7 Metodologia

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Introdução

O presente trabalho analisa o caminho percorrido pela Educação Física desde a


influência militar, passando pelo esporte no âmbito escolar, os questionamentos das
diferenças das abordagens prepositivas das não prepositivas entre outros aspectos.

O ensino de Educação Física, os PCN’s (1998) ressaltam a importância da articulação


entre o aprender a fazer, a saber o porquê está fazendo e como relacionar-se nesse fazer
explicitando as dimensões dos conteúdos procedimental, conceitual e atitudinal,
respectivamente. Isto se justifica por entendermos a Educação Física como área de
conhecimento que trata da cultura corporal, produzida no processo histórico pelos
sujeitos em movimento, portanto, resultante das manifestações sociais dos seres
humanos, dentre essas, a ciência (SOUZA, 2009).

A nosso ver, a importância da Educação Física em entender os diferentes projetos


científicos, consiste não somente em estabelecer como se pesquisa, mas compreender,
que em um processo de ensino, os aspectos pedagógicos, expressam-se pelas opções
científicas e pela maneira como estabelecemos a relação entre o conhecimento e a
realidade.

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A Educação Física no Contexto Escolar

Segundo Fazenda (2007), o processo educativo é sistematizado através de áreas de


conhecimento com suas devidas disciplinas, para organizar e possibilitar o
conhecimento cultural e científico. Estas disciplinas são responsáveis por organizar os
conhecimentos específicos de cada área de conhecimento e que deverão ser estudados
no contexto escolar. Para que haja a construção das disciplinas e do conhecimento, é
necessário um projeto educacional que contenha intencionalidades de concretização de
objetivos em função de construir uma teia de saberes, dar sentido entre as áreas do
saber. Sem um projeto educacional, as disciplinas podem simplesmente ficar soltas,
cada uma com seus fins, sem mesmo entender o porquê estão na instituição
escolarizada. Dessa forma, é necessário que uma disciplina se estabeleça de forma
competente, ela deve apresentar diversos saberes de uma determinada área de
conhecimento que são importantes para a formação e aprendizado dos alunos. Com isso,
uma disciplina pode ser essencial dependendo da importância que damos a ela,
principalmente a forma como o conteúdo e as estratégias são aplicados.

Segundo Sacristán e Gómez (1998, p. 155), nos afirmam que um conteúdo passa a ser
valioso e legítimo quando goza do aval social dos que tem poder para determinar sua
validade; por isso, a fonte do currículo é a cultura que emana de uma sociedade.

Sua escolha deve ser feita em função de critérios psicopedagógicos, mas é preciso
considerar antes de mais nada a que ideia de indivíduo e de sociedade servem. O que se
espera das áreas de conhecimento que estão presentes hoje nas instituições de ensino é
que elas venham a contribuir na formação do educando em todas as esferas da
convivência humana. Então, as disciplinas estão presentes e devem promover
conhecimentos que apresentem sentido para os estudantes, e esses sentidos possam
trazer benefícios futuros para sua atuação como agentes transformação e que
representam as necessidades sociais para a formação do sujeito.

A Educação Física tem sua grande contribuição e ao longo de sua história, dentro da
escola, sempre sofreu influências do período histórico que passava, retratando em seus
objetivos e ações pedagógicas essas influências.

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Metodologia de Ensino de Educação na Organizacao do Conhecimento
A Educação Física se encontra em uma etapa importante de seu processo de
constituição como área de conhecimento. Percebe-se que o seu desenvolvimento se
encaminha para uma crescente autonomização em relação ao processo de produção de
conhecimento. Se inicialmente, a produção do conhecimento emerge dos interesses de
instituições externas a esta, gradativamente, esta passa a “pensar-se” em relação aos
seus limites e às suas possibilidades no que diz respeito a sua relação com a ciência.

A Educação Física ao selecionar os seus conteúdos é um problema metodológico


básico, uma vez que, quando se aponta o conhecimento e os métodos para sua
assimilação, se evidencia a natureza do pensamento teórico que se pretende desenvolver
nos alunos.

Segundo Bracht (1999), afirma que o campo da Educação Física passa a incorporar as
discussões pedagógicas nessas décadas, muito influenciadas pelas ciências humanas,
principalmente a sociologia e a filosofia da educação.

A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei


9.394/96), a Educação Física passou a ser um componente curricular como qualquer
outro, RECH- Revista Ensino de Ciências e Humanidades – Cidadania, Diversidade e
Bem Estar, trazendo consigo uma série de mudanças, relacionadas à estrutura didática e
autonomia dada às escolas e sistemas de ensino, e ainda o enfoque dado à formação do
cidadão. Talvez o único fato negativo presente na LDB/96 seja ainda o fato de ser a
Educação Física facultativa nos cursos noturnos, fazendo com que as pessoas que
menos têm acesso ao universo da cultura corporal de movimento continuem sendo
privadas destes conteúdos.

Na organização do conhecimento, deve-se levar em consideração que as formas de


expressão corporal dos alunos refletem os condicionantes impostos pelas relações de
poder com as classes dominantes no âmbito de sua vida particular, de seu trabalho e de
seu lazer.

Uma das formas possíveis de distribuição do conteúdo nos diversos ciclos do processo
de ensino-aprendizagem, com o tema jogos, esporte, ginástica e dança.

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O Tempo necessariamente para o processo de ensino aprendizagem no contexo
pedagógico.
A Educação Física Escolar compromete estudar certos critérios pelos quais os
conteúdos serão organizados, sistematizados e distribuídos dentro de tempo
pedagogicamente necessário para a sua assimilação. A título de exemplo, vejamos como
um mesmo conteúdo pode ser tratado em todos os níveis escolares numa evolução
espiralada. É necessário lembrar que a explicação sobre os ciclos foi dada no primeiro
capítulo.

Saltar caracteriza a actividade historicamente formada e culturalmente desenvolvida de


ultrapassar obstáculos, seja em altura ou extensão/distância. No primeiro ciclo do ensino
fundamental (organização da identificação dos dados da realidade), o aluno já a conhece
e a executa a partir de uma imagem da ação tomada do seu dia a dia.

O processo de ensino aprendizagem ocorre a partir da aquisição de conhecimentos,


habilidades, valores e atitudes através do estudo, do ensino ou da experiência. A
construção de conhecimentos em sala de aula deve se constituir de forma gradativa
adequando-se a cada estágio do desenvolvimento da criança.

O sentido da avaliação não somente na perspectiva da aprendizagem, mas também do


ensino, levando-se em conta que uma das funções da mesma é informar e orientar para a
melhoria do processo ensinoaprendizagem. Menciona-se a atenção a ser dada ao tempo
pedagogicamente necessário para que a aprendizagem se efetive, ou a destinação de um
número determinado de aulas para tratar de uma dada problematização, que deve ser
adequado ao ritmo de aprendizagem da turma. Isso constitui que a avaliação do
processo ensino-aprendizagem obriga levar em conta, também, a análise das decisões
que competem ao professor ou à equipe pedagógica escolar.

Diferença Entre as Abordagens Prepositivas das não Prepositivas


As abordagens não propositivas e propositivas comparam-se com a abrangência das
proposições teóricas e metodológicas que cada uma das abordagens existentes apresenta
para o trato com o conhecimento e a sistematização e organização dos processos de
trabalho pedagógicos, que incluem a avaliação, para viabilizar ou não, propostas
concretas de ensino-aprendizagem Escolar.

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Segundo Castellani Filho (1999), diz que a partir da utilização da perspectiva
epistemológica identificou uma série de propostas metodológicas de ensino da
Educação Física com suas respectivas concepções de educação e sociedade, tomando
como referência a literatura surgida no final dos anos 1980 e meados dos anos 1990.

As abordagens não propositivas não apresentam nenhma metodologia de ensino da


Educação Física, uma vez que o termo metodologia de ensino é compreendido como
sendo a explicitação de uma dinâmica curricular que contemple a relação do tratamento
a ser dispensado ao conhecimento com o projeto de escolarização inerente ao projeto
pedagógico da escola, tudo isso sintonizado com uma determinada configuração da
normatização desse projeto de escolarização na expressão de uma determinada forma de
gestão educativa.

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Plano de Aula

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Conclusão
Conclui-se que no contexto atual, as pessoas que trabalham com Educação Física
dedicam-se muito pouco a refletir sobre uma outra Educação Física que é praticada nas
escolas, não aquela que os alunos fazem quando vão para a quadra, mas a que fazem na
sala de aula e as suas possibilidades de inserção efetiva nos projetos educativos e nas
gestões das organizações escolares.

A Educação Física na escola não pode ter como objetivo único apenas melhorar a saúde
dos escolares, mas proporcionar a eles uma cultura corporal, com finalidades de lazer,
expressão de sentimentos, afetos e emoções diversas, sem enfatizar o rendimento
personalizado e padronizado. A EF, ainda, deve basear-se em outras ciências para criar
novos debates.

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Bibliografia
Alarcão, Isabel. Escola Reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.

André, Marli. O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. 5. ed.


Campinas, SP: Papirus, 2006, pp. 11-26.

Antunes, Celso. Novas maneiras de ensinar: novas formas de aprender. Porto Alegre:
Artmed, 2002.

Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. São
Paulo: Moderna, 2006. BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento.
Porto Alegre: Artmed, 2001.

Faria JÚNIOR, Alfredo Gomes de. Fundamentos pedagógicos: avaliação em Educação


Física. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico, 1985.

Santin, S. Educação Física: uma abordagem fenomenológica. Ijuí: UNIJUÍ, 1987.

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