Apostila AFT CNU Conhecimentos Especificos
Apostila AFT CNU Conhecimentos Especificos
Apostila AFT CNU Conhecimentos Especificos
gualdade como indicador de distúrbio, anormalidade, problema e Quando a empresa, na gura dos seus integrantes, tem interna-
outras tantas designações. lizada uma atude de isençã
isençãoo diante das diferenças, ela se torna ca-
Nos primeiros anos da escola, onde realizamos grandes apren-
apren- paz de percorrer, de forma mais segura e competente, os caminhos
dizagens, somos solicitados a nos vesr da mesma forma, a nos sen- intrincados
intrincados das relaçõe
relaçõess humanas e aprender com elas.
tarmos sempre na mesma carteira, a pintarmos o céu de azul e os A busca do trabalho conjunto exige, do gerente, habilidades que
campos de verde. Quando adultos, na empresa, aprendemos que as em outros tempos não eram imaginadas e que agora são considera-
considera -
diferenças são desagregadoras e geradoras de conitos. Apesar de das essenciais: o controle emocional, a empaa, a sociabilidade, o
decadente, ainda prevalece, em muitas empresas, um padrão para saber ouvir, dar e receber feedback, entre outras.
ingressar ou ocupar determinados cargos na empresa. Nas equipes de alto desempenho que os indivíduo
indivíduoss se apresen-
Por exemplo, o padrão para ocupar cargos de gerência geral- tam profundamente compromedos com um propósito propósito comum,
mente eramenor
cargos de o de homens brancos.
importância Mulheres Hoje
na hierarquia. e negros ocupavam
essa concepção procur
procuram
têm umaamcrença
alcançar
crenç a nade modo responsável
capacidade as metas
do grupo que estabelecid
estabelecidas
lhes permite as e
superar
está mudando. Já se encontram negros em cargos expressivos nos conitos e alcanç
alcançar os melhores resultados. E para que este proces-
diferentes segmentos do mercado de trabalho e as mulheres vêm so seja connuamente renovado é necessário
necessário que o gerente man-
man-
ocupando cargos mais elevados na hierarquia, nas ·áreas
·áreas pública, tenha permanente o apoio às equipes, aconselhando, orientando e
privada e políca, antes são
são ocupados por homens. treinando-os como um verdadeiro Coach
Coach..
Potencialmente, a empresa aberta para o diferente, ou seja,
para o novo, tem mais possibilidade de gerar mais resultados. Ape
Ape-- Em Pleno Século XXI Ainda Existem Gerentes Exercendo Plena-
sar de ser ainda um tema bastante novo nas empresas brasileiras e mente a Tirania
não se ter estudos mais comprovadores de que a diversidade. É a A pressão para as empresas tornarem-se compevas tem le-
responsável por gerar maiores e melhores resultados, as empresas vado muitas cheas a adotarem estratég
estratégias
ias pouco écas, juscan-
tem caminhado nesta direção. do-as como necessárias
necessárias para o alcance das metas organizacionais,
Entende-se que um ambiente constuído por prossionais de da
daíí a enorme necessidade, principalmente por parte de alguns ges-
ges-
diferentes formaçõe
formações,s, com diferentes histórias de vida, tem maior tores, de Coach
Coach..
chance de fazer uma leitura de mundo muito mais abrangente, vi- Em uma época em que, nas organizações, é tema recorrente a
sualizar ângulos não percebidos por muitos, apresentar ideias origi-
origi- qualidade de vida, o respeito aos direitos humanos, a preocupação
nais e usar referências pouco comuns. pelo bem-estar dos seus colaboradores, pode soar de forma no mí-
A empresa formada por diferentes públicos internos tem um nimo estranha a expressão
expressão assédio moral.
repertório rico de comportamento e conhecimento para atender a Porém, mais estranho é ainda exisrem gestores que adminis-
diferentes públicos externos. Ademais, é a diversidade que esmula tram pelo medo, pela coação e pelo autoritarismo. O assédio moral
a criavidade. Não
Não basta, contudo, termos uma clientela interna di-
di - é muito mais do que a ocorrência de situaçõe
situaçõess humilhantes, depre-
versicada, se esta atude não
não faz parte da estratégia da empresa e ciavas e manipuladoras. É principalmente, uma falta de respeito
se não há· um compromisso de todos os setores da empresa. pelo ser humano.
4
A rania de muitas empresas pode vir manifestada pelas seguin- As mudanças tecnológicas e estruturais frequentemen
frequentementete não ofe-
tes posturas: recem diculdades de resistência quando bem explicadas e entendi-
- Impor sobrecarga de trabalho; das, mas as mudanças que afetam as pessoas (atudes, habilidades,
- Sonegar informaçõ
informaçõeses e criar diculdades para a realização de movações dos empregados) normalmente trazem transtornos. É
um trabalho; preciso o conhecimento de métodos e técnicas que favoreçam a ade-a de-
- Desqualicar as pessoas, não respondendo a solicita
solicitações,
ções, per-
per- são das pessoas com a menor turbulência do ambiente.
guntas, cumprimentos, como forma de menosprezo, humilhação; As organizações que apresentam um alto grau de inovação fre-
- Desmoralizar o trabalho ou colocar em dúvida a competência quentemente favorecem a criavidade em trabalhos de equipe, ga-
das pessoas; rantem apoio ‡s novas ideias, e a alta direção se envolve por inteiro
- Mostrar indiferença pelas condições
condições em que as pessoas traba-
traba- nas questões que devem ser mudadas. As mudanças que efeva-
lham, ou fazer cobranç
cobranças desmedidas; mente alcançam sucesso são aquelas que envolvem as pessoas e
- Exaltar-se nas suas comunica
comunicaçõ ções
es ao funcioná
funcionário; cujo processo de implantação pode ser connuamente revisto.
- Ameaçar
Ameaçar constantemente com a possibilidade de desemprego
ou demissão;
demissão; Questões Atuais
Os temas e o entendimento das questões relacionadas com o
Todo ser humano tem um limite de resistência a situa
situações
ções ad-
ad- Comportamento Organizacional nunca foram tão importantes para
versas. Além deste ponto começa-se a observar sintomas de sensi- os gestores como nos dias de hoje. Alguns assuntos merecem es-
bilidade
de exagerada,
tolerância, crises de choro,
irritabilidade, baixa autoesma,
pensamentos negavos, pouco nível
ansiedade, pecial atenção no
- Questões dia-a-dia das
relacionadas comorganizações,
a Inovação como por exemplo:
- As respostas de on-
on-
tremores, taquicardia,
taquicardia, insônia ou muita sonolência. tem não atendem mais as perguntas de hoje. É preciso encontrar
Estas manifestaçõ
manifestaçõeses interferem no desempenho do trabalho, re- soluções
soluçõ es para novos e velhos problemas.
sultando em queda da produvi
produvidade
dade e da qualidade, baixa mova-
ção, medo de tomar decisões,
decisões, pouca criavidade. O assédio moral - Questões
Questões relacionadas com a Temporariedade - A velocidade
acaba acontecendo e se rependo em muitas empresas em razão razão da mudança é intensa e é preciso estar preparado para mudar cons-
cons-
do medo, por parte daqueles que são vímas, de perder o emprego, tantemente, só
só que agora em prazos mais curtos.
pois as denúncias de assédio, em sua maior parte, apontam como
autores pessoas hierarquicamente superiores. Atualmente, movi- - Questões relacionadas com a Interação Humana - A busca pela
mentos de funcionários que não se inmidam diante do autoritaris- autonomia e a necessidade de auto realização exigem um entendi-
mentos de funcionários que não se inmidam diante do autoritaris autonomia e a necessidade de auto realização exigem um entendi
mo têm levado muitas empresas a rever sua declaração de valores mento de como isso ser possível.
e a coerência das suas atudes.
- Questões relacionadas com o Desempenho - A qualidade, a
Mudança produvidade, a éca nos negócios passou a exigir grande atenção,
O ser humano está
está em permanente
permanente mudança e as organizações a qual se traduz em resultados.
em que ele parcipa estão incessantemente alterando suas disposi-
ções e estruturas. Se a mudança é um processo inevitável, todos os - Questões relacionadas com a Diversidade - É preciso promo-
promo-
temas
ou são abordados pelo
inuenciados Comportamento
pelas exigências deOrganizacional
mudança. inuenciam ver
tão apresentes
aprendizagem e aceita-la deexigindo
nas organizações, diferenças, queposturas
novas cada veze mais es-
atudes
O ambiente em que vivemos não é estáco,
estáco, o que implica estar- no ambiente de trabalho.
mos permanentemente tendo que alterar nossa postura diante do
mundo. Sem estas alterações
alterações connuas e não há há garana de que - Questões relacionadas com a Globalização - A abertura de no-
no-
uma pessoa ou organização
organização possa connuar tendo sucesso. Inicial- vos mercados, novos concorrentes, a quebra de fronteiras, perdas
mente deve-se considerar os gerentes como os principais agentes de emprego, novas oportunidades e diculdades econômicas cons-
de mudança de uma organização, o que não exclui a responsabili- tuem-se em desaos permanente
permanentes.
s.
dade de cada membro em fazer a diferença. Entretanto, é ele quem
toma decisões e serve de modelo para o restante da empresa. - Questões relacionadas com as Mudanças - As organizações es-
es-
De maneira geral um gerente enfrenta as seguintes situasituações
ções tão cada vez mais baseadas em trabalhos em equipe, na interação
interação,,
inevitáveis: na inovação e no aprendizado connuo.
- Nas forças da mudança, encontradas dentro ou fora da orga-
nização, não idencar quais oferecem risco de sobrevivência da - Questões relacionadas com as Novas Estruturas - Cada vez
empresa; mais as estruturas formais, hierarquizadas, estão cedendo lugar
- A necessidade percebida da mudança (responsabilidade de para estruturas horizontais exíveis e mais enxutas.
monitorar
monitor ar quais são as forç
forças e o seu impacto na organização, exi-
gindo uma resposta planejada); - Questões relacionadas com as Novas Opçõ
Opções
es de Carreira - Não
- O início da mudança (garanr os recursos decisivos que levam faz mais sendo planejar a carreira tomando como referência os
ao sucesso e evitar o descrédito sobre o que se pretende mudar); níveis hierárquicos da empresa. A tendência agora é o movimen-
movimen-
- O próprio proc
processo
esso de mudança (saber trabalhar com as resis- to horizontal, contemplando-se outras oportunidades, a exemplo
tências, comunicação, parcipação e exaltação do sucesso alcan- dos empreendedores. A variedade e a amplitude do estudo destas
çado). questões irã contribuir de maneira signicava para que o gerente e
o homem comum possam dispor de recursos para uma vida melhor
e um mundo organizacional mais humano para ser vivido.
4
4
Há três níveis de cultura, a saber: artefatos, valores de suporte e pressuposições básicas de suporte. Observe a gura a seguir.
Níveis de Cultura
hps://www.uniasselvi.com.br/ex
hps://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/l
tranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=38054
ivro/livro.php?codigo=38054
– Arcialidades observáveis:
observáveis: constuem-se da disposição sica, vesmenta, maneira como as pessoas se tratam, odor e “clima” do
lugar, intensidade emocional e outros fenômenos (inclusive registros, produtos, losoas e anuários da empresa). São palpáveis e mais
diceis de se decifrar
Sabemos com precisão.
como reagir a elas, mas isso não é necessariamente um indicador conável de como reagem os membros da organização.
Vemos e senmos que uma empresa é mais formal e burocráca do que a outra, mas isso não diz nada sobre o porquê de ser assim.
Na invesgação sobre cultura, quesona-se o uso de instrumentos aferidores, pois eles prejulgam as dimensões que se está
considerando. Não há meio de saber se as dimensões que se está considerando são relevantes ou salientes naquela cultura, até que se
tenha examinado níveis mais profundos de cultura.
– Valores: este nível pode ser pesquisado através de entrevistas, quesonários ou instrumentos de avaliação. Estudam-se os valores,
normas, ideologias, licenciamentos
licenciamentos e losoas adotadas e documentadas de uma cultura.
São realizadas entrevistas, em que o entrevistado pode responder livremente, por serem mais úteis para se chegar ao nível de como as
pessoas se sentem e pensam. Porém, os quesonários e instrumentos aferidores são geralmente considerados como menos úteis, porque
prejudicam
prejudicam as dimensões a serem estudadas.
– Conc
Concepçõe
epçõess bási
básicas:
cas: reconhecem-se as concepções adotadas, apenas através
at ravés de observações mais intensas, de indagações mais focalizadas
e de envolvimento de membros movados do grupo. Essas concepções determinam o modo de perceber processos mentais, senmentos e
comportamento, sendo apresentado de forma inconsciente; se constuindo o nível mais profundo de entendimento da cultura organizacional.
No planejamento do projeto é necessário idencar as neces- Assim, o patrocinador do projeto é aquele que provê os meios
sidades que existem a ser atendidas por meio de um novo projeto. para a realização do projeto, garante os recursos necessários, ar-
Os objevos devem ser muito bem elaborados, de forma clara e cula para o sucesso, protege o projeto e decide questões que estão
realizável. Faz-se necessário esmar os conitos, tempo e custo do acima da alçada do gerente.
projeto, e promover
O objevo adaptações.
central da gestão de projetos é alcançar o controle Esse patrocinador
avamente apoia ogestões
o projeto, fazendo gerenteem
doníveis
projeto
queeo acompanha
gerente de
adequado do projeto, de modo a assegurar sua conclusão no prazo projeto não alcança. Portanto, deve ser alguém com poder dentro
e orçamento determinado, obtendo a qualidade determinada. da organização, a quem o gerente de projeto tenha acesso direto e
com quem possa contar quando necessário, o patrocinador geral-
geral-
Benecios de um bom Gerenciamento de Projetos39 mente tem a visão do negócio em que o projeto está inserido.
As boas prácas de Gerenciamento de Projetos trazem diversos Ele estabelece objevos e prioridades, aprova o planejamen-
benecios às empresas, como: to, os documentos e arbitra conitos no projeto, o patrocinador
- Custos menores; geralmente é representado por alguém da alta administração, que
- Menos improviso; tenha grande poder de arculação e de inuência nos vários níveis
- Decisões mais ecazes; da organização. Normalmente, o patrocinador poderá dividir com o
- Afastamento de surpresas; gestor do projeto a competência em nomear o gerente de projetos.
- Maior sasfação do cliente;
- Ciclo de desenvolvimento mais curto; Papéis e Responsabilidades do Patrocinador do Projeto:
- Antecipação das situações desfavoráveis; - Reconhecer e premiar os sucessos;
- O aumento de sucesso na execução dos projetos; - Administrar em alto nível dos stakeholders
stakeholders;;
- Fornecimento de um mecanismo de medição de desempe- - Assegurar a supervisão da função de gerenciamento de pro-
nho; jetos;
- O aumento da carteira de clientes e consequente delização - Avaliar e tomar decisões connuas para connuar ou parar o
destes; projeto;
- A redução de custos e do tempo para desenvolvimento de - Auxiliar o líder do projeto na idencação e obtenção de re-
novos produtos e soluções; cursos-chave;
- Planejamento e comparlhamento de recursos no aprimora- - Apoiar e defender visível e abertamente o projeto ao longo de
mento da eciência (reduz custos); seu ciclo de vida;
- O aumento de vendas e receita para reinvesmento, tanto do - Garanr o alinhamento do projeto com as necessidades e
capital humano quanto da estrutura da organização. prioridadess de negócios;
prioridade
- Cercar-se que o projeto seja avaliado e todas as lições
Princípios relevantes para o desenvolvimento
desenvolvimento de Projetos aprendidas
aprendid as comparlhadas;
Alguns fatores são condicionantes assim como seus efeitos so- - Possuir ou assegurar os processos de monitoramento e revi-
bre as organizações no desenvolvimento de um projeto: são dos orçamentos de projetos;
- Análise de mercado; - Responsável pela aplicabilidade do projeto nos negócios, e
- Denir o horizonte do projeto; pela entrega dos benecios de negócio denidos;
- Esmar o retorno do invesmento; - Garanr que os principais riscos de projetos que impactam o
- Analisar a estrutura e a projeção dos custos; negócio sejam visíveis e bem gerenciados;
- Analisar a viabilidade econômica
econômica do projeto; - Trabalhar em estreita colaboração com o líder do projeto e
- Denir como será feito o gerenciamento do projeto; visivelmente apoiar a equipe do projeto, em nome da organização;
- Projetar o uxo de caixa dentro do horizonte do projeto; - Garanr uma transição suave dos entregáveis do projeto para
- Levantamento dos invesmentos necessários ao projeto; o negócio da organização solicitante após o encerramento do pro-
- Efeitos do projeto sobre a estrutura organizacional e de capi- jeto;
tal da empresa; - Autorizar mudanças de escopo, revisões de nal de fase e de-
- Levantamento dos custos operacionais do projeto e esma- cisões de avançar/não avançar quando os riscos são parcularmen-
va preliminar do ponto de equilíbrio; te elevados.
- Realizar um diagnósco das tendências da ofert
ofertaa e demanda
dos produtos e serviços oferecidos. Gerente de Projetos
Assim como as organizações necessitam de uma pessoa res- res-
Patrocinador do Projeto ponsável pelo cumprimento dos seus objevos, o projeto também
O patrocinador do projeto é denido como, uma pessoa ou tem a mesma necessidade. O gestor do projeto é essa pessoa res-
res-
grupo, que fornece recursos e apoio para o projeto, programa ou ponsável por apoiar a equipe de projetos na condução das ações e
porólio, e é responsável por facilitar seu sucesso. 4 por garanr que o projeto siga pelo caminho planejado. Tem como
objevo desenvolver o produto/serviço esperado dentro do prazo,
custo e nível de qualidade desejados.
Este papel pode ser desempenhado tanto pelo gestor da uni-
39 https://www.
https://www.portaleducacao.co
portaleducacao.com.br/conteudo/a
m.br/conteudo/artigos/informatica/benecios-do-
rtigos/informatica/benecios-do dade demandante do projeto quanto por servidor especicamente
-gerenciamento-dos-projetos/67466. designado
cer para tal
as interfaces m,as
entre sempre
partestendo como objevo nal estabele-
interessadas.
40 http://stakeholde
http://stakeholdernews.com.br/artigo
rnews.com.br/artigo/responsabilidades
/responsabilidades-do-patrocinado
-do-patrocinador-do-pro-
r-do-pro-
jeto-2/
4
Além disso, a ulização das pessoas normalmente começa de um nível baixo e vai evoluindo com o passar do tempo, ou seja, come-
çamos os projetos com poucos prossionais e vamos aumentando esse número.
Entretanto, após certo tempo, a ulização de pessoas cai bruscamente até o encerramento do projeto, em que todas as pessoas serão
desmobilizadas. O mesmo ocorre com os gastos por unidade de tempo, que começam normalmente mais baixos, são aumentados durante
o desenvolvimento do projeto e caem bastante no nal.
Outro fator importante é a capacidade e o custo de se fazer uma alteração no projeto. Em seu início, o custo é baixo e a possibilidade
alta de se poder alterar algum aspecto no projeto. Assim sendo, antes de começar uma obra é razoavelmente fácil alterar o projeto e incluir
algum ambiente, por exemplo.
ETAPAS DO PROJETO
É a etapa inicial em que se define o projeto, as necessidades são identificadas, autorização
autorização do projeto
1. Processos de Iniciação
é feita, e em geral é uma etapa que deve ser desenvolvida em uma reunião de brainstorming.
Nessa etapa é denido o objevo do projeto, planejam-se as ações necessárias para angir os obje-
vos e o escopo para o qual se propõe o projeto, além de serem desenvolvidos planos auxiliares para
2. Processos de Planeja-
Planeja-
gestão do projeto. São processos interavos de denição e renamento de objevos e escolha dos
mento
melhores caminhos para angir os resultados. O resultado do planejamento é uma lista de tarefas e/
ou um gráco de Gan/Cronograma.
A integração das pessoas e os outros recursos para colocar em práca o plano do projeto, é nessa
3. Processos de Execução
etapa que ocorre a maior parte do esforço/dispêndio do projeto.
Aqui ocorre em paralelo ao processo de execução. Mede e monitora o desempenho do projeto para
4. Processos de Monito-
Monito-
idencar
idenc ar variações em relação ao planejado para que ações correvas sejam disparadas quando
ramento e Controle
necessário, garanndo
garanndo que os resultados do período sejam alcançados.
Formaliza a aceitação do projeto, serviço ou resultado e o fechamento formal do contrato. Analisa a
5. Processos de Encerra-
Encerra- evolução do projeto para que erros não se repitam no futuro, além disso, também é importante iden-
mento car os acertos para que eles voltem a acontecer em outros projetos. Atualizar a base de conheci-
mento de lições aprendidas.
As etapas
etapas do processo são lig
ligadas
adas pelo
peloss resulta
resultados
dos que produzem: o resultado de um processo frequentemente é a entrada de outro.
Uma saída com falhas pode compromet
comprometer er a entrada de processos dependentes. As cinco etapas de processos possuem conjuntos de ações
que se bem aplicadas e planejadas garantem a taxa de sucesso do projeto. Outro destaque é que o Guia PMBOK deixa bem claro que os
grupos de processos não são fases do ciclo de vida do projeto (as quais são apenas início, meio e m).
Por m, tendo em vista as caracteríscas discudas até então, observe as principais semelhanças e diferenças entre projetos e pro-
cessos em uma organização:
organização:
Principais Semelhanças:
- Ambos seguem um sequencia lógica e ordenada de tarefas.
- Projetos e processos estão concentrados em sasfazer requisitos de um cliente.
- Ambos consomem recursos (materiais, nanceir
nanceiros,
os, humanos e tecnológic
tecnológicos)
os) que são tratado
tratadoss através de avidades ordenadas, ge-
rando valor até a entrega de um produto nal.
Principais Diferenças:
- Enquanto o processo objeva entregar um porduto ou serviço padronizado, o projeto visa entregar algo novo e único.
Enquanto o processo objeva entregar um porduto ou serviço padronizado, o projeto visa entregar algo novo e único.
- No projeto temos que o escopo, tempo e custo são denidos claramente anteriormente ao projeto, embora variem de um projeto
para o outro. No processo, a demanda e consumo de recursos são mais constantes.
do na avidade,
somados a m dedeterminam que os
gerar uma linha decustos
base dedecustos
cada avidade sejam
e acompanham Esta área
produtos, descreve
serviços os processos
ou resultados, alémque
dos compram
processosou
de adquirem
gerencia-
gerencia-
a execução para vericar se as coisas estão ocorrendo conforme o mento de contratos.
orçamento denido. Os processos desta área de conhecimento têm como objevo
determinar o que se quer adquirir, de quem se quer adquirir, rece-
rece-
5. Área de Conhecimento - Qualidade ber as respostas dos fornecedores e selecionar o fornecedor, como
Esta área descreve os processos envolvidos na garana de que se dará o gerenciamento dos contratos, pagamentos, se as entregas
o projeto irá sasfazer os objevos para os quais foi realizado. estão de acordo com o que foi estabelecido, pagar o fornecedor, e
Os processos dessa área de conhecimento determinam pa- por úlmo formalizar a nalização do contrato.
drões ou normas de qualidade que devem ser seguidos durante o
projeto, realizam a auditoria da qualidade, ou seja, se o trabalho 10. Área de Conhecimento - Gerenciamento das Partes Inte-
está sendo seguido conforme foi planejado tentando impedir um ressadas
produto ruim, e garantem que o que está sendo entregue está de
acordo com os padrões e normas pré-denidos.
6
E nalmente a área de conhecimento incluída por úlmo no PMBOK: o Gerenciamento das Partes Interessadas, que são indivíduos ou
organizações que estejam avamente envolvidos no projeto de forma posiva e também negava e que possuem seus interesses próprios
relacionados ao projeto. São eles: clientes, fornecedores, gerente e equipe de projeto, usuários do produto do projeto, organizações go-
vernamentais e não governamentais, meio ambiente, etc.
Em muitas organizações o treinamento para gerente de projetos inclui uma formação mais focada no desenvolvimento táco do
projeto, porém uma abordagem mais sólida e estruturada no Gerenciamento nas Partes Interessadas aumenta signicavamente a proba-
bilidade de sucesso no projeto, reduzindo e eliminando barreiras
barreiras não técnicas e obstáculos (PMI, ).
A ferramenta ulizada para a representação das entregas de um projeto é a Estrutura Analíca do Projeto (EAP), tradução para o por-
tuguês de Work Breakdown Structure (WBS).
Após ser elaborada e aprovada, essa estrutura passa a ser a base para a elaboração do cronograma
cronograma do projeto, a EAP é uma estrutura
hierárquica que pode ser representada como uma lista ou na forma gráca.4
A EAP pode ser criada totalmente nova ou reulizar partes de outra EAP ou de modelos, também chamados de templates, da organi-
zação. Ela deve conter subprodutos necessários ao gerenciamento do projeto, tais como relatórios, planos, documentação administrava,
treinamento etc.
Vale lembrar que o escopo de um projeto começa a ser denido anteriormente à elaboração da EAP, em documentos tais como Project
Charter e Declaração de Escopo, que são gerados. Enquanto em algumas áreas a EAP tem frequentemente consisdo de uma hierarquia
de níveis, esse número não é apropriado para todas as situações.
A profundidade da EAP depende do tamanho e complexidade do projeto, e da necessidade de detalhe necessário para o planejamento
e gerenciamento.
Veremos abaixo uma estratégia para elaboração de uma EAP, ulizando a técnica top-down (de cima para baixo), no formato gráco,
onde usaremos, a tulo de ilustração, um projeto de implantação ou melhoria de um processo.
2. Colocar no segundo nível (também chamado de primeiro nível de decomposição) as fases que estabelecem o ciclo de vida do pro-
jeto:
Este é o mais comum e mais fácil método de iniciar a estruturação da EAP. Uma grande vantagem é que a EAP resultante pode ser
usada como modelo (template) para muitos projetos do mesmo po.
O PMBOK sugere que as fases do ciclo de vida do projeto podem ser usadas como primeiro nível de decomposição, com os subpro-
dutos do projeto repedos no segundo nível. Porém, não quer dizer que esta seja sempre a melhor forma de decompor inicialmente o
projeto.
Além de ter a possibilidade de ser por fases, a decomposição inicial, assim como a decomposição em qualquer nível, pode ser por
subprodutos (ex.: decompor uma bicicleta em suas partes principais), por sistema funcional (ex.: sistema elétrico, sistema hidráulico, sis- sis-
tema mecânico...),
mecânico...), por localização sica (ex.: região nordeste, região sul ...),
...) , por Unidade Administrava a executar (ex.: divisões, departa-
departa-
mentos ...) ou até mesmo por cliente (ex.: de acordo com a scalização).
EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA
3. Acrescentar um elemento, no segundo nível, à esquerda, para conter os deliverables necessários ao gerenciamento do projeto
(Iniciação, Planejamento, Monitoramento e Controle) e, à direita, para o Encerramento do projeto:
4. Idencar os subprodutos necessários para que seja alcançado o sucesso do projeto em cada fase, inclusive os relavos ao geren-
ciamento do projeto (ou outra forma de decomposição citada acima no item ).
Nesta situação, deve-se consultar os documentos de alto nível que guiam o escopo do projeto (Project Charter e Declaração de Esco-
po) assim como entrevistar clientes e usuários, de forma a idencarmos
idencarmos os subprodut
subprodutos
os de cada fase.
Caso o número de subprodutos no nível que muito grande (mais de ), eles devem ser agrupados, aumentando em mais um nível a
EAP. Em relação ao gerenciamento do projeto, devemos idencar os subprodutos que serão necessários aos macroprocessos de Iniciação,
Planejamento, Monitoramento, Controle e Encerramento do projeto.
O Plano do Projeto é o grande deliverable do planejamento do projeto. É trabalho do gerente do projeto denir se o plano será mais
ou menos detalhado.
-Relatórios de desempenho;
Para o encerramento do projeto, podemos gerar:
- Relatório nal do projeto;
- Relatório de Lições Aprendidas;
- Apresentação do projeto completo.
5. Para cada subproduto, vericar se as esmavas de custo e tempo, assim como a idencação de riscos, podem ser desenvolvidas
neste nível de detalhe e se é possível atribuir a responsabilidade para a execução do mesmo.
Caso a resposta for negava, decompor o elemento da EAP, subdividindo-o em componentes menores, mais manejáveis, até que os
subprodutos estejam denidos em detalhe suciente para suportar o desenvolvimento dos processos de gerenciamento do projeto (pla-
nejar, executar, controlar e encerrar).
Os elementos nos níveis mais baixos da EAP (aqueles que não foram decompostos), são denominados pacotes de trabalho (work
packages), sendo a base lógica para a denição de avidades, designação de responsabilidades, esmava de custos e planejamento de
riscos. Atenção que não é necessário que a EAP seja simétrica, ou seja, que todos os subprodutos sejam decompostos até o mesmo nível.
Quando um determinado elemento da EAP for ser contratado a uma empresa externa ao projeto, é uma decisão da equipe de geren-
ciamento se ele deve ser decomposto na EAP em subprodutos, já que é incumbência do fornecedor a sua execução.
A vantagem do detalhamento é que permite um melhor acompanhamento do trabalho e possibilita, no cronograma, o estabeleci-
mento de dependências entre entregas do contratado e entregas do projeto ou de outro contratado. Da mesma forma, deve ser decidido
se serão detalhados os elementos da EAP em que o gerente do projeto decida delegar o gerenciamento do mesmo a algum membro da
equipe ou setor da empresa, transformando-o em um subprojeto.
É responsabilidade do gerente desse subprojeto efetuar o detalhamento. Esta decisão, de detalhar ou não, nos dois exemplos citados,
dependerá do rigor necessário de controle. Este rigor aumenta ou diminui em função dos fatores “custos”, prazos e “riscos” associados.
A Figura apresenta o resultado da utilização dos passos acima para a elaboração da EAP no projeto de melhoria ou implantação de um
processo.
6. Rever e renar a EAP até que o planejamento do projeto possa ser completado
Após seguirmos os passos anteriores, teremos uma primeira versão da EAP. Esta EAP será ulizada como entrada para o planejamento
de outras áreas do gerenciamento do projeto. Logo após termos uma versão da EAP em que foram levadas em consideraç
consideração
ão as necessida-
des das outras áreas de gerenciamento, devemos realizar uma validação da estrutura gerada.
EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA
A aplicação desse método na programação da produção ocorre toda vez que devemos programar produtos únicos e não repevos,
como por exemplo, a programação das avidades necessárias à construção de um navio ou de um avião.
PERT e CPM
A ideia central do PERT e do CPM está na idencação do caminho que leva mais tempo, por meio da rede de avidades como base
para o planejamento e o controle de um projeto. Tanto o PERT como o CPM ulizam echas e nós para a construção gráca do projeto.
Originalmente, as diferenças básicas entre o PERT e o CPM eram que o PERT ulizava echas para representar as avidades, enquanto
o CPM ulizava nós para essa representação.
representação.
Outra diferença estava associada à esmava de tempo para a realização das avidades, onde PERT fazia uso das três esmavas
de tempo: omista, pessimista e a mais provável para a realização de uma avidade, enquanto o CPM ulizava uma única esmava de
tempo, a mais provável.
Essa disnção está associada à origem do PERT para a programação de projetos ciencos avançados
avançados (como missões para a lua), que
eram caracterizados pela incerteza, enquanto o uso inicial do CPM estava associado a avidades de rona de manutenção de fábricas.
Dessa forma, o PERT era frequentemente ulizado quando a variável básica de interesse era o tempo, enquanto o CPM era ulizado
quando a variável principal era o custo. Após alguns anos, essas duas diferenças entre as técnicas não disnguiam mais o PERT do CPM.
Isso ocorreu porque os usuários do CPM começaram a fazer uso das três esmavas de tempo e os usuários de PERT passaram a tra-
tar os nós da representação gráca como avidades. Para a ulização do método CPM, deve-se determinar uma única duração para cada
avidade.
EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA
Representação de um Projeto
Um projeto é constuído por um conjunto de avidades independentes, mas ligadas entre si, por meio de uma gura chamada dia-
grama de rede.
Objevo
Atribuir uma duração a cada avidade e determinar em quanto tempo é possível se completar o projeto.
Ainda, se em cada avidade designarmos o po de recurso que é necessário, a quandade e o custo de cada um dos recursos, po-
deremos ter uma esmava do custo do projeto e uma esmava de quandade sica de cada um dos recursos alocados no projeto em
cada unidade de tempo.
Caminho Críco
O caminho críco se refere à sequência de avidades que ligam o início ao m do projeto. Se houver algum atraso na duração de
qualquer uma das avidades, haverá um aumento na duração do projeto.
É considerado caminho crítico aquele com maior duração.
Exemplo: O diagrama de rede abaixo apresenta um conjunto de avidades com seus respecvos tempos (semanas), onde de acordo
com o tempo de duração de cada avidade, foi denido suas primeiras e úlmas datas de início, com o objevo de idencar o tempo total
de duração do projeto e o tempo de folga do projeto.
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Como
que tem já explicado
maior duração anteriormente,
realizaçãoo das
para a realização caminho críco é aquele
avidades. necessita
ela de para
é utilizada semanas para ado
a realização suaprojeto,
realização, o caminho
já tem em que
o tempo máximo
No diagrama podemos idencar a duração de cada avidade de realização, sendo assim caso ocorra alguma anomalia em sua
do projeto, nessa imagem mostramos as avidades “A “A”, “B”, “C”, realização, o projeto será prejudicado com o seu atraso, e a data de
“D”, “E” e “F
“ F”, temos uma vírgula logo após a avidade e um nú- término seria compromeda.
mero, esse número representa o tempo de duração que cada avi-
dade precisa para ser executada, neste caso o tempo é medido em A avidade E é representada pelo conjunto de nós (4) e (5),
semanas. essa avidade necessita de 4 semanas para ser executada, e ela
Sendo assim, se seguirmos o caminho das avidades “B”, “B”, “D” e está presente em dois caminhos, no primeiro ela terá uma semana
“E”, podemos notar que, juntas a avidade “B” e a “D” levam o tem- de folga, caso algum imprevisto apareça, já no segundo, ela será
po de 9 semanas até chegar a sua úlma avidade, a “E”. (+=9
(+=9) prejudicada pois já uliza o tempo máximo de execução.
Já se seguirmos pelas avidades “A”, “C” e “E”, podemos notar
que juntas, as avidades “A” e “C”, levam 8 semanas até chegar a Por m, a avidade F é representada pelo conjunto de nós (3)
úlma avidade do projeto “E”. (+=8
(+=8) e (5), essa avidade precisa de semanas para ser executada, ela
Portanto vemos que o caminho “B”, “D”, e “E” tem semana a está sendo ulizada em apenas um percurso, e nele existe 4 sema-
mais de duração, em relação ao caminho “A”, “C” e “E”. nas de folga, podemos ver isso na tabela anterior, caso ocorra al-
O tempo de folga é a diferença do tempo máximo de duração gum po de imprevisto o projeto não será compromedo, pois terá
do projeto, e a duração que cada caminho tem. um tempo para poder corrigir o erro e ser realizado dentro do prazo
Seguindo o caminho “A”, “C” e “E” temos semana de fol- de semanas.
ga, pois a duração total do projeto é de 13 semanas, e seguindo
esse caminho no nal a úlma avidade “E” teremos semanas, Sendo assim, o CPM (Crical
(Crical Path Method (Método
(++4=12
(++4= 12).
). do Caminho Crítico)) é uma ferramenta de destaque no
Já se seguirmos o caminho “B” e “F”, teremos o projeto concluí- gerenciamento de projetos, pois por meio dele podemos nos
do em semanas, (+=9
(+=9), tendo assim 4 semanas de folga. programar para definirmos os prazos custos e recursos do projeto
Na tabela a seguir, mostramos os caminhos, e seus tempos de e, consequentemente, conseguirmos chegar ao seu término sem
duração, para melhor compreensão do gráco: nenhum equívoco inesperado.
Escritório de Projetos
O conceito de escritório de projetos não é muito recente, em-
em-
bora somente nos úlmos anos vem sendo aplicado com maior fre-
quência pelas organizações que adotam o eslo de “gerenciamento
por projetos”.
Este modo de se organizar das empresas ganha força devido ao
aumento da velocidade das mudanças no ambiente de negócios,
causando uma mulplicação de iniciavas que precisam ser ge-
A avidade A é representada pelo conjunto de nós (1) e (2), renciadas de modo uniforme e centralizado, e pela necessidade de
necessita de (PDI) ou 4 (UDI) semanas de duração para ser execu- garanr a entrega eciente e ecaz de produtos/serviços. O certo
tada, por que se observamos no nal, o caminho em que ela está é que a adoção dessa estrutura simplica, facilita e omiza o geren-
inclusa tem 1 semana de folga,
folga, e é essa semana que ela irá ulizar ciamento de projetos.
caso tenha algum imprevisto em sua realização, essa avidade é Alguns autores denem o conceito de escritório de projetos
única nesse projeto que tem diferença entre a sua PDI e a sua UDI. como sendo: “Unidade organizacional que centraliza e coordena o
processo de gerenciamento de projetos sob seu domínio”, segundo
A avidade B é representada pelo conjunto de nós (1) e (3), o Project Management Body of Knowledge - PMBOK® 5 5ªª Ed.
essa avidade aparece em dois pos de caminho, necessita de Um escritório de projetos tem como principais objevos
objevos a me-
semanas para ser executada, e caso ela venha passar por alguma lhoria nos processos de planejamento e gerenciamento dos proje-
anomalia na realização do seu projeto, se ela for ulizada no cami- tos, garana da qualidade dos produtos e serviços e aumento da
nho “B”, “D” e “E”, o projeto será prejudicado pois esse percurso produvidade dos processos. É uma unidade organizacional que
já uliza o tempo máximo de realização,
realização, caso ela for ulizada no gerencia determinado porólio de projetos e serve como referência
para gestão de projetos.
6
A implantação de um escritório de projetos traz diversos benecios para as empresas. O principal resultado percebido no primeiro ano
de implantação de um EP é:
é: o estabelecimento, a disseminação e a crescente ulização de processos, ferramentas e técnicas de gerencia-
gerencia-
mento de projetos,
projetos, os quais podem fomentar de forma direta ou indireta a elevação do desempenho dos projetos.
Entre os benecios, podem-se citar:
- Melhoria do controle dos projetos;
- Redução do custo dos projetos;
- Redução do prazo de execução dos projetos;
- Diminuição do número de projetos cancelados;
- Melhoria da capacidade de planejamento;
planejamento;
- Diminuições de alterações do escopo dos projetos;
- Melhoria da qualidade dos produtos/serviç
produtos/serviços
os gerados;
-- Estruturação de um banco
Aumento de ecácia de Lições
na gestão Aprendidas;
dos projetos;
- Padronização dos parâmetros de medição e avaliação de projetos;
- Melhor ulização dos padrões e ferramentas de gerenciamento;
- Acesso mais rápido a informações de maior qualidade
Na literatura técnica existem várias abordagens para a implantação e posicionamento de um escritório de projetos, sendo que o seu
correto posicionamento será em função da estrutura organizacional da empresa no seu contexto políco e cultural.
Quanto menor a distância entre a alta administração e o escritório de projetos, mais rapidamente os benecios da gestão de projetos
serão reconhecidos”.
É importante perceber que a existência do escritório de projetos está a serviço de toda Organização, conectado com as áreas de
negócios e compartilhand
compartilhando o informações.
GESTÃO
GESTÃO DE PROCESSOS. CONCEITOS DA ABOR DAGEM POR PROCESSOS. TÉCNICAS DE MAPEAMENTO, ANÁLISE E MELHO
RIA DE PROCESSOS. BPM. DESENHO DE SERVIÇOS PÚB LICOS
Um processo é uma sequência de avidades roneiras que, em conjunto com outros processos, compõe a forma pela qual a organiza-
ção funcionará. É a abordagem
a bordagem pela qual esses processos serão desenhados, descritos, medidos, supervisionados e controlados.
Segundo a Fundação Nacional da Qualidade - FNQ, esse po de gestão necessita de visão sistêmica, pois sem ela é impossível perce-
ber como o todo signica muito mais do que a uma simples soma das partes. A abordagem sistêmica dentro
dentro de uma organização faz com
que o foco de sua gestão esteja voltado não só para o seu ambiente int
interno,
erno, mas para o externo também, ou seja, que haja uma sinergia
entre as partes para que os objevos planejados sejam alcançados.
A gestão de processos realiza diversos papéis dentro da organização. Sendo o primeiro passo para organizar e entender como as áreas,
bem como seus processos funcionam internamente. É por meio dela que os responsáveis compreenderão como melhorar o aproveita-
mento dos recursos disponíveis
disponíveis e quais ações necessitam ser tomadas para aperfeiçoar o uxo de trabalho e omizando e adequando a
organização para o mercado vigente.
Gerenciamento de Processo ou Gestão de Processos é o entendimento de como funciona a organização. A série de avidades estru-
turadas para a produção do produto/serviço. Anteriormente à compreensão desses processos, setorizava-se os trabalhos com base na
departamentalização, onde os procedimentos existentes dentro de cada setor da organização eram separados por departamentos e cada
área pensava separadamente,
separadamente, sem sinergia umas com as outras. Focada em ciclos vercais separados.
6
Análise de Processos
Geralmente é nessa etapa que a empresa é mapeada. É preciso analisar com exadão como acontece cada processo no negócio atu-
almente. Assim, os processos são listados e descritos pelo conjunto de avidades que os compõem.
É preciso conhecer realmente como funciona a empresa, para realizar esse mapeamento. Somente sim o gestor terá conhecimento
dos pontos de melhoria na operação com clareza.
CONSUMIDOR
FORNECEDORES PROCESSO CLIENTES
• Entradas / Inputs
• Saídas / Outputs
• As diversas entradas passam por transformação no processo, e a saída (entrega) sempre será diferente da entrada.
• O consumidor é quem consome o produto/serviço e o cliente é quem decide pela compra/aquisição, não necessariamente serão a
mesma pessoa.
Execução
É importante estudar os recursos necessários, antes de instucion
instucionalizar
alizar as mudanças, como: remanejar equipe, ferramen
ferramentas,
tas, mudan-
ças no layout da organização, aquisição de programas (sowares), entre outras.
Existem duas vertentes para a implantação das novas estratégias:
• Implantação sistêmica, quando são ulizados sowares para isso
• Implantação não sistêmica, que não necessitam de ferr
ferramentas
amentas desse po.
A visão dessa execução deve ser posiva, pois irá auxiliar organização a estruturar melhor seus processos, não sendo que atrapalhará
o ciclo de trabalho.
Monitoramento
Através dos indicadores de desempenho pré-denidos, os novos processos devem ser constantemente acompanhados. Geralmente,
algumas das métricas a constar em cada processo são: o tempo de duração, o custo, a capacidade (quanto cada processo realment
realmentee pro-
duz) e a qualidade (medida com indicadores próprios que variam de processo a processo).
Melhoria de Processos
Nessa etapa, observa-se os indicador
indicadores
es previamente levant
levantados,
ados, onde se torna possível idencar quais são os principais gargalo
gargaloss em
todo processo e se os objevos estão sendo conquistados.
As melhorias podem ser concernentes a inclusão ou exclusão de avidades, realocação de responsabilidades, document
documentação,
ação, novas
ferramentas de apoio e sequências diferentes, por exemplo. Melhorar o desempenho para reduzir custos, aumentar a eciência, aprimorar
a qualidade do produto/serviço e melhorar o relacionamento com o cliente, devem ser o objevo.
O processo todo em si é cíclico: nalizando essa fase, volta-se a analisar a situação no negócio, invesgam se os processos estão
sinérgicoss ao objevo da empresa, mapeia-se novas situações diante das melhorias apontadas, executa-se
sinérgico executa-se as mudanças, monitoran
monitorando-as
do-as
e omizando-as.
6
64
Idencação e Classicação
Idencação Classicação dos Riscos
Trata-se da denição do conjunto de eventos, externos ou internos, que podem impactar os objevos estratégicos da organização,
inclusive os relacionados aos avos intangíveis. É importante ressaltar que sempre exisrão riscos desconhecidos pela organização. O
processo de idencação e análise geral de riscos deve ser monitorado e connuamente aprimorado.
Associação com
com os Objevos Estratégicos
Estratégicos e Perl dede Riscos
Os objevos estratégicos orientam como a organização deverá trabalhar para criar valor a todos que invesram na organização, o que
depende crucialmente do perl de riscos corporavos. A denição do perl de riscos é prerrogava do conselho de administração que, por
sua vez, reete a posição dos acionistas. O perl de riscos signica em quanta exposição ao risco se aceita incorrer, o que envolve tanto o
nível de apete quanto o de tolerância a riscos.
Enquanto “apete
“apete ao risco” está associado ao nível de risco que a organização pode aceitar na busca e realização de sua missão/ visão
(análise ex-ante
ex-ante),
), “tolerância ao risco” diz respeito ao nível aceitável de variabilidade na realização das metas e objevos denidos (avi-
dade mais associada ao monitoramento,
monitoramento, ex-post.
O perl de riscos deverá estar reedo na cultura da organização e, para isto, cabe ao conselho de administração outorgar um manda-
to claro para a diretoria administrá-lo. A implantação de um modelo de gestão de risco corporavo requer o envolvimento avo de ambos
(conselho de administração e diretoria), aprimorando o processo de tomada de decisão da organização, tanto no contexto da elaboração
do seu planejamento estratégico, como na sua execução e monitoramento.
Para determinar o perl de riscos de uma organiz
organização
ação são necessárias denições
denições claras de indicador
indicadores
es de desempenho e índices de
volalidade, divididos em dois grupos: um de natureza nanceira (valor de mercado, geração de caixa operacional, distribuição de dividen-
dos, etc.) e outro de natureza qualitava (transparência, idoneidade, reconhecimento de marca, ambiente de trabalho, responsabilidade
socioambiental,
socioambient al, etc.).
Poreventos
rial. Os outro lado, a ecácia
que podem e eciência
angir na formulação
cricamente e/ouda
a Reputação execução desses
organização objevos
– em acarretarão ganho
geral denominados “riscode sinergia e deouvalor
reputacional” empresa-
de “imagem”
– na verdade
verdade não se constuem
constuem nu num
m po especíco
especíco de risco,
risco, mas sim numa
numa consequência
consequência do mau ge gerenciament
renciamento o dos risco
riscoss que se torn
tornaa
público. Exemplo:
Exemplo: o impacto negavo sofrido por uma empresa de marca valiosa acusada de prácas tais como o uso de material tóxico
para produção de bens, contratação de fornecedores com prácas trabalhistas condenáveis, etc.
O impacto negavo sofrido por essa empresa, de marca forte, pode causar impacto posivo nas empresas concorre concorrentes.
ntes. Não há um
po de classicação de riscos que seja
s eja consensual, exausvo e aplicável a todas as organizações; a classicação deve ser desenvolvida de
acordo com as caracteríscas de cada organização, contemplando as parcularidades da sua indústria, mercado e setor de atuação. Por
exemplo: os estoques de materiais de consumo são menos relevantes para um banco do que para uma indústria, onde pode representar
um dos principais fatores de risco.
6
Analogamente,
Analogament e, as variávei
variáveiss relacionadas ao “risco de mercado” são cruciais para um banco e podem não ser tão relevant
relevantes
es para deter
deter--
minada organização manufatureira. Uma das formas de categorização dos riscos consiste em desenhar uma matriz que considere a origem
dos eventos, a natureza dos riscos e uma picação dos mesmos, conforme ilustrado hipotecamente na Figura abaixo:
Figura: Exemplo de Categorização de Riscos
É importante determinar a origem dos eventos (externos ou internos), pois auxilia na denição da abordagem a ser empregada por
parte da organização.
Riscos Externos: são ocorrências associadas ao ambiente macroeconômico, políco, social, natural ou setorial em que a organização
opera. Exemplos: nível de expansão do crédito, grau de liquidez do mercado, nível das taxas de juros, tecnologias emergentes, ações da
concorrência, mudança no cenário políco, conitos sociais, aquecimento global, catástrofes ambientais, atos terroristas, problemas de
saúde pública, etc. A organização, em geral, não consegue intervir diretamente sobre estes eventos e terá, portanto, uma ação predomi -
nantemente reava. Isto não signica que os riscos externos não possam ser “gerenciados”; pelo contrário, é fundamental que a organiza-
ção esteja bem preparada para essa ação reava.
Riscos Estratégicos
micoOsdariscos estratégicos
organização. Os estão
riscos associados
decorrentesà da
tomada de decisão
má gestão da altamuitas
empresarial administração e podem
vezes resultam emgerar perda
fraudes substancial
substannas
relevantes cial demonstrações
no valor econô
econô--
nanceiras. Exemplos:
Exemplos: falhas na antecipação ou reação ao movimento
movimento dos concorr
concorrentes
entes causadas por fusões e aquisições; diminuição de
demanda do mercado por produtos e serviços da empresa causada por obsolescência em função de desenvolvimento de novas tecnolo-
gias/produtos pelos concorrentes.
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6
O impacto nanceiro consolidado dos riscos na organização Transferir e/ou Comparlhar: avidades que visam reduzir
pode ser medido quantavamente em termos da variação poten- o impacto e/ou a probabilidade de ocorrência do risco através da
cial do seu valor econômico, uxo de caixa e resultado econômico, transferência ou, em alguns casos, do comparlhamento de uma
através de uma metodologia que se denomina “planejamento sob parte do risco. Exemplo: uma concessionária de energia elétrica
incerteza”. idencou e avaliou os riscos de falhas naturais com danos elétricos
Para viabilizar tal quancação é necessário que a organização em seus equipamentos turbo-geradores e de potência de grandes
. tenha o seu negócio modelado em alguma ferramenta que usinas. Após analisar a melhor estratégia a ser adotada no que tan-
possibilite simulações e ge às despesas possíveis com franquia vis-à-vis os prêmios de risco
2. seja capaz de gerar cenários das principais variáveis e con-
con- a serem contratados, constui-se um seguro destes equipamentos
sistentes entre si. junto ao mercado,
mercado, transf
transferindo
erindo este risco operacion
operacional
al categor
categoriza-
iza-
do como de alto impacto e baixa frequência, inerente ao processo
A modelagem passa pela idencação detalhada de cada um de operação e manutenção. Devem ser transferidos por meio de
dos fatores que afetam as transações e indicadores de desempenho seguro os riscos dos como catastrócos (riscos de baixa frequên-
da organização, incluindo todos os pos de riscos idencados, e cia e alta severidade), os riscos de alta frequência que provoquem
pela determinação da dinâmica de impacto de cada uma das ope- cumulavamente perdas relevantes e todos aqueles cujo custo de
rações nas contas de resultados. Associando-se probabil
probabilidades
idades aos transferência seja inferior ao custo de retenção. Os custos de segu-
cenários gerados, é possível quancar o risco e esmar a proba- ro obdos no mercado podem subsidiar a decisão sobre retenção
bilidade de que qualquer métrica de desempenho que abaixo das versus transferência dos riscos. Além de idencar os riscos que
metas orçadas em cada período (ex.: geração ou necessidade de deseja transferir, os gestores de seguros precisam conhecer pro-
caixa, resultado contábil, etc.). fundamente a dinâmica das operações da organização e o uxo de
informações que garanrá a adequação do contrato de seguro por
Tratamento
Tratamento dos Riscos toda a vigência das apólices, normalment
normalmentee de meses.
Depois de idencados, avaliados e mensurados, deve-se de-
nir qual o tratamento que será dado aos riscos. Na práca, a elimi- Explorar: aumentar o grau de exposição ao risco na medida em
nação total dos riscos é impossível. Nesse contexto, a elaboração de que isto possibilita vantagens compevas. Exemplo: uma empresa
um mapa de riscos apoia a priorização e visa direcionar os esforços produtora de petróleo usa as informações sobre o mercado futuro
relavos a novos projetos e planos de ação elaborados, a m de para especular no mercado de derivavos, aumentando sua exposi-
minimizar os eventos que possam afetar adversamente e maximizar ção ao preço da commodity.
aqueles que possam trazer benecios para a organização. É reco-