Apostila Pré Cálculo

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PRÉ - CÁLCULO

INTRODUÇÃO

Prezado aluno,

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao


da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para
que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça
a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço
virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser
direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida
e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!
1 FUNÇÕES: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

1.1 Conjuntos

Para facilitar a compreensão, faremos uma analogia do conceito de conjunto


com uma situação cotidiana. Perceba que uma simples lista de compras é um exemplo
real de um conjunto: a principal utilidade oferecida pela lista de compras é responder
à pergunta "aqui está um item na loja; está na lista?"
Observe que, para responder a esta pergunta, a ordem dos itens listados na
lista de compras não importa, e repetir uma entrada é equivalente a ter uma única
instância dessa entrada. Isso nos leva à definição do termo conjunto, de acordo com
Watson (2018):

Fonte: Adaptado de Watson, 2018.

O termo objeto nesta definição é deliberadamente vago. Os conjuntos podem


conter qualquer tipo de dados: números, palavras, símbolos, círculos, quadrados,
outros conjuntos e muitos outros. Se um conjunto contém um número finito de
elementos, podemos escrever: da seguinte forma:

Por exemplo é o conjunto de: {2,3,5,7} que são primos.


A operação fundamental fornecida por um conjunto é verificando adesão dos
elementos, então escrevemos para indicar que é um elemento do conjunto:
Caso não for um elemento dele, escrevemos:
Se dois conjuntos têm os mesmos elementos, então eles são considerados
iguais. Por exemplo:
Por esse motivo, normalmente listamos os elementos de um conjunto sem
duplicação. Já o conjunto que não contém elementos é chamado de vazio, e é

denotado por ∅ ou {}, por outro lado o conjunto com apenas um elemento é chamado

de unitário. Alguns conjuntos com nomes padrão e especialmente compostos incluem:

, o conjunto dos números reais;

, o conjunto dos números racionais;

, o conjunto de inteiros, e

, o conjunto dos números naturais.

Contudo, ainda temos os conjuntos finitos, que são aqueles com um fim
determinado, por exemplo o conjunto das consoantes. E os conjuntos infinitos, que
não sabemos qual é o último elemento, por exemplo o conjunto dos números e ele é

representado por ∞. Ainda de acordo com Watson (2018), a representação de um


conjunto pode ser:

• Pela enumeração dos elementos: B = {A, E, I, O, U}

• Pela característica dos elementos: A = {x/x é número primo}

• Através de diagrama.

1.2 Subconjuntos

Para Watson (2018), a ideia de igualdade de conjuntos pode ser dividida em


duas relações separadas: dois conjuntos são iguais se o primeiro conjunto contém
todos os elementos do segundo conjunto, e vice-versa.

Fonte: Adaptado de Watson, 2018.


Se visualizarmos um conjunto como um Diagrama de Venn e seus elementos
como pontos, o relacionamento do subconjunto ficará assim:

Fonte: Watson, 2018.

Perceba que aqui tem S 7 elementos e T tem 4 elementos, assim, dois

conjuntos são iguais se cada um, é um subconjunto do outro. O relacionamento entre


"⊂" e "=" tem um análogo de número real: podemos dizer que x = y se, e apenas se,
x ≤ y e y ≤ x.

1.3 Listas

Watson (2018) explica que os conjuntos são agrupamentos de dados com


pouca estrutura: você pode verificar a associação (e executar operações relacionadas
à verificação de associação, como uniões ou complementos), mas isso é tudo.
Por exemplo, suponha que você se preocupe com a ordem em que os itens
aparecem em sua lista de compras; talvez porque você queira pegar os itens em uma
determinada ordem enquanto se move pela loja. Além disso, você pode listar um item
várias vezes como forma de se lembrar de que deve pegar mais de um.

Fonte: Adaptado de Watson, 2018.


Por exemplo, se considerarmos {1,2,3} e {2,1,3} como listas, então eles são
desiguais porque as ordens em que os elementos aparecem são diferentes. Além
disso, a lista possui três elementos, pois elementos repetidos não são considerados
redundantes: {1,1,2}. Logo, existem 8 subconjuntos de {1,2,3}:

Não distinguimos conjuntos e listas notacionalmente, portanto, contaremos com


o contexto para deixar claro se a ordem é importante e se as repetições contam.

1.4 Funções

As listas de supermercado que você faz para si provavelmente não se parecem


muito com um conjunto ou uma lista, porque a maneira mais rápida de indicar quanto
de cada item comprar, é criar uma coluna separada:

ITEM QUANT.
Pão 3
Arroz 1
Óleo 3

Fonte: Adaptado de Watson, 2018.

Temos dois conjuntos aqui: o conjunto de itens de mercearia e o conjunto de


inteiros positivos. Para cada elemento do primeiro conjunto, queremos associar a ele
algum elemento do último conjunto.
Observe que essa construção é assimétrica nos dois conjuntos: todo item de
mercearia deve ter exatamente um número associado a ele, enquanto alguns inteiros
positivos serão omitidos e outros podem estar associados a vários itens de mercearia.
A ideia de anexar um dado a cada elemento de um conjunto, surge com muita
frequência nas disciplinas quantitativas e merece um vocabulário próprio.
Ainda de acordo com Watson (2018), ao observarmos fenômenos da nossa
realidade, podemos caracterizar dois conjuntos e uma lei que associa os elementos
desses conjuntos, por exemplo, o valor da conta de energia com a quantidade de Kw
gasta. Assim, uma análise dessas três coisas, os dois conjuntos e a lei, nos esclarece
a interdependência dos elementos destes conjuntos. Logo:

Fonte: Adaptado de Demana, 2013.

Conforme Demana et al. (2013), a melhor forma de compreender uma função,


é comparando – a com o funcionamento de uma ‘máquina’, onde a entrada é
representada pela variável (x) e a saída pela função f (x), conforme a Fig.1 abaixo:

Figura 1- Diagrama de uma “máquina” para compreender função.

Fonte: Demana, 2013.


Ainda de acordo com o autor, também podemos entendê-la como uma relação
dos elementos do domínio com os elementos da imagem, observe as figuras abaixo:

Figura 2 (a): Diagramas retratando a relação de X em Y, que é função.

Fonte: Demana, 2013.

Figura 2 (b): Diagramas retratando a relação de X em Y, que não é função.

Fonte: Demana, 2013.

Perceba que a Fig.2 (a) mostra uma função que relaciona os elementos do
domínio X com os elementos da imagem Y. Já a Fig.2 (b) mostra outra relação, porém
essa não é de uma função, pois o elemento x1 não é associado a um único elemento
de Y, contrariando a regra vista anteriormente. Observe os exemplos de Maioli (2020):

1. Quais dos seguintes diagramas são funções?

Solução: Apenas o diagrama 3.

De acordo com a resposta obtida, demonstre qual é o Domínio, Contradomínio


e a Imagem.

Solução: Domínio = {a, b, c} // Contradomínio = {a, b, c} // Imagem = {a}

2. Calcule o maior subconjunto dos números reais, que é possível atribuir como
Domínio das seguintes funções:

Solução:
Outra maneira de forma de observar funções, é graficamente. Para Demana
et al. (2013), o gráfico da função y = f (x) é o conjunto de todos os pontos (x, f (x)),
com x pertencente ao domínio da função. Pelo gráfico é possível observar os valores
do domínio sobre o eixo horizontal x, e os valores da imagem sobre o eixo vertical y,
tomando como referência os pares ordenados (x, y) do gráfico de y = f (x). Observe
os gráficos abaixo:

Fonte: Demana, 2013.

Perceba que o gráfico em (c) não é de uma função, o que é intuitivo pois há
três pontos no gráfico com a mesma coordenada x= 0, não existindo, dessa forma, um
único valor de y para esse valor x = 0. Nota-se que isso também ocorre para outros
valores de x (aprox. entre 22 e 2), já nos outros dois gráficos, nenhuma linha vertical
(imaginária) os cruza em mais de um ponto. Sendo assim, os gráficos que passam por
esse teste da linha vertical são gráficos de funções.

Fonte: Adaptado de Demana, 2013.


2 FUNÇÃO POLINOMIAL: CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Antes de apresentar o conceito de funções polinomiais, é necessário relembrar


o que é um polinômio. Conforme Demana et al. (2008, p. 23), “ um polinômio em x é
qualquer expressão que pode ser escrita na forma:

Onde n é um inteiro não negativo e an ≠ 0. Os números an -1, ..., a1, a0, são

números reais chamados coeficientes. ”


Sendo assim, é possível entender que as funções polinomiais são expressões
que podem conter variáveis de vários graus, coeficientes, expoentes positivos e
constantes. Aqui estão alguns exemplos de funções polinomiais, conforme Johnson
(2016):

Uma função polinomial na forma padrão é:

Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.

Essa expressão algébrica é chamada de função polinomial na variável x. Onde:

• a n, a n-1, … a 0 são constantes de números reais;


• a n não pode ser igual a zero e é chamado de coeficiente líder;

• n é um inteiro não negativo, e cada expoente da variável na função


polinomial deve ser um número inteiro. (JOHNSON, 2016)

O grau da função polinomial é a maior potência da variável à qual ela é elevada.


Considere esta função polinomial: f(x) = -7𝑥³+ 6x² + 11x – 19
O maior expoente encontrado é 3 de -7𝑥³. Isso significa que o grau desse
polinômio em particular é 3. Os quatro tipos mais comuns de polinômios usados em
pré-cálculo e álgebra são função polinomial zero, função polinomial linear, função
polinomial cúbica e função polinomial quadrática. Para determinar se uma função é
polinomial ou não, a função precisa ser verificada em certas condições para os
expoentes das variáveis. Estas condições são as seguintes:

• O expoente da variável na função em cada termo deve ser apenas um número


inteiro não negativo, ou seja, o expoente da variável não deve ser uma fração
ou número negativo.
• A variável da função não deve estar dentro de um radical, ou seja, não deve
conter nenhuma raiz quadrada, raiz cúbica, etc.
• A variável não deve estar no denominador. A tabela 1 abaixo, mostra um
exemplo e alguns não-exemplos de funções polinomiais: (JOHNSON, 2016)

Tabela 1: Exemplos e alguns não-exemplos de funções polinomiais.

Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.


Lembrando que os coeficientes podem ser frações, números negativos, 0 ou
números positivos. É preciso apenas cuidar dos expoentes das variáveis, para
determinar se é uma função polinomial.
Podemos representar todas as funções polinomiais na forma de um gráfico. A
imagem abaixo mostra os gráficos de diferentes funções polinomiais. Uma habilidade
importante na geometria de coordenadas, é reconhecer a relação entre as equações
e seus gráficos.

Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.

Para representar graficamente uma função polinomial simples, geralmente


fazemos uma tabela de valores com alguns valores aleatórios de x e os valores
correspondentes de f (x). Em seguida, plotamos os pontos da Tabela 2 e os unimos
por uma curva, aí é somente desenhar o gráfico para a função polinomial quadrática
f (x) = x 2.
Tabela 2: Pontos para elaboração do gráfico.

Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.


Vamos traçar os pontos e uni-los por uma curva (também estendê-la em ambos
os lados) para obter o gráfico da função polinomial.

Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.

Os zeros (que também são conhecidos como raízes ou interceptações x ) de


uma função polinomial f(x) são números que satisfazem a equação f (x) = 0. Portanto,
para encontrar os zeros de uma função polinomial f (x):
Defina f (x) = 0
Resolva a equação usando técnicas de resolução de equações .

Exemplo: Determine quais das seguintes funções são polinomiais?

Solução:
Para que uma função seja uma função polinomial, os expoentes das variáveis
não devem ser frações nem números negativos.
a) f (x) = x 1/2 - 4x + 7 NÃO é uma função polinomial, pois tem um expoente
fracionário para x.

b) g (x) = x 2 - 4x + 7/x = x 2 - 4x + 7x -1 NÃO é uma função polinomial,


pois tem um expoente negativo para x.

c) f (x) = x 2 - 4x + 7 é uma função polinomial.

d) f (x) = x 2 - 4√x + 7 = x 2 - 4x 1/2 + 7 NÃO é uma função polinomial, pois


tem um expoente fracionário para x.

2.1 FUNÇÃO POTÊNCIA

Já trabalhou com uma função que contém um único termo? Provavelmente,


você está trabalhando com uma função de potência. Esse tipo de função é tão
diversificada que, se você estiver estudando funções, com certeza já encontrou um
tipo de função de potência sem saber que é uma. De acordo com Mastin (2020):

Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.

Isso significa, que há muitas funções principais que também são funções de
potência. Para nos aprofundarmos nas propriedades importantes da função de
potência, devemos entender a definição fundamental do seu conceito. Aqui está a
forma geral das funções de potência:

Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.


As funções de potência são funções na forma de f (x) = 𝑘𝑥𝑎 ou y = 𝑘𝑥𝑎, onde
k é um coeficiente diferente de zero e a é um número real. Aqui estão alguns exemplos
de funções de potência:
y = -5x 2 y = 2 √x

f (x) = 3/x 2 g (x) = 2x 3

Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.

Observe como cada função contém apenas um único termo para cada exemplo
– um importante identificador de funções de potência. Os expoentes das funções de
potência também devem ser números reais, então vamos inspecionar cada expoente
dos exemplos para confirmar isso:

• A função y = -5x 2 e g (x) = 2x 3 são funções com números inteiros como seus
expoentes, portanto, são funções de potência.

• A função de raiz quadrada, y = 2 √x, pode ser reescrita como y = 2x 1/2, então
seu expoente é um número real, então também é uma função de potência.

• Aplicamos o mesmo processo com f (x) = 3/x 2 e temos f (x) = 3x -2 confirmando


que é uma função potência já que -2 é um número real. (MASTIN, 2020). Abaixo
estão apenas algumas funções principais, e vamos ver por que todas elas
também são consideradas funções de potência:

Função Principal Forma da Função


Função Constante y=a
Função Linear y=x
Função Quadrática y=x2
Função Cúbica y=x3
Função Recíproca y = 1/ x, y = 1/ x 2
Função Raiz Quadrada y = √x
Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.
Como essas funções principais contêm um termo cada e números reais para
seus expoentes, todas são funções de potência. Ao representar graficamente as
funções de potência, devemos ter em mente essas duas propriedades importantes:
sua simetria e comportamento final.
Aqui está um guia rápido sobre como podemos representar graficamente as
funções de potência, para mostrar por que essas duas podem ajudar você a
economizar tempo:

• Determine se a função de potência é ímpar ou par;


• Aplique transformações sempre que puder;
• Encontre alguns pontos para ajudar a representar graficamente metade da
função de potência;
• Aplique a propriedade de simetria da função de potência dada;
• Verifique novamente seus comportamentos finais. (MASTIN, 2020).

Observemos o gráfico dessas funções de potência par: y = 2x 2 ey = -4x 4. Para


fazer o gráfico de cada função, plote alguns pontos encontrados no lado direito e reflita
essa curva sobre o eixo y.

Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.


Para ambos os gráficos, como os expoentes são pares, as funções também são
pares e, consequentemente, seus gráficos são simétricos ao longo do eixo y.
Vamos começar com funções de potência pares em que o coeficiente é positivo,
como y = 2x 2 e como o coeficiente, 2, é positivo, o gráfico está abrindo para cima.
Assim, podemos ver que quando x < 0, a função é decrescente e quando x > 0,a função
é decrescente. Consequentemente, tanto o lado esquerdo quanto o lado direito da
curva estariam subindo (↑). (MASTIN, 2020).
Agora, vamos observar até funções de potência onde o coeficiente é negativo,
como y = -4x 4 e como o coeficiente, -4, é negativo, o gráfico está abrindo para baixo.
Aqui, podemos ver que quando x < 0, a função é crescente, e quando x > 0, a função
é decrescente e isso significa que, para ambos os lados, esperamos que a curva
diminua (↓). (MASTIN, 2020).
Que tal funções de potência ímpares? Vamos observar essas duas funções: y
= 3x 3 ey = -x 5. Para representar graficamente as duas funções, podemos plotar
alguns valores no lado esquerdo ou direito do plano de coordenadas. Reflita o gráfico
sobre a origem:

Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.


Aqui estão alguns lembretes úteis ao trabalhar com funções de energia e suas
aplicações:
• Ao identificar se uma função é uma função de potência, certifique-se de que
a expressão é um único termo, k é uma constante e a é um número real.
• Os gráficos das funções de potência dependerão do valor de k e a.
• Aplique as propriedades das funções pares e ímpares sempre que
aplicável.
• Ao encontrar a expressão para uma função de potência, sempre utilize a
forma geral, y = kx a.
Use a tabela abaixo para prever o comportamento final das funções de
potência:
Condição para k Funções de potência par Funções de potência ímpar
A função é decrescente quando x < 0: A função é crescente ao
Como x → – ∞, y → ∞ longo do intervalo de x:
Quando k > 0 Como x → – ∞, y → -∞
A função é crescente quando x > 0:
Como x → ∞, y → ∞ Como x → ∞, y → ∞
A função é crescente quando x < 0: A função é decrescente
Como x → – ∞, y → – ∞ ao longo do intervalo de x:
Quando k < 0 Como x → – ∞, y → ∞
A função é decrescente quando x > 0:
Como x → ∞, y → – ∞ Como x → ∞, y → – ∞
Fonte: Adaptado de Mastin, 2020.

Exemplo: (MASTIN, 2020). Preencha os espaços em branco com: sempre, às


vezes e nunca para tornar as seguintes afirmações verdadeiras.

a) Funções cúbicas são funções de potência.


b) As funções constantes são funções de potência.
c) As funções de potência terão expoentes negativos.

Solução: Vamos em frente e inspecionar cada declaração:


a. Alguns exemplos de funções cúbicas são 2x 3 e x 3 – x 2 + x – 1. Podemos ver que
o primeiro exemplo é uma função potência, mas o segundo não. Isso significa que
funções cúbicas às vezes podem ser funções de potência.

b. A forma geral das funções constantes é y = c, onde c é qualquer constante diferente


de zero. Podemos ver pela forma geral que, independentemente do valor de c, as
funções constantes sempre terão um único termo com números reais como coeficiente
e expoente. Assim, as funções constantes serão sempre funções de potência.

c. Desde que a função contenha um único termo e um expoente de número real, ela
será considerada uma função de potência. Isso significa que é possível ter expoentes
positivos e negativos em uma função de potência. Portanto, às vezes eles podem ter
expoentes negativos. (MASTIN, 2020).

3 FUNÇÃO EXPONENCIAL

De acordo com Nykamp (2020), a função exponencial é uma das funções mais
importantes da matemática (embora possamos admitir que a função linear é ainda
mais importante). Para formar uma função exponencial, deixamos a variável
independente ser o expoente. Um exemplo simples é a função abaixo:

Fonte: Nykamp, 2020.

A função exponencial, como o próprio nome sugere, envolve expoentes,


contudo uma função exponencial tem uma constante como base e uma variável como
expoente, mas não o contrário (se uma função tem uma variável como base e uma
constante como expoente, então é uma função de potência, mas não uma função
exponencial). Mais então o que é função exponencial?
Para Nykamp (2020), uma função exponencial básica, a partir de sua definição,
é da forma f(x) = 𝑏 𝑥 , onde 'b' é uma constante e 'x' é uma variável. Uma das mais

populares é f(x) = 𝑒 𝑥 , onde 'e' é o número de Euler − ou seja:

Se estendermos as possibilidades de diferentes funções exponenciais, uma


função exponencial pode envolver uma constante como um múltiplo da variável em
sua potência. Isto é, uma função exponencial também pode ser da forma f(x) = 𝑒𝑘𝑥.

Além disso, também pode ser da forma f(x) = 𝑝𝑒𝑘𝑥, sendo 'p' é uma constante.

Assim, uma função exponencial pode estar em uma das seguintes formas:

Fonte: Adaptado de Nykamp, 2020.

Aqui, além de 'x', todas as outras letras são constantes, 'x' é uma variável e f(x)
é uma função exponencial em termos de x. Observe que a base em cada função
exponencial deve ser um número positivo. Sendo que nas funções acima, b > 0 e e >
0. Logo, b não deve ser igual a 1 (se b = 1, então a função f (x) = b x torna-se f(x) = 1
e neste caso, a função é linear, mas NÃO exponencial). (NYKAMP, 2020).
Esta função surge sempre que o valor de uma quantidade aumenta em
crescimento exponencial e diminui em decaimento exponencial. Podemos ver mais
diferenças entre crescimento exponencial e declínio junto com suas fórmulas na tabela
a seguir:
• •
• •
• •

Fonte: Adaptado de Nykamp, 2020.

Nas fórmulas acima, a (ou) = = Valor inicial

r = Taxa de crescimento
k = constante de proporcionalidade
x (ou) t = tempo (o tempo pode ser em anos, dias, (ou) meses. O que estiver
sendo usado deve ser consistente em todo o problema). (NYKAMP, 2020)
1 𝑥
Exemplo: A função 𝑔(𝑥) = ( ) é um decaimento exponencial. Pois fica
2

rapidamente menor à medida que x aumenta, conforme ilustrado por seu gráfico:
Como observado no gráfico acima, a função exponencial aumenta rapidamente,
então logo percebe-se que as funções exponenciais são soluções para os vários tipos
de sistemas dinâmicos. Por isso é comum, uma função exponencial surgir em modelos
de crescimento de cultura microbianos, já que ela pode descrever crescimento ou
declínio.
Representação gráfica: Vamos representar graficamente a função 𝑔(𝑥) =
𝑥
(1) . Para tanto, construiremos uma tabela de valores com alguns valores aleatórios
2

de x, plotaremos os pontos no gráfico, os conectaremos por uma curva e


estenderemos a curva em ambas as extremidades.

Gráfico resultante:

Fonte: Adaptado de Nykamp, 2020.

3.1 FUNÇÃO LOGARÍTIMICA

De acordo com Khurma (2017), as funções logarítmicas são as inversas das


funções exponenciais: o inverso da função exponencial y = a x é x = a y. A função

logarítmica y = log a x é definida para ser equivalente à equação exponencial:


x = a y . y = log a x, e somente nas seguintes condições: x = a y, a > 0, e a ≠1, ela

passa a ser chamada de função logarítmica de base a. As funções de log incluem


logaritmo natural (ln) ou logaritmo comum (log), veja abaixo alguns exemplos de
funções logarítmicas:

• f(x) = ln (x - 2)

• g(x) = log 2 (x + 5) - 2

• h(x) = 2 log x, etc.

Ou seja, a esta é a forma de função logarítmica, onde a é qualquer valor maior


que 0, exceto 1.

Alguns dos valores de expoentes não integrais podem ser calculados facilmente
com o uso de funções logarítmicas. Encontrar o valor de x nas expressões
exponenciais 2 x = 8, 2 x = 16 é fácil, mas encontrar o valor de x em 2 x = 10 é
difícil. Aqui podemos usar funções de log para transformar 2 x = 10 em forma
logarítmica como log 2 10 = x e, em seguida, encontrar o valor de x. O logaritmo conta
o número de ocorrências da base em múltiplos repetidos, e a fórmula para transformar
uma função exponencial em uma função logarítmica é a seguinte:

Fonte: Adaptado de Khurma, 2017.

Por exemplo, a função exponencial 9 3 = 729, na forma logarítmica fica: 3 = log 9 729
(ou log 9 729 = 3).
Perceba que para a representação gráfica, existem algumas observações de
acordo com Khurma (2017), observe:

a entre 0 e 1 a acima de 1

Exemplo: f(x) = log ½ (x) Exemplo: f(x) = log 2 (x)


Para um entre 0 e 1 Para um acima de 1:
• Quando x se aproxima de 0, ele • Quando x se aproxima de 0, ele segue
segue para o infinito para -infinito
• À medida que x aumenta, ele segue • À medida que x aumenta, ele se dirige
para o infinito para o infinito
• É uma função estritamente • É uma função estritamente crescente
decrescente • Tem uma Assíntota Vertical** ao longo
• Tem uma Assíntota Vertical** ao do eixo y (x=0).
longo do eixo y (x=0).
Fonte: Adaptado de Khurma, 2017.

Uma assíntota é uma linha que se curva, à medida que se dirige para o infinito.
Em geral, a função logarítmica:

• Está sempre no lado positivo (e nunca cruza) o eixo y;


• Sempre intercepta o eixo x em x=1 - Em outras palavras, ele passa
por (1,0);
• É igual a 1 quando x=a, ou seja, passa por (a,1);
• É uma função injetiva (um-para-um);

• Seu domínio são os números reais positivos: (0, + ∞);

• Seu alcance são os números reais (R).

Esta é a função logarítimica "natural":

Onde e é " Número de Euler " = 2.718281828459...

Porém é mais comum a encontrarmos assim:

Onde: "ln" significa "log, natural"

Portanto, quando você encontrar ln (x), lembre-se de que é a função logarítmica


com base e: log e (x), e seu gráfico é representado desta forma:

Fonte: Adaptado de Khurma, 2017.

No ponto (e,1) a inclinação da reta é 1/e, e a reta é tangente à curva.


As principais regras matemáticas que usamos para resolver as Funções
Logarítimicas são:

Fonte: Khurma, 2017.

Exemplo: Expresse 4 3 = 64 na forma logarítmica.

Solução: A forma exponencial a x = N pode ser escrita na forma de função


logarítmica como log a N = x.
Portanto, 4 3 = 64 pode ser escrito na forma logarítmica como log 4 64 = 3.
Resposta: log 4 64 = 3

Exemplo: Simplifique log 2 (1/128).

Solução: Usamos as propriedades da função logarítmica para simplificar o


logaritmo dado.
log 2 (1/128) = log 2 1 - log 2 128
= 0 - log 2 2 7
= -log 2 2 7
= -7 log 2 2
= -7 (1)
= -7
Resposta: Log 2 (1/128) = -7
Exemplo: Simplifique a expressão . :

Solução: Etapa 1: Se fosse um logaritmo de base 10, a resposta seria usar


propriedades de funções inversas. Portanto, a ideia é usar a Regra da Proporção
(também conhecida como a fórmula de mudança de base) para transformá-la em um
logaritmo de base 10 primeiro. Existem duas maneiras de pensarsobre como fazer isso,
e você obterá a mesma resposta de qualquer maneira:

• A primeira maneira de pensar sobre isso é usar o fato de que 10 é o número


que você está elevando a uma potência para obter:

• A segunda maneira é olhar para o logaritmo e ver que é de base 100 e usar
isso para obter:

E, em seguida, resolva para obter isso:

Ambos os métodos funcionam e você pode usar aquele que for mais fácil de
entender e lembrar. Então você tem:
Etapa 2: Agora, usando as propriedades dos expoentes,

Então a expressão completamente simplificada é:

4 FUNÇÃO COMPOSTA

A composição de funções é o processo de combinar duas ou mais funções em


uma única função, sendo que uma função representa algum trabalho. Tomemos para
ilustração a preparação de pão: Seja x a farinha, o processador de alimentos esteja
fazendo a função de preparar a massa com a farinha (e imagine esta função ser g (x))
e deixe o forno fazer a função de fazer o pão (e considere esta função ser f (x)).
Para preparar pão, a saída de g (x) deve ser colocada na função f (x) (ou seja,
a massa preparada deve ser colocada no forno). O resultado é denotado por f (g (x))
e é uma composição das funções f (x) e g (x). (JOHNSON, 2016).
Perceba que f (x) e g (x) onde g (x) está atuando primeiro é representada por f
(g (x)) ou (f ∘ g) (x). Ele combina duas ou mais funções para resultar em outra função.
Na composição de funções, a saída de uma função que está dentro do parêntese
torna-se a entrada da função externa, ou seja:

• Em f (g (x)), g (x) é a entrada de f (x).


• Em g (f (x)), f (x) é a entrada de g (x).

Podemos entender melhor com a figura a seguir:


Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.

O símbolo da composição de funções é ∘. Também pode ser mostrado sem usar


este símbolo, mas usando os colchetes. Veja:
• (f ∘ g) (x) = f (g (x)) e é lido como "f de g de x". Aqui, g é a função interna e f
é a função externa.

• (g ∘ f) (x) = g (f (x)) e é lido como "g de f de x". Aqui, f é a função interna e g


é a função externa. (JOHNSON, 2016).

Para encontrar f (g (x)), primeiro g (x) deve ser calculado e deve ser substituído
em f (x). Da mesma forma, para encontrar g (f (x)), primeiro f (x) deve ser calculado e
substituído em g (x), ou seja, ao encontrar as funções compostas, a ordem é
importante. Isso significa que f (g (x)) NÃO pode ser igual a g (f (x)). Para quaisquer
duas funções f (x) e g (x), encontramos a função composta f (g (a)) usando as
seguintes etapas:

• Encontre g (a) substituindo x = a em g (x).

• Encontre f (g (a)) substituindo x = g (a) em f (x).

Podemos entender essas etapas usando o exemplo abaixo. Aqui estamos


encontrando f (g (-1)) quando f (x) = x 2 - 2x e g (x) = x - 5.
f (g (-1)) = f (-1-5)
= f (-6)
= (-6) 2 - 2 (-6)
= 36 + 12
= 48 (JOHNSON, 2016).

Já para encontrar a função composta de duas funções (que não são definidas
algebricamente) mostradas graficamente, devemos lembrar que se (x, y) é um ponto
em uma função f (x) então f (x) = y. Usando isso, para encontrar f (g (a)) (isto é, f (g
(x)) em x = a):

• Encontre g (a) primeiro (ou seja, a coordenada y no gráfico de g (x) que


corresponde a x = a)
• Encontre f (g (a)) (isto é, a coordenada y no gráfico de f (x) que corresponde a
g (a)). (JOHNSON, 2016).
Exemplo: encontre f (g (5)) no gráfico a seguir.

Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.

Solução:

f (g (5)) = f(3) (Porque g(5) = 3 como (5, 3) está em g(x))


= 2 (Porque f (3) = 2 como (3, 2) é em f (x))

Portanto, f (g (5)) = 2.

É possível que você também encontre os pontos no gráfico de funções


mostrados por tabelas. Portanto, aplicamos o mesmo procedimento explicado
anteriormente.

Exemplo: Encontre g (f (-3)) usando as tabelas a seguir.

x f(x)
-1 -4
-2 -3
-3 -2

-4 -1
Solução:

Da tabela de f (x), f (-3) = -2.


Então: g (f (-3)) = g (-2).

Da tabela de g (x), g (-2) = -1.


Assim, g (f (-3)) = -1.

Exemplo PRÁTICO 1:
Dados f( x ) = x 2 + 6 e g( x ) = 2 x – 1, encontre:

a) (f ∘ g) (x) --- b) (g ∘ f) (x)

Solução:

a) (f ∘ g) (x)

= f(2 x – 1)
= (2 x – 1) 2 + 6
=4x2–4x+1+6
=4x2–4x+7

b) (g ∘ f) (x)

= g( x 2 + 6)
= 2( x 2 + 6) – 1
= 2 x 2 + 12 – 1
= 2 x 2 + 11

Exemplo PRÁTICO 2:

Supondo que e assinale das opções a seguir, a que à


composição para a expressão: (f ∘ g) (x).
4.1 FUNÇÃO INVERSA

Antes de definir a inversa de uma função, precisamos ter a imagem mental


correta da função. Considere a função f (x) = 2x + 1. Sabemos como avaliar f em 3, f
(3) = 2*3 + 1 = 7. Nesta seção, ajuda pensar em f como a transformação de um 3 em
um 7, e f transforma um 5 em um 11, etc.

Fonte: BROWN; HERMAN, 2003.

Agora que pensamos em f como "agindo sobre" números e transformando-os,


podemos definir o inverso de f como a função que "desfaz" o que f fez. Em outras
palavras, o inverso de f precisa levar 7 de volta para 3 e levar -3 de volta para -2, etc.

Seja g (x) = (x – 1) / 2.

Então g (7) = 3, g (-3) = -2 e g (11) = 5, então g parece estar desfazendo o que


f fez, pelo menos para esses três valores. Para provar que g é o inverso de f devemos
mostrar que isso é verdade para qualquer valor de x no domínio de f. Em outras
palavras, g deve levar f(x) de volta para x para todos os valores de x no domínio de f.
Portanto, g(f(x)) = x deve valer para todo x no domínio de f. A maneira de verificar essa
condição é ver que a fórmula para g(f(x)) é simplificada para x.

g (f (x)) = g(2x + 1) = (2x + 1 -1)/2 = 2x/2 = x.


Essa simplificação mostra que, se escolhermos qualquer número e deixarmos
f atuá-lo, aplicar g ao resultado recupera nosso número original. Também precisamos
ver que esse processo funciona ao contrário, ou que f também desfaz o que g faz.

f(g(x)) = f((x - 1)/2) = 2(x - 1)/2 + 1 = x - 1 + 1 = x.

Fazendo f -1 denotar o inverso de f, acabamos de mostrar que g = f -1.

Definição:

Fonte: BROWN; HERMAN, 2003.

Exercício 1:

(a) Abra uma calculadora científica ou uma JAVA e digite as fórmulas para f e
g. Observe que você obtém uma raiz cúbica elevando para (1/3) e precisa inserir o
expoente como (1/3) e não uma aproximação decimal. Assim, o texto para a caixa g
será:
(x - 2)^(1/3)

Use a calculadora para calcular f(g(4)) e g(f(-3)). Note que g é o inverso de f,


mas devido ao erro de arredondamento, a calculadora pode não retornar o valor exato
com o qual você começou. Tente f(g(-2)). As respostas irão variar para diferentes
computadores. No entanto, em nossa máquina de teste, f(g(4)) retornou 4; g(f(-3))
retornou 3; mas, f(g(-2)) retornou -1,9999999999999991, que é bem próximo de -2.
A calculadora pode nos dar uma boa indicação de que g é o inverso de f, mas
não podemos verificar todos os valores possíveis de x.
Gráficos de funções inversas

Vimos exemplos de reflexões no plano. A reflexão de um ponto (a, b) sobre o


eixo x é (a, -b), e a reflexão de (a, b) sobre o eixo y é (-a, b). Agora queremos refletir
sobre a reta y = x.

Fonte: BROWN; HERMAN, 2003.

A reflexão do ponto (a, b) sobre a reta y = x é o ponto (b, a).


Seja f (x) = x 3 + 2. Então f (2) = 10 e o ponto (2,10) está no gráfico de f. A
inversa de f deve levar 10 de volta para 2, ou seja, f -1 (10) = 2, então o ponto (10,2)
está no gráfico de f -1. O ponto (10,2) é a reflexão na reta y = x do ponto (2,10). O
mesmo argumento pode ser feito para todos os pontos nos gráficos de f e f -1.
O gráfico de f -1 é a reflexão sobre a reta y = x do gráfico de f.

Fonte: BROWN; HERMAN, 2003.


Porém, conforme Brown; Herman (2003), algumas funções não possuem suas
respectivas inversas. Por exemplo, considere

f (x) = x²

Existem dois números que f leva a 4, f (2) = 4 e f (-2) = 4. Se f tivesse um inverso,


então o fato de que f (2) = 4 implicaria que o inverso de f leva 4 de volta para
2. Por outro lado, como f (-2) = 4, a inversa de f teria que levar 4 a -2. Portanto, não
existe função que seja a inversa de f.
Veja o mesmo problema em termos de gráficos. Se f tivesse uma inversa, então
seu gráfico seria a reflexão do gráfico de f sobre a reta y = x. O gráfico de f e sua
reflexão sobre y = x são desenhados abaixo.

Fonte: BROWN; HERMAN, 2003.

Observe que o gráfico refletido não passa no teste da linha vertical, portanto
não é o gráfico de uma função.
Isso generaliza da seguinte forma: Uma função f tem uma inversa se, e somente
se, o seu gráfico é refletido sobre a linha y = x, o resultado é o gráfico de uma função
(passa no teste da linha vertical). Mas isso pode ser simplificado.
Podemos dizer antes de refletirmos no gráfico se alguma linha vertical se
cruzará ou não mais de uma vez observando como as linhas horizontais se cruzam
com o gráfico original!
Relembre:

Fonte: Adaptado de BROWN; HERMAN, 2003.

Definição: Uma função f é injetora se, e somente se, f tem uma inversa.

A definição a seguir é equivalente e é a mais comumente dada para um-para-


um. Definição alternativa: Uma função f é injetora se, para cada a e b em seu domínio,
f (a) = f (b) implica a = b.

5 FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA

A função trigonométrica é uma função básica, porém conforme Lotha (2020),


ela tem um valor de entrada de domínio como um ângulo de um triângulo retângulo e
uma resposta numérica como intervalo, ela também é conhecida como função circular.
Relembre na figura 1 o que é um triângulo retângulo e suas razões trigonométricas,
para que os próximos termos usados nesta aula sejam melhor compreendidos.
Figura 1 - Triangulo retângulo e propriedades.

Fonte: shre.ink/cyNQ

As seis funções trigonométricas básicas são:

Fonte: Adaptado de Lotha, 2020.


As funções e identidades trigonométricas são a razão entre os lados de um
triângulo retângulo. Os lados de um triângulo retângulo são o lado perpendicular
(cateto oposto), a hipotenusa e a base (cateto adjacente), que são usados para
calcular os valores de seno, cosseno, tangente, secante, cossecante e cotangente
usando fórmulas trigonométricas. Temos certas fórmulas para encontrar os valores
das funções trigonométricas usando os lados de um triângulo retângulo:

Fórmulas para o Ângulo θ Identidades recíprocas

sen θ = lado oposto/hipotenusa sen θ = 1/cossec θ

cos θ = lado adjacente/hipotenusa cos θ = 1/seg θ

tan θ = Lado Oposto/Adjacente tan θ = 1/cot θ

cot θ = Lado Adjacente/Oposto cot θ = 1/tan θ

seg θ = Hipotenusa/Lado Adjacente seg θ = 1/cos θ

cosec θ = Hipotenusa/Oposto cosec θ = 1/sen θ

Fonte: Adaptado de Lotha, 2020.

Como podemos observar nas fórmulas dadas acima, seno e cossecante são
recíprocos um do outro. Da mesma forma, os pares recíprocos são cosseno e secante
e tangente e cotangente, agora observe abaixo o valor do seno e do cosseno para os
principais ângulos.

Fonte: shre.ink/cy48
Entenda as definições de cada função trigonométrica conforme Lotha (2020):

Função Sen: A função seno de um ângulo é a razão entre o comprimento do lado


oposto e o da hipotenusa. A partir do diagrama acima, o valor do pecado será:

Sin a =Oposto/Hipotenusa = CB/CA

Função cos: Cos de um ângulo é a razão entre o comprimento do lado adjacente e o


comprimento da hipotenusa. A partir do diagrama acima, a função cos será derivada
da seguinte forma.

Cos a = Adjacente/Hipotenusa = AB/CA

Função tan: A função tangente é a razão entre o comprimento do lado oposto e o do


lado adjacente. Deve-se notar que o tan também pode ser representado em termos de
seno e cos como sua razão. A partir do diagrama obtido acima, a função tan será a
seguinte.

Tan a = Oposto/Adjacente = CB/BA

Além disso, em termos de seno e cos, tan pode ser representado como:

Tan a = sen a/cos a

Funções Secante, Cossecante e Cotangente: Secante, cossecante (csc) e


cotangente são as três funções adicionais derivadas das funções primárias de seno,
cos e tan. O recíproco de seno, cos e tan são cossecante (csc), secante (sec) e
cotangente (cot), respectivamente. A fórmula de cada uma dessas funções é dada
como:

Sec a = 1/ (cos a) = Hipotenusa/Adjacente = CA/AB

Cosec a = 1/ (sin a) = Hipotenusa/Oposto = CA/CB

Cot a = 1/ (tan a) = Adjacente/Oposto = BA/CB


Conhecemos então as fórmulas e valores para diferentes, ângulos para as
funções trigonométricas. Antes de vermos o gráfico, vejamos o domínio e a imagem
de cada função, que deve ser representada graficamente no plano XY.

Função Definição Domínio Imagem

Função Seno y=sin x


x∈R – 1 ≤ sin x ≤ 1

Função Cosseno y = cos x


x∈R – 1 ≤ cos x ≤ 1

Função Tangente y = tan x x ∈ R , x≠(2k+1)π/2,


– ∞ < tan x < ∞

Função y = cot x x∈R,x≠kπ


Cotangente – ∞ < cot x < ∞

Função Secante y = sec x x∈R,x≠(2k+1)π/


2 sec x ∈ ( − ∞ , − 1 ] 𝖴 [ 1 , ∞ )

Função y = csc x x∈R,x≠kπ


cossecante csc x ∈ ( − ∞ , − 1 ] 𝖴 [ 1 , ∞ )

Fonte: Adaptado de Lotha, 2020.

Fonte: Adaptado de Lotha, 2020.


Exemplo 1:

Conforme as propriedades das funções trigonométricas, assinale a alternativa que


corresponde ao quadrante em que função trigonométrica do seno tem um valor
negativo.

IV - Quadrante
I - Quadrante
II - Quadrante
III – Quadrante

Exemplo 2:

Assinale a alternativa que corresponde aos valores de Sin 45°, Cos 60° e Tan 60°.

Solução:
Usando a tabela trigonométrica, temos
Sin 45° = 1/√2
Cos 60° = 1/2
Tan 60° = √3

5.1 FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA INVERSA

As funções trigonométricas inversas são definidas como as funções inversas


das funções trigonométricas básicas que são funções seno, cosseno, tangente,
cotangente, secante e cossecante. Eles também são denominados como funções arco
ou funções ciclométricas, elas são usadas para obter o ângulo com qualquer uma das
razões trigonométricas. (LOTHA, 2020).
Elas executam exatamente a operação oposta das funções trigonométricas,
como seno, cosseno, tangente, cossecante, secante e cotangente. Sabemos que as
funções trigonométricas são especialmente aplicáveis ao triângulo retângulo, quando
as medidas de dois lados do triângulo são conhecidas.
A fórmula desta função inversa para valores arbitrários é aplicável para todas
as seis funções trigonométricas. Para as funções inversas de seno,
tangente, cossecante, os valores negativos são traduzidos como os negativos da
função. E para funções de cosseno, secante, cotangente, os negativos do domínio são
traduzidos como a subtração da função do valor π.

• Sen -1 (-x) = -sin -1 x, x ∈ [-1,1]

• Tan -1 (-x) = -tan -1 x, x ∈ r

• Cosec -1 (-x) = -cossec -1 x, x ∈ r - (-1,1)

• Cos -1 (-x) = π - cos -1 x, x ∈ [-1,1]

• Seg -1 (-x) = π - seg -1 x, x ∈ r - (-1,1)

• Cot -1 (-x) = π - cot -1 x, x ∈ r (LOTHA, 2020).

Para valores recíprocos de x converte a função trigonométrica inversa dada em


sua função recíproca. Isso decorre das funções em que seno e cossecante são
recíprocos entre si, tangente e cotangente são recíprocos entre si e cos e secante são
recíprocos entre si. A fórmula inversa de seno inverso, cosseno inverso e tangente
inversa também pode ser expressa nas seguintes formas.

• Sin -1 x = cosec -1 1/x, x ∈ R - (-1,1)

• Cos -1 x = seg -1 1/x, x ∈ R - (-1,1)

• Tan -1 x = cot -1 1/x, x > 0

• Tan -1 x = - π + cot -1 x, x < 0 (LOTHA, 2020).

A soma das funções trigonométricas inversas complementares resulta em um


ângulo reto. Para os mesmos valores de x, a soma das funções trigonométricas
inversas complementares é igual a um ângulo reto. Portanto, funções complementares
de seno-cosseno, tangente-cotangente, secante-cossecante, somam π/2. As funções
complementares, seno-cosseno, tangente-cotangente e secante-cossecante podem
ser interpretadas como:

• Sin -1 x + cos -1 x = π/2, x ∈ [-1,1]


• Tan -1 x + cot -1 x = π/2, x ∈ r

• Sec -1 x + cosec -1 x = π/2, x ∈ r - [-1,1] (LOTHA, 2020).

Podemos plotar os gráficos de diferentes funções trigonométricas inversas com


seus intervalos de valores principais. Acompanhe:

A função arco -seno ou função seno inversa, também denotada como sen -
1 x, é um inverso da função seno:

A função arco cosseno é o inverso da função cosseno denotada por cos -1 x:

A função arco - tangente é o inverso da função tangente denotada por tan -


1 x:
A função secante é o inverso da função secante denotada por sec -1 x, logo, a
inversa da função secante pode ser expressa como; y = seg -1 x (arco secante x):

Por resumo acompanhe a tabela abaixo:

Fonte: Adaptado de Lotha, 2020.

Exemplo 3:

Assinale a alternativa que corresponde ao domínio da Função arcsec x.


[-1, 1]

|x| √ x²-1

(-∞, -1] U [1, ∞)

1/ (1+x²)

Exemplo 4:

Encontre o valor de x, para sin (x) = 2.

Solução: Dado: sen x = 2

X =sen -1 (2), o que não é possível.

Portanto, não há valor de x para o qual sen x = 2; já que o domínio de sen -1 x é -1


para 1 para os valores de x.

Exemplo 5:

Encontre o valor de sen -1 (sin (π/6)).

Solução:

Sin -1 (sin (π/6) = π/6 (usando identidade sin -1 (sin (x)) = x)

6 LIMITES

O conceito de limite ou processo limitante, essencial para a compreensão do


cálculo, existe há milhares de anos. Na verdade, os primeiros matemáticos usaram
um processo de limitação para obter aproximações cada vez melhores das áreas dos
círculos. No entanto, a definição formal de limite – como a conhecemos e entendemos
hoje – não apareceu até o final do século XIX.
Portanto, começamos nossa busca para entender os limites, como fizeram
nossos ancestrais matemáticos, usaremos uma abordagem intuitiva baseada na obra
de Strang; Herman (2016). Começamos nossa exploração de limites dando uma
olhada nos gráficos das funções que são mostrados na Figura 1. Em particular, vamos
focar nossa atenção no comportamento de cada gráfico em torno de x = 2.
Figura 1. Gráficos que mostram o comportamento de três funções diferentes em torno de x = 2 .

Fonte: Strang; Herman, 2016.

Cada uma das três funções é indefinida em x = 2, mas se fizermos esta


afirmação e nenhuma outra, daremos um quadro muito incompleto de como cada
função se comporta na vizinhança de x = 2. Para expressar o comportamento de cada
gráfico na vizinhança de 2 de forma mais completa, precisamos introduzir o conceito
de limite.

Definição intuitiva de um limite

Vamos primeiro dar uma olhada mais de perto em como a função f(x)= (x²−
4) /(x − 2) ao redor de x = 2. À medida que os valores de x se aproximam de 2 decada
lado de 2, os valores de y = f (x) abordagem 4. Matematicamente, dizemos que o limite
de f (x) quando x se aproxima de 2 é 4. Simbolicamente, expressamos esse limite
como:

A partir dessa breve olhada informal em um limite, vamos começar a


desenvolver uma definição intuitiva do limite. De acordo com Strang; Herman (2016),
podemos pensar no limite de uma função em um número a como sendo o número real
L que os valores funcionais se aproximam como os valores x se aproximam dea,
desde que tal número real L exista. Logo, temos a seguinte definição:

Fonte: Adaptado de Strang; Herman, 2016.

Os Limites em matemática são definidos percebidos como os valores que uma


função aproxima da saída para os valores de entrada fornecidos, assim desempenham
um papel vital no cálculo e na análise matemática. Para Demana et. al(2013, p. 234):

É possível fazermos a representação por gráfico. Se consideramos uma função


real “f” e o número real “c”, o limite é normalmente definido como:

Lim x→c f (x) = a

É lido como “o limite de f de x, quando x se aproxima de c igual a L”. O “lim”


mostra o limite, e o fato de que a função f (x) se aproxima do limite L conforme x se
aproxima de c é descrito pela seta para a direita.
Fonte: Adaptado de Johnson, 2016.

Uma função pode aproximar-se de dois limites diferentes. Uma ondea


variável se aproxima de seu limite através de valores maiores que o limite e outra onde
a variável se aproxima de seu limite através de valores menores que o limite.

Nesse caso, o limite não é definido, mas existem os limites à direita e à


esquerda.

• Quando o limx→af(x)=A +dados os valores de f perto de x à direita de


a. Diz-se que esse valor é o limite à direita de f(x) em a.

• Quando o limx→af(x) = A dados os valores de f perto de x à esquerda de


a. Esse valor é chamado de limite esquerdo de f(x) em a.

• O limite de uma função existe se e somente se o limite esquerdo é igual ao


limite direito. limx→a−1f(x)=limx→a+f(x)=a (JOHNSON, 2016)

Obs: O limite da função existe entre quaisquer dois inteiros consecutivos.

Propriedades dos limites:

Conforme Demana et. al (2013), se tanto lim x→c f (x) como lim x→c g (x),
existem, então:
Se tivermos uma função f (x, y) que depende de duas variáveis x e y, então esta
dada função tem o limite, digamos, C como (x, y) → (a, b) desde que ϵ > 0, há existe
Δ > 0, tal que |f (x, y) - C| < ϵ sempre que 0 < < Δ. É definido como:

Já os limites e a continuidade da função estão intimamente relacionados entre


si, já que as funções podem ser contínuas ou descontínuas. Para uma função ser
contínua, se houver pequenas mudanças na entrada da função, então deve haver
pequenas mudanças na saída. (JOHNSON, 2016).
No cálculo, a condição f (X) →λ como x → a significa que o número f (x) pode
ser colocado tão próximo quanto quisermos do número λ, desde que tomemos o
número diferente do número a, mas perto o suficiente para a. O que mostra que f(a)
pode estar muito longe de λ e não há necessidade de f(a) sequer ser definido. O
resultado muito importante que usamos para a derivação da função é: f'(a) de uma
dada função f em um número a pode ser pensado como:

Exemplo 1: Assinale a alternativa que corresponde ao resultado do seguinte limite:

15

08

07

03

Exemplo 2: Assinale a alternativa que corresponde ao resultado do seguinte limite:

06
02

09

04

6.1 LIMITE DA FUNÇÃO POLINOMIAL

Relembrando o que é uma função polinomial, perceba que ela deve satisfazer
o seguinte padrão:

Onde para todo x, n é um inteiro não negativo e a0, a1, a2, …, an são

coeficientes constantes.
Use as propriedades de limite para encontrar o limite de (x 2 −3x+4) como x→20,
ou seja, o limite quando x se aproxima de um valor específico. A função é um
polinômio, um trinômio quadrático representado graficamente abaixo e pode ser
tratado como a soma de três funções. (JOHNSON, 2016). Isso significa que podemos
usar a regra “o limite da soma é a soma dos limites” na determinação do limite:

Fonte: Johnson, 2016.


Logo,

Observe que o valor desse limite poderia ter sido encontrado pela substituição
direta de x=1 na função polinomial, e o comportamento final dos polinômios segue
o termo com o maior grau e os valores crescem sem limite. (JOHNSON, 2016).
O resultado desse exemplo pode ser generalizado para as seguintes
propriedades, considerando a função polinomial f (x) = p (x):

Exemplo 3: Assinale a alternativa que corresponde ao resultado do seguinte limite:

15

16

14

26

Exemplo 4: Assinale a alternativa que corresponde ao resultado do seguinte limite:

11

13
15

10

Exemplo 5: Assinale a alternativa que corresponde ao resultado do seguinte limite:

9
4

−4
5

4
5

−9
4
7 LIMITES NO INFINITO

Conforme GARRETT (2008), o limite de uma função no infinito descreve o


comportamento dos valores de saída da função conforme 𝑥 tende ao infinito. Ao
contrário do limite de uma função em um ponto finito, o método de substituição direta
não é um método válido para esses limites, pois o infinito não é um número. Em vez
disso, precisamos considerar o comportamento do valor da função à medida que 𝑥 se
torna maior sem limites.
Vamos considerar um exemplo da vida real sobre um elemento radioativo em
um objeto. Sabemos que os elementos radioativos decaem (exponencialmente) ao
longo do tempo; portanto, o elemento radioativo em um objeto desaparece
gradualmente com o tempo. Se denotamos ser a quantidade (em massa) do elemento
radioativo no objeto no tempo 𝑓 (𝑡) 𝑡, isso significa que o valor de se aproximará de
zero conforme tende ao infinito positivo. Isso motiva a definição de limite no infinito:

Notamos que todas as leis de limite referentes ao limite da soma, diferença,


produto e quocientes de um par de funções se aplicam exatamente da mesma maneira
para o limite no infinito. (GARRETT, 2008)

Regra: Leis de Limites

Sejam funções cujos domínios se estendam ao infinito positivo, e sejam uma


constante diferente de zero. Então, as identidades são válidas desde que o lado direito
da equação não seja uma forma indeterminada,
Se o lado direito estiver bem definido

se

Vamos considerar como o limite no infinito é retratado no gráfico de uma função


𝑓 (𝑥):

Para encontrar o limite dessa função no infinito, precisamos encontrar o valor


que se aproxima conforme tende ao infinito. Isso significa que estamos considerando
as coordenadas - dos pontos no gráfico à medida que nos movemos emdireção à borda
direita do gráfico. (GARRETT, 2008)
Dessa maneira, as coordenadas dos pontos no gráfico levam ao número 2, o
que nos diz que 𝑓 (𝑥) 𝑥 𝑦 𝑦.
Esse limite no infinito está intimamente relacionado a uma assíntota horizontal
do gráfico da função, que é uma linha horizontal da qual o gráfico se aproxima à
medida que nos movemos para o lado direito ou esquerdo do gráfico.

Como descobrimos anteriormente que podemos concluir que é


uma assíntota horizontal desta função conforme mostrado abaixo. 𝑦=2

Também podemos entender o limite no infinito olhando para a tabela de valores


de funções à medida que 𝑥 cresce. Por exemplo, considere a tabela de valores para
1
a função de valores grandes.
𝑥

Fonte: GARRETT, 2008.


A partir da tabela acima, podemos ver que o valor da função se aproxima de
1
zero quando tende a infinito positivo. Isto leva a 𝑥.
𝑥

Este limite também nos diz que o gráfico tem a assíntota horizontal como
1
podemos ver abaixo. 𝑦 = , 𝑦 = 0
𝑥

Embora consideremos principalmente limites no infinito positivo, devemos ter


em mente que os limites no infinito negativo podem ser definidos e calculados de
maneira semelhante. (GARRETT, 2008)
Para limites no infinito negativo, precisamos seguir os pontos no gráfico à
medida que nos movemos em direção à borda esquerda do gráfico. Por exemplo,
1
podemos considerar a parte esquerda do gráfico 𝑦 = .
𝑥

A partir deste gráfico, podemos concluir que as 𝑦- coordenadas dos pontos no


gráfico se aproximam de 0 quando 𝑥 tendem a infinito negativo. Podemos expressar
isso como:
Notamos que o limite no infinito negativo desta função é o mesmo que o limite
no infinito positivo. Quando os limites em infinitos positivos e negativos são os
mesmos, podemos escrever o limite como 𝑥→ ± ∞. Por exemplo, descobrimos que:

Além disso, para qualquer constante 𝑎 e um inteiro positivo 𝑛, podemos aplicar


a lei do limite para potências e multiplicações escalares para escrever:

Podemos ver que a conclusão será a mesma quando aplicarmos o limite em


menos infinito. Isso leva a uma regra mais geral, muito útil para encontrar o limite no
infinito para uma ampla variedade de funções. (GARRETT, 2008)
7.1 LIMITE DAS FUNÇÕES EXPONENCIAIS NO INFINITO

É importante apreciar o comportamento das funções exponenciais quando a


entrada para elas se torna um grande número positivo ou um grande número negativo.
Esse comportamento é diferente do comportamento de polinômios ou funções
racionais, que se comportam de maneira semelhante para grandes entradas,
independentemente de a entrada ser grande positiva ou grande negativa.
Por outro lado, para funções exponenciais, o comportamento é radicalmente
diferente para grande positivo ou grande negativo. (GARRETT, 2008)
Vale lembrar que para número inteiro positivo usaremos a abreviação n.

A partir dessa ideia não é difícil entender as propriedades fundamentais dos


expoentes (eles não são leis):

Ao menos para inteiros positivos m, n. Para GARRETT (2008), embora


possamos ver facilmente que essas propriedades são verdadeiras quando os
expoentes são inteiros positivos, a notação estendida é garantida (por seu significado,
não por lei) para seguir as mesmas regras.
O uso de outros números no expoente é algo que veio depois, e também é
apenas uma abreviação, que felizmente foi arranjada para corresponder à versão mais
intuitiva e simples. Por exemplo:

E assim,

(Se n é positivo ou não). Apenas para verificar um exemplo de consistência com


as propriedades acima, observe que:

Isso não deve ser surpreendente, mas sim tranquilizador de que não
chegaremos a conclusões falsas por meio de tais manipulações. Além disso, os
expoentes fracionários se encaixam nesse esquema. Por exemplo:

Isso é consistente com a notação anterior: a propriedade fundamental do

raiz de um número é que seu potência é o número original. Podemos verificar:

Novamente, isso não deve ser uma surpresa, mas sim uma verificação de
consistência. (GARRETT, 2008).
Então para expoentes racionais arbitrários m/n podemos manter as mesmas
propriedades: primeiro, a definição é apenas:

Um risco é que, se quisermos ter apenas números reais (em oposição a


números complexos), não devemos tentar obter raízes quadradas, ou qualquer raiz de
ordem par de números negativos. (GARRETT, 2008)
Para expoentes reais gerais x nós também não devemos tentar entender 𝑎𝑥

exceto por a > 0, ou teremos que usar números complexos. Mas o valor de 𝑎𝑥 só
pode ser definido como um limite : deixe r1,r2, … ser uma sequência de
números racionais que se aproxima de x, e defina:

Teríamos que verificar se esta definição não depende acidentalmente da


sequência que se aproxima x:
O número e, e=2.71828182845905

Com as definições em mente, é mais fácil entender questões sobre limites de


funções exponenciais. (GARRETT, 2008).

Observe as duas questões complementares são para avaliar abaixo:

Como estamos permitindo o expoente x para ser real, é melhor exigirmos que
a ser um número real positivo. Então:

Por fim, para lembrar qual é qual, basta usar:

7.2 LIMITE DAS FUNÇÕES LOGARÍTIMICAS NO INFINITO

Se log kc = d, então dk = c.
Na fórmula mencionada acima, 'd' é o logaritmo de um número representado
por 'c', e a base da função log é 'k', que pode ser substituído por o valor '10' ou 'e.' O
valor de 'k' pode variar até o infinito, mas nunca pode ser '1'.
Vamos assumir que log infinito é equivalente a log (p). Agora, conforme
aumentamos o valor de p até o infinito, o valor de log (p) também aumenta e se estende
até o infinito. Isso pode ocorrer em um ritmo rápido ou em um ritmo mais lento. Este é
o conceito para calcular o valor de log infinito. (JOHNSON, 2016)
Como afirmado acima, existem dois valores possíveis de funções logarítmicas.
A primeira é a base comum 10 e a segunda é a base natural e. Vamos determinar o
valor de log infinito um de cada vez.

1- Valor de log10 infinito:

Podemos denotar log infinito na base 10 de duas maneiras possíveis que são
log10∞ e log ∞. Agora, de acordo com a definição de função logarítmica conforme
afirmado anteriormente, concluímos que Base = k, que é igual a 10 neste caso.
Portanto, 10 k = ∞. (JOHNSON, 2016)
Assim, podemos calcular que 10^∞ será infinito conforme o valor de 'p' se
aproxima do infinito; o valor da função também atinge o infinito. Portanto, podemos
concluir que log10 = infinito (∞).

2- Valor de loge infinito:

O log natural ou o log com base e é sempre denotado usando a notação, log e
∞, ou também pode ser expresso como ln (∞). À medida que aumentamos o valor da
variável 'p', lentamente ou rapidamente em direção ao infinito, o valor da função
logarítmica também aumenta para o infinito, respectivamente.

Log e ∞ = ∞, ou ln (∞) = ∞.

Podemos concluir que tanto o logaritmo natural quanto o valor do logaritmo


comum para infinito inverso estão no mesmo valor, ou seja, infinito. De maneira
semelhante, diferentes valores de funções logarítmicas podem ser calculados e
usados para resolver problemas relacionados. (JOHNSON, 2016).
7.3 LIMITES ENVOLVENDO FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Conforme Johnson (2016), as funções trigonométricas seno e cosseno têm


quatro propriedades de limite importantes:

Você pode usar essas propriedades para avaliar muitos problemas de limite
envolvendo as seis funções trigonométricas básicas. (JOHNSON, 2016)

Exemplo 1: Avalie

Substituindo x por 0, você descobre que cos x se aproxima de 1 e sen x − 3 se


aproxima de −3; por isso,

Exemplo 2: Avalie

Como cot x = cos x /sin x, você encontra . O numerador se


aproxima de 1 e o denominador se aproxima de 0 através de valores positivos porque
estamos nos aproximando de 0 no primeiro quadrante; portanto, a função cresce sem

limite e e a função tem uma assíntota vertical em x = 0.

Exemplo 3: Avalie

Multiplicando o numerador e o denominador por 4 produz


Exemplo 4: Avalie .

Como sec x = 1/cos x, você descobre que:


8 NÚMEROS COMPLEXOS

Números complexos são a combinação de números reais e imaginários, a parte real


pode ser expressa por um número inteiro ou decimal, enquanto a parte imaginária tem
um quadrado que é negativo. Os números complexos surgem da necessidade de
expressar as raízes dos números negativos, o que os números reais não podem fazer.
É por isso que eles refletem todas as raízes dos polinômios. (AGARWAL; PERERA;
PINELAS, 2011).
Seu uso se estende a diferentes ramos científicos, desde a matemática até a
engenharia. Os números complexos também podem representar ondas
eletromagnéticas e correntes elétricas, por isso são essenciais no campo da eletrônica
e telecomunicações. A fórmula matemática é a + bi, onde a e b são números reais e i
é o número imaginário. Essa expressão é conhecida como forma binomial por causa
das duas partes que a compõem.

Fonte: shre.ink/c7pw

O matemático francês René Descartes foi o primeiro a enfatizar a natureza


imaginária dos números, postulando que se pode imaginar tantos (números) quantos
já mencionados em cada equação, mas às vezes não há quantidade que corresponda
ao que imaginamos.
No entanto, a conceituação de números complexos remonta ao século XVI com
a contribuição do matemático italiano Gerolamo Cardano, que provou que ter um
termo negativo dentro de uma raiz quadrada pode levar à solução de uma equação.
Até então, pensava-se ser impossível encontrar a raiz quadrada de um número
negativo. (AGARWAL; PERERA; PINELAS, 2011)
Mais tarde, no século XVIII, o matemático Carl Friedrich Gauss consolidou as
premissas de Cardano, além de desenvolver um tratado sobre números complexos no
plano e com isso estabelecer as bases modernas do termo. Características:

• Os números reais envolvidos em uma fórmula de número complexo podem


ser expressos na forma de um par ordenado, um binômio e um vetor.
• Todo o conjunto dos números imaginários é chamado i e é o equivalente a
1 nos números reais. Da mesma forma, a raiz quadrada de i é -1.
• Dois números complexos são considerados iguais quando possuem os
mesmos componentes reais e imaginários.
• A letra C representa o conjunto de todos os números complexos. C também
forma um espaço vetorial bidimensional.
• Ao contrário dos números reais, os números complexos não têm ordem
natural.
• Existem números imaginários puros, cuja parte real é 0; sua fórmula é a
seguinte: 0 + bi = bi. (AGARWAL; PERERA; PINELAS, 2011).

Embora sua aplicação cotidiana não seja tão direta quanto a dos números reais,
seu componente imaginário torna os números complexos importantes, pois permitem
trabalhar com muita precisão em áreas específicas da ciência e da física. É o caso da
medição de campos eletromagnéticos, que consistem em componentes elétricos e
magnéticos e requerem pares de números reais para descrevê-los. Esses pares
podem ser vistos como um número complexo, daí sua importância.
Qualquer categoria numérica (seja natural, inteira ou racional) pode ser
representada graficamente em uma linha. No caso dos números reais, eles cobrem a
linha completamente, e cada número corresponde a um lugar na linha (também
chamada de linha real).
Os números complexos deixam a linha para preencher um plano chamado
plano complexo. Neste caso, os números complexos são representados em eixos
cartesianos, onde o eixo X é chamado de eixo real e Y o eixo imaginário. A fórmula
para números complexos, a + bi, é representada pelo ponto ou fim (a, b), chamado de
afixo, ou por um vetor com origem (0,0). (AGARWAL; PERERA; PINELAS, 2011).
8.1 Por que usar números complexos?

Se você for como a maioria das pessoas, inicialmente número


significava número inteiro, 0,1,2,3... Números inteiros fazem sentido. Eles fornecem
uma maneira de responder a perguntas do tipo "Quantos ...?" Você também aprendeu
sobre as operações de adição e subtração e descobriu que, embora a subtração seja
uma operação perfeitamente boa, alguns problemas de subtração, como 3 - 5, não
têm respostas se trabalharmos apenas com números inteiros. Então você descobre
que, se estiver disposto a trabalhar com inteiros, ...-2, -1, 0, 1, 2, ..., todos os
problemas de subtração têm respostas! Além disso, ao considerar exemplos como
escalas de temperatura, você verá que números negativos geralmente fazem sentido.
Agora que fixamos a subtração, vamos lidar com a divisão. Alguns problemas
de divisão, na verdade a maioria, não têm respostas inteiras. Por exemplo, 3 ÷ 2 não
é um número inteiro. Precisamos de novos números! Agora temos números racionais
(as conhecidas frações).
Há mais nesta história. Existem problemas com raízes quadradas e outras
operações, mas não vamos entrar nisso aqui. A questão é que você teve que expandir
sua ideia de número em várias ocasiões, e agora vamos fazer isso de novo. O
"problema" que leva aos números complexos diz respeito a soluções de equações.
(BROWN; HERMAN, 2003).

Equação 1: x 2 - 1 = 0.
A equação 1 tem duas soluções, x = -1 e x = 1. Sabemos que resolver uma
equação em x é equivalente a encontrar as interceptações x de um gráfico; e, o gráfico
de y = x 2 - 1 cruza o eixo x em (-1,0) e (1,0).
Equação 2: x 2 + 1 = 0
A equação 2 não tem soluções, e podemos ver isso olhando para o gráfico de
y = x 2 + 1.
Como o gráfico não tem interseções x, a equação não tem soluções. Quando
definimos números complexos, a equação 2 terá duas soluções.

8.2 O número i

Considere as Equações 1 e 2 novamente.

Equação 1 Equação 2
x 2 - 1 = 0. x 2 + 1 = 0.
x 2 = 1. x 2 = -1.

A equação 1 tem soluções porque o número 1 tem duas raízes quadradas, 1 e


-1. A equação 2 não tem soluções porque -1 não tem raiz quadrada. Em outras
palavras, não existe número tal que, se o multiplicarmos por ele mesmo, obtemos -
1. Se a Equação 2 deve receber soluções, devemos criar uma raiz quadrada de -1.

Definição: A unidade imaginária i é definida por

A definição de i nos diz que i 2 = -1. Podemos usar esse fato para encontrar
outras potências de i. (BROWN; HERMAN, 2003).

Exemplo 1.
i 3 = i 2 * i = -1* i = - i.
i 4 = i 2 * i 2 = (-1) * (-1) = 1.
Exercício 1: Simplifique i 8 e i 11.
Solução: 1 e -i

Tratamos i como outros números, pois podemos multiplicá-lo por números,


podemos adicioná-lo a outros números, etc. A diferença é que muitas dessas
quantidades não podem ser simplificadas para um número real puro.
Por exemplo, 3 i significa apenas 3 vezes i, mas não podemos reescrever este
produto de uma forma mais simples, porque não é um número real. A quantidade 5 +
3 i também não pode ser simplificada para um número real.
• No entanto, (- i ) 2 pode ser simplificado. (- i ) 2 = (-1* i ) 2 = (-1) 2 * i 2 = 1 * (-
1) = -1.
• Como i 2 e (- i ) 2 são ambos iguais a -1, ambos são soluções para a Equação
2 acima.

O Plano Complexo

Definição: Como já mencionado anteriormente, um número complexo é aquele


da forma a + b i, onde a e b são números reais. Onde a é chamado de parte real do
número complexo e b é chamado de parte imaginária.

Fonte: Adaptado de BROWN; HERMAN, 2003.

Ou seja, a+bi = c+di se e somente se a = c, e b = d.

Exemplo 2.
2 - 5i.
6 + 4i.
0 + 2i = 2i.
4 + 0i = 4.
O último exemplo acima ilustra o fato de que todo número real é um número
complexo (com parte imaginária 0). Outro exemplo: o número real -3,87 é igual ao
número complexo -3,87 + 0 i.
Muitas vezes é útil pensar em números reais como pontos em uma reta
numérica. Por exemplo, você pode definir a relação de ordem c < d, onde c e d são
números reais, dizendo que isso significa que c está à esquerda de d na reta numérica.
Podemos visualizar números complexos associando-os a pontos no
plano. Fazemos isso deixando o número a + b i corresponder ao ponto (a, b).
(BROWN; HERMAN, 2003).

Aritmética Complexa

Quando um sistema numérico é estendido, as operações aritméticas devem ser


definidas para os novos números e as propriedades importantes das operações ainda
devem ser mantidas. Por exemplo, a adição de números inteiros é comutativa. Isso
significa que podemos alterar a ordem em que dois números inteiros são adicionados
e a soma é a mesma: 3 + 5 = 8 e 5 + 3 = 8. Precisamos definir as quatro operações
aritméticas em números complexos.

Adição e subtração

Para adicionar ou subtrair dois números complexos, você adiciona ou subtrai


as partes reais e as partes imaginárias. (BROWN; HERMAN, 2003).
(a + b i ) + (c + d i ) = (a + c) + (b + d) i.
(a + b i ) - (c + d i ) = (a - c) + (b - d) i.
Exemplo 3.

(3 - 5 i ) + (6 + 7 i ) = (3 + 6) + (-5 + 7) i = 9 + 2 i.
(3 - 5 i ) - (6 + 7 i ) = (3 - 6) + (-5 - 7) i = -3 - 12 i.

Observação

Essas operações são as mesmas que combinar termos semelhantes em


expressões que possuem uma variável. Por exemplo, se fôssemos simplificar a
expressão (3 - 5x) + (6 + 7x) combinando termos semelhantes, as constantes 3 e 6
seriam combinadas e os termos -5x e 7x seriam combinados para produzir 9 + 2x.

Multiplicação

A fórmula para multiplicar dois números complexos é:

(a + b i ) * (c + d i ) = (ac - bd) + (ad + bc) i.

Você não precisa memorizar esta fórmula, porque pode chegar ao mesmo
resultado tratando os números complexos como expressões com uma variável,
multiplique-os como de costume e depois simplifique. A única diferença é que as
potências de i simplificam, enquanto as potências de x não. (BROWN; HERMAN,
2003).

Exemplo 4.

(2 + 3i )(4 + 7i ) = 2*4 + 2*7 i + 4*3 i + 3*7* i 2


= 8 + 14i + 12i + 21*(-1)
= (8 - 21) + (14 + 12) i
= -13 + 26 i.

Observe que na segunda linha do exemplo, o i 2 foi substituído por -1. Usando
a fórmula da multiplicação, teríamos passado diretamente para a terceira linha.
Exercício 2:
Execute as seguintes operações.
(a) (-3 + 4 i ) + (2 - 5 i ). -- (b) 3 i - (2 - 4 i ).
(c) (2 - 7i )(3 + 4i ). -- (d) (1 + i )(2 - 3 i ).
Solução:

(a) -1 – i
(b) -2 + 7i
(c) 34 - 13i
(d) 5 - i

Divisão

Definição: O conjugado (ou conjugado complexo) do número complexo a +


b i é a - b i. Os conjugados são importantes porque um número complexo multiplicado
por seu conjugado é real; ou seja, sua parte imaginária é zero. (BROWN; HERMAN,
2003).
(a + b i )(a - b i ) = (a 2 + b 2 ) + 0 i = a 2 + b 2 .

Exemplo 5

NÚMERO CONJUGADO PRODUTOS


2+3i 2-3i 4 + 9 = 13
3-5i 3+5i 9 + 25 = 34
4i -4 i 16

Suponha que queremos fazer o problema da divisão (3 + 2 i) ÷ (2 + 5 i).

Primeiro, queremos reescrever isso como uma expressão fracionária: .


Mesmo que não tenhamos definido a divisão, ela deve satisfazer as propriedades
da divisão ordinária. Assim, um número dividido por si mesmo será 1, onde 1 é a
identidade multiplicativa; ou seja, 1 vezes qualquer número é esse número.

Então, quando multiplicamos por , estamos multiplicando por 1


e o número não é alterado.
Observe que o quociente à direita consiste no conjugado do denominador sobre
si mesmo. Essa escolha foi feita para que, ao multiplicarmos os dois denominadores,
o resultado seja um número real. (BROWN; HERMAN, 2003).
Aqui está um problema de divisão completo, com o resultado escrito na forma
padrão.

Exercício 3:

Escreva (2 - i ) ÷ (3 + 2 i ) na forma padrão.

Solução:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGARWAL, RP, PERERA, K., PINELAS, S. História dos Números Complexos. In: Uma
Introdução à Análise Complexa. Springer, Boston, MA – 2011.

BROWN, J. HERMAN, R. Matemática 111: Função Inversa. College Algebra-Livraria


UNCW. EUA, 2003.

DEMANA, F. D. et al. Pré-cálculo. 1ª ed. – São Paulo: Pearson, 2008.

DEMANA, F. D. et al. Pré-cálculo. 2ª ed. – São Paulo: Pearson, 2013.

DEMANA, F. D. et al. Pré-cálculo. Thaícia Stona. – 2. ed. – São Paulo: Pearson Education
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GARRETT, P. Cálculo Refrescante (Calculus Refresher). Dover Publications – EUA. 2008.


JOHNSON, L. Funções compostas. Bangalore, Índia. 2016. E-book.

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MASTIN, L. Função de Potência – Propriedades, Gráficos e Aplicações. Nova York -


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NYKAMP, D. Q. A função exponencial. Mineápolis - Universidade de Minnesota, 2020. E-


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STRANG, G. HERMAN, R. Cálculo Volumes 1: Limites de uma função. College Algebra-


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WATSON, S.S. Data1010: Conjuntos e Funções. Brown University – Providence, EUA.


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