MKT - Unidade 8 (Com Imagens)

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24/04/2017 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 8

TÓPICOS
ESPECIAIS EM
MARKETING

ROTEIRO DE ESTUDOS

CM14 Marketing Unidade 8


Nesta unidade trabalharemos alguns temas
relevantes para o marketing que
complementam os estudos já realizados.

» Marketing Internacional;

» Marketing em Contextos Digitais;

» Marketing Experiencial;

» Marketing Sensorial. Clique aqui para acessar o vídeo.


Vídeo 1

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ORGANIZANDO O SEU TEMPO...

Clique na imagem para ampliar.

DISPARADOR

Algumas empresas internacionalizadas têm


uma missão mais complicada que é atingir
públicos diversos e cativá­los através da
promoção de um único produto. Clique no ícone para acessar o vídeo.

Veja a propaganda da Pepsi em 2010,


que traz diversos jogadores famosos jogando
na África.

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Esta unidade abordará alguns tópicos especiais de Marketing.


Serão apresentados três tópicos: marketing internacional,
marketing em contextos digitais e marketing experiencial
e sensorial.

O marketing internacional abordará as diferenças culturais que


existem entre os países e como os consumidores são diferentes
em termos de necessidades e desejos. Neste sentido,
o marketing internacional trabalha com adaptações que
produtos e serviços precisam sofrer para atender estes diversos
consumidores globais.

Figura 2

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O marketing em contextos digitais mostrará como a internet


está modificando o marketing nas empresas e a prática em se
realizar negócios, como por exemplo, o varejo virtual.

E, por fim, abordaremos o tópico do marketing experiencial e


sensorial, que se tornou fundamental para a diferenciação no
varejo.
[PINTO et al., 2014]

Figura 3

MARKETING INTERNACIONAL

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MARKETING INTERNACIONAL

Marketing internacional acontece quando as decisões de uma


firma a respeito de suas estratégias de marketing são
influenciadas pela ação da empresa em dois ou mais países. Em
outras palavras, trata­se de aplicar (e adaptar) as estratégias e
ferramentas de marketing em outros países, além do país de
origem da empresa.

A grande diferença entre o marketing doméstico e


o marketing internacional é que a empresa realiza importantes
ações de marketing fora do mercado de seu país de origem. Figura 4

Alguns autores tratam o tema como “Marketing Global”,


como é o caso de Keegan e Green (2000). Para estes autores, a
organização que pratica o marketing global canaliza seus
recursos para a identificação de oportunidades e riscos do
mercado global.

Porém, o marketing global ou internacional não significa entrar


em todos os países. Significa ampliar os horizontes do
negócio, identificando riscos e oportunidades.

Figura 5

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Hoje observamos facilmente que muitas empresas estão


internacionalizando­se. Sendo assim, as estratégias e
ferramentas de marketing de uma organização não estão mais
sujeitas às fronteiras geográficas.

Além da globalização ter aproximado os mercados, forçou


inúmeras organizações a terem que procurar novos mercados
para poderem sobreviver e competir.

Até a década de 1990, o Brasil era uma economia fechada.


Com a abertura econômica promovida por Collor, aumentou a
competição no mercado interno e a saída para muitas
organizações foi lançar­se no mercado externo.

Figura 6

CM15 Marketing Unidade 8 Vídeo 2

Assista ao vídeo ao lado e verifique como o


Marketing Internacional influencia as
empresas e como as empresas podem partir
para novos mercados, ampliando as suas
fronteiras.

Clique aqui para acessar o vídeo.


Vídeo 2

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A decisão de passar a operar no mercado global envolve


diversos aspectos. Entre os diversos aspectos a serem
considerados destacam­se: o produto; a geografia do local; o
poder aquisitivo da população; a política; custos de entrada
(barreiras e impostos); custos de adaptação do produto; custos
de adaptação da propaganda.

Um exemplo de adaptação cultural é a publicidade da Coca­


Cola na China. Apesar de usar uma campanha
de marketing global (“Abra a felicidade”), a Coca­cola adapta o
uso de celebridades locais e de aspectos culturais para agradar
seu público­alvo.

Figura 7

Uma forma facilitada de ingresso a outros


países são os blocos econômicos que
Segundo Kotler (2006), a proximidade apresentam reduções tarifárias para
mental, ou seja, os hábitos, valores, comércio entre os países que compõem o
bloco (ex.: Mercosul, União Europeia).
crenças presentes em determinado local,
que determina as escolhas. Porém, é importante salientar que
não é porque determinados
Isto quer dizer que os fatores culturais são
muito importantes e devem ser países fazem parte de um bloco que terão
considerados. A empresa deve avaliar, consumidores homogêneos.
também, o que espera do mercado
As empresas devem estar muito atentas
internacional em termos de percentual de para as particularidades de cada país, ou
vendas e de lucros. mesmo de cada região, no caso de países
com grandes dimensões como o próprio
Brasil.

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Mas como uma empresa pode conhecer os mercados


internacionais com potencial? Uma forma de conhecer os
mercados potenciais é através da pesquisa de mercado.

A pesquisa de mercado auxilia as empresas nos seus esforços


de marketing internacional, serve de base para as ações
de marketing da empresa.

A maior competitividade requer uma extensiva pesquisa,


que servirá de base para o planejamento de uma estratégia
de marketing internacional.
Figura 8

Conforme o site “Aprendendo a Exportar”, do Ministério da Indústria e Comércio (MDIC,


2014), a pesquisa de mercado é:

“um estudo que tem como objetivo determinar as perspectivas de venda do produto no mercado
externo e indicar a maneira de se obter os melhores resultados. Busca revelar se o produto poderá ser
vendido a um preço razoável e em quantidade satisfatória. Também permite analisar os mercados que
oferecem melhores perspectivas, os padrões de qualidade exigidos pelo mercado importador e o tempo
necessário para se alcançar o nível ideal de vendas.”

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Com a internet as empresas têm maior acesso a informações


sobre diversos países/regiões, seja em sites governamentais ou
de organizações privadas voltadas para o comércio
exterior. Dentre os indicadores que devem ser levados em conta
estão: o PIB, indicadores de credibilidade (corrupção, liberdade
econômica e cumprimento da lei), e fluxos de comércio do país
que é (ou será) alvo das exportações.

Após detectar os países ou regiões que representam um


mercado em potencial, deve­se buscar informações mais
detalhadas a respeito de características deste mercado, como
empresas que já atuam no mesmo segmento, padrões de Figura 9

concorrência, regulamentações e perfil dos clientes.

Sites de associações de negócios estrangeiros e embaixadas


dão uma boa base sobre regulamentações e requisitos, na
maioria dos casos, gratuitamente.

É muito importante que aspectos culturais sejam levados em


conta, pois por mais que um país tenha ótimos indicadores
econômicos e de credibilidade, se aquele produto ou marca não
for bem visto culturalmente, a investida pode ser fracassada.
Figura 10

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Um bom exemplo, em se tratando de exportação de roupas e


calçados, é o mercado do Oriente Médio. Atento às diferenças
culturais, mas considerando um mercado em potencial, o
governo brasileiro, através da APEX (Agência Brasileira de No link abaixo, veja a
Promoção de Exportações e Investimentos), realizou uma reportagem de uma
pesquisa indicando aos empresários brasileiros de vestuário, empresa brasileira que
cosméticos, calçados e joias, estratégias para entrar na Arábia exporta roupas de banho
Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes, Jordânia, Kuait, para o mercado do
Líbano, e realizou apresentações em diferentes regiões do país Oriente Médio, com a
(APEX Brasil, 2009). ajuda da APEX BRASIL.
O documento traz informações sobre comportamento, padrão Clique no ícone ao lado para acessar.
de consumo, percepção da moda feita no Brasil, oportunidades,
posicionamento, parceiros comerciais e canais logísticos.
[PINTO et al., 2014]

Estratégias de Marketing Internacional

Algumas empresas, quando optam por uma estratégia


de marketing internacional, possuem diversas questões
importantes (ex.: Como fazer a segmentação do mercado
internacional? Há diferenças para o mercado interno? A
segmentação deve ser realizada por região?).

De fato, a segmentação internacional geralmente é realizada,


em um primeiro momento, por questões geográficas e
demográficas. Com o tempo e a maior internacionalização da
empresa, outros aspectos, como a segmentação por
preferências, são utilizados.

Figura 11

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O ideal para a empresa exportadora seria poder oferecer a cada


cliente um produto personalizado, segundo suas necessidades.
Como isso nem sempre é possível, temos que encontrar
métodos para tentar oferecer produtos personalizados para
diferentes grupos ou segmentos de mercado.

Algumas empresas vêm procurando resolver esse problema


da customização dos produtos (KOTLER, 2006). Uma empresa
japonesa, a National Bycicle Industrial, fabrica bicicletas
sob medida, sendo capaz de produzir mais de 11 milhões de
variações com 18 modelos em 196 cores.

Nos Estados Unidos, a Levy´s (famosa marca de jeans) pode


customizar uma calça e entregá­la em até dois dias. Já a fábrica
de computadores Dell oferece um computador montado Figura 12
especialmente para o consumidor.

Para realizar essa customização, faz­se


necessário compreender aspectos da cultura Além disso, a empresa pode avaliar as
local. Além disso, a compreensão da cultura percepções atuais dos consumidores acerca
de outro país auxilia na abordagem do seu produto/marca e da concorrência.
comercial a clientes internacionais e impede Depois disso, a empresa deve selecionar o
que os executivos da companhia realizem posicionamento mais adequado e
gafes nos negócios. desenvolver uma estratégia
do marketing mix para aquele mercado.
Algumas regras gerais podem ser utilizadas
para realizar um posicionamento Por fim, ao longo do tempo, monitorar a
internacional adequado. Por exemplo, a eficácia de sua estratégia de
empresa deve identificar o conjunto posicionamento e, se necessário, efetuar as
relevante de produtos concorrentes ou correções.
marcas.

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Mas, além disso, as empresas devem ter cuidado com questões


culturais no posicionamento da empresa no mercado
internacional, para evitar problemas com aspectos culturais
locais e questões legais. A “Cruz Vermelha”, por exemplo,
transforma­se em “Crescente Vermelho” nos países
muçulmanos, que não assimilam a ideia da “Cruz”.

Nos mercados hispânicos, por exemplo, o carro Chevrolet


NOVA (tradução do espanhol: “Não vai”) gerava problemas.
Figura 13
Algumas empresas, respeitando a realidade do mercado local,
mantêm uma marca local, adaptando suas ofertas. Acima de
tudo, a marca deverá ser coerente com a estratégia global da
empresa.

Como exemplo máximo de marca podemos pensar em 'Nike'


como a marca que não tem nenhum texto, somente uma
imagem.
[PINTO et al., 2014]

MARKETING EM CONTEXTOS DIGITAIS

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MARKETING EM CONTEXTOS DIGITAIS

Hoje em dia, consumidores do mundo todo conectam­se para


fazer pesquisas de preços, comparar produtos e realizar
compras on­line. Esse fenômeno de marketing em contextos
digitais está mudando diversas indústrias, e a forma como as
empresas atendem seus consumidores.

Por exemplo, a FNAC (marca Francesa de eletrônicos presente


no Brasil) teve que ampliar a sua atuação on­line, para não Figura 14

perder espaço para seus competidores. O site FNAC.com.br


registrou um aumento adicional de 150% no faturamento entre
2009 e 2010, tornando­se a maior loja da rede FNAC no Brasil
(FSB, 2010).

Algumas empresas, como a Amazon.com, fazem parte das


empresas do novo milênio, e funcionam exclusivamente on­line.

O e­commerce (ou comércio eletrônico) consiste na venda de


produtos e/ou serviços na internet. A relevância do e­
commerce é essencial para a economia mundial. Por exemplo,
no Brasil, o comércio eletrônico movimentou em torno de R$29
bilhões em 2013 (E­commerce Brasil, 2014).

O e­commerce surgiu mais fortemente em meados dos anos 90,


após o aparecimento da Web. Fatores como a necessidade de
integração global entre consumidores e empresas permitiram o
crescimento deste canal de vendas.

Figura 15

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NM13 Marketing Unidade 8

Assista ao vídeo ao lado, onde o Professor


Rodrigo Segabinazzi mostra as mudanças
que a internet trouxe às estratégias de
Marketing.

Clique aqui para acessar o vídeo.


Vídeo 3

A internet continua a ser um canal crítico de distribuição,


vendas e mídia. O varejo on­line é forma mais rentável que a
mídia tradicional, por não dispor de uma infraestrutura de lojas.
Além disso, as taxas de crescimento do e­commerce ainda são
mais elevadas do que no varejo tradicional. O comércio
eletrônico ainda tem como benefício o sucesso das campanhas
de marketing on­line, gerando marketing viral,
que consiste em atingir um maior número de consumidores on­
line, sem custo adicional.

O marketing em contextos digitais permite facilitar o


processo de compra, além de agregar serviços e valor ao
consumidor. Por exemplo, o site Google shopping permite a
comparação de preços entre diversas empresas em apenas um
clique. Sites como o Buscapé também oferecem esse serviço de
comparação de preços para consumidores brasileiros. Figura 16

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Atualmente, alguns fatores promovem o


crescimento do comércio eletrônico. Por
exemplo, o fácil acesso à internet permite
que diversos consumidores conectem­se à Contudo, apesar das vantagens do
internet em qualquer lugar do planeta. comércio on­line, esse mercado ainda
enfrenta alguns desafios. Apesar da
Além disso, o comércio on­line tornou o
acesso a produtos e serviços mais facilidade de pagamento, há uma
conveniente (24 horas por dia) e mais preocupação dos consumidores em relação à
segurança on­line (vírus ou golpes).
rápido. Houve também uma
maior competitividade nos preços, devido ao
acesso à informação e à redução de custos
de uma loja física.

Outro problema é responder às necessidades dos clientes de


forma rápida e eficiente. Por exemplo, o cliente pode comprar
um televisor em um clique, mas, em alguns casos, o prazo de
entrega é maior do que 20 dias úteis. Isso acarreta um grande
problema para consumidores que necessitam do produto mais
rapidamente e acabam optando pelo varejo tradicional.

Figura 17

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O e­commerce deve ser utilizado na


estratégia de marketing da empresa. Para
isso, o e­commerce deve deixar de ser
apenas um processo de venda on­line para
se transformar em um canal para as Clique na imagem para ampliar.
estratégias de marketing da empresa.
Elaborado pelo autor.

A figura ao lado mostra como o comércio


eletrônico pode ser utilizado nas estratégias
de marketing da empresa.

A figura mostra que o produto para o marketing em contextos


digitais deve apresentar maior diversidade, pois os
consumidores têm acesso a uma gama muito maior de produtos
disponíveis na internet do que no varejo tradicional. Em relação
à promoção em contextos digitais, ela foca em alcançar um
maior número de clientes, aumentando a visibilidade da
empresa.

Essa comunicação on­line permite a divulgação de ofertas


exclusivas, mais adaptadas às preferências dos clientes. Em
termos de praça/distribuição, a internet permite que a empresa
torne­se sem fronteiras, podendo ser acessada de qualquer
lugar. Já em relação ao preço, conforme exemplificado
anteriormente, a redução de custos do varejo on­line permite
preços mais acessíveis aos consumidores.
Figura 18
[PINTO et al., 2014]

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MARKETING EXPERIENCIAL E SENSORIAL

MARKETING EXPERIENCIAL E SENSORIAL

O aumento da concorrência e a grande concentração dos canais


de vendas em poucas redes de varejo vêm modificando todos
os anos o cenário do varejo brasileiro (PARENTE, 2000). Com
isso, os profissionais de marketing vêm buscando formas de se
diferenciarem para manter seus negócios atrativos aos
consumidores.

Segundo Solomon (2008), o ponto de venda deve ser utilizado Figura 19

como mecanismo para influenciar e conquistar o consumidor


através de ambientes de loja cada vez mais atrativos. Muitas
decisões de compras (como tipo de produto, tempo e valores
gastos) podem ser influenciadas pelo ambiente da loja,
tornando, assim, fundamental o conhecimento sobre quais
elementos podem ser utilizados no varejo para influenciar os
consumidores.

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No Brasil, o estudo a respeito dos efeitos do ambiente de loja


sobre os consumidores é uma temática contemporânea na área
do comportamento do consumidor. Segundo Parente (2000), o
varejo brasileiro vem modificando o seu foco desde os anos 50.

Inicialmente, o objetivo do varejista era a venda, depois o


produto, a propaganda, o marketing promocional junto ao ponto
de venda, que até alterou a sua ênfase para o consumidor.

Os varejistas devem criar uma experiência única de compra


para seus clientes. As lojas devem deixar de se comportar como
pontos de venda e passar a ser pontos de relacionamento,
aumentando a fidelização dos clientes. Desde 1973, Kotler havia
sinalizado que os ambientes de loja criam atmosferas que
influenciam o comportamento de compra e, consequentemente,
o consumidor. Figura 20

O ambiente de loja tem ocupado, então, papel central nas


discussões sobre varejo, visto que ele é capaz de influenciar o
processo de decisão de compra (SOLOMON, 2008). O ambiente
de loja está relacionado com os esforços de planejamento, de
concepção do ponto de venda, destinado a provocar no cliente
certas reações emocionais, devendo aumentar sua expectativa Figura 21
de compra (KOTLER, 1973).

Para Blackwell, Miniard e Engel (2001), ambientes de loja são


propriedades físicas do ambiente de varejo, como iluminação, ar
condicionado, layout e arquitetura, que criam um efeito nas
compras do consumidor.

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O ambiente de loja é composto por elementos que formam o


ponto de venda, como cores, iluminação, limpeza, perfumes
ou fragrâncias, bem como a música de fundo (SOLOMON,
2008).

A escolha de certos elementos no ambiente de loja podem


gerar certos efeitos nos consumidores, como o prazer de
permanecer na loja por mais tempo (aumentando as chances de Figura 22

vendas) ou a vontade de sair.

Os elementos do ambiente de loja podem influenciar as


emoções dos consumidores (fazer com que eles se sintam mais
felizes e calmos, por exemplo), as experiências e as percepções
formadas que, por sua vez, podem gerar resultados imediatos e
de longo prazo para os varejistas (BAKER, 2005).

Os consumidores reagem ao ambiente de loja de formas


diferentes (alguns podem gostar de uma iluminação mais clara,
outros podem preferir uma iluminação indireta) e suas reações
influenciam os seus comportamentos (como por exemplo,
escolher ou não uma determinada loja, volume de compras e
tempo gasto) ou as suas intenções de comportamentos, tais
como de permanência na loja, de retorno, de divulgação e
de compra.

Figura 23

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Segundo Bitner (1992), a partir do momento que os clientes


entram em uma loja, eles percebem o ambiente de forma
holística e depois desenvolvem respostas cognitivas, afetivas e
fisiológicas, através da interação com os empregados.

Em seguida, os comportamentos de aproximação (vontade de


ficar mais tempo na loja e de explorá­la mais) ou afastamento
(sair o quanto antes) podem ser explicados mediante análise
Figura 24
das respostas comportamentais em relação a este ambiente.

Este modelo é dividido em cinco partes, sendo elas: as


dimensões do ambiente, o ambiente holístico, os
moderadores, as respostas internas e os comportamentos.
Além disso, ele tem uma leitura para os empregados e outra
para os clientes.
[PINTO et al., 2014]

Dimensões

» Dimensões do ambiente: é composta pelos fatores ambientais,


espaço e sinais, símbolos e artefatos. Os fatores ambientais estão
relacionados com os sentidos humanos, podendo ser controlados pela
temperatura, a qualidade do ar, os odores e a música. O fator
espaço faz menção aos equipamentos e mobílias, já o dos
sinais é composto pela decoração e apresentação do pessoal, por
exemplo. Figura 25

» Ambiente holístico: entende­se pela percepção que o cliente e o


empregado têm do serviço. O processo perceptual depende da
característica do estímulo, do contexto e das características pessoais
quanto ao seu conhecimento prévio e suas expectativas. Ou seja, a
percepção está intimamente ligada ao indivíduo e a como ele
vislumbra o ambiente a sua volta.

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» Moderadores: são os elementos pelos quais


se une as dimensões do ambiente com as » Comportamentos: são a última parte do
respostas do cliente. Alguns dos moderadores modelo de Bitner (1992). A autora dividiu o
identificados por Bitner (1992) foram os comportamento em dois: aproximação e fuga.
desejos, o objetivo da visita e as necessidades A aproximação faz referência à sensação de
de ativação. sentir­se atraído, de permanecer e explorar
mais o ambiente, podendo gerar até um
» Respostas internas: podem ser divididas aumento na quantia gasta e um provável
em cognitivas, afetivas e fisiológicas. As retorno. Já o comportamento de fuga é o
crenças e os significados são algumas das oposto da aproximação.
respostas cognitivas; prazer e atitude das
respostas afetivas; e sofrimento e conforto das [PINTO et al., 2014]

fisiológicas.

O Marketing Sensorial é como os elementos do ambiente de


loja conseguem efetivamente influenciar os consumidores.
Segundo Underhill (1999, p.147), os consumidores desejam,
hoje, ao realizar uma compra, “experimentar a parte do mundo
que se supõe a venda, usando nossos sentidos – visão, audição,
tato, olfato ­ como base para escolher isso ou rejeitar aquilo”.
Para Underhill (1999), as pessoas utilizam­se dos seus sentidos
para facilitar o processo de tomada de decisão.

Por exemplo, é importante tocar em um lençol antes de


comprá­lo para saber se ele é macio e se será confortável para
dormir. Neste caso, o consumidor confiou no seu tato para
decidir por comprar ou não o lençol.
Figura 26

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As empresas podem fazer uso da experiência que o ambiente de


loja pode proporcionar para aumentar as suas vendas, além
de fidelizar seus clientes. Para Bitner (1992), o planejamento do Para saber mais sobre
ambiente de loja pode tornar­se um diferencial competitivo em como as empresas podem
um negócio, visto que cada vez mais o comportamento dos fazer uso do
clientes é influenciado pelos estímulos físicos experimentados marketing sensorial para
no ponto de venda. aumentar as suas vendas
acesse:
Assim, investir em marketing experiencial e usar
o marketing sensorial tornou­se indispensável para o sucesso de Clique no ícone ao lado para acessar.
empresas varejistas.
[PINTO et al., 2014]

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta unidade abordou alguns tópicos especiais em marketing.


Pudemos verificar aspectos relevantes para a realidade atual
dos mercados.

O marketing internacional está cada vez mais desenvolvido


em função das trocas internacionais; o marketing em Figura 27

contextos digitais, com o impulso da internet, vem ganhando


destaque e tomando a frente dos estudos mais recentes; e o
marketing de varejo, que não deixa de existir e precisa cada
vez mais se reinventar para fornecer aos clientes boas
experiências de compra.

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PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

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Pesquisa de Avaliação da Disciplina.

FÓRUM

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ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM

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LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS


Figura 1 seleção carrapato caixa de seleção tudo bem votação . Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5882> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 2 Times Square, Manhattan, New York, USA. Disponível em:


<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5888> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 3 Man Holding At Sign. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5890> .


Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 4 Heart made up of global flags. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5891> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 5 Rear view of a businessman standing on the path leading towards a globe. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5899> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 6 Parasol on Globe. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5900> . Acesso


em: Jan. de 2014.

Figura 7 Chinese dragon, Shenzen, China. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5902> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 8 A businessman giving a sales presentation. Disponível em:


<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5903> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 9 Various icons to symbolize what you can do on a computer. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5904> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 10 An Eskimo fishing. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5905> . Acesso


em: Jan. de 2014.

Figura 11 Thumbtacks in Globe. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5906> .


Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 12 Denim jeans. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5907> . Acesso em:


Jan. de 2014.

Figura 13 Medical symbols. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5908> . Acesso


em: Jan. de 2014.

Figura 14 Woman reading book in bookstore. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5965> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 15 A person buying a camera online. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5910> . Acesso em: Jan. de 2014.

http://ead.cnec.br/amon/geraPDFHtml.php?course=1010&temid=4543&html=true&saipagebreak=false&brlimite=30&qtosbr2=10&qtosbr=15 25/28
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Figura 16 Boy (2­3) using tablet pc. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5911> .


Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 17 Man holding stack of boxes. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5912>


. Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 18 Smiling woman looking through binoculars. Disponível em:


<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5913> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 19 Glass of white wine between wine bottles, close­up. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5914> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 20 Young woman trying drum kit in music store. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5917> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 21 Portrait of a Blond Woman in a Clothes Store. Disponível em:


<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5916> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 22 Blue sofa in living room. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5919> .


Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 23 Father and daughter walking together. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5920> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 24 Woman paying store clerk. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5921>


. Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 25 A book shelve in the shape of a tree. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5923> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 26 Open drawer. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5922> . Acesso em:


Jan. de 2014.

Figura 27 A girl waves goodbye as she leaves for college. Disponível em:
<http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=5924> . Acesso em: Jan. de 2014.

Figura 28 ajuda apoio rodada botão pergunta . Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=5927> . Acesso em: Jan. de 2014.

http://ead.cnec.br/amon/geraPDFHtml.php?course=1010&temid=4543&html=true&saipagebreak=false&brlimite=30&qtosbr2=10&qtosbr=15 26/28
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LISTA DE REFERÊNCIAS ­ VÍDEOS


Vídeo 1 CM14 Marketing Unidade 8. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?
url=16886> . Acesso em: Jan. de 2015.

Vídeo 2 CM15 Marketing Unidade 8 Vídeo 2 . Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=16887> . Acesso em: Jan. de 2015.

Vídeo 3 NM13 Marketing Unidade 8 . Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=16888> . Acesso em: Jan. de 2015.

REFERÊNCIAS

PINTO, D; HERTER, M. ; SEGABINAZZI,R.C. Marketing [Recurso Eletrônico]. Osório: CNEC


EAD, 2014.

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CRÉDITOS

Designer Educacional: B.ela Michelle V. Borges,


Professor: Me. Mateus Arbo
Lic. Juliano Godoy Simch, John Miler T. Silva
Tutora: Esp. Renata Oliveira da Silva
Audiovisual: Edson Vinicius Cunha da Rosa
Coordenadora do Curso de Recursos
Coord. Materiais: Ma. Paula Fogaça Marques
Humanos: Dra. Juliane Viegas Aramburú
Revisora Linguística: Lic. Viviane Izabel da Silva
Coordenadora CNEC EAD:
Dra. Joyce M. Pernigotti
Administrador de Sistemas: Dario Lima

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PINTO, D; HERTER, M. ; SEGABINAZZI,R.C. Marketing [Recurso Eletrônico]. Osório: CNEC EAD, 2014.

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