Nivelamento - Escravidão e Servidão: Diferenças, Semelhanças e Permanências
Nivelamento - Escravidão e Servidão: Diferenças, Semelhanças e Permanências
Nivelamento - Escravidão e Servidão: Diferenças, Semelhanças e Permanências
1o bimestre – Aula 01
Ensino Fundamental: Anos Finais
● Escravidão na Antiguidade; ● Compreender as
● Servidão na Idade Média; características essenciais das
relações sociais de trabalho
● Escravidão na Idade
ao longo da História.
Moderna;
● Comparação e diferenciação
entre os dois modelos
escravistas (da Antiguidade e
da Idade Moderna).
Todas as mãos
Correção
Escravidão na Antiguidade x Servidão na Idade Média
ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE SERVIDÃO NA IDADE MÉDIA
Os escravizados eram obtidos por Camponeses que trabalhavam nas
meio de guerras, dívidas, nascimento, terras dos senhores feudais em troca
compra etc. Em geral, eram de moradia e terras para sua própria
considerados mercadoria e subsistência. Eles tinham que pagar
propriedade de seus senhores. tributos e não havia muitas
Desempenhavam diversos tipos de possibilidades de saírem da condição
trabalho, tais como: serviços de submissão na qual estavam
agrícolas, trabalhos domésticos, nas inseridos. Caso saíssem, teriam que
construções, entre outros. viver sob a tutela de outro senhor.
A escravidão na
Idade Moderna
Durante a Idade Moderna, com o início da
conquista da América, os portugueses e
os espanhóis levaram a escravidão para
as Américas, aumentando a abrangência
desse tipo de lógica de trabalho. Pessoas
escravizadas começaram a ter uma
atuação no cotidiano da
América portuguesa e espanhola, e
também nas colônias francesas e inglesas.
A chamada “Escravidão Moderna”
A escravidão assumiu novas dimensões durante o processo de colonização das
Américas. Esse período foi marcado pelo tráfico transatlântico, que sequestrou para
as Américas em torno de 12,5 milhões de africanos durante um período de cerca de
350 anos. Esses africanos foram obrigados a trabalhar nos mais diversos tipos de
atividades, fosse no campo ou nos ambientes urbanos. Eles eram tidos e
tratados como mercadorias e foram submetidos a castigos físicos e violência
psicológica, e impedidos de exercer sua fé.
Durante o Brasil Colonial e Imperial, eles podiam ser acorrentados, castigados,
mutilados e até mortos quando fugiam ou desafiavam o poder dos senhores. No
entanto, também tinham certa liberdade de circulação, pois exerciam diversos
tipos de atividades, nas plantações, em obras gerais, no transporte, na casa-
grande e até mesmo cultivando seu próprio alimento aos domingos. Existiam
ainda os “escravos de ganho”, que vendiam produtos e serviços nas cidades.
Eles também passaram a frequentar igrejas e irmandades católicas, já que o
batismo cristão era obrigatório para os cativos.
Escravidão como parte da lógica
de comércio mundial
O “comércio triangular” foi uma rota comercial que permitiu a circulação de
produtos e pessoas entre Europa, África e as Américas. Era uma lógica
comercial que facilitava o tráfico de escravizados no oceano Atlântico. Esse
movimento se caracterizava pela obtenção de produtos e escravizados do
continente africano, através da captura e do domínio colonial. Esses
escravizados se tornaram uma lucrativa mercadoria no circuito atlântico,
sendo vendidos na América e utilizados como mão de obra neste continente.
Na América, por sua vez, os trocavam por produtos ali produzidos, como
açúcar, tabaco, algodão, rum, entre outros.
Puxe mais
Lista de imagens
Slide 4 – Wikimedia Commons. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/65/Roman_collared_slaves_-
_Ashmolean_Museum.jpg . Acesso em: 17 nov. 2023.
Slide 5 – Wikimedia Commons. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/Reeve_and_Serfs.jpg . Acesso em: 14 nov. 2023.
Slide 9 – Wikimedia Commons. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/A_Brazilian_family_in_Rio_de_Janeiro_by_Jean-
Baptiste_Debret_1839.jpg . Acesso em: 17 nov. 2023.
Slide 10 – Ensinar História –Joelza Ester Domingues. Disponível em:
https://ensinarhistoria.com.br/s21/wp-content/uploads/2016/02/Acougue-Debret.jpg . Acesso em: 04
dez. 2023.
Referências
Lista de imagens
Slide 11 – Scielo. Disponível em:
https://minio.scielo.br/documentstore/2316-
901X/zHHQ3CPyWgnCSLMFNbpbLDK/ee7127ef46ce3a260c4ec91354a6cde2f4b89c61.jpg . Acesso
em: 17 nov. 2023.
Slide 13 – Wikimedia Commons. Disponível em:
https://es.wikipedia.org/wiki/Comercio_triangular#/media/Archivo:Triangular_trade.png . Acesso em:
17 nov. 2023.
Slide 15 – Biblioteca Digital. Disponível em:
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_manuscritos/mss1593312/mss1593312.jpg . Acesso em: 17
nov. 2023.