1 - Fernando Pessoa 12-Ano Resumo 13 Pag Mensagem Ortónimo...
1 - Fernando Pessoa 12-Ano Resumo 13 Pag Mensagem Ortónimo...
1 - Fernando Pessoa 12-Ano Resumo 13 Pag Mensagem Ortónimo...
PORTUGUÊS
FERNANDO PESSOA
FINGIMENTO ARTÍSTICO
. A distanciação do real permite elaborar mentalmente algo novo -> conceção de novas
relações significativas;
. Fingir não é mentir, mas sim transfigurar a realidade utilizando a imaginação e a razão;
Citações: “Eu simplesmente sinto/ Com a imaginação/ Não uso o coração.”; “O poeta é um
fingidor/ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente.”
DOR DE PENSAR
. Efemeridade;
Citações: “Escuto, e passou…”; “Ah, poder ser tu, sendo eu!/ Ter a tua alegre inconsciência/ E a
consciência disso! (…)”
NOSTALGIA DA INFÂNCIA
. Infância = sentir;
. Recordar ≠ Reviver;
. Os sons da natureza, da música e das crianças a brincar na rua, entre outros, fazem lembrar a
infância perdida.
RICARDO REIS
ESTOICISMO
. Apatia.
Citações: “Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como um rio”; “Sem paixões, nem
ódios, nem paixões que levantam a voz”
EPICURISMO TRISTE
. Carpe Diem;
. Ataraxia.
Citações: “Cada dia sem gozo não foi teu”; “Colhe/ O dia, porque és ele”
NEOPAGANISMO
ALBERTO CAEIRO
. Poeta da Natureza;
. Inexistência do tempo;
. Panteísta naturalista;
. Antítese de Fernando Pessoa ortónimo: elimina a dor de pensar, isto é, ao não intelectualizar
as sensações Caeiro consegue encontrar a tranquilidade que o eu criador nunca conseguiu
alcançar.
Citações:
ÁLVARO DE CAMPOS
1ª FASE
. Busca de evasão;
. Sentimento de derrota;
. Aspiração à ataraxia;
2ª FASE
. Excesso de sensações;
. Sadomasoquismo;
. Inquietude.
Citações: “Sentir tudo de todas as maneiras”, “Ser completo como uma máquina”
3ª FASE
. Dor de pensar;
. Nostalgia da infância;
. Solidão;
. Fragmentação do “eu”;
. Cansaço
OS LUSÍADAS
Género narrativo: epopeia pois trata-se de uma narrativa, estruturada em verso, que narra os
feitos grandiosos de um herói com interesse para toda a Humanidade
Narração: poeta relata a descoberta do caminho marítimo para a Índia pelos navegadores
portugueses liderados por Vasco da Gama
Estrutura externa
Mitificação do herói
Deuses reconhecem a magnificência dos heróis nacionais, no episódio do Consílio dos Deuses,
onde Baco teme ser esquecido em detrimento deles.
Contudo, é o no episódio da Ilha dos Amores que a mitificação do herói atinge o seu
apogeu, uma vez que a união dos lusitanos com as ninfas os eleva à categoria de semideuses e
que Vasco da Gama tem o privilégio de conhecer a “Máquina do Mundo”.
Assim, ao longo d’Os Lusíadas, o povo luso vai-se da libertando da “lei da morte”.
Reflexões do Poeta
Assim, Camões lamenta o estado decadente da pátria, mas mostra orgulho nesta e
espera uma mudança.
MENSAGEM
Intencionalidade comunicativa:
2ª parte – Mar Português: Vida do Império – simboliza a essência da vocação de Portugal para
o mar e para o sonho; são retratados os impulsionadores da expansão portuguesa; conceção
messiânica da História (“Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce”)
Mito Sebastianista
D. Sebastião, o décimo sexto rei de Portugal, conhecido pela sua sede de grandes feitos
heroicos, morreu em combate na batalha de Alcácer Quibir, onde lutou corajosamente em
busca de expansão territorial. Como D. Sebastião não tinha herdeiros, o seu desaparecimento
provocou uma crise dinástica, que originou a aclamação de Filipe II de Espanha como rei de
Portugal. A notícia da morte do rei português, mal aceite pelos populares, deu azo ao
nascimento do mito sebastianista que simboliza a crença no regresso daquele que salvará a
pátria e lhe restituirá a sua glória.
MEMORIAL DO CONVENTO
Ação
Personagens
D. João V
. Pretende ser um déspota esclarecido, a exemplo de alguns monarcas europeus da sua época
(favorece, durante algum tempo, o projeto de Bartolomeu de Gusmão e contrata Domenico
Scarlatti para ensinar música à sua filha).
Blimunda Sete-Luas
. Símbolo da resistência.
Baltasar Sete-Sóis
. Personagem histórica;
. É quem tem a ideia de construir a passarola e, como tal, é uma persona non grata para a
Inquisição;
. Morre em Toledo.
O Povo
. Construíram à custa de muitos sacrifícios e mortes o convento de Mafra e, como tal, são os
verdadeiros responsáveis pela concretização do sonho de D. João V.
Tempo
Espaço
Lisboa e Mafra
Narrador
FELIZMENTE HÁ LUAR!
Felizmente há Luar! Apresenta um caráter dual: reflete duas épocas (o Absolutismo do séc. XIX
e a ditadura salazarista do séc. XX); é constituído por dois atos que se iniciam de forma
semelhante, alertando assim o espectador para a necessidade de estar atento e manter uma
atitude crítica; e as personagens estão agrupadas em dois núcleos dicotómicos – Poder e Anti-
Poder. Os atos I e II estão fortemente interligados, pois a ação narrada no ato II decorre em
consequência da situação apresentada no ato I. Em ambos os atos, Gomes Freire surge como
elemento estruturador da ação: são a sua condenação e execução que condicionam o
comportamento das restantes personagens.
Para D. Miguel: O luar é favorável por permitir a visibilidade de um castigo prolongado que
se pretende exemplar e dissuasor de qualquer ideia de revolta.
Para Matilde: O mesmo enunciado pronunciado por Matilde assume um significado
totalmente distinto. Para ela, a morte de Gomes Freire constitui um incentivo à revolta
contra a tirania dos opressores e é, por isso, importante que seja visível.
ELEMENTOS SIMBÓLICOS
Saia verde
A fogueira
Os tambores
A noite de luar
Classes dominantes com medo de perder Classes exploradoras, com reforço do seu
privilégios poder
Povo oprimido e resignado; Povo reprimido e explorado;
A “miséria, o medo e a ignorância”; Miséria, medo e analfabetismo;
Obscurantismo, mas “felizmente há luar” Obscurantismo, mas crença nas
mudanças
Luta contra a opressão do regime; Luta contra o regime totalitário;
Manuel denuncia a opressão e a miséria Agitação social e política
Perseguições dos agentes de Beresford; Perseguições da PIDE;
As denúncias de Vicente, Andrade Corvo Denúncias dos chamados “bufos”, que
e Morais Sarmento, que demonstram ser surgem na sombra e se disfarçam, para
hipócritas e sem escrúpulos; colher informações e denunciar;
Censura à imprensa Censura
Severa repressão dos conspiradores; Prisão e duras medidas de repressão e
Processos sumários e pena de morte tortura;
Condenações sem provas
Execução do General Gomos Freire Execução do general Humberto Delgado
(1965)