Érica Eulalia - Genesis Erthal - Jéssica Camillo 2023
Érica Eulalia - Genesis Erthal - Jéssica Camillo 2023
Érica Eulalia - Genesis Erthal - Jéssica Camillo 2023
UNIBRASIL
ÉRICA EULALIA
GENESIS ERTHAL
JÉSSICA CAMILLO
CURITIBA
2023
ÉRICA EULALIA
GENESIS ERTHAL
JÉSSICA CAMILLO
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao Curso de
Graduação em Engenharia Civil do
Centro Universitário Autônomo do
Brasil – UNIBRASIL, como requisito
parcial à obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Civil.
Curitiba
2023
RESUMO
LISTA DE TABELAS
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................11
1.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 12
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................................12
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................14
2.1 TRINCAS E FISSURAS .................................................................................... 16
2.2 POROSIDADE .................................................................................................. 17
2.3 INFILTRAÇÃO .................................................................................................. 18
2.4 CARBONATAÇÃO ............................................................................................18
2.5 DESTACAMENTO ............................................................................................19
2.6 GRETAMENTO................................................................................................. 20
2.7 DESBOTAMENTO ............................................................................................21
2.8 UMIDADE NAS EDIFICAÇÕES ....................................................................... 22
2.8.1 Caminhos para a umidade ............................................................................ 23
2.9 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS CAUSADAS PELA UMIDADE. .............. 25
2.9.1 Manchas ..................................................................................................... 25
2.9.2 Mofo e Apodrecimento ................................................................................ 26
2.9.3 Gelividade ...................................................................................................27
2.9.4 Eflorescências............................................................................................. 27
2.9.5 Criptoflorescências .....................................................................................29
2.9.6 Goteiras ......................................................................................................29
2.9.7 Bolhas .........................................................................................................30
2.9.8 Descascamento e desagregamento ........................................................... 31
2.10 TERAPIA DAS CONSTRUÇÕES ............................................................... 32
2.11 IMPERMEABILIZAÇÕES NO GERAL ........................................................33
2.11.1 Hidrofugantes .......................................................................................34
2.11.2 Argamassas Poliméricas......................................................................34
2.11.3 Emulsão Acrílica ..................................................................................36
2.11.4 Manta Asfáltica.....................................................................................36
2.11.5 Emulsão Asfáltica.................................................................................39
2.11.6 Calafetador........................................................................................... 40
2.11.7 Hidrorrepelentes...................................................................................41
2.12 TELHADOS, CALHAS E RUFOS ............................................................... 42
2.13 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ................................................................. 44
2.14 REVESTIMENTOS .....................................................................................45
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 46
4 PRINCIPAIS TIPOS DE MANISFESTAÇÕES PATOLÓGICAS IDENTIFICADAS
NO LAUDO DA VISTORIA TÉCNICA ....................................................................48
4.1 CORROSÃO DE ARMADURAS ....................................................................... 48
4.1.1 Umidade relativa dos poros ........................................................................55
4.1.2 Temperatura ao redor das áreas de corrosão............................................ 55
4.1.3 Composição química da solução dos poros, circundantes ao aço ............ 55
4.1.4 Porosidade do Concreto .............................................................................56
4.1.5 FISSURAÇÃO DE VIGAS .......................................................................... 56
4.2 CALHA UTILIZADA PARA CONTER INFILTRAÇÃO DE ÁGUAS ..................58
4.3 CORROSÃO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO .................................................... 60
4.4 DESPLACAMENTO POR CORROSÃO........................................................... 63
4.5 CORROSÃO POR INFILTRAÇÃO DE UMIDADE ...........................................64
4.6 SEGREGAÇÃO DO CONCRETO ....................................................................65
4.7 SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO ......................................................................66
4.8 CLASSIFICAÇÕES ........................................................................................... 67
4.8.1 Risco Crítico................................................................................................67
4.8.2 Risco Médio ................................................................................................67
4.8.3 Risco Mínimo ..............................................................................................68
4.8.4 Prioridade 1................................................................................................. 68
4.8.5 Prioridade 2................................................................................................. 68
4.8.6 Prioridade 3................................................................................................. 68
4.8.7 Desempenho Classe 1 ...............................................................................68
4.8.8 Desempenho Classe 2 ...............................................................................68
4.8.9 Desempenho Classe 3 ...............................................................................68
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS .............................................................................. 69
5.1 RELAÇÃO QUANTITATIVA DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ............ 70
5.1.1 CORROSÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMADURA .............................................70
5.1.2 Infiltração ....................................................................................................71
5.1.4 Manifestações patológicas mais frequentes .............................................. 73
5.2 RECOMENDAÇÕES E SOLUÇÕES PROPOSTAS ........................................73
5.3 RECUPERAÇÃO DOS DANOS PRESENTES NO EDIFÍCIO ......................... 75
5.3.1 Retirada das calhas .................................................................................... 76
5.3.2 IMPERMEABILIZAÇÃO .............................................................................. 76
5.3.3 Recuperação estrutural .............................................................................. 79
5.3.4 Técnicas de tratamento de fissuras............................................................82
5.4 ASPECTOS ECONÔMICOS ............................................................................ 82
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 84
REFERÊNCIAS .........................................................................................................85
11
INTRODUÇÃO
As manifestações patológicas nas edificações comprometem a estabilidade e
vida útil das construções. Essas manifestações incluem aspectos que impactam no
conforto e segurança dos usuários, além dos danos financeiros, sendo necessário,
mapear todos os riscos e projetar a edificação, objetivando a durabilidade da estrutura.
Para isso, diversos aspectos precisam ser considerados logo que se inicia uma nova
construção. O planejamento eficiente assume a função de estabelecer o procedimento
executivo e o cronograma que garantirá uma boa execução. Nessa etapa, os
responsáveis técnicos definirão os sistemas que garantirão, além do conforto e
eficiência, segurança para a estrutura.
Além do aspecto gerencial que se inicia antes dos serviços preliminares no
canteiro, uma equipe de execução, mão de obra e materiais de qualidade garantirão
o sucesso do novo empreendimento. A conjunção da etapa de planejamento atrelada
a execução de qualidade, reduzirá expressivamente as futuras manifestações
patológicas. Com a baixa necessidade de manutenções corretivas, se tornará
necessário apenas estababelecer um cronograma de manutenção preventiva,
imprescindível devido ao desgaste natural doselementos construtivos.
Esses desgastes são responsáveis diretos por diversas manifestações
patológicas nas edificações e estão atrelados a fatores como as variações climáticas,
falhas técnicas e a água que devido a sua capacidade de infiltração, é um problema
recorrente e o agente causador das manifestações patológicas mais comuns, além
de agente indireto para outras (VERÇOZA, 1991).
Os problemas relacionados a umidade se manifestam desde a etapa inicial de
contenção e fundação das obras, até a etapa de cobertura, com o emprego de calhas
e rufos, além, da inclinação adequada de cada cobertura, para garantir que não haja
infiltração interna na edificação. Cada etapa, precisa atender as demandas técnicas
para assegurar a integridade, segurança e durabilidade da edificação.
Apesar de ser um problema antigo, os impactos da umidade nas construções
ainda é um tópico amplamente abordado dentro na engenharia civil. Estudos em
busca de soluções capazes de evitar, reduzir e eliminar esses problemas, resultaram
em diversas opções de sistemas impermeabilizantes, que se tornaram essenciais
para a qualidade e vida útil das edificações.
12
1.3 JUSTIFICATIVA
A análise da ocorrência das manifestações patológicias nas edificações é um
amplo campo de estudo dentro da engenharia civil.
Em diversas ocasiões engenheiros são acionados para analisar tecnicamente
as edificacoes com essas manifestações, emitindo laudos que descrevam e
classifiquem, além de prescrever as soluções para a correção das situações que
colocam em risco o bem estar e segurança dos usuários dessas edificações.
Discorrendo sobre os agentes causadores desses transtornos, mostraremos a
importância da equipe técnica responsável no planejamento e execução das obras ter
o foco em reduzir e até eliminar essas ocorrências, aumentando a vida útil e qualidade
dos edifícios.
Além disso, o trabalho terá como foco principal as patologias ocasionadas pela
umidade, devido a infiltrações, analisando a umidade como agente de origem para
13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O termo patologia vem do grego, sendo a junçãos dos termos páthos, que
siginifica doença e lógos que representa estudo. O termo é vastamente difundido nas
diversas áreas da ciência, sendo definido como o estudo de doenças, falhas e
anomalias, além de atuar na prevenção e tratamento de problemas.
As determinações dos objetos de estudo em cada uma dessas áreas possuem
uma ampla variação, de acordo com o ramo da atividade explorada. Nas Ciências
Biológicas a compreensão desse estudo evidencia a investigação enfática dos
aspectos que ocasionam alterações estruturais e funcionais dos órgãos, tecidos e
células em cada órgão dos seres vivos, provenientes de doenças e da longividade de
cada indivíduo. A Figura 1 apresenta exemplos de estruturas analisadas no campo da
patologia.
Trinca
Fissur s
a
2.2 POROSIDADE
Porosidade é a relação de espaços vazios visíveis ou não a olho nu de um
mesmo material, quanto maior o volume de vazios mais poroso é o elemento, se
tornando suscetível a entrada e absorção de elementos e agentes externos, que pode
causar avarias. A Figura 3 mostra um exemplo de concreto com manifestação de
porisade.
Esta patologia está presente no concreto já que a água evapora após entrar em
processo químico da pega do concreto, pois o cimento esquenta a mistura e essa
ação em uma proporção grande de vazios compromete a resistência do concreto,
quando não realizado de acordo com parâmetros de qualidade e boas práticas da
construção (Amorim, 2010).
Para que seja evitada a porosidade nas estruturas, é necessário se certificar
que o concreto esteja bem homogeneizado, e que processos como o lançamento
sejam realizados de maneira adequada.
2.3 INFILTRAÇÃO
A infiltração na construção civil se dá ao excesso de água depositada em algum
elemento da edificação. Em um período longo ou recorrente esse contato direto com
a estrutura acarretará em danos ao edifico e a água encontrada na infiltração pode
ser por decorrência das chuvas, alta umidade do ar, escapes em tubulações ou até
mesmo saturação do solo onde a construção está localizada (Rodrigues e Ferreira,
2019).
Essa patologia pode ser evitada com alguns cuidados na impermeabilização
como, por exemplo: manta asfáltica em lajes, terraços e bits de banheiros e
estanqueidade nas prumadas hidráulicas, assim como, cuidados básicos na
construção, sendo um deles a execução correta da concretagem, evitando porosidade
e bicheiras, é muito importante garantir a estanqueidade dos elementos estruturais.
Um agente auxiliador da umidade por infiltração pode ser através de trincas e
fissuras encontradas nos ambientes externos, sendo a água absorvida pelos
componentes estruturais. Dessa forma é muito importante analisar da melhor forma
qual é o material e componentes a serem utilizados durante a construção, para que
seja possível evitar as diversas infiltrações que podem aparecer futuramente. A Figura
4 mostra um exemplo de manifestação de infiltração.
2.4 CARBONATAÇÃO
A carbonatação ocorre quando há um desequilíbrio no pH de um elemento
estrutural. Esse processo químico causa a corrosão das armaduras de concreto e
pode ocorrer na hora da concretagem, ou seja, a falta de espaçamento de cobertura
19
2.5 DESTACAMENTO
Concreto é composto por areia, brita, água e cimento. Quando produzido de
forma adequada, transforma-se em uma massa, com liga em que o agregado graúdo
fica coberto pela pasta de água, areia e cimento. A mistura dos agregados tem que
ser realizada com eficiência e qualidade. A utilização da massa de concreto após ser
realizada e devidamente misturada, tem sua extrema importância na parte do
manuseio e uso corretamente. Se, em alguma circunstância ocorre um erro de
lançamento ou de vibração, teremos um concreto cheio de vazios, através da
separação dos agregados graúdos do restante da pasta de concreto, tornando-se
permeável e resultando no destacamento do concreto no decorrer do tempo, podendo
20
2.6 GRETAMENTO
Podemos observar gretagem em peças cerâmicas e em pinturas, através de
aspectos de linhas finas bem distribuídas em uma superfície. Conhecidos como
patologia, apresentam rupturas no esmalte das peças de cerâmicas, causando um
efeito craquelado e prejudicando esteticamente o estabelecimento (FIGURA 7).
O gretamento ocorre quando se tem uma tenção na placa de ceramica,
causado por dilatações e retrações quando não se está de acordo com o dilatométrico
entre massa e esmalte. Consequentemente ocasionando essas tensões internas,
quando o limite de resistência da camada do esmalte é ultrapassado, temos o
gretamento (RHOD, 2011).
21
2.7 DESBOTAMENTO
O desbotamento acontece com o uso de tintas que não apresentam uma
resistência adequada, ocasionando a descoloração de pigmentação (FIGURA 8). O
uso de tintas não apropriadas, ou de baixa qualidade para determinados locais, leva
a uma perca de pigmento considerável. Com o intuito de economizar na construção,
acaba-se tendo uma obra terminada, mas que posteriormente apresentará uma
patologia, isto observa-se com mais frequência em áreas externas onde se tem um
contato constante com raios ultravioleta. (POLITO, 2006)
22
O desgaste tambem está relacionado aos fatores naturais, mesmo com o uso
de uma tinta de qualidade, a manutenção pode ser mais frequente em áreas que
recebem fatores naturais, como chuva, sol, variações térmicas e poluição. Alguma das
patologias encontradas nas pinturas são eflorescência, saponificação,
descascamento de alvenaria, mofo, bolhas, enrugamento, crateras e
desagregamento.
incômodo aos moradores e, sem dúvida, tudo isso trará prejuízos financeiros (PEREZ,
1988).
Segundo VERÇOZA (1991), a umidade não é apenas uma das causas direta
de patologia, é também um agente intermediário para que grande parte de outras
patologias em construções se manifestem. Já a NBR 15.575 de 2013 define a água
como um dos principais agentes de degradação de um amplo grupo de materiais de
construção. A norma afirma em um de seus trechos que:
A exposição à água de chuva, à umidade proveniente do solo e aquela
proveniente do uso da edificação habitacional devem ser consideradas em projeto,
pois a umidade acelera os mecanismos de deterioração e acarreta a perda das
condições de habitabilidade e de higiene do ambiente construído (NORMA
BRASILEIRA ABNT NBR 15575-1).
2.9.1 Manchas
As manchas são encontradas em lugares que apresentam umidade, acesso
diretamente com a chuva, em instalações hidráulicas improprias ou em ambientes que
tiveram uma impermeabilização inadequada, ocasionando a infiltração e levando a
criação de manchas. Podemos observar esse situação a maioria das vezes em
banheiros, fachadas, tetos e paredes (FIGURA 10).
26
2.9.3 Gelividade
Verçoza (1991) associa a gelividade ao congelamento da água em determinado
material, sendo uma ocorrância muito comum em elementos rochosos, onde a água
congela e leva ao aumento da resistência dos elementos onde se manifesta. No
entanto, essas gelividades, ou seja, esses congelamentos, podem se manifestar
também em bases revestidas por materiais cerâmicos, concreto ou até em tijolos.
[...] no miolo dos pares, onde o material cerâmico mantém a
temperatura o congelamento não é tão comum, mas nas superfícies é
menor, assim formando gelo que desloca as camadas mais externas,
desagregando paulatinamente o material, a superfície começa a se
desgastar, parecendo que foi lixada. Se não haver penetração de água não
haverá gelividade (VERÇOZA, 1983).
2.9.4 Eflorescências
A eflorescência, popularmente conhecido como salitre, é o resultado de um
28
processo quimico conhecido como lixiviação, onde os sais minerais dos materiais
entram em contato com o excesso de água. Esse contato faz com que os sais se
dissolvam e sejam transportados para a superficie, onde em contato com o CO2
entram em um processo de cristalização, formando assim, manchas na superficie. Na
maioria das vezes a eflorescência é caracterizada pelo aparecimento de manchas
brancas, porém, nem sempre será assim, as manchas também podem ser castanhas,
amarelas e verdes em alguns casos (FIGURA 12).
2.9.5 Criptoflorescências
As criptoflorescências são provenientes de formações salinas, apresentando a
mesma causa e mecanismo que geram a eflorescência. No entanto, para essa
condição, os sais foram grandes cristais que se fixaram no interior da própria parede
ou estrutura, enquanto na manifestação por eflorescências os resíduos são
depositados nas superfícies exteriores das paredes.
Ao crescerem, esses cristais podem pressionar a massa, através de reações
expansivas em contato com compostos do cimento (FIGURA 13), se tornando os
mecanismos responsáveis pelo surgimento de fissuras e rachaduras em paredes,
muros ou outra superfície em que se manifestem (MONTECIELO e EDLER, 2016).
O maior causador da criptoflorescências é o sulfato, composto químico dos
mais agressivos aos materiais de construção, principalmente ao concreto. Ao receber
água, o sulfato aumenta o seu volume. Normalmente, eles encontram-se diluídos na
água, o que torna os concretos destinados a obras marítimas, subterrâneas ou de
condução de rejeitos industriais e esgotos os mais vulneráveis a esses ataques
(SANTOS, 2014).
Figura 12 - Manifestação de Criptoeflorescências
Normalmente as goteiras são um aviso de que algo está errado com a construção,
podendo indicar um problema estrutural, falha nas instalações hidraúlicas ou um
acidente próximo. Caso encontre uma goteira, deve-se rapidamente encontrar a sua
causa, para que não se saia de uma categoria de patologia e se torne uma causadora
de patologias, o que em muito dos casos acontece, ao inves de ter um problema, cria-
se mais.
Uma das primeiras coisas a se fazer é analisar o local e a vazão dessa goteira.
Se for um apartamento e existir um acima, deve-se acionar o vizinho para identificar
se não está ocorrendo algum tipo de vazamento hidrico do mesmo, pois a
probabilidade de um vazamento em instalações hidraúlicas também existe, por isso,
feche todos os registros e verifique o hidrometro para descartar essa possibilidade.
A goteira pode tambem ser decorrente de água da chuva, sendo importante
verificar as instalações do telhado e a impermeabilização da laje, caso seja o seu caso.
Encontrada a causa, é hora de partir para a impermeabilização e estanqueidade do
local (Figura 14).
Figura 13 - Goteira em laje fissurada
2.9.7 Bolhas
Essa manifestação ocorre quando há incidência de umidade em uma superfície
onde não houve uma remoção eficiente de gotículas de água e poeira antes da
aplicação da massa corrida ou a limpeza não ocorra após o lixamento da massa
corrida aplicada nessa superfície (MONTECIELO E EDLER, 2016).
Outro cenário para o surgimento dessa manifestação patológica é a aplicação
31
de uma nova tinta sobre uma camada de tinta antiga e de qualidade inferior. A nova
camada de tinta tem a capicidade de infiltrar sob a camada antiga, ocasionando bolhas
nessa superfície.
O surgimento dessas bolhas pode ser procedente de uma diluição ineficiente
da tinta a ser aplica na superfície, e se estas já apresetam umidade, é imprescindível
a execução de um tratamento prévio eficiente antes de qualquer nova aplicação, do
contrário, a superfície será novamente preencida por bolhas (FIGURA 15).
problemas mais difíceis de serem corrigidos dentro da construção civil. Uma simples
mancha pode se tornar algo complexo e alguns moradores não dão a real
preocupação que a infiltração exige.
Algumas causas estão diretamente ligadas a condição monetaria no qual a
construção está sendo composta, em determinadas circuntancias a gana por lucrar
está a frente de apresentar uma moradia ou edificio de qualidade para seus clientes e
futuros usuarios. A seguir abordaremos algumas das principais soluções para as
patologias causadas infiltração e umidade nas construções civis.
2.11.1 Hidrofugantes
Os hidrofugantes são impermeabilizantes á base de solventes usados em
materiais porosos, como telhas, cerâmicas, tijolos, concreto aparente, entre outros.
Esse produto preenche os poros desses materiais e possui a caracteristica de repelir
os fluídos e liquídos. Conforme afirma a engeinheira civil Alexandra Almeida,
profissional da área técnica da Sika (Empresa de impermabilizantes), “O material
preenche a porosidade das superfícies, evitando o aparecimento de eflorescências,
manchas e o escurecimento de rejuntes”.
Esse impermeabilizante pode ser aplicado em elementos internos e externos,
não tem cor ou brilho e sua aplicação é muito simples, podendo ser realizado com
pincel, brocha ou até mesmo os pulverizadores de baixa pressão. Sua duração média
é de 20 anos e as fachadas com esse produto são conhecidas como autolimpantes,
pois com a ação repelente do produto, a simples reação chuva na superficie já faz
com que a sujeira seja eliminada.
Atualmente existe diversas marcas que produzem esse tipo de
impermeabilizante e por não possuirem normas brasileiras especificas, muitos destes
produtos são produzidos através da adoção de normas e exigentes internacionais.
2.11.6 Calafetador
Apesar de todos os cuidados e métodos utilizados em sua obra, os resultados
podem apresentar várias questões, como o surgimento de desgaste, ocasionando em
aberturas onde possibilitam a passagem de ar e líquidos. Esse problema afeta a
41
Figura 20 - Calefação
2.11.7 Hidrorrepelentes
Outro agente utilizado para a impermeabilização é o hidrorrepelente, produtos
que após aplicados tem a função de impermear a água de suas superfícies, impedindo
que passe para dentro de sua obra (FIGURA 22). O uso desse material altera as
características de absorção capilar, após penetrar na porosidade do substrato torna a
42
superfície repelente a água. A utilização desse método traz como vantagem a redução
de possíveis porosidades do material, evitando o surgimento de eflorescência e
manchas futuras.
Camargo ressalta, “O hidrorrepelente é considerado um acabamento, portanto,
dispensa a utilização de outros produtos ou soluções. Vale ressaltar também que, para
ter o resultado esperado é importante que a aplicação seja feita de forma adequada
por um profissional.”
O uso desse material em tempo pode ser considerado um acabamento,
dispensando a utilização de outros produtos ou soluções. Após o uso, não é
recomendado a aplicação de qualquer outro material sobre ele. Por fim, é necessário
que a especificação do hidrorrepelente seja observado e realizado de maneira correta,
compatibilizando suas propriedades junto ao substrato.
das chuvas às paredes (POZZOLI, 1991). Podemos indicar esse sistema como uma
dos primeiros a serem empregados no Brasil visando proteger as estruturas do risco
da umidade.
Já abordamos as atuais opções no mercado brasilero para impermeabilização
de lajes, coberturas e telhas. No entanto, outro fator com características determinantes
para um desempenho favorável desse elemento visando a não incidência de
infiltração e umidade é a inclinação da cobertura.
Essa inclinação, determinada em projeto para garantir o melhor desempenho
da cobertura, permite o escoamento da água da chuva e evita o acúmulo na superfície
da edificação, evitando lâminas d’água que possam causar infiltrações, além de evitar
a carga variável extra que esse acumulo causa a estrutura. A inclinação do telhado
varia em quatro tipos:
Uma Água: possui apenas um caimento, ou seja, apenas um ponto para escoamento
d’água. A inclinação desse tipo de telhado costuma ser menos evidente;
Duas Águas: possui duas superfícies para dar vazão à água. O layoutdesse telhado
costuma ser o mais tradicional, triangular;
Três Águas: conta com três superfícies para o escoamento d’água; em outras
palavras, três dos lados desse telhado são inclinados;
Quatro Águas: possui inclinação em todos os lados do telhado, ou seja, 4 pontos de
escoamento de água.
As calhas e rufos são outros elementos relevantes na proteção contra infiltração
e umidade nas edificações, eles tornam o imóvel menos suscetível à ação e
consequências da umidade causada pela água da chuva. As calhas tem o objetivo de
coletar as águas pluviais que caem sobre o telhado e as encaminhar para as
prumadas de descida até a área permeável.
As calhas, aliadas a inclinação do telhado, evitam que a água acumule sobre
as estruturas de cobertura. Esses elementos estão disponíveis no mercado em quatro
materiais diferentes: aço galvanizado (apesar do preço atrativo, o material é muito
propenso a corrosão e não indicado para regiões litorâneas), aço inoxidável (material
altamente resistente e durável, é o material mais caro), alumínio (apresenta excelente
resistência a corrosão) e PVC (preço acessível e excelente resistência a correção).
Já os rufos, têm a função de proteger paredes e abas expostas (rufo tipo
pingadeira) ou evitar infiltrações nas juntas entre telhado e parede, além de ser
aplicado nos muros (rufo interno). Para o engenheiro Roberto de Carvalho Júnior,
44
calhas e rufos em bom estado, evitam diversos danos causados pelas águas pluviais,
como o apodrecimento dos beirais das construções e a umidade excessiva nas
paredes, que acelera o desgaste da alvenaria e da pintura.
2.14 REVESTIMENTOS
O uso do revestimento está diretamente ligado com a estética da obra, e está
é relacionado como uma proteção adicional para paredes e pisos. Podemos definir o
azulejo, porcelanatos, pastilhas e cerâmicas como revestimentos de uso mais
convencional. No entanto, devemos destacar que a definição do revestimento a ser
aplicadado está atrelado a aspectos como região, contexto arquitetônico e
necessidades específicas de cada projeto (MORAES, 2017).
Para a definição do revestimento a ser aplicado na obra é essencial sabermos
a diferença e especificações que cada ambiente necessita. As áreas molhadas, como
banheiros e lavanderias, exigem uma atenção maior. É necessário optar por um
revestimento que traga qualidade e resistências aos fatores que o local onde será
aplicado trás.
Segundo o Blog Toca Obra (2020), o uso desse material traz como objetivo,
além de proteger os pisos e paredes, a função estética do local. A aplicação desses
elementos de acabamento trazem uma obra limpa e bonita, favorecendo no resultado
final de cada edifício.
A aplicação do revestimento deve atender a condições favoráveis para a
colocação de forma correta. Fatores como chuva, sol intenso e ventos fortes podem
influenciar na execução do processo, além de um profissional adequado para
manusear a argamassa e a desempenadeira para uma colocação correta do material.
O uso de um profissional qualificado é de extrema importância para a realização do
serviço, após os cuidados, o resultado será de uma obra com um revestimento de
qualidade que prolongara a beleza e qualidade da obra (SANTOS, 2015).
46
3 METODOLOGIA
Para definições e resultados acerca da engenharia diagnóstica e da influência
da umidade nas edificações, foram abordados tópicos através de uma revisão
bibliográfica. Neste capítulo efetuamos a análise de um relatório técnico, abordando
as condições de vida útil da estrutura de um edifício e as recentes manifestações
patológicas no mesmo.
O estudo analisa um condomínio residencial composto por duas torres com dez
pavimentos. As edificações possuem subsolo, pavimento térreo com hall de entrada,
salão de festas e área de piscinas, além do pátio externo. A obra, localizada na Vila
Izabel, cidade de Curitiba, Paraná, foi concluída há trinta e dois anos, em agosto de
1991, e possui uma área total construída de 14.752,00 m² sob o alvará da Prefeitura
Municipal de Curitiba.
O estudo fundamenta a análise dos dados apresentados no laudo técnico. O
mesmo baseia-se em vistoria, abordando as atuais condições dos edifícios, além de
apresentar indicações de procedimentos e materiais que deverão ser executados para
restabelecer a estrutura das edificações e prolongar a sua vida útil, com o principal
objetivo de assegurar conforto e segurança dos proprietários e usuários.
Assim, a pesquisa descritiva apresenta enfoque nos dados coletados e discorre
sobre as características, causas e relações entre as manifestações patológicas
encontradas nas duas torres residenciais e o embasamento teórico proveniente da
revisão bibliográfica a respeito de manifestações patológicas e engenharia
diagnóstica. Além das demais pesquisas em fontes secundárias como trabalhos
acadêmicos, utilizando artigos, livros e afins. Aplicando conceitos e ideais de outros
autores com objetivos semelhantes ao desse trabalho, com a finalidade de construir
uma análise científica das informações apresentadas no relatório técnico.
Entretanto, é importante salientar a vasta quantidade de abordagens acerca da
engenharia diagnóstica e manifestações patológicas, o que torna essa temática um
assunto com amplas definições. Diversos autores discorreram sobre os impactos
dessa realidade construtiva proveniente de diversos aspectos da engenharia, entre
esses as deficiências de projetos, materiais e mão de obra, por exemplo.
O trabalho apresenta um caráter quali-quanti, que utilizará tanto os métodos
qualitativos quanto os enfoques quantitativos. A análise do tema possui enfoque na
exposição da análise de conceitos e estudos acerca da engenharia diagnóstica e
manifestação patológica, porém fará a utilização de gráficos e tabelas para embasar
47
O primeiro fator é o papel do cobrimento, que atua como uma barreira física
entre o aço e as substâncias agressivas presentes no ambiente, impedindo o contato
direto entre eles. O segundo fator é a elevada alcalinidade que o concreto desenvolve
sobre o aço, criando uma camada passiva que o protege contra a corrosão por um
determinado tempo. Essa camada é formada pela reação entre o aço e os hidróxidos
presentes no concreto, que resulta na formação de uma camada de óxido de ferro
estável e aderente, que protege o aço contra a corrosão (HELENE 1986).
De acordo com o perito, autor do laudo (2022, p. 39):
Quando o pH cai abaixo de 11 (carbonatação) ou em presença de
cloretos, esta película pode ser destruída. O aço é dito passivo, quando ele
resiste substancialmente à corrosão, em um meio onde existe uma grande
tendência termodinâmica para a passagem do estado metálico para o iônico.
A figura 31 mostra a relação entre o pH e o potencial de corrosão do ferro no
concreto que pode variar de +0,1 V a -0,4 V segundo a permeabilidade e as
características do concreto, para temperaturas de 25ºC (figura 32).
4.8 CLASSIFICAÇÕES
Para as determinações de segurança, os riscos, prioridades e desempenhos
das edificações são utilizados diversos critérios para estabelecer o ínidice de impacto
das manifestações patológicas nos elementos estruturais dos edifícios analisados.
Esses critérios são classificados de acordo com as determinações do IBAPE e da
Norma de Inspeção Predial NBR 16747 (2020) como:
4.8.4 Prioridade 1
Perda de desempenho compromete a saúde e/ou segurança dos usuários e/ou
funcionamento dos sistemas construtivos e a vida útil. As intervenções deverão ser
realizadas com urgência.
4.8.5 Prioridade 2
Perda parcial do desemprenho sobre a funcionalidade da edificação.
4.8.6 Prioridade 3
Perda de desempenho pode ocasionar pequenos prejuízos a estética e não
necessita de intervenções imediatas.
água ou outros líquidos que possam causar danos à estrutura, bem como à saúde dos
ocupantes e ao meio ambiente e normatizado mediante a ABNT NBR 9575 –
Impermeabilização: Seleção e Projeto de Impermeabilização de 2003, o perito
determina que a vida útil do sistema está encerrado. Os procedimentos foram
executados durante a construção do edifício, no entanto, é necessária que a etapa de
impermeabilização seja feita novamente antes da recuperação das estruturas, onde
existe manchas e presença de umidade nas juntas de dilatação. A equipe técnica
responsável pela perícia considerou esses aspecto como um risco crítico, de
prioridade um e desempenho classe três.
5.1.2 Infiltração
Em relação a manifestação patológica (tabela 05) da infiltração, o diagnóstico
do perito consiste na ausência ou deficiência da impermeabilização do edifício,
alidados a não manutenção do sistema de impermeabilização. A área total de
infiltração é relativamente pequena, no entanto, não exclui a preocupação em saná-
la, uma vez que a mesma segue expandido a trazendo desconforto aos usuários.
Tabela 5 – Relação de infiltração
INFILTRAÇÃO
Medida 1 Medida 2
Local Identificação Área (m²)
(m) (m)
Viga V35 0,2 1 0,20
Torre A Viga V25 0,3 3 0,90
Viga V30 0,2 0,8 0,16
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5.1.3 Fissura
As fissuras (Tabela 06) são as manifestações patológicas que atingem uma
maior área total. No entanto, se caracterizam como capilares, sendo de menor
espessura de acordo com a regulamentação do Instituto Brasileiro de Avaliações e
Perícias de Engenharia (Tabela 07).
Fonte: IBAPE
5.3.2 IMPERMEABILIZAÇÃO
A impermeabilização objetiva impedir a penetração ou absorvição de fluidos
nos elementos estruturais. De acordo com a primeira parte desse documento temos
diversas maneiras de impermeabilizar um local. Nesse caso, o mais adequado é o uso
da manta asfaltica em todo a área externa, locais que possuem vegetação e
77
paisagismo. Para que seja realizada de forma correta, será necessária a retirada de
toda a vegetação, pedras decorativas e goiás amarela em torno da piscina (Figuras
47 e 48):
Figura 46 - Salão de festas
do ar elevada (U.R.>60%). Segundo Helene (1993) isto ocorre nas três condições
seguintes: existência de um eletrólito (exemplo água) deve existir uma diferença de
potencial de eletrodo e a presença de oxigênio.
A corrosão das armaduras é uma das principais causas de deterioração das
estruturas de concreto armado, afetando diretamente sua durabilidade e estando
diretamente relacionada com a porosidade da pasta de cimento, a umidade, a
agressividade do meio. As estruturas de concreto se encontram passivas em função
da alta alcalinidade do extrato aquoso do concreto, que possui pH entre 12 e 13
(HELENE, 1981) o que favorece a formação de um filme de óxidos submicroscópico
passivante, compacto e resistente aderido à superfície da armadura, inviabilizando
assim a ocorrência da corrosão. A carbonatação e o ingresso de íons cloretos no
concreto são os principais agentes iniciadores da corrosão das armaduras, gerando
sensível redução na vida útil das estruturas e um aumento nos seus custos de
manutenção. O cobrimento do concreto tem a finalidade de proteger fisicamente a
armadura e propiciar um meio alcalino elevado que evite a corrosão pela passivação
do aço. Esta proteção depende das características e propriedades intrínsecas do
concreto. Assim, um concreto bem dosado, pouco permeável, compacto e
apresentando uma espessura adequada de cobrimento estará bem protegido à
formação de células eletroquímicas pela estanqueidade 2 e pela reserva alcalina. Esta
proteção impedirá a entrada de agentes agressivos que venham a desencadear a
despassivação das armaduras.
Para recompor a vida util dos elementos e a capacidade estrutural, a
recuperação será necessária, e dessa forma, a restauração da ferragem oxidada será
fundamental para reestabelecer a aptdão das vigas do subsolo.
Segundo Ripper e Souza (1998), a possibilidade da diminuição de seção
transversal é viável quando a seção da barra corroída não ultrapassa 15% ou a perda
de diâmetro da barra é menor que 10%, sendo que em casos mais severos este critério
não deve ser utilizado. Se o somatório das perdas for inferior a 15% do somatório das
armaduras de projeto e não for alterado, pode causar sérios problemas, como estribos
e armaduras de pisos e paredes. Esse critério foi utilizado para a solução desse caso.
Nas juntas de dilatação na face comum das vigas, será realizada a substituição
dos estribos. Esse processo deverá ser realizado após as juntas serem tratadas e
seladas para evitar a entrada de umidade, conforme citado no item
impermeabilização.
81
CONCLUSÃO
Observamos que os resultados atingidos foram satisfatórios e de acordo com
as considerações, o laudo em questão atendeu os requisitos necessários, conforme
normas e livros utilizados como forma de comparativo e respaldo técnico.
Durante o processo construtivo do edifício executado no ano de 1991, as
normas utilizadas durante a execução, atualmente consideradas ultrapassadas, o
projeto estrutural apresenta estrutura de concreto armado e protendido, laje de 10 cm
de espessura que são apoiadas em vigas de concreto de 18 MPa. Portanto, o concreto
é de baixa resistência e está em desuso segundo a NBR 6118/2014, que estabelece
a durabilidade da estrutura de concreto armado, que aponta a resistência mínima de
fck como 20 MPa para edifícios de baixa complexidade.
Concluímos que a falta de execução adequada e as normas utilizadas na época
não possuem a técnica necessária e juntamente com a falta de manutenção
preventiva apropriada e periódica, só aumentaram os riscos de uma infiltração, como
podemos observar nas diversas patologias. Isso demonstra que alteração da estrutura
e aparência da superfície é apenas o começo ou uma pequena parte de um problema
maior e complexo, que se apresentam em maior número em locais da área de lazer e
estacionamento subterrâneo. A intervenção corretiva e reforço estrutural se torna
indispensável e em carácter de urgência, em se tratando de tantas vidas que convivem
e transitam no local, o risco se torna maior a cada dia. Por outro lado, a reestruturação
do local, com a falta de interferência visual que o edifício possui, juntamente com a
alta demora para intervir na terapia e reforço que vem se demonstrando de uma certa
premência. Os custos e despesas de todos os danos provocados pela umidade, se
apresentam de uma forma elevada para que os condôminos ou o próprio condomínio
arque com esses valores, atrasando a recuperação e acrescendo os males da
estrutura, aumentando os prejuízos já causados.
Em alguns pontos o laudo se fez generalista e sem especificidade de dados, e
a falta desses poderia deixar algumas dúvidas ou até mesmo comprometer a
execução do reforço estrutural e impermeabilização que se fazem indispensável.
Esses pontos foram abordados no decorrer desse estudo, sanando algumas
fraquezas que poderiam ocorrer no processo construtivo de recuperação e até mesmo
deixar lacunas durante o orçamento das construtoras selecionadas para sanar as
patologias que acometem a estrutura do prédio, que por mais que seja considerado
“novo”, demonstra diversos avarias e enfraquecimento da vida útil da infraestrutura.
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REFERÊNCIAS
05 de novembro de 2022.
_Giulliano_Polito_pintura-libre.pdf?1520615098=&response-content-
disposition=inline%3B+filename%3DUniversidade_Federal_de_Minas_Gerais_Pri.pd
f&Expires=1684701849&Signature=C3QN~sSjMwoxY7WlE7YUVRZJlotmWZMZ8n~
Evww1L0s1U7K37Pb7HJmy0a7MeW4O9CbH4T~C27pMhW4LQxCQ4vCgTNYpnUo
TzSeA0~IKEOaGK42lbjVj8x1rukU6eRirEMcIj0t-7G-
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HpukZeB0eZKUkSlDftz2GjBgKOukpZ2-dGex~e2xpHV73TdTeE-
0opiqlaDtSJzuZA9gWZQxg0tLqoA__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA.
Acesso em 15 de maio de 2023.
de maio de 2023.