4 - 28 4 21 - Aula 4 - Mecanismo de Defesa Imunologico

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 81

PATOLOGIA GERAL

Professora: Bebiana C Bernardo

Tema: Mecanismos De Defesa Imunológica


Componentes do Sistema
Imunológico
Componentes do sistema imunológico
• Imunoglobulina
• Anticorpos(imunoglobulinas)
• Interleucina
• Antígenos
• Células T killer (citotóxicas)
• linfócitos
• Leucócito
• Basófilos
• Macrófagos
• Sistema de Complemento
Citocinas • Complexo
histocompatibilidade (MHC)
• Eosinófilos
• Mastócitos
• Células T helper
• Células natural killer
• Histocompatibilidade
• Neutrófilos
• Antígenos de leucócitos
humanos (HLA) • Fagócitos
• complexo imunológico • Células T (supressoras)
• resposta imunológica • Células T (linfócitos T)
• Células Dendríticas
Componentes do sistema imunológico

Anticorpos (imunoglobulinas) são proteínas


produzidas pelas células B e que se aglutinam
fortemente ao antígeno de um invasor,
identificando o invasor para ataque ou
neutralizando-o diretamente.

Anticorpos - atuam no sistema imunológico como


defensoras do organismo vivo contra bactérias,
vírus e outros corpos estranhos.
Componentes do sistema imunológico
Anticorpos - ligam-se ao ao anticorpo para
desencadear a sua destruição, sua inativação ou
ainda realizar a sinalização para que leucócitos
movam-se até o local e realizem a fagocitose.

Anticorpos são classificados como proteínas


imunoglobulinas, produzidos por um glóbulo branco
específico, chamado de linfócito B.

existem cinco isótipos diferentes de anticorpos,


conhecidos como IgA, IgD, IgE,IgG e IgM
com diferentes cadeias pesadas.
Anticorpo
Componentes do sistema imunológico
Antígeno - qualquer substância estranha que o
sistema imunológico consiga reconhecer e assim
estimular uma resposta imunológica atravês da
produção de produção de anticorpos.

Antígeno - é constituida por uma proteína ou um


polissacarídeo e são encontrados nos envoltórios de
vírus, bactérias, fungos, protozoários e vermes
parasitas.
Patologia geral
Componentes do sistema imunológico
Células B (linfócitos B) são glóbulos brancos que
produzem anticorpos específicos para o antígeno
que estimulou sua produção.

Basófilos são glóbulos brancos que liberam


histamina (substância presente nas reações
alérgicas) e que produzem substâncias que atraem
outros glóbulos brancos (os neutrófilos e os
eosinófilos) ao foco do problema.
Componentes do sistema imunológico
Quimiotaxia é o processo de utilizar uma substância
química para atrair as células para um local
específico.
O sistema de complemento compõe-se de proteínas
envolvidas em uma série de reações (cascata do
complemento) concebidas para defender o
organismo, destruindo bactérias ou outras células
estranhas;
Tornam as células estranhas mais fáceis de serem
identificadas e ingeridas pelos macrófagos;
atraiem macrófagos e neutrófilos para o foco do
Componentes do sistema imunológico

Citocinas são proteínas que são secretadas pelas


células imunológicas e por outras células que atuam
como mensageiras do sistema imunológico para
ajudar a regular uma resposta imunológica.

Células dendríticas são derivadas de glóbulos


brancos. Elas residem nos tecidos e ajudam as
células T a reconhecer antígenos estranhos.
Componentes do sistema imunológico
Eosinófilos são glóbulos brancos que matam
bactérias e outras células estranhas grandes demais
para serem ingeridas e podem ajudar a imobilizar e
matar parasitas e ajudar a destruir células
cancerígenas. Eosinófilos também participam das
reações alérgicas.
Células T helper são glóbulos brancos que ajudam
as células B a produzir anticorpos contra antígenos
estranhos, ajudam na ativação das células T killer e
estimulam os macrófagos, possibilitando que eles
ingiram células infectadas ou anormais com maior
eficiência.
Componentes do sistema imunológico
Histocompatibilidade (compatibilidade de tecidos)
é determinada por antígenos de leucócitos
humanos (moléculas de autoidentificação).
Serve para determinar se um tecido ou órgão
transplantado será aceito pelo receptor.
Antígenos de leucócitos humanos (HLA) são
moléculas de identificação localizadas na superfície
de todas as células em uma combinação única para
cada indivíduo, permitindo ao organismo distinguir
o que é próprio do que não é próprio do corpo. É
também chamado o complexo principal de
histocompatibilidade.
Componentes do sistema imunológico
Complexo imunológico é um anticorpo ligado a um
antígeno.

Resposta imunológica é a reação do sistema


imunológico a um antígeno.

Imunoglobulina é sinônimo de anticorpo.

Interleucina é um tipo de mensageiro (citocina)


produzido por alguns glóbulos brancos para afetar
outros glóbulos brancos.
Componentes do sistema imunológico
Células T killer (citotóxicas) são células T que se
ligam e matam as células infectadas e cancerígenas.
Leucócito é outro nome para glóbulo branco, como
um monócito, neutrófilo, eosinófilo, basófilo ou
linfócito (uma célula B ou célula T).
Linfócitos são os glóbulos brancos responsáveis pela
imunidade adquirida (específica), inclusive a
produção de anticorpos (pelas células B) e a
distinção entre o que é próprio do que não é
próprio do corpo (pelas células T), e por matar
células infectadas e as células cancerígenas (pelas
células T killer).
Componentes do sistema imunológico
Macrófagos - células grandes que se desenvolvem a
partir de glóbulos brancos denominados monócitos.
Eles ingerem bactérias e outras células estranhas e
ajudam as células T helper a identificar micro-
organismos e outras substâncias estranhas. são
normalmente presentes nos pulmões, pele, fígado e
outros tecidos.
Complexo principal de histocompatibilidade
(MHC) - sinônimo para antígenos de leucócitos
humanos.
Componentes do sistema imunológico
Mastócitos - células nos tecidos que liberam
histamina e outras substâncias envolvidas nas
reações inflamatórias e alérgicas.
Molécula - grupo de átomos combinados
quimicamente que formam uma substância única.
Células natural killer - tipo de glóbulos brancos que
reconhecem e matam células anormais, como
algumas células infectadas e células cancerígenas,
sem ter que saber antes que as células são
anormais.
Componentes do sistema imunológico
Neutrófilos - são glóbulos brancos que ingerem e
matam bactérias e outras células estranhas.

Fagócitos - célula (neutrófilos e macrófagos) que


ingere e mata ou destrói micro-organismos
invasores, outras células e fragmentos de células.

Fagocitose - processo em que uma célula traga e


ingere um micro-organismo invasor, outra célula ou
um fragmento de célula.
Componentes do sistema imunológico
Receptor - molécula localizada na superfície de uma
célula ou dentro da célula capaz de identificar
moléculas específicas, que se encaixam exatamente,
como chave e fechadura.
Células T regulatórias (supressoras) - glóbulos
brancos que ajudam a finalizar uma resposta
imunológica.
Células T (linfócitos T) - glóbulos brancos envolvidos
na imunidade adquirida. São de três tipos: helper,
killer (citotóxicas) e regulatórias.
composição da resposta
imunológica
Componentes do sistema imunológico

Resposta imunológica compõe-se de:

 Reconhecimento
 Ativação e mobilização
 Regulação
 Resolução
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
O reconhecimento consiste na identifica de um
corpo estranho como invasor atravês das moléculas
de autoidentificação denominadas, Antígenos de
leucócitos humanos (HLA) ou complexo principal de
histocompatibilidade (MHC).
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
Para poder destruir os invasores, o sistema deve ser
capaz de distinguir o que não é próprio do corpo
(estranho) do próprio do corpo. Isto é possível
porque todas as células têm moléculas de
identificação na sua superfície que identificam os
corpos estranhos.
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
As principais moléculas de autoidentificação
denominam-se:
Antígenos de leucócitos humanos (HLA) ou
complexo principal de histocompatibilidade (MHC).
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
As moléculas HLA - são denominadas antígenos,
porque se transplantadas, como em um rim ou
enxertos de pele, elas podem dar origem a uma
resposta imunológica em outro indivíduo
(geralmente estas moléculas não provocam uma
resposta imunológica no indivíduo que as possui).
Cada indivíduo tem uma combinação quase única
de HLAs.
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
Ao reconhecer o corpo estranho, o sistema
imunológico a ataca imediatamente. Este corpo
pode ser uma célula de tecido transplantado, células
do corpo que foi infectada por um micro-organismo
invasor, célula que foi alterada por câncer.
As moléculas HLA são as que o médico tenta
compatibilizar quando um indivíduo necessita de
um transplante de órgão.
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
Os linfócitos B conseguem reconhecer os invasores
diretamente, ingerem os invasores e os decompõem
em fragmentos;
Componentes do sistema imunológico
Reconhecimento
os linfócitos T precisam da ajuda de outras células
denominadas células apresentadoras de antígenos
combinam os fragmentos dos antígenos do invasor
com as moléculas HLA da célula.esta combinação
vai para a superfície da célula. A célula T com um
receptor pareado na sua superfície é capaz de se
fixar a parte da molécula HLA apresentadora de
antígeno, como o encaixe de uma chave na
fechadura correspondente. A célula T é assim
ativada e começa a combater os invasores que
contêm aquele antígeno.
Componentes do sistema imunológico
Ativação
Os glóbulos brancos são ativados quando
reconhecem os invasores. Por exemplo, quando
uma célula apresentadora de antígeno apresenta
fragmentos de antígenos ligados ao HLA a uma
célula T, a célula T adere aos fragmentos e é ativada.
As células B podem ser ativadas pelos invasores.
Componentes do sistema imunológico
Mobilização
Uma vez ativados, os glóbulos brancos tragam ou
matam o invasor, ou executam ambas ações.
Normalmente, mais de um tipo de glóbulos brancos
é necessário para matar um invasor.
Células imunológicas, como os macrófagos ou
células T ativadas, liberam substâncias que atraem
outras células imunológicas ao foco do problema,
mobilizando, assim, as defesas. O invasor pode
também liberar substâncias que atraem as células
imunológicas.
Componentes do sistema imunológico
Regulação
A resposta imunológica deve ser regulada de forma
a evitar um dano maior ao organismo, como ocorre
nas doenças autoimunes. As células T reguladoras
(supressoras) ajudam a controlar a resposta ao
produzir citocinas (mensageiros químicos do
sistema imunológico) que inibem as respostas
imunológicas. Estas células evitam que a resposta
imunológica continue indefinidamente.
Componentes do sistema imunológico
Resolução
A resolução implica restringir o invasor e eliminá-lo
do organismo. Após o invasor ser eliminado, a
maioria dos glóbulos brancos se autodestroem e são
ingeridos. Os que são poupados são denominados
como células de memória. O organismo retém as
células de memória, que fazem parte da imunidade
adquirida, de forma a lembrar invasores específicos
e poder dar uma resposta de forma mais vigorosa
no próximo encontro.
Componentes do sistema imunológico
Como a célula T reconece o antígeno?
As células T fazem parte do sistema de vigilância
imunológica e circulam pela corrente sanguínea e
sistema linfático.
Quando atingem a rede linfática, procuram
substâncias estranhas (antígenos) no organismo.
Antes de reconhecer totalmente e responder ao
antígeno estranho, o antígeno é processado e
apresentado à célula T por outro glóbulo branco,
denominado de célula apresentadora de antígeno
(células dendríticas, macrófagos e células B).
Acção do sistema linfático contra as infecções

O sistema linfático está constituida por ôrgãos


(timo, a medula óssea, o baço, as amígdalas, o
apêndice e as placas de Peyer no intestino delgado,
uma rede de gânglios), ligados pelos vasos linfáticos
e transporta a linfa por todo o organismo.
Acção do sistema linfático contra as infecções

A linfa ( fluido contendo contém oxigênio, proteínas,


e outros nutrientes) penetra os tecidos do
organismo através das paredes finas dos capilares.
vasos linfáticos menores conectam-se aos vasos
maiores para formar canal torácico (maior vaso
linfático) que se junta à veia subclávia e assim
devolver a linfa na corrente sanguínea.
Acção do sistema linfático contra as infecções

A linfa além de leucócitos, transporta substâncias


estranhas (como bactérias), células cancerígenas e
células mortas ou danificadas que podem estar
presentes nos tecidos dentro dos vasos linfáticos e
linfonodos, para eliminação (filtradas e destruídas)
antes dos fluídos serem devolvidos na corrente
sanguínea.
Acção do sistema linfático contra as infecções

Nos linfonodos, os glóbulos brancos (células B,


células T, células dendríticas e macrófagos) podem
reunirse (geralmente no pescoço, as axilas e as
virilhas), interagir uns com os outros e com os
antígenos e gerar respostas imunológicas
destruidoras das substâncias estranhas.
Mecanismos de defesa imunológico
Mecanismos de defesa imunológico
O sistema imunológico é formado por barreiras de
defesa externa e interna. As respostas de defesa
podem ser classificadas em respostas inatas ou
adaptativas.
As respostas inatas apresentam baixa especificidade
pelos Ag estranhos, apresentam sempre a mesma
intensidade e não têm memória o que significa que
as respostas inatas não melhoram em qualidade ou
intensidade a medida que o indivíduo se expõe ao
mesmo Ag ao longo do tempo.
Mecanismos de defesa imunológico
Mecanismos de defesa imunológico
As respostas imunes adaptativas são capazes de
discriminar diferenças estruturais mínimas entre os
Ag estranhos e, portanto realizam estratégias de
defesa mais sofisticadas e eficazes.
As respostas adaptativas apresentam memória
imunológica que garante respostas de defesa mais
rápidas e intensas permitindo a eliminação dos Ag
antes mesmo do aparecimento de sinais e sintomas
da doença.
PATOLOGIA GERAL
Mecanismos de defesa imunológico
As barreiras externas de defesa que podem ser
classificadas de acordo com a natureza:

 Física
 Biológica
 Química
Barreiras Físicas de Defesa
Patologia geral
Barreiras Físicas

Pele
Pêlos e unhas
As membranas que revestem os aparelhos
respiratório, digestivo, urinário e reprodutor
Secreções

Contrapõem-se a entrada dos microorganismos


porque servem para impor um limite entre o meio
interno (células, tecidos e órgãos) e o meio externo.
Patologia geral
Barreiras Físicas
A pele intacta é quase que totalmente intransponível a
microorganismos com exceção da forma infectante do
parasito Schistosoma mansoni (cercária) causador da doença
esquistossomose popularmente conhecida como barriga
d´água.

Os pêlos e unhas funcionam como “filtros” reduzindo o


número de partículas estranhas que entram em contato
direto com a pele. A descamação da pele bem como a
produção de queratina representa barreiras de defesa contra
Ag estranhos.
Patologia geral
Barreiras Físicas
Respostas fisiológicas de defesa como o espirro que
consiste em uma resposta reflexa que elimina
partículas estranhas presentes nas vias aéreas
superiores.

Os processos diarréicos também apresentam


função de defesa uma vez que o aumento dos
movimentos peristálticos acelera a eliminação de
bactérias patogênicas que estão colonizando o trato
intestinal e causando infecção.
Patologia geral
Barreiras Físicas
O fluxo urinário também é um importante
mecanismo de defesa por ser responsável pela
eliminação de microorganismos capazes de causar
infecções urinárias.
secreções que contêm enzimas que podem destruir
as bactérias.
O suor, as lágrimas nos olhos, as secreções no
aparelho respiratório e digestivo e as secreções na
vagina são exemplos de barreiras.
Barreiras Biológicas de Defesa
Patologia geral
Barreiras biológicas

As barreiras biológicas de defesa consistem na


presença de bactérias e fungos não patogênicos
(comensais) que colonizam toda superfície da pele e
trato digestório.

Esses componentes de defesa competem por espaço


e nutrientes com aqueles microorganismos
patogênicos impedindo assim a proliferação e
desenvolvimento do processo infeccioso.
Patologia geral
Barreiras biológicas

Os lactobacilos presentes na mucosa vaginal também


secretam ácidos que reduzem o pH vaginal
protegendo a mucosa de infecções.

Em mulheres pós-menopausa observa-se uma


redução no número destes lactobacilos justificando
assim a maior incidência de infecções na mucosa
vaginal e uretral.
Barreiras Químicas de Defesa
Patologia geral
Barreiras Químicas
As barreiras quimicas de defesa são uma
variedade de substâncias:

Ácidos gordos
Enzimas
Peptídeos
Patologia geral
Barreiras Químicas - ácidos gordos
1 - Os ácidos gordos, produzidos por glândulas
sebáceas, que acidificam a pele; diminuem a
proliferação de bactérias e fungos impedindo o
desenvolvimento das infecções cutâneas.

2 - O ácido clorídrico produzido no estômago


também é um exemplo de barreira química. Em
meio extremamente ácido quase nenhum
microorganismo sobrevive.
Patologia geral
Barreiras Químicas - Enzimas
3 - A enzima lisozima presente na lágrima também
exemplifica a importância das barreiras químicas na
prevenção das infecções oculares. Esta enzima tem
afinidade por ligações Oglicosídicas presentes na
parede bacteriana induzindo a quebra da estrutura e
morte da bactéria.
Isto explica porque nos expomos diariamente aos Ag
estranhos presentes no ar e não apresentamos
infecções oculares com freqüência.
Patologia geral
Barreiras Químicas - Peptídeos
4 - Alguns peptídeos de importância biológica
apresentam funções de defesa a exemplo dos
interferons (IFN) do tipo I: IFN-α, IFN-β e IFN-γ. Esses
peptídeos são genericamente chamados de citocinas
e são secretados por células epiteliais infectadas por
vírus.
A produção e liberação dessas citocinas induzem
proteção às células circunvizinhas ainda não
infectadas impedindo assim a infecção de novas
células pelos vírus e a disseminação destes pelo
organismo.
Patologia geral
Barreiras Químicas – sistema de complemento

5 - Via alternativa do sistema complemento é


barreira química interna de defesa conhecida como
sistema complemento.

Está constituido por um conjunto de cerca de 20


proteínas plasmáticas de origem hepática com
função de lise osmótica, estimulação da resposta
inflamatória e facilitação do processo de
englobamento de partículas sólidas, fagocitose.
Patologia geral
Barreiras Químicas
As proteínas do sistema comlpemento são
representadas pela letra C seguido de um número,
ex. (C1, C2, C3-C9) e outras proteínas com
nomeclaturas diferentes completam o sistema.

O complemento se ativa na presença de Ag


estranhos devido à afinidade do componente C3b
por superfícies de bactérias e fungos. Quando
ativado ocorre a rapida eliminação ds Ag estranhos
presentes no sangue.
Patologia geral
Barreiras Químicas
Mecanismo do sistema complemento:

O fragmento C3b gerado se liga na C3 convertase


formando um trímero C3bBbC3b denominado de
enzima C5 convertase da via alternativa. Esta nova
enzima liga-se a C5 para gerar os fragmentos C5a e
C5b.
Patologia geral
Barreiras Químicas
Mecanismo do sistema complemento:

Em seguida os demais componentes C6, C7, C8 e C9


são recrutados para membrana do Ag e ocorre a
formação de um poro (chamado de complexo de
ataque a membrana) que atravessa completamente a
membrana do Ag, Com a função promover a lise
osmótica da célula bacteriana ou fúngica
comprometida.
Barreiras internas de defesa
Patologia geral
Barreiras internas de defesa
• As barreiras internas de defesa são formadas por
um conjunto de órgãos, células e substâncias
produzidas por células com a função de eliminar
qualquer agente causador de doença.
• Os agentes infecciosos podem ser de natureza
biológica (bactérias, vírus, parasitas e fungos) ,
compostos considerados inertes para a maioria das
pessoas como metais (níquel), próteses e talco.
Patologia geral
Barreiras internas de defesa
1 - Os órgãos do sistema imune ou linfóides são
classificados de acordo com a capacidade destes em
produzir e/ou realizar a maturação de células do
sistema imune.
• órgãos linfóides primários
• órgãos linfóides secundários ou periféricos
Patologia geral
Barreiras internas de defesa

• órgãos linfóides primários - medula óssea e o timo


são responsáveis pela produção e/ou maturação
de linfócitos

• A medula óssea - produz todos os tipos de


glóbulos brancos (neutrófilos, eosinófilos,
basófilos, monócitos, células B e células T (células
T precursoras).
Patologia geral
órgãos linfoides secundários
• Baço
• Linfonodos
• Amigdalas
• Apêndice
• Placas de Peyer no intestino delgado
armazenam células linfóides e facilitam o encontro
destas com os agentes infecciosos permitindo assim
a iniciação e desenvolvimento das respostas de
defesa capazes de eliminar tais microorganismos
Patologia geral
Barreiras internas de defesa
2 – Glóbulos brancos (leucócitos)
São células hemáticas com função de defesa do
organismo que se deslocam através da corrente
sanguínea e penetram nos tecidos para detectar e
atacar micro-organismos e outros invasores;

acontece por fagocitose de Ag estranhos e por


estimulação de respostas imunes complexas
dependentes de linfócitos.
Patologia geral
Barreiras internas de defesa
Este mecanismo de defesa decorre de duas formas:
• Imunidade inata
• Imunidade adquirida
Patologia geral
A imunidade inata (natural) não exige encontros
anteriores com um micro-organismo ou outros
invasores para funcionar com eficácia.
Responde imediatamente aos invasores, sem
precisar aprender a reconhecê-los. Acontece atravês
da acção de diversos tipos de glóbulos brancos:
• Os fagócitos (macrófagos, neutrófilos, moócitos, células
dendríticas) ;
• Células Natural de Killer
• Basófilos e Eosinófilos
Patologia geral
Os fagócitos ingerem os invasores. Fagócitos
incluem macrófagos, neutrófilos, monócitose células
dendríticas.
• Células natural killer são formadas prontas para
reconhecer e matar as células cancerígenas e
células infectadas por certos vírus.
• Os basófilos e eosinófilos) liberam substâncias
envolvidas eminflamações, como citocinas e em
reações alérgicas, como a histamina.
Imunidade adquirida ( adaptativa / específica)
É adquirida quando o sistema imunológico de uma
pessoa encontra invasores estranhos e reconhece
substâncias não próprias (antígenos).
Ao 1ª encontro, seus componentes capacitam-se
para ataque adequado e efetivo contra cada
antígeno e desenvolvem uma memória para aquele
antígeno.
É específico porque planeja o ataque a um antígeno
específico previamente encontrado; é caracterizado
por possuir as capacidades de aprender, adaptar e
lembrar.
Patologia geral
Imunidade adquirida ( adaptativa / específica)
Estes linfócitos (B e T) quando se deparam com o
invasor, aprendem a atacá-lo, memorizam-no para o
reconhecer e atacar de forma ainda mais eficaz no
próximo encontro.
Para ser capaz de reconhecer invasores, as células T
precisam de ajuda das células dendríticas (cél.
apresentadoras de antígenos. Depois de reconhecé-
las ingere-nos ou decompõem-nos em fragmentos.
Patologia geral
Barreiras internas de defesa
3 – Moléculas – são subtâncias dissolvidas em fluido
do organismo ( plasma ) atraem ou ativam outras
células do sistema imunológico, como parte da fase
de mobilização das defesas. Essas moléculas são:
Citocinas
Anticorpos
Proteínas do sistema complemento
PATOLOGIA GERAL

MECANISMOS DE DEFESA
IMUNOLÓGICO

Você também pode gostar