Geometria de Massas
Geometria de Massas
Geometria de Massas
GEOMETRIA DE MASSAS
3.1 INTRODUO
1 n n
GCM O = mk Ak O ; M = mk (3.1)
M k =1 k =1
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Geometria de massas
1 r
GCM O = R ( x, y, z ) dm( x, y, z ) ; M = dm (3.2)
M M M
1 n n
G O = pk Ak O ; p = pk (3.3)
p k =1 k =1
1 r
p P
G O = R ( x, y, z ) dp( x, y, z ) =
1 r r
= R ( x, y, z ) g ( x, y, z ) dm ;
pM
com p = dp = g dm (3.4)
p M
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Captulo 3
NOTAS:
1 r
V V
GCG O = R dV ; V = dV (3.5)
V
1 r 1 r
GCM O = R dm = R dV ; M = dm = dV (3.6)
M M M V M V
onde representa a massa especfica do sistema que pode ser constante ou varivel
no interior do seu volume. Se a massa especfica for constante ( = constante) ento
o centro de massa pode ser tambm definido por:
1 r 1 r
GCM O = R dV = R dV = GCG O (3.7)
dV V V V
V
1 r 1 r
G O = R dp = R dV ; p = dp = dV (3.8)
p P p V P V
onde,
= g (3.9)
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Geometria de massas
representa o peso especfico do sistema que, tambm, pode ser constante ou varivel
no interior do sistema. Se o peso especfico do sistema for constante ( = g =
constante) ento o centro de gravidade pode ser tambm definido por:
1 r 1 r
G O = R dV = R dV = GCG O (3.10)
dV V V V
V
A x da
r
r da xG = A
r
G O = rG = ( xG , yG ) = A = (3.11)
A
S y da
yG = A
S y = x da = A xG (3.12)
A
88
Captulo 3
S x = y da = A yG (3.13)
A
Exemplo:
Se OY baricentrico, ento:
x da Sy
xG = 0 = A
= S y = x da = 0 (3.14)
A A A
S y = x da = (S y )esquerda + (S y )direita =
A
= x da + x + da = (x + x + ) da =
A A A
= 0 da = 0 (3.15)
A
S = S A + S A = A1 (d G
1 2
1
)
+ A2 (d G
2
)
como (d ) = (d )
G1 G2 =0
Figura 3.8 Decomposio da superfcie.
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Geometria de massas
S = A (d G ) = 0 (d G ) = 0 (3.16)
90
Captulo 3
Vslido = (2 d G ) A (3.18)
permetro percorrido pelo
centro de gravidade
Figura 3.11 Determinao do centride
de uma superfcie.
Exerccios de aplicao
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Geometria de massas
(I )rea = r 2 da (3.19)
A
(I )massa = r 2 dm = r 2 A da (3.20)
M A
I x = y 2 da (3.22)
A
I y = x 2 da (3.23)
A
92
Captulo 3
[(I ) ] = m
rea
4
[(I )
massa ] = kg m 2
(3.24)
Exerccios de aplicao
93
Geometria de massas
I = l 2 da (3.26)
A
I = (l '+ d ) 2 da (3.27a)
A
2
I' d A 2 d l ' da = 2 d A '
sendo o momento esttico dado por:
94
Captulo 3
Exemplo:
I O = r 2 da (3.30)
A
I O = ( x 2 + y 2 ) da = x 2 da + y 2 da = I y + I x (3.31)
A A A
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Geometria de massas
Exemplo:
I = A r2 = d 2 da
A
I
r = (3.33)
A
96
Captulo 3
Ix
rx = (3.34)
A
Iy
ry = (3.35)
A
(I )
xy massa = x y dm = x y A ( x, y ) da (3.37)
M A
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Geometria de massas
Aplicao dos teoremas dos eixos paralelos e de Steiner para produtos de inrcia
= ( x + b) ( y + a ) da
A
I x ' y ' = x y da + a b da +
A A
(3.39)
= b y da + a x da
A A
I xy = x y da (3.40a)
A
a b A = a b da (3.40b)
A
b y da = b y da = b S
A A
x = b A yG (3.40c)
a x da = a x da = a S
A A
y = b A xG (3.40d)
Assim, o teorema dos eixos paralelos para produtos de inrcia expresso por:
98
Captulo 3
3.5.6 Variao dos momentos de 2 ordem Ix, Iy e Ixy resultante da rotao dos
eixos de referncia
r
i1 = (cos , sen ) (3.43)
r
j1 = (sen , cos ) (3.44)
r
x' = i1 OM = (cos , sen ) ( x, y ) =
(3.45)
= x cos + y sen
r
y ' = j1 OM = (sen , cos ) ( x, y ) =
(3.46)
= x sen + y cos
O momento de inrcia em relao ao eixo O'X' , Ix', pode ser obtido a partir do
conhecimento dos momentos de 2 ordem definidos no sistema de eixos ortogonal
OXY (Ix, Iy e Ixy) pela seguinte relao:
Identicamente, o momento de inrcia em relao ao eixo O'Y' , Iy', pode ser obtido a
partir do conhecimento dos momentos de 2 ordem definidos no sistema de eixos
ortogonal OXY (Ix, Iy e Ixy) pela seguinte relao:
A A A
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Geometria de massas
+ x y da (cos sen 2 )
2
1 + cos 2
cos 2 = (3.50b)
2
1 cos 2
sen 2 = (3.50c)
2
Ix + Iy Ix Iy
I x' = + cos 2 I xy sen 2 (3.51)
2 2
Ix + Iy Ix Iy
I y' = cos 2 + I xy sen 2 (3.52)
2 2
Ix Iy
I x'y' = sen 2 + I xy cos 2 (3.53)
2
100
Captulo 3
Exemplo:
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Geometria de massas
Como Ix + Iy = Ix1 + Iy2, ento se Ix1 mximo ento Iy1 mnimo e vice-versa.
Para determinar os extremos, determina-se o zero da derivada de Ix1 ou Iy1:
dI x dI y Ix Iy
1
= 1
= (2 sen 2 ) 2 I xy cos 2 = 0
d d 2
2 I xy
tg 2 = (3.54)
Ix Iy
tg 2
sen 2 = (3.55)
1 + tg 2 2
1
cos 2 = (3.56)
1 + tg 2 2
Ix + Iy 1
I1 = + ( I x I y ) 2 + 4 I xy2 (3.57)
2 2
Ix + Iy 1
I2 = ( I x I y ) 2 + 4 I xy2 (3.58)
2 2
Note que: O produto de inrcia, I12, associado aos eixos principais de inrcia
nulo: I12 = 0.
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Captulo 3
Ix + Iy Ix Iy
I x' = + cos 2 I xy sen 2 = BC + CD DE = BE (3.59)
2 2
Ix + Iy Ix Iy
I y' = cos 2 + I xy sen 2 = AC CD + DE = AE (3.60)
2 2
Ix Iy
I x'y' = sen 2 + I xy cos 2 = DG + IG = EI (3.61)
2
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Geometria de massas
Figura 3.23 Determinao dos eixos principais de inrcia pelo crculo de Land.
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Captulo 3
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Geometria de massas
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Captulo 3
Exemplo:
I = I y + A d y2 = 541 + 16.4 7 2 =
= 1344.6cm 4 = 1.34 10 5 m 2
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Geometria de massas
Retirado de: Farinha, J.S.B. e Reis, A.C. (2000) Tabelas Tcnicas, Edies Tcnicas E.T.L., L.da.
Figura 3.28 Caractersticas geomtricas de perfis metlicos do tipo IPE (NP-2116 e DIN-1025).