CETCB - Apostila de Sinistro
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Apostila – Sinistro
Sinistro – Combate a Incêndio
Parte Teórica
I. Introdução
Conhecer os objetivos gerais do curso, responsabilidades e comportamento dos
brigadistas.
II. Teoria do Fogo
Conhecimento do processo da combustão, seus elementos, funções, pontos de fulgor,
ignição e combustão, e a reação em cadeia.
III. Propagação do Fogo
Conhecimento dos processos e meios de propagação do fogo.
IV. Classes de Incêndio
Classificação e características.
V. Prevenção de Incêndios
Conhecer as técnicas de prevenção e avaliação dos riscos em potencial.
VI. Métodos de Extinção
Isolamento, abafamento, resfriamento e químico.
VII. Agentes Extintores
Água (jato/neblina), pó químico seco (PQS), dióxido de carbono (CO 2), espumas e
outros agentes extintores.
VIII. Equipamentos de Combate a Incêndios
Extintores, hidrantes, mangueiras, acessórios, EPI’s, corte, arrombamento, remoções
e iluminação.
IX. Equipamentos de Detecção, Alarme e Comunicação
Tipos e funcionamento
X. Técnicas de Combate a Incêndios e Abandono de Área
Técnicas de combate e abandono de área, saída autorizada, pontos de encontro,
chamada e controle de pânico.
XI. Análise de Vítimas
Avaliações primárias (sinais vitais) e secundárias (sintomas) e exame da cabeça aos
pés.
XII. Vias Aéreas
Sintomas de obstrução em adultos, crianças e bebês conscientes e inconscientes e as
técnicas de desobstrução.
XIII. RCP – Ressucitação Cárdio Pulmonar
Técnicas de RCP com um ou dois socorristas para adultos, crianças e bebês.
XIV. Estado de Choque
Reconhecimento dos sinais e sintomas, técnicas de prevenção e tratamento.
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XV. Hemorragias
Classificação e tratamento, técnicas de hemostasia em hemorragias externas.
XVI. Fraturas
Classificação e reconhecimento de fraturas abertas (expostas) e fechadas e técnicas
de imobilização.
XVII. Ferimentos
Classificação e reconhecimento e as técnicas de tratamento específicas em ferimentos
localizados.
XVIII. Queimaduras
Classificação e reconhecimento, avaliação e técnicas de tratamento para queimaduras
térmicas, químicas e elétricas.
XIX. Emergências Clínicas
Reconhecimento e tratamento de síncopes, convulsões, AVC (Acidente Vascular
Cerebral), dispnéias, crises hipertensivas e hipotensivas, IAM (Infarto Agudo do
Miocárdio), diabetes e hipoglicemia.
XX. Transporte de Vítimas
Técnicas de transporte de vítimas clínicas e traumáticas com suspeita de lesão na
coluna cervical.
Parte Prática
I. Combate a Incêndios
Praticar as técnicas de combate à incêndios em local adequado (Campo de
Treinamento).
II. Abandono de Área
Praticar as técnicas de abandono de área na própria fábrica ou edificação.
III. Primeiros Socorros
Pratica dos módulos de XI a XX da parte teórica.
Avaliação
I. Geral
Avaliação geral dos alunos.
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I. Introdução
Um dos maiores marcos da humanidade foi, sem dúvida, o domínio do fogo pelo ser
humano. A partir daí ele pode se aquecer, cozinhar os alimentos e fundir o metal para
a fabricação de utensílios e máquinas, tornando desta forma possível o
desenvolvimento.
O fogo, do ponto de vista acima descrito nos é benéfico e de real necessidade, porém
a partir do momento que nos foge do controle passa a ser causador de danos à
propriedades, pessoas e meio ambiente.
Ainda hoje, quando o fogo ameaça, a reação do homem moderno é idêntica à dos
primitivos: FUGIR.
Nada como uma Brigada de Incêndio bem treinada para definir os caminhos que o
fogo pode tomar.
Vamos treiná-los para que sejam brigadistas atuantes, com bons conhecimentos das
técnicas de prevenção e combate sinistros e técnicas de primeiros socorros,
melhorando a cada dia seu desempenho como profissionais cidadãos e desenvolver
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em todos o espírito de trabalho em grupo, fundamental para se realizar o controle das
emergências, tanto no local de trabalho como na comunidade.
m) Atuar nos sinistros sempre utilizando os seus EPI’s, sem se esquecer jamais que
deve servir de exemplo para os outros.
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q) Prestar qualquer tipo de apoio, na ocasião do sinistro, caso não lhe caiba missão
específica.
s) Isolar e proteger equipamentos, máquinas, arquivos etc., ainda não atingidos pelo
fogo.
Portanto, a combustão é a reação química de oxidação que libera luz e calor radiante
e tem como resultado gases tais como vapor d’água, gás carbônico, enxofre, etc.,
podendo ainda, dependendo do material que está queimando liberar gases ácidos ou
altamente tóxicos.
A fim de melhor explicar vamos nos utilizar do Triângulo do Fogo, que se compõe de
três elementos:
Comburente
Combustível
Calor
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Combustível
A maioria dos materiais de origem orgânica devem sofrer transformações para a forma
de vapores ou gases antes de ocorrer à combustão.
Comburente
Para que se ocorra o fogo (chamas), é necessário que se tenha pelo menos 16% de
oxigênio presente no ambiente.
Calor
É o elemento que dá início ao fogo, que o mantém e amplia a sua propagação. Ele
eleva a temperatura de um combustível até um ponto no qual uma quantidade
suficiente de vapores seja obtida para ocorrer à combustão.
Podemos então concluir que para que possamos ter fogo, é necessário que tenhamos
os três elementos - Combustível, Calor e Comburente – na proporção exata para a
queima e se retirarmos qualquer um deles não haverá a combustão.
Componentes do Fogo
Como brasas
Como Chamas
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Normalmente estas apresentações físicas do fogo são determinadas pelo combustível,
sendo que se for líquido ou gasoso, o fogo terá sempre a forma de chamas, pois os
líquidos se transformam em vapores antes de queimar.
Chamas O
C O
F
Vermelho visível à luz do dia 515 957
Vermelho pálido 1.000 1.832
Vermelho alaranjado 1.100 2.012
Amarelo alaranjado 1.200 2.192
Amarelo esbranquiçado 1.300 2.372
Branco brilhante 1.400 2.550
Brasas O
C O
F
Início da combustão = vermelho 400 752
Vermelho escuro 700 1.292
Vermelho pálido 900 1.652
Amarelo 1.100 2.012
Começo de azul 1.300 2.372
Azul claro 1.500 2.732
Ponto de Fulgor
É a temperatura mínima necessária para que um combustível comece a
desprender vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e
em contato com uma chama comecem a queimar.
O principal aspecto deste ponto é que se retiramos a chama, o fogo se apagará
devido a pouca quantidade de calor para produzir gases suficientes para manter a
transformação em cadeia, ou seja, o fogo.
Ponto de Combustão
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É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores
ou gases inflamáveis que combinados com o oxigênio do ar e ao entrarem em
contato com uma chama se inflamem e, mesmo que se retire a chama, o fogo não
se apagará pois a temperatura faz gerar do combustível vapores e gases
suficientes para manutenção da combustão ou transformação em cadeia.
Ponto de Ignição
É a temperatura mínima em que os materiais, desprendendo gases ou vapores,
entram em combustão apenas ao contato com o oxigênio do ar, independente de
qualquer fonte de calor.
Isto explica porque certos combustíveis queimam mais rapidamente do que outros.
São os combustíveis que possuem maior facilidade de desprender gases ou
vapores.
Produtos da Combustão
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O monóxido de carbono é um gás sem cheiro, gosto ou cor, que quando inalado
forma um composto estável com o sangue – a carboxihemoglobina – que impede a
chegada do oxigênio aos órgãos e músculos, bem como a expulsão do gás
carbônico dos mesmos.
O Oxigênio não pode ser levado através da corrente circulatória até os órgãos
vitais e as exposições à altas concentrações de monóxido de carbono podem ser
rapidamente fatais.
Por isso, quando um brigadista sentir a mais leve dor de cabeça em um ambiente
enfumaçado, deve abandoná-lo imediatamente, procurando respirar ar fresco antes
que o monóxido de carbono o impeça de fazê-lo.
Onde há fogo, há calor, e é este calor que faz com que o fogo apareça em pontos
onde menos se espera. Três são as formas de transmissão de calor:
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Condução
Como exemplo podemos citar uma experiência bastante simples: colocamos a ponta
de uma barra de ferro em uma chama. Depois de algum tempo a outra ponta estará
tão quente que não poderemos mais tocá-la.
O calor foi transmitido de molécula para molécula da barra de ferro tomando conta da
mesma como um todo.
Se, em um incêndio temos treliças, vigas ou outros materiais que se comuniquem com
áreas adjacentes, mesmo isoladas por paredes, estes se aquecerão e materiais que
tenham seu ponto de ignição mais baixo e estejam em contato com o material
aquecido, poderão entrar em combustão do outro lado da parede, gerando um novo
foco de incêndio.
Convecção
Radiação
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Como exemplo podemos citar as ondas de calor emanadas do sol, de uma fogueira,
de um forno, etc.
Absorção de Calor
Alguns fatores influenciam diretamente para que um corpo absorva mais ou menos
calor. São eles:
a) A cor
A cor preta absorve mais calor e a branca menos.
b) O polimento
A superfície polida absorve mais calor e a áspera menos.
c) O ângulo de incidência
Quanto mais perpendicularmente as ondas de calor incidem na superfície de um
material, mais calor este absorve.
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Os incêndios de classe B ocorrem freqüentemente em tanques abertos,
derramamentos ou vazamentos.
Este tipo de incêndio ocorre em metais pirofóricos tais como o alumínio, titânio, lítio,
magnésio, etc., exigindo para sua extinção agentes extintores especiais que isolem o
material em combustão do oxigênio presente no ar interrompendo a combustão.
V. Prevenção de Incêndios
Para que possamos realizar uma boa prevenção de incêndio, torna-se imperativo que
conheçamos perfeitamente as causas básicas que levam a dar início ao incêndio.
Chama Exposta
Eletricidade
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Superaquecimento devido à sobrecarga nos circuitos calculados.
Arcos e centelhas devido principalmente a curtos circuitos
Faíscas provenientes de chaves e circuitos elétricos
Falta de proteção no circuito
Atrito
Mancais
Polias
Esteiras
Reações Químicas
Combustão Espontânea
Podemos tomar como exemplo materiais de origem orgânica que durante sua
estocagem ou decomposição podem dar início à uma combustão espontânea gerando
um incêndio.
Existem ainda outras causas que podem provocar incêndios como raios, calor solar,
vulcões, meteoros, etc.
1. Causas naturais
São as causas que não dependem da vontade do homem, como os raios, vulcão,
terremoto, combustão espontânea, etc...
2. Causas acidentais
3. Causas criminais
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Medidas de Prevenção
Após a exposição das causas mais comuns de incêndios podemos adotar algumas
medidas que podem minimizar o risco de incêndios:
Manter sempre um extintor de incêndio próximo aos trabalhos com chama exposta;
Estes são alguns pontos ora relacionados, mas o brigadista deve utilizar seu
conhecimento dos processos produtivos e de perspicácia para localizar outros pontos
e adotar as medidas preventivas necessárias.
Resfriamento
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É o método mais comum de extinção de incêndios, ou seja, quando baixamos a
temperatura do combustível até um ponto onde não exista mais a possibilidade de
desprendimento de gases ou vapores.
Em grandes quantidades a água tem a capacidade de absorver uma grande
quantidade de calor e pode ser aplicada na forma de jato pleno, neblina ou
incorporada à espuma.
Abafamento
Isolamento
A retirada do combustível diminui muito o vulto que tomaria o incêndio pois estaria
diminuindo as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução.
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São certas substâncias químicas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas para
extinção de um incêndio, dispostas em aparelhos portáteis de utilização imediata
(extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinkler ou
baterias fixas de CO2).
Água
É o mais comum e mais utilizado agente extintor utilizado no combate ao fogo, sendo
também o mais barato e o mais fácil de se encontrar na maioria dos casos.
Utilizamos ainda a forma de espuma, que é formada quase que exclusivamente por
água mais um agente espumante – Líquido Gerador de Espuma (LGE) – que pode ser
a base de proteínas ou sintético. É obtida através de um sistema de aeração e
batimento em um esguicho especial chamado de canhão lançador de espuma.
Toda vez que líquidos imissíveis são agitados juntos e um dos líquidos se dispersa
através do outro em forma de pequenas gotículas, forma-se uma emulsão. Pode-se
obter por este método a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis viscosos, pela
aplicação de água, pois o efeito de resfriamento que proporcionará na superfície
destes líquidos, impedira a liberação de sus vapores inflamáveis.
Normalmente na emulsificação, gotas de inflamáveis ficam envolvidas individualmente
por gotas de água, dando no caso dos óleos, um aspecto leitoso.
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Precisam ser tomados cuidados especiais na utilização deste método em líquidos com
grande profundidade, pois o efeito de espumação pode ser violento, a ponto de
derramar o líquido para fora do tanque que o contém.
O efeito da emulsificação pode ser obtido por meio de jatos de neblina de alta
velocidade com partículas pesadas.
Jatos plenos devem ser evitados nos líquidos inflamáveis viscosos, pois podem
ocasionar violenta efervescência com grande espumação (super ebulição).
Incêndios em materiais solúveis em água podem, em alguns casos, serem extintos por
diluição.
Por exemplo, a diluição técnica pode ser realizada com sucesso em incêndios
envolvendo álcool etílico ou metílico derramado e espalmado no solo, onde for
possível estabelecer-se uma adequada mistura de água e álcool não inflamável, não
sendo esta técnica recomendável para extinção em tanques ou recipientes contendo
grandes quantidades de inflamável.
Gás Carbônico
Trata-se de um gás mais pesado que o ar e age por abafamento. Possui também a
ação de resfriamento e pode ser utilizado em qualquer tipo de incêndio, sendo, porém
mais eficiente em incêndios em equipamentos elétricos energizados.
Embora não seja tóxico, pode ocasionar asfixia, pois quando liberado provoca o
deslocamento do ar respirável, substituindo.
Pode ser utilizados para o serviço de extinção de incêndio por meio de extintores
portáteis, carretas, instalações fixas e carros especiais.
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Como agente extintor tem inúmeras qualidades: não é corrosivo, não produz estragos,
não deixa resíduos, fornece sua própria pressão para funcionamento dos extintores,
penetra e se espalha por todos os lados, não conduz eletricidade, etc.
Bicarbonato de sódio
Bicarbonato de potássio
Cloreto de potássio
Uréia-bicarbonato de potássio
Fosfato de monoamônio
Também diversos aditivos são misturados à estes produtos básicos a fim de melhorar
suas características de armazenamento, fluidez, repelência à água, resistência à
aglomeração e resistência à vibração.
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temperaturas, normalmente se recomenda uma temperatura máxima para
armazenamento de 60o C (140o F).
Os ingredientes utilizados atualmente nos pós-químicos não são tóxicos, mas uma
descarga de grande volume pode causar dificuldades respiratórias temporárias
durante e imediatamente após, além de dificultar seriamente a visão.
O tamanho das partículas de pó variam entre 10 e 75 micras, sendo que, seu tamanho
é muito importante na sua eficiência extintora, exigindo um cuidadoso controle não
excedam ou fiquem além do tamanho ideal (média ideal entre 20 e 25 micras).
O efeito extintor aumenta na proporção que a área de queima seja envolvida por
nuvem de pó, pois abrangendo toda a superfície de queima, esta interrompe a
reação em cadeia a um só tempo;
Não havendo distância, ou sendo ela muito pequena, entre a pistola do aparelho
extintor e a superfície em chamas, o pó atingirá as chamas em forma de jato e terá
seu efeito muito reduzido, aumentando o consumo;
Outra forma de produzir a nuvem de pó, é dirigir o jato sólido para o solo, nas
proximidades do incêndio. A nuvem se forma próximo a parede de chamas e é
empurrada para dentro do incêndio à medida que o brigadista avança, saturando o
ambiente e extinguindo o fogo rapidamente;
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Na extinção com PQS, como com qualquer outro agente extintor, é importante
notar que a vazão do agente influi decisivamente no sucesso. Quando a vazão é
pequena nenhuma quantidade de agente extintor é capaz de controlar o incêndio;
Se um aparelho extintor for insuficiente para garantir boa vazão de PQS, em razão
do volume do fogo, recomenda-se a utilização conjunta de dois ou mais aparelhos;
Há casos onde existe obstáculos na área do fogo, os quais seriam uma barragem
para o pó, atrás do qual o fogo não se extingue. Deve-se então utilizar um segundo
extintor para extinção dos focos secundários.
Os extintores deverão ser inspecionados pelo menos uma vez por mês, examinando-
se o seu aspecto externo, os lacres e os manômetros quando o extintor for do tipo
pressurizado.
Pó Químico Seco 1, 4, 6, 8 e 12 kg
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CO2 4 e 6 Kg
Seleção de Extintores
Fogo em materiais combustíveis Apaga o fogo Apaga o fogo Apaga por Resfria, encharca e
comuns, tais como papel, somente na somente na resfriamento e apaga totalmente.
papelão, tecidos, madeira, onde superfície superfície abafamento
o efeito de resfriamento pela
água ou soluções contendo água
é de primordial importância.
Fogo em líquidos inflamáveis, Não deixa resíduos e Abafa rapidamente Produz um lençol de
graxas, óleos e outros é inofensivo. Age espuma que abafa o
semelhantes onde o efeito por diluição do fogo
abafante é primordial. oxigênio
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Fogo em equipamentos elétricos Não deixa resíduos, Não conduz energia É condutora e É condutora
energizados, onde a extinção não danifica e não elétrica danifica o
deve ser feita com material não conduz eletricidade. equipamento
condutor de eletricidade.
Hidrantes
O conjunto compreende:
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Existe ainda, uma infinidade de acessórios que utilizamos em conjunto com o sistema
hidráulico de combate a incêndios, tais como derivantes, redutoras, proporcionadores
entre outros, que trataremos com o decorrer do treinamento.
Os principais são:
Endereçável
Este sistema possui uma rede de detectores de calor e fumaça e botoeiras de alarme,
interligados à uma central de detecção. No caso da ocorrência de um princípio de
incêndio, o sensor que o detectou, envia uma mensagem para a central que
imediatamente aciona o alarme e mostra no painel o ponto exato da ocorrência.
Esta central possui a vantagem de que, se por qualquer motivo, um ponto apresentar
defeito ou ocorrer uma perda em determinada secção, não compromete nenhum outro
trecho do sistema.
Convencional
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Da mesma maneira que o sistema endereçável, este sistema possui sensores e
botoeira ligados a uma central, só que em vez de mostrar o ponto exato de uma
ocorrência, mostra apenas a área à que está ligado.
Se, por qualquer motivo houver o seccionamento de uma parte da rede, toda a rede
após a parte seccionada não funcionará.
Estes gases inundam o ambiente à ser protegido extinguindo o incêndio, mas são
recomendados para ambientes onde não existe a permanência de pessoas pois são
asfixiantes simples.
Sistemas de Comunicação
Neste capítulo iremos discutir normais gerais que se aplicam ao combate direto a um
sinistro, pois não existem livros nem instruções que possam ensinar as regras ou
maneiras exatas para que haja o domínio de um determinado incêndio; Contudo,
existem certas práticas que quando seguidas aumentam as possibilidades de êxito no
combate ao fogo.
a) A preparação
b) A Tática
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c) A técnica
1. Preparação
2. Tática de incêndio
Começa com o preparo dos membros das equipes no que se refere à sua instrução
individual e coletiva, na distribuição do material de combate previamente estudado
segundo a prevenção contra incêndios.
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b) Propagação do fogo durante aquele período
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Devem também concluir sobre os perigos a que ficarão expostos os membros
das equipes da brigada, como perigos de explosão, desmoronamentos,
intoxicações, etc.
Entretanto, toda vez que o fogo for dominado por estes empregados, caberá a
brigada verificar se o fogo não se espalhou no interior de máquinas, dutos e outros
espaços fechados e quando necessário fará salvamento de máquinas, produtos e
estoques.
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etc. Outros materiais podem ser acrescentados, porém não o faça sem antes
consultar um especialista.
b) A vítima deve ser tranqüilizada e para isto você deve estar calmo e confiante. Evite
que ela conheça a extensão exata dos ferimentos.
Antes de iniciar o atendimento você deve realizar uma pré avaliação do estado da
vítima, procurando localizar deformidades, sangramentos e outros sintomas que
possam identificar uma possível lesão.
Priorize o atendimento para as lesões mais graves como parada cárdio respiratória,
grandes hemorragias externas ou internas, estado de choque, fraturas expostas.
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Faça um exame
visual (estado
geral) da vítima
A vítima apresenta
sangramento intenso
(hemorragia)?
Sim Não
Não Sim
Sim
Retire dentadura, pontes ou outros objetos com o dedo, tomando cuidado para que
a vítima não contrai a musculatura bucal.
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No caso da parada respiratória ocorrer por gases venenosos, a respiração artificial
só poderá ser feita através de equipamentos.
Choque Elétrico
Esta situação exige cautela redobrada devido ao alto risco para a pessoa que socorre,
pois deve ser sempre considerado o perigo nos casos que envolvem eletricidade.
Estes salvamentos devem ser feitos por pessoas treinadas especificamente para o
caso, mas em caso de emergência podemos fazê-lo, tomando-se as devidas
precauções antes de iniciar a reanimação.
Certifique-se que esteja pisando em chão seco se não estiver utilizando calçados
isolantes.
Não se aproxime dos fios nem toque na vítima antes de separá-la da corrente
elétrica.
Ao se aproximar, procure chegar pelo lado que puder ficar fora do alcance dos
cabos elétricos, pois estes podem movimentar-se quando estão energizados.
Inconsciência Inconsciência
Lábios, língua e unhas azuladas Palidez excessiva
Ausência de movimentos no Ausência de pulsação
peito
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Para sentir a pulsação pressione a região do pulso da vítima. Se a pulsação estiver
muito fraca ela pode ser sentida na região do pescoço (carótidas).
Reanimação
Respiração Artificial
Apóie uma das mãos sob a nuca e com a outra incline a cabeça para trás
mantendo-a nesta posição.
Coloque sua boca sobre a boca da vítima com firmeza e sopre até notar que o
peito está levantando.
Atenção
Para crianças a boca deve cobrir também o nariz e o procedimento deve ser
feito mais suavemente. Em bebes utilize somente o ar da boca.
Nas crianças pressione o estômago de vez em quando para evitar que se
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encha de ar
Massagem Cardíaca
Deite a vítima de costas em uma superfície firme e plana e ajoelhe-se ao seu lado
Coloque a outra mão sobre a primeira a faça forte compressão, utilizando o peso
do seu corpo para que o coração seja comprimido contra os ossos da coluna
vertebral.
Atenção
Para adolescentes utilize apenas uma das mãos e para crianças pequenas e bebês
utilize o polegar.
Se for realizado por um socorrista, deve ser efetuadas 15 (quinze) massagens para 2 (duas)
ventilações, repetindo-se o movimento quantas vezes forem necessárias.
Se realizado por dois socorristas, deve ser efetuada 5 (cinco) massagens para 1 (uma)
ventilação, repetindo-se o movimento quantas vezes forem necessárias.
Fique atento, pois a qualquer momento pode ser necessário realizar a reanimação.
Mantenha a vítima aquecida e não a deixe sentar-se ou levantar-se.
Atenção: Mesmo depois de normalizado o quadro a vítima deve ser encaminhada para
atendimento médico.
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Procedimento
Mantenha a vítima deitada, a cabeça deve estar mais baixa que o tronco, exceto
nos casos de fraturas de crânio ou costelas.
Cuidados adicionais.
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XV. Hemorragias
É a perda de sangue resultante do rompimento de uma veia ou artéria. Antes de iniciar
o atendimento, identifique a extensão dos ferimentos, se houver corpos estranhos
encravados, estes não devem ser removidos para não agravar ainda mais a situação,
neste caso deve ser aplicada uma compressa, sem aplicação de pressão.
Importante
Faça pressão sobre o ferimento utilizando uma gaze, pano ou lenço limpo. Na
impossibilidade de se utilizar uma compressa, comprima a região atingida com o
dedo ou com a mão.
Amarre a compressa com uma faixa, gravata ou tira de pano, sem apertar muito
forte para não interromper a circulação normal do sangue.
Cuidados adicionais:
1. Não remova a compressa ou atadura até que a vítima receba os cuidados médicos
2. Se a hemorragia ainda persistir, pressione fortemente contra o plano ósseo, com o dedo
ou com a mão, nos pontos onde as veias e artérias são mais fáceis de serem localizadas.
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Deve ser utilizado quando a hemorragia for conseqüência de grandes lesões como membros
dilacerados, esmagados ou decepados e os meios convencionais não forem suficientes para
controlar o sangramento.
ATENÇÃO
Não devem ser utilizados faixas com menos de cinco centímetros de largura, fios,
arames, etc.
Este movimento deve ser repetido até estancar o sangramento ou a vítima receber
atendimento médico.
Cuidados adicionais
1) Faça uma anotação identificada com o torniquete, constando a hora exata em que foi feito
o torniquete mantendo-a junto à vítima e em local visível.
4) Mesmo após estancar o sangramento, mantenha o torniquete solto sem retirá-lo, para
que possa ser apertado novamente no caso da hemorragia recomeçar.
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Sintomas apresentados
Atenção
Atenção: Nos casos onde houver suspeita de fratura de crânio a cabeça deve ser
mantida um pouco levantada, aproximadamente uns 30 graus.
Hemorragia nasal
Procedimento
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XVI. Fraturas
Fratura é a ruptura de um osso ou cartilagem. Os primeiros socorros visam apenas
impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando maiores danos e diminuindo a
dor da vítima.
Sintomas Apresentados:
Dor
Edema (inchaço)
Atenção
Mantenha a vítima quieta, mexendo o mínimo a parte lesada, até que seja feita
uma análise mais completa da extensão da fratura;
Não remova a vítima antes de imobilizar o local da fratura, exceto se houver perigo
maior;
Providencie uma tala, pode-se usar uma tábua, estaca, papelão, vareta de metal, revistas ou
jornais grossos dobrados, para sustentar o membro ferido. Esta tala deve ter o comprimento
suficiente para ultrapassar as articulações (juntas). Acima e abaixo da fratura. Use panos ou
outros materiais macios para acolchoar as talas.
Atenção:
A tala deve ser amarrada com faixas ou tiras de pano não muito apertadas e, no
mínimo, em quatro lugares.
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Apostila – Sinistro
Na impossibilidade de se fazer a tala, o braço fraturado pode ser amarrado dobrado, junto ao
corpo e a perna fraturada pode ser amarrada à outra, tendo o cuidado de se utilizar uma
manta ou toalha entre elas.
Fêmur
Providencie uma tala de forma que a tábua colocada na parte externa da perna, ultrapasse a
região da bacia.
Costelas
Fratura Exposta
Após qualquer tipo de acidente, toda pessoa que sentir dor forte no pescoço ou nas costas,
deve ser socorrida como se houvesse fratura de vértebras, mesmo não ocorrendo os demais
sintomas característicos. Este tipo de fratura pode provocar a morte ou a paralisia
permanente.
Sintomas apresentados:
Procedimento:
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Apostila – Sinistro
Verifique a respiração. Se for necessário fazer respiração artificial, procure mover a
cabeça da vítima o mínimo possível. Aqueça a vítima e chame imediatamente um
médico.
No caso de suspeita de fratura no pescoço, envolva-o com uma toalha, de modo que fique
imobilizado, sem apertá-lo em demasia.
Atenção
Fratura de Crânio
Este é um dos casos mais graves de fratura, muitas vezes com conseqüências fatais. Muito
pouco pode ser feito em termos de primeiros socorros, porém, alguns cuidados devem ser
tomados para se evitar que a situação se agrave ainda mais.
Sintomas Apresentados:
Procedimento
Deite a vítima com a cabeça ligeiramente mais alta que o corpo (aproximadamente
30 graus).
Controle a hemorragia, se necessário;
Cuide do ferimento e enfaixe a cabeça, sem apertar muito. Envolva o pescoço com
uma toalha para que fique imobilizado.
Se for necessário transportá-la, movimente-a com cuidado e de preferência de
maca.
Não dê coisa alguma via oral e atente para que a vítima não se afogue em seu
próprio vômito.
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Apostila – Sinistro
XVII.Ferimentos
A ferida ocorre em conseqüência de acidentes e caracteriza-se pelo rompimento da
pele. Nos casos mais graves acaba afetando também, tecidos mais profundos e
órgãos internos.
Atenção
Ferimento superficial
Atenção
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Apostila – Sinistro
ou soro fisiológico.
Prenda a compressa firmemente no
lugar, porém sem comprimir o
abdômen.
Ferimentos no tórax
Ferimentos na cabeça
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Apostila – Sinistro
Enquanto aguarda atendimento médico, mantenha a vítima aquecida e não lhe dê nada
por via oral.
Devido a grande sensibilidade dos olhos, este tipo de ferimento deve ser tratado somente por
pessoas especializadas. Os eventuais corpos estranhos devem ser retirados, quando não
encravados nos olhos, antes do olho ser protegido.
Procedimento:
Não deixe que a pessoa esfregue os olhos, ela deve somente piscar seguidamente
para formar lágrimas que servem para lavar os olhos e, às vezes, eliminar o corpo
estranho.
Proteja o olho envolvendo-o com gaze e prendendo com esparadrapo.
Procure imediatamente um especialista.
XVIII. Queimaduras
São decorrentes do calor excessivo ou da ação de produtos químicos na pele. Em
função da dificuldade de se identificar a gravidade, que pode ser classificada pela
profundidade ou pela extensão, toda queimadura deve ser encaminhada para socorro
médico, com exceção dos casos onde somente pequenas áreas de pele aparecem
apenas avermelhadas.
Dependendo da profundidade podem ser consideradas de 1 o, 2o e 3o graus e as três
situações podem ocorrer na pessoa.
Sintomas apresentados:
Queimaduras de 1o grau
Lesão das camadas superficiais da pele, com ardor local suportável e pele
avermelhada.
Queimaduras de 2o grau
Lesão das camadas mais profundas da pele, com aparecimento de bolhas, dor
local e desprendimento de partes de pele.
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Queimaduras de 3o grau
Lesão de todas as camadas da pele, inclusive dos tecidos mais profundos.
Cuidados gerais
Atenção
Queimaduras químicas
Lave a parte atingida com bastante água. A rapidez nessa aplicação de água é
importantíssima para diminuir a extensão do ferimento.
Deixe a água correr sobre o ferimento enquanto a roupa é removida.
Coloque sobre a área queimada um tecido limpo.
Se a queimadura for extensa, faça a vítima deitar-se e tome as providências para
prevenir o estado de choque.
NÃO aplique ungüentos, pomadas, bicarbonato de sódio ou outras substâncias.
NÃO fure as bolhas.
Evite tocar na área ferida.
Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico,
durante vários minutos.
Vendar os olhos com panos limpos ou gaze.
Levar a vítima imediatamente à um médico.
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Sintomas apresentados
Procedimento
Durante as crises convulsivas, não molhe nem tente segurar a vítima. Afaste os curiosos e
somente cuide para que ela não se machuque ao se debater.
Cessada as convulsões, mantenha a vítima deitada ainda por alguns minutos até que ela
tenha total controle de si, deixando-a dormir, se necessário, enquanto aguarda atendimento
médico adequado.
Envenenamento
Seja qual for o tipo de veneno, o socorro deve ser imediato a fim de impedir que o veneno
seja absorvido pelo organismo. Se possível a vítima deve ser imediatamente encaminhada à
um hospital, porém, se isto não for possível, é necessário identificar o tipo de veneno.
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Normalmente as embalagens dos produtos tóxicos ou nocivos à saúde trazem as
providências de primeiros socorros necessárias e adequadas ao produto.
Jogue a maior quantidade de água possível sobre a vítima. Continue jogando água enquanto
retira as roupas contaminadas e em seguida lave muito bem a pele da vítima.
Venenos Aspirados
Atenção
Estiver inconsciente
Tiver tomado: soda cáustica, produtos derivados de petróleo como gasolina,
querosene, removedor, etc., ácidos, amoníacos, alvejantes ou desinfetantes.
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Se o envenenamento for causado por:
Ácido
Dê leite, água com bicarbonato, azeite de oliva ou clara de ovos. Isto ajuda a aliviar
a irritação do aparelho digestivo.
Soda Cáustica
Provoque vômito
As picadas destes animais são muito mais fáceis de serem prevenidas do que
propriamente serem tratadas. Quase 80% dos casos são provenientes de picadas nas
partes inferiores das pernas. Nos demais, a maioria são nas regiões das mãos e
antebraços. Assim para se proteger, sempre use botas de canos altos e luvas ao
adentrar lugares que possam abrigar estes animais.
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Não deixe que a vítima caminhe.
Extraia o veneno nos primeiros 30 minutos
Mantenha-a calma e agasalhada.
Se o atendimento for prestado por duas pessoas, enquanto uma encaminha a
vítima para atendimento médico, a outra procura recolher o animal agressor, ou
pelo menos identificá-lo corretamente. Existem soros específicos para cada
espécie.
Aplique compressas frias ou gelo sobre a picada.
Passados 30 minutos da mordida, as providências acima se tornam
desnecessárias e a vítima deve ser encaminhada imediatamente para um hospital.
Insolação
É causada pela ação direta e prolongada dos raios solares sobre a vítima, na rua, no
campo, paria, etc.
Os sinais que a vítima apresenta são:
Internação
Ë causada devido a ação do calor sobre a vítima em lugares fechados e não arejados
como fundições, padarias, caldeiras, etc. Os sinais que a vítima apresenta são:
Palidez
Dor de cabeça e náuseas
Suor excessivo
Tontura e inconsciência
O que fazer:
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Envolva a cabeça em toalhas ou panos embebidos em água fria renovando-os com
freqüência. Se possível ponha bolsas de gelo nas laterais do pescoço, axilas e
virilha.
Desmaios
O desmaio é a perda momentânea dos sentidos e pode ser considerado uma forma
leve de estado de choque. Geralmente ocorre em conseqüência de emoções fortes
súbitas, fadiga. Fome ou nervosismo.
Palidez
Tontura
Frio
Corpo amolecido e sem forças
Na maioria dos casos a vítima percebe que vai desmaiar e a situação pode ser evitada
com a antecipação dos cuidados a seguir:
Inconsciência
Suor abundante
Pulso e respiração fracos
Procedimentos
Deite a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo ou no mesmo nível. Se
possível mantenha as pernas ligeiramente levantadas
Desaperte as roupas e aplique compressas frias no rosto e na testa.
Verifique a respiração e a pulsação.
Atenção
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Se a situação prolongar-se por mais de dois minutos, agasalhe a vítima e procure
socorro médico imediatamente pois ela pode estar entrando em estado de choque.
Mesmo após recobrar a consciência, a vítima pode ser mantida em repouso por
vários minutos.
Sempre salientamos que o transporte das vítimas deveria ser deixado para uma
segunda ou terceira etapa do atendimento, salvo em raríssimos casos. Tudo isso para
que o transporte pudesse ser realizado da forma mais segura e correta possível.
Assim, transporte à vítima para atendimento médico se não for possível aguardar o
atendimento médico no local e se foram tomados inicialmente, quando necessário, os
seguintes procedimentos:
As hemorragias estancadas
A massagem cardíaca e respiração artificial efetuadas
Fraturas de pescoço e coluna imobilizadas
Demais fraturas imobilizadas
Ferimento tratado
Importante
Não se precipite, aja com prudência. Sua decisão, com certeza, será a melhor
possível.
De acordo com o estado geral da vítima, deve ser utilizado o método de transporte
mais conveniente e confortável. Entretanto vítimas com suspeita de fraturas no
pescoço ou coluna, principalmente, ou fraturas também graves, devem ser
transportadas por maca ou pelo processo de 4 ou 3 pessoas.
Impeça que a vítima se movimente sobre a maca. Cuidados devem ser tomados no momento
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da colocação e da remoção da vítima.
Atenção;
A maca é a condição mais segura e confiável para o transporte de uma vítima.
Com dois pedaços de madeira compridos e resistentes, e uma manta, é fácil de improvisar
uma maca.
Uma tábua em dimensões adequada e resistente também pode se caracterizar como uma
maca. Até o assento do banco traseiro do carro pode ser utilizado como tal.
Nos braços:
Nas costas:
De apoio:
Puxada por uma manta. Procure manter o corpo da vítima o mais reto possível.
Cadeirinha:
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Apostila – Sinistro
Passe o braço da vítima ao redor dos
pescoços. Levante a vítima segurando os
braços uma da outra.
Glossário
Abafamento = Método de extinção empregado para impedir que os vapores de um
combustível entrem em contato com o oxigênio do ar.
Abater Escada = Redução do ângulo de inclinação de escada mecânica quando esta está
estendida.
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Agente Espumante = Produto misturado aos compostos geradores de espuma, a fim de
tornar as bolhas mais resistentes. Conhecido também como agente estabilizador.
Água - Molhada = Composto químico (detergente) usado para anular a tensão superficial da
água.
ALARME DE INCÊNDIO = Dispositivo elétrico, eletrônico, ótico ou mecânico que indica a
existência de um princípio de incêndio.
Aplicador = Tubo metálico usado nos esguichos do tipo universal e destinado a produzir
neblina de baixa velocidade.
Área Adjacente = Área situada nas proximidades de uma área envolvida por um incêndio.
Área com Risco = Área onde existe condição de dar origem a um incêndio.
Aspersor = Peça metálica usada nos esguichos e chuveiros automáticos, ou sob comando,
para a produção de neblina.
Auto-Bomba = Viatura equipada com bomba para deslocamento de água sob pressão para
os incêndios.
Auto Tanque = Veículo equipado com tanque destinado ao transporte de água para combate
a incêndios.
Auxílio Mútuo = Acordo que duas ou mais organizações realizam com o fim de auxiliarem-se
mutuamente para combater incêndios e/ou realizar trabalhos correlatos.
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Apostila – Sinistro
Bombeiro = Membro de uma organização oficial destinada a dar combate a incêndios ou
executar serviços de salvamento.
Bombeiro Profissional Civil = Pessoa que presta serviço de atendimento de emergência para
uma empresa.
Cabo Aéreo = Corda estendida por meio da qual os bombeiros podem se deslocar de um
ponto elevado para outro.
Canhão = Equipamento especial montado sobre carretas especiais ou viaturas para lançar
água, espuma ou agentes químicos secos (pó) à grandes distâncias.
Chave de Hidrante = Ferramenta utilizada para abrir e fechar as válvulas dos hidrantes.
Coletor = Equipamento destinado a coletar diversos fluxos de água, solução ou espuma para
um único ramal, linha de mangueiras ou esguicho.
Condição Insegura = Situação perigosa existente em uma área e que pode dar origem a um
incêndio ou provocar acidentes.
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Apostila – Sinistro
Corta a Frio = Ferramenta de arrombamento usada para cortar barras, vergalhões metálicos,
cadeados, correntes, etc.
Cortina D’água = Jato de água finamente dividida, lançado entre uma área incendiada e uma
área adjacente não atingida pelo fogo.
Difusor = Peça de um extintor, carreta, sistema fixo de pó ou CO 2 por onde o agente extintor
é aplicado no fogo.
Dobrar Mangueiras = Ato de preparar as mangueiras nas caixas de hidrante ou nas viaturas
de combate a incêndios de modo a ficarem em condições de uso imediato.
DOSADOR = Equipamento de uma instalação fixa ou móvel para a geração de espuma
mecânica, que se destina a misturar, em quantidades pré-fixadas, o líquido gerador com a
água.
Espuma Mecânica = Agente extintor formado por um aglomerado de bolhas produzido pelo
turbilhonamento da água com um concentrado proteínico e o ar atmosférico.
Estação de Bombas = Local onde estão montadas bombas estacionárias para combate à
incêndios.
Estender Mangueiras = Instalar as mangueiras nos locais para dar início ao combate ao fogo.
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Apostila – Sinistro
Exaustor = Equipamento auxiliar de combate a incêndios e salvamentos destinado à
remoção de fumaça, calor e/ou renovação de ar em determinados locais.
Exercício Simulado Parcial = Exercício simulado abrangendo apenas uma parte da planta,
respeitando-se os turnos de trabalho.
Exploração = Ato de inspecionar um local atingido pelo fogo antes de se iniciar as operações
de salvamento e/ou combate a incêndio.
Faixa Ideal de Combustão = Faixa compreendida entre o limite superior e o limite inferior de
combustão de uma mistura de vapores de um líquido ou gás inflamável com o oxigênio.
Gás Inerte = Gás que não dá suporte à combustão. Propriedade atribuída, em linguagem
comum, ao nitrogênio e ao dióxido de carbono.
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Apostila – Sinistro
Incêndio Controlado = Fase das operações de combate a incêndios onde a situação é
dominada com os recursos aplicados.
Isolar = Proteger totalmente uma área dos perigos da propagação ou ação do fogo.
Linha Direta = Linha de mangueiras que conduz diretamente o agente extintor do ponto de
suprimento ao fogo, sem interligar-se com outros equipamentos.
Linha de Proteção = Linha de mangueiras destinadas a dar proteção aos homens que
manejam as linhas de combate.
Líquido Combustível = Qualquer líquido que possua o ponto de fulgor igual ou superior a
60oC e inferior a 93oC.
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Apostila – Sinistro
Líquido Inflamável = Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60 oC e tensão de
vapor que não exceda 2,8Kg/cm2 absoluta, a 37,7oC.
Líquido Gerador de Espuma = Líquido que quando misturado a água e ao ar, produz espuma
mecânica. Comumente chamado de L.G.E.
Mangote = Mangueira rígida de borracha armada com espirais de arame de aço, capaz de
suportar vácuo.
Mangotinho = Mangueira flexível, de borracha, não sujeita a dobras, usada para recalque de
pequenos volumes de água a distâncias curtas.
Mangueira de Incêndio = Tubo flexível, dobrável, fabricado com fibras naturais (algodão,
rami, cânhamo, linho) ou artificiais (poliéster), revestidas internamente com uma parede de
borracha, usado para canalizar água, solução espumígena ou espuma para o combate ao
fogo.
População Flutuante = Aquela que não se enquadra no item de população fixa. Será sempre
considerada pelo pico.
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Apostila – Sinistro
Porta Corta-Fogo = Porta construída com tábuas de madeira tratadas e revestida com
chapas de folha de flândres, de modo a impedir ou dificultar a propagação do fogo de uma
área para outra.
Recuar = Retroceder no ataque ao fogo de modo a garantir uma posição mais vantajosa para
a extinção ou proteção do homem.
Requinte = Peça que se adapta à extremidade dos esguichos do tipo “jato pleno” a fim de
variar o diâmetro dos mesmos. O requinte pode ser também fixo e de uma só medida.
Rescaldo = Etapa final do combate aos incêndios onde se procura extinguir os últimos focos
de fogo.
Risco Iminente = risco com ameaça de ocorrer brevemente e que requer ação imediata.
Risco Isolado = Determinada área, estrutura ou conjunto de edificações que estão isolados
de outros riscos por meio de paredes, portas ou espaços que dificultem a propagação do
fogo.
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Apostila – Sinistro
Saída de Emergência = Abertura ou via de circulação que facilita a saída rápida de pessoas
de uma área ameaçada por um incêndio ou outra situação de emergência.
Sinistro = Ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou acidente em algum bem.
Tática de Combate = Método por meio do qual são aplicados, racionalmente, os recursos
humanos e materiais numa determinada área, com o fim de se extinguir ou controlar o
incêndio.
Técnica de Combate = Ação de dar combate ao fogo aplicando métodos racionais e fim de
obter o melhor rendimento dos recursos humanos e materiais.
Tubo Pitot = Instrumento utilizado para se medir a pressão do fluxo d’água na saída dos
esguichos.
Válvula de Retenção = Equipamento utilizado para dar vazão ao fluxo de um agente extintor
em um único sentido.
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