso, Texas. Cas
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PEARLMAN, Myer. Conhecendo As Doutrinas Da Bíblia. Deerfield, Florida, EUA, Editora
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TEIXEIRA, Alfredo Borges. Dogmática Evangélica . São Paulo, Atena Editôra, 1958.
TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. (Três volumes em um). Editora Sinodal / Edições
Paulinas, São Paulo, 1984.

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