Ergonomia Do Trabalho
Ergonomia Do Trabalho
Ergonomia Do Trabalho
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 ERGONOMIA NO TRABALHO
Fonte: https://nucleohealthcare.com.br
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proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”
(BRASIL, 2021, documento on-line).
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2.1.1 Aspectos ergonômicos físicos
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para desenvolver o trabalho e o estado interno do indivíduo. Assim, podemos entender
que algumas situações exigem atenção, lógica, memorização, compreensão e síntese
para serem executadas, ou seja, competências e habilidades relacionadas à cognição.
No que diz respeito às atividades que demandam mais esforço cognitivo, as
soluções para que o trabalho seja realizado de forma menos exaustiva podem ser
encontradas por meio da ergonomia cognitiva. Os problemas ergonômicos cognitivos
estão envolvidos com os aspectos mentais e psicológicos, visto que o trabalhador se
preocupa em se ajustar às condições de trabalho. Entretanto, algumas condições
potencializam a fragilidade do trabalhador, como, por exemplo, elevada carga de
trabalho, configurando espaço para o surgimento de sentimento de impotência e de
incapacidade, entre outros. Assim, conforme prevê a NR nº 17:
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mecanismo regulatório legítimo, abrangendo a relação do trabalhador com o ambiente
de trabalho.
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• Na presença de inadequações no ambiente de trabalho, onde os riscos se
encontram em uma fase latente, com enorme probabilidade de desencadear
acidentes ou danos, e na presença de uma insuficiência nas ações
adotadas;
• Quando for sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores,
nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) e da alínea c do subitem 1.5.5.1.1 da NR nº 1;
• Quando for indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise
de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR). Por exemplo, no caso de riscos
biológicos com elevada incidência de adoecimento dos trabalhadores.
Com relação às etapas, a AET se organiza da seguinte forma.
1. A análise da demanda, que consiste na descrição de um problema ou de
uma situação problemática, que justifica a necessidade de uma ação ergonômica e,
quando aplicável, a reformulação do problema.
2. A análise do funcionamento da organização, incluindo os seus processos e
as situações de trabalho e da atividade. Nessa etapa, são analisadas as tarefas
(descrição de cargos) e as possíveis discrepâncias entre as tarefas e atividades
prescritas e o que é executado (isto é, uma análise do comportamento do trabalhador
na realização das atividades).
3. Descrição e justificativa para a definição de métodos, técnicas e ferramentas
adequados para a análise e a sua aplicação, não estando subordinadas à utilização
de métodos, técnicas e ferramentas específicas.
4. Estabelecimento de diagnóstico, quando se procura descobrir as causas que
provocaram o problema descrito na demanda, isto é, evidenciar melhor os problemas.
5. Recomendações para as situações de trabalho analisadas. As
recomendações ergonômicas se referem às providências que deverão ser tomadas
para resolver o problema diagnosticado. São ações prescritas e necessárias para
resolver o problema.
6. Restituição dos resultados após implementação da proposta de intervenção,
com validação e revisão das intervenções efetuadas, quando necessárias, com a
participação dos trabalhadores.
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De acordo com o Ministério do Trabalho (BRASIL, 2002), a AET deverá conter,
minimamente, as seguintes etapas.
• Análise da demanda e do contexto: consiste na descrição de um problema,
na contextualização da situação problemática, deixando evidente a
necessidade de uma ação ergonômica. Pode ser solicitada pela direção da
empresa, pelos trabalhadores ou por organizações sindicais.
• Análise global da empresa: demanda a descrição da empresa em uma visão
geral dos principais aspectos do negócio, a sua posição no mercado, os
seus produtos e/ou serviços, a sua situação econômico-financeira, a sua
expectativa de crescimento, etc.
• Análise da população de trabalhadores, incluindo faixa etária, função atual,
tipos de contrato, experiência, nível de escolaridade, capacitação, estado
de saúde, etc. Consiste em entender quem é esse profissional e a qual
trabalho ele se destina.
• Descrição das tarefas: busca descobrir o que está prescrito, determinado
para o trabalhador cumprir. Isso se torna de fundamental relevância na
análise das possíveis inadequações, acerca do que realmente é para ser
realizado pelo trabalhador.
• Definição das situações de trabalho a serem estudadas: procura descobrir
as causas que originaram o problema descrito na demanda. Vários fatores
podem estar aí incluídos, como absenteísmo, rotatividade em vários
setores, acidentes, qualidade do serviço, produtividade, inadequação na
realização das tarefas, etc.
• Recomendações ergonômicas: especificam as medidas que deverão ser
adotadas para resolver o problema diagnosticado. As medidas devem ser
descritas em etapas detalhadas, com indicação de responsabilidades e
prazos para resolução.
Nesse contexto, entendemos, então, que a AET consiste no estudo do objeto e
do local de trabalho, a fim de fazer um levantamento completo para prevenir os riscos
laborais. O importante é que a descrição deixe claro, ao leitor do relatório, o que o
trabalhador deve fazer (a tarefa) e como proceder para atingir esse objetivo
(atividade), bem como as dificuldades que enfrenta. É a partir das interpretações dos
agentes a respeito de uma determinada situação que a sua percepção é formada.
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Conforme a NR nº 17:
Fonte: https://verate.com.br
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também aquelas transformações de caráter mais duradouro, devido ao
treinamento [...]”.
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O conhecimento da aplicação do sistema homem–máquina–tarefa–ambiente
(SHIMTA) é condicionante para falarmos de ergonomia centrada nos fatores
humanos. Trata-se da organização dos componentes “homem” (operador ou usuário)
e “máquina” (qualquer objeto físico utilizado para a realização de uma atividade), de
forma a trabalharem em conjunto para alcançar um objetivo comum, estando
integrados por uma rede de comunicações (KROEMER; GRANDJEAN, 2005).
Moraes e Mont’Alvão (2000, p. 41) afirmam que “[...] um sistema homem-
máquina significa que o homem e a máquina têm uma relação recíproca um com outro
[...]”. Segundo os autores, os principais componentes desse sistema podem ser
resumidos em: interação com utensílios; evolução constante das tecnologias,
trazendo impactos aos operadores; forte presença dos aspectos cognitivos; são
planejados, construídos e operados pelo homem; as máquinas são caracterizadas
pela alta velocidade, precisão e força; e o homem é caracterizado pelo aspecto flexível
e adaptável.
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O domínio da escala humana é essencial para projetistas, e Neufert (2013, p.
27) defende que o arquiteto “[...] deve saber qual a melhor posição funcional do
mobiliário, permitindo assim ao homem a possibilidade de trabalhar com conforto tanto
em casa, como no escritório ou oficina, assim como de repousar adequadamente [...]”.
Reforçando a colocação, o autor destaca a importância de considerar os aspectos
comportamentais dos indivíduos, devendo-se respeitar as características do corpo
humano, seus sistemas sensorial e motor, além das suas condutas individuais e
sociais.
No que se refere aos ambientes construídos — com ênfase nos postos de
trabalho —, a ergonomia é a disciplina que centra seus estudos em reconhecer a
capacidade do ser humano para a realização do seu trabalho de forma confortável e
segura, a fim de aliar bem-estar e produtividade. Entendemos, então, que os
ambientes exercem influências sobre os usuários, devendo ser saudáveis, funcionais,
acessíveis e confortáveis. A ergonomia deve estar incorporada — desde as fases
iniciais — ao projeto dos ambientes de trabalho, pois as metodologias ergonômicas
dizem respeito às satisfações e às insatisfações dos usuários, buscando respostas
para contribuir com o processo projetual (BITENCOURT, 2011).
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O ambiente imediato no qual o trabalho acontece pode influenciar a forma
como ele é executado. As condições de trabalho que são muito quentes ou
frias, insuficientemente iluminadas, ou excessivamente claras, barulhentas
ou irritantemente silenciosas. Todas vão influenciar a forma como o trabalho
é levado avante [...].
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movimento necessário no ambiente. As cores utilizadas definem áreas de trabalho
específicas, diferenciadas pelos anteparos sobre as mesas: verde (cor fria) e cor de
laranja (cor quente). As texturas do piso e do teto são contrastantes, com acabamento
polido no piso e acabamento rústico no teto, cujo aspecto bruto confere um ar mais
informal ao projeto de interiores.
Recomenda-se que o layout seja flexível, podendo ser alterado sempre que for
necessário, para atender às constantes mudanças ocorridas nas empresas globais.
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As tarefas repetidas tendem a promover a diminuição dos níveis de excitação
cerebral, podendo ocorrer saturação psíquica, que provoca ansiedades e tensões
(IIDA, 2005; WISNER, 1995).
Conforme Kroemer e Grandjean (2005), as condições que desencadeiam o
surgimento de estados de monotonia são: atividades repetitivas de longa duração e
tarefas de observação de longa duração com obrigação de atenção permanente. Em
ambos os casos, as atividades que apresentam mínimo grau de dificuldade ou
pobreza de estímulos são consideradas as mais monótonas. Via de regra, a
monotonia resulta em fadiga e falta de motivação (IIDA, 2005; KROEMER;
GRANDJEAN, 2005; WISNER, 1995).
Em relação à fadiga, Kroemer e Grandjean (2005) a relacionam com diminuição
da capacidade de produção e perda de motivação para desempenhar qualquer
atividade. A fadiga também pode estar relacionada aos fatores ambientais ou sociais.
Conforme Iida (2005, p. 284):
A razão mais óbvia para estudar as relações entre seres humanos e artefatos
e ambientes que eles usam (além da simples curiosidade) é a intenção de
mudar as coisas para melhor – seja para incrementar o desempenho,
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produtividade, saúde ou segurança do usuário, ou simplesmente para tornar
a experiência do usuário mais prazerosa e satisfatória.
Fonte: https://www.enfermagemnovidade.com.br
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• Iluminação inadequada: orientar para evitar iluminação intensa e direta. Ela
deve ser bem distribuída por todo o ambiente, evitando cantos escuros ou
que são excessivamente iluminados;
• Intensas jornadas de trabalho: promover atividades com teor educativo e
preventivo, incentivando os profissionais a adotarem novos hábitos.
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4.1 Inserção da enfermagem na saúde do trabalhador
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4.2 Ações de enfermagem para a promoção da saúde do trabalhador
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5 NORMA REGULAMENTADORA Nº 17
Fonte: https://torresmoveis.com.br
A Norma Regulamentadora (NR) nº. 17, foi criada pelo então Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE (atual Ministério do Trabalho e Previdência), com o escopo
de criar diretrizes para que haja condições de trabalho equilibradas entre indivíduos e
empresas (BRASIL, 2021).
Até 1943, as leis trabalhistas no Brasil eram poucas e os direitos dos
trabalhadores não eram devidamente regulamentados em um único código. Somente
a partir desse ano a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) unificou a legislação.
Uma das razões para a consolidação dessas leis foi a criação da Justiça do Trabalho;
por conta disso, a CLT tornou-se uma exigência constitucional.
Não obstante a publicação da CLT no ano de 1943, as normas de segurança e
medicina do trabalho não estavam regulamentadas, pois a responsabilidade de
estabelecer disposições complementares às normas da Consolidação, como as
normas de segurança e medicina do trabalho, ficou com o Ministério do Trabalho, de
acordo com o art. 200 da CLT (BRASIL, 1943). A falta de uma definição regulatória
dessas normas de segurança na legislação torna sua eficácia limitada. Os legisladores
só podem aplicar a força das normas legais por meio de regulamentos, ou seja, neste
caso, falta o elemento de aplicação do direito.
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Com o escopo de sanar esse problema da regulamentação, a Lei nº. 6.514, de
22 de dezembro de 1977, alterou o capítulo V do Título II da CLT referente à
segurança e à medicina do trabalho, acrescentando ao art. 200 as peculiaridades e
as atividades nas quais o Ministério do Trabalho deveria regulamentar e estabelecer
disposições complementares ao texto da Lei. Esse artigo solicita ao Ministério do
Trabalho regulamentar especialmente as seguintes situações:
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De acordo com a NR nº. 1, as NRs são de observância obrigatória pelas
empresas privadas, públicas, pelos órgãos públicos da Administração direta e indireta,
bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuem
empregados regidos pela CLT e trabalhadores avulsos (BRASIL, 2009). Ou seja, deve
ser obrigatoriamente cumprida por todos.
Do ponto de vista da eficiência e sua relação com a segurança da produção,
destacamos que a produtividade de um empreendimento está relacionada a diversos
fatores, e os trabalhadores são um deles. Afinal, inovação é feita por pessoas. As
empresas precisam de novas ideias e muitas vezes precisam se reinventar e inovar.
Para isso, os funcionários devem se sentir parte da empresa e gostar de estar lá.
Além do ponto de vista da produtividade e da eficiência com base no conforto
do trabalhador, o investimento em segurança e medicina do trabalho pode reduzir
significativamente os custos operacionais. A prevenção de acidentes gera menos
custos com afastamento de funcionários, o que aumenta a produtividade. O ambiente
de trabalho seguro e protegido gera um ambiente saudável e propício a novas ideias;
as atividades tendem a ter mais qualidade e ser cumpridas nos prazos corretos. Isso
cria uma correlação de responsabilidade entre empresa e funcionário. Como
percepção de fator externo a esse investimento, podemos citar a credibilidade e a
visão da corporação como um todo, já que a preocupação com a segurança do
trabalhador é uma demonstração de responsabilidade social.
A NR nº. 17 foi criada pelo MTE para regular parâmetros que facilitem a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, com o objetivo de propiciar conforto, segurança e desempenho
eficiente (BRASIL, 2021).
Entende-se, por características psicofisiológicas dos trabalhadores os aspectos
diversos que formam sua condição enquanto seres existentes no mundo: são
características psicológicas, antropológicas, fisiológicas e uma série de outras que nos
envolvem, já que somos em nossa relação com o mundo circundante. São a esses
fatores que devem ser adaptadas as condições de trabalho, proporcionando conforto.
Contudo, a regulamentação de conforto não é uma ciência exata. Para ajudar nesse
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quesito, a regulamentação estabelece alguns limites objetivos. Além disso, a
avaliação desses parâmetros depende da percepção do trabalhador, que é
responsável pela aprovação ou reprovação de soluções para atender a eventuais
questões de conforto ou requisitos para atender às necessidades.
A adaptação ao trabalho proposta pela NR nº. 17 inclui aspectos relacionados
ao levantamento, ao transporte e à descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e da própria
organização (BRASIL, 2021). A abrangência da NR é perfeitamente possível de se
observar e pode inclusive, exigir a modificação da organização do trabalho.
Limites e orientações são fornecidos na norma para cada situação
apresentada. Vale ressaltar a importância de observar cada situação e poder aplicar
os critérios adequadamente. Por exemplo, embora o transporte e a elevação sejam
permitidos por lei, eles não precisam ser exaustivos. As organizações podem facilitar
o trabalho e aumentar a receita.
Da mesma forma, em locais onde são realizadas atividades intelectuais, como
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento, a norma recomenda valores para
nível de ruído, índice de temperatura, velocidade do ar, umidade relativa e iluminação.
Para cada um desses itens, a empresa deve atender às restrições e condições. De
posse dessas informações, é possível começar a pesquisar o ambiente de trabalho
de acordo com a NR nº. 17. Verifique os parâmetros de ação. Embora os limites e
faixas de valores sejam definidos e indicados na NR, a percepção e a pesquisa
contínua dos níveis de satisfação dos usuários são essenciais.
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um papel de direção na efetuação de mudanças ergonômicas necessárias a
consolidação de sua existência no espaço laboral. Esses fatores transformadores não
são necessários somente para as empresas, mas também para o conjunto da
sociedade. Portanto, o interesse pela adequação ergonômica também deve ser social:
a sociedade deve focar na saúde financeira dos serviços sociais. Quanto menos
pessoas se afastarem e se aposentarem por invalidez, melhores serão os resultados
contábeis da Previdência Social. Há outro requisito interessante para a aplicabilidade
da NR nº 17 neste contexto: a saúde pública.
Para analisar o problema de adaptação, a análise ergonômica não pode ser
solicitada na forma de protocolo; isso só irá gerar uma análise superficial e grosseira
e provavelmente não contribuirá em nada para as condições de trabalho. O requisito
para uma análise ergonômica deve ser claramente definido e focado em um problema
específico. Deve-se mencionar qual é o problema a ser resolvido e por que a
solicitação é feita, por exemplo, a um ergonomista (BRASIL, 2021).
Para definir os requisitos, é necessária uma equipe multidisciplinar, pois o
problema deve ser mapeado. A solução envolve um acompanhamento completo do
que está acontecendo na empresa. Quando o número de afastamentos é alto, devem
ser analisados os fatores, tais como: onde o problema ocorre mais; o turno de
ocorrência; tarefas executadas; as repetições envolvidas; e outros itens que podem
ser necessários para a investigação. Esses dados suportam a análise dos
profissionais e permitem a resolução adequada dos problemas. Sem o envolvimento
e participação construtiva da equipe, os resultados serão insatisfatórios.
Segundo a NR 17, a análise ergonômica deve conter, no mínimo, as seguintes
etapas:
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8. Diagnóstico — em virtude das situações analisadas em detalhe, tem como
objetivo o conhecimento da situação de trabalho.
9. Validação do diagnóstico — a apresentação deve abranger todos os
autores envolvidos que podem confirmar a hipótese, rejeitar ou sugerir
alterações no diagnóstico apresentado. Somente os envolvidos no processo
de trabalho possuem a experiência e o conhecimento da realidade. Além
disso, são os maiores interessados nas modificações.
10. Projeto das modificações ou alterações — o profissional deve propor
soluções e melhorias das condições de trabalho no aspecto produtivo e na
saúde do trabalhador. Esse item é fundamental, pois a intervenção
ergonômica só vai ser completa quando o local de trabalho for transformado.
11. Cronograma de implementação das modificações ou alterações — o
cronograma é importante porque, dependendo do nível de modificação na
linha de produção ou no fluxo de trabalho, pode demandar reforma de
unidades e compra de equipamentos. Caso a solicitação seja de alguma
autoridade competente (auditor fiscal do trabalho) ou de sindicato, estes
devem ser informados sobre os prazos para serem regularizadas as
inconformidades.
12. Acompanhamento das modificações/alterações — o acompanhamento do
profissional contratado vai depender da forma de contratação. Para fechar o
ciclo de transformação ergonômica após a implementação das mudanças, é
preciso avaliar o impacto das modificações sobre os trabalhadores (BRASIL,
2021).
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº. 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1977.
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BRONZATTI, J. A. G.; BIANCHI, E. R. F. Riscos ergonômicos e psicossociais em
centro cirúrgico. In: CARVALHO, R.; BIANCHI, E. R. F. (org.) Enfermagem em centro
cirúrgico e recuperação. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. p. 344-357.
CURY, A. Organização & métodos: uma visão holística. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o
trabalho ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura. 13. ed. São Paulo: Gustavo Gili,
2013.
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PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores. São
Paulo: Gustavo Gili, 2008.
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