Fisica
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Ficha Técnica:
Elaboração
• Benício Armindo
• David Cossa
• Paulo Chissico
Coordenação
• Departamento pedagógico
Digitação e formatação
• Repartição das TIC’s
Direcção
• Messias Bila Uile Matusse
ÍNDICE
Introdução.........................................................................................................................................2
Objectivos da disciplina de física na 10ª classe ...............................................................................4
1. SECÇÃO I - ELECTROSTÁTICA..............................................................................................5
1.1 Objectivos específicos............................................................................................................5
1.2 Introdução...............................................................................................................................6
1.3 Electrostática ..........................................................................................................................7
1.3.1 Estrutura da Matéria ........................................................................................................7
1.3.2 Interacção de corpos electricamente carregados .............................................................8
1.3.3 Tipos de Electrização dos Corpos ...................................................................................8
1.4 Relâmpago............................................................................................................................11
1.4.1 Descargas de retorno .....................................................................................................12
1.4.2 Sistema de Protecção.....................................................................................................12
1.4.3 Pára-raios.......................................................................................................................12
1.4.4 Cuidados nos Casos de Tempestades em casa ..............................................................13
1.5 Forças Electrostáticas...........................................................................................................13
1.5.1 Tarefas resolvidas – Interacção de corpos carregados ..................................................16
1.6 Campo Eléctrico ..................................................................................................................17
1.6.1 Linhas de Força de um Campo electrostático ...............................................................19
1.6.2 Campo Eléctrico Uniforme ...........................................................................................20
1.7 Electrodinâmica....................................................................................................................22
1.7.1 Tensão Eléctrica ............................................................................................................22
1.7.2 Corrente Eléctrica..........................................................................................................23
1.7.3 Detecção da Passagem de Corrente Eléctrica ...............................................................23
1.7.4 Intensidade da corrente eléctrica ...................................................................................24
1.7.5 Corrente Contínua .........................................................................................................25
1.7.6 Resistência Eléctrica .....................................................................................................25
1.7.7 Lei de Ohm....................................................................................................................26
1.7.8 Associação de Resistências ...........................................................................................27
1.7.9 Efeito Joule....................................................................................................................30
2 SECÇÃO II – OSCILAÇÕES MECÂNICAS .............................................................................44
2.1 Objectivos específicos..........................................................................................................44
2.2 Introdução.............................................................................................................................45
2.3 Movimento oscilatório .........................................................................................................46
2.2.1 Características de uma oscilação mecânica...................................................................47
2.2.2 Movimento harmónico simples.....................................................................................48
2.3 Energia no M.H.S.................................................................................................................56
2.3.1 Princípio de conservação de energia .............................................................................57
3. SECÇÃO III - ONDAS ..............................................................................................................58
3.1. Objectivos específicos.........................................................................................................58
O que prestar mais atenção.........................................................................................................58
3.2. Introdução............................................................................................................................59
Conceito de meio elástico ..........................................................................................................59
3.3. Conceito de Onda ................................................................................................................60
3.3.1. Ondas mecânicas e electromagnéticas .........................................................................60
6.3.2 Características das ondas........................................................................................62
Exercícios ...............................................................................................................................66
4. SECÇÃO IV - ELECTROMAGNETISMO .............................................................................68
4.1 Objectivos da Unidade .........................................................................................................68
4.2 Introdução.............................................................................................................................68
4.3 Electromagnetismo...............................................................................................................68
4.4 A Terra é um grande íman....................................................................................................71
4.5 Definição do Campo Magnético ..........................................................................................72
4.5.1 Linhas de força do campo magnético............................................................................72
4.5.2 Campo magnético criado por um condutor rectilíneo ...................................................73
4.5.3 O Campo criado por condutor rectilíneo.......................................................................74
4.6 A bússola e o campo magnético...........................................................................................75
4.7 Os três fenómenos electromagnéticos ..................................................................................76
4.8 Experiência de Oersted.........................................................................................................77
4.8 Electroiman ..........................................................................................................................78
4.8.1 Aplicações de electroimanes .........................................................................................79
5. SECÇÃO V - MOVIMENTO RECTILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (MRUV)....82
5.1 Objectivos da Unidade .........................................................................................................82
5.2 Introdução.............................................................................................................................82
Gráfico do espaço em função do tempo ( S x t ) ....................................................................88
Questionário ...........................................................................................................................90
Bibliografia.....................................................................................................................................95
Introdução
Bem vindo, caro aluno ao estudo da disciplina de Física na 10ª classe.
Como é de seu conhecimento, ao terminar esta classe você terá concluído o 1º ciclo do Ensino
Secundário Geral do Sistema Nacional de Educação, fim que acontecerá mediante a prestação de
um exame nacional em que se avalia os conhecimentos do ciclo todo.
O seu estudo da 10ª classe será feito usando material relativamente diferente ao que lhe foi
habitual nas duas classes anteriores, ao invés de módulos auto-instrucionais, você fará uso do
Caro aluno!
Seja bem vindo ao estudo da 1ª secção deste material de estudo da 10ª classe via ensino à
distância. Nela encontrará matérias sobre a electrostática ( organizado em temas ), exemplos
resolvidos, tarefas resolvidas e uma grelha de tarefas não resolvidas no fim do estudo de cada
tema desenvolvido.
Bom aluno, convidamo-lo a ler com muita atenção as matérias tratadas, resolver os exemplos e as
tarefas resolvidas de modo a garantir que a assimilação da matéria seja efectiva. Convidamo-lo
também a resolver as grelhas de exercícios não resolvidos de modo a verificar a sua
aprendizagem.
Caso encontre dificuldades, tanto no estudo das matérias como na resolução de exemplo, tarefas
resolvidas ou na grelha de exercícios não resolvidos, peça ajuda ao docente de disciplina ou aos
outros professores da sua escola ou mesmo aos seus colegas do grupo de estudo e da escola.
O estudo da secção termina com a realização de um teste denominado “ Teste do fim de secção”
do qual deverá alcançar aproveitamento mínimo de 10 valores. Então estude!
Um corpo que tenha excesso de cargas negativas ou de cargas eléctricas positivas, denomina-
se: “ corpo electricamente carregado”
Os corpos electricamente carregados classificam-se em:
1. Corpos positivamente carregados ou com cargas eléctricas positivas, quando têm excesso
de cargas eléctricas positivas;
2. Corpos negativamente carregados ou com cargas eléctricas negativas, quando têm
excesso de cargas eléctricas negativas
Ele consta de uma bolinha de material condutor ( papel, metais,...), um suporte e um fio
através do qual a bolinha se suspende no suporte.
Observe as figuras que se seguem, elas representam Pêndulos Eléctricos dos quais se pode
ver:
Dois corpos com cargas eléctricas Dois corpos com cargas eléctricas Dois corpos com cargas eléctricas de
positivas repelem-se. negativas repelem-se. sinais contrários.
Dois corpos com cargas eléctricas da mesma espécie ( positivas ou negativas) repelem-se e
dos corpos com cargas eléctricas de espécies diferentes (positiva e negativa) atraem-se.
Denominada lei qualitativa de interacção de corpos electricamente carregados.
No seu estado natural os corpos apresentam-se electricamente neutros, porém eles podem ser
electrizados. Há três tipos de electrização, a saber:
• Electrização por fricção, também chamada electrização por atrito;
• Electrização por contacto e;
• Electrização por influência, também chamada Indução eléctrica
Friccionando uma vareta de vidro com um pano de lã, esta cede cargas eléctricas negativas
(electrões) de tal modo que ela fica com excesso de cargas eléctricas positivas
( protões).
Pondo em contacto dois corpos, um electrizado e outro electricamente neutro; o corpo neutro
também se electriza.
A figura a que se segue ilustra o processo de electrização por contacto
Ligando um corpo electrizado (condutor) à terra, este neutraliza-se como mostra a figura
seguinte.
É interessante notar que, se o condutor estiver inicialmente electrizado com carga negativa, ao ser feita a ligação com a
terra, os electrões excedentes “descerão” pelo fio. Assim, o condutor estará praticamente “neutro”
I II III IV V
I II III IV V
1.4 Relâmpago
Um relâmpago é uma corrente eléctrica muito intensa que ocorre na atmosfera com típica
duração de meio segundo e típica trajectória com comprimento de 5-10 quilómetros. Ele é
consequência do rápido movimento de electrões de um lugar para outro.
Os electrões movem-se tão rápido que eles fazem o ar ao seu redor iluminar-se, resultando em um
clarão, e aquecer-se, resultando em um som que é o trovão.
Relâmpagos no solo, por sua vez, podem originar-se na mesma ou em outras regiões dentro da
nuvem cumulonimbus (relâmpagos nuvem-solo) ou no solo, abaixo ou perto da tempestade
(relâmpagos solo-nuvem). Mais de 99 % dos relâmpagos no solo são relâmpagos nuvem-solo
Relâmpago bola: um fenómeno no qual o relâmpago forma uma bola, que se move lentamente e
pode queimar objectos em seu caminho antes de explodir ou apagar
Quando uma nuvem fortemente carregada passa por cima de objectos altos que estão em
comunicação com a terra como árvores, edifícios, postes, eles se electrizam por indução. Depois
que se dá o raio, mesmo que ele não atinja os objectos, estes escoam suas cargas rapidamente
para a terra. Uma pessoa em contacto com esses objectos, pode então levar um choque e ferir-se,
mesmo sem ter sido atingida pelo raio. A esse fenómeno chamamos choque de retorno.
O sistema de protecção cria um caminho, com um material de baixa resistência eléctrica, para que
a descarga entre ou saia pelo solo com um risco mínimo às pessoas presentes no local. Um
sistema é dividido em três componentes: o terminal aéreo, os condutores de descida e o terminal
de aterramento.
É comummente conhecido pelo nome de pára-raios. Existem dois modelos básicos de pára-raios:
o captador do tipo "Franklin" e a gaiola de Faraday
1.4.3 Pára-raios
Os pára-raios protegem inteiramente os edifícios contra os raios. são barras de metal, de mais ou
menos um metro de altura, que são colocadas nas partes mais altas dos edifícios, e ligadas à terra.
Em vez de se colocar uma só barra, consegue-se uma protecção mais eficiente com várias barras
colocadas mais ou menos a 4 metros uma da outra, todas ligadas à terra.
Quando uma nuvem electrizada passa perto do pára-raios, por indução aparece nele uma carga
eléctrica de sinal oposto ao da nuvem. Então a carga da nuvem é atraída, dá-se o raio entre a
nuvem e o pára-raios, e assim a carga da nuvem é escoada para a Terra.
Fora de casa
Evite contacto com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefónicas, de
energia eléctrica e qualquer objecto ou estrutura metálica.
Afaste-se dos seguintes locais:
Tractores e outras máquinas agrícolas;
Motorizadas, bicicletas e carroças;
Campos abertos pastos, campos de futebol, piscina, lagos, lagoas, praias, árvores isoladas,
postes, mastros e locais elevados;
Carga Elementar
−19
Num átomo a carga eléctrica de um protão é: q e
=1,609.10 c e a carga eléctrica de
−19
um electrão é: q e
= −1,609.10 c
Qualquer carga Q pode ser expressa como um múltiplo inteiro da carga elementar.
Q = nq
e
Da lei de interacção de cargas você sabe que duas cargas estacionárias do mesmo sinal
repelem-se e duas cargas de sinais contrários atraem-se.
As forças de atracção ou de repulsão entre cargas eléctricas estacionárias são descritas
através da lei de Coulomb, cujo enunciados se apresenta a seguir:
F 2
← ,1
⊕ − −r − − − ⊕ F
1,2
→
Onde q 1
e q 2
são as cargas estacionária e r é a distância entre as cargas
De acordo com a lei de coulomb a força com que as duas cargas estacionárias interagem é
directamente proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que as separa
1
F α q q ∧ F α 2
1 2
r 2
K =8,9874.10 Nm
9
Sendo que a constante desta proporcionalidade é 2
no SI,
C
denominada constante de Coulomb.
Assim, o módulo da força de interacção de duas cargas eléctricas em repouso é:
F = K
q q 1 2
2
r
qq
De onde segue que em módulo 1
F 1, 2
= F 2 ,1
= F =k 1
2
2
2
r
Para facilitar o cálculo K =9,0.10 Nm
9
2
C
Esta força, de acordo com o Coulomb; actua na direcção do segmento que une as duas cargas
e é igual em cada uma delas.
• Se q .q1 2
>0 as cargas têm o mesmo sinal e as forças de interacção entre elas são
de repulsão
1
F1,2 é a força com que a carga q1 actua sobre a carga q2
1
F2,1 é a força com que a carga q2 actua sobre a carga q1
Exemplo resolvido
−12
a) Determine a força de interacção Q 1
= −5q e Q 2
= +2q sendo q = 0,5.10 C e
−20
a = 0,02.10 m .
b) A força com que as duas cargas interagem é de repulsão ou de atracção?
−12 −12
Q 1
= −5q Q •Q 1 2
Q 2
= +2q = 2•0,5•10 = 1,0•10 C
−12
F = 2
q = 0,5.10 C d
Q • Q − 2 ,5 •10 C • 1,0 •10
− 12 − 12
C
Q 2
= +2q F = = 1
2
2
−12
d 0 ,02 •10 m
2
−20
a = 0,02.10 m
− 24
− 2 ,5 •10 C = − 25 •10 c
2 − 25 2
= − 20 − 22 2
0 ,02 •10 m 2 m
2
− 25 + 22 −3
= − 12 ,5 • 10 N = − 12 ,5 • 10 N
−3
⇒ F = − 12 ,5 •10 N
b) Sendo que as duas cargas têm sinais contrários, as forças de interacção entre elas são de
atracção.
Daqui entende-se que sempre que a força de interacção entre duas cargas seja negativa, elas
atraem-se. Assim, quando a força de interacção entre duas cargas é positiva , elas repelem-se.
+ ________ d __________ +
q1 q2
F 1,2
= 12N F 2,1
= 12N
a) Dados:
F = 12 N
−7
q 1
= 0,12µc = 1,2.10 c
−4
q 2
= 0,36mc = 3,610 c
d −?
qq
−7 −4
F=K = 12 = 9.10 Nm
1 21,2.10 c.3,6.10 c 9
2
2 2 2
d c d
−7 −4 9 9
9.10 .1,2.10 .3,610 Nm c = 9.1,2.3,6.10 10 9.3,6.10 10
9 2 2 −11 −12
2 2
⇒d = m = 2
12 Nc 12 1
−3 −4 −4 −2
= 32,4.10 m = 3,24.10 m ⇔ d = 3,24.10 m = 1,8.10 m
2 2
“Leia atentamente as questões da prova e responda-as com clareza, tendo em conta o respectivo
comando”
1. O que se deve fazer para que um pente plástico passe a atrair pedacinhos de papel ?
6. As forças de interacção de duas cargas pontuais e estacionárias são iguais em módulo, mas
têm sinais contrários.
a) Escreva a expressão matemática do cálculo da força de interacção entre cargas eléctricas
pontuais.
b) Q1=0,02mC e Q2=64µC são colocadas no vazio a 6 cm uma da outra. Qual é a força de
interacção entre elas?
Uma carga eléctrica cria à sua volta uma região do espaço que manifesta propriedades
eléctricas, denominado Campo Eléctrico.
campo Eléctrico E .
F = K
q q 1 2
2
De acordo com a lei de Coulomb,
Assim,
r
k
q 0
q 1
2
E =
F
= r =
q 0
q 0
q 0
q 1 1 q
k . = k 1
r
2
q 0 r
2
⇒E=k
q 1
2
r
Se q 0
for igual à unidade então E = F em módulo e em sentido quando q 1
é
O campo eléctrico pode ser visualizado através de um conjunto de linhas de força que
partem de cargas positivas e terminam em cargas negativas
A seguir apresentam-se exemplos de linhas de força de campos eléctricos
O campo gerado por uma carga eléctrica negativa O campo gerado por uma carga eléctrica positiva
tem linhas de força convergente tem linhas de força divergente
Dizemos que um campo eléctrico é uniforme em uma região quando suas linhas de força são
paralelas e igualmente espaçadas umas das outras, o que implica que seu vector campo eléctrico
nesta região têm, em todos os pontos, mesma intensidade, direcção e sentido.
Uma forma comum de se obter um campo eléctrico uniforme é utilizando duas placas condutoras
planas e iguais. Se as placas forem postas paralelamente, tendo cargas de mesma intensidade, mas
de sinal oposto, o campo eléctrico gerado entre elas será uniforme.
“Leia atentamente as questões seguintes e responda-as com clareza, tendo em conta o respectivo
comando”
1. Responda:
a)Defina o campo eléctrico criado por uma carga eléctrica pontual.
b)Escreva a expressão matemática do cálculo do campo eléctrico criado por uma carga a
uma distância d.
c)Indique o significado de cada letra que consta desta expressão
3. Calcular o campo eléctrico criado no vácuo por uma carga de 3pC a 20cm dela.
4. Uma carga eléctrica pontual e estacionária cria no vácuo a 6cm do local onde se encontra
N
um campo eléctrico E = 3 , 6 . Qual é o valor desta carga?
C
N V
5. Mostre que 1 = 1 .
C m
6.Assinale com V ou F as afirmações que se seguem, conforme elas são verdadeiras ou falsas em
relação aos portadores de cargas
a) Os electrões são portadores de cargas eléctricas positivas. ( )
b) Os electrões movem-se à volta do núcleo de um átomo, enquanto que os protões e os
neutrões se concentram no núcleo deste. ( )
c) Um átomo que perde um electrão chama-se ião positivo. ( )
d) Os iões são portadores de cargas eléctricas positivas ou negativas. ( )
Uma eléctrica q cria à sua volta uma região de espaço que manifesta as propriedades eléctricas,
isto é ; um campo eléctrico.
•A
.B Q
A intensidade do campo eléctrico no ponto A ( EA)é diferente da intensidade do campo eléctrico
no ponto B (EB) . A esta diferença denomina-se Diferênça do Potencial (ddp) ou tensão eléctrica
(U).
A tensão eléctrica (U) nos extremos de um condutor cria um fluxo ordenado das cargas eléctricas,
chamada corrente eléctrica. Ela ( a tensão eléctrica ) é uma grandeza eléctrica escalar que se
mede através de um instrumento denominado voltímetro.
A unidade fundamental das medidas da tensão eléctrica (voltagem) é 1 volt (V) homenagem ao
físico Alexandre Volt
Na prática usa uma outra medida de nome Kilo-volte (KV).
1KV = 1000V
Num circuito eléctrico o voltímetro é conectado sempre em paralelo, como mostra a figura a
seguir apresentada.
Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado ( MRUA),
Desta forma cria-se uma corrente eléctrica no fio, com sentido oposto ao do campo eléctrico, e
este é chamado sentido real da corrente eléctrica. Embora seja convencionado que a corrente
tenha o mesmo sentido do campo eléctrico, o que não altera em nada seus efeitos (com excepção
para o fenómeno chamado Efeito Hall), e este é chamado o sentido convencional da corrente.
Deste modo percebe-se que há dois sentidos da corrente eléctrica:
Sentido real, em que as cargas eléctricas negativas deslocam-se na direcção das cargas eléctricas
positivas,
Sentido convencional, em que as cargas eléctricas positivas se deslocam na direcção das cargas
eléctricas negativas.
Raios são exemplos de corrente eléctrica, bem como o vento solar, porém a mais conhecida,
provavelmente, é a do fluxo de electrões através de um condutor eléctrico metálico.
Nota:
A corrente eléctrica só surgirá num condutor quando nele existe um campo eléctrico.
Nos metais a corrente eléctrica é constituída por electrões livres em movimento.
Nos líquidos as cargas livres que se movimentam são iões positivos e negativos (Cl-; Na+).
Nos gases são iões positivos, iões negativos e também electrões livres.
Considerando |Q| = n e
A unidade adoptada para a intensidade da corrente no SI é o ampare (A), em homenagem ao
físico francês Andre Marie Ampere, e designa coulomb por segundo (C/s).
Sendo alguns de seus múltiplos:
Para condutores sem dissipação, a intensidade da corrente eléctrica é sempre igual, independente
de sua secção transversal, esta propriedade é chamada continuidade da corrente eléctrica.
Isto implica que se houver "opções de caminho" em um condutor, como por exemplo, uma
bifurcação do fio, a corrente anterior a ela será igual à soma das correntes em cada parte desta
bifurcação, ou seja:
Ao aplicar-se uma tensão U, em um condutor qualquer se estabelece nele uma corrente eléctrica
de intensidade i. Para a maior parte dos condutores estas duas grandezas são directamente
proporcionais, ou seja, aumentando o valor da tensão eléctrica; aumenta também o valor da
corrente.
A variação da tensão eléctrica nos extremos do condutor faz variar a corrente eléctrica, de acordo
com a tabela seguinte:
Determinando a razão:
U 2 4 6
= = = = R ( constante)
I 0, 4 0 ,8 1, 2
Representando graficamente esta relação directa entre a tensão e intensidade da corrente
eléctricas, obtém-se linha recta.
U (V)
Desta forma:
A esta constante chama-se resistência eléctrica do condutor (R), que depende de factores como a
natureza do material.
Quando esta proporcionalidade é mantida de forma linear, chamamos o condutor de ôhmico,
tendo seu valor dado por:
• Associação em série
• Associação em paralelo
• Associação mista
Resistências
São peças utilizadas em circuitos eléctricos que tem como principal função converter energia
eléctrica em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou como dissipadores de
electricidade.
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso quotidiano são: o filamento de uma lâmpada
incandescente, o aquecedor de um chuveiro eléctrico, os filamentos que são aquecidos em uma
estufa, entre outros.
Num esquema de um circuito eléctrico a resistência eléctrica é representada pelos símbolos:
Associação de Resistências
Num circuito é possível organizar conjuntos de resistências interligadas, o que chamamos
associação de resistências. O comportamento desta associação varia conforme a ligação entre as
resistências, é feita em série ou em paralelo
Associação em Série
Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente eléctrica esta é mantida por toda a
extensão do circuito.
Já a diferença de potencial (tensão eléctrica) entre cada resistência irá variar conforme a 1ª Lei de
Ohm, assim:
Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é
possível concluir que a resistência total é:
Associação em Paralelo:
E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos concluir
que a resistência total num circuito em paralelo é dada por:
Associação mista
Em cada parte do circuito, a tensão (U) e intensidade da corrente serão calculadas com base no
que se conhece sobre circuitos em série e em paralelos, e para facilitar estes cálculos pode-se
reduzir ou redesenhar os circuitos, utilizando resistores resultantes para cada parte, ou seja:
Sendo:
O aquecimento no fio pode ser medido pela lei de joule, que é matematicamente expressa por:
A potência eléctrica dissipada por um condutor é definida como a quantidade de energia térmica
que passa por ele durante uma quantidade de tempo.
A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule por segundo (J/s)
Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é resultado do efeito Joule, admitimos
que a energia transformada em calor é igual a energia perdida por uma carga q que passa pelo
condutor. Ou seja:
Então:
Logo:
Pela 1ª Lei de Ohm temos que , então podemos definir duas formas que relacionem a
potência eléctrica com a resistência.
Para calcular este consumo basta sabermos a potência do aparelho e o tempo de utilização dele.
E = pot • ∆t
No SI a unidade fundamental é joule ( J ).
Mas para efeitos práticos usa-se o quilowatt-hora (kWh) .
O mais interessante em adoptar esta unidade é que, se soubermos o preço cobrado por kWh,
podemos calcular quanto será gasto em dinheiro por este consumo, multiplicando a energia a
consumir pela tarifa.
Onde:
ρ= resistividade, depende do material do condutor e de sua temperatura.
ℓ= largura do condutor
A= área da secção transversal.
Como a unidade de resistência eléctrica é o ohm (Ω), então a unidade adoptada pelo SI para a
resistividade é .
8. Qual a corrente que passa em uma lâmpada de 60W em uma cidade onde a tensão na rede
eléctrica é de 220V?
11. Calcule em Kwh, o consumo do chuveiro cujo gasto se descreve no número anterior.
13. Considerando uma família de 10 pessoas, que usa o chuveiro de 6000w durante 30 min por
dia; Quanto deverá pagar ao fim de um mês?
“Leia atentamente as questões da prova e responda-as com clareza, tendo em conta o respectivo
comando”
6Ω
a) 8Ω
3Ω
3. Calcule a d.d.p. eA figura representa o trecho AB de um circuito, onde a diferença de
potencial entre os pontos AB é de 30 V.
R1 =30 Ω
a) Calcule a resistência equivalente.
b) Calcule a intensidade total da corrente. A I B
1
R2 = 800 Ω
40
20
6. Um ferro de engomar a roupa tem uma potência de 1000W e dimensionado para uma
d.d.p. de 250V.
1. Para que um pente plástico passe a atrair pedaços leves de papel é necessário fracciona-lo
cabelo seco.
b) Uma vareta de vidro é intensamente esfrega com uma pele seca de gato e ocorre que tanto a
vareta quanto a pele seca de gato electrizam-se. ( EF )
a)Na electrização por fricção intervém dois corpos dos quais um fica electrizado positivamente e
o outro fica electrizado negativamente.
4. Duas cargas do mesmo sinal repelem-se e cargas eléctricas de sinais contrários atraem-se
a) +q .................. +q b) -q ............ -q
c) +q –q
6. As forças de interacção de duas cargas pontuais e estacionárias são iguais em módulo, mas
têm sinais contrários.
F = K
q q 1 2
a) 2
r
Q • Q = 0,0 2 •1 0 C • 6 4 •1 0 C
−3 −6
1 2
b)F = 2 −4 2
d 3 6 •1 0 m
−9 −5
1,2 8 •1 0 C = − 1,2 8 •1 0 c = 0, 035 •
2 2
−5
= −4 2 10 2
N
3 6 •1 0 m 36 m
d
QQ =
−3
0,02 •10
−6
9 • 64 •10
⇒d = K 1 2
9 •10 •
F 12
9 −9
=
3 10 •10 =
3 1
=
3
m
2 3 2 3 2 3
1. a) Campo eléctrico é a região onde se faz sentir a presença de uma ou mais cargas eléctricas.
q
b) E = K 2
d
c) E É campo eléctrico
K Constante de coulomb
Q Carga eléctrica que gera o campo eléctrico
d distância da carga a qualquer ponto do espaço
@.
a) b)
3.a) Dados:
−11
q = 12 pc = 1,2.10 c
−2
d = 20cm = 2.10 m
E −?
−11 9
1,2.10 = 9.1,2.1010 Nm c
2 −11 2
= 9.10 Nm
q 9 c
E=K
c (2.10−1m)
2 2 2 −2 2 2
d 4.10 mc
9 N
= 9.0,3.10 .10 .10
2 −11
c
11 −11 N N
= 2,7.10 .10 = 2,7
c c
4. Dados:
N
E = 3,6
c
−2
d = 6cm = 6.10 m
q−?
. c
2
= c
9 2 2
9 . 10 Nm c Nm
2
c
−4 −13
= 3,6 . 4 .10 .10 c = 14 ,4 . 10
−9
c
5.
N V
1 =1 ,
c m
V N Nm
1 , ondeV = .m =
m c m
Nm
V Nm 1 N
⇒1 = c = . =1
m m c m c
N V
⇒1 =1
c m c ,q,d
6. a) ( V ) b) ( F ) c) ( F ) d) ( V )
7. As duas condições básicas necessárias para que haja um fluxo de cargas são:
● Portadores de cargas livremente móveis ( electrões ou iões ).
● Um campo eléctrico actuando sobre os portadores de cargas.
1. a) ( V ) b) ( V ) c) ( F ) d) ( F ) e) ( F ) f) ( V )
Dados :
2. a ) 1 1 1 1 1 1 1 1
= + ⇔ = + = +
R R R R 6 3 6 3 R =R +R
R = 6Ω
1
eq 1 2 eq
( 3) ( 6)
t eq 3
R = 3Ω 2
=
3+ 6 9 1
= = ⇒ R eq = 2Ω
R = 8Ω + 2Ω = 10Ω
t
R = 8Ω 3
18 18 2
R __? t
1 1 1 1 1 1 1 2+3 5 60
3.a) = + = + = + = = ⇒ Rt = = 12Ω
R R t 1 R2 + R3 30 15 + 5 30 20 60 60 5
b) I t = U t =
30V
= 2,5 A c) I = U t
=
30V
= 1,5 A
R t
12Ω 2
R +R 2 3
20Ω
=U t =
30V
I = 1A
1
R 1
30Ω
V
d )U 1 = I t.R1 = 1A.30Ω = 30 A.Ω = .Ω = V = 30V
Ω
V
U 2 = I 2.R 2 = 1,5 A.15Ω = 1,5.15 A.Ω = Ω .Ω = V = 22,5V
V
U 3 = I 2.R 3 = 1,5 A.5Ω = 1,5.5 A.Ω = Ω .Ω = V = 7,5V
I t
− ?
U
I = t
R
t
t
R = R t eq
+ R 3
1
=
1
+
1
= R +R2 1
=
200 + 800
=
1000
=
1
⇒ R = 16Ω
R R eq 1 R 2 R .R 1 2
2 0 0 .8 0 0 160000 160 eq
⇒ R = R t eq
+ R 3
= (1 6 0 + 4 0 ) Ω = 2 0 0 Ω
U = 2 0V 20 V A .Ω
I = t
= = = A = 0 ,1 A
R
t
t
200Ω 200 Ω Ω
V
b )U eq
= R eq
.I t
= 1 6 0 Ω .0 , 1 A = 1 6 0 .0 , 1 Ω . A = .Ω = V = 1 6 0 V
Ω
U eq 1 6V 16 V AΩ
I = = = = = A = 0, 02 A
R
1
eq
200Ω 200 Ω Ω
U eq 1 6V 16 V AΩ
I = = = = = A = 0, 08 A
2
R 2
800Ω 800 Ω Ω
“Leia atentamente as questões da prova e responda-as com clareza, tendo em conta o respectivo
comando”
1. Marque com V ou com F as proposições seguintes conforme elas são verdadeiras ou falsas
em relação à electrização por contacto.
2. Marque com V a única afirmação correcta em relação estado final de dois corpos que se
electrizam por fricção.
a) Na electrização por fricção ambos corpos ficam com cargas da mesma espécie.( )
b)Após a fricção os corpos intervenientes adquirem cargas de sinais contrários, isto é; um adquire
cargas eléctricas positivas e outro adquire cargas eléctricas negativas.( )
Coluna A Coluna B
I. Lei da interacção de cargas ( )Q. No processa da electrização as cargas
eléctricas eléctricas não se criam, nem se destroem ; mas
transferem-se de um corpo para o outro
II. Lei de Coulomb ( )N. Cargas eléctricas do mesmo sinal
repelem-se e cargas eléctricas de sinais contrários
atraem-se.
III. Lei da conservação das cargas ( )M. Duas cargas pontuais e estacionárias
eléctricas interagem com uma força directamente
promocional ao produto das cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as
separa
N
7. A que distância uma carga de 1c cria um campo eléctrico de 1
C
N V
8. Mostre que 1 = 1 .
C m
9. Calcula campo eléctrico criado por uma carga pontual de 6 µC , no vácuo a uma distância de
18cm .
a)Duas carga pontuais de 0,02mc e 64 µc , colocadas no vazio distam entre si 6cm . Assim elas
interagem com uma força coulombiana de:
3 −3 6
F = 3,2 . 10 N ( ) F = 3,2.10 N ( ) F = 3,5.10 N ( )
F = 0N ( )
b)A força de interacção de duas cargas eléctricas pontuais em o valor de uma é metade do valor
da outra é de 0,1mN . A distância entre elas é de 4cm . O valor de cada uma delas é:
q = 5,9nc ∧ q = 2,9nc (
1 2
) q = 5.10 c ∧ q = 2,9nc (
1
3
2
)
q = q = 5,9nc
1 2
( ) q = 3,4C ∧ q = 5,4nC (
1 2
)
11 −11
9.10 N ( ) 9.10 N ( ) 50 N ( )
b)Duas cargas pontuais iguais situadas no vácuo, repelem-se com uma força eléctrica de 16N.
Elas estão separadas uma da outra por uma distância de 3cm. Assim o valor de cada carga é:
−6
Q = 4,1.10 C (
6
) Q = 41.10 C ( ) Q = 23µc ( )
b)Uma carga de 0,12µC é atraída põe uma outra de − 0,36mC com uma força de 12 N . A
distância que separa as duas cargas é:
−2 2
d = 1,8.10 m ( d = 1,8.10 m (
−2
) ) d = 18.10 m ( )
Esta secção de estudo de física na 10ª classe será dedica ao estudo das oscilações mecânicas, no
qual até ao fim da aprendizagem o estimado aluno deve ser capaz de:
Caracterizar o movimento oscilatório;
Você já sabe o que vai estudar e não só, mas também as competências a adquirir até ao fim do
estudo desta secção.
O fenómeno oscilatório está mais presente em nossas vidas do que geralmente observamos.
Talvez não percebemos por vermos estas situações com tanta frequência que não mais paramos
para questionar ou reflectir sobre o assunto.
Uma pedra caindo em um lago forma ondas concêntricas que se propagam pelo lago. Por
fenómeno oscilatório estamos considerando tudo aquilo que se move em dois sentidos de forma
alternada em torno de uma posição de equilíbrio; entretanto iremos nos ater mais em sistemas
oscilatórios periódicos (ou seja, cujos ciclos se repetem em intervalos iguais de tempo)
ocasionados por forças restauradoras para um certo estado ou posição de equilíbrio.
A nossa visão e audição juntamente com a voz, que constituem nossos principais meios para
comunicação e percebermos o mundo a nossa volta, acontecem por meio de fenómenos
oscilatórios.
Átomos em um sólido podem ser estudados se considerarmos um sistema de molas ligando uns
aos outros e que os mantêm todos unidos como um modelo para a vibração dos mesmos.
O choque entre placas tectónicas que causa terramotos pode ser analisado como sistemas que
vibram. Entretanto, para se começar o estudo da ondulatória é necessário dominar e saber aplicar
bem o modelo para o Movimento Harmónico Simples, um dos sistemas periódicos mais simples.
Noção de Oscilador
-x
Sempre que um sistema sofre uma perturbação da sua posição de equilíbrio estável, ocorre
um movimento de oscilação.
Oscilações Mecânicas
O sistema formado por uma esfera suspensa de um fio
nas proximidades da terra constitui um pêndulo.
Na posição de equilíbrio o fio encontra-se na posição
vertical e afastando a esfera desta posição e largando-a
de seguida vemos que ela começa a baloiçar da direita
para a esquerda e vice-versa. Este movimento com
sentidos opostos repete-se e descreve sempre a mesma
trajectória com as mesmas características ao fim de
intervalos de tempos iguais (Período T).
Assim, podemos caracterizar as oscilações mecânicas
como movimentos periódicos de um oscilador que
descreve sempre a mesma trajectória em sentidos
opostos durante intervalos de tempos iguais.
Exemplos:
2. Imagine agora que seja possível realizar esse mesmo evento em 0,25 segundos.
Consequentemente, em um segundo ele ocorrerá 4 vezes, fazendo com que a frequência passe a
ser de 4Hz (4 × 0,25s = 1s). Perceba que o tempo considerado para frequência é sempre o
mesmo, ou seja, 1 segundo. O que varia é o período do evento, que no primeiro caso foi de 0,5s e
no segundo de 0,25s. Assim sendo, para sabermos quantas vezes o evento ocorre em 1 segundo
precisamos saber quantas vezes ele "cabe" dentro desse segundo.
Y(m)
O
A t(s)
B T
A
O T
A Posição de A
Equilíbrio
a) A amplitude do movimento.
a) A amplitude do movimento; A
R: A = 2Cm (pois Amplitude A =AO=OB= 2Cm) 0
b) O período das oscilações; B
R: T = 2s (pois o corpo saiu de A para B e voltou para o ponto de partida.
Isto é, uma volta completa )
6 Y(m)
O 0 2 4 6 8 10 12 14 16 t(s)
-6
R: A = 6m
R: T = 8s
4. A tabela que se segue diz respeito as medições feitas numa experiência laboratorial sobre
oscilações mecânica realizadas por um oscilador de mola.
Nº de Oscilações Completas 10
t(s) 12,56
m(Kg) 0,1
T(s)
K(N/m)
A figura abaixo, representa três pêndulos gravíticos, cujos comprimentos (l1, l2, l3) dos seus
fios são diferentes.
h1
l1
l2
l3 h2
h3
Como se pode ver, os pêndulos foram desviados num mesmo ângulo, e o corpo do pêndulo com o
fio mais comprido está mais elevado do que os outros, isto é:
Sabemos também que a força gravitacional que actua sobre o corpo elevado, é o “depósito” da
energia potencial que acelera o corpo em direcção ao ponto de equilíbrio estático. Associando
estes elementos todos chega-se a conclusão de que o período (T) das oscilações de um pêndulo
simples, calcula-se pela seguinte expressão:
l
T = 2π
g
Como podemos ver, o período de uma oscilação é independente da massa do corpo que oscila.
1 l
Partindo da equação f = , e substituindo nesta equação o T por 2π , obtêm -se:
T g
1 g
f=
2π l
l m
T = 2π ou T = 2π no caso de uma mola
g k
1. Um pêndulo simples tem um comprimento total de 0,5m. Que mudança deve ser feita no
instrumento se quisermos dobrar o período de oscilações do pêndulo.
R:
2. Determine o período de um pêndulo cujo o comprimento mede 4cm, use g =
Dados Fornula Re solucao
l 0,04m × s 2
2
T −? T = 2×π × T = 2 × 3,14 ×
10m/s g 10m
l = 4Cm = 0,04m T = 6,28 × 0,004s 2
g = 10m / s 2 T = 6,28 × 0,06s = 0,4 s
7. Um corpo de massa igual a 400g oscila sem atrito preso nas extremidades de uma mola de
constante elástica igual a 160N/m. A amplitude do movimento é igual a 10cm. Determine:
c) Qual seria o período do movimento se a sua amplitude fosse diminuída para 5cm.
11. O corpo de um pêndulo gravítico cujo fio mede 10m de comprimento, realiza 20
oscilações em 40s. Sabendo que o sistema está livre de forças dissipativas calcule:
12. Calcule o período e a frequência das oscilações de um corpo com 0,5Kg de massa, que se
encontra acoplado a uma mola de constante elástica igual a um meio, animada de M.H.S.
13. O corpo C representado na figura tem massa igual a trezentas gramas, e está preso a uma
mola de constante elástica igual a 6Nm-1. Distende-se a mola cinco centímetros, e
abandona-se o conjunto que começa a efectuar um M.H.S.
b) Determine a intensidade da força restauradora (força que tende a levar o corpo a posição
de equilíbrio estático),
d) Após quanto tempo a contar do instante em que o corpo foi abandonado, ele volta a ocupa
a mesma posição?
Ec = 0
Ep =0 Repouso
Ec=máx Corpo em
Movimento
Ep=0
h h
E c = max
Ep = 0
kx 2
E P = mgh EP = mola − massa
ET = EP + EC =Constante 2
m.v 2
EC =
2
Esse sistema possui um ponto de equilíbrio ao qual chamaremos de ponto 0. Toda vez que
tentamos tirar o nosso sistema desse ponto 0, surge uma força restauradora (F = -kX) que tenta
trazê-lo de volta a situação inicial.
Esta secção de estudo de física na 10ª classe será dedica ao estudo das ondas mecânicas,
produção de ondas de uma corda, características de uma onda mecânica e equação
fundamental da propagação de uma onda num meio elástico, no qual até ao fim da
aprendizagem o estimado aluno deve ser capaz de:
Preste atenção à direcção da propagação da onda, aos conceitos de vale de crista de uma onda
e, estude pormenorizadamente as características de uma onda. São elas:
⇒ Comprimento de onda (λ);
⇒ Velocidade de propagação de uma onda (v);
⇒ Período (T);
⇒ Frequência (f)
Depois estude e aplique a equação que relaciona o comprimento da onda, velocidade de
propagação da onda e o período das oscilações do meio elástico: λ = vT .
Não se esqueça de dedicar atenção especial às fórmulas, a aplicação das fórmulas e a conversão
das unidades se necessário.
Resolva todos os exercícios de preparação que lhe são propostos. Caso acertar a resolução de
todos, procure o seu tutor e faça o teste de fim de secção. Caso não, releia a secção momento por
momento e refaça todos os exercícios da secção é melhor procurar também o seu docente de
disciplina e apresente todas as dúvidas que tiver.
O estudo das ondas, tanto mecânicas como electromagnéticas, é umas das partes da física que
mais se desenvolveu nos últimos séculos e uma das que mais possibilita aprimoramentos nos
modelos actuais. O conhecimento das propriedades das ondas possibilita o estudo de frequências
naturais de oscilação das obras de engenharia civil e é muito utilizado para se evitarem problemas
futuros nas mesmas. Também é devido à compreensão das ondas, neste caso electromagnéticas,
que puderam se desenvolver os avanços na área de comunicação, principalmente via satélite e
rádio.
Considere duas pessoas segurando as extremidades de uma corda. Se uma delas fizer um
movimento vertical brusco, para cima e depois para baixo, causará uma perturbação na corda, que
se deslocará ao longo da corda aproximando-se da outra pessoa, enquanto a extremidade que
recebeu o impulso retorna à posição inicial, por ser a corda um meio elástico.
A perturbação causada pelo impacto da pedra na água originará um movimento que se propagará
pela superfície do lago como circunferências de mesmo centro, afastando-se do ponto de impacto.
Em uma onda há transporte de energia de um ponto para outro do meio sem que haja transporte
de matéria entre esses pontos.
Ondas mecânicas são aquelas que precisam de um meio material para se propagar (não se
propagam no vácuo).
Exemplo: Ondas em cordas, ondas sonoras, ondas no oceano, o som etc. Todas são perturbações
causadas em meios materiais.
Tipos de ondas
Basicamente existem dois tipos de ondas, as ondas transversais e as longitudinais. Vamos ver
as diferenças que existem entre elas.
Ondas Transversais: São aquelas cujas vibrações são perpendiculares à direcção de propagação.
Exemplo: Ondas em corda.
Uma onda no mar ou uma corda balançando possuem esta aparência. A característica principal
deste tipo de onda é a seguinte:
"A onda está propagando-se da esquerda para a direita, na horizontal, mas qualquer ponto da
corda move-se para cima e para baixo, na vertical (repare no movimento de subida e descida
da pontinha da corda). Como a direcção de propagação da onda é perpendicular, ou seja,
forma um ângulo de 90º com a direcção de oscilação de qualquer ponto sobre a corda, dizemos
que ela é transversal"
Vamos analisar um exemplo para que possamos entender melhor as ondas transversais. Imagine
uma praia com ondas. É fácil perceber que uma onda possui certa velocidade, e que ela inicia seu
movimento no oceano vindo terminar na praia. É claro portanto que elas podem mover-se de um
lugar para o outro. Se você estiver dentro da água, e uma onda passar por você antes dela
"estourar", que movimento seu corpo irá realizar?
Pense bem antes de responder.
Isso mesmo, seu corpo irá subir e depois descer. Se a onda ainda não estourou você não
conseguirá acompanhá-la, a direcção do seu movimento é diferente da direcção do
movimento dela. Ela vai para frente enquanto você sobe e desce. Ondas que fazem isso são
conhecidas como ondas transversais.
Ondas longitudinais: são aquelas cujas vibrações coincidem com a direcção de propagação
Ex1: Ondas no interior do Pistão
Se você souber trabalhar com estes quatro parâmetros de uma onda, poderá resolver grande parte
dos problemas, exercício e testes que envolvem este assunto. Então, mãos à obra.
Amplitude (A)
Imagine um barquinho no oceano, e imagine que uma onda passe por ele (uma onda que ainda
não "estourou"). Obviamente o barquinho irá subir e descer. Pois bem, a amplitude da onda que
passou pelo barquinho é dada pelo quanto ele subiu ou desceu. Se por exemplo o barquinho subiu
5 cm, dizemos que a amplitude da onda que passou por ele é de 5 cm. Veja o desenho.
Note que no primeiro exemplo a amplitude da onda que faz com que o barquinho suba e desça é
maior que a amplitude da onda mostrada no segundo exemplo.
Velocidade (V)
Este conceito não é difícil de entender. Toda onda possui uma velocidade de propagação.
Geralmente a velocidade da onda depende muito do meio material onde ela está se movendo.
Para calcular a velocidade média basta usarmos o que já sabemos de cinemática. Precisamos
somente dividir a distância percorrida pelo pulso da onda pelo tempo.
O comprimento de onda: representado pela letra λ (lambda), mede a distância entre duas cristas
consecutivas da mesma onda, ou então a distância entre dois vales consecutivos da mesma onda.
Além destas duas maneiras existe mais uma que você pode utilizar para determinar qual é o
comprimento de onda de uma onda. Tente descobrir observando o desenho acima.
Período (T) é o tempo que se demora para que uma onda seja criada, ou seja, para que um
comprimento de onda, seja criado. O período é representado pela letra T.
Frequência (f) representa quantas oscilações completas uma onda realiza a cada segundo.
Ou o número de cristas consecutivas que passam por um mesmo ponto, em cada unidade de
tempo.
Essa igualdade é válida para todas as ondas periódicas – como o som, as ondas na água e a luz.
NB:
Cuidado com as unidades. É aconselhável o uso do Sistema Internacional, onde a velocidade é
dada em m/s, o comprimento de onda em metros e a frequência em Hertz. O período neste caso
ficaria em segundos.
Essa igualdade é válida para todas as ondas periódicas – como o som, as ondas na água e a luz.
Exercícios resolvidos
1. Duas ondas propagam-se no mesmo meio, com a mesma velocidade. O comprimento de onda
da primeira é igual ao dobro do comprimento de onda da segunda. Então podemos dizer que a
primeira terá, em relação à segunda:
a) mesmo período e mesma frequência;
b) menor período e maior frequência;
c) maior período e menor frequência;
d) menor período e menor frequência;
e) maior período e maior frequência.
RESPOSTA: c)
a) a amplitude da onda;
A Amplitude da onda é dada pela distância da origem até a crista da onda, ou seja:
b) o comprimento de onda;
RESOLUÇÃO: O comprimento de onda é dado pela distância entre duas cristas ou entre dois
vales consecutivos, vejamos:
Como a medida na figura já está dividida em 6 (seis) partes iguais podemos calcular o valor da
medida de cada parte.
2,25Cm
= 0,375 Cm
6
1
Como 0,375 corresponde a deλ temos :
4
1
× λ = 0,375Cm
4
λ = 0,375Cm × 4
λ = 1,5Cm
c) a frequência;
Sabendo a velocidade de propagação e o comprimento de onda, podemos calcular a frequência
através da equação:
d) o período.
Como o período é igual ao inverso da frequência:
Exercícios
b) Se as cristas de duas ondas adjacentes distam entre si 2,0 cm, qual a velocidade de
propagação dessas ondas ?
R: a) 2 s b) 0,01 m/s
4. A figura a seguir mostra parte de duas ondas, I e II, que se propagam na superfície da
água de dois reservatórios idênticos. Com base nessa figura, pode-se afirmar que:
5. A figura representa uma onda mecânica. Cada quadradinho mede 1Cm de lado.
6. A figura representa uma onda do mar num dia de mau tempo na praia de Wimbe na
província de Cabo Delgado.
18 m
6m
4.2 Introdução
As primeiras observações de fenómenos magnéticos são muito antigas. Acredita-se que estas
observações foram realizadas numa cidade da Ásia, denominada Magnésia e pelos gregos. Nesse
tempo, verificaram existência na região de um certo tipo de pedra que era capaz de atrair pedaços
de ferro.
Na actualidade, sabe-se que estas pedras são constituídas por um certo óxido de ferro e que se
denominam ímanes naturais. O termo magnetismos, usa-se até hoje, para designar o estudo das
propriedades destes ímanes, em virtude do nome da cidade da Magnésia onde foram descobertos
os fenómenos magnéticos.
4.3 Electromagnetismo
O magnetismo desenvolveu com o estudo das propriedades dos ímanes. Antes nunca se
imaginara existir qualquer relação entre os fenómenos magnéticos e fenómenos eléctricos. No
século XIX, O físico Dinamarquês Hans Christian Oerested mostrou que há uma relação entre
a electricidade e magnetismo, contrariamente ao pensamento até a época.
Como dissemos no começo a existência dos magnetes na natureza há muitos séculos, cerca de
1100 A.C. é descoberto por um pastor ( pessoa que guarda, guia ou apascenta gado), chamado
Magnus. Este indivíduo , foi a primeira pessoa a sofrer efeitos da atracção da substância magnete.
Magnete: é uma substância que possui propriedades de atrair pedaços de ferro, de níquel ou de
cobalto. Também, importa realçar que na natureza encontra-se um minério de ferro que possui
propriedades idênticas a magnete e cientificamente chama-se magnetite, pedra-íman, ou pedra-
magnética, ou ainda simplesmente íman natural.
Deste modo, diremos que magnetismo é a força de atracção que um magnete exerce sobre pedaço
de ferro, de níquel ou de cobalto criando deste modo o campo magnético.
Íman: é toda substância que possui ou adquire a propriedade de atrair o ferro ou outros
elementos magnéticos. É importante saber que o íman pode ser natural ou artificial. Por outro
lado, o íman caracteriza-se por apresentar pólos, onde pólos de íman são dois, nomeadamente,
Polo-Norte e Polo-Sul .
Polarização magnética
Tomemos em consideração o seguinte exemplo:
- Colocando-se sobre uma folha de cartolina, ou de cartão, ou mesmo sobre um vidro, em
seguida, espalhemos, polvilhando com um pouco de limalha de ferro. Aproximando
suficientemente da limalha um magnete de forma rectangular, o magnete irá atrair a limalha para
as extremidades da barra metálica, ou por outra, a aproximação da barra magnética junto de
limalha de ferro, esta( limalha de ferro) irá se deslocar às extremidades da barra.
Em suma:
O pólo norte de um íman é aquela extremidade
que quando o íman gira livremente, aponta
para o sul geográfico da Terra. Ao passo que a
extremidade que aponta o norte geográfico da
Terra é o pólo sul do íman.
Em suma:
A explicação que hoje se sabe ser correcta só veio a ser formulada no século XVII
pelo médico inglês, William Gilbert, sugeriu que a própria Terra fosse um iman permanente.
Na sua tese defende que a orientação de uma agulha magnética se deve ao facto da Terra se
comportar como grande íman. Segundo Gilbert, o pólo norte geográfico da Terra seria
também um pólo magnético que atrai a extremidade sul da agulha magnética. De modo
semelhante, o pólo sul geográfico da Terra se comporta como um pólo magnético que atrai o
pólo norte da agulha magnética. Em virtude destas forças de atracção, a agulha magnética (
ou quaisquer outro íman em forma de barra) tende a se orientar ao longo da direcção norte-
sul.
Deste modo, é fácil perceber que conforme a explicação feita, o pólo norte geográfico da
Terra é o pólo sul magnético( pois ele atrai o pólo norte da agulha) e o pólo sul geográfico da
Terra é um pólo norte magnético. Para efeitos magnéticos, pode-se imaginar a Terra como
grande íman.
A toda região do espaço em volta do íman em que se faz sentir com maior ou menor intensidade
a acção magnética, chama-se campo magnético de um íman.
Assim pudemos, dizer que o campo magnético é o espaço ou a área de interacção de acções de
forças magnéticas e de fenómenos eléctricos, o que significa que um íman cria á sua volta , uma
região de influências.
O campo magnético é descrito através de um vector que se chama Vector indução magnético e
simboliza-se por B .
Chamam-se linhas de força de um campo magnético a uma linha que em cada ponto é tangente ao
campo desse ponto.
OU
Duas linhas de força de um campo magnético nunca se cruzam. As linhas de força do campo
magnético produzido por uma única massa magnética seriam rectilíneas. E as do campo
produzido por mais que uma massa magnética são curvas. Como na natureza não existe uma
massa magnética isolada, mas elas existem aos pares, formando os ímãs, concluímos que as
linhas de força dos campos magnéticos dos ímãs são curvas.
As linhas de campo são circulares e concêntricas ( com centro comum e raios diferentes) ao fio
por onde passa a corrente eléctrica e estão contidas num plano perpendicular ao fio. Conforme
ilustram as figuras que se seguem.
A figura mostra como podem ser obtidos os espectros magnéticos dos campos criados por
correntes: o condutor é colocado em série com um acumulador, que fornece corrente; um
reóstato, que controla a corrente; e uma chave, que abre e fecha o circuito.
Exercícios
2. Por meio de nylon, suspende-se um magnete de forma rectangular ou cilíndrica, de modo a que
fique em equilíbrio. Observa-se que o magnete orienta-se segundo uma direcção paralela à
direcção N-S geográfica.
a) Apresenta o fenómeno magnético descrito na situação acima( anterior).
Declinação magnética
Em cada ponto geográfico ( lugar) da terra, o ângulo formado pela linha Norte-Sul
geográfica com a linha Norte-Sul magnética denomina-se de declinação magnética desse
mesmo lugar ou ponto geográfico.
3.a) O pólo norte de uma agulha magnética é atraído ou repelido pelo pólo norte geográfico
da terra? – Justifique a tua resposta.
b) O pólo sul geográfico da Terra é um pólo norte ou um pólo sul magnético?
4.a) Por que uma agulha magnética pode ser usada como bússola?
b) O que é o pólo norte de um íman? E o pólo sul?
Electromagnetismo é a parte da Electricidade que estuda certos fenómenos nos quais intervêm
corrente eléctrica e campo magnético: podemos chamar a esses fenómenos, fenómenos
electromagnéticos.
Os fenómenos electromagnéticos que à primeira vista parecem muito numerosos, na realidade
são três únicos fenómenos:
1o) Uma corrente eléctrica, passando por um condutor, produz um campo magnético ao redor
do condutor, como se fosse um ímã;
2o) Um condutor, percorrido por corrente eléctrica, colocado em um campo magnético, fica
sujeito a uma força;
3o) Suponhamos um condutor fechado, colocado em um campo magnético; a superfície
determinada pelo condutor é atravessada por um fluxo magnético; se, por uma causa qualquer
esse fluxo variar, aparecerá no condutor uma corrente eléctrica; esse fenómeno é chamado
indução electromagnética.
Concluímos que regra prática para sabermos o sentido do campo magnético em um ponto é
verificarmos o sentido em que se desloca uma massa magnética norte colocada nesse ponto.
Entre as diversas regras práticas existentes para assinalar esse sentido, existem a do observador
de Ampere, a do saca-rolhas, de Maxwell, e a da mão direita.
4.8 Electroiman
Sabemos que aumentando a intensidade da corrente, aumenta o campo magnético criado, por
exemplo, por uma bobina, mas, se aumentarmos o número de espiras, o campo magnético criado
será ainda mais forte.
Porém se colocarmos uma barra de ferro macio, no interior da bobina, o campo magnético
criando torna-se ainda mais intenso.
O conjunto constituido por uma ou mais bobinas com núcleo de ferro macio comporta-se como
um ímane extremamente forte, quando na bobina passa corrente eléctrica, recebendo por isso, a
designação de electroíman
a) b) c)
I I
b) I e)
Nota: Neste caso a corrente entra no plano Nota: Neste caso a corrente sai
da folha de papel. do plano da folha de papel.
I I
• Para que haja uma corrente induzida é necessário que haja uma variação do fluxo
magnético.
• Quanto mais rápida é a variação do fluxo magnético que atravessa uma bobina maior é a
intensidade da corrente induzida.
• Se ao aproximamos um imane de um solenóide ligado a um miliamperímetro, o ponteiro
deste se deslocar para a direita, ao retirarmos o imane o ponteiro deverá deslocar-se para a
esquerda.
• A Lei de Lenz diz que a corrente induzida tem um sentido tal que pelos seus efeitos tende
a ajudar a causa que a originou.
5.2 Introdução
Bem vindo ao estudo da 5ª Secção de estudo da 10ª Classe via Educação à Distância.
O seu estudo consistirá em ler os conteúdos desenvolvidos, estudar com atenção os exemplos
resolvidos, resolver inicialmente as tarefas resolvidas e posteriormente a ficha de correcção que
consta das ultimas páginas deste caderno de estudo e, finalmente realizar a resolução de
exercícios não resolvidos, onde sempre aconselhamos em caso de dificuldades a consulta de
colegas do grupo estudo, da turma, o docente de Disciplina e outras entidades ou indivíduos que
se mostram capazes de satisfazer as suas preocupações, ou dúvidas, ou ainda dificuldades.
Mãos a obra!
Estamos sempre consigo, lado a lado!
A partir de agora, passaremos a estudar um tipo de movimento em que a velocidade não é mais
constante. Este movimento denomina-se movimento rectilíneo uniformemente variado (MRUV).
Aqui os corpos em movimento adquirem aceleração constante, isso significa que a velocidade
varia de uma forma uniforme.
Ex:
• Queda livre dos corpos
• Lançamento vertical dos corpos
.
A queda livre no ar
Todo objecto cai directamente se solto no espaço com velocidade inicial zero, desde que não
tenha um formato que o faça flutuar no ar. A Terra atrai os objectos através da aceleração da
gravidade.
Avião descolando
Na cabeceira da pista, o avião inicia um movimento acelerado de modo a vencer a atracão que a
Terra exerce, flutua no ar usando as suas linhas aerodinâmicas
Um carro de corrida
Nos trechos rectos, um carro de corrida locomove-se em movimento rectilíneo acelerado até
atingir altas velocidades
Dedução
Se o corpo estiver diminuindo a sua velocidade linearmente com o tempo, diz-se que o
movimento e uniformemente retardado cuja equação e V = V 0 − at
1. Um móvel realiza um MRUV e sua velocidade varia com o tempo de acordo com a função:
V = -20 + 4t (SI)
Determine:
a) A velocidade inicial e a aceleração escalar;
b) A sua velocidade no instante t = 4 s
c) O instante em que atingirá a velocidade de 20m/s;
d) O instante em que ocorrerá a inversão de sentido do movimento.
2. Um ponto material parte do repouso com aceleração constante e 4 s depois tem velocidade de
108 Km/h. Determine sua velocidade 10 s após a partida.
V = v0 + a.t
Observamos que a função é do 1o grau, portanto o gráfico será uma recta crescente ou
decrescente.
No MRUV a aceleração é constante, e portanto o gráfico será uma recta paralela ao eixo t.
Dedução
Sabemos que essa função é do 2º grau e nos fornecerá a posição do móvel num instante qualquer.
Exercícios resolvidos
Gráficos do MRUV
1. Escreva as equações de S × T e de V × T
a) quando movimento e uniformemente acelerado;
b) para o movimento uniformemente retardado;
2. Esboce os gráficos
a) Da V × T para os movimentos uniformemente acelerado e retardado;
b) Do S × T para o movimento uniformemente retardado;
c) Da a × t para os movimentos uniformemente acelerado e retardado;
S = 3 + 2t – t2 (SI)
Determine:
Quando a velocidade não varia linearmente com o tempo, o espaço pode ser calculado por somas
sucessivas de áreas, só tendo o cuidado de escolher convenientemente os intervalos de tempo.
Devem ser bem pequenos de modo que as aproximações feitas não resultem em erros muito
grandes.
Como exemplo de procedimento de análise, veja o exemplo abaixo. Suponha um veículo que
parte do repouso em t = 0 e percorre uma pista rectilínea. Foram medidos os instantes
correspondentes à passagem desse veículo por marcos previamente fixados ao lado da pista. Os
dados obtidos estão na Tabela 1 e no Gráfico.
Note que foi traçada uma curva média pelos pontos. não ligue os pontos obtidos com segmentos
de recta. trace a curva média.
4. Escreva as equacoes
a) Do espaco para o MUA;
b)Do espaco para MUR;
c) Da velocidade para o MUA;
d)Da velocidade para o MUR;
6.Um automóvel parte do estacionamento e é acelerado ate 4,5m/s2. Calcule a sua velocidade 32
segundos após a sua partida.
8. Um ponto material move-se variando a sua velocidade de acordo com a lei v=30-10t, onde v é
expresso em m/s e t, em s.
a) Qual e a velocidade inicial deste ponto material?
b) Determina a sua aceleração ?
c) Calcula a velocidade do ponto ninstante t=6s?
d. Qual o instante em que o ponto material atinge v=-20m/s?
e) Escreva a equação da posição.
b) Re solucao :
Dado : v = −20 + 4t = −20 m + 4 m • 4s = −20 + 16 m = −4 m
s 2
s s
t = 4s s
v = −20 + 4t
c) Re solucao
D ados v = −20 + 4t ⇔ 20 m = −20 m + 4t ⇔ (20 + 20 = 4t ⇔ 40 m = 4t
s s s
v = 20 m
40 m s
2
s
⇒t = s • m = s = 10 s
v == −20 + 4t 4
t−?
Dados : Re solucao :
v=0
20
2
v = −20 + 4t ⇔ 0 = −20 + 4t ⇔ 20 m = 4t ⇒ t = m • s
d)
v = −20 + 4t = s = 5s
s 4 s m
2. Re solucao :
Dados : v = at
108000m
a = v1 =
30
v = 108 km h =
1
3600s
= 30 m
s = 7,5 m 2
t 1
4 s
t = 4s
1
m
t = 10s ⇒ v 2 = at 2 = 7,5 • 10 2 • s = m = 75 m
2
s s s
v −? 2
1.
a)Gráficos da velocidade em função do tempo
Movimento Movimento
uniformemente acelerado Uniformemente retardado
Movimento Movimento
uniformemente acelerado Uniformemente retardado
S = 3 + 2t − t = 3 + 2 m • 2s − 1 m
2
s
s
2 • (2s ) = 3 + 4 − 4m = 3m
2
v = v − at = 2 m − 1 m • 2 s = (2 − 2 ) m = 0 m
s 2
s s
s
d) R: O móvel inverte o sentido da marcha no instante t = 2 s
e)
Daodos : Re solucao
2
S = 0m 3 + 2t − t = 0
2
S = 3 + 2t − t a = −1
t −? b=2
c=3
2
∆ = b − 4ac = 4 − 4 × (− 1) × 3 = 4 + 4 × 3 = 16
−b± ∆
t 1, 2
=
2a
− 2 ± 16 − 2 ± 4
t1, 2 = − 2 = − 2
−2+4 −2−4 6
t1 = − 2 = −1s e t 2 = − 2 = 2 = 3s
S −? S= = 9m
2 s2
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080212123032AAg2hJI
http://www.demat.ist.utl.pt/educacao/licenciaturas/fisica1/fisica1.html
http://www.scientificcircle.com/pt/41473/fisica-oscilacoes-mecanicas-instrumentos-musicais-
exemplo/
http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/ondas.htm
http://efisica.if.usp.br/otica/universitario/ondas/
http://efisica.if.usp.br/otica/universitario/ondas/intro/