Procedimentos
Procedimentos
Procedimentos
4) Posicionar o paciente: decúbito dorsal, cabeça e tórax um pouco elevados 30o. Marcar local
da punção (Figura 2). Em pacientes obesos, a abordagem lateral esquerda deve ser preferida,
porque a parede abdominal é mais fina e a profundidade do líquido ascítico é mais profunda
nessa região do que na linha média. Se a escolha for a abordagem lateral, você deve inserir a
agulha lateral à bainha do reto para evitar a punção da artéria epigástrica inferior
5) Paramentação não estéril do médico: EPI. Antissepsia cirúrgica das mãos do médico, e calçar
luva estéril e antissepsia do paciente
7) Anestesia local por planos, com lidocaína 1% sem vasoconstritor. Alternar injeção de
anestésico, avanço da agulha e aspiração, até que o fluido peritoneal seja aspirado (Figura 3)
8) Injetar nova quantidade de lidocaína (3mL a 5 ml) para assegurar anestesia do folheto
peritoneal parietal (total de 5mL a 10 ml de lidocaína)
10) Técnica de inserção do cateter, tipo angular (Figura 4) ou “em Z” (Figuras 5), para impedir a
sobreposição do sítio de perfuração peritoneal e da pele no término do procedimento
11) A mão dominante deve segurar a seringa e a outra mão segurar a base do cateter
enquanto tem seu dorso apoiado sobre o abdome do paciente
12) Ao atingir a cavidade peritoneal (perda súbita de resistência e aspiração de líquido pela
seringa), avançar o cateter e retirar a agulha do conjunto
14) Para esvaziamento total do líquido, conectar equipo ao cateter e depositar sua
extremidade livre em um frasco estéril com mensuração de volume para drenagem a um nível
mais baixo que o paciente
15) Ao término, retirar o cateter e ocluir o local da punção com curativo compressivo
TORACOCENTESE
2) Posicionar o paciente sentado com tórax despido e ligeiramente fletido. A mão do lado a ser
puncionado deve estar apoiada no ombro contralateral, ambos os membros superiores
apoiados numa mesa de apoio
7) Fazer o botão anestésico na pele com a agulha de insulina, com lidocaína 1% ou 2% sem
vasoconstritor, 1 a 2 espaços intercostais abaixo do limite superior da coleção e entre 5cm a
10cm laterais à coluna vertebral. As punções abaixo do 9o arco costal só devem ser realizadas
guiadas por ultrassonografia
8) Anestesiar demais planos anatômicos com agulha mais calibrosa (22G), introduzindo-a
perpendicularmente à parede torácica até encostar na costela e direcionar a agulha para a
borda superior desta
9) Alternar injeção de anestésico e aspiração a cada 3mm até o fluido pleural ser aspirado.
Injetar mais anestésico pra anestesiar o folheto parietal da pleura
11) Conectar cateter venoso, 18G a uma seringa de 20 mL, introduzi-lo no local previamente
puncionado tendo como referência a profundidade de introdução prévia da agulha e aspirar
continuamente até se obter líquido pleural
12) Remover a agulha com cuidado mantendo o cateter na posição e ocluir sua abertura com
um dedo para impedir a entrada de ar no tórax
13) Conectar uma torneira de 3 vias ou um equipo sem respiro a uma das vias da torneira.
Conectar uma seringa a uma das vias da torneira ou ao extensor, se utilizado
14) Aspirar o volume necessário para o exame laboratorial e fechar a torneira, permitindo a
retirada da seringa
15. Drenar o volume adicional utilizando-se o equipo sem respiro. Posicionar a extremidade
oposta em um nível inferior ao tórax
17. Remover o antisséptico da pele com compressa umedecida em solução salina e realizar
curativo oclusivo. Anotar procedimento no prontuário. Se necessário, solicitar radiografia de
controle.
● Fixação do sistema
3. Anestesia local
6. Punção da veia