Ensaios Pre Clinicos
Ensaios Pre Clinicos
Ensaios Pre Clinicos
ARARAQUARA - SP
2009
ARARAQUARA - SP
2009
CAPES: 40300005
Ariovaldo Vizioli e
Maria Inês de Oliveira Vizioli.
&
Fernando Pessoa
AGRADECIMENTOS
À Profª. Drª. Chung Man Chin, por ter acreditado no tema. Pela orientação
técnico-científica, profissional e valorosa companhia; bem como por tanto amor que
reside em seu ser, iluminando todos os alunos que são agraciados com sua
dedicação. Não ha palavras que possam esclarecer tamanha admiração, carinho e
amor;
Aos amigos Prof. Dr. Osni Lazaro Pinheiro por ter me mostrado o valor da
ciência em minha iniciação científica, e ao Prof. Dr. Agnaldo Bruno Chies que teve
muita influência nos meus projetos, pesquisador este que sempre deixou
transparecer muito amor em seus atos;
Aos membros da banca Prof. Dr. Leoberto Costa Tavares e Profa. Dra.Veni
Maria Andres Felli pelo cuidado e auxilio na obra.
À Profª. Drª. Adélia Emília de Almeida e Profª. Drª. Márcia da Silva por sua
agradável presença;
Aos Prof. Dr. Wilton Rogério Lustri e Prof. Dr. Roberto Cuan Ravinal, pela
inestimável companhia, apoio e contribuição neste trabalho.
Aos meus avós, Maria Bastos Borges de Oliveira, Rinaldo Vizioli e Santina
Milk Vizioli, padrinhos Valter Fadel e Silene de Oliveira Fadel pelas orações e amor
devotados e a todos os meus familiares as quais os amo;
W. Churchill
Resumo................................................................................................................................. i
Abstract................................................................................................................................ ii
1.INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 2
2. OBJETIVO..................................................................................................................... 39
3. MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................... 41
3.1. Material......................................................................................................................... 41
3.2.2. 1. Animais.................................................................................................................. 50
a) Classificação macroscópica............................................................................................. 54
b) Classificação microscópica.............................................................................................. 55
4. RESULTADOS............................................................................................................... 57
4.1 Atividade antiinflamatória aguda.................................................................................. 57
5. DISCUSSÃO................................................................................................................... 73
Figura 29. Ensaio de atividade antiinflamatória aguda (modelo de edema de pata) AINEs e
seus derivados latenciado e/ou hibrido, por via oral............................................................. 58
Figura 30. Ensaio de atividade antiinflamatória aguda (modelo de edema de pata) AINEs e
seus derivados latenciado e/ou hibrido, por via oral............................................................. 59
Figura 31. Ensaio de atividade analgésica periférica (modelo de contorção abdominal) AINEs
e seus derivados hibridos, por via oral.................................................................................. 61
Figura 32. Fotografia dos estômagos dos ratos tratados com dose única (300 µM) de
AINEs, mistura física equimolar dos AINEs e taruina, AINE-tau e AINE-ftd..................... 64
Figura 33. Foto representativa do intestino grosso dos ratos na administração por via oral
em doses repetidas (300 µM) dos padrões tratados com celecoxibe, mesalazina e
sulfassalazina, do controle positivo de colite ulcerativa e controle negativo....................... 70
Figura 34. Foto representativa do intestino grosso dos ratos na administração por via oral
em doses repetidas (300 µM) dos padrões AINES, AINE-tau e AINE-ftd........................... 71
Figura 39. Fases da pesquisa de novos fármacos indicando os estágios das pesquisas dos
derivados ftalimídicos e taurínicos........................................................................................ 87
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 2. Análise macro e microscópica do colon e estado geral dos ratos com colite
ulcerativa tratados com AINEs e seus derivados taurínicos e ftalimídicos......................... 67
Tabela 3. Análise macro e microscópica do colon e estado geral dos ratos com colite
ulcerativa tratados com celecoxib, mesalazina, sulfassalazina e derivados dic-tau e nap-
tau i.p. (150 µM).................................................................................................................. 68
Tabela 4. Valores de DL50 aguda (v.o) dos AINEs e toxicidade observada para o
tratamento de colite ulcerativa com AINEs......................................................................... 69
LISTA DE ESQUEMAS
RESUMO
ABSTRACT
1
Ednir de Oliveira Vizioli
1. INTRODUÇÃO
3
Ednir de Oliveira Vizioli
figura 1 mostra a complexidade e as diversas ferramentas que podem ser utilizadas
no planejamento de novas moléculas biologicamente ativas.
4
Ednir de Oliveira Vizioli
maior tolerabilidade e menor incidência de interações com outros medicamentos,
além de diminuição dos efeitos adversos como ginecomastia (BARREIRO, 2002;
OLIVEIRA, CASSAL & PIZARRO, 2003).
N
O
N
2
H
N
S
S
N
H
N
H
N
N
H
N
H
cimetidina ranitidina
Por vezes, estes novos compostos são denominados “me too” por serem
cópias dos protótipos, entretanto é possível observar vantagens na rapidez, no
desenvolvimento demonstrando melhoramento das características físico-químicas
como pKa, logP, solubilidade e estabilidade, farmacocinéticas e/ou terapêuticas
5
Ednir de Oliveira Vizioli
A química farmacêutica e medicinal destaca os processos modificação
molecular vinculado a técnica de latenciação e hibridação molecular, sendo as mais
frequentemente utilizadas em todo o mundo (CHUNG & FERREIRA, 1999;
BARREIRO et al, 2002; LIMA & BARREIRO, 2004; SILVA et al, 2005). Ambas serão
detalhadas a seguir, em face de utilização das mesmas neste trabalho.
Figura 4. Mecanismo de bioativação do omeprazol pelo meio ácido e sua ligação e inibição
da bomba protônica (ATPase-SH).
6
Ednir de Oliveira Vizioli
de modificação molecular demonstrando as razões de sucesso para o emprego no
planejamento de novos fármacos. (ETTMAYER et al, 2004).
7
Ednir de Oliveira Vizioli
instabilidade ou solubilidade inadequada na formulação ou frente aos fluidos
gastrintestinais,
8
Ednir de Oliveira Vizioli
recíproco de duas moléculas de 5-ASA, a olsalazina (figura 7) (VILASECA et al.,
1990).
Por exemplo, Shela, Khedr & Elsherief (2002) sintetizaram uma série de
pró-fármacos recíprocos derivados do naproxeno e propilfenazona (figura 8), com
atividade analgésica e antipirética, obtendo maior tolerabilidade.
9
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 8. Obtenção de pró-fármaco recíproco de naproxeno e propilfenazona, diretamente
ligado (SHELA, KHEDR & ELSHERIEF, 2002).
10
Ednir de Oliveira Vizioli
O
ESPAÇADOR
AINE O
ONO2
CH3
O
CH3
O O R
CH3
N N
O (O)n
NH2 NH-OH O
H2 N H2N H2N
NH NH3 NH NH3 NH NH3
CaM / NOS
O CaM / NOS O O
NADPH / O2
NADPH / O2 L-citrulina O
L-arginina O O
NO
óxido nitrico
11
Ednir de Oliveira Vizioli
A iNOS está presente em grande quantidade no durante o processo
inflamatório, no qual o NO produzido provoca lesão oxidativa aos microorganismos
invasores (DINERMAN et al, 1994; THOMAS, 2003). Neste sentido, é possível
observar um aspecto marcante desta molécula: a sua capacidade de ser benéfica ou
potencialmente tóxica conforme a concentração ou depuração tecidual. Alguns
autores, como Schmidt & Walter (1994), denominam muito apropriadamente o NO
como uma “faca de dois gumes” (double-edgedsword).
12
Ednir de Oliveira Vizioli
O experimento foi realizado por método indireto de detecção de NO, através
de seus metabólitos, utilizando o nitrito como controle positivo e aminoguanidina um
inibidor enzimático seletivo, como controle negativo. Os resultados demonstraram
que os pró-fármacos apresentaram diminuição da produção de NO, similarmente à
da taurina, sugerindo que a ligação dos AINEs à taurina não modificou esta
atividade, e consequentemente, a taurina poderia apresentar efeito sinérgico na
atividade antiinflamatória.
Este aminoácido recebeu pouca atenção dos pesquisadores até 1993, sendo
mais explorado como pró-anabólico (WAITZBERG, 2002). Até as décadas passadas
a única função atribuída a esse aminoácido era de emulsificar lipídios no sistema
digestivo para facilitar seu transporte (SHIRLEY, 1994).
13
Ednir de Oliveira Vizioli
A taurina é considerada um substrato indispensável durante o estresse
catabólico, sendo utilizada como pró-anabólico em bebidas energéticas, uma vez
observado fadiga da musculatura esquelética tendo sido relacionado com a redução
deste aminoácido. Terapeuticamente, é utilizada em formulações enterais como
suplemento para neonatos, para o desenvolvimento da retina. (FÜRST & STEHLE,
1994).
14
Ednir de Oliveira Vizioli
Com base nestes conhecimentos e, na busca de antiinflamatórios mais
potentes e destituídos de toxicidade, os pró-fármacos recíprocos planejados por
Vizioli (2006) seguiu conforme a figura 13, esperando-se que in vivo, os AINES e a
taurina fossem liberados.
Figura 13. Planejamento dos pró-fármacos recíprocos derivados de taurina e AINES (AS,
ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e indometacina) (VIZIOLI, 2006).
15
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 14. Representação do funil do desevolvimento de novos fármacos (fonte:
http://www.daiichisankyo.com.br/imgs/pictures/img_ped_cone.jpg, acesso 17/11/2009).
16
Ednir de Oliveira Vizioli
Além da obtenção de pró-fármacos recíprocos, outro processo de modificação
molecular pode ser utilizado na obtenção de bioligantes ou protótipos em que sejam
incluídas, na mesma molécula, propriedades farmacodinâmicas de duas moléculas
diferentes, de forma a assegurar uma melhor eficácia terapêutica, por sinergismo de
ação.
1. Inibição de diferentes alvos de uma mesma rota metabólica por uma única
molécula, aumentado a eficácia terapêutica;
17
Ednir de Oliveira Vizioli
crônicos degenerativos como a doença de Alzheimer, conforme exemplo da figura
15 (ROCHA & VIEGAS-Jr, 2008).
Figura 15. Construção de uma série de AINEs capazes de interferir no avanço da Doença
de Alzheimer, inibindo a atividade da acetilcolinesterase (AChE), utiliuzando a técnica de
hibridação (ROCHA & VIEGAS-Jr, 2008).
18
Ednir de Oliveira Vizioli
Fármaco A Receptor A
Grupos
Fármaco B farmacofóricos Receptor B
espaçador
19
Ednir de Oliveira Vizioli
O mecanismo de ação ainda não está totalmente esclarecido, entretanto,
sabe-se que a talidomida é capaz de inibir a quimiotaxia de linfócitos e neutrófilos.
Diminui, também, os níveis de citocinas como TNF-α e IFN-γ e estimula linfócitos T
supressores. Além disso, observou-se que talidomida apresenta um papel na
regulação dos linfócitos T auxiliaries (TH1 e TH2), aumentando a produção de TH2,
das citocinas como IL-4 e IL-5 e inibindo a produção de linfócitos inflamatórios (TH1)
e da citocina IFN-γ, em células periféricas de sangue estimuladas por antígenos e
mitógenos (TSENG et al, 1996, BORGES & FROEHLICH, 2003).
A maioria dos pacientes com ENL apresenta febre, perda de peso, fraqueza
muscular, nefrite, linfadenite, úlceras plantares, artralgias e leucocitose.
Adicionalmente, podem desenvolver dores, nódulos eritematosos na pele e no tecido
subcutâneo, o qual se acredita tratar de vasculite ou paniculite associado com
deposição de complexo imune e elevados níveis de TNF-α e IFN-γ e a resposta da
talidomida é expressiva, com taxas de resposta acima de 90 %, com melhora dentro
de poucos dias e completa resolução em 2 semanas (LVER et al, 1971).
20
Ednir de Oliveira Vizioli
A talidomida mostrou ser benéfica, também, no tratamento da estomatite
aftosa recorrente, uma doença ulcerativa muito comum da mucosa oral,
caracterizada por dor e úlceras, devido à atividade em inibir o aumento da resposta
quimiotáxica dos neutrófilos (HUTTON & RODGERS, 1987; RADOMSKY & LEVINE,
2001).
A) B)
22
Ednir de Oliveira Vizioli
O planejamento de novos análogos da talidomida destituídos de
teratogêncidade torna-se possível a partir dos estudos que relacionam o efeito
teratogênico da talidomida com o grupamento glutarimida (figura 18) (LIMA et al,
2001).
atividade toxicidade
O
* O
N
NH
O O
Ftalimida Glutarimida
Figura 18. Molécula da talidomida, com seu grupo ftalimídico em vermelho e glutarimídico
em azul.
O
O
N S
O
N
O
23
Ednir de Oliveira Vizioli
DAVIS & FAUSTMAN, 2005; POPA et al, 2007; CLARK, 2007; KOCH et al, 2007;
SCHENK et al, 2007).
24
Ednir de Oliveira Vizioli
Os resultados os trabalhos demostram a relevância terapêutica de fármacos
anti-inflamatórios no controle da resposta asmática de fase tardia ou crônica,
consagrando os inibidores de TNF-α como potenciais protótipos antiinflamatórios
(figura 21).
O S
O S
O
O
N
N
H
N
N
O
O
H
S
S
O
LASSBio-468 LASSBio-596
Figura 21. Protótipo antiasmático hidrido LASSBio-468 e seu metabolito ativo LASSBio-596
( adaptadbrio de LIMA & De LIMA, 2009).
Com base nestes estudos, Castro, em 2008, obteve uma série híbridos
derivados de AINEs que levam em consideração somente o grupo ftalimídico. Assim
sendo, compostos híbridos que poderão agir de maneira sinérgica, inibindo a COX2
e citocinas inflamatórias como TNF-α com potencial atividade para doenças
inflamatórias crônicas, como a artrite reumatóide e colite ulcerativa.
Figura 22. Hibridação molecular entre a subunidade ftalimidica da talidomida com os AINEs
(AS, diclofenaco, naproxeno, ibuprofeno, cetoprofeno).
26
Ednir de Oliveira Vizioli
Na inflamação aguda (figura 23) os neutrófilos aderem ao endotélio e migram
para o local da injúria através de fatores quimiotáticos, conhecido como diapedese
(CARMAN, 2009). Moléculas de adesão são expressas de forma a facilitar a
migração leucocitária, entre elas, as selectinas (sub-tipos P, E e L), de expressão
primária, que desaceleram o fluxo sanguíneo, promovendo um aumento da
viscosidade com estase vascular. As de expressão secundária são as integrinas,
pertencentes à superfamília das imunoglobulinas (ICAM-1, ICAM-2, ICAM-3 e
VCAM-1). Esta fase é considerada definitiva para o extravasamento dos leucócitos
nos sítios de inflamação (ARNAUT, 1997; SKARE, 1999; MOREIRA & CARVALHO,
2001).
27
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 24. Cascata do ácido araquidônico.
28
Ednir de Oliveira Vizioli
hematoencefálica (BHE) e, sabendo da participação do processo inflamatório no
envelhecimento cerebral e a formação de placa β-amilóides, foram sintetizados pró-
fármacos de amantadina com AINEs (PRINS et al, 2009).
29
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 25. Mecanismo e participação de mediadores químicos e celulares no processo de
inflamação crônica.
30
Ednir de Oliveira Vizioli
Quadro 1. Diferenças entre o processo inflamatório agudo e crônico.
Por outro lado, evidências mostram a existência de COX2 constitutivo nos rins
e miocárdio e o seu papel fisio e patológico no coração ainda encontra-se em
investigação (WANG & STREICHER, 2008; KWAK et al, 2009)
33
Ednir de Oliveira Vizioli
transcrição de uma proteína ligante de TNF-α, e a expressão de IκB ligante de NFκB
(LANTZ et al, 1990).
34
Ednir de Oliveira Vizioli
Quadro 2. Classificação dos AINEs não seletivos.
O OH
CH3
O OH
SALICILATOS
diflunisal OH
F F
fenilbutazona N
CH3 O
PIRAZOLONA
CH3
N CH3
dipirona N
O
O N S O-
Na+
CH3 O
OH
diclofenaco O Cl
HN
ÁCIDO FENILACÉTICO Cl
Cl
O
indometacina
N CH3
INDOLACÉTICO CH3
O
O OH
35
Ednir de Oliveira Vizioli
F
sulindaco
O
CH3
OH
S
O
O OH
naproxeno
CH3
CH3
O
CH3
O
ibuprofeno CH3
OH
ÁCIDO PROPIÔNICO CH3
O CH3
O
cetoprofeno
OH
ácido mefenâmico
N CH3
ÁCIDO FENILANTRANÍLICO H
CH3
HO O
piroxicam OH HN N
N
S CH3
O O
ÁCIDO ENÓLICO
O O
S CH3
tenoxicam N
H
N
S
OH O N
Fonte:Castro, 2008
36
Ednir de Oliveira Vizioli
rofecoxibe
celecoxibe
etoricoxibe
valdecoxibe
parecoxibe
37
Ednir de Oliveira Vizioli
OBJETIVO
38
Ednir de Oliveira Vizioli
2. OBJETIVO
39
Ednir de Oliveira Vizioli
MATERIAL & MÉTODOS
40
Ednir de Oliveira Vizioli
3. MATERIAL & MÉTODOS
3.1. MATERIAL
Acetato de etila P.A. (Synth), ácido acético glacial P.A. (J. T. Baker); ácido
ácido sulfúrico P.A. (Merck); anidrido ftálico (J. T. Baker); bicarbonato de sódio
(Synth); clorofórmio (Synth); diclofenaco (Galena); diclorometano P.A. (Synth);
dietilcianofosfanato (DEPC), hidrato de hidrazina 25% (J. T. Baker), hidróxido de
sódio (Synth); sulfato de sódio anidro (Synth), metanol P.A. (Merck); cetoprofeno
(Galena), salicílico (Galena); ibuprofeno (Galena); indometacina (Galena),
naproxeno (Galena); taurina (Ajinomoto), mesalazina (Purifarma), sulfassalazina
(Purifarma)
3.2. MÉTODOS
O
O
O
R
C
H
O
H
H
N
N
H
N
H
O
N
3
2
R
O
H
O
C
H
N
H
N
H
3
O
2
41
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.1. Preparação de AS-ftd (N-(1,3-dioxo-1,3-diidro-2H-isoindol-2-il)-2-
hidroxibenzamida):
HO
O O
N NH
O AS-ftd
42
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.2. Preparação de de nap-ftd (N-(1,3-dioxo-1,3-diidro-2H-isoindol-2-il)-2-(6-
metoxi-2-naftil)propanamide):
OCH3
O O
N NH CH3
O nap-ftd
43
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.3. Preparação de dic-ftd (2-{2-[(2,6-diclorofenil)amino]fenil}-N-(1,3-dioxo-
1,3-diidro-2H-isoindol-2-il)acetamida):
Cl
O O
HN
N NH
Cl
O dic-ftd
44
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.4. Preparação de ibu-ftd (N-(1,3-dioxo-1,3-diidro-2H-isoindol-2-il)-2-(4-
isobutilfenil)propanamida):
O O
N NH
O ibu-ftd
45
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.5. Preparação de ceto-ftd (2-(3-benzoilfenil)-N-(1,3-dioxo-1,3-diidro-2H-
isoindol-2-il)propanamida):
O O O
N NH CH3
O ceto-ftd
46
Ednir de Oliveira Vizioli
Método geral de preparação dos AINES-tau
O
O
S
O
H
2
S
O
H
3
R
N
H
R
O
H
D
E
C
P
47
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.6. nap-tau (ácido 2-{[2-(6-metoxi-2-naftil) propanoil]amido}
etanosulfônico):
O
OH
S
O NH
O
O nap-tau
RMN 1H (400 MHz, DMSOd6): 1,37 (3H, d, J = 6,90); 2,67 (2H, t, J = 7,15); 2,94 (3H,
s); 2,96 (2H, t, J = 7,15); 3,66 (1H, q, J = 6,90); 6,59 (2H); 7,10 (1H, dd, J = 5,10; J =
1,66); 7,25 (1H, d, J = 8,08); 7,43 (1H, dd, J = 9,26 J = 4,29); 7,68 (1H, dd, J = 8,08 J
13
= 5,10); 7,73 (1H, d, J = 4,29); 8,09 (1H, d, J = 9,26) e RMN C (400 MHz,
DMSOd6): 19,4; 36,5; 55,2; 46,8; 40,2; 105,7; 106,8; 118,4; 125,3; 129,0; 132,9;
138,9; 149,3; 154,0; 156,8; 176,7.
O
OH
S
O NH O
ibu-tau
RMN 1H (400 MHz, DMSOd6): 0,85 (6H, d, J = 6,85); 1,27 (3H, d, J = 7,36); 1,78 (1H,
hept., J = 6,85); 2,38 (2H, d, J = 7,38); 2,63 (2H, t, J = 7,15); 2,92 (2H, t, J = 7,15);
3,44 (1H, q, J = 7,36); 3,70 (2H); 6,58 (1H, dd, J = 5,12 J = 1,65); 7,02 (1H, dd, J =
5,12 J = 1,65); 7,17 (1H, dd, J = 5,12 J = 1,65); 8,10 (1H, dd, J = 5,12 J = 1,65) e
13
RMN C (400 MHz, DMSOd6): 19,3; 22,1; 29,6; 36,6; 44,2; 46,3; 50,2; 106,6; 127,0;
128,4; 138,4; 140,8; 149,2; 176,5.
48
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.8. indo-tau (ácido 2-{[4-clorobenzamida-5-metoxi-2-metil-indol) 3-acetil]
amido} etanosulfônico):
Cl
O O
OH
S
O NH
O indo-tau
RMN 1H (400 MHz, DMSOd6): 2,17 (3H, s); 2,50 (2H, s); 2,66 (2H, t, J = 7,15); 2,95
(2H, t, J = 7,15); 3,42 (3H, s); 3,73 (2H); 6,58 (1H, d, J = 1,66); 6,68 (1H, dd, J = 5,11
J =1,66); 6,94 (1H, dd, J = 6,93 J = 1,35); 7,05 (1H, dd, J = 6,93 J = 1,35); 7,63 (2H,
13
dd, J = 3,38 J = 1,35); 8,10 (1H, d, J = 5,11) e RMN C (400 MHz, DMSOd6): 13,4;
32,5; 36,4; 38,6; 55,3; 102,1; 107,3; 114,4; 110,9; 116,6; 129,0; 131,6; 133,8; 133,9;
134,5; 149,2; 155,4; 167,8; 173,2.
OH O O
OH
S
NH
O
AS-tau
RMN 1H (400 MHz, DMSOd6): 2,73 (2H, t, J = 7,15); 3,02 (2H); 3,04 (2H, t, J = 7,15);
6,60 (1H, ddd, J = 7,42 J = 7,42 J = 1,95); 6,62 (1H, dd, J = 7,42 J = 1,95); 6,71 (1H,
dd, J = 7,42 J = 7,42 J = 1,95); 7,65 (1H, dd, J = 7,42 J = 1,95) e RMN 13C (400 MHz,
DMSOd6): 35,9; 47,4; 106,7; 115,8; 129,8; 131,3; 145,8.
49
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.1.10 dic-tau (ácido 2-{[2-(2,6-diclofenil)amino] fenil} acetil) amido]}
etanosulfônico):
O O
OH
S
Cl NH O
NH
Cl dic-tau
RMN 1H (400 MHz, DMSOd6): 2,64 (t, 2H, J = 7,15); 2,93 (t, 2H, J = 7,15); 2,96
(s,2H); 3,39 (3H); 6,24 (d, 1H, J = 8,23); 6,58 (dd, 1H, J = 5,10 J = 1,66); 6,72 (dd,
1H, J = 7,53 J = 7,53); 6,92 (ddd, 1H, J = 8,47 J = 8,47 J = 1,66); 7,07 (ddd,1H, J =
8,47 J = 8,47 J = 1,66); 7,45 (d, 1H, J = 8,23); 8,09 (dd, 1H, J = 8,47 J = 1,66) e RMN
13
C (400 MHz, DMSOd6): 36,9; 50,8; 44,4; 106,6; 115,4; 119,7; 123,7; 125,6; 128,2;
128,9; 129,9; 138,0; 143,2; 149,2; 175,2.
3.2.2.1. Animais
50
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.2.2. Atividade antiinflamatória aguda (modelo de edema de pata) (baseado
em WINTER, RISLEY & NUSS, 1962).
51
Ednir de Oliveira Vizioli
As espessuras (mm) das patas posteriores foram medidas antes e após os
tratamentos, de hora em hora, por 6 horas após a administração da carragenina. Os
resultados foram expressos pela diferença entre as leituras das patas antes e após
os tratamentos. Após 7 horas do início do experimento, os animais sofreram
eutanásia com CO2.
52
Ednir de Oliveira Vizioli
3.2.2.4 Atividade analgésica (modelo de contorção abdominal) para os
derivados ftalimídicos:
53
Ednir de Oliveira Vizioli
Todos os animais foram pesados no inicio e no término do experimento, para
avaliar a variação de massa corpórea e avaliados no sentido de observar o aumento
da frequência de fezes e a presença sangramento, segundo descrito por Sutherland
et al. (1987). Após o 10º. dia (da indução da colite) e 5º. dia do início do tratamento,
os animais foram autopsiados e os intestinos enviados para análise histológica,
conforme figura 28.
a) Classificação macroscópica:
54
Ednir de Oliveira Vizioli
Grau 0: normal
Grau 1: levemente friável
Grau 2: moderadamente friável
Grau 3: exudato, com sangramento espontâneo
b) Classificação microscópica:
Ulceração:
Grau 0: ausência
Grau 1: somente camada mucosa/submucosa
Grau 2: até a camada muscular própria
Necrose:
Grau 0: ausência
Grau 1: colite mucosa necrosante
Grau 2: pancolite necrosante
55
Ednir de Oliveira Vizioli
RESULTADOS
56
Ednir de Oliveira Vizioli
4. RESULTADOS
57
Ednir de Oliveira Vizioli
carragenina carragenina
naproxeno (100 µM) naproxeno (300 µM)
nap-ftd (100 µM) nap-ftd (300 µM)
nap-tau (100 µM) nap-tau (300 µM)
carragenina carragenina
diclofenaco (100 µM) diclofenaco (300 µM)
dic-ftd (100 µM) dic-ftd (300 µM)
dic-tau (100 µM) dic-tau (300 µM)
carragenina carragenina
ibuprofeno (100 µM) ibuprofeno (300 µM)
ibu-ftd (100 µM) ibu-ftd (300 µM)
ibu-tau (100 µM) ibu-tau (300 µM)
Figura 29. Ensaio de atividade antiinflamatória aguda (modelo de edema de pata) AINEs e seus derivados latenciados e/ou hibridos, por via
oral. Controle positivo (carragenina, sem tratamento): A) na dose de 100 µM; em B) na dose de 300 µM. No eixo das ordenadas = tempo em
horas, e abcissas = espessura em mm. (*p < 0,05 em relação a carragenina, **p < 0,05 em relação a carragenina/AINEs e ***p < 0,05 em
relação ao hibrido/latenciado - ANOVA).
58
Ednir de Oliveira Vizioli
carragenina carragenina
ácido salicílico (100 µM) ácido salicílico (300 µM)
AS-ftd (100 µM) AS-ftd (300 µM)
AS-tau (100 µM) AS-tau (300 µM)
carragenina carragenina
indometacina (100 µM) indometacina (300 µM)
indo-tau (100 µM) indo-tau (300 µM)
carragenina carragenina
cetoprofeno (100 µM) cetoprofeno (300 µM)
ceto-ftd (100 µM) ceto-ftd (300 µM)
Figura 30. Ensaio de atividade antiinflamatória aguda (modelo de edema de pata) AINEs e seus derivados latenciados e/ou hibridos, por via
oral (v.o). Controle positivo (carragenina, sem tratamento): A) na dose de 100 µM; em B) na dose de 300 µM. No eixo das ordenadas = tempo
em horas, e abcissas = volume em mm3. (*p < 0,05 em relação a carragenina e **p < 0,05 em relação a carragenina e AINEs - ANOVA).
59
Ednir de Oliveira Vizioli
Na figura 30 encontram-se os resultados obtidos com o derivado salicílico as-
tau (100 µM). Observa-se uma atividade inferior ao padrão até a 2ª hora, se
igualando a partir de então. Para a dose de 300 µM, este efeito ocorre apenas na 1ª.
hora. Para o híbrido AS-ftd, a atividade antiinflamatória se mantém igual ao padrão
AS.
60
Ednir de Oliveira Vizioli
100 µM e inferior quando adminstrado na dose de 300. A modificação molecular não
alterou o perfil de atividade analgésica do ibuprofeno.
dipirona dipirona
naproxeno cetoprofeno
nap-ftd ceto-ftd
dipirona dipirona
ibuprofeno ácido salicílico
ibu-ftd AS-ftd
dipirona
diclofenaco
dic-ftd
100 µM 300 µM
Total de lesões: dic > ceto > ibu > indo > AS > nap
Grau 5: indo > AS > ceto > ibu > dic > nap
Grau 1: nap > dic > ceto > ibu > AS > indo
Total de lesões: AS + tau > indo+ tau > ibu + tau > dic+ tau > nap+ tau
Para o ácido salicílico, foi observado além das lesões com pontos
hemorrágicos, assinaladas, uma marcante alteração da mucosa. A mistura física
com taurina mostrou redução na gastrotoxicidade para grau 1 com os derivados
naproxeno e diclofenaco. Com ibuprofeno e as, a redução foi menor, com grau 3.
Enquanto que para todos os derivados AINE-tau e AINE-ftd correspondentes, a
gastro-ulceração foi nula (figura 32).
62
Ednir de Oliveira Vizioli
Tabela 1. Efeito ulcerogênico dos AINEs, mistura física e pró-fármacos.
naproxeno 48 ± 11 37,6 ± 5,3 1,4 ± 3,4 3,1 ± 6,1 3,6 ± 4,2 2,3 ± 2,1
(78,3 %) (2,9 %) (6,4 %) (7,6 %) (4,8 %)
nap-tau 0 - - - - -
diclofenaco 69 ± 6 43 ± 7,8 2,9 ± 2,5 6,62 ± 3,2 5,1 ± 2,1 4,6 ± 1,9
(62,0 %) (4,3 %) (9,6 %) (7,4 %) (6,7 %)
dic-tau 0 - - - - -
ibuprofeno 66 ± 7 29 ± 1,3 14,8 ± 7,5 5,5 ± 5,2 10,6 ± 9,25 6,1 ± 3,3
(44,0 %) (22,4 %) (8,4 %) (16 %) (9,2 %)
ibu-tau 0 - - - - -
AS-tau 0 - - - - -
indometacina 57 ± 11 4,5 ± 9,1 8,4 ± 10,2 9,6 ± 5,4 12,9 ± 6,3 21,6 ±
(7,9 %) (14,8 %) (16,6 %) (22,7 %) 4,8 (38,0
%)
indo-tau 0 - - - - -
cetoprofeno 67 ± 4 38,5 ± 6,6 4,1 ± 12,3 6,4 ± 4,1 9,5 ± 7,6 8,5 ± 3,2
(57,5%) (6,1%) (9,5%) (14,2%) (12,7%)
*Diferenças significativas entre os grupos tratados com naproxeno, diclofenaco, ibuprofeno, ácido salicílico, indometacina ou
cetoprofeno (*P < 0,05 - Tuckey).
63
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 32. Fotografia dos estômagos dos ratos tratados com dose única (300 µM) de AINEs, mistura física equimolar dos AINEs e taruina,
AINE-tau e AINE-ftd em aumento de 8 ou16 vezes em microscópio-estereoscópio Leica MZAPO. Encontram-se circulados as lesões com
quadro hemorrágico; nd = dados não disponíveis.
64
Ednir de Oliveira Vizioli
4.4 . Atividade antiinflamatória crônica (modelo colite ulcerativa distal):
65
Ednir de Oliveira Vizioli
Grau 0: ausência; Grau 1: até dois centros germinativos contíguos; Grau 2: mais de
dois centros germinativos contíguos. Por apresentar este valor em todos os grupos,
desconsiderou-se este dado nas análises histopatológicas.
O derivado ftalimídico AS-ftd se mostrou mais eficaz do que seu padrão, mas
apenas para 50% dos animais contra 16% do AINE correspondente, AS. A resposta
obtida para o derivado ceto-ftd foi muito boa, sendo a melhor do grupo ftalimídico,
com regressão total da necrose em 85% dos animais e ausência de mortalidade.
66
Ednir de Oliveira Vizioli
Tabela 2. Análise macro e microscópica do colon e estado geral dos ratos com colite ulcerativa tratados com AINEs e seus
derivados taurínicos e ftalimídicos.
Ulceração/ nap nap-tau nap-ftd dic dic-tau dic-ftd ibu ibu-tau ibu-ftd AS AS-ftd indo indo-tau ceto ceto-ftd
Necrose* n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%)
0 2 (34) 5 (84) 5 (84) 1 (14) 5 (84) 2 (34) 4 (66) 5 (84) 3 (50) 1 (16) 3 (50) 2 (34) 5 (84) - 6 (86)
1 4 (66) 1 (16) 1 (16) 6 (86) 1 (16) 4 1 (16) 1 (16) 3 (50) 5 (84) 3 (50) 4 (66) 1 (16) 6 (100) 1 (14)
2 - - - - - - 1 (16) - - - - - - - -
Aparência da
mucosa**
0 - 6 (100) - - 5 (84) 3 - 6 (100) 4 (66) - 4 (66) - 4 (66) - 5 (72)
1 - - 5 (84) - 1 (16) 3 - - 2 (34) - 2 (34) - 2 (34) - 2 (28)
2 1(16) - 1 (16) - - - 2 (34) - - 1 (16) - - - 2 (34) -
3 5 (84) - - 7 (100) - - 4 (66) - - 5 (84) - 6 (100) - 4 (66) -
Mortalidade 50% - - 57% - 33% 16% 16% - - - 50% - 67% -
(n/dia) (2/3º e (2/2º e (2/5º) (1/1º) (1/3º) (3/2º) (2/2º e
1/4º) 2/3º) 2/3º)
Peso (%) - 20 +3 +6 - 15 +1 - 11 +2 +2 +6 -4 +4 -8 +7 -7 + 18
Freqüência N N N N N N N
de fezes
Melema + - - + - - + - - + - + - + -
* Analise microscópica: Grau 0: ausência; Grau 1: somente camada mucosa/submucosa;Grau 2: até a camada muscular própria
** Analise macroscópica: Grau 0: normal; Grau 1: levemente friável; Grau 2: moderadamente friável;Grau 3: exudato, com sangramento espontâneo;
= aumento; N = normal; n = número de animais; + = presença, - = ausência
nap = naproxeno; dic = diclofenaco; ibu = ibuprofeno; AS = ácido salicílico; indo = indometacina; ceto = cetoprofeno.
67
Ednir de Oliveira Vizioli
Tabela 3. Análise macro e microscópica do colon e estado geral dos ratos com colite ulcerativa tratados com celecoxib,
mesalazina, sulfassalazina e derivados dic-tau e nap-tau i.p. (150 µM).
* Analise microscópica: Grau 0: ausência; Grau 1: somente camada mucosa/submucosa;Grau 2: até a camada muscular própria
** Analise macroscópica: Grau 0: normal; Grau 1: levemente friável; Grau 2: moderadamente friável;Grau 3: exudato, com sangramento espontâneo;
= aumento; N = normal; n = número de animais.
68
Ednir de Oliveira Vizioli
Tabela 4. Valores de DL50 aguda* (v.o) dos AINEs e toxicidade observada para o tratamento de colite ulcerativa com AINEs.
naproxeno 534 69
diclofenaco 150 95
ibuprofeno 1050 -
AS 891 -
69
Ednir de Oliveira Vizioli
Controle positivo Controle negativo
Figura 33. Foto representativa do intestino grosso dos ratos na administração por via oral em doses repetidas (300 µM) dos padrões
tratados com celecoxibe, mesalazina e sulfassalazina, do controle positivo de colite ulcerativa (indução com ácido acético, per rectum sem
tratamento) e controle negativo (salina 0,9% de NaCl, per rectum, sem tratamneto), aumento de 40 e 100 vezes (HE). * SFM = Sistema
fagocitário mononuclear.
70
Ednir de Oliveira Vizioli
nd nd
nd
Figura 34. Foto representativa do intestino grosso dos ratos na administração por via oral em doses repetidas (300 µM) dos padrões
AINES, AINE-tau e AINE-ftd, aumento de 40 ou 100 vezes (HE); nd = dados não disponíveis.
71
Ednir de Oliveira Vizioli
DISCUSSÃO
72
Ednir de Oliveira Vizioli
5. DISCUSSÃO
73
Ednir de Oliveira Vizioli
possível utilização em doenças inflamatórias crônicas, como colite ulcerativa e
e artrite reumatóide, que envolvessem a participação de diversos mediadores
pró-inflamatórios como citocinas, interleucinas, NF-κB, TNF-α.
74
Ednir de Oliveira Vizioli
Os resultados mostraram que todos os AINEs estudados,
isoldadamente, não são bons analgésicos, quando comparados com a dipirona.
Entretanto, o processo de hibridação melhorou a atividade analgésica dos
AINEs, com exceção do ibuprofeno. Com naproxeno e cetoprofeno, houve um
incremento significativo nas duas doses estudadas atingindo os valores de
atividade analgésica da dipirona.
75
Ednir de Oliveira Vizioli
5.3 Gastro-ulceração ou gastrotoxicidade
Tal fato não ocorreu, sugerindo assim, que há, além do fator de
liberação, um efeito significativo protetor da taurina quando o mesmo está
ligado ao AINE.
76
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 35. Mecanismo de secreção ácida pelo estômago.
78
Ednir de Oliveira Vizioli
Entre os EROs, encontramos:
.
O ânion superóxido (O2 -) gerado após redução monoeletrônica do
oxigênio que ocorre com quase todas as celulas, e na ativação de
neutrófilos, monócitos, macrófagos e eosinófilos A sua forma
protonada é o radical hidroxiperoxil (HO2.-), sendo esta espécie,
mais reativa que o próprio superóxido. (HALLIWELL &
GUTTERIDGE, 1990).
O oxigênio singlete (1O2), estado excitado de oxigênio, por não
apresentar os elétrons desemparelhados não é considerado um
radical, mas é altamente reativo podendo oxidar facilmente
lípideos de membranas biológicas. (HALLIWELL &
GUTTERIDGE, 1990)
O peróxido de hidrogênio (H2O2), através da dismutação
enzimática, pela superóxido dismutase (SOD) ou espontânea do
radical superóxido, Mesmo não sendo um radical livre é altamente
tóxico, produz o radical hidroxil, (HO.) um dos radicais mais
reativos conhecidos, sendo capaz de reagir com membranas
biológicas ou proteínas ligadas ao íon Fe++ (FERREIRA &
MATSUBARA, 1997).
O NO e peroxinitrito (OONO-) formam-se a partir da ativação da
NOS. O NO é uma espécie reativa do nitrogênio, que, em meio
aquoso pode formar outras espécies reativas. O OONO- é um
. .
potente oxidante, produto de reação do O2 - com NO .
O HOCl, produto da oxidação do cloreto, é catalisada pela
mieloperoxidase. Sendo a espécie oxidante mais abundante,
pode dar origem a ao radical hidroxil e o oxigênio singlete.
Apresenta um alto padrão de intoxicação celular, haja vista que os
mamíferos não apresentam enzimas catalíticas capazes de
detoxicar oxidantes clorados (LAPENNA & CUCCURULLO,
1996). As cloraminas, como a monocloramina (NH2Cl) é formada
pela reação de HOCl com amônia. Sendo esta muito lipossolúvel,
é mais reativa que HOCl.
79
Ednir de Oliveira Vizioli
presença de infecção por Helicobacter pylori, que produz altas quantidades de
amônia.
Apesar de seu gatilho inicial não estar totalmente descrito, sabe-se que
ocorre uma superprodução de mediadores pró-inflamatórios tais como
citocinas, metabolitos do A.A. (VOWINKEL et al, 2004) e EROs (REIFEN et al,
2004; CETINKAYA et al, 2005).
81
Ednir de Oliveira Vizioli
Segundo Wallace, em 1992, a idéia da utilização de agentes anti-TNF-
α,já era amplamente difundido, uma vez que o TNF-α está associado com a
injúria tissular e indução de IL-1β e PGE2.
82
Ednir de Oliveira Vizioli
classificado microscopicamente com grau máximo de 2. Por apresentar este
valor em todos os grupos, desconsiderou-se este dado nas análises.
83
Ednir de Oliveira Vizioli
Os derivados taurínicos obtiveram melhor resposta para os derivados
dic-tau, ibu-tau em relação aos derivados ftalimídicos, enquanto que a resposta
de nap-tau e nap-ftd se mostraram semelhante.
84
Ednir de Oliveira Vizioli
Figura 37. Mecanismo de ação proposto para mesalazina, taurina e talidomida
na inibição do processo inflamatório intestinal (adaptado de NIELSEN &
MUNCK, 2007).
85
Ednir de Oliveira Vizioli
obtidos por Prakashi e colaboradores, 2008, que observaram a atividade
antiinflamatória intestinal da talidomida em ratos (dose dependente).
A B
Figura 38. Fotografia dos órgãos durante autópsia de animal com colite
ulcerativa, tratado com diclofenaco 300 µM (v.o.) por 5 dias. A) tumefação
hepática, e B) aspecto necrótico dos rins.
87
Ednir de Oliveira Vizioli
RESUMO DOS
RESULTADOS
88
Ednir de Oliveira Vizioli
6. RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS
89
Ednir de Oliveira Vizioli
No moldelo de inflamação crônica (colite ulcerativa), os derivados
taurínicos mostraram atividade superior aos AINES padrão, com
diminuição de mortalidade e exclusão dos sinais clínicos como
sangramentos, perda de peso e aumento da frequencia de evacuações
(aumento de fezes), quando adminstrados na dose de 300 µM, v.o.
90
Ednir de Oliveira Vizioli
CONCLUSÃO
91
Ednir de Oliveira Vizioli
7. CONCLUSÃO
92
Ednir de Oliveira Vizioli
PERSPECTIVAS
93
Ednir de Oliveira Vizioli
8. PERSPECTIVAS
Teste de hidrólise;
Análise histopatológico: rins, fígado e coração;
Teste de reatividade vascular;
Agregação plaquetária
Ensaios de toxicidade em laboratório certificado pela Anvisa;
Estudos de escalabilidade (aumento de escala sintética para a obtenção dos
compostos).
94
Ednir de Oliveira Vizioli
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
95
Ednir de Oliveira Vizioli
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (segundo NBR 6023/2002)
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