Disfunção Sexual Hoje
Disfunção Sexual Hoje
Disfunção Sexual Hoje
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira: Psicopatologia
TEMA
3º ANO, 1º SEMESTRE
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira: Psicopatologia
TEMA
DOCENTE:
3º ANO, 1º SEMESTRE
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Índice
CAPITULO I:....................................................................................................................................4
1.Introdução......................................................................................................................................5
Objectivos:........................................................................................................................................5
Objectivos específicos:......................................................................................................................5
CAPITULO: II..................................................................................................................................6
2.7.Trancamento Neuropsicologia...................................................................................................12
CAPITULO III................................................................................................................................13
2.1.1Metodologia do Trabalho........................................................................................................14
CAPITULO: IV...............................................................................................................................15
3.Conclusão.....................................................................................................................................15
4. Referências bibliográficas...........................................................................................................16
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CAPITULO I:
1.Introdução
O presente trabalho que vai abordar sobre Perturbações Quantitativa e Disfunções Sexuais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a sexualidade como um dos pilares da
qualidade de vida, sendo um aspeto central presente em toda a vida do ser humano. Ela
abrange a relação sexual, o prazer, o erotismo, a orientação sexual e a reprodução, sendo
expressa e percebida por pensamentos, desejos, fantasias, intimidade, comportamentos,
valores e relacionamentos. A sexualidade é afetada por uma interação de fatores
biológicos, psicológicos e sociais. Desta forma, a qualidade da saúde sexual pode exercer
uma enorme influência no bem-estar e na qualidade de vida
Objectivos:
Objectivos específicos:
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CAPITULO II:
Disfunção sexual define-se como uma “perturbação do desejo sexual e das modificações
psicofisiológicas que caracterizam o ciclo de resposta sexual e provocam acentuado mal-
estar e dificuldades interpessoais” (DSM-IV TR, APA, 2000). Ou seja, uma disfunção
sexual pode ser qualquer alteração na resposta sexual (quer seja, na capacidade de sentir
desejo sexual, de sentir excitação, de alcançar o orgasmo, etc.) do indivíduo, que provoque
mal-estar e afecte a sua vida e as suas relações
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Ao contrário do que possa ser pensado, as disfunções sexuais são comuns e a maioria das
pessoas sente, em alguma fase da sua vida, dificuldade nas relações sexuais. Além disso, as
disfunções sexuais podem afectar tanto os homens como as mulheres.
Como foi referido, as disfunções sexuais só podem ser explicadas entendendo que na
sexualidade interferem uma multiplicidade de fatores, nomeadamente genéticos,
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neurofisiológicos, psicológicos e socioculturais. Por isso, não existe apenas uma causa
direta para explicar as disfunções sexuais, podendo existir múltiplas causas que variam
mediante o tipo de disfunção e cada indivíduo e situação em particular.
Importa também ter em conta factores como doenças existentes, medicação, que podem
reduzir o desejo e/ou interferir nas funções sexuais. É fundamental compreender que,
embora possam existir factores biológicos na base das disfunções sexuais, a resposta sexual
é vivenciada a partir de perspectivas intrapessoais, interpessoais e culturais que interferem
de forma significativa no desenvolvimento de uma disfunção sexual.
Por isso, e para sumarizar, ao considerar uma disfunção sexual é necessário ter em conta
uma série de factores, que interferirão também na forma como essa disfunção sexual é
depois tratada:
Existem vários tipos e subtipos de disfunções sexuais, os quais abordaremos cada de forma
pormenorizada, nomeadamente:
É importante ter em conta que para que consideremos que existe uma disfunção sexual, a
falta de desejo para o sexo e a deficiência ou ausência de pensamentos ou fantasias eróticas
devem ser persistentes ou recorrentes e ter duração mínima de aproximadamente 6 meses.
Isto porque se houver uma diminuição do desejo de forma temporária, por exemplo porque
o indivíduo está a passar por uma situação difícil de vida, não podemos dizer que se trate
de uma disfunção sexual. Imaginemos por exemplo alguém que está a pensar terminar o
relacionamento, e que por causa disso não tem sentido desejo sexual. É uma situação
natural e temporária e não uma disfunção sexual.
Esta disfunção sexual parece ser influenciada por fatores como a ansiedade, autoestima, o
consumo de álcool, traumas resultantes de experiências precoces, problemas interpessoais
e distúrbios endócrinos. A idade também é um fator de risco relevante, bem como os níveis
de testosterona por exemplo. Existem ainda outras condições orgânicas que podem estar na
origem desta disfunção sexual, tais como doença hepática, tumores ou mesmo a toma de
alguns tipos de fármacos (antihipertensores, antidepressivos, antipsicóticos,
anticonvulsionantes).
Esta disfunção sexual caracteriza-se por uma aversão ou fuga do contacto sexual genital
com o parceiro sexual. Os factores que explicam esta perturbação podem ser variados. Por
exemplo, os indivíduos com perturbações do desejo frequentemente usam a inibição do
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desejo como forma defensiva, isto é, no sentido de se protegerem dos medos associados ao
sexo.
Atitudes negativas face ao sexo, educação sexual repressiva, historial de violência / abuso,
são alguns dos factores que podem contribuir para esta dificuldade.
Os sintomas desta disfunção sexual devem ser persistentes e existirem há pelo menos
aproximadamente seis meses. Importa ter em conta que a forma como esta disfunção
sexual se expressa é diferente entre as mulheres. Por exemplo, em algumas mulheres esta
disfunção sexual pode ser expressa sobretudo pela falta de interesse sexual, de
pensamentos eróticos e de iniciativa em iniciar a atividade sexual e responder aos convites
sexuais do parceiro, enquanto que para outras pode tratar-se sobretudo da incapacidade de
ficar sexualmente excitada.
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Muitas vezes esta disfunção sexual está associada a problemas para experimentar o
orgasmo, dor sentida durante a actividade sexual, actividade sexual pouco frequente e
discrepâncias no desejo do casal. Também é comum existirem dificuldades de
relacionamento, bem como expectativas não realistas e normas sobre o nível “adequado”
de interesse ou excitação sexual, juntamente com técnicas sexuais pobres e falta de
informações sobre a sexualidade. Algumas condições médicas também podem ser factores
de risco para esta disfunção sexual (p.ex diabetes, disfunção da tiróide).
Comumente conhecido como disfunção erétil, esta disfunção sexual caracteriza-se pela
presença de pelo menos um dos três sintomas seguintes, vivenciado em quase todas ou em
todas as ocasiões de actividade sexual e durante um período de pelo menos 6 meses:
Alguns dos fatores de risco desta disfunção sexual incluem idade, tabagismo,
sedentarismo, diabetes e desejo diminuído. Enquanto os indivíduos mais jovens têm mais
probabilidade de desenvolver disfunção eréctil de causa psicológica (stress, depressão,
ansiedade de desempenho, medo do fracasso, baixa autoestima, insatisfação ou conflito
conjugal…), os homens com mais idade desenvolvem habitualmente disfunção eréctil de
causa orgânica, devido a uma maior comorbilidade com diversos fatores de risco (doenças
vasculares, problemas neurológicos, diabetes, problemas hormonais, uso de medicação…).
3. Transtornos do orgasmo
Esta disfunção sexual caracteriza-se pela presença de qualquer um dos seguintes sintomas,
vivenciado em quase todas ou todas as ocasiões de atividade sexual:
Vários fatores psicológicos estão associados a este transtorno, tais como: rejeição pelo
parceiro sexual, danos na vagina, sentimentos de culpa em relação aos impulsos sexuais,
ansiedade e preocupação com a gravidez, etc. Também podem existir múltiplos fatores
genéticos e fisiológicos na base do transtorno do orgasmo, tais como esclerose múltipla,
lesões no nervo pélvico, lesões na medula espinal, entre outros.
É importante ter em conta que muitas mulheres precisam de estimulação do clitóris para
atingir o orgasmo, enquanto que uma proporção relativamente pequena de mulheres afirma
atingir sempre o orgasmo durante a penetração. Por isso, se uma mulher atinge o orgasmo
por meio de estimulação do clitóris, mas não durante a penetração, não se considera que
tenha uma perturbação do orgasmo. Por vezes também acontece que as dificuldades em
atingir o orgasmo têm que ver com uma estimulação sexual inadequada.
Ejaculação retardada
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Esta disfunção sexual consiste na presença de qualquer um dos seguintes sintomas durante
pelo menos 6 meses, vivenciado em quase todas ou em todas as ocasiões de atividade
sexual, sem que o indivíduo deseje o retardo:
Assim, neste tipo de disfunção sexual o homem apresenta dificuldade ou incapacidade para
ejacular, apesar de existir estimulação sexual adequada e desejo de ejacular. Por vezes os
casais relatam tentativas prolongadas de atingir o orgasmo a ponto de causar exaustão ou
desconforto. Alguns homens podem também acabar por evitar a atividade sexual devido à
dificuldade persistente e repetitiva em ejacular. Algumas parceiras podem sentir-se menos
atraentes sexualmente devido ao parceiro não conseguir ejacular com facilidade.
Ejaculação precoce
Muitos homens com queixa de ejaculação precoce queixam-se de uma sensação de falta de
controlo sobre a ejaculação e demonstram apreensão relativamente à incapacidade prevista
para retardar a ejaculação em futuros encontros sexuais. Esta disfunção sexual pode ser
mais comum em homens com transtornos de ansiedade, especialmente transtorno
de ansiedade social. Também existe uma contribuição genética para esta disfunção sexual,
e ela pode ainda estar associada a condições como doença de tiroide, prostatite e
abstinência de drogas. No entanto, na ejaculação precoce as causas mais comuns são as
psicológicas, relacionadas com ansiedade e stress.
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Transtorno da Dor Génito-Pélvica / Penetração
Dificuldade marcante para ter relações / penetrações vaginais (pode variar desde
incapacidade total para experimentar penetração vaginal em qualquer situação,
p.ex. exames ginecológicos ou inserção de tampão, até a capacidade para
experimentar facilmente a penetração numa situação, mas não noutra);
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Tratamento atempado de problemas emocionais ou psicológicos, tais como a
depressão ou ansiedade, pois quando instalados estes podem ter um impacto
significativo na vida sexual e inclusivamente estar na origem de disfunções sexuais;
Educação sexual apropriada, quer seja no contexto educativo quer seja no contexto
familiar;
No caso dos problemas e dificuldades sexuais ocasionais, por exemplo uma disfunção
erétil que acontece esporadicamente mas não se configura como disfunção sexual, algumas
estratégias podem também ser importantes, designadamente:
Uma vez que as disfunções sexuais têm causas múltiplas e existem inúmeros fatores que
influenciam o seu aparecimento e desenvolvimento, também a intervenção deve ser
integrada e incluir várias valências, para uma resposta mais eficaz.
Como vimos, existem vários fatores orgânicos que podem estar na origem das disfunções
sexuais. Deste modo, muitas vezes é necessário o acompanhamento médico,
maioritariamente urológico ou ginecológico, para adequação de tratamento, por exemplo
através de medicação prescrita pelo clínico.
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Para a disfunção erétil, por exemplo, existem diversos fármacos que podem ser prescritos
pelo médico, mediante avaliação do quadro clínico. Em alguns de disfunções sexuais pode
ainda estar indicada uma ajuda mecânica (implantes penianos ou sistemas de vácuo) e, no
caso da mulher, existem dilatadores que podem ser úteis em casos de estreitamento do
canal vaginal.
Para algumas disfunções sexuais a fisioterapia pode ser indicada com diversos propósitos:
tonificar a musculatura perineal; aumentar a irrigação sanguínea local; aumentar a
capacidade sensória vaginal. Podem ser prescritos exercícios diversos para a pessoa fazer
em casa, bem como utilizada a eletroterapia para estimulação propriocetiva, reforço
muscular e efeito analgésico. Muitas vezes na fase, por exemplo, de pós-parto pode ser
particularmente importante este tipo de intervenção.
Por isso, se sofre ou acredita poder sofrer de alguma disfunção sexual ou dificuldade no
âmbito sexual, é importante que consulte um profissional de saúde, por exemplo o médico
de família, para que este o possa encaminhar devidamente. Muitas vezes existe vergonha e
inibição em falar sobre as dificuldades sexuais, no entanto lembre-se que os profissionais
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estão devidamente preparados para isso. Além disso, quanto mais atempada for a
intervenção, mais eficazes serão os seus resultados.
O tratamento de problemas sexuais em mulheres varia por causa, mas pode incluir
educação sobre a função sexual, medicamentos, fisioterapia pélvica ou psicoterapia ou
terapia sexual.
As mulheres costumam ter preocupações sobre a função sexual. Se os problemas forem tão
graves a ponto de causar desconforto, eles possivelmente serão considerados disfunção
sexual. Aproximadamente 12% das mulheres nos Estados Unidos têm disfunção sexual.
Falta de interesse na actividade sexual e/ou dificuldade de ficar excitado (um quadro
clínico denominado transtorno de desejo/interesse sexual)
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Outros tipos de disfunção sexual (que os médicos chamam de “outra disfunção sexual
especificada e não especificada”)
O termo outra disfunção sexual inclui a disfunção sexual que não cabe nas outras
categorias. Ele inclui a disfunção sexual que não tem uma causa identificável ou que não
atende exatamente aos critérios de um transtorno de disfunção sexual específico.
Geralmente, uma mulher com disfunção sexual apresenta características de mais de uma
causa específica. Por exemplo, a mulher que tem dor durante a relação sexual ou
dificuldade para ficar excitada geralmente não gosta muito de ter relações sexuais e talvez
tenha dificuldade para atingir o orgasmo.
A resposta sexual de uma mulher é fortemente influenciada pela sua saúde mental e pela
qualidade do relacionamento com seu parceiro. O desejo inicial normalmente diminui com
a idade, mas aumenta com um novo parceiro em qualquer idade.
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Desejo é a vontade de praticar ou continuar a actividade sexual. O interesse sexual pode ser
desencadeado por pensamentos, palavras, imagens, cheiros ou toque. O desejo pode ser
óbvio já no início ou pode se desenvolver conforme a actividade sexual e a estimulação
começam.
No caso das mulheres, o desejo sexual e a excitação com frequência estão intimamente
relacionados. A estimulação sexual pode desencadear excitação, prazer e respostas físicas
(incluindo o aumento do fluxo sanguíneo para a região genital). O desejo pela satisfação
sexual aumenta à medida que a actividade sexual e a intimidade continuam.
Excitação
Essa resposta reflexiva que causa ingurgitamento e lubrificação ocorre apenas alguns
segundos após um estímulo sexual. O cérebro, ao perceber algo com característica sexual,
não necessariamente erótica ou subjetivamente excitante, desencadeia essa resposta.
Durante essa resposta, o formigamento e o latejamento genitais costumam ser relatados por
mulheres mais jovens. À medida que a mulher envelhece, o fluxo de sangue genital de
estímulos sexuais diminui, mas é possível que a lubrificação em resposta a estímulos
sexuais não diminua.
Orgasmo
Resolução
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Resolução é uma sensação de bem-estar e relaxamento muscular generalizado. A resolução
normalmente segue o orgasmo. No entanto, a resolução pode ocorrer lentamente após uma
atividade sexual altamente excitante sem orgasmo. Algumas mulheres podem responder a
estimulação adicional quase imediatamente após a resolução.
Causas
Factores psicológicos
Vários tipos de temor como, por exemplo, de se liberar, de ser rejeitada ou de perder o
controle, além de baixa autoestima podem contribuir com a disfunção sexual.
Se a mulher tiver perdido um dos pais ou outro ente querido durante a infância, é
possível que ela tenha dificuldade em ter intimidade com seu parceiro sexual por
medo de uma perda semelhante, às vezes sem se dar conta disso.
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Várias preocupações sexuais podem comprometer a função sexual. Por exemplo, é possível
que a mulher esteja preocupada com as consequências indesejadas do sexo (por exemplo,
gravidez ou infecções sexualmente transmissíveis) ou com o próprio desempenho sexual
ou do parceiro.
Autoimagem: Por exemplo, a mulher talvez tenha uma baixa autoimagem sexual se
ela tiver uma autoimagem corporal negativa, incontinência urinária, estiver tendo
problemas de fertilidade ou tiver realizado uma cirurgia para remover uma mama, o
útero ou outra parte do corpo associada às relações sexuais.
Diagnóstico
Exame pélvico
Excitação comprometida
Sintomas
Outras doenças
Trauma sexual
Uso de entorpecentes
Humor
Autoestima
Relacionamentos na infância
O médico faz um exame pélvico para procurar por anomalias nos órgãos genitais externos
e internos, incluindo a vulva, a vagina e o colo do útero. Frequentemente, o médico
consegue identificar de onde vem a dor. Algumas mulheres com dor sexual ou histórico de
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trauma sexual têm dificuldade em realizar um exame pélvico. Isso pode ser discutido com
o médico antes do exame. Algumas estratégias para tornar um exame pélvico mais
tolerável são as seguintes:
A mulher pode segurar um espelho para poder ver o que o médico vê durante o
exame e permitir que o médico mostre qualquer problema que seja detectado.
A mulher pode colocar a mão sobre a mão do médico para ter uma maior sensação
de controle durante o exame.
Tratamento
Fisioterapia pélvica
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talvez precise de ajuda para aprender a resolver conflitos, o que pode interferir no
relacionamento.
Dedicar tempo para estarem juntos sem envolvimento de atividade sexual: O casal
que conversa regularmente está mais propenso a querer e desfrutar da atividade
sexual juntos.
Dedicar tempo e espaço para a atividade sexual: É possível que a mulher esteja
preocupada ou distraída com outras atividades (que envolvem trabalho, tarefas
domésticas, filhos). Assegurar que o local seja privado pode ajudar se a mulher
tiver medo de descoberta ou interrupção. Dedicar tempo suficiente e estar em um
ambiente que incentiva os sentimentos sexuais talvez ajude.
Apenas estar ciente do que é necessário para uma resposta sexual saudável talvez seja
suficiente para ajudar a mulher a mudar seu pensamento e comportamento. No entanto,
geralmente é necessário mais de um tratamento, porque muitas mulheres têm mais de um
tipo de disfunção sexual. Às vezes, é necessária uma equipe multidisciplinar que inclui
clínicos gerais, ginecologistas, especialistas em dor, psicoterapeutas, terapeutas sexuais e
fisioterapeutas.
Medicamentos
A terapia à base de estrogênio pode ser usada para tratar a disfunção sexual em mulheres
com síndrome genito-urinária da menopausa. Quando a mulher tiver apenas sintomas
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vaginais e urinários, geralmente os médicos receitam apresentações farmacêuticas de
estrogênio que são inseridas na vagina na forma de creme (com um aplicador plástico), na
forma de comprimido ou na forma de um anel. Um creme à base de estrogênio também
pode ser aplicado externamente à vulva. Esses tratamentos conseguem tratar eficazmente
os sintomas que afetam a vagina (tais como secura e adelgaçamento da vagina, uma
necessidade urgente de urinar e infecções do trato urinário frequentes), mas não ajudam a
tratar problemas de humor, ondas de calor ou problemas de sono.
O ospemifeno (um modulador seletivo do receptor de estrogênio) pode ser usado para
tratar a síndrome genito-urinária da menopausa em mulheres que não podem aplicar terapia
hormonal vaginal.
Psicoterapias
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Psicoterapias podem ajudar a mulher com problemas sexuais. Por exemplo, a terapia
cognitivo-comportamental pode ajudar a mulher a reconhecer uma autoimagem negativa
resultante de doença ou infertilidade. A terapia cognitiva baseada na atenção plena
combina terapia cognitivo-comportamental com a prática da atenção plena. Como acontece
na terapia cognitivo-comportamental, a mulher é incentivada a identificar os pensamentos
negativos. A mulher é, então, incentivada a observar simplesmente esses pensamentos e a
reconhecer que são apenas pensamentos e possivelmente não refletem a realidade. Essa
abordagem pode tornar tais pensamentos menos distrativos e perturbadores. A terapia
cognitiva baseada na atenção plena pode ser usada para tratar o transtorno de
desejo/interesse sexual e a dor que ocorre quando a abertura da vagina é pressionada (um
quadro clínico denominado vestibulodinia provocada, um tipo de transtorno da dor gênito-
pélvica/penetração).
Talvez seja necessária psicoterapia mais profunda quando problemas de infância (por
exemplo, trauma sexual) estiverem interferindo na função sexual.
A terapia de casal pode ser útil para melhorar a comunicação ou abordar questões de
relacionamento. Terapia sexual costuma ajudar a mulher e o parceiro a lidar com questões
que afetam sua vida sexual, como problemas sexuais específicos e o relacionamento um
com o outro.
Outros tratamentos
Vários tipos de fisioterapia podem ser úteis para mulheres com transtorno da dor gênito-
pélvica/penetração.
Os fisioterapeutas podem usar várias técnicas para alongar e relaxar os músculos pélvicos
tensos:
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Treinamento da bexiga e reeducação intestinal: Fazer com que a mulher siga um
regime rigoroso de micção e recomendar exercícios para fortalecer os músculos ao
redor da uretra e do ânus, às vezes com biofeedback
Caso a presença de músculos pélvicos tensos esteja tornando a actividade sexual dolorosa,
a mulher pode inserir dispositivos autodilatadores, disponíveis com receita médica e de
venda livre, para alongar e tornar a vagina menos sensível. É possível que a actividade
sexual seja então mais confortável.
Lubrificantes e hidratantes vaginais podem reduzir a secura vaginal, que causa dor durante
a relação sexual. Esses tratamentos incluem óleos à base de alimentos (por exemplo, coco),
lubrificantes à base de silicone e produtos à base d’água. Lubrificantes à base de água
secam rapidamente e possivelmente precisam ser reaplicados, mas seu uso é preferível ao
de outros lubrificantes à base de vaselina ou óleo. Lubrificantes à base de alimentos podem
danificar os contraceptivos à base látex, como, por exemplo preservativos e diafragmas.
Eles não devem ser usados com preservativos. Tanto lubrificantes à base de silicone como
à base d’água podem ser usados com preservativos e diafragmas. A mulher pode perguntar
ao médico qual tipo de lubrificante é melhor para ela.
Dispositivos como, por exemplo, vibradores ou dispositivos de sucção clitoriana podem ser
usados por mulheres com transtorno de desejo/interesse sexual ou transtorno do orgasmo
feminino, mas há poucas evidências para respaldar sua eficácia. Muitos desses
medicamentos são de venda livre.
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Disfunções sexuais masculinas
No entanto, deve-se ter em mente que em algumas ocasiões, um único agente causal pode
ser forte o bastante para desencadear o transtorno sexual. A seguir, serão elencados os
transtornos sexuais masculinos, bem como a definição e a prevalência de cada um deles.
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Transtorno do desejo sexual hipoativo: ocorre quando o indivíduo possui baixos níveis de
fantasias e actividades sexuais. Estudos que procuram determinar a prevalência desse
transtorno na população geral, apontam que cerca de 16% dos homens apresentam baixo
desejo sexual (Frank, Anderson e Rubinstein, 1978 apud Carey, 2005).
Transtorno de aversão ao sexo: pode ser compreendido como uma forma extremada de
baixo desejo sexual, sendo que os indivíduos que sofrem desse transtorno temem e evitam
todo – ou quase todo – contacto sexual.
Ejaculação precoce refere-se à ejaculação com uma estimulação sexual mínima, a qual
pode ser antes, no momento, logo após a penetração ou “antes do desejado” pelo indivíduo.
Este transtorno é frequente, sendo que 36 a 38% dos homens da população geral podem
apresentar ejaculação precoce (Spector e Carey, 1990 apud Carey, 2005). Além disso,
estudos constataram que esse transtorno aparece em 20% dos homens que procuram
atendimento clínico especializado (Hawton, 1992; Renshaw, 1988 apud Carey, 2005).
Dispareunia é uma dor genital persistente ou recorrente associada à relação sexual e que
não é causada exclusivamente pela falta de lubrificação. A prevalência desse transtorno nos
homens é ainda desconhecida. Foram identificadas várias características dos indivíduos
relacionadas à predisposição ou manutenção de transtornos sexuais. O desconhecimento
sobre a anatomia ou a fisiologia sexuais contribui para o desenvolvimento de dificuldades
sexuais. Nesse sentido, alguns comportamentos prévios à penetração - comumente
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conhecidos como “preliminares” - ganham importância para lubrificação e excitação
adequadas, evitando dores durante a relação sexual.
Um factor cultural importante que contribui para dificuldades sexuais, diz respeito a
crenças compartilhadas pelas pessoas com relação ao desempenho sexual, o que na prática
se mostra impossível para a maioria de nós. Dessa maneira, enquanto cultura, sustentamos
um modelo de sexualidade pouco saudável e inadequado, baseado no desempenho. Isso é
importante, já que alguns indivíduos podem criar para si padrões de desempenho muito
altos para a “atuação” sexual, o que contribui para o desenvolvimento de ansiedade durante
a mesma e afeta respostas sexuais normais (Masters e Johnson, 1970 apud Carey, 2005).
Outro fator importante diz respeito ao déficit em habilidades do sujeito, ou seja, algumas
pessoas podem apresentar repertório sexual limitado, no sentido de não possuírem
conhecimentos de como proporcionar prazer a si mesmos e/ou ao parceiro (a).
Factores Psicossociais
Diagnostico
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nas recomendações do último Consenso Internacional de Medicina Sexual, permite auxiliar
os clínicos no diagnóstico de doentes com DS .
As causas das disfunções sexuais podem ser variadas, sendo que os factores podem ter origem
psicológica, fisiológica, ou numa combinação de ambos. Algumas destas causas podem ser
problemas de saúde físicos e psicológicos, o consumo de substâncias como o tabaco, drogas e
álcool, a utilização de alguns medicamentos, traumas sexuais, problemas conjugais,
preocupações com o desempenho sexual e a falta de conhecimento do próprio corpo.
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Conclusão
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Referências
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