Legislacao Empresarial Concluido
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Tema do Trabalho:
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Tete, Julho de 2021
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Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
ii
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
I. Introdução.....................................................................................................................................1
1.2. Objectivos..............................................................................................................................1
1.3. Metodologia...........................................................................................................................1
2. Quadro conceitual.........................................................................................................................2
2.11. Responsabilidade dos sócios nas sociedades simples e nas sociedades limitadas..............9
v
2.11.2. Responsabilidade dos Sócios na Sociedade Simples..................................................10
3. Conclusão...................................................................................................................................13
4. Referências Bibliográficas..........................................................................................................14
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I. Introdução
O Decreto-lei n.º 2/2005, de 27 de Dezembro que aprovou o Código Comercial Moçambicano,
faculta aos indivíduos e sociedades, nacionais e estrangeiros, a possibilidade de estabelecimento
em Moçambique, sob uma de seis formas: (i) Sociedade em Nome Colectivo; (ii) Sociedade em
Comandita; (iii) Sociedade de Capital e Indústria; (iv) Sociedade por Quotas; (v) Sociedade
Unipessoal por Quotas e (vi) Sociedade Anónima. Os investidores estrangeiros que pretendam
exercer actividades de cariz comercial em Moçambique, podem optar por constituir diversas
formas de estabelecimento, tais como as já referidas sociedades comerciais, ou outras formas de
representação comercial, nomeadamente sucursais, sob forma de agência ou de delegação. Regra
geral, os investidores tendem a recorrer ao estabelecimento através da constituição de Sociedades
por Quotas e Sociedades Anónimas, e ainda através do registo de representações comerciais
estrangeiras acima referidas.
Com o desenvolvimento, as sociedades comerciais estão muito mais disseminadas do que a forma
de organização individual conhecida por comerciantes em nome individual. Importa referir que as
sociedades comerciais dedicam-se a actividade comercial com o fim de obter lucros, Tavares
(2003).
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
A metodologia utilizada na realização do presente trabalho foi a pesquisa bibliográfica, visto que
a pesquisa bibliográfica utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos e
informações disponibilizadas na internet (Silva, 2011).
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2. Quadro conceitual
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com a participação de todos os sócios, sendo, regra geral e salvo estipulação em contrário, as
deliberações tomadas por maioria simples dos votos emitidos pelos sócios presentes na
Assembleia. A administração da sociedade cabe a um ou mais administradores, podendo estes
serem estranhos à sociedade. As funções dos administradores cessam por destituição ou renúncia
daqueles, sem prejuízo do disposto no contrato de sociedade ou no acto de nomeação.
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2.2. Procedimentos necessários para a constituição de uma sociedade
d) Procurações onde terá de constar o nome da sociedade a constituir, caso os futuros sócios não
consigam se deslocar a Moçambique para assinatura da documentação necessária ao processo de
constituição de sociedade.
h) Alvará da actividade específica, juntando para o efeito uma planta e memória descritiva do
imóvel onde a sociedade estará sediada, bem como o respectivo contrato de arrendamento e/ ou
cedência de espaço que titule a ocupação ou registo de propriedade;
i) Declaração de Início de Actividade que poderá ser feita a qualquer momento depois da
obtenção do alvará comercial.
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2.3. Representação Comercial/ Sucursal
De acordo com o artigo 83º do CC, são condições essenciais para que uma sociedade se
considere comercial:
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d) na hipótese de falência da sociedade do mesmo grupo de sociedades quando definido em
legislação especial.
O número mínimo de sócios numa sociedade comercial é de dois, salvo quando a lei exija
número superior ou permita que a sociedade seja constituída por um só sócio. Contam como um
só sócio as pessoas singulares ou colectivas, cuja participação for adquirida em regime de
contitularidade (Art. 91, CC).
b) o tipo de sociedade;
c) a firma da sociedade;
d) o objecto da sociedade;
e) a sede social;
f) a duração;
h) as participações do capital subscritas por cada um, a natureza da entrada de cada um, bem
como os pagamentos efectuados por cada parte;
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i) a composição da administração e da fiscalização da sociedade, nos casos em que esta última
deva existir;
O objecto social deve ser indicado de modo que dê a conhecer as actividades que a sociedade se
propõe exercer e que constituem aquele. Segundo o Código Comercial moçambicano, é proibida,
na menção do objecto da sociedade, a utilização de expressões que possam fazer crer a terceiros
que ela se dedica a actividades que por ela não podem ser exercidas, nomeadamente por só o
poderem ser por sociedades abrangidas por regimes especiais ou subordinadas a autorizações
administrativas (art. 93º, CC).
A sede social da sociedade deve ser estabelecida em local concretamente definido. O contrato de
sociedade pode autorizar a administração, com ou sem consentimento de outros, a deslocar a sede
social dentro do território nacional. Entretanto, a sociedade também pode estabelecer domicílio
particular para determinados negócios (art. 94º, CC).
Com relação às formas de representação, segundo o código comercial moçambicano, a sociedade
pode criar sucursais, agências, delegações ou outras formas locais de representação no território
nacional ou no estrangeiro. No silêncio do contrato de sociedade, a criação de sucursais,
agências, delegações ou outras formas locais de representação depende de deliberação dos sócios.
Portanto, a criação, alteração e o encerramento de representações permanentes de sociedades,
bem como a designação, poderes e cessação de funções dos respectivos representantes, são factos
sujeitos a registo, (art. 95º, CC).
No que concerne a duração, a sociedade dura, em princípio, por tempo indeterminado. Se a
duração tiver sido fixada no contrato de sociedade só pode ser prorrogada por deliberação a tomar
antes desse período haver terminado, depois desse facto, a prorrogação só pode ser deliberada por
unanimidade, salvo disposição legal em contrário (art. 96º, CC).
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2.10. Personalidade jurídica empresarial
Personalidade jurídica é a ideia de que uma pessoa, seja física (pessoa natural), seja jurídica
(empresa, ente público, associação sem fins lucrativos) tenha capacidade de adquirir direitos e
contrair deveres na sociedade (direito civil).
Para fins práticos, no caso de empresas, temos que a personalidade jurídica confere à sociedade
uma existência diversa em relação aos sócios, sendo então uma entidade jurídica individualizada
e autônoma.
2.11. Responsabilidade dos sócios nas sociedades simples e nas sociedades limitadas
Os sócios respondem por seus actos perante terceiros, desde o primeiro momento em que se
inicia a operação negocial.
O que no caso de incorrer a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a
exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, o que deverá ser
observado a situação do capital social em relação a quota do sócio remisso, Global (2013).
Visto que nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota,
considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em
contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em
balanço especialmente levantado. O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os
demais sócios suprirem o valor da quota.
A Sociedade Simples constitui nova espécie societária definida como sociedade personificada.
Importante registrar que ela assume papel de destaque no Direito de Empresa, posto que as
disposições que a disciplinam funcionam, com relação aos demais tipos societários, como
legislação subsidiária.
Em sua forma típica, somente poderá ser utilizada para as atividades não empresariais,
resumindo-se o seu campo de abrangência ao exercício de atividade de natureza intelectual.
Os actos constitutivos, que terão natureza contratual, exigem instrumento escrito, que poderá
revestir a forma pública ou particular, no qual serão declaradas as condições e características
básicas da sociedade, Global (2013).
O objecto social, que será especificado no contrato, compreenderá qualquer atividade que se
enquadre no conceito de natureza intelectual.
Em relação ao capital social, elemento importante a ser considerado em face da sua possível
vinculação com futura limitação da responsabilidade, como nas demais sociedades, poderá ser
integralizado com qualquer bem suscetível de avaliação em dinheiro.
Em síntese, a responsabilidade dos sócios da sociedade simples comporta todo tipo possível. Se a
forma da sociedade for pura, a responsabilidade poderá ser subsidiária ou solidária, dependendo
do que estabelecer o contrato social; se a forma for a especial, dependerá da legislação específica
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a ser aplicada obrigatoriamente; e se a forma for a alternativa, ficará vinculada ao tipo societário
escolhido pelos sócios.
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2.11.3. Responsabilidade dos Sócios na Sociedade Limitada
Em relação a responsabilidade dos sócios nesta sociedade, a responsabilidade de cada sócio é
restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do
capital social. A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua
quota de capital. Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade,
naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta
subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar
com recursos na sociedade, Global (2013).
Portanto, os sócios respondem pela integralização de suas quotas de capital e estando o capital
social totalmente integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios não responde por dívidas da
sociedade. Caso uma parte do capital não estiver devidamente integralizada os sócios respondem
solidariamente pela quantia que falta para a completa integralização, cabendo ação de regresso
contra o sócio que efetivamente não integralizou sua parte.
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3. Conclusão
No entanto, quando duas ou mais pessoas reúnem capital e trabalho para com habitualidade,
intermediar a compra e venda de mercadorias com objetivo de lucro, dizemos que há a formação
de uma sociedade comercial. Essa junção de esforços através de um contrato ou acto registrados
dá nascimento ao que chama-se de personalidade jurídica, que distingue a sociedade (empresa)
dos sócios.
O atual projeto do Código Comercial moçambicano trata as sociedades comerciais pelo nome de
sociedades empresárias e as sociedades de facto, e não comerciais em sociedades simples.
Através de um contrato ou um acto institucional firmado pelos sócios e levado a arquivamento na
Junta Comercial, temos o nascimento de uma nova pessoa jurídica, Global (2013).
Assim é que a figura jurídica do contrato, capaz de constituir, modificar ou extinguir obrigações é
usada exclusivamente na formação de determinados tipos de sociedades comerciais onde os
sócios, entre si, possuem direitos e obrigações recíprocas e também para com a própria sociedade
constituída, ao passo que em outros tipos de sociedades comerciais a formalidade usada não será
o contrato, mas sim o ato institucional ou estatuto, justamente porque todos os acionistas estarão
e serão sujeitos de direitos e obrigações diretamente com a sociedade, jamais entre si.
Para a formação de uma sociedade comercial podem concorrer sócios; pessoas físicas ou pessoas
jurídicas, ambas com capacidade. Com o arquivamento de seus actos constitutivos na Junta
Comercial, nasce, como já se disse, a pessoa jurídica e, a partir daí é essa pessoa que será objeto
de direitos e obrigações, ao passo que os sócios tornam-se distintos da sociedade. Em
determinados tipos de sociedade, o sócio assume responsabilidade solidária e subsidiária para
com a sociedade, além é claro da responsabilidade principal que é a formação do capital social,
com exceção daquele que se compromete exclusivamente com o trabalho (Silva, 2001).
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4. Referências Bibliográficas
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