Geometria Plana Sugestão UFPE
Geometria Plana Sugestão UFPE
Geometria Plana Sugestão UFPE
Plana
Almir Rogério Silva Santos
Humberto Henrique de Barros Viglioni
São Cristóvão/SE
2011
Geometria Euclidiana Plana
Elaboração de Conteúdo
Almir Rogério Silva Santos
Humberto Henrique de Barros Viglioni
Diagramação
Almir Rogério Silva Santos
Humberto Henrique de Barros Viglioni
CDU 514.12
Presidente da República Chefe de Gabinete
Dilma Vana Rousseff Ednalva Freire Caetano
Vice-Reitor
Angelo Roberto Antoniolli
Núcleo de Avaliação
Hérica dos Santos Matos (Coordenadora)
Capítulo 3: Congruência 47
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.2 Congruência de Segmentos . . . . . . . . . . . . . 48
3.3 Congruência de Triângulos . . . . . . . . . . . . . . 49
RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
PRÓXIMA AULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
LEITURA COMPLEMENTAR . . . . . . . . . . . 58
OBJETIVOS
Identificar e entender os axiomas de Euclides para a Geometria
Plana.
Entender do porquê modificar os Axiomas de Euclides para o es-
tudo axiomatizado da Geometria Euclidiana Plana.
Introduzir os Axiomas de Incidência e de ordem.
PRÉ-REQUISITOS
Fundamentos de Matemática
Geometria Euclidiana
1.1 Introdução
Seja bem vindo caro aluno, daremos início aqui ao estudo axioma-
tizado daquela geometria estudada no ensino fundamental e médio,
a Geometria Euclideana Plana, porém com um enfoque diferente.
Faremos uso do método utilizado por Euclides em seu livro Os
Elementos, o método axiomático.
A palavra “geometria” vem do grego geometrein (geo, “terra”, e me-
trein, “medida”); originalmente geometria era a ciência de medição
da terra. O historiador Herodotus (século 5 a.C.), credita ao povo
egípcio pelo início do estudo da geometria, porém outras civiliza-
ções antigas (babilônios, hindu e chineses) também possuiam muito
conhecimento da geometria.
Os Elementos de Euclides é um tratado matemático e geométrico
consistindo de 13 livros escrito pelo matemático grego Euclides em
Alexandria por volta de 300 a.C. Os 4 primeiros livros, que hoje
pode ser pensando como capítulos, tratam da Geometria Plana
conhecida da época, enquanto os demais tratam da teoria dos
números, dos incomensuráveis e da geometria espacial.
Esta aula está segmentada em duas partes. Na primeira parte
vamos apresentar para você, caro aluno, os postulados de Euclides
e veremos porquê se faz necessário introduzir outros postulados a
fim de que se obtenha uma geometria sólida, sem “lacunas” nos
resultados.
14
Geometria Euclidiana Plana AULA
1 - Coisas iguais a uma mesma coisa são também iguais. 1
2 - Se iguais são adicionados a iguais, os totais obtidos são iguais
15
Geometria Euclidiana
Demonstração
16
Geometria Euclidiana Plana AULA
1
17
Geometria Euclidiana
m ∩ n = ∅ ⇒ α + β = 180◦ ?
18
Geometria Euclidiana Plana AULA
Esta foi a forma como Euclides enunciou o Postulado 5. Na sim-
bologia atual podemos representar a Proposição 28 da seguinte
1
forma
α + β < 180◦ ⇒ m ∩ n = ∅ (1.1)
m ∩ n = ∅ ⇒ α + β ≥ 180◦ .
m ∩ n = ∅ ⇒ α + β = 180◦ ,
A partir desta seção, caro aluno, iremos iniciar nosso estudo axio-
mático da Geometria Euclidiana Plana. Nas seções anteriores, vi-
mos que os postulados de Euclides não são suficientes para demon-
strar todos os resultados da geometria plana. De fato, vimos que
nos Elementos de Euclides existem lacunas que não são possíveis
preenchê-las somente com o conteúdo dos Elementos.
O que iremos fazer neste curso é axiomatizar a geometria de tal
forma que não deixemos lacunas. Iremos usar um conjunto de
axiomas que serão suficientes para demonstrar todos os resultados
conhecidos desde o ensino fundamental.
19
Geometria Euclidiana
1. ponto;
2. reta;
20
Geometria Euclidiana Plana AULA
1
Figura 1.4:
Figura 1.5:
21
Geometria Euclidiana
Portanto a Proposição 1.1 diz que se duas retas não são paralelas,
então elas têm um ponto em comum.
Proposição 1.3. Para todo ponto P existe pelo menos uma reta
l que não passa por P.
22
Geometria Euclidiana Plana AULA
Exemplo 1.2. Sejam P = S2 := {(x, y, z) ∈ R3 ; x2 + y 2 + z 2 = 1}
e R = conjunto de todos os grandes círculos em S2 . Não é plano
1
de incidência. Já que a interseção de dois grandes círculos em S2
são dois pontos. (ver figura 1.7.)
23
Geometria Euclidiana
Figura 1.8:
Este axioma assegura que uma reta não é um círculo, onde não
temos a noção bem clara de um ponto está entre outros dois. (Ver
figura 1.9.)
Figura 1.9:
24
Geometria Euclidiana Plana AULA
1
Figura 1.10:
extremos A e B.
Demonstração
1) A ∗ C ∗ B
2) C ∗ A ∗ B
3) A ∗ B ∗ C
25
Geometria Euclidiana
26
Geometria Euclidiana Plana AULA
1
Figura 1.13:
Figura 1.14:
Demonstração
27
Geometria Euclidiana
28
Geometria Euclidiana Plana AULA
RESUMO 1
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
29
Geometria Euclidiana
( ) A ∗ B ∗ C é logicamente equivalente a C ∗ B ∗ A.
30
Geometria Euclidiana Plana AULA
8. Mostre que não existe um exemplo de um plano de incidência
com 6 pontos, em que todas as retas tenham exatamente 3
1
pontos.
10. Dizemos quem três ou mais pontos são colineares quando to-
dos pertencem a uma mesma reta. Do contrário, dizemos que
eles são não colineares. Mostre que três pontos não colineares
determinam três retas. Quantas retas são determinadas por
quatro pontos sendo que quaisquer três deles são não colin-
eares? E se forem 6 pontos? E se forem n pontos?
11. Prove que a união de todas as retas que passam por um ponto
A é o plano.
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
31
AULA
Axiomas de Medição
META
2
Introduzir os axiomas de medição de segmentos e ângulos.
OBJETIVOS
Determinar o comprimento de um segmento e a distância entre
dois pontos.
Determinar a medida de um ângulo
Determinar propriedades de pontos de uma reta utilizando as co-
ordenadas do ponto.
PRÉ-REQUISITOS
Para seguir adiante, é necessário que o aluno tenha compreendido
os axiomas de incidência e de ordem apresentados na aula anterior.
AULA
Axiomas de Medição
META
2
Introduzir os axiomas de medição de segmentos e ângulos.
OBJETIVOS
Determinar o comprimento de um segmento e a distância entre
dois pontos.
Determinar a medida de um ângulo
Determinar propriedades de pontos de uma reta utilizando as co-
ordenadas do ponto.
PRÉ-REQUISITOS
Para seguir adiante, é necessário que o aluno tenha compreendido
os axiomas de incidência e de ordem apresentados na aula anterior.
Axiomas de Medição
2.1 Introdução
Olá, caro aluno. Espero que tenha gostado da nossa primeira aula.
Nela apresentamos os cinco postulados de Euclides, bem como a
primeira proposição dos Elementos para ilustrar a necessidade de
modificação de seus axiomas para obter uma geometria sólida e
consistente, com toda afirmação devidamente justificada. Vimos
também os axiomas de incidência e ordem.
Note que, com apenas o conjunto de axiomas apresentados na
primeira aula, ainda não temos a geometria euclidiana plana que
conhecemos. O que estamos fazendo é introduzindo as regras (axi-
omas) a serem seguidas pelos objetos de estudo da geometria plana:
plano, reta e ponto.
O próximo passo é aprender a medir o comprimento de um seg-
mento. Para este fim emprega-se diversos instrumentos de medição,
dos quais a régua graduada é um dos mais conhecidos. Aprendemos
com a experiência que para medir o comprimento de um segmento
AB com uma régua graduada, basta colocar a régua graduada
sobre o segmento AB, verificar a quais números correspondem o
ponto A e o ponto B e então o módulo da diferença será o com-
primento do segmento AB. Aprendemos também que se um ponto
C está entre A e B, então o comprimento de AB é a soma dos
comprimentos dos segmentos AC e CB.
Veremos nesta aula como introduzir estas noções axiomaticamente.
34
Geometria Euclidiana Plana AULA
Está implícito no enunciado do axioma, a escolha de uma unidade
de medida que será fixada ao longo de nosso curso. O número a
2
que se refere o axioma é denominado de comprimento do segmento
ou distância entre os pontos que define o segmento.
AC + CB = AB.
35
Axiomas de Medição
AC + CB = AB,
implicando que
|c − a| + |b − c| = |a − b|.
|c − a| < b − a e |b − c| < b − a.
c − a < b − a e b − c < b − a.
b − a = b − c + c − a,
ou seja,
|b − a| = |b − c| + |c − a|.
36
Geometria Euclidiana Plana AULA
segue da Proposição 2.6 que A ∗ C ∗ B. Caso B e C pertençam a
semi-retas distintas, então B ∗ A ∗ C. Neste caso,
2
BA + AC = BC ⇒ BA < AC,
|a − d| = |d − b|.
a+b
Daí, obtemos d = 2 . (Por quê?) Assim, c = d e pelo Axioma de
Medição 2, segue que D = C.
37
Axiomas de Medição
38
Geometria Euclidiana Plana AULA
Usaremos a notação  quando não houver dúvida a que ângulo
estaremos nos referindo.
2
Se dois ângulos B ÂD e C ÂD possuem um lado SAD em comum
e os outros dois lados SAB e SAC são semi-retas distintas de uma
mesma reta, os ângulos são ditos suplementares.
39
Axiomas de Medição
Figura 2.5:
Definição 2.5. Dois ângulos AÔB e C ÔD são ditos opostos pelo
vértice se os pares de lados (SOA , SOD ) e (SOB , SOC ) são semi-
retas distintas de uma mesma reta. Note que ângulos opostos pelo
40
Geometria Euclidiana Plana AULA
2
Teorema 2.3. Por qualquer ponto de uma reta passa uma única
perpendicular a esta reta.
41
Axiomas de Medição
Figura 2.8:
42
Geometria Euclidiana Plana AULA
RESUMO
¨
2
Nesta aula aprendemos a medir segmentos e ângulos. Além disso,
vimos a utilidade do uso de coordenadas dos pontos de uma reta
para resolver problemas. Vimos também que os axiomas de medição
nos permite ordenar os pontos de uma reta de acordo com a or-
denação dos números reais, bastando para isso colocar os pontos
da reta em correspondência biunívoca com os números reais de
forma que esta correspondência obedeça aos axiomas de medição.
Mostramos também que todo segmento de reta possui um único
ponto médio. Introduzimos para cada ângulo uma medida entre
zero e 180.
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
43
Axiomas de Medição
MA NA
= = a.
MB NB
Neste caso, dizemos que M e N dividem harmonicamente o
seguimento AB.
44
Geometria Euclidiana Plana AULA
(b) Exatamente às 12 horas um ponteiro estará sobre o
outro. A que horas voltará a ocorrer que os dois pon-
2
teiros formem um ângulo de 0o .
(a) An = A1 ;
(b) os lados da poligonal se intercectam somente em suas
extremidades;
(c) cada vértice é extremidade de dois lados;
(d) dois lados com mesma extremidade não pertecem a uma
mesma reta.
45
Axiomas de Medição
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
46
AULA
Congruência
META
3
Introduzir e explorar o conceito de congruência de segmentos e de
triângulos.
OBJETIVOS
Identificar segmentos e ângulos congruentes.
Identificar os casos de congruência de triângulos.
Usar os casos de congruência de triângulos para resolver problemas.
PRÉ-REQUISITOS
O aluno deve ter compreendido os axiomas de medição de segmen-
tos e de ângulo.
Congruência
3.1 Introdução
1. a ∼ a, ∀a ∈ A (reflexiva).
2. a ∼ b ⇒ b ∼ a (simetria).
3. a ∼ b e b ∼ c ⇒ a ∼ c (trasitiva).
a) AB = AB (reflexiva).
b) AB = CD ⇒ CD = AB (simétrica).
c) AB = CD e CD = EF então AB = EF (transitiva).
48
Geometria Euclidiana Plana AULA
3.3 Congruência de Triângulos 3
Exatamente como definimos congruência para segmentos em ter-
mos de comprimento, definimos congruência entre ângulos em ter-
mos de medida. Isto é, se dois ângulos AB̂C e DÊF possuem a
mesma medida, então diremos que os ângulos são congruentes, e
indicaremos por
AB̂C = DÊF.
A ↔ D,
B ↔ E,
C ↔ F.
AB = DE,
BC = EF,
CA = F D,
49
Congruência
e
 = D̂,
B̂ = Ê,
Ĉ = F̂ .
Figura 3.1:
50
Geometria Euclidiana Plana AULA
3
A ↔ A
B ↔ C
D ↔ B
51
Congruência
Observe que o ponto G na figura acima poderia ser tal que A∗C ∗G
e mesmo assim obteríamos o mesmo resultado.
Este teorema é também conhecido como o 2◦ Caso de Congruência
de Triângulos ou o caso ALA (ângulo, lado, ângulo) de congruência
de triângulos.
52
Geometria Euclidiana Plana AULA
Definição 3.4. Seja ABC um triângulo e D um ponto da reta 3
que contém B e C.
53
Congruência
Figura 3.7:
Teorema 3.3 (Caso LLL). Se dois triângulos têm três lados cor-
54
Geometria Euclidiana Plana AULA
respondentes congruentes então os triângulos são congruentes. 3
55
Congruência
• Passo 7: Porém,
56
Geometria Euclidiana Plana AULA
RESUMO 3
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
57
Congruência
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
58
AULA
4
Geometria sem o Postulado das Paralelas
META:
Introduzir o Teorema do Ângulo Externo e suas consequências.
OBJETIVOS:
Ao final da aula o aluno deverá compreender como
PRÉ-REQUISITOS
Para um bom acompanhamento desta aula o aluno deverá ter com-
preendido todos os casos de congruência de triângulos da aula an-
terior.
Geometria sem o Postulado das Paralelas
4.1 Introdução
60
Geometria Euclidiana Plana AULA
com t interceptando m em E e n em B. Escolha pontos D e F em
m tais que D ∗ E ∗ F, e pontos A e C em n tais que A e D estejam
4
no mesmo lado de t e A ∗ B ∗ C. Os ângulos DÊB, F ÊB, AB̂E
e C B̂E são chamados ângulos interiores. Os pares de ângulos
(AB̂E, F ÊB) e (DÊB, C B̂E) são chamados de pares de ângulos
interiores alternados.
Definição 4.2. Duas retas são ditas paralelas se elas não se inter-
sectam.
61
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.2:
62
Geometria Euclidiana Plana AULA
origem em B formando com SBC um ângulo congruente com P B̂C.
Nesta semi-reta, tome um ponto P tal que P B = P B. Considere
4
os triângulos ABP e ABP , onde A é o ponto de interseção de
P P com m. Pelo 1◦ Caso de Congruência de Triângulos, segue que
ABP = ABP (Por quê ?) Como P ÂB e P ÂB são congruentes
e suplementares, segue que P P é perpendicular a m.
Figura 4.3:
63
Geometria sem o Postulado das Paralelas
64
Geometria Euclidiana Plana AULA
Teorema 4.2. (Teorema do Ângulo Exterior): Um ângulo externo
de um triângulo é maior que qualquer ângulo interno não adjacente
4
a ele.
Figura 4.5:
65
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.6:
66
Geometria Euclidiana Plana AULA
4.4 Congruência de Triângulos Retângulos 4
Como um triângulo possui no máximo um ângulo reto, segue que se
dois triângulos retângulos são congruentes, então os ângulos retos
devem estar em correspondência. Devido a isto, existe mais um
caso de congruência específico para triângulos retângulos.
Figura 4.7:
67
Geometria sem o Postulado das Paralelas
importantes.
Nesta seção estudaremos mais algumas desigualdades que são con-
sequências daquele teorema.
Figura 4.8:
68
Geometria Euclidiana Plana AULA
Vamos mostrar que AC < AB. Mas se este não fosse o caso,
teríamos AC > AB, que pela proposição anterior implicaria B̂ >
4
Ĉ, o que é falso.
Logo, só resta AC < AB.
Figura 4.9:
69
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.10:
70
Geometria Euclidiana Plana AULA
o que implica que 4
a−c > a−b
e
a−c > b−c
e portanto
b > c
e
a > b
AB < AC + CB.
71
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.11:
Figura 4.12:
72
Geometria Euclidiana Plana AULA
4
Figura 4.13:
73
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.14:
Corolário 4.4. Todo triângulo possui pelo menos dois ângulos in-
ternos agudos.
1
Tomando n0 suficientemente grande tal que 2n0 Â < δ, teremos que
o triângulo An0 Bn0 Cn0 é tal que
⎧
⎨ Ân + B̂n + Ĉn = 180◦ + δ
0 0 0
⎩ Â < δ
n0
74
Geometria Euclidiana Plana AULA
Isto implica que Bn0 + Cn0 = 180◦ + δ − Ân0 > 180◦ , contradizendo
a Proposição 4.14.
4
Logo, só pode ser Ân + B̂n + Ĉn ≤ 180◦ .
75
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.15:
76
Geometria Euclidiana Plana AULA
4
Figura 4.16:
Afirmação: A ∗ D ∗ B.
De fato, caso contrário devemos ter D ∗ A ∗ B ou A ∗ B ∗ D.
Se ocorre D ∗ A ∗ B, então C ÂB é um ângulo exterior ao
triângulo CDA satisfazendo C ÂB < C D̂A, contradizendo o
Teorema do Ângulo Exterior.
Se A∗B ∗D, da mesma forma, encontramos uma contradição.
Portanto, o Corolário 4.5 implica que δADC = 0 e δBDC =
0.
77
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.17:
Figura 4.18:
Figura 4.19:
78
Geometria Euclidiana Plana AULA
Passo 5: Se todo triângulo retângulo tem defeito zero, então
todo triângulo tem defeito zero.
4
Como no passo 1, divida o triângulo em dois triângulos retân-
gulos e use o Corolário 4.5.
79
Geometria sem o Postulado das Paralelas
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
80
Geometria Euclidiana Plana AULA
4
Figura 4.20:
Figura 4.21:
81
Geometria sem o Postulado das Paralelas
Figura 4.22:
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
82
Geometria Euclidiana Plana AULA
1. BARBOSA, J. L. M., Geometria Euclidiana Plana. SBM. 4
2. EUCLIDES, Os Elementos. Unesp. Tradução: Irineu Bicudo.
83
AULA
O Axioma das Paralelas
META:
5
Estudar o Axioma das Paralelas e suas consequências.
OBJETIVOS:
Introduzir o Axioma das Paralelas;
Estudar a soma dos ângulos de um triângulo.
PRÉ-REQUISITOS
Congruência e o Teorema do Ângulo Interno Alternado.
O Axioma das Paralelas
5.1 Introdução
86
Geometria Euclidiana Plana AULA
O Teorema do Ângulo Interior Alternado afirma que se duas retas
são intercectadas por uma terceira então elas são paralelas. O
5
próximo teorema é a recíproca deste resultado.
Teorema 5.1. Se duas retas paralelas são cortadas por uma transver-
sal, então os ângulos internos alternados são congruentes.
Figura 5.1:
87
O Axioma das Paralelas
Figura 5.2:
88
Geometria Euclidiana Plana AULA
5
Figura 5.3:
Portanto,
C B̂E + AB̂C + AB̂D = 180◦ .
89
O Axioma das Paralelas
Figura 5.4:
90
Geometria Euclidiana Plana AULA
5
Figura 5.5:
91
O Axioma das Paralelas
então A ∗ B ∗ C . Se AB = BC então A B = B C .
Figura 5.6:
92
Geometria Euclidiana Plana AULA
Corolário 5.3. Suponha que k retas paralelas a1 , . . . , ak cortam
duas retas m e n nos pontos A1 , . . . , Ak e nos pontos B1 , . . . , Bk ,
5
respectivamente. Se A1 A2 = A2 A3 = · · · = Ak−1 Ak então B1 B2 =
B2 B3 = · · · = Bk−1 Bk .
Figura 5.7:
93
O Axioma das Paralelas
não sejam números inteiros. De fato, basta tomar P1 tal que AP1
não seja um divisor comum de AB e AD. Assim, por indução,
encontramos pontos P2 , P3 , . . . , Pk , . . . na semi-reta SAB tais que
AD APk kAP1
= = = k,
AP1 AP1 AP1
¯
AD
impcando que ¯1
AP
seria inteiro, o que é uma contradição pela
escolha do ponto P1 .
Logo, existem inteiros m e n tais que Pm ∗ D ∗ Pm+1 , Pn ∗ B ∗ Pn+1 ,
A ∗ Pm ∗ D e A ∗ Pn ∗ B.
Isto implica que
ou seja,
mAP1 < AB < (n + 1)AP1 .
Afirmação:
m AD m+1
< < . (5.2)
n+1 AB n
Esta afirmação é consequência imediata das duas últimas desigual-
dades.
Trace retas paralelas à reta contendo o segmento BC passando
pelos pontos P1 , P2 , . . . , Pn+1 . Pelo Corolário 5.3, estas paralelas
cortam SAC em pontos Q1 , Q2 , . . . , Qn+1 tais que AQ1 = Q1 Q2 =
Q2 Q3 = · · · . Em particular, AQk = kAQ1 . Além disso, Qm ∗
94
Geometria Euclidiana Plana AULA
E ∗ Qm+1 e Qn ∗ C ∗ Qn+1 . Da mesma forma que obtivemos a
desigualdade (5.2), obtemos
5
m AE m+1
< < . (5.3)
n+1 AC n
As desigualdades (5.2) e (5.3) implicam que
¯
AD ¯ m+1
AE m
− < − .
AB
¯ ¯
AC n n+1
Assim,
AD AE 2
AB − AC < n . (5.4)
2
Como n pode ser tomado muito pequeno se AP1 é tomado muito
pequeno (Por quê?), segue que
AD AE
= ,
AB AC
já que estes quocientes não dependem de n na desigualdade (5.4).
AB BC CA
= = .
EF FG GE
O quociente comum entre as medidas dos lados correspondentes é
chamado de razão de proporcionalidade entre os triângulos.
95
O Axioma das Paralelas
Figura 5.8:
AG AH
= ,
AB AC
96
Geometria Euclidiana Plana AULA
ou seja,
DE DF
5
= .
AB AC
Da mesma forma, mostramos que
EF DE
= .
BC AB
Figura 5.9:
97
O Axioma das Paralelas
Figura 5.10:
98
Geometria Euclidiana Plana AULA
Note que AĜH = B̂, o que implica que AGH ∼ ABC, pelo caso
AAA de semelhança de triângulos. Em particular
5
AG AH GH
= = .
AB AC BC
Mas como
AB BC
AG = DE e = ,
DE EF
então
GH AG DE EF
= = =
BC AB AB BC
o que implica que
EF = GH.
Da mesma forma, mostramos que AG = DE e AH = DF.
Logo, ABC ∼ EF G.
99
O Axioma das Paralelas
Figura 5.11:
¯ DB.
Exercício 5.4. Nas condições anteriores ,prove que h2 = AD ˆ
Figura 5.12:
100
Geometria Euclidiana Plana AULA
base. 5
101
O Axioma das Paralelas
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
102
Geometria Euclidiana Plana AULA
5. Se um triângulo retângulo possui um ângulo que mede 30◦ ,
mostre que o cateto oposto a este ângulo mede a metade da
5
hipotenusa.
Figura 5.13:
103
O Axioma das Paralelas
Figura 5.14:
104
Geometria Euclidiana Plana AULA
5
Figura 5.15:
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
105
O Axioma das Paralelas
106
AULA
O Círculo
META:
6
Estudar propriedades básicas do círculo.
OBJETIVOS:
Estudar retas tangentes a um círculo.
Estudar ângulo inscritos no círculo.
Identificar polígonos inscritíveis e circunscritíveis num círculo.
PRÉ-REQUISITOS
O aluno deve ter compreendido todas as aulas anteriores, princi-
palmente os casos de congruência de triângulos.
O Círculo
6.1 Introdução
6.2 O Círculo
Figura 6.1:
108
Geometria Euclidiana Plana AULA
o centro é denominada um diâmetro do círculo. Evidentemente, 6
o comprimento de todo diâmetro é o número 2r. Este número é
denominado o diâmetro do círculo.
Observação Note que a palavra raio é usada com dois sentidos.
Ela pode significar um número r ou um segmento P Q. Porém,
no contexto sempre será fácil identificar o significado. Quando
falamos “o raio”, falamos do número r, e quando falamos de “um
raio”, falamos de um segmento. Da mesma forma, para a palavra
diâmetro.
Figura 6.2:
109
O Círculo
Figura 6.3:
e
2 2 2
P R + RS = P S ,
o que implica que
P Q = P S.
Logo, S pertence ao círculo, e isto implica que r não é tangente ao
círculo.
110
Geometria Euclidiana Plana AULA
Proposição 6.19. Um raio é perpendicular a uma corda (que não 6
é um diâmetro) se e somente se a divide em dois segmentos con-
gruentes.
Figura 6.4:
111
O Círculo
Figura 6.5:
112
Geometria Euclidiana Plana AULA
que não contém o vértice A é denominado de arco correspondente 6
ao ângulo inscrito dado.
Figura 6.6:
e
B P̂ C + B P̂ A = 180◦ .
113
O Círculo
Figura 6.7:
Figura 6.8:
114
Geometria Euclidiana Plana AULA
• Caso 3: Suponha que B e C estão no mesmo lado do diâmetro 6
contendo A.
Basta ver que, pelo caso 1 novamente, obtemos
1 1 1
B ÂC = B ÂD − C ÂD = B P̂ D − C P̂ D = B ÂC.
2 2 2
Figura 6.9:
115
O Círculo
Figura 6.10:
Figura 6.11:
Portanto,
AP PD
= ,
CP PB
que é equivalente a AP · P B = CP · P D.
b) P A = P B.
116
Geometria Euclidiana Plana AULA
6
Figura 6.12:
segue que
P̂ + P ÂO + AÔB + OB̂P = 360◦ ,
implica que
P̂ = 180◦ − AÔB,
117
O Círculo
Figura 6.13:
118
Geometria Euclidiana Plana AULA
6
Figura 6.14:
119
O Círculo
1 1
DÂB = DP̂ B e DĈB = DP̂ B.
2 2
Figura 6.15:
120
Geometria Euclidiana Plana AULA
6
Figura 6.16:
Assim,
por hipótese, e
121
O Círculo
Figura 6.17:
122
Geometria Euclidiana Plana AULA
Definição 6.9. Um polígono regular é um polígono com todos os 6
lados e ângulos congruentes.
e
A2 Â3 A4 = A2 Â3 P + P Â3 A4 ,
123
O Círculo
124
Geometria Euclidiana Plana AULA
Definição 6.10. O comprimento de um círculo é o menor dos 6
números maior que o perímetro de qualquer polígono convexo nele
inscrito.
125
O Círculo
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
126
Geometria Euclidiana Plana AULA
4. Prove que, em um mesmo círculo ou em círculos de mesmo 6
raio, cordas equidistantes do centro são congruentes.
Figura 6.18:
127
O Círculo
Figura 6.19:
Figura 6.20:
ou M
11. Na figura 6.22 qual dos dois arcos, AH Y , tem a maior
128
Geometria Euclidiana Plana AULA
6
Figura 6.21:
Figura 6.22:
129
O Círculo
1
AP̂ B = (AB + CD).
2
Figura 6.23:
1
AP̂ B = (AB − CD).
2
130
Geometria Euclidiana Plana AULA
15. Dois círculos são tangentes exteriores sendo A o ponto de 6
contato. Seja B um ponto de um dos círculos e C um ponto
do outro tais que a reta que passa por estes pontos é tangente
comum aos dois círculos. Mostre que o ângulo B ÂC é reto.
Figura 6.24:
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
131
O Círculo
132
AULA
Funções Trigonométricas
META:
7
Introduzir as principais funções trigonométricas: seno, cosseno e
tangente.
OBJETIVOS:
Definir as funções seno, cosseno e tangente.
Mostrar algumas identidades trigonométricas.
Calcular os valores das funções seno, cosseno e tangente para al-
guns ângulos.
PRÉ-REQUISITOS
O aluno para acompanhar esta aula, é necessário que tenha com-
preendido todos os casos de semelhança de triângulos e as pro-
priedades de ângulos inscritos em um círculo.
Funções Trigonométricas
7.1 Introdução
Olá caro aluno, espero que esteja curtindo a leitura. Nesta aula
iremos iniciar nosso estudo da funções trigonométricas. O estudo
destas funções e de suas aplicações é denominado trigonometria. A
trigonometria iniciou-se como estudo das aplicações, a problemas
práticos, das relações entre os lados de um triângulo.
Algumas funções eram historicamente comuns, mas agora são rara-
mente usadas, como a corda, que em notação atual é dada por
crdθ = 2 sin(θ/2). Hoje as funções trigonométricas mais conheci-
das são as funções seno, cosseno e tangente. De fato, as funções
seno e cosseno são as funções principais, visto que todas as outras
podem ser colocadas em termos destas.
Nesta aula veremos como utilizar semelhança de triângulo para
definir as funções trigonométricas, bem como provrar algumas de
suas principais propriedades. Veremos também como calcular al-
guns valores destas funções tomando triângulo retângulos particu-
lares.
134
Geometria Euclidiana Plana AULA
c) Chama-se de tangente do ângulo α, e denotamos por tan α
ao quociente
7
sen α
tan α = .
cos α
Figura 7.1:
e
tan 0◦ = tan 180◦ = 0.
135
Funções Trigonométricas
Figura 7.2:
b) cos(90◦ − α) = sen α
1
c) tan(90◦ − α) =
tan α
136
Geometria Euclidiana Plana AULA
7
Figura 7.3:
PD PC DC
= = .
PE PE PF
Logo,
EF PD
sen (90◦ − α) = = = cos α,
PE PC
PF DC
cos(90◦ − α) = = = sen α,
PE PC
e
sen (90◦ − α) cos α 1
tan(90◦ − α) = ◦
= = .
cos(90 − α) sen α tan α
b) cos(180◦ − α) = − cos α
137
Funções Trigonométricas
Figura 7.4:
EF CD
sen (180◦ − α) = = = sen α
PE PC
e
PF PD
| cos(180◦ − α)| = = = | cos α|.
PE PC
Como α = 90◦ , então α ou 180◦ − α é agudo e o outro obtuso. Isto
implica que cos α e cos(180◦ − α) têm sinais contrários.
Proposição 7.28.
1 1
a) sen 45◦ = √ , cos 45◦ = √ e tan 45◦ = 1
2 2
√
1 3 1
b) sen 30◦ = , cos 30◦ = e tan 30◦ = √ .
2 2 3
Demonstração
138
Geometria Euclidiana Plana AULA
7
Figura 7.5:
e assim,
AB
AC = √ .
2
Logo,
√
CB AB/ 2 1
sen 45◦ = cos 45◦ = = =√ .
AB AB 2
CD BC/2 1
sen 30◦ = = = ,
BC BC 2
√
1 3
cos 30◦ = 1 − (sen 30◦ )2 = 1 − =
4 2
e
1
tan 30◦ = √ .
3
139
Funções Trigonométricas
2 2 2
AB = AC + BC − 2AC · BC cos Ĉ.
BC
cos Ĉ =
AC
e
2 2 2
AC = AB + BC ,
2 2 2 2 2 2
AB = AC − BC = AC + BC − 2BC
2 2
= AC + BC − 2BC · AC cos Ĉ,
2 2 2
AB = AD + DB
140
Geometria Euclidiana Plana AULA
e
2
AC = AD + DC .
2 2
7
Subtraindo, obtemos
2 2 2 2
AB − AC = DB − DC
que é equivalente a
2 2 2 2
AB = AC + DB − DC . (7.5)
• Caso 1: B ∗ C ∗ D.
Figura 7.6:
Neste caso,
BD = BC + CD.
Assim, da equação (7.5), obtemos
2 2 2
AB = AC + (BC + CD)2 − DC
2 2 2 2
= AC + BC + CD + 2BC · CD − CD
2 2
= AC + BC + 2BC · CD.
Além disso,
CD
cos AĈD =
AC
e
cos AĈB = − cos(180◦ − AĈB) = − cos AĈD.
Logo,
2 2 2
AB = AC + BC + 2BC · AC cos Ĉ.
141
Funções Trigonométricas
Figura 7.7:
• Caso 2: B ∗ D ∗ C.
Neste caso,
DC
BC = BD + DC e cos Ĉ = .
AC
Assim, a equação (7.5) implica que
2 2 2
AB = AC + (BC − DC)2 − DC
2 2 2 2
= AC + BC + DC − 2BC · DC − DC
2 2
= AC + BC − 2BC · DC
2 2
= AC + BC − 2AC · BC cos Ĉ.
• Caso 3: C ∗ B ∗ D.
Neste último caso, temos que
CD = CB + BD e CD = AC cos Ĉ
142
Geometria Euclidiana Plana AULA
7
Figura 7.8:
143
Funções Trigonométricas
Figura 7.9:
AC DC
sen B̂ = e sen Ĉ = .
2R 2R
Disto segue o resultado.
Demonstração
144
Geometria Euclidiana Plana AULA
7
Figura 7.10:
e
n2 = b2 + h2 − 2bh cos β. (7.8)
Além disso,
h h
cos α = e cos β = .
a b
Portanto,
h2 = ab cos α cos β
e
ah cos α = bh cos β = ab cos α cos β.
e
n2 = b2 − ab cos α cos β. (7.10)
145
Funções Trigonométricas
Além disso,
m n
sen α = e sen β =
a b
que junto com (7.9) e (7.10), implica em
(m + n)2 = m2 + n2 + 2mn
= a2 − ab cos α cos β + b2 − ab cos α cos β
+2absen αsen β
= a2 + b2 − 2ab cos α cos β + 2absen αsen β.
146
Geometria Euclidiana Plana AULA
7
Corolário 7.1. Se α > β, então
147
Funções Trigonométricas
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
148
Geometria Euclidiana Plana AULA
param e anotam que agora podem ver o barco segundo um
ângulo de 30◦ com a estrada. Com esta informação calcule
7
a distância do barco à estrada.
9. O que é maior:
149
Funções Trigonométricas
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
150
AULA
Área
META:
8
Definir e calcular área de figuras geométricas.
OBJETIVOS:
Definir área de figuras geométricas.
Calcular a área de figuras geométricas básicas, triângulos e par-
alelogramos.
PRÉ-REQUISITOS
Nesta aula o aluno deverá ter compreendido as noções de congruên-
cia e de semelhança de triângulos.
Área
8.1 Introdução
8.2 Área
Uma região poligonal é uma figura plana que pode ser expressa
como a união de um número finito de regiões triangulares, de tal
modo que duas a duas não têm pontos interiores em comum.
A noção de área de regiões poligonais é introduzida na geometria
através dos seguintes axiomas
152
Geometria Euclidiana Plana AULA
Axioma de Área 1: A toda região poligonal corresponde um 8
único número maior do que zero.
Figura 8.2:
153
Área
Figura 8.3:
e
Área(ABC) = ÁreaBCD,
então
1
Área(ABC) = Área(ABDC).
2
154
Geometria Euclidiana Plana AULA
Além disso, a altura do vértice C do triângulo ABC é exatamente 8
a altura do paralelogramo ABDC relativamente ao lado AB.
Figura 8.4:
155
Área
• p(P ) := perímetro de P ;
• A(P ) := área de P ;
i) L(P1 ) < ε;
156
Geometria Euclidiana Plana AULA
8
Figura 8.5:
1
Área(OAB) = AB · OC.
2
Como a hipotenusa é maior que qualquer um dos catetos, segue da
desigualdade triângular que
OA − AC = R − AC > R − ε.
Daí,
1 1 1
AB(R − ε) < AB(OA − AC) < Área(OAB) < R · AB.
2 2 2
Como o triângulo OAB foi escolhido arbitrariamente, obtemos
uma desigualdade análoga para todos os outros. Somando todas
elas, obtemos
1 1
p(P )(R − ε) < A(P ) < p(P )R.
2 2
157
Área
< εR + 12 (εR + εp − ε2 ).
158
Geometria Euclidiana Plana AULA
RESUMO 8
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
159
Área
Figura 8.6:
Figura 8.7:
160
Geometria Euclidiana Plana AULA
formado entre m e n) mede 30◦ , determine a razão entre as 8
áreas limitadas pelos dois círculos.
Figura 8.8:
161
Área
Figura 8.9:
Figura 8.10:
162
Geometria Euclidiana Plana AULA
8
Figura 8.11:
Figura 8.12:
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
163
Área
164
AULA
Teorema de Ceva
META:
9
O Teorema de Ceva e algumas aplicações.
OBJETIVOS:
Enunciar e demonstrar o Teorema de Ceva;
Aplicar o Teorema de Ceva.
PRÉ-REQUISITOS
O aluno deverá ter compreendido as aulas anteriores.
Teorema de Ceva
9.1 Introdução
BX CY AZ
· · = 1.
XC Y A ZB
Demonstração Seja P o ponto de encontro das três cevianas.
Denote por (ABC) a área de um triângulo ABC. Observe que os
triângulos BXP e CXP possuem a mesma altura h com respeito
às bases BX e XC, respectivamente. E os triângulos ABX e ACX
têm altura H com respeito às bases BX e CX, respectivamente.
Assim,
1 1
(ABX) = H · BX, (ACX) = H · CX
2 2
166
Geometria Euclidiana Plana AULA
9
e
1 1
(BXP ) = h · BX e (CXP ) = h · CX.
2 2
Isto implica que
(ABP ) (ABX) − (BXP )
=
(ACP ) (ACX) − (CXP )
1 1
2 H · BX − 2 h · BX BX
= = .
1 1 CX
2 H · CX − 2 h · CX
Portanto,
BX (ABP )
= .
CX (ACP )
Da mesma forma, obtemos
CY (BCP ) AZ (CAP )
= e = .
YA (ABP ) ZB (BCP )
Portanto,
BX CY AZ (ABP ) (BCP ) (ACP )
· · = = 1.
XC Y A ZB (ACP ) (ABP ) (BCP )
167
Teorema de Ceva
BX CY AZ
· · =1
XC Y A ZB
então elas são concorrentes.
AZ AZ
= .
Z B ZB
Isto implica que Z = Z . (Por quê ?)
• (BP X) = (CP X)
• (BP Z) = (AP Z)
• (CP Y ) = (AP Y )
168
Geometria Euclidiana Plana AULA
9
então
(AP Y ) = (AP Z).
169
Teorema de Ceva
Definição 9.1.
170
Geometria Euclidiana Plana AULA
9
171
Teorema de Ceva
172
Geometria Euclidiana Plana AULA
O raio desta circunferência é a metade do raio da circunferência 9
inscrita. Além disso, o centro desta circunferência está na reta de
Euler, entre o ortocentro e o circuncentro.
173
Teorema de Ceva
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
Na próxima aula iremos fazer uso do que foi aprendido até aqui
para construções geométricas com régua e compasso. Iremos estu-
dar os três problemas clássicos, trisecção do ângulo, duplicação do
cubo e quadratura do círculo.
ATIVIDADES
¨
174
Geometria Euclidiana Plana AULA
8. 9
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
175
AULA
Construções Elementares
META:
10
Introduzir as principais construções elementares.
OBJETIVOS:
Introduzir as construções elementares.
Resolver problemas práticos.
PRÉ-REQUISITOS
Para um melhor aproveitamento o aluno deverá ter compreendido
todas as aulas anteriores.
Construções Elementares
10.1 Introdução
• A duplicação do cubo.
• A quadratura do círculo.
• A trissecção do ângulo.
178
Geometria Euclidiana Plana AULA
Nas próximas aulas, estudaremos algumas construções geométricas 10
com régua e compasso. Estudaremos também os três problemas
clássicos e veremos porque eles não podem ser resolvidos somente
com régua e compasso.
10.2.1 Perpendiculares
179
Construções Elementares
Solução
180
Geometria Euclidiana Plana AULA
1. Trace um círculo com centro em P e qualquer raio cortando 10
r nos pontos A e B.
10.2.2 Paralelas
181
Construções Elementares
10.2.3 Mediatriz
182
Geometria Euclidiana Plana AULA
2. A reta contendo P Q é a mediatriz de AB. 10
10.2.4 Bissetriz
183
Construções Elementares
184
Geometria Euclidiana Plana AULA
2. Trace um círculo de mesmo raio com centro A, determinando 10
P em SAB .
4. Portanto, P ÂQ = θ.
185
Construções Elementares
Solução
186
Geometria Euclidiana Plana AULA
O arco capaz tem uma interessante propriedade: 10
Um observador que se move sobre o arco capaz de um
ângulo θ, consegue ver o segmento AB sempre sob o
mesmo ângulo.
187
Construções Elementares
PO
1. Trace um círculo de centro no ponto médio de P O e raio 2 ,
determinando os pontos de interseção A e A , sobre o círculo
original.
188
Geometria Euclidiana Plana AULA
10
189
Construções Elementares
Solução
190
Geometria Euclidiana Plana AULA
10
Figura 10.14: Dados do problema 10.12.
191
Construções Elementares
192
Geometria Euclidiana Plana AULA
Uma observação importante, é que esta construção só pode ser 10
feita se os dados foresm compatíveis. Você é capaz de determinar
condições sobre os dados do problema para sempre exista solução?
Solução As medianas de um triângulo cortam-se em um ponto
(baricentro) que divide cada uma delas na razão 2 : 1.
1. Trace segmentos P R = ma e P Q = mb .
Figura 10.19: AD ⊥ r.
193
Construções Elementares
Aqui também não temos uma única solução para o problema. De-
pende dos dados do problema. Na figura 10.23, podemos ver uma
outra solução. Apesar de serem bem parecidas, elas são diferentes.
Tente encontrar relações sobre os dados do problema tal que a
construção seja possível.
194
Geometria Euclidiana Plana AULA
10
Solução
195
Construções Elementares
196
Geometria Euclidiana Plana AULA
Primeiramente vamos justificar nossa construção. 10
Solução
197
Construções Elementares
Solução
198
Geometria Euclidiana Plana AULA
3. A paralela a BC passando por N resolve o problema. 10
199
Construções Elementares
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
ATIVIDADES
¨
200
Geometria Euclidiana Plana AULA
9. São dados em posição um círculo C e uma reta r. Determinar 10
um ponto P sobre r de forma que as tangentes traçadas de
P ao círculo C formem um ângulo α, dado.
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
201
Construções Elementares
202
AULA
Expressões Algébricas
META:
11
Resolver geometricamente problemas algébricos.
OBJETIVOS:
Introduzir a 4a proporcional.
Construir segmentos que resolvem uma equação algébrica.
PRÉ-REQUISITOS
O aluno deverá ter compreendido as construções elementares.
Expressões Algébricas
11.1 Introdução
11.2 A 4a proporcional
204
Geometria Euclidiana Plana AULA
11
205
Expressões Algébricas
Solução
206
Geometria Euclidiana Plana AULA
11.3 Expressões com raízes quadradas 11
√ √
Problema 11.19. Construir a 2 + b2 e a2 − b2 , onde a e b são
segmentos dados.
√
Figura 11.5: x = a 2 + b2 .
√
Figura 11.6: x = a 2 − b2 .
√
1. Se x = a2 + b2 , então x é a hipotenusa de um triângulo
retângulo cujos catetos são a e b.
√
2. Se x = a2 − b2 , então x é um cateto de um triângulo retân-
gulo de hipotenusa a, onde o outro cateto é igual a b.
√ √ √
3. Se x = a2 + b2 + c2 faça m = a2 + b2 e entãox = m2 + c 2 .
(ver figura 11.7).
√
Para construir a expressão a2 + b2 , construímos um ângulo de
90◦ com vértice O, e tomamos pontos, A e B, nos lados deste
ângulo tais que OA = a e OB = b. Assim, a hipotenusa do
207
Expressões Algébricas
√
Figura 11.7: x = a 2 + b2 + c 2 .
√
triângulo retângulo OAB tem medida exatamente a2 + b2 . (ver
figura 11.5).
√
Problema 11.20. Construir a n com n natural e a um segmento
dado.
√
Figura 11.8: x = a n, n ∈ N.
208
Geometria Euclidiana Plana AULA
√ √
Solução Se a é o lado, então s = a 2 + a, ou seja, a = s( 2 − 1). 11
1. Construa um triângulo retângulo com catetos iquais a s. As-
√
sim a diagonal é igual a s 2
• Solução 2:
209
Expressões Algébricas
2
Figura 11.12: P T = P A · P B.
210
Geometria Euclidiana Plana AULA
11
√
Problema 11.23. Dados a e ab, determine b.
Solução
√
1. Trace P T = ab.
211
Expressões Algébricas
212
Geometria Euclidiana Plana AULA
11
213
Expressões Algébricas
214
Geometria Euclidiana Plana AULA
11
A maneira usual de encontrar a solução de um problema, é pensar
nele resolvido e analisar um esboço da solução.
CB AC
= .
AC AB
Definição 11.2. Este segmento AC é chamado de segmento áureo
interno de AB.
Se AB = a, obtemos
√
5−1
AC = a .
2
Esta razão tem fascinado matemáticos por mais de 2 mil anos,
surgindo em diversas situações, desde a arquitetura ao corpo hu-
mano.
Considere um segmento AC e um ponto B em AC com a mesma
propriedade do ponto C acima.
BC AB
= .
AB AC
Definição 11.3. O segmento AC é chamado segmento áureo ex-
terno de AB.
Se AB = a, obtemos
√
5+1
AC = a .
2
O lado do decágono regular inscrito em um círculo de raio R é
√
5−1
igual a R 2 .
2
Note também que AC · AC = AB .
215
Expressões Algébricas
216
Geometria Euclidiana Plana AULA
Definição 11.4. Estabelecido um segmento unitário, dizemos que
um número x é construtível se podemos obter um segmento de com-
11
primento x a partir do segmento unitário com régua e compasso.
a 1 2 √
Problema 11.27. Dados a e b, construir , , a e a.
b a
Solução As figuras abaixo mostram as construções dessas ex-
pressões. Nelas, aparece uma semi-reta cuja origem está associada
o número 0 e um ponto associado ao número 1. Justifique cada
construção.
a
Figura 11.19: b é contrutível se a e b o forem.
1
Figura 11.20: a é contrutível se a o for.
217
Expressões Algébricas
√
Figura 11.22: a é contrutível se a o for.
RESUMO
¨
PRÓXIMA AULA
¨
218
Geometria Euclidiana Plana AULA
Na próxima aula veremos mais sobre construções possíveis e condições
necessárias e suficientes para que seja possível construir uma ex-
11
pressão algébrica usando régua e compasso.
ATIVIDADES
¨
219
Expressões Algébricas
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
220
AULA
Construções Possíveis
META:
12
Identificar construçõs possíveis.
OBJETIVOS:
Dividir o círculo em partes iguais.
Apresentar critérios de construtibilidade.
Entender porque os problemas clássicos não possuem solução.
Construir polígonos regulares.
PRÉ-REQUISITOS
O aluno deverá ter compreendido as duas últimas aulas.
Construções Possíveis
12.1 Introdução
1. n = 2 → Trace o diâmetro.
222
Geometria Euclidiana Plana AULA
3. n = 23 = 8 → Trace as mediatrizes dos lados do polígono
formado no caso anterior.
12
4. n = 2k → Trace as mediatrizes dos lados do polígono for-
mado no caso n = 2k−1 .
Caso 2: n = 2k 3, k = 0, 1, 2, . . .
Caso 3: n = 2k 5, k = 0, 1, 2, . . .
223
Construções Possíveis
Caso 4: n = 2k · 3 · 5, k = 0, 1, 2, . . .
Note que
1
AB =do círculo
3
2
AE = do círculo,
5
2 1 1
o que implica que BE = − = do círculo.
5 3 15
2. n = 2k · 3 · 5 → Traçar as mediatrizes dos lados do polígono
regular formado no caso 2k−1 · 3 · 5.
224
Geometria Euclidiana Plana AULA
No final do século 18, Gauss descobriu que é possível dividir um
círculo exatamente em 17 partes iguais.
12
Apresentamos a seguir um método de divisão aproximada do cír-
culo em n partes iguais, para qualquer valor de n. Veja figura
12.2
Solução
225
Construções Possíveis
Pelo que nós vimos até aqui, somente com régua e compasso, é
possível construir um ponto (não arbitrário) fora de uma reta, e
traçar por este ponto (ou qualquer outro já construído) uma para-
lela ou uma perpendicular a esta reta.
1. Duplicação do cubo
2. Quadratura do círculo
226
Geometria Euclidiana Plana AULA
4. Construção de polígonos regulares 12
Esses problemas surgiram na Grécia antiga por volta do ano de
429 a.C. e só foram completamente entendidos na virada do século
18 para o século 19 d.C., com os trabalhos de Gauss (1777 - 1855)
e Galois (1811 - 1832).
O último problema acima não é tão famoso quanto os outros, mas
o enumeramos, já que assim como os outros ele é bastante interes-
sante.
Figura 12.3:
√
A figura 12.5 mostra que, se a > 0 for construtível, então a
também será construtível.
De fato, Seja A o ponto da reta r que corresponde ao número 1 e
a a
B o ponto que corresponde ao número 2. Assim, BA = 2 − 1, e
227
Construções Possíveis
Figura 12.4:
Figura 12.5:
2 a2 a 2
AP = − − 1 = a − 1.
4 2
O que implica que
2 2
OP = OB + P B = 1 + a − 1 = a.
√
Disto, segue que existem irracionais construtíveis ( 2 por exem-
plo).
2 √ √
Exercício 12.1. Construir os números − , 1, 333 · · · , 2, 4 3 e
√ 7
1 + 2.
Observação O conjunto dos números construtíveis formam um
subcorpo dos números reais, isto é, é um subconjunto dos números
reais que possui 0 e 1 e é fechado para a adição, multiplicação, e
cálculo de simétricos e de inversos (de elementos não nulos).
228
Geometria Euclidiana Plana AULA
12.3.1 O Princípio da Solução 12
Muitas vezes, para determinar se determinado número é construtível
com régua e compasso é necessário passar o problema para o plano.
com a, b, c, a , b , c ∈ Q.
com a, b, c, a , b , c ∈ Q.
229
Construções Possíveis
com a, b, c, a , b , c ∈ Q.
√
As soluções destes sistemas são racionais ou do tipo a + b c, com
a, b, c ∈ Q, c ≥ 0.
Conclusão:
Sabemos que os números racionais são construtíveis. Em particu-
lar, todos os pontos do plano com coordenadas racionais são cons-
trutíveis. Partindo destes pontos e fazendo construções com régua
e compasso, envolvendo apenas uma interseção de reta com reta,
reta com círculo ou círculo com círculo, as coordenadas dos novos
√
pontos obtidos são da forma a + b c com a, b, c ∈ Q e c ≥ 0.
Prosseguindo com uma segunda etapa de construção com régua e
√
compasso, os novos números obtidos serão da forma a + b c, com
a, b e c da forma anteriormente indicada.
Exemplo 12.1.
√
• 1a Etapa: 1 + 2, 34 + 5
8
√ √ √
3
• 2a Etapa: 4(1 + 2) + 5 3(1 + + 58 2), 1 + 2+ 4
√
Exercício 12.2. Mostre que os números da forma a + b 2, onde
a, b ∈ Q, é um corpo.
Resumo:
230
Geometria Euclidiana Plana AULA
• Um número construtível é obtido como primeira coordenada
de um ponto que tenha sido obtido a partir dos pontos iniciais
12
0 e 1 da reta base, através de um número finito de interseções
de retas e/ou círculos.
231
Construções Possíveis
⇒ x4 − 10x2 + 1 = 0.
232
Geometria Euclidiana Plana AULA
Corolário 12.2. O cubo não é duplicável. 12
Demonstração Considere um cubo de aresta a. A aresta do cubo
√
com o dobro do volume é a 3 2. Então o cubo poderá ser duplicado
√ √
se 3 2 for construtível, porém o grau de 3 2 é igual a 3 que não é
uma potência de 2.
b
e portanto a seria uma raiz com mdc(a, b) = 1, ou seja,
3
b b b3 b
8 −6 −1=8 3 −6 −1=0
a a a a
o que implica que
b3
a=8 − 6b,
a2
b
que é possível somente se a for inteiro, mas estamos supondo que
mdc(a, b) = 1.
Portanto, 8x3 − 6x − 1 = 0 é irredutível.
233
Construções Possíveis
m
Os números naturais da forma 22 +1 são chamados de números de
Fermat, devido a Fermat (1601–1665), que conjecturou que todos
eles fossem primos. Na verdade os únicos números primos desta
forma conhecidos são 3, 5, 17, 257 e 65537, que são os números
correspondentes a m = 0, 1, 2, 3 e 4. Para m = 5, temos que
5
22 + 1 = 4.294.967.297 = 641 × 6.700417.
234
Geometria Euclidiana Plana AULA
regular de 17 lados é equivalente a construir o número:
12
360◦ 1 1√ 1 √
cos =− + 17 + 34 − 2 17
17 16 16 16
1 √ √ √
+ 17 + 3 17 − 34 − 2 17 − 2 34 + 2 17.
8
Resumimos nossa discussão no seguinte teorema.
235
Construções Possíveis
RESUMO
¨
ATIVIDADES
¨
√ √ √
4
1. Construa 2, 3, 1+ 2.
4
2. Construa − e 1, 33333 · · ·
5
3. Verifique que é construtível o número
16
√
3 − 0, 2 1 + 2
4 .
2 32
+ 6 − 0, 8
8
11
√
4. Mostre que 1 + 3 é algébrico.
236
Geometria Euclidiana Plana AULA
(c) Conclua que o pentágono regular é construtível. 12
6. Vamos mostrar que heptágono regular é não é construtível.
LEITURA COMPLEMENTAR
¨
237