Programa Valorizar Interior
Programa Valorizar Interior
Programa Valorizar Interior
Como modo de introduzir alguma simplificação, e de g) Promover a gestão florestal ativa e profissional;
maneira agilizar a sua operacionalização a aprovação dos h) Modernizar e capacitar as empresas florestais;
PROF é feita por portaria do membro do governo res- i) Promover novos produtos e mercados através da mo-
ponsável pela área das florestas ou, caso integrem áreas dernização e capacitação das empresas florestais.
classificadas, pelos membros do Governo responsáveis
pelas florestas e ambiente. 2 — Redefinir o âmbito territorial dos Programas Re-
Os Planos Diretores Municipais (PDM) devem ser adap- gionais de Ordenamento Florestal (PROF) através da apro-
tados aos PROF considerando as implicações à escala vação de 7 Programas, que sucedem aos 21 Programas da
intermunicipal, na medida em que os contínuos florestais 1.ª geração, visando a promoção de ganhos de eficiência
extravasam, geograficamente, o âmbito de cada município, na sua implementação e a redução da complexidade admi-
sendo imperioso garantir um nível de uniformidade na nistrativa para todos os agentes nela envolvidos.
transposição dos PROF. 3 — Determinar que os PROF a que se refere o número
Realça-se o aprofundamento, nesta aprovação, do con- anterior abrangem as regiões de Trás-os-Montes e Alto
tributo da gestão florestal para a manutenção e a promo- Douro, Entre Douro e Minho, Centro Litoral, Centro In-
ção da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas terior, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
relacionados e também o especial relevo dado à necessi- 4 — Incumbir os membros do governo responsáveis pe-
dade de adaptação às alterações climáticas e ao combate las áreas das florestas e do ambiente da aprovação, através
à desertificação. de portaria, dos PROF, nos termos do n.º 5 do artigo 6.º e
Através do planeamento florestal regional, ao mesmo do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n. 16/2009, de 14
tempo que se visa garantir a transformação e resiliência de janeiro, na sua redação atual.
dos espaços florestais e o aumento da sua produtividade, 5 — Estabelecer que, por portaria dos membros do Go-
pretende-se assegurar que todo o território recebe assis- verno responsáveis pelas áreas das florestas, do ambiente e
tência, vigilância e tratamento permanentes, prevenindo das autarquias locais, são identificadas as disposições dos
o surgimento de espaços ao abandono propiciadores de programas e dos planos territoriais preexistentes incom-
acontecimentos como os grandes incêndios ou a prolife- patíveis com os respetivos PROF, nos termos da alínea a)
ração de espécies invasoras e de pragas. do n.º 2 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14
Neste contexto importa realçar que a gestão florestal de maio, bem como a forma da sua adaptação.
sustentável visa promover a utilização do espaço florestal 6 — Estabelecer que as disposições dos Planos Direto-
de modo a assegurar a satisfação das necessidades atuais res Municipais (PDM) devem ser adaptadas, conforme o
da sociedade em bens e serviços, sem comprometer a sua disposto n.º 2 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 16/2009,
disponibilidade no futuro. Para tal, são assumidos como de 14 de janeiro, na sua redação atual, conciliando com os
elementos chave a dimensão dos recursos, a diversidade PROF as suas normas de uso do solo no domínio do uso e
biológica, a vitalidade e saúde das florestas, as funções gestão florestal considerando a escala intermunicipal.
produtivas dos recursos florestais, as funções protetoras dos 7 — Determinar que, para a transposição dos PROF e
recursos florestais e naturais, bem como as suas funções adaptação dos PDM, no que se refere às peças gráficas,
socioeconómicas. deve ser aferido o limite das sub-regiões homogéneas e dos
A nova orientação para o ordenamento florestal apro- corredores ecológicos, dada a grande diferença de escalas
funda, também, o contributo da gestão florestal para a cartográficas da respetiva elaboração.
manutenção e a promoção da biodiversidade dos serviços 8 — Estabelecer que a presente resolução entra em vigor
dos ecossistemas relacionados, promovendo a integração no dia seguinte ao da sua publicação.
de medidas de biodiversidade nos instrumentos de orde- Presidência do Conselho de Ministros, 14 de julho de
namento e gestão florestal, nos termos dos compromissos 2018. — O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da
decorrentes da Estratégia da União Europeia para a Biodi- Costa.
versidade até 2020, bem como da Estratégia Nacional de 111616642
Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, aprovada
pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 55/2018, de
7 de maio. Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/2018
Assim: O Programa do XXI Governo Constitucional afirmou
Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, a valorização do território e a dinamização do interior
o Conselho de Ministros resolve: como uma das prioridades da ação governativa, visando
1 — Concretizar uma nova orientação estratégica para a promoção de uma nova abordagem de aproveitamento e
o ordenamento florestal assente nos seguintes objetivos: valorização dos recursos endógenos de cada região e das
a) Reduzir o número médio de ignições e de área ardida especificidades dos territórios e das regiões fronteiriças,
anual; enquanto fatores de desenvolvimento, competitividade e
b) Reduzir a vulnerabilidade dos espaços florestais aos criação de riqueza.
agentes bióticos nocivos; Nesta senda, o Programa Nacional de Reformas (PNR)
c) Recuperar e reabilitar ecossistemas florestais afe- assume a coesão territorial como crucial para a competiti-
tados; vidade e para a qualificação do território nacional. Também
d) Garantir que as zonas com maior suscetibilidade à a valorização do território constitui um dos objetivos do
desertificação e à erosão apresentam uma gestão de acordo PNR, assumindo-se a necessidade de garantir o desenvol-
com as corretas normas técnicas; vimento sustentável e harmonioso dos diversos territórios
e) Assegurar a conservação dos habitats e das espécies como uma condição importante para melhorar as condições
da fauna e flora protegidas; económicas e sociais do país, adaptando, quando aplicável,
f) Aumentar o contributo das florestas para a mitigação as políticas públicas às necessidades específicas de cada
das alterações climáticas; território.
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Para a execução do seu programa, o Governo incumbiu da avaliação da execução do Programa e dos novos desafios
a Unidade de Missão para a Valorização do Interior, criada e contextos socioeconómicos, bem como dos contributos
pelo Decreto-Lei n.º 251-A/2015, de 17 de dezembro, da sociedade civil entretanto recebidos.
e cuja natureza, missão e duração foram definidas pela 3 — Aprovar o Programa de Valorização do Interior,
Resolução do Conselho de Ministros n.º 3/2016, de 22 de que corresponde ao anteriormente denominado Programa
janeiro, de definir uma estratégia nacional para o desen- Nacional para a Coesão Territorial, em anexo à presente
volvimento do interior e a coesão territorial, tendo esta resolução e da qual faz parte integrante.
Unidade apresentado o Programa Nacional para a Coesão 4 — Determinar que a presente resolução entra em vigor
Territorial (PNCT), aprovado através da Resolução do no dia seguinte ao da publicação.
Conselho de Ministros n.º 72/2016, de 24 de novembro. Presidência do Conselho de Ministros, 14 de julho de
O PNCT tem âmbito nacional e natureza multissetorial, 2018. — O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da
envolvendo na sua implementação as áreas da governação, Costa.
os municípios e outros parceiros, através de medidas a
cargo de um só ministério ou de medidas que resultam da ANEXO
articulação interministerial. O PNCT contempla 164 medi-
das, destinadas à valorização do interior, enquadradas em (a que se refere o n.º 3)
cinco eixos de intervenção: Eixo 1. Um território interior
+ Coeso; Eixo 2. Um território interior + Competitivo;
PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO INTERIOR
Eixo 3. Um território interior + Sustentável; Eixo 4. Um
território interior + Conectado; Eixo 5. Um território in- 1 — O Programa do XXI Governo Constitucional
terior + Colaborativo. Através da Portaria n.º 208/2017, afirmou a valorização do território e a dinamização do
de 13 de julho, foram identificadas as áreas territoriais interior como uma das prioridades da ação governativa.
beneficiárias das medidas do PNCT. O Programa do Governo apostou nas regiões de fron-
Após um ano e meio de implementação do Programa, e teira como nova centralidade no mercado ibérico, através
realizado o respetivo balanço quanto ao grau de execução do desenvolvimento das cidades médias, da cooperação
das medidas, os resultados alcançados revelam o empenho transfronteiriça e do repovoamento e redinamização dos
do Governo no seu cumprimento. territórios de baixa densidade, bem como na valorização
Considerando que o PNCT se apresenta como um Pro- da pequena agricultura e na reforma da floresta.
grama dinâmico e em contínua monitorização e relança- Por forma a impulsionar os seus objetivos nesta matéria,
mento, que se deve ajustar e responder aos novos desafios o Programa do Governo propôs a criação de «uma unidade
e realidades socioeconómicos, distintos do contexto em de missão para a valorização do interior, na dependência
que o mesmo foi elaborado, propõe-se um conjunto de direta do Primeiro-Ministro, tendo como responsabilidades
medidas adicionais a integrar o programa, que passa de criar, implementar e supervisionar um programa nacional
ora em diante a designar-se Programa de Valorização do para a coesão territorial, bem como promover o desenvol-
Interior (PVI). vimento do território do Interior».
As novas medidas, que resultam do trabalho conjunto A Unidade de Missão para a Valorização do Interior
entre as diferentes áreas governamentais para responder aos (UMVI) veio a ser criada logo em dezembro de 2015,
ajustamentos decorrentes da avaliação da execução do PVI através da Lei Orgânica do Governo, aprovada pelo
e aos novos desafios e contextos socioeconómicos, tiveram Decreto-Lei n.º 251-A/2015, de 17 de dezembro, tendo
igualmente em conta os contributos da sociedade civil, em elaborado o Programa Nacional para a Coesão Territorial
particular do Movimento pelo Interior. Atendendo ainda (PNCT), aprovado pela Resolução do Conselho de Mi-
que o Programa Nacional da Política de Ordenamento do nistros n.º 72/2016, de 24 de novembro. Desde junho de
Território se constitui como referencial territorial nacional 2017, a UMVI tem sede em Pedrógão Grande.
para a elaboração, alteração ou revisão dos instrumentos 2 — O PNCT assentou num diagnóstico da situação
de gestão territorial, bem como para a definição de es- do interior do país que identifica o declínio demográ-
tratégias setoriais e de desenvolvimento socioeconómico fico — diminuição da população e envelhecimento dos
com expressão no território, foram também consideradas residentes — e a fragilidade da base económica como
as diretrizes aí inscritas. fatores do declínio. Reconhece, ainda, a existência de
Nesta revisão, reitera-se o objetivo de concretizar medi- territórios com dinâmicas e caraterísticas diversas, que
das territorializadas de discriminação positiva e de incen- carecem de uma intervenção política em função dessas
tivo ao desenvolvimento dos territórios de baixa densidade, características.
visando a fixação da população, a diminuição das assime- Propôs uma agenda para a valorização do interior que
trias regionais, a coesão e a competitividade territorial. (i) enfrenta os problemas demográficos — contribuindo
Assim: para um envelhecimento de qualidade; (ii) aposta na inova-
Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, ção e diversificação da base económica — com valorização
o Conselho de Ministros resolve: dos recursos endógenos e das dinâmicas locais; (iii) investe
1 — Tomar conhecimento do balanço global da execu- no capital territorial, na cooperação transfronteiriça, na
ção do Programa Nacional para a Coesão Territorial, apro- relação rural-urbano e na acessibilidade digital, aumen-
vado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 72/2016, tando a atratividade territorial e assentando em abordagens
de 24 de novembro, o qual apresenta uma taxa de execução em rede.
de 79 % das medidas executadas ou em vigor e 10 % das Finalmente, o PNCT aprovou a execução de 164 me-
didas destinadas à valorização do Interior, agrupadas em
medidas em curso.
cinco eixos:
2 — Aprovar os reajustamentos, reorganização e re-
calendarização das medidas em curso e das medidas por Um território interior + Coeso
iniciar, no âmbito da respetiva concretização, decorrentes Um território interior + Competitivo
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país num momento em que se enfrenta a ameaça irrever- Áreas de Governação: MPMA/MADJ.
sível das alterações climáticas. Por isso, dá-se particular Principais Promotores: Transversal às áreas de gover-
atenção à gestão do território, à valorização dos recursos nação/Autarquias Locais.
endógenos ou aos apoios à pequena agricultura. Também Calendário: 2018 e seguintes.
se aposta no reforço das estruturas do Estado em matéria
de gestão do território rural, com o reforço do Instituto N.º 1.50
da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., e sua
presença desconcentrada. Denominação: Chave na Mão — Programa de Mobili-
Em terceiro lugar, a necessidade de promover a equi- dade Habitacional para a Coesão Territorial.
dade no acesso aos serviços públicos pela população dos Descrição da Medida: Criar um programa que visa pro-
territórios de baixa densidade, tendo por base uma melhor mover mecanismos de facilitação da mobilidade habita-
articulação entre a oferta de serviços urbanos e rurais e cional, tanto ao nível territorial, como no que respeita ao
uma distribuição mais justa e equitativa dos recursos e das regime de ocupação da habitação, de agregados familiares
oportunidades no território. Embora se venham acentuando atualmente residentes em áreas de forte pressão urbana em
tendências de concentração da população nos maiores matéria de mercado habitacional, que se queiram fixar em
centros urbanos do interior, particularmente das capitais territórios do interior, favorecendo, simultaneamente, a
de distrito, continuam a existir aglomerados dispersos, atração e fixação de população, nomeadamente de jovens
com população cada vez mais escassa e envelhecida que famílias, no interior e a oferta de habitação para arrenda-
carece de atenção especial. mento a custos acessíveis nas áreas de maior pressão da
6 — A continuação dos esforços de coesão territorial procura.
e de valorização e desenvolvimento económico e social O programa consistirá na criação das condições para que
dos territórios do interior conhecerá dois momentos parti- o Estado, por via do Instituto da Habitação e da Reabilita-
cularmente relevantes com a conclusão das discussões do ção Urbana, I. P. (IHRU, I. P.), possa gerir ou arrendar a ha-
pacote da descentralização e com a aprovação do quadro bitação própria de agregados familiares residentes em áreas
financeiro plurianual da União Europeia para o período de forte pressão urbana, para posterior disponibilização
posterior à execução do PT2020. Nessas oportunidades no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível, nos
poderá apostar-se na governança, na articulação entre a casos em que estes agregados transfiram a sua residência
administração central e local, na maior territorialização das permanente para um território do interior.
políticas públicas e na criação de programas específicos Área da Governação: MAMB.
para os territórios do interior. Principais Promotores: IHRU, I. P.
Calendário: 2018 e 2019.
Medidas Adicionais Articulações: Portaria n.º 208/2017, de 13 de julho/Re-
solução do Conselho de Ministros n.º 50-A/2018, de 2 de
Um território interior maio/Resolução do Conselho de Ministros n.º 57/2018, de
8 de maio; Proposta de Lei de autorização legislativa que
+ Coeso cria o Programa de Arrendamento Acessível (PAA) (Pro-
posta de Lei n.º 127/XIII) — em apreciação parlamentar e
N.º 1.48
a aguardar a respetiva aprovação em sede parlamentar.
Denominação: Abertura de novos serviços/organismos
públicos. N.º 1.51
Descrição da Medida: Reforçar os mecanismos de trans- Denominação: Incentivos à mobilidade geográfica no
ferência de serviços públicos para o interior, criando um setor público.
quadro regulamentar que favoreça a instalação de novos Descrição da Medida: Atribuir aos trabalhadores do
serviços no interior, determinando que a abertura de novos
setor público um suplemento remuneratório com caráter
serviços/organismos públicos nas áreas metropolitanas
transitório nas situações de mudança ou alteração tempo-
deva ser devidamente fundamentada e objeto de delibe-
ração pelo Conselho de Ministros. rária do local de trabalho, determinada pelo Estado, da
Área da Governação: Transversal. área geográfica não abrangida pela Portaria n.º 208/2017,
Principais Promotores: SEAEP/MPMA. de 13 de julho, para os territórios por ela abrangidos, bem
Calendário: 2018 e seguintes. como outros incentivos de natureza não pecuniária, em
prol de uma adequada racionalização dos profissionais
N.º 1.49 existentes, no sentido de serem minimizadas as assimetrias
regionais:
Denominação: Localização dos Arquivos do Estado
no Interior. A garantia de transferência escolar dos filhos de qual-
Descrição da Medida: Estudar a localização de alguns quer dos cônjuges ou de pessoa com quem viva em união
arquivos de serviços da administração central direta e in- de facto;
direta e/ou entidades públicas empresarias num concelho O direito à dispensa de serviço, até cinco dias úteis, no
do interior: (1) permitindo uma utilização mais eficiente período imediatamente anterior ou posterior ao início de
dos espaços públicos atualmente ocupados com arquivo e funções no posto de trabalho, que é considerada, para todos
uma maior racionalidade em termos de custos (repositórios os efeitos legais, como prestação efetiva de serviço;
físicos); (2) criando postos de trabalho qualificados para O aumento da duração do período de férias, em dois
tratamento e organização física e digital da informação, dias, durante os primeiros cinco anos;
com disponibilização digital dos documentos aos organis- O gozo de 11 dias úteis consecutivos do período de férias
mos e serviços da Administração Pública de acordo com a que legalmente tem direito, em simultâneo com o cônjuge
níveis de serviço adequados. ou a pessoa com quem vive em união de facto;
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O apoio específico e dirigido às jovens famílias com promoção do investimento, da gestão e do ordenamento
filhos, sendo considerada como condição de acesso se- florestais, com vista à realização de ações de conheci-
rem beneficiários de abono de família ou de subsídio de mento dos proprietários de prédios rústicos e a sua exata
parentalidade (apoio a ser pago pelos serviços, indepen- localização e limites.
dentemente de serem subscritores da CGA ou inscritos na Área da Governação: MAI/MAFDR/MJ /MAMB.
segurança social). Principais Promotores: SEAL — DGAL/SEJ/CCDR/
Autarquias Locais.
Área de Governação: MF/MTSSS/MEDU. Calendário: 2018 e 2019.
Principais Promotores: SEAEP. Articulações: Medida 1.29 PVI/Lei n.º 78/2017, de 17 de
Calendário: 2018 e seguintes. agosto/Decreto Regulamentar n.º 9-A/2017, de 3 de no-
vembro/Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22 de março/Portaria
N.º 1.52 n.º 77/2015, de 16 de março, na redação atual/Decreto-Lei
n.º 42-A/2016, de 12 de agosto/Decreto-Lei n.º 166/2014,
Denominação: Operações de Desenvolvimento Prio- de 6 de novembro/Portaria n.º 254/2014, de 9 de dezem-
ritário. bro/Portaria n.º 256/2014, de 10 de dezembro.
Descrição da Medida: Implementar operações de de-
senvolvimento prioritário (ODP) com o objetivo de ro- N.º 1.54
bustecer os sistemas territoriais com maiores necessida- Denominação: Centros de Informação Cadastral Sim-
des de estruturação identificados no âmbito do Programa plificada.
Nacional para a Política do Ordenamento do Território Descrição da Medida: Alargar o projeto-piloto do sis-
(PNPOT). O PNPOT no seu modelo territorial identifica tema de cadastro simplificado e Balcão Único do Pré-
três tipologias de subsistemas territoriais: os a valorizar, dio (BUPi) para representação gráfica georreferenciada
os a consolidar e os a estruturar. É sobre estes últimos que e procedimento especial (gratuito) de registo de prédios
se desenvolvem estas ODP. O PNPOT identifica territó- rústicos e mistos omissos, aos restantes municípios que não
rios prioritários mas não exclui que este modelo possa ser dispõem de cadastro geométrico da propriedade.
replicado em outros subsistemas territoriais. Criar uma rede de centros de competência regional ou
Os sistemas territoriais a estruturar são áreas rurais com municipal, através da instalação de capacidade humana e
fraca densidade urbana e elevado capital natural, com um técnica, potenciando a existência de unidades qualificadas
nível de oferta de serviços disseminado, de débil dimensão para a identificação, tratamento e partilha da informação
populacional e económica. A mobilidade e a estrutura- respeitante ao território, seus titulares e limites, que se
ção da oferta de equipamentos e serviços nestas áreas constituirão como fontes de informação para uma decisão
são cruciais para garantir níveis razoáveis de equidade mais informada e capaz sobre o ordenamento e proteção
territorial. Exigem políticas integradas de base territorial do território.
diferenciadas, nomeadamente em matéria de promoção de Área da Governação: MJ/MAMB/MAI/MAFDR/MF.
mobilidade sustentável, de inovação económica, de coesão Principais Promotores: Autarquias Locais/IRN.
socioterritorial e/ou de valorização de redes ecológicas. Calendário: 2018 e 2019.
Importa conceber e desenvolver operações com forte Articulações: Lei n.º 78/2017, de 17 de agosto/Decreto
envolvimento local pilotadas por estruturas dedicadas, de Regulamentar n.º 9-A/2017, de 3 de novembro.
forma a atenuar as disparidades socioeconómicas inter e
intrarregionais. N.º 1.55
É de capital importância alargar a base económica terri- Denominação: Tarifa Solidária — GPL.
torial desenvolvendo estratégias de especialização alicer- Descrição da Medida: Criar e implementar uma tarifa
çadas nos recursos endógenos, nomeadamente no capital solidária para as garrafas de gás de petróleo liquefeito
natural e no sistema agrossilvopastoril. (GPL), nos municípios dos territórios do interior, seme-
De imediato, deverá lançar-se a operação relativa ao lhante ao que já existe para a tarifa social da eletricidade
Pinhal Interior, apoiando-se na iniciativa já lançada do e do gás natural.
Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI). Área da Governação: MECON.
A experiência adquirida nesta operação permitirá pon- Principais Promotores: Autarquias Locais.
derar a replicação para outras regiões do país com proble- Calendário: 2018 e seguintes.
máticas idênticas. Articulações: Artigo 210.º da LOE.
Área da Governação: MADJ/MAMB.
Principais Promotores: Unidade de Missão para a Va- N.º 1.56
lorização do Interior. Denominação: Localização das estruturas de formação
Calendário: 2020 a 2025. das forças de segurança e proteção civil no Interior.
Articulações: Programa Nacional da Política de Orde- Descrição da Medida: Localizar em concelhos do inte-
namento do Território (PNPOT)/PRPI. rior estruturas operacionais, de formação e de comando de
forças e serviços de segurança e proteção civil.
N.º 1.53 Área da Governação: MAI.
Denominação: Cadastro Simplificado — Programas de Principais Promotores: GNR/ANPC/MAI.
Apoio Financeiro Público. Calendário: 2019.
Descrição da Medida: Criar programas de apoio finan- Articulações: Autarquias Locais.
ceiro público no âmbito das atividades de georreferencia-
N.º 1.57
ção de prédios rústicos (cadastro simplificado), nomea-
damente através do Fundo Florestal Permanente (FFP) e Denominação: Localização das estruturas militares de
Fundo Ambiental (FA). Atribuição de apoio financeiro para apoio e formação no Interior.
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Articulações: Medida 2.54 do PNCT/Estatuto dos Bene- Descrição da Medida: Criar um mecanismo de con-
fícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, tragarantia específico para os territórios do interior para
de 1 de julho, na sua redação atual. operações de financiamento bancário com um mínimo de
3 anos e um máximo de 6 anos cujo objetivo seja inves-
N.º 2.66 timento em capital fixo, direcionada para microempresas
Denominação: IRC — Reforço de benefícios fiscais e pequenas empresas com 4 ou menos anos de existência.
contratuais no Interior. No caso de a pequena ou microempresa ainda não estar
Descrição da Medida: Rever o quadro fiscal aplicável criada, a garantia apenas será emitida após constituição
aos benefícios fiscais contratuais e ao RFAI previstos no formal da empresa.
Código Fiscal do Investimento, reforçando a discriminação A implementação desta contragarantia envolve um
positiva do interior: município, um banco e a Sociedade Investimento, S. A.
(SPGM). Em cada um dos mais de 50 municípios proto-
Alargar em 2 % os limites regionais aplicáveis aos re- colados, as operações de crédito são asseguradas através
gime de benefícios fiscais contratuais, dando maior ênfase de fundos do município no equivalente a 20 % do valor da
ao investimento nos territórios do Interior em regiões de operação, sendo os restantes 80 % assegurados pelo banco
menor poder de compra; protocolado. O Estado, através da Sociedade de Garantia
Alargar o limiar para aplicação da dedução de 25 % das Mútua, assegura a cobertura de risco do financiamento
aplicações relevantes realizadas em territórios do Interior, bancário até 75 % do valor em dívida. Dar-se-á particular
passando de € 10 000 000 para € 15 000 000. relevância aos protocolos com os municípios abrangidos
pela Portaria n.º 280/2017, de 13 de julho.
Área da Governação: MF.
Área de Governação: MECON.
Principais Promotores: SEAF.
Principais promotores: SPGM/municípios/IAPMEI.
Calendário: 2019.
Articulações: Medida 2.54 PVI/Decreto-Lei n.º 162/2014, Financiamento: Até 112 milhões de euros.
de 31 de outubro, que aprova o Código Fiscal do Inves- Calendário: Período de candidaturas abriu em junho.
timentos/Portaria n.º 297/2015, de 21 de setembro/arti-
N.º 2.70
gos 284.º a 286.º da Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro,
que aprovou o Orçamento do Estado para 2018. Denominação: Desenvolvimento de dinâmicas de mer-
cado social de emprego, em especial em territórios de
N.º 2.67 baixa densidade.
Denominação: IRC — Reforço de benefícios fiscais ao Descrição da Medida: Nalguns territórios, em particular
investimento no Interior (DLRR). de baixa densidade, o escasso dinamismo económico li-
Descrição da Medida: Rever o quadro fiscal aplicável mita fortemente as oportunidades de emprego em mercado
no âmbito do Código Fiscal do Investimento, reforçando aberto, acentuando os riscos de exclusão da participação
a discriminação positiva do interior através da ampliação no emprego e o aprofundamento de pressões demográficas
da dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR), pre- negativas. Neste sentido, propõe-se a promoção, em forte
vendo uma majoração de 20 % à DLRR quando estejam articulação com autoridades locais e redes da sociedade
em causa investimentos elegíveis nos territórios do interior. civil, de projetos de inclusão pelo emprego apoiado, fo-
Área de Governação: MF. mentando novos projetos de inclusão social pelo emprego
Principais Promotores: SEAF. e atividade económica, ancorados localmente.
Calendário: 2019. Área de Governação: MTSSS/MAI.
Articulações: Medida 2.54 PVI/Decreto-Lei n.º 162/2014, Principais Promotores: IEFP/entidades da economia
de 31 de outubro, que aprova o Código Fiscal do Investi- social/autarquias locais.
mentos/Portaria n.º 297/2015, de 21 de setembro. Calendário: 2019 e seguintes.
Principais Promotores: SET/Turismo Fundos-SGFII, S. A. Descrição da Medida: Organizar uma mostra anual de
Calendário: 2018 e 2019. produtos regionais do interior nas principais cidades portu-
Articulações: ERT. guesas com o objetivo de divulgar e promover os produtos
e recursos de excelência destes territórios. A mostra pre-
N.º 2.83 tende convidar os visitantes a fazer um passeio gastronó-
Denominação: Dinamização da rede de FabLabs. mico de norte a sul do país, numa programação variada em
Descrição da Medida: Promover o papel fundamental conteúdos culturais, patrimoniais e históricos associados
que os FabLabs, bem como outros Makerspaces, represen- a estes territórios. A mostra de produtos regionais do in-
tam em matéria de valorização do conhecimento e de expe- terior de Portugal pode também ser apresentada em várias
rimentação e, genericamente, no processo de digitalização cidades estrangeiras, destinadas aos mercados externos e
da produção. Os FabLabs são, ainda, atores relevantes igualmente à Diáspora portuguesa enquanto plataforma
para a consolidação de práticas efetivamente colaborativas de promoção e facilitação, no âmbito de missões empre-
passíveis de contribuir para dar resposta a desafios sociais, sariais portuguesas no estrangeiro e em idênticas missões
considerando o contexto territorial em que se inscrevem. a Portugal de empresas estrangeiras.
Nesta iniciativa será fortemente considerado e incentivado Área da Governação: MAFDR/MADJ/MECON/MNE.
o envolvimento dos FabLabs nos territórios do interior. Principais Promotores: Autarquias locais/Federação
Área da Governação: MECON/MCTES. Minha Terra/ADL/Rede Rural Nacional/Rede Diplomática
Principais Promotores: SEI/SECTES. e Consular de Portugal.
Calendário: 2018 e 2019. Calendário: 2018 e 2019.
Articulações: Associação de FabLabs. N.º 2.87
quisa de depósitos minerais, no âmbito dos Decretos-Leis de 26 de maio/Iniciativa E.02.P08.1 do SGIFR — Sistema
n.os 88/90, de 16 de março, e 54/2015, de 22 de junho, no de Gestão Integrada de Fogos Rurais.
qual ganha relevo o teor da nova cláusula 16.ª — Encargos
de exploração. N.º 3.31
A alteração à referida cláusula permite abater, até 50 %, Denominação: Plano Nacional Solar.
o montante dos encargos de exploração, nos seguintes Descrição da Medida: Promover o investimento na
moldes: infraestrutura elétrica nacional, com vista a um aprovei-
a) 12,5 % em programas locais/regionais de responsa- tamento do potencial solar em termos energéticos, sem
bilidade social; tarifa feed-in.
b) 12,5 % em programas locais, regionais ou nacionais Esta estratégia tem por base um estudo realizado pelo
de ambiente e do património geológico e mineiro; Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG),
c) 50 % em apoio a projetos locais propostos pelas au- pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e pelo
tarquias, designadamente, câmaras municipais e freguesias concessionário Redes Energéticas Nacionais (REN), com
abrangidas pela área da concessão; o objetivo de fazer um levantamento do potencial solar do
d) 12,5 % em apoio a projetos de investigação no do- país e o seu ajustamento à rede elétrica nacional.
mínio da geologia; Áreas de Governação: MECON.
e) 12,5 % em apoios a «start ups» dedicadas à atividade Principais Promotores: Entidades privadas.
mineira. Calendário: 2018 e seguintes.
Articulações: Despacho n.º 3528/2018, de 9 de abril,
Estes abatimentos devem: do Secretário de Estado da Energia.
a) Corresponder a montantes efetivamente pagos pela N.º 3.32
entidade concessionária, devidamente comprovados, no
período de referência; Denominação: EPDGF — Empresa Pública de Desen-
b) Corresponder a projetos de caráter social ou am- volvimento e Gestão Florestal.
biental ou do património geológico e mineiro, com vista, Descrição da Medida: Criar uma empresa pública de
desenvolvimento e gestão florestal para gerir espaços flo-
respetivamente, a maximizar a responsabilidade social, a
restais próprios, arrendados ou cedidos a outro título, por
consciência ambiental e o património mineiro;
forma a promover uma gestão profissional e sustentável
c) Corresponder a projetos acordados entre a concessio-
da floresta, com sede em Figueiró dos Vinhos. Esta em-
nária e a(s) autarquia(s), designadamente, a câmara muni-
presa deverá contribuir para reduzir a fragmentação da
cipal e freguesias abrangidas pela área da concessão. propriedade e da produção e gestão florestal, incentivando
o emparcelamento de terras; promover a gestão conjunta
O produto líquido da exploração mineira pode reverter e a certificação; assegurar a sustentabilidade da floresta,
para projetos de caráter social, ambiental ou de património incentivando o planeamento e a gestão sustentável, a pro-
em benefício das autarquias locais, promovendo, quando teção da biodiversidade e a promoção de uma floresta
essas autarquias se situarem no interior, um adequado multiúsos; promover estratégias com os atores do setor; e
incentivo à coesão territorial. contribuir para um território mais resiliente aos incêndios
Áreas de Governação: MECON. florestais e mais seguro para os seus habitantes.
Principais Promotores: Autarquias locais. Área da Governação: MADJ/MAFDR.
Calendário: 2018 e seguintes. Principais Promotores: SEFDR.
Articulações: Decretos-Leis n.os 88/90, de 16 de março, Calendário: 2018.
e 54/2015, de 22 de junho. Articulações: Pacote legislativo da Reforma Florestal
de 2017/Medidas 1.2.3 Benefícios e incentivos fiscais aos
N.º 3.30 investimentos no setor florestal e 1.2.4 Fomento à criação
Denominação: PLATBIOMASSA. de organismos de investimento florestal coletivos, do PRPI.
Descrição da Medida: Criar a Plataforma Nacional para
a Biomassa e Biorrefinarias, no âmbito do Plano Nacional N.º 3.33
para a Promoção das Biorrefinarias (PNPB), que reúna Denominação: Estatuto da Agricultura Familiar.
entidades públicas e privadas, representativas dos dife- Descrição da Medida: Aprovar estatuto que reconheça
rentes atores intervenientes na fileira da biomassa, com e valorize a agricultura familiar, através da adoção de me-
vista a promover a partilha e articulação de conhecimento, didas de apoio específicas, a aplicar preferencialmente ao
capacidades, recursos e competências no apoio à tomada nível local, para atender à diversidade e especificidade de
de decisão política e a preparar os planos de ação anuais estruturas e realidades agrárias, bem como aos constrangi-
do PNPB. mentos e potencial de desenvolvimento de cada território.
Áreas de Governação: MECON. O Estatuto consagra o acesso a um conjunto de direitos
Principais Promotores: Laboratório Nacional de Energia exclusivos para os pequenos agricultores familiares, pro-
e Geologia (LNEG)/Agência para a Energia (ADENE)/ movendo a sua inclusão ativa em intervenções promovidas
APA. por políticas públicas de desenvolvimento.
Calendário: 2018 e seguintes. Os principais destinatários da medida — cerca de 242,5 mil
Articulações: Plano Nacional para a Promoção de Bior- explorações agrícolas — estão localizados com maior re-
refinarias (PNPB), aprovado pela Resolução do Conselho levância nos territórios do Interior do País, sobretudo nas
de Ministros n.º 163/2017, de 31 de outubro/Plano Nacional regiões Norte e Centro.
de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), apro- Área de Governação: MAFDR.
vado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, Principais Promotores: SEFDR.
4464 Diário da República, 1.ª série — N.º 172 — 6 de setembro de 2018
Valorização de infraestruturas e equipamentos para ha- para níveis standard europeus, aumentando a capacidade
bitação social; de tráfego da via navegável e os seus níveis de segurança,
Valorização de infraestruturas e equipamentos para em termos de comunicações, sinalização, correção do canal
prestação de serviços de apoio à população; navegável e reabilitação das eclusas, promovendo a sus-
Valorização de edifícios sede de municípios cujo inves- tentabilidade ambiental, o turismo e o desenvolvimento
timento revista carácter urgente, tendo em vista assegurar regional.
a funcionalidade dos órgãos e serviços municipais e a A promoção da navegabilidade do transporte fluvial
dignidade do exercício do poder local. no rio Tejo, até Castanheira do Ribatejo, fomentará as
condições de incremento do transporte fluvial e serviços
Área da Governação: MAI — SEAL/MF — SEO. associados na ligação do Porto de Lisboa à zona de ativi-
Principais Promotores: DGAL/autarquias locais. dades logísticas da Castanheira do Ribatejo e o desenvol-
Calendário: 2018. vimento da ligação às plataformas logísticas existentes na
Articulações: Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro/ zona norte de Lisboa.
Decreto-Lei n.º 384/87, de 24 de dezembro, na sua atual A navegabilidade do troço VRSA-Alcoutim, assegurada
redação. pela DGRM (Direção-Geral de Recursos Naturais, Segu-
N.º 4.31 rança e Serviços Marítimos) tem prevista uma nova inter-
venção ao abrigo do Programa INTERREG V-A Espanha-
Denominação: Agenda para a Cooperação Transfron- -Portugal (873 mil euros de investimento nacional), ainda
teiriça. a iniciar-se em 2018.
Descrição da Medida: Criar uma equipa interministerial, Área de Governação: MM.
coordenada pelo Ministro Adjunto, que prepare e programe Principais Promotores: Administração dos Portos do
uma estratégia de médio/longo prazo para aplicação dos Douro, Leixões e Viana do Castelo, S. A. (APDL)/Admi-
fundos comunitários para a cooperação transfronteiriça nistração do Porto de Lisboa, S. A. (APL)/DGRM/APA.
para o período pós-2020 (QFP 2021-2027), no quadro dos Calendário: 2018 e seguintes.
programas de cooperação territorial da União Europeia,
que assegure a máxima eficiência e eficácia dos investi- Um território interior
mentos a efetuar.
Áreas de Governação: MADJ/MNE/MEDU/MPI/ + Colaborativo
MAMB/MECON/MAFDR/MCTES/MS.
Principais Promotores: SEDC/Agência para o Desen- N.º 5.12
volvimento e Coesão/Comissão Permanente de Apoio ao
Investidor/FCT/ANI. Denominação: Redistribuição regional de vagas no en-
Calendário: 2018 e 2019. sino superior público.
Articulações: Comissão Luso-Espanhola para a Coope- Descrição da Medida: Alargar a base social de apoio ao
ração Transfronteiriça (CLECTF)/Programa INTERREG ensino superior e estimular a coesão e equilíbrio territorial
V-A Espanha — Portugal (POCTEP) 2014-2020/Declara- através de uma distribuição equitativa dos estudantes do
ção Conjunta da XXIX Cimeira Luso-Espanhola/Secretaria ensino superior pelas diversas regiões do país, reduzindo
Geral dos Assuntos Técnicos do Ministério dos Negócios as assimetrias atuais na distribuição de vagas de cursos
Estrangeiros espanhol. de formação inicial no ensino superior. Implica alargar
as oportunidades de acesso ao ensino superior por jovens
N.º 4.32 que terminam o ensino secundário por via profissional,
Denominação: Alargar a cobertura da Rede de Ciência, assim como alargar o âmbito dos apoios sociais para a
Tecnologia e Sociedade. frequência no ensino superior, designadamente no interior
Descrição da Medida: Dotar as instituições de ensino (Programa + Superior). Adicionalmente, implica assumir
superior público do interior de meios avançados de co- compromissos de âmbito plurianual a implementar em
municação, por via do alargamento da rede de ciência, diálogo com as instituições de ensino superior e tendo por
tecnologia e sociedade, permitindo a participação em ativi- base um processo contínuo de monitorização do impacto
dades que requeiram a aquisição, transmissão e tratamento das novas regras de fixação de vagas no ensino superior
de grandes volumes de dados e contribuindo, através das público introduzidas para 2018-19. Inclui a correção dos
suas competências específicas, para atividades de ensino, desequilíbrios territoriais na evolução do ensino superior
investigação e inovação, articulando-se em rede e criando público em Portugal ao longo das últimas décadas, através
agregação de competências a nível regional. da redistribuição gradual das vagas para formação inicial
Área de Governação: MPI/MCTES/MF. nas instituições de ensino superior em associação com o
Principais Promotores: ANACOM/FCT/FCCN. Concurso Nacional de acesso ao ensino superior, assim
Calendário: 2018 e seguintes. como o estímulo a formações curtas nos politécnicos do
Articulações: FCT — Unidade FCCN. interior.
Área da Governação: MCTES.
N.º 4.33 Principais Promotores: DGES, em estreita colaboração
Denominação: Navegabilidade fluvial. com as IES.
Descrição da Medida: Promover a mobilidade e trans- Calendário: 2018 e 2019.
porte de pessoas e mercadorias através da melhoria das Articulações: Despacho n.º 5036-A/2018, de 21 de maio.
infraestruturas de navegabilidade dos rios Douro, Tejo e
N.º 5.13
Guadiana, potenciando as interligações do litoral com o
interior. Denominação: Plataforma MOVE IN.
O projeto de navegabilidade do Douro consiste na me- Descrição da Medida: Criar uma plataforma online com
lhoria das condições atuais, desde o Porto ao Pocinho, o objetivo de divulgar informação base e fomentadora
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