Etica Profissional
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Tema:
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Objectivos ........................................................................................................................................ 6
Objectivo Geral................................................................................................................................ 6
Objectivos Específicos..................................................................................................................... 6
Metodologia ..................................................................................................................................... 6
Conceito ........................................................................................................................................... 7
Componentes de corrupção.............................................................................................................. 8
Consequências da corrupção............................................................................................................ 9
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
Referência bibliográfica................................................................................................................. 14
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Introdução
O presente trabalhe pertence a cadeira de Ética Profissional e possui como tema os desafios da
Ética Profissional diante de corrupção na minha instituição.
Actualmente, a corrupção é um fenómeno socio-económico universal que pode ser observado nas
mais diversas instituições. E os seus autores são indivíduos, pessoas que se aliam por um
determinado prazo para um determinado fim. Trata-se de um fenómeno universal, com
consequências nefastas que podem ser observadas tanto no dia-a-dia dos cidadãos como nas
instituições regionais ou nacionais de um país, bem como nas instituições internacionais.
A corrupção assume várias formas. No entanto, para que ela tenha lugar implica que ocorra um
certo comportamento de facto ou sua simples promessa, ou ainda uma omissão cuja especificidade
constitui crime à luz da legislação.
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Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Conceituar a corrupção.
Mencionar os tipos de corrupção;
Descrever os desafios da Ética Profissional diante de corrupção na minha Instituição.
Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feita a recolha de dados e informações, tendo como fontes mais
preciosas de informações as pesquisas bibliográficas, brochuras, publicações disponíveis na
Internet, legislações, jornais e revistas. Foram, por outro lado, aplicados questionários sobre a
questão objecto do estudo.
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Desafios da ética profissional diante de corrupção na minha instituição
Etimologia de corrupção
A palavra corrupção deriva do latim, corruptus que, literalmente, significa quebrado em pedaços e
em outra acepção: “apodrecido”, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar
pútrido, podre. A palavra corrupção pode significar a transformação do estado natural de uma coisa
ou substância, especialmente, por putrefacção ou decomposição. A palavra serve também para
qualificar o carácter degradado, infestado de mal, depravado, pervertido, malicioso e maligno.
Assim corrupção pode ser entendida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter
vantagens pessoais ou familiares e fazer o uso dinheiro público para o seu próprio interesse, de um
integrante da família ou amigo.
Conceito
Conforme sustenta Heidenheimer et al, (1989), citado por Andvig et al (2000), “corrupção é uma
transação entre os actores dos sectores público e privado, em que os bens colectivos são
ilegitimamente convertidos em ganhos privados” (p. 6).
Segundo Freira (1986) corrupção é “ato ou efeito de se corromper, oferecer algo para obter
vantagem em negociata onde se favorece uma pessoa e se prejudica outra” (p. 486).
Além disso, pode envolver casos de nepotismo, extorsão, tráfico de influência, utilização de
informação privilegiada para fins pessoais e a compra e venda de sentenças judiciais, entre diversas
outras práticas.
No tangente a informação privilegiada, pode se citar como exemplo, no caso do sector da educação
os professores divulgam resultados aos alunos através de celulares antes da publicação de pautas e
pedindo algo em troca coagindo alegando ter sido padrinho. O que mostra falta de sigilo
profissional, ou seja, falta de ética profissional.
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Andrade (2007) refere que “a corrupção é um fenómeno social, através do qual um funcionár io
público é levado a actuar contra as leis, normas e práticas implementadas, a fim de favorecer
interesses particulares” (p.3).
De maneira genérica, conforme definição da Organização das Nações Unidas (ONU), corrupção
seria “o abuso da função pública para ganho pessoal directo ou indirecto (ganho indirecto incluir ia
benefícios que alguém assegura indevidamente para a sua organização)”.
Segundo Llaca (2005), “foi filósofo Aristóteles o primeiro a utilizar a palavra corrupção para
designar a degeneração ocorrida nos governos monárquico e democrático e as suas formas de
corrupção eram respectivamente a tirania, oligarquia e demagogia” (p. 48).
Cícero, de acordo com a realidade vivida em Roma, empregaria esta palavra para descrever o
suborno bem como o abandono dos bons costumes.
Componentes de corrupção
Conivente- é aquele que, apesar de não estar envolvido diretamente com o esquema de corrupção
do qual fazem parte o corruptor e o corrompido, tem conhecimento da existência do mesmo e nada
faz para impedi-lo, desestruturá-lo, ou, ao menos, denunciá- lo ao órgão competente.
Tipos de corrupção
Os actos de corrupção nem sempre se situam a nível do benefício individual, podem aspirar
beneficiar familiares e amigos, ou mesmo movimentos sociais, políticos ou culturais. Nesta ordem
de ideia Llaca (2005), considera que “existem dois tipos de corrupção: a corrupção dita “egoísta”
e que serve apenas interesses individuais e a corrupção dita “solidária” que beneficia a interesses
individuais e colectivos” (p. 50).
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Corrupção passiva para acto ilícito
A Lei n.º 6/2004, nos artigos 7 e 9, define a corrupção passiva como sendo “a solicitação de
vantagem patrimonial ou não patrimonial por funcionário ou agente do Estado para realizar ou
omitir acto contrário ou não contrário ao dever do seu cargo”;
Exemplo: Um professor que recebe certo valor monetário de um aluno ou estudante para aumentá-
lo nota por transgressão do regumento de avaliação.
A Lei n.º 6/2004, nos artigos 7 e 9, define a corrupção activa como sendo “o oferecimento de
vantagem patrimonial ou não patrimonial a funcionário ou agente do Estado para realizar um acto
contrário aos deveres do seu cargo”.
Exemplo: um funcionário da secretaria recebe uma oferta para proceder a passagem urgente da
declação, certificado ou recibo de matrícula, desreipeitando a ordem ou fila de entrada dos pedidos
em benefífio de quem lhe ofereceu o presente/oferta.
Pequena corrupção
A pequena corrupção envolve pequenos valores e ocorre de forma isolada, refere-se ao abuso diário
do poder confiado a servidores de nível baixo e médio em suas interações com os cidadãos comuns,
que, muitas vezes, estão tentando acessar bens ou serviços básicos em hospitais, escolas,
departamentos de polícia e outras organizações.
Corrupção circunstancial
É aquela praticada a partir de oportunidades que se colocam à frente dos colaboradores de uma
empresa. Não é planejada, o funcionário corporativo apenas conclui que consegue obter vantagem
para si ou para a companhia por meio de alguma interferência nas regras originalme nte
estabelecidas nas relações com clientes, públicos ou privados, e/ou fornecedores.
Consequências da corrupção
Tanto o corruptor como o corrumpido praticam algo ilícito, passível de reprovação jurídica, em
notório conflito com os princípios elencados por Ulpiano: “viver honestamente (honeste vivere),
não lesar ninguém (neminemlaedere), dar a cada um o que lhe pertence (suumcuiquetribuere) ”.
Sob o ponto de vista legal, há a previsão de uma série de sanções para os casos da conduta corrupta.
Mas não apenas o Direito recrimina a corrupção, também a reflexão ética reprova tal conduta. A
Ética é a área da Filosofia que tem a ver com o estudo das normas, princípios que norteiam o agir
humano.
O docente deve estar comprometido com o conhecimento da ética e deve saber transmiti- lo aos
seus estudantes, ilustrando sempre com o seu próprio exemplo, através de atitudes que devem estar
em conformidade com os princípios gerais da ética.
A deontologia permite que o ensino seja realizado dentro de princípios que sejam aceites pela
sociedade. Todo o profissional tem uma identidade que define o seu perfil para um determinado
tipo de trabalho. Assim, também podemos encontrar no profissional docente uma identidade que
expressa a sua postura. Portanto, é de fundamental importância que o docente se assuma como
agente transformador, para poder, de forma consciente, intervir na formação dos estudantes sob
sua responsabilidade.
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Origem da palavra Ética
“Sócrates afirma ser preferível sofrer uma injustiça a cometer algo injusto. Em sua visão, é
necessário respeitar as leis da cidade e cumprir sempre os termos de um acordo justo. Por isso,
considera inadmissível que seus amigos cometam algo ilícito para reparar a injustiça que Atenas
praticara com ele, recusando qualquer vantagem indevida.
Essa negação categórica da corrupção apresenta-se também na Ética do filósofo Immanuel Kant,
muitos séculos depois. Para ele, o ser humano terá de agir correctamente “por dever”, não
meramente “conforme o dever”. Isso quer dizer que a acção verdadeiramente moral é aquela que é
motivada pelo dever e não a que tem a mera aparência de dever. Se um comerciante, num exemplo
dado por Kant, devolve o troco certo ao cliente, não porque tem a convicção de que essa é a atitude
correcta, mas apenas por medo de perder a clientela, não está agindo moralmente, pois, para o
filósofo, o ser humano deve agir correctamente sem fazer um cálculo das consequências.
Andrade (2007), “o filósofo Immanuel Kant diz que o ser humano terá de agir corretamente ‘por
dever’, não meramente ‘conforme o dever’. Isso quer dizer que a acção verdadeiramente moral é
aquela que é motivada pelo dever e não a que tem a mera aparência de dever” (p. 73).
Na ética kantiana, a pessoa nunca pode admitir a exceção, pensando, por exemplo, que, apesar de
ser imoral mentir, vai se permitir tal atitude. Para Kant, devo sempre agir querendo que todos ajam
como estou agindo! E seguramente ninguém gostaria que a mentira se tornasse uma prática
universal. Ainda que, eventualmente, dizer a verdade possa-me trazer algum prejuízo, nunca devo
permitir-me a exceção.
Portanto, numa perspectiva kantiana, a corrupção é algo deplorável, porque a motivação do ser
humano deve ser sempre o dever e não a indevida vantagem pessoal. Ao buscar o proveito pessoal,
instrumentalizo os demais. Segundo Kant, no entanto, o ser humano deve ser sempre tratado como
fim em si mesmo, e nunca como mero meio do meu proveito pessoal.
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A ética é uma característica inerente a toda acção humana e, por esta razão, é um elemento vital na
produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de “consciênc ia
moral”, estando constantemente avaliando e julgando suas acções para saber se são boas ou más,
certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a óptica do certo e errado, do bem e
do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com
as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
Conforme sustenta Brajnovic (1978), “a ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida,
mantendo com as outras relações justas e aceitáveis” (p. 151).
Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo
ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
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Conclusão
Tendo terminado este trabalho, chegou-se a conclusão de que corrupção é uma transação entre os
actores dos sectores público e privado, em que os bens colectivos são ilegitimamente convertidos
em ganhos privados. Considera-se que existem dois tipos de corrupção, a corrupção dita “egoísta”
e que serve apenas interesses individuais e a corrupção dita “solidária” que beneficia a interesses
individuais e colectivos.
Para que há corrupção é necessário que exista corruptor, corrompido e nalgumas vezes canivente.
Tanto o corruptor como o corrompido praticam algo ilícito, passível de reprovação jurídica, em
notório conflito com os princípios elencados por Ulpiano: “viver honestamente (honeste vivere),
não lesar ninguém (neminemlaedere), dar a cada um o que lhe pertence (suumcuiquetribuere) ”.
Sob o ponto de vista legal, há a previsão de uma série de sanções para os casos da conduta corrupta.
Na ética kantiana, a pessoa nunca pode admitir a exceção, pensando, por exemplo, que, apesar de
ser imoral mentir, vai se permitir tal atitude. Para Kant, devo sempre agir querendo que todos ajam
como estou agindo! E seguramente ninguém gostaria que a mentira se tornasse uma prática
universal. Ainda que, eventualmente, dizer a verdade possa-me trazer algum prejuízo, nunca devo
permitir-me a exceção.
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Referência bibliográfica
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