Curso de Formação de Brigada de Incêndio Uniseg

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Curso de Formação de

Brigada de Incêndio
Tragédias

Local: Gran Circus


Cidade: Niterói/RJ
Época: Dez.1961
Saldo: 503 mortos (A maior Tragédia) 2
Porquê da necessidade da
prevenção dos incêndios?
Tragédias

Local: Edifício Andraus


Cidade: São Paulo/SP
Época: Fev. 1972
Saldo: 28 mortos e mais de 300 feridos 3
Porquê da necessidade da
prevenção dos incêndios?
Tragédias

Local: Edifício Joelma


Cidade: São Paulo/SP
Época: Fev. 1974
Saldo: 184 mortos e mais de 500 feridos
4
Porquê da necessidade da
prevenção dos incêndios?
Tragédias

Local: Boate Kiss


Cidade: Santa Maria/RS
Época: Jan. 2013
Saldo: 242 mortos e mais de 120 feridos 5
A Brigada de Incêndio

MÓDULO I
BRIGADA DE INCÊNDIO – Leis e Pertinências

6
A Brigada de Incêndio

A Brigada de Incêndio é uma organização interna,


formada por empregados da empresa, treinada para
atuar com rapidez e eficiência em princípios de incêndio

A composição da Brigada de Incêndio é calculada pela


população fixa e o percentual de cálculo específico do
Anexo A da NT no 01/04

7
A Brigada de Incêndio

Cada componente de Brigada deve conhecer técnicas de


socorro às vítimas, abandono de área, na ocorrência de
incêndio, como também em operação de salvamento

O princípio primordial da Brigada é zelar pelo bem-estar


de empregadores e empregados, sendo necessário que
tenha estrutura autônoma, porém subordinada à divisão
de segurança da empresa
8
A Brigada de Incêndio

Objetivo do curso:

Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre:

Prevenção;

Isolamento e extinção de princípios de incêndio;

Abandono de local com sinistro;

Técnicas de primeiros socorros


9
Legislação

NR 23 – Proteção contra incêndios;

Norma Técnica 01/2004 do Corpo de Bombeiros CE –

Disciplina as brigadas de incêndio

Portaria nº006/2004 do Corpo de Bombeiros CE –

Normatiza sobre as Brigadas de Incêndio;

ABNT NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações,

mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;


10
Legislação

ABNT NBR 14277:2005 – Instalações e Equipamentos

para treinamento de combate a incêndio – Requisitos

ABNT NBR 14608:2000 – Bombeiro Profissional Civil;

ABNT NBR 14787:2001 – Espaço confinado –

Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas

de proteção;

ABNT NBR 15219:2005 – Plano de emergência


11

contra incêndio – Requisitos


O Curso

Programa contendo prevenção contra incêndios;


Validade do curso de 02 (dois) anos;
Recertificação;
Dois treinamentos mensais;
Avaliação a critério do profissional habilitado;
O profissional deve estar habilitado e credenciado junto
ao Corpo de Bombeiros;
O candidato só terá o certificado de brigadista, se tiver
aproveitamento mínimo na avaliação de 70%, para tal
deve possuir boa frequência;
Programa curricular com 20h/a.
12
O Brigadista

Vocação para o serviço e atitudes dinâmica;


Ter boa saúde física e mental;
Disposição de colaboração;
Pulso de ordem e liderança;
Conhecimentos prévios da matéria;
Capacidade para a tomada de decisões;
Critério para resolver problemas;
Responsabilidade, iniciativa, formalidade, calma e
cordial-idade;
Estar consciente de que estas atividades são feitas de
maneira voluntária e motivado para o bom desempenho
desta função.
13
Atribuições da Brigada

Combater o princípio de incêndio, efetuar salvamento e


exercer a prevenção;
Conhecer a avaliar os riscos de incêndio existentes;
Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros;
Participar das inspeções regulares e periódicas;
Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio
de acionamento do sistema;
Conhecer todas as instalações do prédio e conhecer as
vias de escape;
Verificar as condições de operacionalidade dos
equipamentos de combate a incêndio e de proteção
individual; 14
Atribuições da Brigada

Conhecer o princípio de funcionamento de todos os


sistemas de extinção de incêndio (sprinklers, CO2, Pó
Químico, etc.);
Atender imediatamente a qualquer chamado de
emergência;
Agir de modo rápido, enérgico e convincente em
situações de emergência;
Verificar se portas, janelas, arquivos, gavetas, torneiras
estão fechadas, se os equipamentos elétricos estão
desligados, se os cinzeiros foram esvaziados e se
existem pontas de cigarro acesas no lixo;
Auxiliar a brigada de abandono na inspeção do local
15

quando os ocupantes da edificação precisarem ser


15
Composição da Brigada

Brigadista - membro da brigada de incêndio


Líder - responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência em sua área de atuação (pavimento
ou setor)
Chefe de brigada - responsável por uma edificação com
mais de um pavimento/setor
Coordenador geral - responsável por todas as edificações
que compõem uma empresa
Assessor Técnico - responsável pela formação,
treinamento e fiscalização da brigada, assessorando a
empresa nos assuntos relativos a proteção contra incêndio
16
Qualificações e Atribuições da
Brigada
Avaliação dos riscos existente;
b) Inspeção geral dos equipamentos de combate a
princípio de incêndio;
c) Inspeção geral das rotas de fuga;
d) Elaboração relatório das irregularidades encontradas;
e) Encaminhamento do relatório aos setores
competentes;
f) Orientação à população fixa e flutuante;
g) Exercícios simulados;
h) Controle de acesso (evitar entrada de material e
pessoas indesejáveis);
i) Organizar plano de chamada dos brigadistas e órgãos
17

públicos e privados competentes para situação.


Organogramas da Brigada
Empresa com uma edificação, um pavimento e quatro brigadistas

18
Organogramas da Brigada
Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por paviment

19
Organogramas da Brigada
Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e
dois brigadistas por pavimento, e a segunda com um pavimento e
quatro brigadistas por pavimento

20
Organogramas da Brigada

Esquema Operacional da Brigada

CHEFE DE
BRIGADA

EQUIPE DE APOIO

LÍDER

EQUIPE DE EQUIPE DE
EQUIPE DE
COMBATE A PRIMEIROS
ABANDONO
INCÊNDIO SOCORROS
21
Qualificações e Atribuições da
Brigada

“Combater um incêndio é muito mais difícil do que


prevenir.
Por isso, não se acomode.
Adote todas as medidas necessárias para evitá-lo.
22

Você ganha mais segurança e qualidade de vida.”


DÚVIDAS

23
MÓDULO I I
INCÊNDIO – Conhecimentos Práticos

24
Teoria do fogo

Fogo é um processo químico de transformação ou de


combustão de materiais combustíveis e inflamáveis

Os elementos que compõem o fogo são:


Combustível;
Comburente;
Calor;

Calor
Triângulo do fogo
25
Teoria do fogo

Fogo é um processo químico de transformação ou de


combustão de materiais combustíveis e inflamáveis

Os elementos que compõem o fogo são:


Combustível; Comburente Combustível

Comburente; Reação
em Cadeia

Calor;
Calor
Reação em cadeia
Calor

Tetraedro do fogo26
Teoria do fogo

Tetraedro do fogo
Tetra = Quatro
Edro = Face ou lado

27
Teoria do fogo

Combustíveis
São todas as substâncias capazes de queimar e
alimentar a combustão.

Se apresentam nos três estados físicos:

Sólidos
Líquidos
Gasosos
28
Teoria do fogo

Comburente
É o elemento que possibilita vida às chamas e

intensifica a combustão. O mais comum é que o

oxigênio (O2) desempenhe esse papel.

Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%,

sendo que o mínimo exigível para sustentar a

combustão é de 16%
29
Teoria do fogo

Calor

É a forma de energia que eleva a temperatura,

gerada da transformação de outra energia

As fontes de calor podem


ser:
Energia Térmica
Energia Química
Energia Elétrica
Energia Mecânica 30
Teoria do fogo

Reação em Cadeia

Os combustíveis, após iniciarem a combustão,

geram mais calor. Esse calor provocará o

desprendimento de mais gases ou vapores

combustíveis, desenvolvendo uma transformação em

cadeia ou reação em cadeia

31
Classificação das reações
químicas
Dois elementos são preponderantes na velocidade
da combustão: o comburente e o combustível.

O calor entra no processo para decompor o


combustível.

A velocidade da combustão variará de acordo com


a porcentagem do oxigênio no ambiente e as
características físicas e químicas do combustível.
32
Classificação das reações
químicas
Assim, as reações químicas podem ser classificadas

em:

Oxidação lenta;

Combustão viva;

Deflagração;

Detonação;

Explosão 33
Meios de propagação do fogo

Condução
Transferência de calor através de um corpo sólido de
molécula a molécula
O calor se transmite
diretamente de um corpo
em contacto, sem
deslocação de matéria,
através de alterações do
estado da agitação
34

molecular.
Meios de propagação do fogo

Convecção
É a transferência de calor pelo movimento ascendente de
massas de gases ou de líquidos dentro de si
próprios

Em incêndio de edifícios,
essa é a principal forma de
propagação de calor para
andares superiores
35
Meios de propagação do fogo

Irradiação
É a transmissão de calor por ondas de energia calorífica que
se deslocam através do espaço

A energia transmite-se
através do espaço, sem
suporte material e em
todas as direções
36
Meios de propagação do fogo
Fogo ou Incêndio?
Fogo
Quando está sobre
o nosso controle

Incêndio
Quando deixa de
estar sobre controle
37
Classes de Incêndio

Classe A
São os verificados em materiais sólidos ou fibrosos
comuns, como a madeira, tecido, algodão, papel,
cereais, etc.

38
Classes de Incêndio

Classe A
São os verificados em materiais sólidos ou fibrosos
comuns, como a madeira, tecido, algodão, papel,
cereais, etc.
Os incêndios desta classe possuem duas
características:
 Deixa resíduos quando queimado: brasa, cinza e
carvão;
 Queima em superfície e profundidade 39
Classes de Incêndio

Classe B
São os verificados em combustíveis líquidos e gasosos
como a gasolina, álcool, diesel, GLP, gás natural, etc.

40
Classes de Incêndio

Classe B
São os verificados em combustíveis líquidos e gasosos
como a gasolina, álcool, diesel, GLP, gás natural, etc.

Os incêndios da Classe B possuem basicamente duas


características principais:
 Não deixa resíduos quando queima;
 Queima somente em superfície, nunca em
profundidade 41
Classes de Incêndio

Classe C
São os fogos que ocorrem em equipamentos elétricos
energizados como motores elétricos, transformadores,
capacitores, etc.

42
Classes de Incêndio

Classe C
São os fogos que ocorrem em equipamentos elétricos
energizados como motores elétricos, transformadores,
capacitores, etc.

Os incêndios dessa classe oferecem risco de vida ao


operador do equipamento devido à presença da
eletricidade. 43
Classes de Incêndio

Classe C
São os fogos que ocorrem em equipamentos elétricos
energizados como motores elétricos, transformadores,
capacitores, etc.

Ao desligarmos a energia elétrica, teoricamente o fogo


passa a ser de Classe A

44
Classes de Incêndio

Classe D
São os combustíveis que envolvem os metais
pirofóricos como o magnésio, potássio, alumínio em
pó, zinco, titânio, sódio, etc.

45
Classes de Incêndio

Classe D
São os combustíveis que envolvem os metais
pirofóricos como o magnésio, potássio, alumínio em
pó, zinco, titânio, sódio, etc.
Observação:
Para os combate a incêndios em metais
pirofóricos, Classe D, utiliza-se um pó químico
especial.
46
Classes de Incêndio

Classe Designação Substâncias


Fogos que resultam da combustão de Madeira, carvão,
materiais sólidos, em que a
combustão se faz normalmente com
tecidos, plásticos,
formação de brasas papel, etc.

Óleo, gasolina, álcool,


Fogos que resultam da
tintas, ceras, etc.
combustão de líquidos ou de
Butano, propano,
sólidos liquidificáveis e de gases
natural, acetileno, etc.

Fogos que resultam da Motores, geradores,


combustão em equipamentos transformadores,
elétricos energizados quadros, etc

Fogos que resultam da


Sódio, magnésio,
combustão metais leves
titânio, alumínio, etc.
pirafóricos
47
Pontos notáveis da combustão

Para que haja combustão, é necessário que os corpos


expostos à fonte de calor desprendam vapores
inflamáveis, neste caso, cada substância tem o seu
ponto essencial.
Assim temos:

 Ponto de Fulgor

 Ponto de Combustão

 Ponto de Ignição
48
Pontos notáveis da combustão
Ponto de Fulgor (flash point)
É a menor temperatura onde os combustíveis liberam
gases ou vapores inflamáveis, que combinados com o
oxigênio e em contato com uma chama, começam a
queimar

A chama não se mantém


porque a quantidade de
gases/vapores gerados são
insuficientes para alimentar
a mistura inflamável
49
Pontos notáveis da combustão
Ponto de Combustão (fire
point)
É a temperatura mínima necessária para que um
combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis
que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em
contato com uma chama, se inflamam

Essa temperatura faz gerar


vapores ou gases suficientes
para manter o fogo ou a
transformação em cadeia,
então a chama não apaga
50
Pontos notáveis da combustão
Ponto de Ignição
É a menor temperatura em que os gases desprendidos
do combustível, entram em combustão apenas pelo
contato com o oxigênio do ar, independente de
qualquer fonte de calor

É também denominada
Combustão
Espontânea

51
Pontos notáveis da combustão

Temperaturas características de alguns


combustíveis
Temperatura de Temperatura de Temperatura de
Substância Fulgor (oC) Combustão (oC) Ignição (oC)

Pinho 225 265 280


Papel 230 __ 230
Polietileno 340 __ 350
Gasolina -40 -20 227
Diesel 90 104 330
Óleo 157 177 230
lubrificante
Butano -60 __ 430
52
Métodos de extinção do fogo

Conhecido o Tetraedro do Fogo e as Classes de


Incêndio, pode-se concluir que para extinguir um fogo
basta desfazer um dos elementos essenciais da
combustão com uma das formas a seguir:

53
Métodos de extinção do fogo

Conhecido o Tetraedro do Fogo e as Classes de


Incêndio, pode-se concluir que para extinguir um fogo
basta desfazer um dos elementos essenciais da
combustão com uma das formas a seguir:

 Resfriamento

54
Métodos de extinção do fogo

Conhecido o Tetraedro do Fogo e as Classes de


Incêndio, pode-se concluir que para extinguir um fogo
basta desfazer um dos elementos essenciais da
combustão com uma das formas a seguir:

 Resfriamento
 Abafamento

55
Métodos de extinção do fogo

Conhecido o Tetraedro do Fogo e as Classes de


Incêndio, pode-se concluir que para extinguir um fogo
basta desfazer um dos elementos essenciais da
combustão com uma das formas a seguir:

 Resfriamento
 Abafamento
 Retirada de combustível

56
Métodos de extinção do fogo

Conhecido o Tetraedro do Fogo e as Classes de


Incêndio, pode-se concluir que para extinguir um fogo
basta desfazer um dos elementos essenciais da
combustão com uma das formas a seguir:

 Resfriamento
 Abafamento
 Retirada de combustível
 Extinção química

57
Métodos de extinção do fogo
Extinção por Isolamento (retirada do combustível)
Baseia-se na retirada do material combustível, ainda
não atingido, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão

58
Métodos de extinção do fogo
Extinção por Abafamento (retirada do comburente)
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio
com o material combustível

Utilizado em especial em pequenos focos de incêndio que


podem ser abafados com tampas de vasilhames,
59
panos,
cobertores, etc.
Métodos de extinção do fogo
Extinção por Resfriamento (retirada do calor)

É o método mais utilizado.


Consiste em diminuir a temperatura do material
combustível que está queimando

60
Métodos de extinção do fogo
Extinção Química (retirada da reação em cadeia)
Quando utilizamos determinados agentes extintores no
combate ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação
do calor e se combinam com a mistura produzida pela
combustão, formando outra mistura não inflamável

61
Agentes extintores

Os agentes extintores atuam maioritariamente por um


dos métodos referidos mas, muito frequentemente,
atuam de forma acumulada, na eliminação de mais de
um componente do tetraedro do fogo.

 Líquidos

 Sólidos

 Gasosos

62
Agentes extintores
Terra e Areia
Muitas vezes esquecidos, estes dois agentes podem
funcionar, pelo método de abafamento, na extinção de
focos de incêndio, especialmente em áreas rurais e
florestais

A terra e a areia não são consideradas oficialmente como


agentes extintores, mas podemos destacar 63sua eficiência
considerável em fogos de classe B e D
Agentes extintores
Água

A água é o agente extintor por excelência uma vez que,


em geral é abundante, de baixo custo e é possível de
ser utilizada de diversas formas.

Atua por resfriamento nas formas de jato sólido ou jato


chuveiro.

Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e


abafamento.
64
Agentes extintores
Água

Jato sólido

Jato chuveiro
Neblina

65
Agentes extintores
Gás Carbônico (CO2)
É um gás mais denso que o ar, sem cor, sem cheiro, não
condutor de eletricidade e não venenoso, mas
asfixiante, logo retira significativamente o oxigénio do
ambiente
Age principalmente por
abafa-mento, e
secundariamente por ação
de resfriamento
66
Agentes extintores
Pós Químicos Secos (PQS)

Os pós químicos secos são substâncias constituídas de

bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou

cloreto de potássio, que quando pulverizadas, formam

uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por

quebra da reação em cadeia e por abafamento

67
Agentes extintores
Pós Químicos Secos (PQS)
Os aparelhos extintores de PQS mais utilizados são os

chamados BC e ABC, indicando com isso quais as classes

de incêndio a que mais se adequam.

Para o combate a incêndios de classe D, utilizamos pós

à base de cloreto de sódio, cloreto de bário ou grafite

seco 68
Agentes extintores
Pós Químicos Secos (PQS)

69
Agentes extintores
Espumas
As espumas podem ser químicas ou mecânicas
conforme seu processo de formação.

Química, se resultou da reação entre as soluções


aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de
sódio;
Mecânica, se a espuma foi produzida pelo batimento
da água, LGE (líquido gerador de espuma).
70
Agentes extintores
Espumas
Mais leve que todos os líquidos inflamáveis, a espuma é
utilizada para extinguir incêndios por abafamento e,
por conter água, possui uma ação secundária de
resfriamento

Abafamento
Resfriamento

71
DÚVIDAS

72
MÓDULO I I I
EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

73
Aparelhos Extintores
São aparelhos de fácil manuseio, destinados a
combater os incêndios na sua fase inicial, ou seja,
Princípios de Incêndio
São fundamentais os seguintes cuidados:
Seja feita uma distribuição adequada dos
extintores de incêndios, na área a ser protegida;
Devem ser colocados em locais visíveis, de fácil
acesso e devidamente sinalizados;
A manutenção periódica é imprescindível a um
perfeito desempenho do equipamento 74
Aparelhos Extintores
Extintor de Água Pressurizada

Os extintores deste tipo são


destinados a extinguir
pequenos focos da Classe A
N2, CO2 ou
Ar comprimido

Água
Age por resfriamento

75
Aparelhos Extintores
Extintor de Gás Carbônico (CO2)

Contém gás car-


É o extintor mais
bônico em estado
adequado para
liquefeito, arma-
princípios de incêndio
zenado sob
da classe C mas pode
pressão, que varia
ser utilizado também
entre 50 a 60
na classe B
Age por abafamento e kg/cm2
resfriamento
76
Aparelhos Extintores
Extintor de Gás Carbônico (CO2)

Mangueira
Lacre

Cavilha de Válvula
segurança
Punho
Cilindro
CO2 Gasoso

Tubo sifão Difusor

CO2 Líquido
77
Aparelhos Extintores
Extintor de Gás Carbônico (CO2)

Durante a utilização

Formação
de gelo

CO2 Gasoso
50 a 60 kg/cm2

CO2 Líquido

CO2 sob pressão


e a -78 0C
78
Aparelhos Extintores
Extintor de Pó Químico Seco (PQS)

É o extintor mais
adequado para princípios
de incêndio da classe B e
C

Age por abafamento e


quebra da reação em
cadeia
79
Aparelhos Extintores
Extintor de Pó Químico Seco (PQS)

Os extintores de pó
químico contem, como
agente extintor, uma
substancia sólida de
cristais secos e usam o
CO2 ou o N2 como agentes
propulsores
80
Aparelhos Extintores
Extintor de Pó Químico Seco (PQS)

Extintores pressurizados (permanentemente)

Gás propolsor
(N2 ou CO2)

Pó químico

81
Aparelhos Extintores

Extintor de CO2

Extintor de Água ou
PQS
82
Aparelhos Extintores

Hipóteses que justificam a retirada do extintor do local

Uso para instrução

Para extinção de incêndio

Para manutenção ou recarga


83
Aparelhos Extintores

Agentes Extintores Indicados

Água Pó Pó Pó
Classes de Incêndio Pressuriza CO2 Químico Químico Químico
da BC ABC D
Excelent
Classe A e
Não Não Sim Não

Excelent Excelent
Classe B Não Regular
e e
Não

Excelen
Classe C Não
te
Regular Regular Não

Excelent
Classe D Não Não Não Não
e
84
DÚVIDAS

85
Hidrantes

Um sistema de hidrantes é uma


rede de tubulações estrate-
gicamente distribuídas na
fábrica ou edifício contendo
água pressurizada para um
eventual combate ao incêndio

86
Hidrantes
Hidrante de Coluna (Tipo Industrial)

É instalado ao lado de uma


edificação e é alimentado por rede
particular.

São instalados nas indústrias,


clubes, estabelecimentos
comerciais, etc.

A altura do registro de manobra


será no mínimo de 1m e no máximo 87

de 1,50 m do piso
Hidrantes
Hidrante de Parede

São instalados na parede,


embutidos ou encostados, com
tubulação embutida e é alimentado
por rede de água de um
reservatório particular

São instalados nas edificações


acima de 750 m2 e/ou mais de dois
88

pavimentos
Hidrantes
Hidrante de Parede

Tubulação de 63mm (2,1/2”)


e com 1,2 kgf/cm2

Altura máxima de 1,30m

Registro de
globo

Mangueiras

Agulheta 89
Mangueiras

São tubos flexíveis utilizados para

conduzir a água sobre pressão, da

fonte de suprimento ao lugar onde

deve ser lançada e são

normatizadas pela NBR 11.861/98

90
Mangueiras

Quanto á fibra:
Fibras naturais
Fibras sintéticas

Quanto ao diâmetro:
63 mm ou 2 ½ “
38 mm ou 1 ½ “

Quanto ao comprimento:
15 m 91
Mangueiras

Existem ainda os
Mangotinhos que são
mangueiras mais rígidas e
colocadas em um carretel
pré-instalado

Normalmente tem 25 mm de
diâmetro
92
Mangueiras

Acondicionamento

Espiral

Aduchada
Ziguezague
93
Esguichos
São destinados a dar forma, direção e alcance aos
jatos d’água. Existem em vários tipos e diâmetro,
conforme o ato desejado e o diâmetro das mangueiras
utilizadas

Esguicho de jato e
Esguicho agulheta Esguicho regulável
débito regulável
94
Acessórios
São utensílios para facilitar o acoplamento e
desacoplamento de uniões, abertura e fechamento de
registro e versatilidade na tática de combate a
incêndio

Reduções de 2 ½ “
Uniões Storz Tampão
para 1 ½ “
95
Acessórios
São utensílios para facilitar o acoplamento e
desacoplamento de uniões, abertura e fechamento de
registro e versatilidade na tática de combate a
incêndio

Derivante ou
Divisor 96
Acessórios
São utensílios para facilitar o acoplamento e
desacoplamento de uniões, abertura e fechamento de
registro e versatilidade na tática de combate a
incêndio

Chaves de mangueira
97
DÚVIDAS

98
Equip. de Proteção Individual

Capacete

99
Equip. de Proteção Individual
Capa de bombeiro

100
Equip. de Proteção Individual
Balaclava

101
Equip. de Proteção Individual
Bota de bombeiro

102
Equip. de Proteção Individual
Luvas de bombeiro

Luvas de raspa ou
vaqueta

103
Equip. de Proteção Individual
Proteção Respiratória

a) amônia - indicado por NH3


b) bióxido de enxofre - indicado por
S02
c) gases ácidos - indicado por GA
d) monóxido de carbono - indicado por
CO
Máscara com
e) vapores orgânicos - indicado por VO
filtro f) polivalente (destinado às substâncias
104
Equip. de Proteção Individual
Proteção Respiratória

O utilizador respira através de uma


máscara que está conectada a uma
tubulação ligada a um cavalete
filtrante do ar comprimido produzido
em um compressor, ou apenas
utilizando uma mangueira colocada
em lugar com ar fresco e limpo Máscara com Ar
Mandado
105
Equip. de Proteção Individual
Proteção Respiratória
Máscara Autônoma

106
Equip. de Proteção Individual
Proteção Respiratória
Máscara Autônoma
Como regra de segurança, antes de entrar numa
atmosfera contaminada ou carente de oxigênio, o
utilizador da Máscara Autônoma tem que certificar se a
mesma está em condições de operacionalidade,
devendo verificar:
Se o(s) cilindro(s) tem ar;
O funcionamento do aviso sonoro (apito)
107

A estanquicidade da peça facial


Equip. de Proteção Individual
Proteção Respiratória
Máscara Autônoma

Teste do apito

Verificação da
quantidade de 108

ar Testar vazamentos
Outros Equipamentos

HT
Hand Talk
Lanterna

Machadão
Corda (espia)

Alavanca
109
Outros Equipamentos
Detector de Gases

Possuem uma vasta quantidade de agentes que


consegue detectar, dentre gases, concentrações de
produtos químicos, e combinações explosivas
(explosímetros).

Usados para leitura direta, e levantamentos


de riscos

110
Outros Equipamentos
Alarme de Incêndio

Botoneira Alarme sonoro

Painel de
Alarme visual
identificação

111
Outros Equipamentos
Equipamentos fixos de detecção

Detector de
temperatura

Detector de gás

Detectores de
fumaça 112
Ações e procedimentos básicos
de emergência
Alerta
É a fase em que toma conhecimento do sinistro.
Esta comunicação é efetuada através do sinal de
alarme da empresa, quer sendo ativado por botoeiras
manuais ou pelos detectores de calor ou fumaça, que
por sua vez indicam na central qual o local da
ocorrência.
Pode ainda ser feito por contato telefônico ou
pessoalmente. 113
Ações e procedimentos básicos
de emergência
Análise da Situação
Após o alerta, a brigada deve analisar a situação,
desde o início até o final do sinistro.
Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e
apoio externo, e desencadear os procedimentos
necessários, que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com o número de
brigadistas e os recursos disponíveis no local.

114
Ações e procedimentos básicos
de emergência
Primeiros Socorros
Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas,
mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com
Suporte Básico da Vida até que se obtenha o socorro
especializado.
Proceder ao atendimento adequado ás vítimas de
trauma ou de situações clínicas, de modo a estabiliza-
las para que o Serviço Médico de Emergência possa
transportar à unidade de saúde mais indicada para
115

cada paciente
Ações e procedimentos básicos
de emergência
Corte de energia
Cortar, quando possível ou necessário, a energia
elétrica dos equipamentos, da área ou geral

Abandono de área
Proceder ao abandono da área parcial ou total, de
forma segura, conforme orientação estabelecida pelo
coordenador ou líder dos brigadistas, removendo para
local seguro 116
Ações e procedimentos básicos
de emergência
Confinamento do sinistro
Evitar a propagação do sinistro e suas consequências

Isolamento da área
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a
garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local
117
Ações e procedimentos básicos
de emergência
Extinção
Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade
Levantamento de Causas
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas
consequências e emitir relatório com o objetivo de
propor medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência
Chegada do Corpo de Bombeiros
Com a chegada do Corpo de Bombeiros Militar, a
Brigada de Incêndio deverá ficar à disposição para
118

pronto-emprego
DÚVIDAS

119
MÓDULO I V
ESTUDO DOS INCÊNDIOS

120
Tipologia dos Incêndios

121
Prevenção de Incêndios

É um conjunto de medidas e/ou procedimentos que

visam em primeiro lugar evitar o surgimento de um

incêndio, percebê-lo o mais rápido possível,

facilitando as ações emergenciais de retardo,

contenção e extinção, bem como de abandono da

edificação e das ações pré-hospitalares".


122
Prevenção de Incêndios

A prevenção contra incêndio pode ser definida como


um conjunto de medidas desde as mais simples,
como limpeza e organização, até as mais
complexas, como a Formação de Brigada de
Incêndio

O fim fundamental da prevenção é evitar as causas


de incêndio e atacá-las de início, pondo em ação
123

todos os meios existentes


Tipos de Prevenção

Construtural
É aquela que trata da aplicação da legislação e das

medidas preventivas de incêndio, relacionadas com a

construção de edifícios, e o planejamento dos meios

fixos de prevenção a serem instalados, conforme a

área e ocupação. Tem a finalidade de evitar o risco de

incêndio, combatê-lo na sua fase inicial e retardar sua


124

ação até a chegada dos bombeiros


Tipos de Prevenção

Construtural

Aplicação da legislação e medidas preventivas


conforme a área, a altura e ocupação:
Tipo de construção
Planejamento dos meios fixos de prevenção
Saídas de emergência
Rotas de fuga e abandono
Portas corta-fogo
Etc... 125
Tipos de Prevenção

Operacional - (Ocupacional)

O objetivo é tratar da aplicação da legislação, normas


e instruções relacionadas ao armazenamento de
materiais, métodos e processos de utilização de
equipamentos, conhecimentos de prevenção de
incêndios, bem como da disposição temporária de
equipamento e elementos humanos no local ou evento,
visando prevenir a ocorrência de incêndios
126
Tipos de Prevenção

Operacional - (Ocupacional)

Exemplos:
Brigada de incêndio;
Campanhas educativas;
Cursos e reuniões da brigada;
Manutenção preventiva,
Etc.

127
Tipos de Prevenção

Observação:
A prevenção contra incêndio deve ser vista como um
processo ininterrupto e, por isso, necessita ser
mantida em constante modernização.

Para tanto, os órgãos a quem compete desenvolvê-la,


devem promover estudos estatísticos, levantamentos
de dados, análises de sistemas/equipamentos com
vista à atualização dos processos e normas.

128
Prevenção Contra Incêndios
Especificidades

129
Meios de Combate a Incêndios

Aparelhos Extintores

Sistemas de Hidrantes

130
Meios de Combate a Incêndios

Mangueiras com uniões


de engate rápido tipo
“Storz”

63 mm ou 2 ½ “
38 mm ou 1 ½ “

131
Meios de Combate a Incêndios

Esguichos
São aparelhos montados na
extremidade livre da mangueira,
destinados a dar orientação e forma ao
jato

132
Meios de Combate a Incêndios
Sprinkler
É um dispositivo destinado a projetar água em forma de
chuva, dotado de elemento sensível à elevação de
temperatura
Orifício de
descarga
Ampola

Termofusíve
l
Corpo

Defletor

Ampola Fusível
133
Meios de Combate a Incêndios
Sprinkler
É um dispositivo destinado a projetar água em forma de
chuva, dotado de elemento sensível à elevação de
temperatura

134
Meios de Combate a Incêndios
Sprinkler
É um dispositivo destinado a projetar água em forma de
chuva, dotado de elemento sensível à elevação de
temperatura
Código de cores

Laranja Vermelh Amarelo Verde Azul Lilás Preto


57 oC o 79 oC 93 oC 141 oC 182 oC 204 oC
68 oC 135
Meios de Combate a Incêndios
Instalação Fixa com Gases Inertes
Consiste em vários cilindros de CO2, ligados a uma
tubulação que irá atender a uma área (sala, setor, etc.),
dotados de sensores que automatizam o seu
funcionamento.
Muito usados para proteção de instalações elétricas e
eletrônicas

136
Meios de Combate a Incêndios
Sistema Fixo Automático de Neblina (Spray ou
Mulsyfire)
Basicamente, todos os componentes dos sistemas fixos de
neblina são os dos sistemas dos chuveiros automáticos.
Entretanto, a principal diferença está nos bicos especiais,
com jatos de neblina (spray)

137
Meios Complementares
de Prevenção
Tratamento retardante contra chamas

O tratamento contra a combustibilidade pode ser

feito através da impregnação ou da pintura dos

materiais com produtos químicos e tintas especiais

que retardam a ação do fogo

138
Meios Complementares
de Prevenção
Sistema de iluminação de emergência

139
Meios Complementares
de Prevenção
Dutos de Ventilação

Os dutos são espaços no interior dos edifícios que

permitem a saída de gases e fumos para o ar livre,

acima do prédio, evitando asfixia, e transmissão

do incêndio através da convecção

140
Meios Complementares
de Prevenção
Sistema de sinalização e aviso
São dispositivos destinados a indicar as saídas, escadas,
passagens e rotas de fuga, em caso de emergência e
localização de equipamentos de combate a incêndio

141

141 Curso de Formação de Brigada de Incêndio


Meios Complementares
de Prevenção
Sistema de Alarme
Compreendem sistemas automáticos e manuais de
alarme, sistemas de instalações fixas de combate a
incêndio, supervisão de instalações e
equipamentos de
sistemas de
extinção

142
Meios que Retardam a
Propagação do Fogo
Parede corta-fogo
Definida como uma parede construída para evitar a
propagação do fogo

Geralmente usadas em
escadas protegidas ou
enclausuradas
143
Meios que Retardam a
Propagação do Fogo
Porta corta-fogo
São utilizadas para separação de risco de incêndio de
duas áreas contíguas e em saídas de emergência à prova
de fogo

Classe P-30: para resistência mínima de 30min


Classe P-60: para resistência mínima de 60min
Classe P-90: para resistência mínima de 90min
Classe P-120: para resistência mínima de
120min 144
Meios que Retardam a
Propagação do Fogo
Vidros entelaçados
A tela tem a função de distribuir,
rápida e uniformemente, o calor
recebido numa das faces,
evitando a formação de tensões
e, ao mesmo tempo, mantém
estável o vidro por mais tempo
Fusão do vidro entelado 1.000 0C
Quebra do vidro normal 200 0C
145
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Escadas
Escada comum
Não enclausurada por paredes e portas corta-
fogo.
Usada em edifícios até 12 metros.

146
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Escadas
Escada protegida ou
enclausurada
É devidamente ventilada, situada
em ambiente envolvido por
paredes corta-fogo e dotadas de
portas corta-fogo. Usada em
edifícios de 12 a 30 metros
(paredes CF 2h e portas P-90) 147
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Escadas
Escada a prova de fumaça
Idem a escada protegida, com um
acréscimo de antecâmara, de
modo a evitar o fogo e a fumaça
em caso de incêndio. Usada em
edifícios com mais de 30 metros
(paredes CF 2h e portas P-60)

148
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Escadas
Escada aberta externa
É uma escada de emergência
precedida de porta corta-fogo no
seu acesso, cuja proteção esteja
fora do principal da edificação

149
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Elevador de Segurança
Para edifícios altos, com mais de 20 pavimentos, além
da escada, é necessária a disposição de elevadores de
emergência, alimentados por circuito próprio e
concebido de forma a não sofrer interrupção do
funcionamento durante o incêndio.
Devem ser construídos em local protegido em caixa
enclausurada com paredes CF 4 horas, e apresentar
possibilidade de serem operados pela brigada e pelos
bombeiros 150
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Heliponto

Quando construídos em edifícios, devem ter o nível


mais alto do que qualquer parte do edifício.

Em instalações fabris o
Heliponto pode estar ao
nível do solo.
151
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Passarela e ponte de ligação

Estruturas que interligam dois edifícios, visando facilitar


o escape de pessoas nos casos de emergência

Devem ser protegidas e


construídas em material
incombustível e possuírem
portas corta-fogo em
ambos os lados.
152
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Saídas de Emergência

Locais de acesso fácil e


devidamente sinalizados,
prefe-rencialmente rotas de
saída horizontais, calculadas
em função da população
habitual no edifício, o número
de saídas e a capacidade de
passagem 153
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Reservatórios de água

Os reservatórios exclusivos ou com reserva exclusiva para


a proteção contra fogo. Podem ser elevados, ao nível do
solo ou subterrâneo.

154
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Casa das Bombas
Nas instalações industriais, a pressão da rede necessária
à automatização deve ser mantida por uma bomba
auxiliar de pressurização, denominada bomba JOCKEY.
Para o Sistema de Combate a Incêndio se usa uma bomba
elétrica e/ou uma bomba a diesel

155
Meios de Desocupação ou
Saídas de Emergência
Casa das Bombas

156
DÚVIDAS

157
MÓDULO V
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

158
Atendimento Pré-Hospitalar

O Atendimento Pré-Hospitalar é o Serviço de Emergência


para atender uma vítima ainda no local do acidente,
avaliando o estado do paciente, estabilizando os sinais
vitais, imobilizando e transportando para a unidade
hospitalar mais adequada.

Podemos entender ainda por APH os


procedimentos efetuados a uma pessoa
sinistrada, com intuito de evitar ou
minimizar o agravamento da sua
situação.
159
Avaliação Inicial

Protocolo de Atendimento
Conforme a American Heart Association (AHA)

C Circulação (Circulation)

Ac Via Aérea e Coluna Cervical (Airway and

B cervical)
Boa Respiração (Breathing)

D Déficit Neurológico (Disability)

E Exposição (Expose) 160


Avaliação Inicial

O Socorrista deverá manter a

sequência descrita sem avançar

para a etapa seguinte sem

“resolver” a anterior. Deste modo

podemos garantir que se

“Socorrer primeiro o que mata

primeiro”. 161
Avaliação Inicial do Local e da
Vítima(s)
No local do acidente, deve-se

fazer uma observação geral da

área quanto à existência de

situações de perigo que possam

pôr em risco a integridade física e

a segurança do socorrista, da

equipa e da vítima. 162


O socorrista deverá ainda avaliar a cena onde ocorreu o acidente, tentando avaliar:
Mecanismos
O socorrista deveráde Trauma
ainda (forças,
avaliar danos,
a cena ondeposição)
ocorreu o acidente, tentando avaliar:
•Coletar
Mecanismos
informações
de Trauma (forças, danos, posição)
•Modificações
•Coletar informações
•Número
•Modificações
de Cena
de Vítimas
de Cena
•Número de Vítimas
Avaliação Inicial do Local e da
Vítima(s)
O socorrista deverá ainda avaliar a cena onde ocorreu o
acidente, tentando avaliar:

Mecanismos de Trauma (forças, danos, posição)

Coletar informações

Modificações de Cena

Número de Vítimas

163
Biossegurança

164
Abordagem

Avaliação Primária que consiste numa análise de todas


as condições clínicas e traumáticas que impliquem em
risco iminente de morte

Avaliação Secundária consiste em examinar os


seguimentos do corpo em busca de lesões que passaram
despercebidas no primeiro momento

Permite ao socorrista identificar se a vítima é crítica ou


não crítica, ou seja, emergência ou urgência

165
Abordagem

Emergência Urgência

Risco imediato de Risco de morte


morte
Inconsciência Pequenas
Insuf. Respiratória Agúda
hemorragias
(IRA)
Fraturas nos membros
Parada cardíaca

Hipovolemia Outras situações de


menor porte166
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

No Brasil existem por ano cerca de 200.000 Paradas


Cardiopulmonares

50% Dentro dos hospitais

50% Fora dos hospitais

35% das mortes são devidas a problemas


cardiovasculares

167
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

A RCP tem como objetivo manter as funções vitais


(circulação e ventilação) artificialmente para que essa
vítima se mantenha em condições de ser reanimada

Quanto mais rapidamente se iniciar a RCP maior a


probabilidade de sucesso 168
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Cadeia da Sobrevivência

169
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Senhor !!!
Responsividade Está me
ouvindo?
Toque nos
ombros
Chame por ela

A Alerta
V Verbal

D Dolorosa
I Inconsciente 170
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
AJUDA!
Tenho uma
vítima
Responsividade inconsciente

Se a vítima não responde a


qualquer estímulo é sinal que está
INCONSCIENTE!

Grite por ajuda


171
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Se a vítima não respirar ou não respirar


normalmente
Peça por ajuda

Se estiver sozinho, deixa a vítima e


vai pedir apoio dos Serviços de APH
(192 ou 193)

Se estiver com outro socorrista


peça para solicitar o apoio dos
Serviços de APH
172
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

173
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Compressões torácicas
Fazer 30 compressões

Comprimir no centro do tórax da


vítima;
Frequência de no mínimo 100
compressões por minuto;
Profundidade de 5 cm por
compressão;
Deixar o tórax retornar á posição
original passivamente;
Comprima FORTE e
RÁPIDO 174
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Compressões torácicas
1ª Lei: Inércia
Um coração que se encontra em PCR
tende a ficar em PCR
Aplicar uma Força Externa Leis de Isaac Newton

2ª Lei: Fr = m.a
A força resultante é diretamente proporcional a massa
do objeto e a aceleração do objeto
Forte e Rápido

3ª Lei: Ação e Reação


Uma compressão BEM realizada, terá BOA uma reação
175
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Ventilações
Fazer 2 ventilações

Abrir a via aérea corretamente


O socorrista deverá usar uma
barreira protetora
Cada ventilação não deverá exceder
a duração de 1 segundo;
Observar a expansão torácica

176
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

177
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Quando PARAR as manobras de RCP?

Quando a vítima retorna;

Mediante ordem médica;

Permuta por outro socorrista capacitado;

Exaustão física total do socorrista.

178
Obstrução da Via Aérea

Obstrução Parcial

A vítima tosse, chora e fala

O socorrista não deve


interferir e deve encorajar o
doente a tossir

179
Obstrução da Via Aérea

Obstrução Total A vítima não tosse, não chora e não fala

Manobra de HEIMLICH

Circundar o abdome da vítima com os braços


Fechar o punho de uma mão
Posicionar o punho acima da cicatriz umbilical
Sobrepor a 2ª mão por cima
Aplicar uma compressão rápida para dentro e para cima
Repetir as compressões até que o objeto seja expelido da VA
180
Hemorragias

Uma hemorragia é, por definição, a saída de sangue

para fora do sistema circulatório, devido à ruptura de

um, ou mais vasos sanguíneos

181
Hemorragias

Classificação das hemorragias

Quanto à anatomia (origem)

Arterial

Venosa

Capilar

Quanto à clínica (localização)

Externa

Interna (visível ou invisível)


182
Hemorragias
Principais Sinais e Sintomas
Saída evidente de sangue
Taquipneia, dificil e superficial
Taquicardia e pulso fino
Hipotensão (em hemorragias graves)
Pele pálida e suada
Hipotermia
Mal estar geral
Sede
Zumbido nos ouvidos
Ansiedade e agitação
Alterações da consciência e inconsciência
183
Hemorragias

Técnicas de Contenção de Hemorragias

Compressão Curativo
compressivo
Direta

Compressão
Indireta
Elevação 184
Torniquete
Queimaduras

As queimaduras são lesões na pele, provocadas pelo


calor ou pelo frio, por eletricidade, por contato com
certos produtos químicos, por radiações, ou até por
fricção. Podem, em alguns casos, ser profundas,
atingindo músculos ou mesmo estruturas ósseas
Epiderme

Derme

Hipoderme
185
Queimaduras

Profundidade
1º Grau

Ruborizada
Dolorosa
Seca
Hipersensível
Hipertérmica

186
Queimaduras

Profundidade
1º Grau

187
Queimaduras

Profundidade
2º Grau

Flictenas (bolhas)
Dolorosa

188
Queimaduras

Profundidade
2º Grau

189
Queimaduras

Profundidade
3º Grau

Coloração negra, marron


ou esbranquiçada

Por vezes sem dor no


centro da queimadura

190
Queimaduras

Profundidade
3º Grau

191
Queimaduras

Atuação
Resfriar a área da queimadura com soro fisiológico;
Colocar a área queimada sob água corrente fria;
Aplicar compressas frias e úmidas, usando toalhas ou
roupas limpas;
Continuar por dez minutos até a dor desaparecer.
Depois com um pano limpo ou esterilizado fazer um
curativo frouxo com uma gaze esterilizada ou um
pano limpo e seco;
Nas queimaduras com bolhas NUNCA furar ou
rebentar;
Retirar apenas as roupas que não estejam “coladas”;
Tentar retirar as jóias apertadas, se surgir inchaço;
192

NUNCA colocar gorduras, tinturas ou produtos


Fraturas, Entorses e Luxações

Fratura é toda e qualquer alteração da


continuidade de um osso.

Luxação é a saída da extremidade de um


osso de sua cavidade articular, ou seja,
desconjuntamento de uma articulação.

Entorse é um traumatismo numa


articulação distendida ao extremo,
forçando os ligamentos, resultando ou
não em ruptura de ligamentos. 193
Fraturas, Entorses e Luxações

Classificação das Fraturas

Expostas

Complicadas

Fechadas
194
Fraturas, Entorses e Luxações

Sinais e Sintomas
Dor intensa no local e edema (inchaço);
Equimoses ou hematomas no local da fratura mais
frequentes nos traumatismos diretos;
Deformidade, ou seja, o membro ou local afetado fica
em posição disforme (braço, perna, etc.),
anatomicamente mal posicionado.
Impotência funcional ou dificuldade para movimentar
o membro;
Exposição dos topos ósseos, no caso da fratura
exposta, não deixa dúvidas em relação à existência da
195

mesma.
Fraturas, Entorses e Luxações

Atuação
A fratura tem de ser sempre imobilizada;
Nas fraturas dos ossos longos deve-se imobilizar
sempre a articulação acima e abaixo da fratura;
Nas fraturas das regiões articulares os ossos longos
acima e abaixo desta devem ficar imobilizados;
Não tentar corrigir as deformações mas sim imobilizar
e transportar;
Controlar hemorragias, lavar e tapar com gazes
feridas;
Verificar pulso, sensibilidade e coloração da pele
196

depois de efetuada a imobilização


Fraturas, Entorses e Luxações

Algumas imobilizações

197
Lesões dos Tecidos Moles

Por tecidos moles entendem-se os tecidos que


suportam, rodeiam ou ligam estruturas ou órgãos e que
incluem os músculos, tecidos fibrosos, tecidos gordos e
vasos sanguíneos

As lesões podem variar entre pequenas escoriações sem


gravidade e lesões que podem ameaçar até a vida do
traumatizado

Dividem-se em:

Lesões Fechadas

Lesões Abertas 198


Lesões dos Tecidos Moles

Lesões Fechadas

Edemas Equimoses Hematomas

199
Lesões dos Tecidos Moles

Lesões Abertas

Abrasões e
Escoriações Feridas incisivas Avulsões

200
Lesões dos Tecidos Moles

Lesões Abertas

Feridas
Penetrantes Amputações Eviscerações

201
Lesões dos Tecidos Moles

Atuação
Controlar a hemorragia;
Lavar a ferida sempre de dentro para fora;
Fazer curativo estéril e fixar com ataduras;
Considerar lesões de órgãos internos, quando o
ferimento penetrante se localizar nas regiões do tórax
ou abdome.
Em caso de amputação, transportar o segmento
amputado para o hospital em ambiente frio. A peça
deve estar resfriada apenas, não congelada, nem
encharcada;
Nas eviscerações o socorrista não deverá colocar as
202
Lesões dos Tecidos Moles

Na situação em que existam objetos empalados


(espetados) o socorrista não pode retirar esses objetos,
mas sim imobiliza-los firmemente com gazes, ataduras
e talas se necessário for.

203
Remoção de Vítimas

A situação ideal é que toda e qualquer vítima possa ser


estabilizada, imobilizada e transportada nas melhores
condições possíveis

204
Remoção de Vítimas

A situação ideal é que toda e qualquer vítima possa ser


estabilizada, imobilizada e transportada nas melhores
condições possíveis

205
Remoção de Vítimas

A situação ideal é que toda e qualquer vítima possa ser


estabilizada, imobilizada e transportada nas melhores
condições possíveis

206
Remoção de Vítimas

Por vezes as vítimas nem apresentam lesões, somente


necessitam de ser removidas do local

Auxiliado Os Os Brigadistas
pelo Brigadistas improvisam uma
Brigadista seguram cadeirinha
207
pelos
membros
Remoção de Vítimas

Por vezes as vítimas nem apresentam lesões, somente


necessitam de ser removidas do local

Os
Transporte à Transporte
Brigadistas
Bombeiro em braços
utilizam uma
208
cadeira
Remoção de Vítimas

Por vezes as vítimas nem apresentam lesões, somente


necessitam de ser removidas do local

Transporte nas costas O Brigadista utilizando um


cobertor
209
DÚVIDAS

210

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