TB GP3 PDF
TB GP3 PDF
TB GP3 PDF
Trabalho em Grupo
Discentes:
Herculano Da Z. Viegas
Docente:
A primeira definição de Ergonomia foi feita em 1857 por um Cientista polonês, Wojciech
Jastrzebowski, onde estabelecia que a Ergonomia como uma 22 ciência do trabalho requer que
entendamos a atividade humana em termos de esforço, pensamento, relacionamento e dedicação.
(Vidal, 2002, p. 29).
Objetivo geral
Objetivos específicos
Contextualizar a ergonomia;
Metodologia
Para a realização do trabalho usamos fontes eletrônicas (PDFs e manuais), e também fizemos
consultas a biblioteca física da UCM.
Ergonomia
A primeira definição de Ergonomia foi feita em 1857 por um Cientista polonês, Wojciech
Jastrzebowski, onde estabelecia que a Ergonomia como uma 22 ciência do trabalho requer que
entendamos a atividade humana em termos de esforço, pensamento, relacionamento e dedicação.
(Vidal, 2002, p. 29)
A palavra Ergonomia vem do grego, onde ergus significa trabalho e nomos significa leis. Portanto,
“ Ergonomia pode ser definida como o conjunto de leis que regem o trabalho” (Barros 1996, p. 6).
A Ergonomia faz um estudo bastante amplo, abrangendo não apenas as máquinas e equipamentos
utilizados, mas também toda a situação em que ocorre relacionamento entre o homem e o seu posto
de trabalho.
O conceito de ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei ou regra).
“Pode-se dizer que a ergonomia se aplica ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e tarefas,
com o objetivo de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho” (Pires, 2001, p.
17).
Os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho são responsáveis pela maior parte das doenças
ocupacionais. Muitas vezes, o colaborador permanece horas sentado realizando as mesmas
atividades. Essa monotonia, somada ao sedentarismo e à alimentação desregrada tão comuns hoje
em dia, comprometem o bem-estar físico e mental do funcionário (Iida, 2005)
Quando a saúde do colaborador começa a falhar, ele se sente desmotivado e precisa se afastar do
ambiente corporativo para buscar tratamento. Assim, oferecer um ambiente de trabalho adequado,
com menos risco ergonômico, é essencial para garantir a produtividade da empresa.
1. Postura inadequada
A dor nas costas é a razão pela qual a maior parte dos colaboradores precisa se afastar do trabalho.
Ela aparece quando adotamos posturas inadequadas e é mais comum em atividades que exigem
que o funcionário passe muito tempo sentado.
A má postura pode, ainda, causar enfraquecimento e lesões em outras áreas do corpo, como ombros
e pulsos. Com isso, o colaborador fica mais propenso a desenvolver um quadro de DORT
(Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho).
2. Repetição de movimentos
Realizar sempre os mesmos movimentos, tais como trabalhar no computador ou operar máquinas,
pode desencadear um caso especial de tendinite, conhecido como LER (Lesão por Esforço
Repetitivo). Essa enfermidade causa dores e limita a movimentação da região afetada.
3. Iluminação deficiente
O excesso de tarefas e cobranças causam estresse físico e psicológico. Com isso, a saúde se torna
mais frágil e o colaborador fica mais suscetível a diversos distúrbios. Entre eles, podemos destacar
a hipertensão arterial, o transtorno de ansiedade, a depressão e as doenças do trato gastrointestinal,
como úlceras e gastrite.
5. Monotonia de atividades
Fazer todos os dias a mesma coisa, sem novos desafios, é desestimulante. O colaborador, mesmo
presente na empresa, não se sente motivado a realizar a tarefa. A falta de interesse compromete a
saúde mental e favorece o desenvolvimento de distúrbios de ansiedade e depressão.
Levantar ou transportar cargas pesadas é um risco para o colaborador, que fica mais sujeito a
desenvolver lesões, principalmente na coluna, nos ombros e nos braços. Por isso, o trabalhador
nunca deve carregar pesos além da sua capacidade.
Todos os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho que foram aqui mencionados podem ser
evitados. Para isso, é importante que a empresa passe por uma análise ergonômica e corrija o que
for necessário para garantir o conforto e a segurança de sua equipe.
Os benefícios da ergonomia para a saúde profissional
Muitas pessoas dizem que não praticam atividades físicas por falta de tempo. Assim
sendo, se as atividades puderem ser feitas na empresa, haverá redução do sedentarismo dos
colaboradores.
Pequenas pausas durante a jornada de trabalho para fazer alongamentos e exercícios
breves combatem o sedentarismo e diminuem as chances de várias doenças se
desenvolverem.
Aumento da produtividade.
Fatores de Proteção
Segundo Pires (2001), com a análise estatística empregada, obtivemos os seguintes fatores de
proteção:
Um dos eixos em que a ergonomia torna-se aliada da saúde do trabalhador está no fato de
considerar que o trabalho deve se ajustar ao trabalhador, não o contrário.
Isto é possível mediante modificações no sentido de eliminar esforço excessivo e posturas
incômodas, e reduzir movimentos repetitivos. Um excelente exemplo disto, e ratificado neste
estudo, é proporcionar pausas de descanso para aliviar grupos músculo tendinosos fatigados. O
tempo necessário também não deverá ser predeterminado, dependendo exclusivamente do esforço
global de trabalho e da duração do ciclo/jornada de trabalho.
2. Disponibilidade de EPI
Além disso, ao selecionar o equipamento de proteção individual (EPI) deve-se prestar atenção aos
agentes de estresse. O EPI deve existir em diversos tamanhos, deve satisfazer as características
físicas dos trabalhadores e do trabalho e, mais importante, não deve contribuir para posturas
extremas e esforço excessivo.
3. Utilização de EPI
Na verdade, o EPI é direito de qualquer trabalhador, mas não deve servir de medida paliativa para
mascarar uma condição inapropriada de trabalho, como, por exemplo, o uso de máscaras tipo N95,
conhecida pela proteção que confere contra bacilos de Kock (que causam tuberculose) em
enfermarias de Doenças Infecto parasitárias, porque a unidade não dispõe de leitos de precaução
respiratória. Enfim, uma medida não deve ser substituta à outra, mas complementar.
Tal quadro nos traz a comprovação de que, quando o profissional realiza suas tarefas com plena
propriedade para a qual teve formação/capacitação, estas atividades são mais bem recebidas pela
pessoa, que se sente valorizada por sua qualificação profissional. Este fator elimina boa parte do
estresse e da insatisfação no trabalho, que eventualmente poderiam propiciar um acidente
ocupacional.
Para ter satisfação, o funcionário também precisa entender quais os resultados da sua tarefa para a
empresa. É muito fácil estabelecer metas e objetivos quase inatingíveis, mas ninguém se lembra
de dar o feedback, etapa muito importante para o colaborador sentir-se reconhecido, valorizado e,
portanto, satisfeito.
Sentindo-se satisfeito, o trabalhador irá se empenhar cada vez mais para realizar as tarefas da
maneira mais correta possível, tendo em vista que é valorizado por isso. Trata-se de uma
retroalimentação, que só contribui para que as atividades sejam realizadas com empenho e
qualidade, o que dificulta a ocorrência de acidentes.
6. Realização profissional
Para que haja plena realização profissional, ou seja, para que o profissional esteja bem resolvido
com sua tarefa e a desenvolva de forma prazerosa, é necessário um conjunto de condições
favoráveis a isso: um grupo que esteja trabalhando na solução de um problema ou a formação de
uma própria equipe; os meios de funcionamento como o elo entre os clientes; ter colegas, clientes
ou um chefe dispostos a oferecer uma opinião objetiva sobre algo específico; uma oportunidade
de fazer algo que exija muito do indivíduo (por exemplo, falar com os diretores, comandar uma
força-tarefa, fazer um trabalho para uma nova área); um modo de variar a programação, o local ou
as tarefas do trabalho diário; um modo de obter informações sobre o processo de trabalho antes
das resoluções finais. Estas condições determinarão o nível de adesão do trabalhador ao seu ofício,
e esta realização é indispensável para que o trabalho seja realizado da forma correta, afastando
com isso risco de acidentes de trabalho.
Conclusão
Chegado a este ponto, no que diz respeito a tema do trabalho, concluímos que a ergonomia é uma
ciência aplicada que abrange nos contributos da ciência social humana exata da tecnologia para
adaptar-se ao trabalho, as condições físicas e mentais do ser humano, de modo a estabelecer
condições favoráveis, a saúde, segurança, produtividade no trabalho e ao seu bem-estar.
A ergonomia é importante porque ela promove um ambiente mais saudável e com condições mais
apropriadas para o trabalho e o desenvolvimento das capacidades dos colaboradores. As
consequências podem ser vistas no aumento da produtividade e em melhores resultados da
empresa.
Referências bibliográficas
Iida, I. (2005). Ergonomia: projeto e produção. (2ᵃ. ed.). São Paulo, Brasil: Edgar Blücher.
Vidal, M. C. R. (2002). Ergonomia na empresa: útil, prática e aplicada. Rio de Janeiro, Brasil:
Virtual científica.
Machado, C. C. (2014). Colheita Florestal. (3ᵃ.ed.). São Paulo, Brasil: Universidade Federal de
Viçosa.