Fundamentos Da Geometria 2

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 2

2 FUNDAMENTOS DA GEOMETRIA ................................................... 3

3 ÂNGULOS E DISTÂNCIAS ................................................................ 6

4 SEGMENTOS E ÂNGULOS ............................................................ 12

5 POLÍGONOS ................................................................................... 18

6 QUADRILÁTEROS .......................................................................... 25

7 CIRCUNFERÊNCIA ......................................................................... 32

8 TRIÂNGULOS .................................................................................. 38

9 POLIEDROS: ÁREA DE SUPERFÍCIE ............................................ 46

10 POLIEDROS: VOLUMES................................................................. 50

11 SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO: ÁREAS DE SUPERFÍCIE ................. 57

12 SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO: VOLUMES ........................................ 64

13 PARALELISMO E PERPENDICULARIDADE NO ESPAÇO ............ 69

14 PARALELISMO, HOMOTETIA E SEMELHANÇA ........................... 74

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 82

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante


ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora
que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 FUNDAMENTOS DA GEOMETRIA

A geometria é uma ciência e uma parte da matemática, dedicada ao estudo da


medida e das propriedades da forma de uma figura plana ou espacial e da posição
relativa da figura no espaço. Parece que os humanos precisam delimitar e dividir terras
férteis para cultivar alimentos. Estudos históricos têm demonstrado que as margens
do rio Nilo deixam sedimentos orgânicos no leito do rio quando são inundadas,
tornando o terreno mais fértil e propício ao plantio.
A utilização de saberes ancestrais como ferramenta metodológica é muito rica,
mas é importante destacar que não se pretende apresentar toda a evolução da história
geométrica, mas do ponto de vista do conhecimento dos historiadores, podemos
atingir o objetivo de colocar em prática. O conhecimento adquirido por meio desses
estudos diretamente em sala de aula torna necessário realizar breves estudos
históricos das pessoas e dos filósofos que tornaram isso possível.
Heródoto foi um dos historiadores gregos mais antigos viveu há 2.400 anos
atrás, registrou muitos feitos em suas obras, sendo um deles foi o surgimento da
geometria. Segundo Heródoto, a geometria nasceu no antigo Egito, conhecida como
uma área árida e desértica com poucos recursos para o cultivo. Os egípcios
aguardavam a estação das cheias do rio Nilo, que ocorria ente julho e outubro.
Naquela época, o faraó dividia as terras para a agricultura, e as formas geométricas
eram utilizadas apenas de forma dedutiva. Eves (1997 apud PEIXOTO, 2018) retratou
que,

Eles diziam que este rei [Sesóstris] dividia a terra entre os egípcios de modo
a dar a cada um deles um lote quadrado de igual tamanho e impondo-lhes o
pagamento de um tributo anual. Mas qualquer homem despojado pelo rio de
uma parte de sua terra teria de ir a Sesótris e notificar-lhe o ocorrido. Ele
então mandava homens seus observarem e medirem quanto a terra se
tornava menor, para que o proprietário pudesse pagar sobre o que restara,
proporcionalmente ao tributo total. (HERÓDOTO, século V a.C).

No século V a.C, Tales de Mileto, o filósofo, matemático e astrônomo grego


trouxe a geometria do Egito para a Grécia. Os gregos começaram a aperfeiçoar a
geometria, levando à necessidade de provas rigorosas, que se baseavam em axiomas
e apostulados, mas quase não tinham pistas sobre como os gregos chegaram aos
resultados.
Segundo Eves (1997 apud PEIXOTO, 2018):
3
Esse nível mais elevado do desenvolvimento da natureza da geometria pode
ser chamado “geometria cientifica” uma vez que indução, ensaio, erro e
procedimentos empíricos eram instrumentos de descobertas. A geometria
transformou-se num conjunto de receitas práticas e resultados de laboratório,
alguns corretos e alguns apenas aproximados, referentes a áreas, volumes
e relações entre figura s sugeridas por objetos físicos (EVES, 1997, p. 3 apud
PEIXOTO, 2018)

Documentos antigos sobre essas civilizações provam esse conhecimento,


geralmente também relatado à astrologia, filósofos famosos dos predecessores de
Euclides, como Tales de Mileto (640-546 a.C), Pitágoras (580-500 a.C) e Eudosius
(408-355 a.C), gênios e grandes matemáticos deram-lhe uma forma definitiva ao
provar essas teorias.
Para completar um pequeno resumo histórico, a palavra Geometria, que se
originou na Grécia antiga, significa a escala da terra. Entre elas, Geo "terra" e Metria
"medida" indicam que as pessoas naquela época precisavam usar a medição para
delimitar seu território como o início da geometria, falar sobre sua origem é de extrema
importância, o ser humano partiu da necessidade de entender melhor o ambiente em
que vive e mostrar aos alunos as dificuldades que enfrentam ao deduzir as melhorias
que ainda hoje utilizamos.
Segundo D’Ambrosio (1999):

As idéias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade,


definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e
desenhando instrumentos para esse fim, e buscando explicações sobre os
fatos e fenômenos da natureza e para a própria existência. Em todos os
momentos da história e em todas as civilizações, as idéias matemáticas estão
presentes em todas as formas de fazer e de saber. (D’AMBROSIO 1999, p.
97 apud PEIXOTO, 2018).

A importância do professor em compreender a origem e sua aplicação ajuda a


refletir sobre sua prática diária e a agir de diferentes formas, agora ensinar e aprender
são mais consistentes, para Marc Bloch (2002, p.75 apud PEIXOTO, 2018), fato, nada
mais vai mudar. Mas a compreensão do passado está mudando e melhorando
constantemente.
Por meio do ensino de História da Geometria e da sua colocação em prática
como atrativo em sala de aula, os alunos percebem que a teoria proposta e
concretizada hoje vem do grande desafio enfrentado pelos matemáticos da época. A
construção de conhecimentos polêmicos auxilia na compreensão de conceitos e
definições, é mais significativa para os alunos, e tem a oportunidade de compreender

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como os conceitos são introduzidos nesta ciência e como se desenvolvem ao longo
do tempo.
Os alunos sempre tiveram dificuldades em compreender os conceitos e
aplicações do que o professor ensina nas aulas. Normalmente, ao estudar geometria,
os alunos estão acostumados a fazer exercícios apenas em cadernos ou livros
copiados do quadro negro, e os conceitos abstratos limitam seus conhecimentos.
A geometria é tão importante quanto outras áreas do conhecimento
matemático, sua relevância é fundamental na construção do pensamento e do
raciocínio lógico, e na execução das atividades cotidianas, essas atividades se
apresentam de diferentes formas e estão por toda parte.
Freudenthal (1989) descreve esse conteúdo:

“...então a geometria como resposta é trabalhar o espaço. E, como se trata


da educação das crianças, é compreender o espaço em que a criança vive,
respira e se move. O espaço que a criança deve aprender a conhecer
explorar, conquistar, para viver, respirar e se mover melhor nisso. Estamos
tão acostumados a esse espaço que não podemos imaginar a importância
dele ainda.” (FREUDENTHAL,1989, p. 403 apud PEIXOTO, 2018)

Geralmente nas escolas eles são um tanto indiferentes à geometria. Pavanello


(2001, p. 183) relatou suas inquietações: “Quanto ao ensino da geometria, o problema
tornou-se mais sério: como todos sabemos, foi desaparecendo gradualmente da
realidade.” Em alguns casos pelo plano de aula colocado no final do capítulo, quase
não dá tempo de funcionar corretamente, apenas aplicando fórmulas obtidas em livros
ou fórmulas passadas no quadro decorado pelos alunos, mas a forma não fica visível,
em outros casos Nem mesmo foi inserido no plano de aula, tornando este tópico um
tanto excluído.
Pavanello, (2001, p. 183 apud PEIXOTO, 2018) também mostra que, ao
ensinar, os professores não se preocupam em "[...] lidar com a relação entre os
números. Este fato não ajuda os alunos a progredir para um nível superior de
compreensão de conceito".
Neste contexto Lorenzato (1995) ainda acentua sua indignação:

Infelizmente em muitos deles a Geometria é apresentada apenas como um


conjunto de definições, propriedades, nomes e fórmulas, desligado de
quaisquer aplicações ou explicações de natureza histórica ou lógica; noutros
a Geometria é reduzida a meia dúzia de formas banais do mundo físico. Como
se isso não bastasse, a Geometria quase sempre é apresentada na última
parte do livro, aumentando a probabilidade dela não vir a ser estudada por
falta de tempo letivo. (LORENZATO, 1995, p.03 apud PEIXOTO, 2018)
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Vale ressaltar que os professores estimulam os alunos a construir
conhecimentos de formas interessantes, devendo ser estimulados a atentar para as
formas geométricas ao seu redor, e mesmo as formas geométricas do ambiente em
que realizam atividades, como salas de aula, banheiros, refeitórios, pátio de escola,
campos esportivos e paredes escolares. E os objetos que eles usam na vida escolar
diária, como lápis, borrachas, quadros-negros, caixas, bolas de futebol, copos para
beber água e atividades técnicas simples de recorte de papel para explique e ilustre
como esses assuntos são aplicados no mundo físico, é diferente do ensino a que você
está acostumado.

3 ÂNGULOS E DISTÂNCIAS

Distância entre pontos, retas e planos

 Dois pontos
A distância entre dois pontos é dada pelo comprimento da semirreta que os
liga. Observe a Figura 1, a seguir, e lembre-se de que você poderia construir diversos
caminhos para chegar do ponto A ao ponto B, e cada um deles terá um comprimento
diferente. Mas o conceito de distância é denominado pela menor delas ente os
caminhos possíveis — no caso, uma linha reta. (FERRAZ, 2019)

Um ponto e uma reta


A distância entre um ponto P e uma reta r é dada pela distância entre P e o
ponto pertencente a r mais próximo de P. Observe a Figura 2 e note que há diversos
pontos pertencentes à reta r, cujas menores distâncias são segmentos de retas, como
6
visto anteriormente. Mas o ponto mais próximo a P é o C, cujo segmento de reta que
os liga faz um ângulo de 90º entre ele e a reta r. (FERRAZ, 2019)

Um ponto e um plano
A distância entre um ponto P e um plano α é dada pela distância entre o ponto
P e um ponto pertencente ao plano mais próximo de P. Veja que, na Figura 3, existem
diversos pontos que pertencem ao plano α, mas apenas o ponto B é o mais próximo
de P. O segmento que une esses dois pontos faz um ângulo de 90º com o plano.
(FERRAZ, 2019)

Duas retas
A distância entre duas retas r e s é definida como a menor distância entre um
ponto de r e um ponto de s (Figura 4). Podemos dizer, também, que a distância entre
as duas retas é igual à distância de um ponto P qualquer de r e a reta s, como visto
anteriormente. (FERRAZ, 2019)

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Se as retas forem paralelas, temos a distância como mostrada na Figura 4.
Note que os ângulos entre o segmento que junta os pontos P e A e as retas são de
90º. Se as retas forem concorrentes ou coincidentes, a menor distância entre elas é
nula, pois os pontos de ambas mais próximos entre si são coincidentes (Figura 5).
(FERRAZ, 2019)

Se as retas forem reversas, a distância entre elas é o comprimento da semirreta


perpendicular a elas (Figura 6). Note que essa semirreta deve ter pontos em comum
com ambas as retas, r e s. (FERRAZ, 2019)

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Reta e plano
A distância entre uma reta r e um plano paralelo a r é igual à distância entre um
ponto qualquer da reta até o plano. Dessa maneira, essa distância recai no caso já
visto de distância entre ponto e plano (Figura 7). (FERRAZ, 2019)

Dois planos
A distância entre dois planos paralelos é a distância entre um ponto qualquer
de um deles com o outro plano (Figura 8). (FERRAZ, 2019)

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Ângulos no espaço
Na seção anterior, vimos as definições de distâncias no espaço que, em muitos
casos, envolviam angulações de 90º. Mas as retas e os planos podem ter diversas
angulações entre si, as quais também podem ser usadas para determinar as suas
posições relativas no espaço. (FERRAZ, 2019)

Retas coplanares
Suponha as retas r e s coplanares. Se elas forem coincidentes ou paralelas,
podemos dizer que o ângulo entre elas é zero. Agora, se elas forem concorrentes,
elas formam quatro ângulos entre si (Figura 9). Os pares θ e θ´ e γ e γ´ são chamados
de opostos pelo vértice e são congruentes. Se forem considerados dois ângulos não
opostos pelo vértice, eles são suplementares, como γ´ + θ = 180°. Nesse caso, o
ângulo entre elas é considerado o menor entre os quatro (AZEVEDO FILHO, 2015
apud FERRAZ, 2019). Se as retas forem perpendiculares, os quatro ângulos são
iguais a 90º.

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Retas reversas
Suponha as retas r e s reversas e dois pontos A e B quaisquer de r e s
respectivamente (Figura 10a). Agora, vamos desenhar uma reta paralela a s, s´, que
passe por r no ponto A, e, opostamente, uma reta paralela a r, r´, que passe por s no
ponto B (Figura 10b). Os ângulos formados entre r e s´ e s e r´ são iguais, e, por
definição, esse será o ângulo considerado entre as retas r e s (AZEVEDO FILHO,
2015 apud FERRAZ, 2019).

Se as retas r e s forem ortogonais, o ângulo entre elas é de 90º.

Planos
Se dois planos forem considerados coincidentes ou paralelos, a angulação
entre eles é nula. Agora vamos pensar em dois planos concorrentes. Suponha α e β
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como dois planos concorrentes (Figura 11a). Seja t a reta resultante da intersecção
entre os planos. Agora, considere A e B como pontos distintos dessa reta (Figura 11b).
As retas s e s´ são perpendiculares a t, passando por A e B, e as retas r e r´ são
perpendiculares a t, passando também por A e B. Dessa maneira, temos que r e s, e
r´ e s´ são pares de retas concorrentes, e que r//r´ e s//s´. Temos, então, que os dois
ângulos formados entre as retas são congruentes, sendo essa a definição de ângulos
entre planos. Caso os planos forem perpendiculares, esse ângulo é de 90º. (FERRAZ,
2019)

4 SEGMENTOS E ÂNGULOS

Semirreta e segmento de reta


Algumas ideias são básicas em geometria, dentre as quais se destacam o
ponto (adimensional, ou seja, sem dimensão), a reta (com uma dimensão —
comprimento) e o plano (com duas dimensões — largura e comprimento). Há dois
princípios fundamentais que estão vinculados à reta, demonstrados a seguir.
(MACHADO, 2019)
1. Por um ponto passam infinitas retas.

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2. Por dois pontos distintos, passa uma, e somente uma, reta.

As semirretas são as que têm início em um ponto e um sentido, sem fim. Se


temos, por exemplo, um ponto P qualquer em uma reta, ele a divide em duas
semirretas, com origem em P, conforme demonstrado a seguir.

Agora, vamos marcar dois pontos, A e B, sobre cada uma das semirretas a
seguir.

Passamos a ter dois pontos pertencentes a duas semirretas distintas:

O segmento de reta é uma linha delimitada por dois pontos, chamados de


extremidades. Ele contém todos os pontos que se encontram na reta entre os dois
pontos finais.

Segmentos consecutivos são dois segmentos de reta que têm uma

extremidade em comum, como nos exemplos , a seguir.

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Segmentos adjacentes são aqueles em que a extremidade de um é
concomitantemente à do outro. Conforme aparece a seguir, os segmentos são
adjacentes.

Segmentos colineares são aqueles que se encontram sobre uma mesma reta,

conforme demonstrado a seguir. Os segmentos , por exemplo, são


colineares.

Segmentos congruentes são aqueles que têm medidas iguais. Os segmentos

são congruentes.

Ponto médio de um segmento é o ponto M que o divide em dois segmentos


congruentes, conforme a seguir.

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Tipos de ângulos
Os ângulos são figuras formadas por duas semirretas que têm a mesma
origem, sendo elas os lados do ângulo, e o ponto de origem seu vértice. Observe o
exemplo a seguir. (MACHADO, 2019)

Para medir um ângulo, utilizamos uma ferramenta chamada transferidor (Figura


1), que faz coincidir o ponto de origem do ângulo com o ponto de origem do
instrumento. As medidas de um ângulo são expressas em graus (°), minutos (’) e
segundos (”), sendo 1 grau igual a 60 minutos, e 1 minuto igual a 60 segundos.
(MACHADO, 2019)
1° = 60’
1’ = 60”

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É possível fazer algumas operações aritméticas entre ângulos: adição,
subtração, multiplicação por um número natural e divisão por um número natural.
Observe os seguintes exemplos. (MACHADO, 2019)
1) Adição

Note que o máximo que temos é 81 segundos, e a representação dos minutos


e segundos é de, no máximo, 60.
Temos 81”, que podem ser expressos por 1’ 21”. Somando 1’ aos 48 da primeira
soma, temos a seguinte resposta:

2) Subtração

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O problema aqui é que não há minutos no primeiro termo, portanto devemos
retirar 1 grau dos 100 graus, que ficará 99° 60’:

3) Multiplicação
17° 20’ . 3 = 51° 60’; como 60’ = 1°, temos 51º + 1º = 52º.

4) Divisão
29º : 2 = 14º, sobrando resto 1º; como 1º = 60’, continuamos a operação
dividindo 60’ por 2 e obtendo como resposta 14º 30’.
Os ângulos podem ser retos, agudos ou obtusos.
Os retos têm 90º e são formados por retas perpendiculares, conforme a seguir.

Os agudos têm menos que 90º.

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Os obtusos têm mais que 90º.

Outro ângulo notável é o raso, que tem 180º, conforme pode ser visto a seguir.

5 POLÍGONOS

O que são os polígonos?


Para definirmos o que são os polígonos, iniciaremos pela linha poligonal, que é
uma sequência de segmentos não colineares pertencentes a um mesmo plano. A
Figura 1, a seguir, mostra dois exemplos de linhas poligonais: aberta e fechada. A
diferença entre elas é que as fechadas ocorrem quando o ponto final coincide com o
ponto inicial. (FERRAZ, 2019)

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Um polígono é, então, definido como um conjunto de pontos de uma linha
poligonal fechada e de seu interior. A seguir, a Figura 2 mostra dois exemplos de
polígonos. Note que os segmentos não se cruzam. (FERRAZ, 2019)

Os polígonos podem ser classificados pelo número n de lados. O Quadro 1


mostra a sua classificação de acordo com esse número n. Note que um polígono de n
lados também possui n vértices e n ângulos internos. Geralmente, acima de n = 20,
usa-se a denominação “polígono de n lados”. (FERRAZ, 2019)

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Polígonos convexos, côncavos e regulares
Os polígonos podem ser convexos ou não convexos. Um polígono convexo é
aquele que possui todos os seus ângulos internos menores que 180º. Já, se o
polígono possuir algum ângulo interno maior que 180º, ele será considerado não
convexo ou côncavo. (FERRAZ, 2019)
Alternativamente, podemos dizer que um polígono é dito convexo se, dados
dois pontos quaisquer A e B pertencentes ao seu interior, o segmento AB terá todos
os seus pontos no interior do polígono, conforme Figura 3, a seguir. Já, se o polígono
for não convexo ou côncavo, é possível encontrar pontos de um segmento como AB
fora do polígono. (FERRAZ, 2019)

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Um polígono regular é aquele que, além de convexo, possui todos os lados os
ângulos congruentes. (FERRAZ, 2019)

Propriedades dos polígonos


Os polígonos exibem diversas propriedades, as quais envolvem suas
diagonais, seus ângulos internos, externos, dentre outros. A seguir, veremos algumas
delas. (FERRAZ, 2019)
Diagonais de um polígono
Definição: a diagonal de um polígono é definida como todo segmento de reta
que une dois vértices que não sejam consecutivos. A Figura 4, a seguir, mostra
exemplos de diagonais (linhas tracejadas). (FERRAZ, 2019)

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Já o número de diagonais D de um polígono é dado por:

onde n é o número de lados do polígono.

Demonstração: suponha A como um dos vértices do polígono, podemos traçar


n – 3 diagonais (Figura 4). Como o polígono tem n vértices, o número total de
diagonais é n(n – 3). Note que cada diagonal foi contada duas vezes (por exemplo,
AC = CA), assim, dividimos por 2, chegando ao resultado final: (FERRAZ, 2019)

Soma dos ângulos internos de um polígono


Definição: um ângulo interno de um polígono é definido como aquele entre dois
lados que sejam consecutivos do mesmo (Figura 5a). A soma de todos os ângulos
internos de um polígono Si é dada por: (FERRAZ, 2019)

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onde n é o número de lados do polígono.

Demonstração: primeiramente, escolha um vértice e trace suas diagonais


(Figura 5b). Note que são formados triângulos, cujo número é n – 2. Sabe-se que a
soma dos ângulos internos de um triângulo é 180º. Assim, a soma dos ângulos
internos de um polígono é Si = (n – 2) 180°. (FERRAZ, 2019)

Soma dos ângulos externos de um polígono


Tradicionalmente, os ângulos externos de um polígono são definidos como os
suplementos dos internos, conforme a Figura 6. Ou seja, a soma de um interno com
o respectivo externo será 180º. Nesse caso, a soma de todos os ângulos externos
será sempre 360º. Aqui, usaremos a definição de ânguloexterno como o replemento
do interno. (FERRAZ, 2019)

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Definição: os ângulos externos de um polígono são definidos como o que falta
ao ângulo interno de chegar a 360°, ou seja, o replemento do ângulo interno (Figura
7). A soma dos ângulos externos de um polígono Se é dada por:

onde n é o número de lados do polígono.

Demonstração: dado um polígono de n lados, a soma dos seus ângulos


externos é:

Sabendo que a soma de cada ângulo externo com o interno é 360°, ou seja, e
+ i = 360°, podemos substituir cada ângulo externo por e = 360° – i. Assim, ficamos
com:

Reagrupando, temos:

Usando, então, a soma dos ângulos internos, temos que:

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Assim:

6 QUADRILÁTEROS

Os quadriláteros (Figura 1) são figuras planas com quatro lados, duas


diagonais, quatro vértices, quatro ângulos internos e quatro ângulos externos. A soma
dos ângulos internos é sempre 360°. (MACHADO, 2019)

Classificação
A primeira classificação que se deve ter em mente sobre quadriláteros consiste
em sua divisão entre quadriláteros côncavos e convexos. (MACHADO, 2019)

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Convexo
Um quadrilátero é denominado convexo se a reta que contém um dos seus
lados deixa todos os demais no mesmo semiplano, conforme você pode observar na
Figura 2. (MACHADO, 2019)

Côncavo
Um quadrilátero é côncavo se existe uma semirreta que contém um dos lados
e deixa parte dos demais lados em outro semiplano (Figura 3). (MACHADO, 2019)

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Características dos elementos dos quadriláteros
 Vértices: pontos em comum entre dois lados consecutivos de um
quadrilátero.
 Ângulos internos: ângulos formados por dois lados consecutivos de um
quadrilátero.
 Ângulos externos: ângulos formados pelo prolongamento de um lado do
polígono e o lado adjacente a ele.
 Diagonais: segmentos de reta que ligam dois vértices não consecutivos
do polígono.
Nas Figuras 4, 5, 6, 7 e 8, você pode conferir os elementos de um quadrilátero.

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Quadriláteros notáveis
Podemos classificar os quadriláteros segundo a posição relativa entre os seus
lados. (MACHADO, 2019)
 Paralelogramos: têm lados opostos paralelos.
 Trapézios: apresentam um par de lados opostos paralelos.
 Um terceiro grupo não apresenta nenhum paralelismo entre os seus
lados.

Paralelogramos
Os paralelogramos têm uma característica adicional em relação aos
quadriláteros — apresentam lados opostos paralelos, o que acarreta uma série de
propriedades particulares: (MACHADO, 2019)
 têm lados opostos congruentes;
 têm ângulos opostos congruentes;
 apresentam ângulos adjacentes suplementares;
 as diagonais de um paralelogramo cruzam-se em seus pontos médios.

Os paralelogramos podem ser classificados em retângulos, losangos,


quadrados ou nenhum deles (Figuras 9 e 10).

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Retângulo
Os retângulos são paralelogramos nos quais todos os ângulos internos e as
diagonais são congruentes, conforme exemplo na Figura 11. (MACHADO, 2019)

Losangos
Essas figuras têm todos os lados congruentes, ou seja, são paralelogramos
equiláteros com as diagonais perpendiculares (Figura 12). (MACHADO, 2019)

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Quadrado
Os quadrados têm todos os ângulos retos e todos os lados congruentes, isto é,
são concomitantemente losangos e retângulos. A característica específica do
quadrado refere-se ao fato de que suas diagonais são perpendiculares e congruentes.
Na Figura 13, você pode ver um quadrado com suas diagonais. (MACHADO, 2019)

Trapézios
Os trapézios são figuras com somente um par de lados paralelos, denominados
bases. Aqueles que têm os lados não paralelos congruentes são denominados

31
trapézios isósceles. Veja alguns exemplos de trapézios nas Figuras 14, 15 e 16.
(MACHADO, 2019)

7 CIRCUNFERÊNCIA

Circunferência e seus elementos


A circunferência é uma linha curva fechada, formada por infinitos pontos que
estão equidistantes a um mesmo ponto, denominado centro da circunferência (Figura
32
1). Seus elementos são: centro, raio, corda, diâmetro, ângulo central e ângulo inscrito
(BRASIL, 2019). (MACHADO, 2019)

Centro da circunferência
O centro de uma circunferência é um ponto fixo que é equidistante a todos os
outros que formam uma circunferência (Figura 2). (MACHADO, 2019)

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Raio
O raio de uma circunferência é um segmento de reta que une um ponto dela ao
seu centro (Figura 3). Como o número de pontos de uma circunferência é infinito,
também é possível traçar infinitos raios. (MACHADO, 2019)

34
Corda
É denominada corda de uma circunferência todo segmento de reta que une
dois pontos dessa circunferência (Figura 4). (MACHADO, 2019)

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Diâmetro
Quando um segmento de reta une dois pontos quaisquer da circunferência e
passa pelo centro dela, denominamos de diâmetro (Figura 5). (MACHADO, 2019)

Ângulo central
Todo ângulo que tem como vértice o centro de uma circunferência é
denominado ângulo central dessa circunferência (Figura 6). (MACHADO, 2019)

36
Ângulo inscrito
Todo ângulo que tem como vértice algum ponto da circunferência é
denominado ângulo inscrito (Figura 7). (MACHADO, 2019)

37
8 TRIÂNGULOS

Triângulos e suas linhas transversais


Triângulos são figuras geométricas formadas pelos segmentos que unem três
pontos não colineares, conforme demonstrado na Figura 1, a seguir. (MACHADO,
2019)

Um triângulo é constituído pelos seguintes elementos, demonstrados na Figura


2:
 vértices — são os pontos ABC;

 lados — são os segmentos e;

 ângulos internos — são .

Outro elemento do triângulo é o ângulo externo, mostrado na Figura 3.

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Classificação dos triângulos
Os triângulos são classificados de acordo com as medidas dos seus lados e
ângulos (BOSTOCK et al., 1996 apud MACHADO, 2019). Por meio dos lados, eles
podem ser classificados em equiláteros (Figura 4), isósceles (Figura 5) e escalenos
(Figura 6), de acordo com as características descritas a seguir.
 Equiláteros — têm os três lados congruentes.
 Isósceles — têm dois lados congruentes.
 Escalenos — os três lados têm medidas diferentes.

39
Em relação aos seus ângulos, os triângulos podem ser acutângulos (Figura 7),
obtusângulos (Figura 8) e retângulos (Figura 9). (MACHADO, 2019)

 Acutângulo — todos os ângulos medem menos de 90°.


 Obtusângulo — tem um ângulo com mais de 90°.
 Retângulo — tem um ângulo igual a 90°.

40
Elementos notáveis de um triângulo
No triângulo, os elementos notáveis são a mediana, a bissetriz, a altura e a
mediatriz. (MACHADO, 2019)

Mediana — é o segmento que une um vértice ao ponto médio do lado oposto


(Figura 10).

41
O encontro das três medianas de um triângulo é denominado baricentro (Figura
11).

Bissetriz — é o segmento que une o vértice ao seu lado oposto, dividindo o


ângulo do vértice em duas partes congruentes (Figura 12).

42
Incentro — é o encontro das três bissetrizes de um triângulo (Figura 13).

Altura — é a perpendicular que vai de um vértice ao lado oposto, ou ao seu


prolongamento (Figura 14).

Ortocentro — é o encontro das três alturas de um triângulo (Figura 15).

43
Mediatriz — é uma reta perpendicular que passa pelo ponto médio de um lado
do triângulo, de onde se conclui que o triângulo tem três mediatrizes (Figura 16).

Circuncentro — o ponto de encontro das três mediatrizes é denominado


circuncentro, que fica a uma mesma distância de cada um dos seus vértices (Figura
17).

44
A Figura 18, a seguir, demonstra que o circuncentro é o centro da circunferência
circunscrita no triângulo.

A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é sempre 180°. Assim,


dados dois ângulos, podemos sempre calcular a medida do terceiro.

45
9 POLIEDROS: ÁREA DE SUPERFÍCIE

Poliedros e suas propriedades


Os poliedros são figuras geométricas com características específicas no
espaço em 3D. Mas antes de descrevê-los, vamos relembrar o que são polígonos.
Estes são definidos como uma região em um plano, delimitada por segmentos de reta
contidos no plano e que satisfazem as seguintes condições (AZEVEDO FILHO, 2015
apud FERRAZ, 2019):
 cada extremidade de qualquer segmento é a extremidade de
exatamente dois segmentos;
 dois segmentos consecutivos quaisquer nunca são colineares;
 dois segmentos não consecutivos quaisquer jamais se interceptam.

Os segmentos são os lados, e suas extremidades são os vértices. Os polígonos


podem ser convexos ou côncavos. Um polígono convexo é aquele que tem todos os
seus ângulos internos menores que 180º. Se o polígono apresentar algum ângulo
interno maior que 180º, ele é considerado não convexo ou côncavo (Figura 1).
(FERRAZ, 2019)

Os poliedros são, então, uma região no espaço delimitada por polígonos


(Figura 2), e suas propriedades são (AZEVEDO FILHO, 2015 apud FERRAZ, 2019):

 cada lado de qualquer polígono é lado de exatamente dois polígonos;


 dois polígonos consecutivos quaisquer nunca são coplanares;
46
 dois polígonos não consecutivos quaisquer nunca se interceptam.

Os polígonos são chamados de faces do poliedro, os lados das faces são


chamados de arestas, e os vértices das faces são os vértices do poliedro. A reunião
das faces é chamada de superfície ou fronteira do poliedro. (FERRAZ, 2019)

Os poliedros também podem ser convexos ou côncavos (Figura 3). Em cada


poliedro, podemos traçar segmentos de retas entre pontos de diferentes faces. Se
todos os pontos desses segmentos estiverem contidos no polígono, ele é convexo; do
contrário, ele é côncavo. (FERRAZ, 2019)

47
Relação de Euler
Os poliedros convexos podem ter muitas formas, com diferentes números de
vértices (V), arestas (A) e faces (F) (Figura 4). Suas características estão descritas no
Quadro 1, a seguir. (FERRAZ, 2019)

48
Como para os casos dos polígonos, a alguns poliedros são atribuídos nomes
devido ao número de faces. Veja os exemplos a seguir.
 F = 4: tetraedro
 F = 6: hexaedro
 F = 8: octaedro
 F = 12: dodecaedro
 F = 20: icosaedro

Os poliedros convexos obedecem a uma relação entre seu número de vértices,


arestas e faces (AZEVEDO FILHO, 2015 apud FERRAZ, 2019). Essa relação é
estabelecida por um dos teoremas mais importantes da geometria euclidiana espacial,
conhecido como relação de Euler. O teorema diz que: se V, A e F são,
respectivamente, o número de vértices, arestas e faces de um poliedro convexo,
então:

Poliedros regulares
Os poliedros podem ser regulares, ou seja, para serem regulares, eles
precisam obedecer às seguintes regras:

49
 ser convexo;
 ter todas as faces formadas por polígonos regulares e congruentes entre
si;
 ter os vértices formando ângulos congruentes.
Existem apenas cinco poliedros regulares, mostrados na Figura 5.

10 POLIEDROS: VOLUMES

Volume
Intuitivamente, o volume representa a quantidade de espaço ocupado por um
objeto em questão, sendo necessário compará-lo com alguma unidade existente.
Podemos considerar como unidade de volume um cubo de arestas igual a uma

50
unidade de comprimento, chamado de cubo unitário. Assim, se o cubo tiver arestas
de 1 cm, seu volume, por definição, é 1cm³. Portanto, para calcularmos o volume de
algum objeto, precisamos saber quantos cubos unitários cabem no espaço do objeto.
A soma dos volumes dos cubos unitários é o volume total do objeto. (FERRAZ, 2019)
Veja o seguinte exemplo da Figura 1, a seguir. Suponha um cubo unitário de 1
cm³. A barra é formada por 10 cubos unitários, sendo, assim, seu volume de 10 × 1
cm³ = 10 cm³. A placa é formada por 10 barras, ou 10 × 10 = 100 cubos unitários, cujo
volume é 100 cm³. Já o cubo é formado por 10 placas, ou seja, 1000 cubos unitários,
com volume de 1000 cm³. (FERRAZ, 2019)

Volume de um paralelepípedo retangular

Um paralelepípedo possui seis faces, entre as quais duas a duas são opostas
iguais e paralelas. Paralelepípedos podem ser retos ou oblíquos, dependendo de duas
faces laterais serem perpendiculares à base, ou não. A Figura 2, a seguir, mostra um
exemplo de um paralelepípedo reto retângulo, com todas suas faces em forma de
retângulos. (FERRAZ, 2019)

51
As dimensões do paralelepípedo retângulo são: comprimento a, largura b e
altura c. Se a = b = c, nós temos um caso particular, cujo paralelepípedo é um cubo.
Veremos, então, dois teoremas sobre volumes. (FERRAZ, 2019)

Cálculo do volume de um poliedro: princípio de Cavalieri


Nesta seção, veremos como calcular o volume de outros poliedros, por meio
do princípio de Cavalieri, o qual pode ser resumido em dois pontos (LULA, 2013 apud
FERRAZ, 2019), conforme a seguir.

 Se duas porções planas são tais que toda reta secante a elas e paralela
a uma reta dada determina nas duas porções segmentos de reta cuja
razão é constante, então a razão entre as áreas dessas porções é a
mesma constante.
 Se dois sólidos são tais que todo plano secante a eles e paralelo a um
plano dado determina nos sólidos seções cuja razão é constante, então
a razão entre os volumes desses sólidos é a mesma constante.

Assim, segundo o princípio de Cavalieri, se tivermos dois sólidos quaisquer com


mesma altura, e os seccionarmos em uma mesma altura qualquer, tendo as seções
sempre a mesma área, podemos concluir que os volumes desses dos sólidos são
iguais (Figura 3). (FERRAZ, 2019)

52
Volume de um prisma
A Figura 4, a seguir, mostra alguns exemplos de prismas, cujas laterais são
formadas por paralelogramos, e sua nomenclatura é baseada na forma das bases. O
prisma é classificado como reto quando suas arestas laterais são perpendiculares à
base, e oblíquo, no contrário. (FERRAZ, 2019)

53
Volume de uma pirâmide
Vamos iniciar definindo uma pirâmide. Seja P um polígono contido em um plano
α, e V um ponto fora desse plano. Uma pirâmide é a união dos segmentos com
extremidades do ponto V e nos vértices de P (Figura 6). (FERRAZ, 2019)

Podemos, então, dizer que os elementos principais de uma pirâmide são (REIS,
2014):
 vértice — é o ponto V fora do plano α;
 base — é a região poligonal contida em α;
 altura — a altura h é a distância entre o vértice V e o plano α;
 arestas da base — são os lados do polígono da base;
 arestas laterais — são os segmentos com extremidade no ponto V e nos
vértices da base;
 faces laterais — são os triângulos cujos lados são duas arestas laterais
consecutivas e a aresta da base correspondente (na Figura 6, existem
as faces VAB, VBC, VCD, VDE e VEA).

54
Uma pirâmide oblíqua é aquela cuja projeção do vértice V no plano da base
não coincide com o centro do polígono, conforme mostrado na Figura 7.

Já uma pirâmide reta regular é aquela cuja base é um polígono regular, e a


projeção do vértice V no plano é o centro do polígono, conforme a Figura 8.

55
As características da pirâmide regular são as seguintes:
 as faces laterais são triângulos isósceles;
 a altura de uma face lateral da pirâmide regular em relação à aresta da
base é denominada apótema de pirâmide (p);
 a distância do centro do polígono à aresta da base é denominada
apótema da base (b);
 a altura (h) de uma pirâmide regular tem extremidades no vértice V e no
centro do polígono da base O.

O volume de uma pirâmide é dado por:

Ou seja, é a área da base Ab multiplicada pela altura h e dividida por 3.

56
11 SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO: ÁREAS DE SUPERFÍCIE

Sólidos de revolução
Um sólido de revolução é um objeto em três dimensões formado a partir da
rotação de uma região plana no espaço em torno de um eixo (REIS, 2014 apud
FERRAZ, 2019). Na Figura 1, no início do processo, há uma região definida pela área
em cinza, rotacionada em torno do eixo x, no sentido das flechas. Ao final, quando a
região chega novamente ao ponto inicial, o sólido é formado.

Note que a base e o topo são circulares, e suas áreas dadas por A = πr², onde
r é a distância entre o eixo de rotação e a superfície da região (Figura 2). Os valores
dos raios dos extremos estão indicados por r1 e r2. (FERRAZ, 2019)

57
Dentre os sólidos de revolução mais conhecidos, estão a esfera, o cilindro e o
cone, gerados a partir da rotação de três figuras geométricas planas: um semicírculo,
um retângulo e um triângulo reto (Figura 3). (FERRAZ, 2019)

Áreas de sólidos de revolução


 Área do cilindro
O cilindro de revolução, mostrado na Figura 4, possui suas bases em planos
paralelos entre si e altura h (REIS, 2014 apud FERRAZ, 2019).

58
Para encontrarmos a sua área de superfície total, precisamos chegar às áreas
das bases e à sua área lateral. As suas bases são circulares e dependem do raio. A
área da base Sb está mostrada na Figura 5, a seguir. (FERRAZ, 2019)

Para encontrarmos a área da lateral, podemos pensar em “abrir” o cilindro,


fazendo uma planificação, como mostrado na Figura 6, a partir da qual obtemos um

59
retângulo, onde um dos lados é a sua altura h, e o outro é o comprimento da
circunferência de base, ou seja, 2πr. A área lateral SL também está na figura.
(FERRAZ, 2019)

Agora, para encontrarmos a área total ST, precisamos somar a área lateral com
as duas áreas das bases. Assim obtemos:

 Área do cone
O cone de revolução, mostrado na Figura 7, possui uma geratriz g, altura h e
raio r, que estão relacionados pelo teorema de Pitágoras. Para gerá-lo, basta
rotacionar a sua geratriz em torno do eixo central. (FERRAZ, 2019)

60
A área Sb da base do cone também é circular, como a o cilindro, e está indicada
na Figura 8, a seguir.

Já para calcularmos a área da lateral, podemos planificar o cone, como


mostrado na Figura 9. O cone planificado é um setor circular, com raio igual à geratriz
g e de comprimento igual a 2πr, referente ao comprimento do círculo da base (REIS,
2014 apud FERRAZ, 2019).

61
Para calcularmos a área lateral, precisamos chegar à área do setor circular,
que é proporcional ao comprimento do arco. Assim, se tivéssemos considerando o
círculo todo com raio g, sua área seria πg², e o comprimento 2πg. Como temos um
comprimento menor, igual a 2πr, encontramos sua área por meio da regra de três
(Figura 10). (FERRAZ, 2019)

A área total ST do cone de revolução é dada pela soma da área de base e da


lateral. Assim, encontramos que:

62
 Área da esfera
A esfera pode ser pensada como um sólido de revolução. Para isso, basta
desenhar uma semicircunferência e rotacioná-la em torno de um eixo, como mostrado
na Figura 11.

Os elementos principais de uma esfera são: seu raio, centro e os pontos que
formam a sua superfície. Esses elementos estão esquematizados na Figura 12.

A sua área de superfície é dada por: S = 4πR²

63
12 SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO: VOLUMES

Cálculo de volumes de cilindros de cones


Os sólidos de revolução são aqueles formados a partir da rotação de uma
região plana em torno de um eixo (Figura 1). Ao rotacionar a região plana, cria-se
bases circulares. De fato, qualquer corte feito no objeto, paralelo às bases, mostra
seções circulares. (FERRAZ, 2019)

Para se determinar o volume de sólidos de revolução, usa-se o teorema de


Pappus-Guldin, que diz que, quando uma superfície rotaciona em torno de um eixo e,
o volume gerado é:
V = 2πdS,

onde d é a distância do centro de gravidade (CG) até o eixo de rotação, e S é


a área de superfície (Figura 2).

64
 Volume do cilindro

O cilindro de revolução, mostrado na Figura 3, apresenta algumas


características. Ele possui suas bases em planos paralelos, e geratriz perpendicular a
esses planos. (FERRAZ, 2019)

Para obtermos o volume do cilindro, utiliza-se o princípio de Cavalieri. Suponha


dois sólidos, 1 e 2, com mesma altura, e um plano α, conforme Figura 4. Agora, se
todo plano β paralelo ao α que intercepta os sólidos determina seções com mesma
área, A1 = A2, então os sólidos têm o mesmo volume. (FERRAZ, 2019)

65
Dado que o sólido 1 é um paralelepípedo retângulo, o seu volume é igual à sua
área da base Ab multiplicada pela altura h. Então:
V1 = Abh = V2.

Portanto, o volume do cilindro é dado por:


Vcilindro = Abh = πr2h.

Para encontrarmos o volume do cilindro, também podemos utilizar o teorema


de Pappus-Guldin. Assim, a superfície geradora do cilindro é um retângulo, com base
igual ao raio da base, e lateral igual à altura. Assim, S = rh Já o centro de gravitação
é o ponto central do retângulo, cuja distância ao eixo de rotação é d = r/2. Assim, o
volume é:

 Volume do cone
O cone de revolução apresenta algumas características, apontadas na Figura
5, tem o seu eixo perpendicular ao plano da base, e sua geratriz pode ser relacionada
à sua altura e ao seu raio da base pelo teorema de Pitágoras.

66
O cone de revolução é gerado pela rotação de um triângulo em torno do cateto
que será a altura, como mostrado na Figura 6. O centro de gravidade do triângulo é d
= r/3, e a área do triângulo é S = rh/2. Assim, a partir do teorema de Pappus–Guldin,
o volume do cone é:

67
 Volume da esfera
O volume da esfera pode ser encontrado a partir do princípio de Cavalieri.
Considere dois sólidos, uma esfera S e um cilindro equilátero G, ambos apoiados em
um plano horizontal α, conforme Figura 7.

No cilindro G, podemos delinear dois cones iguais, com bases que coincidem
com as do cilindro, e com vértice no ponto médio do eixo do cilindro. O volume desses
cones é Vcone = π r3/3. Esses cones foram retirados do cilindro. Agora, considere um
plano β, paralelo ao α e que intercepta os sólidos S e G (Figura 7). Esse plano está
situado a uma altura h dos centros dos sólidos e determina uma circunferência de raio
s em S e uma coroa circular em G limitada por duas circunferências, uma de raio r e
outra de raio h. Lembre-se de que os cones também são equiláteros. A área do círculo
formado em S é dada por π s2. Mas, temos também que s2 + h2 = r2, ou seja, s2 = r2 –
h2. Assim, ficamos com: π s2 = π(r2 – h2).
Já a área da coroa circular é dada por π r2 – π h2, que é igual à área do círculo
de raio s. Assim, pelo princípio de Cavalieri, podemos concluir que os sólidos S e G
contêm o mesmo volume. O volume do sólido G é igual ao volume do cilindro subtraído
do volume dos dois cones retirados. Ou seja:

Assim, o volume da esfera é:

68
13 PARALELISMO E PERPENDICULARIDADE NO ESPAÇO

Paralelismo no espaço e suas propriedades


As retas são linhas infinitas, formadas por, sendo que dois distintos determinam
uma única reta. Já um plano é um subconjunto do espaço ℝ³, no qual dois pontos
quaisquer podem ser ligados por um segmento de reta contido no subconjunto.
Podemos dizer que três pontos não colineares entre si determinam um único plano
que passa por eles. (FERRAZ, 2019)
Observe essas demonstrações de reta e plano na Figura 1, a seguir.

Paralelismo entre retas e entre retas e planos


Duas retas, para serem paralelas (r//s), não podem ter pontos em comum
(Figura 2a). Todavia, se temos r//t e s//t, r e s são paralelas entre si (r//s) (Figura 2b).
(FERRAZ, 2019)

69
O teorema fundamental do paralelismo diz que, para uma reta ser paralela a
um plano, essa reta não pode estar contida nesse plano e tem que ser paralela a uma
reta dele (Figura 3). Assim, se r não está contido no plano α, e for paralela a uma reta
do plano, r//s, então ela será paralela ao plano, r// α. (FERRAZ, 2019)

Paralelismo entre planos


O teorema fundamental do paralelismo entre planos diz que, para dois planos
diferentes serem paralelos, um deles tem que possuir duas retas concorrentes que
sejam ambas paralelas ao outro plano (Figura 4). No plano α, temos duas retas
concorrentes, s e r, que se cruzam no ponto P. Se ambas as retas r e s forem paralelas
ao plano β, os planos são paralelos. (FERRAZ, 2019)
70
Intersecção entre planos
Se dois planos se intersectam, a resultante dessa intersecção será uma reta
(Figura 5). Os planos α e β se cruzarem, e a intersecção entre eles é a reta r.
(FERRAZ, 2019)

Se tivermos dois planos paralelos, cortados por um terceiro plano, as suas


intersecções são paralelas. Na Figura 6, os planos α e β são paralelos e cortados pelo
plano γ. As suas intersecções, as retas r e s, são paralelas. (FERRAZ, 2019)

71
Condições de perpendicularidade
Perpendicularidade entre retas e entre retas e planos
Duas retas coplanares, para serem perpendiculares (r ┴ s), devem ter um ponto
em comum e com angulação entre elas de 90° (Figura 7). (FERRAZ, 2019)

A intersecção de uma reta com um plano, quando ela não está contida nele, é
um ponto (Figura 8a). Para essa reta ser perpendicular ao plano, ela precisa ter um
ângulo de 90° com ele (Figura 8b). (FERRAZ, 2019)

72
Segundo o teorema fundamental do perpendicularismo, para uma reta ser
perpendicular a um plano, a condição necessária é que ela tenha ângulo reto com
duas retas concorrentes do plano (Figura 9). (FERRAZ, 2019)

A reta perpendicular a um plano pode ser ortogonal a outras retas pertencentes


a ele. Na Figura 10, a reta t é paralela ao plano e à reta r. Assim, a reta t é ortogonal

73
à reta s, que é concorrente de r. Ou seja, se a reta t for perpendicular ao plano, ela é
perpendicular às retas do plano que se intersectam com ela e ortogonais às outras
que não se intersectam com ela. (FERRAZ, 2019)

14 PARALELISMO, HOMOTETIA E SEMELHANÇA

Homotetia
A palavra homotetia, derivada do grego, é uma composição entre homo
(similar) e tetia (posição), criada pelo matemático francês Michel Chasles, que foi
professor na Sorbonne (atualmente integra a Universidade de Paris). Chasles
elaborou a teoria da geometria projetiva e contribui para o estudo das propriedades
geométricas e das transformações que ocorrem na elaboração de novas figuras a
partir de outras (MLODINOW, 2008 apud MACHADO, 2019).
A homotetia é uma transformação geométrica em que forma original e ângulos
são preservados, mas o tamanho da figura é modificado, permitindo ampliação e
redução de todo tipo de imagem. As novas gravuras são semelhantes às originais,
mantendo uma relação matemática entre si.

Polígonos semelhantes

74
Polígonos semelhantes são aqueles que têm a mesma forma, todavia,
tamanhos diferentes, havendo entre eles uma razão de semelhança. Ou seja,
podemos definir uma relação matemática, no caso, uma proporção entre eles. A
proporção entre os polígonos está fundamentada na relação entre segmentos
proporcionais. A razão entre segmentos proporcionais é determinada pelo quociente
entre suas medidas. Veja os segmentos a seguir. (MACHADO, 2019)

Observe que:

Podemos estabelecer a seguinte razão:

Assim:

Para verificar se são proporcionais, temos que recorrer à regra que estabelece
que “o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, ou seja:

De modo análogo aos segmentos proporcionais, os polígonos podem ser


semelhantes, desde que haja uma relação de proporção entre as medidas dos seus
lados. Além disso, os ângulos devem ser congruentes. A partir disso, podemos definir
mais duas propriedades. (MACHADO, 2019)

75
 Polígonos semelhantes possuem proporcionalidade entre seus
perímetros e suas diagonais.
 Polígonos congruentes também são semelhantes.
De maneira prática, para identificar polígonos semelhantes, devemos satisfazer
duas condições:
 os ângulos correspondentes devem ser congruentes;
 os lados correspondentes devem ser proporcionais.

Uma aplicação comum da semelhança é a confecção de mapas, pois é


impossível confeccionar qualquer tipo de cartografia sem redução (Figura 1). Se não
reduzirmos, teremos um mapa de tamanho real — o que é um absurdo! A solução
para isso é a escala, em que cada centímetro no mapa equivale a x centímetros em
tamanho real. Por exemplo, em uma escala 1:1000, cada centímetro no mapa equivale
a 1000 centímetros na realidade. (MACHADO, 2019)

As relações de semelhança também são válidas no caso de perímetros e áreas.


Suponha que você possua um cabo de 50 metros e deseja obter um polígono
semelhante a outro de 90 metros de perímetro. Quanto medirá o lado do primeiro
polígono, sabendo que o lado homólogo do segundo mede 5 metros? É possível
resolver o problema por meio da expressão:

76
Assim:

Semelhança de triângulos
Para comprovarmos que dois triângulos são semelhantes, não é necessário
verificar a semelhança de todos os elementos. Podemos utilizar alguns critérios que,
satisfeitos, servem como prova da semelhança. A seguir, vamos ver quais são eles.
(MACHADO, 2019)

1º Caso — AA (ângulo, ângulo)


Se dois ângulos de um triângulo são congruentes a dois do outro, os dois
triângulos são semelhantes. Na Figura 2 a seguir, os ângulos α e β de um triângulo
são congruentes, respectivamente, com os ângulos α e β do outro.

2º Caso — LLL (lado, lado, lado)

77
Se os três lados de dois triângulos são proporcionais aos de outro, mantendo
uma mesma razão entre si, então esses triângulos são semelhantes. Nos triângulos
da Figura 3 a seguir, temos que

3º Caso — LAL (lado, ângulo, lado)


Dois triângulos são semelhantes se possuírem um ângulo congruente

compreendido entre dois lados proporcionais. Na Figura 4, temos que , α = α.

Teorema fundamental da semelhança

78
Se uma reta paralela a um lado de um triângulo intersecta os outros dois lados
em pontos distintos, forma-se um triângulo que é semelhante ao primeiro. Observe a
Figura 5, na qual a // d, e ΔABC ≡ ΔADE.

Paralelismo
A definição de retas paralelas foi dada por Euclides (1944): duas retas são
paralelas se estiverem num mesmo plano e não tiverem nenhum ponto em comum:

Segundo Chandler et al. (1996 apud MACHADO, 2019), a partir desse conceito,
deduzimos as propriedades a seguir.
 Por um ponto, passa uma única reta paralela à outra reta dada.
 Quando dois planos distintos são paralelos, qualquer reta de um deles é
paralela ao outro.
 Quando uma reta é paralela a um plano, ela é paralela a, pelo menos,
uma reta desse plano.
79
 Quando uma reta não está contida num plano e é paralela a uma reta
dele, ela é paralela ao plano.
 Se um plano intersecta dois planos paralelos, as intersecções são duas
retas paralelas.
 Quando um plano contém duas retas concorrentes, paralelas a outro
plano, então os planos considerados são paralelos.
 Tales de Mileto formulou um teorema que leva o seu nome: quando três
retas paralelas são interceptadas por duas retas transversais, os
segmentos determinados numa das retas transversais são proporcionais
aos determinados na outra.

a // b // c, r e s transversais:

80
Com base no teorema de Tales, podemos resolver a questão a seguir, que
pede para calcularmos o valor de x, sendo a // b // c, r e s transversais.

Pelo teorema de Tales, sabemos que:

81
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRAZ, Mariana Sacrini Ayres. Fundamentos de geometria. 2019.

MACHADO, Celso Pessanha. Fundamentos de geometria. 2019.

PEIXOTO, Denise Garcia Kozlowski; LIMA, Rafaela Menezes Braga; COSTA, Walber
Christiano Lima da. Geometria: uma abordagem histórica e lúdica em sala de aula.
2018.

ANDREESCU, T.; ENESCU, B. Mathematical olympiad treasures. Basel: Birkhäuser,


2004.

AZEVEDO FILHO, M. F. Geometria euclidiana espacial. 3. ed. Fortaleza: EdUECE,


2015.

ÁVILA, G. Analise matematica para licenciatura. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2006.

BOSTOCK, L. et al. GCSE higher mathematics: a full course. 2nd ed. Cheltenham:
Nelson Thornes, 1996.

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CASTRO, J. V. B. J. Poliedros côncavos e convexos. 2014.

CHANDLER, S. et al. GCSE higher mathematics. Cheltenham: Stanley Thornes, 1996.

CLUBES DE MATEMATICA DA OBMEP. Ângulo central e ângulo inscrito: deducao


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COLÉGIO WEB. Perpendicularismo. 2012.

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82
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Dissertação (Mestrado em Matemática) – Programa de Mestrado Profissional em
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