ESCOLA ZONA SUL EIRELI - EPP

ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CAIO FERNANDO

ABREU - SEG
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE COMBATE A
INCÊNDIO NAS INDÚSTRIAS

Nelton Machado Almeida

TSTP 03
Professora Orientadora: Luciana Pereira

Santiago, abril de 2015.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

 1. TEMA:

Atualmente as causas de incêndio em indústrias são muito variadas e podem ser

ocasionadas por diversos motivos, entre eles o fator humano é o maior, mas podem
também ocorrer por causas naturais, acidentais, natureza química, física ou biológica.

Com isso é necessário que as indústrias possuam pessoas treinadas,

capacitadas com conhecimento e controle emocional para atuar em situações criticas
salvando vidas e bens matérias de serem destruídas por incêndios.

Esse pessoal capacitado deve ter conhecimento do que é fogo ou incêndio,

classes de incêndio, formas de extinção, classes extintoras e técnicas de combate a
incêndio.

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 2. JUSTIFICATIVA DO TEMA:

Este tema foi escolhido pelos assuntos discutidos em sala de aula e pelas
experiências observadas em estágio da dificuldade que os profissionais da área de
segurança que trabalham incessantemente em pró da prevenção contra incêndios têm
com a recusa dos empregadores de investir em materiais, equipamentos e
treinamentos de combate a incêndio.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

 3. OBJETIVOS QUE NORTEARÃO O TRABALHO:

3.1. OBJETIVO GERAL:

Refletir e conscientizar sobre a importância do treinamento de combate a

incêndios.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Enfatizar a importância do treinamento de combate a incêndio;

 Demonstrar as etapas que envolvem a capacitação de membros de uma
equipe, no uso de equipamentos de combate a incêndio e também o conhecimento das
técnicas apropriadas, capacitando-os ao atendimento de eventuais emergências, para
que suas ações sejam ágeis e corretas durante um incidente ou acidente.

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 4. AÇÕES:

Este estudo foi desenvolvido através de uma pesquisa em sites que demonstrem
confiabilidades, pesquisas em artigos acadêmicos atualizados.

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 5. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:

2015 2016
ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA

Dez Fev Mar Abr Mai

1. Escolha do tema X

2. Revisão de literatura X

3. Justificativa X

4. Formulação do problema X

5. Determinação de objetivos X

6. Metodologia X

7. Coleta de dados X

8. Análise e discussão dos resultados X X

9. Conclusão da análise dos resultados X X

10. Redação e apresentação do trabalho científico X

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 6. REFERENCIAL TEÓRICO:

Um dos grandes marcos da história da nossa civilização foi quando o homem

conseguiu dominar o fogo, inicialmente obtido da natureza, com isso foi possível se
aquecer, preparar e esquentar alimentos, e com a evolução fundir metais para
fabricação de utensílios e máquinas. Com Essa conquista possibilitou um grande
desenvolvimento e um dos maiores problemas da nossa sociedade.

Junto com a necessidade do homem de controlar o fogo veio a de combater

incêndios, pois , quando fugia do controle, poderia devastar tudo o que existia no local.
Antigamente os grandes incêndios eram devastadores e não podiam ser controlados,
destruíam tudo pela sua frente e deixavam muitas vitimas. Com o avanço das
civilizações, o homem começou a se organizar na prevenção, técnicas e equipamentos
apropriados a combate a incêndios, nascendo assim de maneira mais organizada as
primeiras equipes de combate a incêndios denominadas brigadas de incêndio.

“O fogo sempre irá conviver com o homem, por isso ambos devem viver em
harmonia e, para que isso aconteça, ele deve ser controlado para que esta relação não
seja quebrada”. (BRENTANO, 2010, p. 89)

6.1. HISTÓRIA DA BRIGADA DE INCÊNDIO:

Relatos de que as primeiras brigadas de incêndios surgiram na Roma antiga, em

27 a.C. e eram conhecidos como vigiles que patrulhavam as ruas para impedir
incêndios e policiar a cidade. Nessa época os incêndios eram um grande problema,
pois não havia equipamentos e técnicas apropriadas para seu combate. Em 1666, na
Inglaterra, após um grande incêndio que ocorreu em Londres, foram criadas as

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brigadas de seguros contra incêndios, Essas brigadas foram criadas por companhias de
seguros, destinadas a proteger propriedade de seus clientes.

No Brasil as primeiras organizações de combate a incêndios só começaram a

surgir em 1732, após os grandes incêndios, como o que destruiu parte do Mosteiro de
São Bento, no Rio de Janeiro. Naquela época os incêndios ainda eram grandes
problemas, pois eram muito escassos os meios para combatê-los.

Na época, a maioria das casas e edificações eram em madeira e as ruas eram

muito estreitas isso ajudava na propagação rápida das chamas e aumentava a
dificuldade de abandono, à noite a dificuldade era ainda maior por causa da precária
iluminação o numero de vitimas era elevado.

Hoje em dia todas as indústrias sejam elas de pequeno, médio até grande porte
devem dispor de uma equipe de brigada de incêndio. O numero de brigadistas é levado
em conta com a população fixa da indústria, o grau de risco existente e os
grupos/divisões de ocupação da planta em conformidade com a NBR 14.276.

6.2. CONCEITO DE BRIGADA DE INCÊNDIO:

“Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para

atuar na prevenção, abandono e combate a um principio de incêndio e prestar primeiros
socorros, dentro de uma área preestabelecida.” (item 3.4 da NBR 14.276).

Seu objetivo é prevenir e combater princípios de incêndios, salvar vidas, bens

materiais, patrimônios e meio ambiente.

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 6.3. COMPOSIÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO:

6.3.1. BRIGADISTA:

As funções dos brigadistas são de exercer atividade de combater a princípios

de incêndio, analisar as rotas de fuga, orientar os funcionários em caso de uma
ocorrência, realizar treinamentos de combate a incêndio, analisar possíveis riscos que
existam no local de trabalho e relatar irregularidades encontradas, inspecionar as rotas
de fuga e os equipamentos de combate a incêndio, entre outras diversas ações.

6.3.2. LÍDER:

A função do líder dentro do seu campo de atuação (pavimento/compartimento) é

de delegar as ações a serem adotadas em caso de alguma ocorrência. Ele é escolhido
entre os brigadistas aprovados no processo seletivo.

6.3.3. CHEFE DA BRIGADA:

Sua função é de ser responsável por uma edificação que possua mais de um
(pavimento/compartimento). Bem como o líder ele também é escolhido entre os
brigadistas aprovados.

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 6.3.4. COORDENADOR GERAL:

É responsável por toda a edificação existente na planta da indústria. Ele é a

autoridade maior dentro da empresa em caso de uma situação real ou simulada.
Este organograma abaixo mostra uma estrutura de hierarquia de uma brigada de
incêndio.

Organograma criado pelo autor.

6.4. TREINAMENTO DA BRIGADA DE INCÊNDIO:

Após os membros da Brigada terem sido escolhidos, por meio de voluntariado ou

de indicação, estes mesmos deverão ter uma treinamento especial para o combate de
incêndios.

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 6.4.1. DIFERENÇA ENTRE O FOGO E UM INCÊNDIO:

Fogo é quando esta sob controle e é usado em nosso beneficio, já o incêndio é

quando foge do controle humano causando destruições e catástrofes não previstas, os
incêndios exigem pessoas treinadas e equipamentos especializados para combatê-los.

6.4.2. TETRAEDRO DO FOGO:

O fogo é o resultado de uma reação química causada por quatro elementos

calor, oxigênio, combustível e a reação em cadeia conhecidos como tetraedro do fogo.

O calor é o elemento que serve para dar ignição para um principio de incêndio, o
calor também mantem e incentivam a sua propagação do incêndio.

O oxigênio é necessário para que haja combustão e esta presente no ar que

vivemos.

O combustível pode ser qualquer elemento que sirva de propagação do fogo, ele
pode ser no estado sólido, liquido ou gasoso.

 Sólidos: Madeira, papel, tecido, algodão, etc.

 Líquidos:
 Voláteis – São os que geram vapores à temperatura ambiente capazes de
se inflamáveis. Exemplo: álcool, éter, benzina, etc.
 Não voláteis – São os que geram gases inflamáveis a temperaturas
maiores do que o ambiente. Exemplo: óleo, graxa, etc.

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 A reação em cadeia é uma sequencia de reações que ocorrem durante o fogo
produzindo sua própria energia de ativação (calor), tornando a queima auto sustentável.

6.4.3. MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR:

O fogo pode se propagar pelo contato das chamas em outros combustíveis,

através do deslocamento de partículas incandescentes e pela ação de calor. Ele pode
ser propagado por três processos de transmissão a irradiação, condução e convenção.

A irradiação é a forma de transmissão de calor por meio de ondas caloríferas

através do espaço, sem utilizar qualquer meio de material.

Condução é a forma de transmissão através das moléculas dos materiais, por

exemplo, através das estruturas metálicas de um edifício. Havendo a presença de fogo
em uma ponta da estrutura, o calor se transmitira pela estrutura, até atingir algum
combustível de fácil ignição.

Convenção é a forma de transmissão através do ar. Como o ar quente é mais

leve, tem a propriedade de subir. Em um edifício, esse ar quente ira até o topo através
de passagens, como por exemplo, os túneis dos elevadores e não encontrando saída
fácil, se acumulará no local, aquecendo os combustíveis que ali se encontram, até que
um deles entre em ignição.

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 6.4.4. CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIO:

São varias as causas de um incêndio, sendo a maior parte delas o fator humano,
essas causas eventuais são classificadas de três formas naturais, acidentais e
criminais.

As causas naturais são aquelas provocadas pela força da natureza sem a

intervenção do homem como raios, tempestades, furacões e terremotos etc.

Já as causas acidentais podem ocorrer devido alguma irregularidade, como

sobrecarga e improvisações em instalações elétricas, vazamentos de gás e falta de
manutenção em maquinas e equipamentos, são as mais comuns causas de incêndios
acidentais.

A última classificação de causa de incêndio é a criminal que são de origem

proposital ou criminosa assim seja ocorrem proporcionalmente, como por loucura,
concorrência, vingança, receber seguros entre outros motivos.

6.4.5. CLASSES DE INCÊNDIO:

Os incêndios são classificados em quatro classes de acordo com o tipo de

material envolvido em uma situação de ocorrência, esta classificação é para determinar
o tipo de agente extintor adequado.

 Classe A: Os incêndios de classe A são aqueles em materiais sólidos

como madeiras, papéis, tecido, borracha etc. Após a queima deixam resíduos como
cinzas e brasas. E o seu melhor método de extinção é por resfriamento.

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  Classe B: Os incêndios de classe B são aqueles que ocorrem nos
combustíveis líquidos inflamáveis como graxas, óleo diesel, gasolina etc. Após a
queima esses incêndios não deixam resíduos. O seu melhor método de extinção é por
abafamento.

 Classe C: Os incêndios de classe C são aqueles que ocorrem em

materiais energizados como maquinas, computadores, motores, transformadores,
equipamentos elétricos em geral. O seu melhor método de extinção é por meio de
extintor de pó químico ou gás carbônico. Nesta classe de incêndio um passo muito
importante é o desligamento da fonte de energia ai esse incêndio passa a ser
classificado de classe A.

 Classe D: Os incêndios de classe D são aqueles em materiais

combustíveis pirofóricos como alumínio, magnésio, zinco, sódio, titânio entre outros. É
importante saber que ele reage com agentes extintores que contem agua e por isso seu
melhor método de extinção é por meio de abafamento no caso extintor de pó químico
especial.

 Classe K: Os incêndios de classe K são aqueles Incêndios que envolvem

meios usados para cozinhar, como óleo de cozinha, gordura e a banha, já por algum
tempo, têm sido o principal fator de danos materiais, tendo provocado vítimas fatais ou
não. Se compararmos com líquidos inflamáveis, veremos que incêndios em cozinhas
industriais e fritadeiras, em particular, são unicamente diferentes e bem mais difíceis de
apagar, o que ajudou na criação dessa nova categoria de incêndios. Nesse caso, a
extinção do fogo se dá porque todo o meio de cozinhar, animal ou vegetal, líquido ou
sólido, que possa provocar o início de um incêndio, contém certo nível de gordura
saturada que, ao entrar em contato com um agente extintor de base alcalina (como o

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extintor classe K), a altas temperaturas, provoca uma reação, chamada de
saponificação. Essa reação forma uma espuma, que consegue abafar o fogo e conter
os vapores inflamáveis e o combustível quente.

6.4.6. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO:

A extinção do fogo parte do principio da retirada de um dos elementos que

compõem o tetraedro do fogo. Os métodos de extinção se dão pela retirada dos
materiais (isolamento), retirada do comburente (abafamento), retirada do calor
(resfriamento).

 Extinção por retirada do material (Isolamento): Esse método consiste em

retirar o material que esta queimando ou isolar o material que está próximo ao foco do
incêndio.

 Extinção por retirada do comburente (Abafamento): Consiste na retirada

de oxigênio do foco de incêndio. Esse método é mais recomendado em incêndios de
pequenas proporções.

 Extinção por retirada do calor (Resfriamento): Consiste em diminuir a

temperatura do material combustível que esta queimando. Nesse método a agua é o
agente extintor mais usado.

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 6.4.7. AGENTES EXTINTORES:

Agentes extintores são substancias (sólidas, liquidas ou gasosas) que tem por
sua finalidade extinguir princípios de incêndio através de métodos de resfriamento ou
abafamento.

Os agentes extintores mais comuns e mais usados são os de água pressurizada,

espuma química, gás carbônico (co2) e pó químico seco (PQS). Ainda existe os
agentes extintores de halon, que seu uso foi proibido por que prejudica a camada de
ozônio, em substituição do mesmo é utilizado o de NAF que é de eficácia similar e não
é prejudiciais a camada de ozônio.

 O agente extintor de água pressurizada extingue o fogo pelo método de

resfriamento e pode ser utilizada na forma de jacto ou pulverização. É Utilizado em fogo
de classe A, materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e borracha.

 O agente extintor de espuma química extingue o fogo pelo método de

abafamento. É utilizado em fogo de classe B, líquidos e gases inflamáveis como
gasolina, acetona e gás de cozinha.

 O agente extintor de gás carbônico (co2) extingue o fogo pelo método de

abafamento. É indicado no combate a incêndio de classe B e C, líquidos inflamáveis
como pixe, éter e álcool e equipamentos elétricos energizados como computadores,
serras elétrica e televisores.

 O agente extintor de pó químico seco (PQS) extingue o fogo pelo método

de abafamento. É indicado no combate a incêndio de classe C e D, equipamentos

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elétricos energizados como motores, transformadores e materiais combustíveis
pirofóricos como alumínio, magnésio e zinco.

 O agente extintor de halon extingue o fogo pelo método de extinção

química. É indicado no combate a incêndio de classe C, D e E, material eletrônico
energizado como motores e computadores, materiais combustíveis pirofóricos como
titânio e sódio materiais radioativos como uranio. O agente extintor halon foi banido
pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo à camada de ozônio.

 O agente extintor de NAF, indicado para extinção em áreas ocupadas ou

que possuam equipamentos eletrônicos. É considerado um agente limpo, pois não é
residual, possui baixa toxicidade e não prejudica a camada de ozônio. Também não
conduz eletricidade e é eficaz, substituindo o uso do halon.

6.4.8. O QUE SÃO APARELHOS EXTINTORES:

Os aparelhos extintores são vasilhames fabricados com dispositivos que

possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Normalmente os
aparelhos extintores recebem o nome do agente extintor que neles está contido. Os
aparelhos extintores destinam-se ao combate imediato a pequenos focos de incêndio,
pois acondicionam pequenos volumes de agentes extintores para manterem a condição
de fácil transporte. São de grande utilidade, pois combatem a maioria dos incêndios
cujo princípio são pequenos focos, desde que manejados adequadamente e no
momento certo.

 Inspeção: As inspeções nos extintores devem ser realizadas no mínimo

mensalmente, atendendo a norma NR 23 do Ministério do Trabalho.

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  Manutenção: As manutenções devem ser realizadas anualmente ou
quando solicitada pela inspeção mensal.

 Ensaio hidrostático: Todos os extintores de incêndio devem ser ensaiados

hidrostaticamente num período máximo de 5 anos, ou quando apresentarem sinais de
amassamento, danos térmicos, mecânicos ou corrosão.

6.4.9. USO CORRETO DO APARELHO EXTINTOR:

Primeiro procure um extintor apropriado para a classe do incêndio a ser

combatido depois segure o extintor na posição na posição vertical, rompa o lacre, retire
o pino de segurança. Observe a posição do vento e fique a favor dele. Isso evita que a
fumaça e o próprio extintor se torne um empecilho.

A distância ideal para o combate gira em torno de um metro se isso não for
possível busque chegar o mais perto dentro desta distancia. Dirija o jato para a base do
fogo e movimente de um lado para o outro como se estivesse varrendo o fogo.

Em combustíveis líquidos o combate deve ser feito cobrindo o fogo, fazendo tipo
uma nuvem de agente extintor.

Aperte o gatilho até o fim e ao terminar o combate, verifique se realmente as

chamas foram completamente extintas esse cuidado é importante para evitar que fogo
reinicie. Em alguns casos revirar parte das cinzas será necessário.

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 6.4.10. SISTEMA DE HIDRANTES EM INDÚSTRIAS:

O sistema de proteção por hidrantes é uma rede hidráulica, que facilita o

combate ao incêndio. Destina-se à proteção dos bens materiais contidos na área onde
estão instalados e, indiretamente, também protegem vidas humanas, uma vez que
controlam o incêndio em seu estágio inicial, evitando que se desenvolva e comprometa
a segurança dos ocupantes das indústrias.

Os hidrantes de parede são projetados para as guarnições de combate a

incêndio nas indústrias e devem ser utilizados durante as ações de combate.

O sistema de hidrante é composto de um reservatório (caixa d’água) que pode

ser elevado ou subterrâneo, bombas de incêndio, tubulações hidráulicas,
peças hidráulicas (registros, válvulas e conexões), registro de manobra com adaptação
de engate rápido para acoplar as mangueiras, abrigo de mangueiras, acessórios
(mangueiras, esguichos e chave de mangueira) e registro de recalque.

 Hidrante de parede: dispositivo pertencente à própria edificação, com

características específicas descritas em norma, o qual permite o fácil engate de uma
mangueira de incêndio, fornecendo água para realização de um combate a incêndio.

 Abrigo: local destinado ao acondicionamento da mangueira de incêndio e

do esguicho para que fiquem protegidos contra intempéries e danos mecânicos e em
condições de serem utilizados.

 Esguicho: dispositivo colocado na extremidade da mangueira de incêndio

que tem por função esguichar água para combate a incêndio.

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  Lance de mangueira: comprimento de uma mangueira de incêndio sem
interrupção.

 Linha de mangueira: conjunto de lances de mangueiras devidamente

unidos por engate.

 Mangueira de incêndio: mangueira que obedece às especificações

prescritas na NBR no 11.861.

 Chave de Mangueira: destina-se a complementar o acoplamento e

desacoplamento das juntas de união das mangueiras com o esguicho e a válvula de
manobra do hidrante.

 Registro de gaveta: conexão destinada ao fechamento do fluxo de água

da canalização do sistema de hidrante de parede, geralmente localizado próximo ao
reservatório de água.

Os hidrantes são acionados manualmente e estão instalados nos edifícios para

utilização das brigadas de incêndio. O hidrante é um equipamento que requer
treinamento prático antes do uso. Dependendo do tipo da instalação a pressão da água
será muito forte.

Pessoas sem treinamento podem ser arrastadas pela força da pressão da água
na mangueira. Outro risco grande é de com o ricochetear da mangueira. O ricochetear
pode causar lesões graves, e até morte. Por isso, é importante que os combatentes
tenham a técnica exigida para conseguir segurar, e manejar a mangueira conforme o
necessário.

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 6.4.10.1. COMO USAR O HIDRANTE:

1. Primeiro passo: verifique a classe de incêndio.

2. Desligue a rede de energia elétrica.
3. Abra a caixa de hidrante.
4. Desenrole toda mangueira. Ela deve ficar esticada e sem dobras;
5. Conecte a mangueira;
6. Conecte o bico da mangueira;
7. Posicione-se em posição contrária ao vento. Isso te protegera da fumaça
e da própria água que será lançada;
8. Segure o bico da mangueira de maneira firme. Abra um pouco as pernas
para aumentar o apoio;
9. O ideal é que se inicie o combate pelo menos em dupla, para que nessa
hora a outra pessoa abra o registro.
10. Abra o registro e combata o fogo. Se o esguicho da mangueira tiver
regulagem poderá optar por jato neblinado ou jato compacto.

6.4.10.2. JATO COMPACTO E JATO NEBLINADO:

 Jato compacto: é um jato fechado, produzido pelo esguicho regulado em

ângulo de abertura pequeno. A pequena abertura produz uma descarga de água na
qual, praticamente, não há divisão de partículas, e toda a água segue em uma só
direção. Tem pequena área de abrangência em relação ao volume de água, o que
diminui a absorção de calor no contato com o combustível e outras superfícies
aquecidas. Isso porque apenas uma proporção mínima da água aplicada em jato
compacto chega a vaporizar-se.

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  Jato neblinado: é produzido pela regulagem do esguicho em ângulos
semelhantes aos utilizados no jato compacto até à proximidade de 1800 de abertura. O
ângulo de abertura produz partículas bem separadas. Comparado ao jato compacto,
atinge uma área maior, alcança menor distância, produz menor impacto no combustível
e empurra mais ar. O mesmo volume de água aplicado em jato neblinado consegue
absorver mais calor que em jato compacto, pois atinge uma área maior do ambiente.

6.4.11. SISTEMA DE MANGOTINHO:

O sistema de mangotinhos, em muito, se assemelha ao sistema aplicado em

hidrantes. Sua diferença está no fato de que os mangotinhos serem feitos com base em
mangueiras semirrígidas, como aquelas de postos de gasolinas, que usamos ao
abastecer. Seu diâmetro também é um pouco diferente, chegando a 25 mm (frente
hidrantes que possuem mangueiras de até 63 mm), com vazão de água também inferior
aos hidrantes comuns.

O mangotinho fica sempre conectado ao seu esguicho, o que faz com que, em
combinação com seu diâmetro e vazão menores, deixe sua utilização muito mais fácil,
comparada ao uso de uma mangueira de jardim, enquanto os hidrantes comuns
possuem peças específicas, que precisam ser montadas no momento do incêndio e
que, por isso, tornam sua utilização mais complexa. Mas como segundos são
preciosos, num incêndio…

O sistema de hidrantes possuí vazão maior e, por isso, grande capacidade de

extinguir incêndios. Contudo, o diâmetro da mangueira e a força que é preciso para
movê-la, requer, muitas vezes, mais de uma pessoa, durante sua utilização. Nesse

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ponto, o sistema de mangotinhos funciona de maneira mais simples, caso seu uso seja
imediato. Mangueira menor, vazão menor, logo, peso menor e facilidade de manuseio.

Basta uma pessoa, desde que com o mínimo de treinamento ou conhecimento

do equipamento, para usá-lo, perfeitamente.

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 7. CONCLUSÃO:

Os incêndios em indústrias têm se tornado cada vez mais comuns, o notável

progresso tecnológico alcançado pelo mundo atual deu origem a novos e inesperados
riscos de incêndios. Isto fez com que aumentasse a necessidade de que os
colaboradores tenham conhecimentos para agir com rapidez em determinadas
circunstâncias, adotando providências capazes de evitar que vidas e patrimônios sejam
ameaçados.
Empregadores cada vez mais investem em técnicas para aumentar a produção e
deixam de lado a parte da prevenção para evitar incêndios. Esses empregadores
devem cada vez mais adotar medidas adequadas para prevenir os incêndios e
preservar a segurança dos trabalhadores. E investir em treinamentos e equipamentos
apropriados para que essas pessoas possam atuar de maneira correta e segura em
caso de uma ocorrência.
Empregadores devem disponibilizar horários para que seja realizado diversos
treinamentos para os colaboradores que fazem parte da brigada de incêndios tenham
conhecimento sobre técnicas de prevenção e combate incêndios.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

 8. REFERÊNCIAS:

 Disponível em: <http://alinesilva1985.blogspot.com.br/2007/10/preveno-e-

combate-incndio.html> Acesso em: 04 de março de 2016.
 Disponível em: <http://bbtreinamentos.webnode.com.br/news/o%20que
%20e%20uma%20brigada%20de%20inc%C3%AAndio-/> Acesso em: 28 de fevereiro
de 2016.
 Disponível em:
<http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/2168/TCC%20-
ENG.%20SEG.%20TRAB.-%20F%C3%81BIO%20FAGUNDES.pdf?sequence=1>
Acesso em: 01 de março de 2016.
 Disponível em: <http://bombeirosdecacador.com.br/noticias4.php?id=33>
Acesso em: 28 de fevereiro de 2016.
 Disponível em:
<http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/10/hidrantes-de-parede-abrigo-
esguicho.html> Acesso em: 12 de março de 2016.
 Disponível em: <http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/10/tipos-de-
jatos-compacto-neblinado.html> Acesso em: 06 de abril de 2016.
 Disponível em: <http://clovisbezerra.tripod.com/materiais-didaticos/proqui-
i/fogo-incendio.pdf> Acesso em: 28 de fevereiro de 2016.
 Disponível em: <http://pt.slideshare.net/jaimealves3726/apresentao1-
34033115> Acesso em: 20 de fevereiro de 2016.
 Disponível em: <http://segurancadotrabalhonwn.com/como-usar-o-
extintor/> Acesso em: 04 de março de 2016.
 Disponível em: <http://segurancadotrabalhonwn.com/como-usar-o-
hidrante/> Acesso em: 06 de abril de 2016.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

  Disponível em: <http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repLegisComp/Lec
%20n%C2%BA%2014.376.pdf> Acesso em: 10 de dezembro de 2015.
 Disponível em: <http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2014/08/o-
que-sao-agentes-extintores.html> Acesso em: 04 de março de 2016.
 Disponível em:
<http://www.bombeirosemergencia.com.br/fogodefinicao.html> Acesso em: 28 de
fevereiro de 2016.
 Disponível em: <http://www.braengenharia.com/curso-nr-23-formacao-de-
brigada-de-incendio> Acesso em: 10 de dezembro de 2015.
 Disponível em: <http://www.bucka.com.br/classes-de-incendio-e-seus-
extintores/> Acesso em: 04 de março de 2016.
 Disponível em: <http://www.bucka.com.br/diferenca-entre-mangotinho-e-
hidrante/> Acesso em: 06 de abril de 2016.
 Disponível em: <http://www.bucka.com.br/o-extintor-classe-k-e-os-
incendios-em-cozinhas/> Acesso em: 06 de abril de 2016.
 Disponível em: <http://www.bucka.com.br/quais-sao-as-principais-causas-
de-incendios/> Acesso em: 20 de fevereiro de 2016.
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrante> Acesso em: 12 de
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 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Preven
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO