PP Sav
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Introdução..........................................................................................................................4
1.1.Objectivos da pesquisa................................................................................................4
1.1.1.Geral:........................................................................................................................4
1.1.2.Específicos:...............................................................................................................4
Metodologia de trabalho....................................................................................................4
Conclusão........................................................................................................................14
Referências......................................................................................................................15
Introdução
1.1.Objectivos da pesquisa
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
Descrever os elementos do ambiente físico escolar versus educação inclusiva;
Identificar os elementos físicos da escola que permita a educação inclusiva;
Propor as estratégias de edificação da escola tendo em conta a educação inclusiva.
Metodologia de trabalho
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso do método bibliográfico que
consistiu na leitura de diversas obras que versam sobre o assunto em alusão
Inclusão e escola inclusiva
A inclusão de pessoas com necessidades especiais tem sido alvo de grandes reflexões,
debates e discussões, e mesmo em meio a tantas políticas públicas inclusivas ainda se
pretende responder à exclusão, tão marcante em nossa sociedade (Borges; Paini, 2016,
p. 6).
Para isso, a educação tem por base quatro pilares: aprender a conhecer; aprender a fazer;
aprender a conviver; e aprender a ser. Firmar a educação inclusiva em todos esses
pilares é garantir que a aprendizagem de crianças e jovens com deficiência aconteça por
meio das várias possibilidades de desenvolvimento que podemos encontrar na escola
(Ferreira, 2018, p. 4).
A inclusão é um paradigma que se aplica aos mais variados espaços físicos e simbólicos
e é uma prática social que se aplica no trabalho, na arquitetura, no lazer, na educação, na
cultura, mas, principalmente, na atitude e no perceber das coisas, de si e do outrem
(Camargo, 2017, p. 1).
A escola inclusiva é uma escola comum – ou regular – que acolhe todos os tipos de
alunos, independente das diferenças. Nela, são criadas situações que favoreçam e
respeitem os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos (Ferreira, 2018, p.
4).
Na escola inclusiva, o processo educativo deve ser entendido como um processo social,
onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de
aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal
(Rodrigues, 2017, p. 3). A escola inclusiva deve ser entendida como um processo social,
onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de
aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal
(Rodrigues, 2017, p. 3).
É no dia a dia escolar que crianças e jovens, enquanto atores sociais, têm acesso aos
diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a
aprendizagem (Brasil, 2004, p. 8).
Para que a Educação Inclusiva seja bem-sucedida na escola é imprescindível que
apresente acessibilidade desde a entrada até os equipamentos que favoreçam o ensino e
a aprendizagem de todos os alunos. A acessibilidade pode ser definida como a forma de
organizar os espaços para que todas as pessoas possam utilizá-lo de forma autônoma.
Para uma Educação Inclusiva, as barreiras existentes no recinto escolar precisam ser
superadas pelos seus atores, profissionais, alunos, pais, agentes da comunidade e
parceiros.
Para superar tais barreiras, a escola deve eliminar todas as barreiras arquitetônicas que
de alguma forma impeçam a livre e autônoma circulação dos alunos (Revista Educação,
2014, p. 2).
Para solucionar essa barreira, a escola deve: ofertar recursos apropriados, capazes de
facilitar a comunicação, a alunos cegos, surdos ou com dificuldade para escrever ou
digitar. São exemplos desses recursos o braile, destinado a cegos, e a língua brasileira
de sinais (Libras) (Revista Educação, 2014, p. 2).
A barreira atitudinal é gerada pelas atitudes e comportamento dos indivíduos,
impedindo o acesso de outras pessoas a algum local, quer isso aconteça de modo
intencional ou não. O que se resolve com conscientização e diálogo (Furrer, 2012, p. 2).
Diante das realidades das escolas públicas, detecta-se que ainda há muitas lacunas no
que diz respeito ao atendimento adequado com instrumentos que venham realmente
incluir o indivíduo no processo de ensino e também de aprendizagem, não basta estar
dentro da sala de aula para ser incluído. A escola precisa pensar como incluir o aluno
para que o mesmo tenha aprendizagem, que é um direito dele. A inclusão contrapõe-se a
todo e qualquer tipo de discriminação, e nessa perspectiva é preciso que a escola
reavalie todos os seus conceitos, em busca de uma educação que respeite a
heterogeneidade. Todavia, esta é uma tarefa árdua para uma instituição que se
acomodou com a padronização, excluindo de seu espaço qualquer forma de diversidade.
Para que todos os alunos acompanhem os conteúdos ministrados nas aulas e consigam
desenvolver as competências e habilidades esperadas e de acordo com os objetivos
propostos, o educador mediador deve optar por metodologias adequadas a cada
conteúdo abordado e adequar metodologias, quando necessário, para favorecer a
aprendizagem com sucesso dos alunos.
Por fim, e para que todos os desafios mencionados anteriormente façam ocorrer a
inclusão escolar, é preciso que a equipe gestora e de profissionais da educação
visualizem a necessidade de “revisar e atualizar todos os textos normativos (regimentos,
estatutos, manuais, cartilhas, comunicados formais) para que nenhum deles impeça o
acesso ou a permanência de alunos com deficiência”. (Revista Educação, 2014, p. 2).
As necessidades especiais são aquelas que carecem de atenção por motivo individual,
onde a pessoa possui capacidades e limitações características e consequentes de tal
limitação.
A deficiência visual envolve a cegueira, a baixa visão e o daltonismo, sendo que esses
níveis de deficiência são classificados como cegos, parcialmente cegos e com
daltonismo. Para incluir pessoas com deficiência visual na sala de aula de ensino
regular, deve haver um intérprete de braile para realizar atendimento individualizado a
esses alunos.
Para lidar com pessoas com deficiência mental, faz-se necessário que o professor possua
um amplo conhecimento do teórico, prático e das capacidades e limitações do aluno,
possua sensibilidade ao planejar, selecione metodologias e materiais que favoreçam o
atingimento dos objetivos e contribua para que o aluno seja incluído em todas as
atividades propostas.
A múltipla é a associação de duas ou mais deficiências, sendo que pode ser classificada
como: “é aquela em que o indivíduo apresenta distúrbios graves e profundos. A
deficiência múltipla caracteriza-se por retardo mental associado com outra incapacidade
física. Pode-se observar nesse grupo problemas emocionais junto com outras
excepcionalidades” (Cardoso, 2002, p. 8).
Para lidar com o aluno e promover a inclusão escolar, o professor precisa ser criativo e
buscar estratégias que favoreçam a inclusão e o desenvolvimento dos alunos, sejam eles
considerados com deficiências, limitações ou capacidades restritas ou não. É preciso,
antes de tudo, que o professor tenha em mente que a educação poderá ser realmente
considerada inclusiva e possibilitará o sucesso de todos os alunos, incluindo-se aí o com
alguma deficiência. Assim, a educação inclusiva cumprirá seu papel de acompanhar e
motivar o educando em todas as atividades educativas.
Sobre a Educação Inclusiva, Oliveira (2016, p. 20) afirma que para que haja de fato
educação inclusiva, é preciso o comprometimento da sociedade em participar, exigir e
fazer valer esses direitos que constam nas leis, mas que ainda não são oferecidos a
todos.
Para uma abordagem mais ampla sobre a educação inclusiva, é importante que ocorra a
pesquisa que responda quais os desafios da inclusão de pessoas com necessidades
especiais no contexto escolar nos dias atuais, sendo que o presente trabalho aborda o
tema da diversidade na educação inclusiva (Borges et al, 2013, p. 418).
As ações de inclusão na escola influenciam nos resultados da educação que ela oferece,
sendo que para favorecer uma inclusão escolar com equidade, seguem seis dicas para
garantir a inclusão na escola. São elas: conhecimento do aluno em sua totalidade,
formação dos profissionais, integração efetiva entre o professor da sala de recurso
multifuncional e os do ensino regular, atendimento na sala de recurso multifuncional,
uso da tecnologia dentro da escola e parceria escola e família (Souza, 2017, p. 2-3).
Para que a inclusão ocorra e favoreça todos os envolvidos nesse processo, faz-se
necessário que o professor repense e reestruture “estratégias de ensino para não ficar
preso ao espaço delimitado na sala de aula, faz se necessário repensar nas práticas
pedagógicas até mesmo numa nova gestão da classe” (Silva; Arruda, 2014, p. 6).
Outro ponto importante se refere ao planejamento, que deve ser flexível; o professor é
“mediador e facilitador na organização dos alunos, de forma que possibilite uma melhor
interação, mesmo em níveis tão diferentes, incluindo a todos, seja na educação física,
capoeira, teatro ou qualquer outra proposta pedagógica” (Silva; Arruda, 2014, p. 6).
Como se nota, as ações educativas voltadas para a inclusão são aquelas que consideram
todos os alunos como seres únicos e diferentes, mas com características peculiares, e
capazes de aprender, de transformar a realidade em que vivem. Para isso, aqueles que
possuem limitações de aprendizagem e que por isso podem ser considerados inclusos,
devem contar com o atendimento educacional especializado - aí reside a importância de
o educador estudar e estar preparado para lidar com a diversidade e contar com o apoio
desse profissionais.
Por fim, a inclusão só será uma realidade que beneficie alunos, professores, familiares e
sociedade, quando todos realmente abraçarem essa causa e se conscientizarem de que
incluir é fazer com que todos sejam considerados capazes de produzir e compartilhar
saberes.
Conclusão
Considera-se que as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de
todos, possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de
conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a
educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo
da vida. Todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas
educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o
desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de
postura além da redefinição de papéis que possa assim favorecer a aprendizagem do
aluno. Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de
barreiras, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É
necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de
ensino-aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno.
Devem-se utilizar novas tecnologias e investir em capacitação, atualização,
sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Conclui-se que, para o processo
de inclusão escolar, é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que
venha beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito, e
não mais as suas deficiências e limitações.
Referências
BORGES, Adriana Costa; OLIVEIRA, 2013 Elaine Cristina Batista Borges de;
PEREIRA, Ernesto Flavio Batista Borges; OLIVEIRA, Marcio Divino de. Reflexões
sobre a inclusão, a diversidade, o currículo e a formação de professores..
CAMARGO, Eder Pires de. 2017. Inclusão social, educação inclusiva e educação
especial: enlaces e desenlaces. Ciênc. Educ., Bauru, v. 23, nº 1, jan./mar.
FERREIRA, Felipe. Educação inclusiva: quais os pilares e o que a escola precisa fazer?
Atualizado em: 29 de agosto de 2018. 2019.
MARTINS, Milene Moura. 2018. Pesquisa descritiva: entenda o que é e veja dicas de
como fazer.