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2021

Manual de
Procedimento
Operacional Padrão
para a Atenção
Primária à Saúde
POP/CPS/001/2021
Versão 1.0
Produto técnico da disciplina de “Seminários de Cuidados Primários II”
elaborado pelos mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Cuidado
Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros
(PPGCPS/UNIMONTES). Montes Claros (MG), Brasil.

Antônio Lincoln de Freitas Rocha


Carla Cristina Gonçalves da Costa
Micheline Soares Diniz Menezes
Patrick Leonardo Nogueira da Silva
Yanca Curty Ribeiro Christoff Ornelas
ANTONIO LINCOLN DE FREITAS ROCHA
CARLA CRISTINA GONÇALVES DA COSTA
MICHELINE SOARES DINIZ MENEZES
PATRICK LEONARDO NOGUEIRA DA SILVA
YANCA CURTY RIBEIRO CHRISTOFF ORNELAS

MANUAL DE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO PARA A
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
POP/CPS/001/2021
Versão 1.0

Volume 01

Montes Claros (MG)


2021

1
© 2021 | Universidade Estadual de Montes Claros.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada à fonte e que não seja para
venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais do texto dessa obra é da área técnica.

Elaboração, distribuição e informações:


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde
Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro
Avenida Professor Rui Braga, s/n
Vila Mauriceia, Montes Claros - MG,
CEP: 39.401-089 – Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Coordenação Geral:
Profa. Dra. Josiane Santos Brant Rocha (Coordenadora do PPGCPS/UNIMONTES)
Prof. Dr. Antônio Prates Caldeira (Coordenador Adjunto do PPGCPS/UNIMONTES)

Módulo:
Seminários de Cuidados Primários 2

Supervisoras do Módulo:
Profa. Dra. Lucineia de Pinho (Docente do PPGCPS/UNIMONTES)
Profa. Dra. Maria Fernanda Santos Figueiredo Brito (Docente do PPGCPS/UNIMONTES)
Profa. Dra. Patrícia Helena Costa Mendes (Docente do PPGCPS/UNIMONTES)

Equipe de Elaboração:
Antônio Lincoln de Freitas Rocha (PPGCPS/UNIMONTES)
Carla Cristina Gonçalves da Costa (PPGCPS/UNIMONTES)
Micheline Soares Diniz Menezes (PPGCPS/UNIMONTES)
Patrick Leonardo Nogueira da Silva (PPGCPS/UNIMONTES)
Yanca Curty Ribeiro Christoff Ornelas (PPGCPS/UNIMONTES)

Colaboradores especiais:
Fernanda de Amorim Ferreira (Referência Técnica – UBS do Alto São João – Montes Claros/MG)
Daniella Cristina Martins Dias Veloso (Coordenadora da Atenção Primária – SMS/MOC)

Normalização:
Antônio Lincoln de Freitas Rocha (PPGCPS/UNIMONTES)
Carla Cristina Gonçalves da Costa (PPGCPS/UNIMONTES)
Micheline Soares Diniz Menezes (PPGCPS/UNIMONTES)
Patrick Leonardo Nogueira da Silva (PPGCPS/UNIMONTES)
Yanca Curty Ribeiro Christoff Ornelas (PPGCPS/UNIMONTES)

Projeto Gráfico, Capa e Diagramação:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva (PPGCPS/UNIMONTES)
Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica
Rocha, A. L. F.; Costa, C. C. G.; Menezes, M. S. D.; Silva, P. L. N.; Ornelas, Y. C. R. C.
Manual de Procedimento Operacional Padrão para a Atenção Primária à Saúde. Vol. 1. Montes Claros: Universidade
Estadual de Montes Claros, 2021. 137p.

2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Avenida Professor Rui Braga, s/n
Vila Mauriceia, Montes Claros - MG,
CEP: 39.401-089 – Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Prof. Dr. Antônio Alvimar Souza


Reitor

Prof. Dr. André Luiz Sena Guimarães


Pró-Reitor de Pós-Graduação

Prof. Dr. Carlos Alexandre de Bortolo


Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação

Profa. Dra. Josiane Santos Brant Rocha


Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde

Prof. Dr. Antônio Prates Caldeira


Coordenador Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde

Katia Cilene Gonçalves Maia


Secretária do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde

PREFEITURA DE MONTES CLAROS / SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


Avenida Dulce Sarmento, n. 2076
Alto São João, Montes Claros - MG,
CEP: 39.400-840 – Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Humberto Guimarães Souto


Prefeito

Guilherme Augusto Guimarães Oliveira


Vice-Prefeito

José Gonzaga Pereira


Chefe de Gabinete

Dulce Pimenta Gonçalves


Secretária Municipal de Saúde

Daniella Cristina Martins Dias Veloso


Coordenadora da Atenção Primária

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SUMÁRIO

Nº Procedimento Operacional Padrão (POP) Código Página


1. Acompanhamento pré-natal: risco habitual x alto risco APN1.01 6-12
2. Acondicionamento dos artigos para esterilização em autoclave AAE1.02 13-14
3. Administração de medicamentos por via endovenosa (EV) AEV1.03 15-18
4. Administração de medicamentos por via intradérmica (ID) AID1.04 19-20
5. Administração de medicamentos por via intramuscular (IM) AIM1.05 21-23
6. Administração de medicamentos por via oral (VO) AVO1.06 24-25
7. Administração de medicamentos por via subcutânea (SC) ASC1.07 26-28
8. Administração de medicamentos por via sublingual (SL) ASL1.08 29-30
9. Aferição da pressão arterial (PA) APA1.09 31-33
10. Anotações de enfermagem ANE1.10 34-36
11. Antropometria: medida da estatura AME1.11 37-38
12. Antropometria: medida do peso corporal AMP1.12 39-40
13. Antropometria: medida do perímetro cefálico (PC) MPC1.13 41-42
14. Antropometria: relação cintura-quadril (RCQ) RCQ1.14 43-45
15. Armazenamento do material esterilizado ARE1.15 46-47
16. Carregamento da autoclave CAA1.16 48-49
17. Cateterismo vesical de demora feminino CVD1.17 50-53
18. Cateterismo vesical de demora masculino CVD1.18 54-57
19. Curativo oclusivo com ácido graxo essencial (AGE) COA1.19 58-59
20. Curativo oclusivo com alginato de cálcio COA1.20 60-61
21. Curativo oclusivo com hidrocolóide COH1.21 62-63
22. Curativo oclusivo com sulfadiazina de prata COS1.22 64-65
23. Debridamento mecânico com instrumental e químico (enzimático) DMQ1.23 66-70
24. Drenagem de abscesso DRA1.24 71-73
25. Esterilização em autoclave ESA1.25 74-75
26. Exame de Papanicolau – Preventivo de Câncer de Colo Uterino (PCCU) EPP1.26 76-79
27. Exérese de cistos, lipomas e nevos ECL1.27 80-82
28. Fluxo e processamento de materiais odontológicos FPM1.28 83-85
29. Higienização das mãos HIM1.29 86-87
4
30. Limpeza da autoclave LIA1.30 88-89
31. Limpeza da sala de esterilização LSE1.31 90-92
32. Limpeza de instrumentais na Central de Material e Esterilização (CME) LIC1.32 93-95
33. Nebulização NEB1.33 96-98
Organização do processo de trabalho da Central de Material e
34. OPT1.34 99-100
Esterilização (CME)
35. Organização e limpeza do ambiente de trabalho OLA1.35 101-103
36. Otoscopia e lavagem auricular – retirada de cerume OLA1.36 104-106
37. Punção venosa periférica (PVP) PVP1.37 107-109
38. Retirada de pontos cirúrgicos RPC1.38 110-111
Sistematização do uso obrigatório de equipamentos de proteção
39. SUO1.39 112-114
individual
40. Sutura simples SUS1.40 115-117
41. Teste de Bowie Dick TBD1.41 118-119
42. Teste com indicador biológico (IB) para a autoclave TIB1.42 120-122
43. Teste com integrador químico (IQ) para a autoclave TIQ1.43 123-125
44. Teste de glicemia capilar TGC1.44 126-128
45. Teste do olhinho (reflexo vermelho) TEO1.45 129-130
46. Teste do pezinho (triagem neonatal) TEP1.46 131-135

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PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: APN1.01


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 6-12
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL:
ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Acolhimento Acompanhamento pré-natal: risco Médico
VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Consultório Médico e habitual x alto risco Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
de Enfermagem
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Balança 01 Unidade
Estadiômetro 01 Unidade
Esfigmomanômetro 01 Unidade
Estetoscópio 01 Unidade
Luvas de procedimento 01 Par
Fita métrica 01 Unidade
Sonar Doppler 01 Unidade
Caneta 01 Unidade
Cadeiras 02 Unidades
Mesa 01 Unidade
Maca 01 Unidade
Impressos de acolhimento (cartão/caderneta da
01 Unidade
gestante, ficha de cadastro no SISPRENATAL)
Receituário para solicitação de exames 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Solicitar o exame de β-HCG em caso de queixas sugestivas de gravidez;
2. Após a realização do exame, constatar o resultado. Se POSITIVO, iniciar o acompanhamento pré-
natal;
3. Proceder com agendamento da primeira consulta médica em cartão próprio de pré-natal;
4. Cadastrar a nova gestante no SISPRENATAL do Ministério da Saúde e realizar os
acompanhamentos conforme a progressão da gravidez;
5. Fornecer um cartão de pré-natal próprio à gestante para que a mesma possa acompanhar a sua
gravidez em cada consulta (seu uso é obrigatório em cada retorno);
6. Anexar formulário de acolhimento em prontuário da cliente absorvida na unidade;
7. Acolher a gestante e encaminhá-la juntamente com seu prontuário à sala de cuidados básicos para a
mensuração de peso, altura e pressão arterial (PA) (ver POP específico);
8. Encaminhá-la ao médico ou enfermeiro para a primeira consulta;
9. Prescrever os devidos exames de rotina de primeiro trimestre (laboratoriais e de imagem), bem como
a suplementação, e realizar as devidas anotações no prontuário;
10. Agendar ultrassonografia;
11. Aguarda os resultados e mostrá-los no próximo retorno mensal;
12. Agendar novo dia para retorno;
13. Em uma nova consulta, realizar acolhimento da gestante com escuta qualificada (sintomas e queixas;
planejamento reprodutivo; rede familiar e social de apoio; condições de moradia, trabalho e
exposição ambiental; história nutricional; exposição ao tabagismo, álcool e outras substancias;
antecedentes clínicos e ginecológicos; saúde sexual; imunização; saúde bucal e antecedentes
familiares);
6
14. Realizar a higienização das mãos (ver POP específico);
15. Realizar avaliação nutricional da gestante (mensuração de peso, estatura e cálculo do IMC);
16. Realizar mensuração da pressão arterial (PA) (ver POP específico) da gestante;
17. Após a 12ª semana, deve-se medir a altura do fundo uterino no abdome. A ausculta fetal será possível
após a 10ª-12ª semana, com o sonar Doppler. A definição da apresentação fetal deverá ser
determinada por volta da 36ª semana.
18. Receber a documentação necessária (identidade, comprovante de residência no nome da gestante,
primeiros resultados de exames, bem como primeira ultrassonografia, e encaminhamento da unidade
de origem);
19. Avaliar quanto ao grau de complexidade observando dessa forma se as mesmas se enquadram no
perfil assistencial da instituição;
20. Encaminhar todas as pacientes acolhidas para a sala de reuniões da Unidade de Saúde, onde acontece
o grupo de Ação Educativa;
21. Entregar o folder de gestantes;
22. Orientar sobre a data da 1º consulta médica.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Trata-se do acompanhamento da mulher, após confirmação da gravidez por meio do exame que
dosa o hormônio gonadotrófico produzido pela porção beta placentária cujo qual é conhecido por
β-HCG, estando este positivo, ou seja, em altas concentrações na corrente sanguínea da mulher.
O fluxo do pré-nata consiste em uma triagem, inicialmente realizada pelo enfermeiro, às
gestantes encaminhadas à instituição de saúde de referência, onde é classificado o risco e
avaliado critérios de inclusão no pré-natal.
INDICAÇÕES:
✓ Toda mulher da área de abrangência e com história de atraso menstrual de mais de 15 dias deverá
ser orientada pela equipe a realizar o Teste Imunológico de Gravidez (TIG) se disponível ou
Dosagem de Gonadotrofina Coriônica Humana (BHCG) que será solicitado pelo médico ou
enfermeiro. Após confirmação da gravidez deverá ser realizada triagem de pré-natal.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Mulheres com atraso menstrual que não seja confirmada a gestação.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há.
ASPECTOS LEGAIS:
✓ As ações do enfermeiro, recomendadas neste POP, estão embasadas na Lei de Exercício
Profissional nº 7.498, de 25 de junho de 1986, pelo Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987, que
regulamenta a Lei nº 7.498/86, pelas Resoluções COFEN nº 159/1993, nº 195/1997 e nº 358/2009
e pela Portaria nº 2436, de 21 de setembro de 2017, que Aprova a Política Nacional de Atenção
Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção
Básica (AB) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
✓ A Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que regulamenta o exercício da enfermagem no Brasil,
apresenta pontos importantes da atuação do enfermeiro, como integrante da equipe de saúde da
AB: a consulta de enfermagem, em toda a sua complexidade de execução, a prescrição da
assistência de enfermagem, a prescrição de medicamentos, contanto que seja normatizada em
programas de Saúde Pública e em protocolos de rotina aprovados pela instituição de saúde e a
solicitação de exames de rotinas e complementares, conforme a Resolução COFEN nº 195/1997,
que estabelece, no Art. 1º, que o enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares
quando no exercício de suas atividades profissionais.
SEGUIMENTO:
✓ Exames laboratoriais solicitados na triagem de pré-natal (em primeira consulta ou consulta
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do primeiro trimestre):
✓ EXAMES BIOQUÍMICOS:
o Tipagem sanguínea e fator Rh (ABO-Rh – se não houver comprovação anterior);
o Coombs indireto (somente se a mãe for RH negativo);
o Hemograma completo;
o Glicemia de jejum;
o Urina rotina ou urina tipo 1 (EAS);
o Urocultura com antibiograma.
✓ EXAMES SOROLÓGICOS:
o Sorologia para Sífilis (VDRL);
o Sorologia para HIV (ANTI-HIV);
o Sorologia para Hepatite B (HbsAg);
o Sorologia para Toxoplasmose (IgG/IgM);
o Sorologia para Rubéola (IgG/IgM);
o Sorologia para Citomagalovírus.
✓ EXAMES DE IMAGEM:
o Ultrassonografia transvaginal ou endovaginal: realizado via vaginal de modo a permitir
a visualização dos órgãos dentro da cavidade pélvica podendo estimar o tempo da
gestação, avaliar se a placenta é normal para a continuidade da gravidez, visualização de
uma possível gravidez ectópica e acompanhamento dos batimentos cardiofetais do bebê.
▪ Recomendação durante o 1º trimestre: entre a 7ª e 8ª semana de gestação;
o Ultrassonografia obstétrica: realizado por via abdominal podendo-se avaliar as condições
da placenta e o volume de líquido amniótico, bem como a adequação do crescimento e
desenvolvimento do bebê (peso e altura) e sua posição dentro do útero.
▪ Recomendação durante o 3º trimestre: geralmente na 34ª semana de gestação;
o Ultrassonografia morfológica: detecção de malformação durante os três trimestres da
gestação;
▪ Recomendação durante o 1º trimestre: entre a 11ª e 14ª semana de gestação;
▪ Recomendação durante o 2º trimestre: entre a 18ª e 24ª semana de gestação;
▪ Recomendação durante o 3º trimestre: entre a 33ª e 34ª semana de gestação;
o Ultrassonografia de translucência nucal: realizado a partir da medida da nuca do feto de
modo a detectar malformação sindrômica, tal como a Síndrome de Down;
▪ Recomendação durante o 1º trimestre: entre a 11ª e 14ª semana de gestação;
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O total de consultas de pré-natal deverá ser de, no mínimo, sete (n=7), com acompanhamento
intercalado entre médico e enfermeiro. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas
conforme o seguinte cronograma:
o Até a 28ª semana – mensalmente;
o Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente;
o Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente.
✓ A maior frequência de visitas no final da gestação visa à avaliação do risco perinatal e das
intercorrências clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como trabalho de parto
prematuro, pré-eclâmpsia e eclampsia, amniorrexe prematura e óbito fetal (BRASIL, 2012).
✓ A recomendação da UNICEF e do PMAQ (Programa de Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade da Atenção Básica) é que sejam realizadas sete consultas durante o pré-natal e uma
consulta puerperal na primeira semana após o parto (BRASIL, 2011). Atenção: havendo sinal de
trabalho de parto e/ou Idade Gestacional de 41 semanas, encaminhar a gestante à maternidade.
Não existe alta do pré-natal (BRASIL, 2016).
✓ A gestante encaminhada para o Pré-Natal de Alto Risco/Muito Alto Risco (PNAR/PNMAR)
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deverá continuar sendo acompanhado pela equipe de ESF, por meio de consultas médicas e de
enfermagem, visita domiciliar, busca ativa, ações educativas de acordo com o grau de risco e as
necessidades da gestante (BRASIL, 2016).
✓ Em todas as consultas o médico e o enfermeiro devem reavaliar o risco gestacional;
✓ Exames laboratoriais de seguimento serão solicitados no acompanhamento de pré-natal, após a
triagem;
✓ Se o Rh for negativo deve-se repetir o Coombs indireto a cada quatro semanas, a partir da 24ª
semana. Quando a gestante for sensibilizada (Coombs indireto positivo), deve ser encaminhada
ao pré-natal de alto risco.
✓ Sorologia para Rubéola: Deverá ser solicitada no primeiro trimestre de gestação ou na primeira
consulta para as gestantes que não apresentarem registro de vacinação ou sorologia anterior com
IgG positivo.
✓ Ecografia obstétrica deverá ser solicitada se: impossibilidade de determinação da idade
gestacional, surgimento de intercorrências obstétricas ou clínicas, detecção de gestação múltipla
ou retardo do crescimento intra-uterino. Em condições habituais e na ausência de indicações
específicas, o período recomendado para a realização da primeira ecografia obstétrica é entre 11a
e 14ª semanas, de preferência na 12a semana, com o objetivo de detectar a síndrome de Down
(89%) e a trissomia do 18 (95%). A realização da segunda ecografia deve-se dar com 22semanas,
objetivando detectar malformações fetais e calcular a idade gestacional;
✓ Eletroforese de hemoglobina: é indicada se a gestante for negra, tiver antecedentes familiares de
anemia falciforme ou apresentar história de anemia crônica.
✓ Citopatológico de colo de útero: A captação da gestante para o pré-natal deve ser considerada
oportunidade de rastreio e este deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária para
as demais mulheres e a coleta deverá ser realizada preferencialmente até o 7º mês.

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FLUXOGRAMA PARA TRIAGEM PRÉ-NATAL
Mulher com suspeita de gravidez:

- Atraso menstrual

- e/ou náusea

- e/ou suspensão ou irregularidade do contraceptivo

- e/ou desejo de gravidez

Consulta de acolhimento: avaliar ciclo menstrual (


DUM), atividade sexual e uso de contraceptivo.

Atraso menstrual > 15 dias DUM > 12 semanas

TIG e/ou β-HCG Auscultar BCF


Positivo Presente

Negativo
Ausente
Gravidez confirmada:

- Ácido fólico 0,5mg ( até 12 sem)


Repetir exame em
15 dias Consulta ginecológica
Positivo - Captação da gestante para o pré-natal.

- Solicitação de exames
Negativo
- Realização de testes rápidos HIV/VDRL

- Preenchimento do Sis pré-natal


Consulta ginecológica
- Preenchimento do cartão da gestante

- Preenchimento do prontuário

Confirmado o risco Avaliação do risco gestacional Afastado o risco

Pré-Natal de alto risco ou muito Pré-Natal de risco habitual ou


alto risco médio risco

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CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DO RISCO:
✓ Classificação de risco habitual:
o Características individuais e condições sociodemográficas favoráveis:
▪ Idade entre 16 e 34 anos;
▪ Gravidez desejada ou planejada.
o História reprodutiva anterior: intervalo entre partos maior que 1 ano;
o Ausência de intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez anterior e/ou na atual.
✓ Classificação de alto risco:
o Características individuais e/ou sociodemográficas desfavoráveis, dentre elas a
dependência química de drogas;
o História reprodutiva precedente:
▪ Abortamento habitual;
▪ Morte perinatal explicada ou inexplicada;
▪ Síndrome hemorrágica ou hipertensiva;
▪ Esterilidade/infertilidade;
▪ Prematuridade.
o Doença ou condição obstétrica na gravidez atual (controlada):
▪ Gestação múltipla;
▪ Ganho de peso inadequado;
▪ Desvio quanto ao crescimento uterino e ao volume de líquido amniótico;
▪ Hemorragias da gestação;
▪ Diabetes gestacional;
▪ Intercorrências clínicas controladas: hipertensão arterial sistêmica (HAS), infecção
do trato urinário (ITU) de repetição, cardiopatias (congênitas, reumáticas,
hipertensivas, arritmias, valvulopatias, endocardites na gestação);
▪ Pneumopatias (asma em uso de medicamento contínuo, DPOC);
▪ Nefropatias (insuficiência renal, rins policísticos, pielonefrite de repetição);
▪ Endocrinopatias (hipo e hipertireoidismo, diabetes);
▪ Hemopatias;
▪ Epilepsia;
▪ Doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatóide, etc);
▪ Doenças infecciosas ( toxoplasmose, sífilis, rubéola, infecção pelo HIV);
▪ Ginecopatias (malformações uterinas, miomas intramurais com diâmetro > 4cm ou
múltiplos, miomas submucosos, útero bicorne).
✓ Classificação de muito alto risco:
o Gestação resultante de estupro em que não houve tempo hábil para interrupção legal da
gestação ou a gestante optou por não interromper a gravidez;
o Diagnóstico oncológico: os de origem oncológica, se invasores, que estejam em
tratamento ou que possam repercutir na gestação.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Prestar assistência adequada e eficaz à gestante disponibilizando acesso facilitado, detecção
precoce e acompanhamento de qualquer agravo que comprometa o binômio mãe/filho;
✓ Captar a gestante o mais precocemente possível pela equipe de Saúde da Família, evitando
barreiras de acessibilidade;
✓ Acolher, orientar e avaliar as gestantes inseridas no perfil de inclusão do pré-natal da unidade;
✓ Coleta de exames laboratoriais na primeira consulta do pré-natal;
✓ Agendamento de marcação de exames de imagem;
✓ Contra-referência das gestantes não inclusas no pré-natal da instituição para a sua unidade de
11
origem (fora do perfil institucional).
REFERÊNCIAS
• ALENCAR, A. Protocolo assistencial de enfermagem em saúde da mulher: assistência à
gestante do município de Montes Claros. 2ª ed. Montes Claros: Prefeitura de Montes Claros, 2017.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e
diretrizes. 2ª reimpressão. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 82p. (Série C. Projetos, Programas e
Relatórios).
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 318p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Nota informativa 384, de 26 de dezembro de 2016. Brasília:
Ministério da Saúde, 2016.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da atenção básica:
saúde das mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Brasília: Ministério
da Saúde, 2017.
• CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Guia para elaboração de protocolo assistencial
de enfermagem para a atenção básica. Belo Horizonte: COREN, 2012.
• MONTES CLAROS. Relatório de Gestão. Montes Claros: Secretaria Municipal de Saúde, 2015.
• PEIXOTO, S. Manual de assistência pré-natal. 2ª ed. São Paulo: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2014.
• UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Consulta de enfermagem para
acolhimento pré-natal. Rio de Janeiro: UFRJ, 2017. 3p. (Procedimento Operacional Padrão, nº 49)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Yanca Curty Ribeiro Christoff Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médica – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

12
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AAE1.02


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 13-14
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Acondicionamento dos artigos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) para esterilização em autoclave Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Campos de tecido limpos 01 Pacote
Papel grau cirúrgico com filme de polipropileno e
01 Folha
poliestireno
Papel crepado e/ou SMS 01 Folha
Fita crepe com indicador químico adequado à
01 Unidade
embalagem
Indicador químico interno (teste multiparamétrico
01 Unidade
ou integrador)
Caneta 01 Unidade
Materiais (jaleco, óculos, toca cirúrgica, luvas) 01 Unidade
Instrumentais para esterilização Conforme a demanda Conforme a demanda
Compressas de gazes 01 Pacote
Seladora 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos a cada processo;
2. Embalar em campos de tecido, papel grau cirúrgico com filme de polipropileno e poliestireno, papel
crepado e/ou SMS, os kits de instrumentos e materiais, respeitando a rotina de uso;
3. Colocar o indicador multiparamétrico (Figura 1) ou integrador em todos os pacotes ou pelo menos no
Interior dos pacotes mais críticos;
a. Obs.: remover o ar do interior dos pacotes antes da selagem e selar o papel grau
cirúrgico, deixando uma borda de 2 cm em um dos lados da embalagem, de modo a facilitar a
abertura asséptica do pacote.
4. Proceder conforme Figura 2 ao embalar com campo de algodão, papel crepado ou SMS.
5. Tesoura e outros materiais articulados devem ser colocados abertos na embalagem para que o agente
esterilizante atinja as áreas críticas do artigo.
6. Identificar as embalagens com nome do artigo se necessário, data de esterilização, data limite para
uso, número do lote e nome do funcionário. Nas embalagens de papel grau cirúrgico identificar na
borda e nos campos, papel crepado ou SMS utilize um pedaço de fita crepe.

FIGURA 1 FIGURA 2

13
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Acondicionar artigos para esterilização na autoclave consiste em posicionar os pacotes embalados
corretamente a fim de garantir a circulação e remoção do vapor no interior dos mesmos.
INDICAÇÕES:
✓ Todos os artigos, dispositivos, equipamentos e instrumentais classificados como críticos
provenientes das unidades consumidoras (ex: centros cirúrgicos, enfermarias, ambulatórios).
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ No caso de mau manuseio ou técnica realizada rever conduta para obter um bom resultado.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Data limite de uso do produto esterilizado: prazo estabelecido, baseado em um plano de avaliação
da integridade das embalagens, fundamentado na resistência das embalagens, eventos
relacionados ao seu manuseio (estocagem em gavetas, empilhamento de pacotes, dobras das
embalagens), segurança da selagem e rotatividade do estoque armazenado;
✓ Rastreabilidade: capacidade de traçar o histórico do processamento do produto para saúde e da
sua utilização por meio de informações previamente registradas.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Manter a esterilidade, assegurando a existência de barreira física eficiente à penetração de
microrganismos após a esterilização;
✓ Garantir a rastreabilidade.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços odontológicos:
prevenção e controle de riscos. Brasília: ANVISA, 2006.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

14
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AEV1.03


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 15-18
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Administração de medicamento Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos por via endovenosa (EV) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Suporte para soro 01 Unidade
Bandeja ou cuba rim contendo: 01 Unidade
✓ Gaze compressa 7,5x7,5 estéril 01 Unidade
✓ Álcool 70% 01 Almotolia
✓ Terapia medicamentosa prescrita
(identificada, diluída na seringa
compatível ou frasco de soro com 01 Unidade
medicação diluída ou ainda medicação
de 30 ou 50 ml)
✓ Luva de procedimento 01 Par
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Seringa 10ml ou 20ml 01 Unidade
✓ Equipo 01 Unidade
✓ Soro fisiológico a 0,9% 01 Unidade
✓ Algodão embebido em álcool 70% 01 Frasco
✓ Algodão seco 01 Bola
✓ Garrote 01 Unidade
✓ Dispositivo intravenoso: Jelco (nº 14G,
16G, 18G, 20G, 22G e 24G, conforme
01 Unidade
indicação) ou Scalp (nº 19G, 21G, 23G,
25G e 27G, conforme indicação)
✓ Dispositivo intermediário de três vias
estéreis para administração de soluções, 01 Unidade
preenchido com SF 0,9% (Three Way)
✓ Esparadrapo impermeável ou micropore 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Ler a prescrição;
2. Data, nome do paciente, medicação, dose, via de administração e o horário da medicação;
3. Higienizar as mãos;
4. Levar a bandeja ou cuba rim para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a bandeja-suporte;
5. Conferir a identificação do cliente por meio da prescrição e do prontuário;
6. Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento;
7. Dispor o paciente em posição dorsal (deitado) sobre a maca ou sentado na cadeira com o braço sobre
a braçadeira (suporte para o braço) conforme sentir-se confortável;
8. Garrotear o membro e selecionar a veia para punção;
15
9. Priorizar as veias distais durante o processo de seleção e deixar as veias mais calibrosas da fossa
antecubital por último (quanto maior o uso destas, maior o processo de fibrose justificando-se a
ordem de escolha);
10. Calçar luvas de procedimentos;
11. Após a seleção, introduzir o Gelco ou Scalp em angulação de 45°. Havendo retorno sanguíneo,
inserir o dispositivo completamente com angulação de 180°;
12. No caso do Gelco, retirar a agulha e deixar apenas o cateter, instalar o Three Way com a via da veia
fechada e conectar ao equipo do soro fisiológico;
13. Realizar o descarte dos lixos (comum, contaminado e perfurocortante) nos locais adequados;
14. Checar a permeabilidade do acesso venoso, observando se o local apresenta sinais flogísticos (dor,
calor e rubor);
15. Fechar o clamp de controle de fluxo do acesso venoso, no caso do paciente estar recebendo
hidratação contínua;
16. Realizar a desinfecção das conexões e injetores (entrada das vias do extensor) do circuito, utilizando
gaze estéril e álcool a 70%;
17. Abrir a via do extensor do equipo que será utilizado, com o auxílio da gaze;
18. Introduzir a seringa na via do extensor;
19. Proteger a tampa do extensor com gaze e deixá-la na bandeja;
20. Certificar-se de não haver bolhas de ar no interior da seringa ou circuito com medicação;
21. Injetar o medicamento de forma lenta;
22. Observar possíveis reações que o paciente possa apresentar durante a administração;
23. Retirar a seringa;
24. Introduzir a seringa preenchida com SF 0,9% a fim de salinizar a via utilizada;
25. Retirar a seringa;
26. Fechar a via do extensor com o conector próprio (tampa do extensor);
27. Fechar o clamp de fluxo da via que não será mais utilizada;
28. Abrir o clamp de controle de fluxo do equipo de soro, acertando o gotejamento;
29. Observar sinais aparentes de alteração no paciente e no local da punção, após a administração do
medicamento (dor local, hiperemia, rubor, edema);
30. Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
31. Deixar a unidade limpa e organizada;
32. Desprezar o material utilizado em local apropriado;
33. Limpar a bandeja ou a cuba rim com álcool a 70%;
34. Retirar luvas de procedimentos;
35. Higienizar as mãos;
36. Organizar o ambiente;
37. Checar na prescrição, o horário correspondente ao procedimento realizado e anotar possíveis
intercorrências.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Consiste na introdução de medicamento e ou soluções diretamente na veia (corrente sanguínea),
através de punção venosa com a finalidade de absorção rápida da substância em uso, sejam elas:
soluções hipertônicas, isotônicas, hipotônicas, sais orgânicos, eletrólitos e medicamentos que
deverão ter solubilidade sanguínea e estar livre de cristais ou qualquer outra partícula visível em
suspensão. Objetiva implementar a prescrição médica, para que haja uma resposta farmacológica
adequada e ação sistêmica rápida.
INDICAÇÕES:
✓ Sempre que houver indicação para que o medicamento ou solução seja absorvido de imediato e
por completo, e nos casos de grandes doses de medicamentos por fluxo contínuo ou intermitente,
16
por período determinado.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Administração de medicações oleosas e de depósito. A via intravenosa aceita grandes volumes de
soluções na sua administração. As contraindicações relacionadas ao volume estão associadas com
a patologia do paciente;
✓ Medicações que não possuem formulação para via endovenosa.
COMPLICAÇÕES:
✓ Infiltração;
✓ Extravasamento;
✓ Flebite;
✓ Tromboflebite;
✓ Infecção da corrente sanguínea (bacteremia, septicemia/sepse);
o A sintomatologia advinda dessas complicações é constituída por: edema, desconforto, dor,
empalidecimento e resfriamento da pele local, sendo importante a interrupção imediata da
infusão, uma vez que, dependendo da substância infundida, pode sobrevir lesão grave,
assim como escarificação tecidual e necrose local.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Com relação aos dispositivos intravenosos, ressalta-se que: no caso do Jelco e do Scalp, quanto
maior a numeração, menor o calibre (indicado para acessos pediátricos, acessos com veias mais
frágeis e demais acessos dificultosos); e quanto menor a numeração, maior será o calibre
(indicado para infusões mais rápidas, normalmente em acessos de adultos jovens sem fator de
comprometimento venoso que dificulte o procedimento);
✓ Não reencapar a agulha utilizada;
✓ Não desconectar a agulha utilizada da seringa;
✓ Observar o estado geral do paciente durante e após a administração medicamentosa;
✓ Caso não seja permanente a punção, deverá ser realizado rodízio de locais;
✓ Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, paresias, plegias e outros, pois podem
dificultar a absorção do medicamento;
✓ Observar possível infiltração no local de inserção do cateter;
✓ Durante a infusão de substâncias endovenosas, podem ocorrer reações pirogênicas ou bacterianas,
sendo importante a observação de manifestações clínicas que poderão ser: calafrios intensos,
elevação de temperatura, sudorese, pele fria, hipotensão, cianose de extremidades e/ou labial,
levando à uma abrupta queda do estado geral do paciente;
✓ Essas possíveis reações são verificadas logo após o início de terapia endovenosa e, devem cessar
logo que interrompida.
✓ ANTEÇÃO AOS 07 CERTOS:
o Paciente certo;
o Medicamento certo;
o Dose certa;
o Via certa;
o Horário certo;
o Leito certo;
o Abordagem certa.
✓ Confira SEMPRE o rótulo da medicação. Nunca confie. Leia você mesmo, realizando três leituras
certas da medicação:
o PRIMEIRA LEITURA: Antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de
medicamentos.
o SEGUNDA LEITURA: Antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola.
o TERCEIRA LEITURA: Antes recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no
17
coletor adequado.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se:
✓ Resposta farmacológica adequada e ação sistêmica rápida, que não haja reações pirogênicas ou
bacterianas.
REFERÊNCIAS
• BARE, B. G.; SUDARTH, D. S. BRUNNER - Tratado Enfermagem Médico Cirúrgica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Micheline Soares Diniz Menezes Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médica – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

18
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AID1.04


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 19-20
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Administração de medicamento Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos por via intradérmica (ID) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 01 Par
✓ Algodão 01 Unidade
✓ Seringa descartável de 1 mL 01 Unidade
✓ Agulha descartável 1,20x25 (18G) –
01 Unidade
para aspiração/preparo do medicamento
✓ Agulha 10x5 ou 13x4,5 para
01 Unidade
administração da medicação
✓ Medicação conforme prescrição médica 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Chamar o usuário pelo nome completo e pedir para que o ele (ou acompanhante) se identifique
dizendo o nome, recomendando que compareça à UBS com documento de identificação com foto;
3. Em caso de nomes comuns ou semelhantes (homônimos), pedir ao paciente para que diga sua data de
nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
4. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
5. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário, legibilidade, dosagem
(dose certa), via de administração. No caso de medicamentos trazidos pelos usuários provenientes de
outros locais, checar procedência, lote, validade, condições de transporte, temperatura e outros
quesitos;
6. Higienizar as mãos (POP específico);
7. Explicar o procedimento que será realizado, sanando suas dúvidas antes de iniciar a execução;
8. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada.
9. Calçar luvas de procedimento;
10. Escolher o local da administração;
11. Realizar limpeza na pele com água e sabão, caso haja sujidade visível;
12. Segurar firmemente com a mão o local, tracionando a pele com o polegar e o dedo indicador
13. Introduzir a agulha paralelamente à pele, com o bisel voltado para cima, até que o mesmo
desapareça;
14. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo até introduzir toda a dose;
15. Após a finalização da administração, retirar o polegar da extremidade do embolo e a agulha da pele;
16. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente próprio;
17. Desprezar os demais materiais utilizados nos lixos apropriados;
18. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos (POP específico);
19. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) na receita do paciente, registrando lote e validade
19
do medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
20. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) e registrar a produção no sistema;
21. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Procedimento através do qual medicamentos ou soluções são administrados através da derme.
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade da utilização da via intradérmica para a administração de medicamentos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não administrar a medicação em locais onde se situem úlceras ou se observe sujidade visível
(realizar limpeza antes).
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observar qualquer mudança de
coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
procedimento, procure a orientação do farmacêutico ou do enfermeiro.
✓ Não realizar massagem após aplicação;
✓ Após a administração, aparecerá no local uma pápula de aspecto esbranquiçado e poroso (tipo
casca de laranja), com bordas nítidas e delimitadas, desaparecendo posteriormente.
✓ Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco com data e horário
da diluição;
✓ Preparar o medicamento a ser administrada na presença do paciente. Se não conhecer o
medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro do serviço.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se:
✓ Utilizar a via intradérmica para a administração de medicamentos.
REFERÊNCIAS
• BARE, B. G.; SUDARTH, D. S. BRUNNER - Tratado Enfermagem Médico Cirúrgica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS
20
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AIM1.05


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 21-23
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Administração de medicamentos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos por via intramuscular (IM) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 01 Par
✓ Algodão 01 Bola
✓ Seringa 5ml (conforme volume a ser
01 Unidade
administrado)
✓ Agulha 13x4,5 ou 20x5,5 ou 25x6
(comprimento/calibre compatível com a
01 Unidade
massa muscular e solubilidade do
líquido a ser injetado)
✓ Medicação conforme prescrição médica 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Chamar o usuário pelo nome completo e pedir para que o ele (ou acompanhante) se identifique
dizendo o nome, recomendando que compareça à Unidade com um documento de identificação com
foto;
3. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga sua data de
nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
4. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
5. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário, legibilidade, dosagem
(dose certa), via de administração. No caso de medicamentos trazidos pelos usuários provenientes de
outros locais, checar procedência, lote, validade, condições de transporte, temperatura e outros
quesitos;
6. Higienizar as mãos (POP específico);
7. Explicar o procedimento que será realizado, sanando suas dúvidas antes de iniciar a execução;
8. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada.
9. Calçar luvas de procedimento
10. Questionar se o usuário tem prótese de silicone ou silicone industrial injetado e qual a localização
11. Realizar limpeza na pele com água e sabão, caso haja sujidade visível;
12. Escolher o local da administração e em caso de dúvida, chamar o enfermeiro (ver observações
importantes deste POP - orientações para cada local de aplicação);
13. Realizar anti-sepsia da pele com algodão umedecido com álcool 70% por 30 segundos e aguardar
mais 30 segundos para permitir a secagem da pele, deixando-a sem vestígios do produto, de modo a
evitar qualquer interferência do álcool na aplicação;
14. Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;
15. Introduzir a agulha com ângulo adequado à escolha do músculo;
21
16. Aspirar observando se atingiu vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar a agulha do local, desprezar
todo material e reiniciar o procedimento);
17. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo até introduzir toda a dose;
18. Retirar a agulha em movimento único e firme;
19. Desprezar os perfurocortantes em recipiente adequado;
20. Desprezar demais materiais utilizados nos lixos apropriados;
21. Retirar os equipamentos de proteção individual (EPI) e higienizar as mãos (POP específico);
22. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do medicamento
administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
23. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) e registrar a produção no sistema;
24. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Procedimento através do qual medicamentos ou soluções são administrados através do músculo.
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade da utilização da via intramuscular para a administração de medicamentos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não administrar a medicação em locais onde se situem úlceras, processos inflamatórios ou se
observe sujidade visível (realizar limpeza antes);
✓ Usuário portador de coagulopatias graves;
✓ Medicações fora das especificações técnicas.
COMPLICAÇÕES:
✓ Ruptura de pequenos vasos subcutâneos e em tecido muscular com sangramento discreto.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre a prescrição, procurar o enfermeiro do
serviço;
✓ Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observar qualquer mudança de
coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
procedimento, procure a orientação do farmacêutico ou do enfermeiro;
✓ O volume máximo e substância a ser administrada devem ser compatíveis com a estrutura
muscular;
✓ Para adultos, um volume máximo de 2 a 3 ml no músculo deltóide e 5 ml no ventroglúteo; para
bebês e crianças, utilizar preferencialmente a via ventroglútea ou o vasto lateral da coxa, sendo
0,5 a 1 ml para bebês e até 3 ml para crianças;
✓ Não é recomendada administração em região dorsoglútea para menores de 2 anos (risco de
acidentes com nervos e vasos), devido musculatura pouco desenvolvida;
✓ Usuários que possuam prótese de silicone na região do glúteo deverão ser utilizados a região
ventroglútea para administração de medicamentos via intramuscular;
✓ Região Dorsoglútea: usuário em decúbito ventral ou lateral, com os pés voltados para dentro. A
posição ortostática não é habitualmente utilizada, pois há contração dos músculos glúteos, mas
quando for necessário, pedir para o usuário ficar com os pés virados para dentro, pois ajudará no
relaxamento; localizar o músculo grande glúteo e traçar uma linha imaginária a partir da espinha
ilíaca póstero-superior até o trocanter do fêmur; administrar a injeção acima dessa linha
imaginária. Utilizar ângulo de 90º.
✓ Ventroglútea: usuário em decúbito lateral, ventral ou dorsal; colocar a mão esquerda no quadril
direito do paciente; localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca ântero-
superior direita; estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca; espalmar a mão sobre a base do
grande trocanter do fêmur e afastar o indicador dos outros dedos formando um triângulo ou “V”.
Realizar a aplicação dentro dessa área delimitada entre os dedos médios e indicador; adequada
22
para crianças acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou caquéticos. Utilizar ângulo
ligeiramente inclinado, em direção à crista ilíaca.
✓ Vasto Lateral da Coxa: usuário em decúbito dorsal, lateral ou sentado; traçar um retângulo
delimitado pela linha média na região anterior da coxa e na linha média lateral da coxa, 12-15 cm
do grande trocanter do fêmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de largura;
adequada para lactantes e crianças acima de 1 mês; não é habitualmente usada em adultos.
Utilizar ângulo de 45° em direção podálica.
✓ Deltóide: usuário em pé, sentado ou decúbito lateral; localizar o músculo deltóide, que fica 2 ou 3
dedos abaixo do acrômio. Traçar um triângulo imaginário com a base voltada para cima e
administrar o medicamento no centro do triângulo imaginário. Utilizar ângulo de 90º.
✓ Escolha das agulhas:
o Adulto: a) Magro: Solução aquosa: agulha 25x6/7.
Solução oleosa/suspensão: agulha 25x8.
b) Eutrófico: Solução aquosa: agulha 30x6/7.
Solução oleosa/suspensão: agulha 30x80.
c) Obeso: Solução aquosa: agulha 30x8.
Solução oleosa/suspensão: agulha 30x80.
o Criança: a) Magra: Solução aquosa: agulha 20x6.
Solução oleosa/suspensão: agulha 20x6.
b) Eutrófica: Solução aquosa: agulha 25x6/7.
Solução oleosa/suspensão: agulha 25x80.
b) Obesa: Solução aquosa: agulha 30x8.
Solução oleosa/suspensão: agulha 30x80.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Utilizar a via intramuscular para a administração de medicamentos.
REFERÊNCIAS
• BARE, B. G.; SUDARTH, D. S. BRUNNER - Tratado Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• HORTA, W. A.; TEIXEIRA, M. S. Injeções parenterais. Revista da Escola de Enfermagem USP.
São Paulo, v. 7, n. 1, p. 46-79, 1973.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

23
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AVO1.06


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 24-25
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Administração de medicamentos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos por via oral (VO) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Copo descartável ou copo graduado
01 Unidade
(para xarope ou solução aquosa)
✓ Medicamento (comprimido, pílula,
01 Unidade
drágea)
✓ Líquido para ingestão (copo com água) 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante) se identifique
dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um documento de identificação,
preferencialmente com foto;
3. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a data de
seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
4. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
5. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário, legibilidade, dosagem
(dose certa), via de administração, resposta ao medicamento. No caso de medicamentos trazidos em
mãos, pelos pacientes provenientes de outros locais onde foram armazenados, checar procedência,
lote, validade, condições de transporte, temperatura e outros quesitos;
6. Higienizar as mãos (POP específico);
7. Separar o medicamento evitando tocá-lo com as mãos. Usar a própria tampa do frasco ou gaze para
auxiliar. Em caso de suspensão aquosa ou xarope, agitar o frasco e separar a dose prescrita com
auxílio de copo graduado ou conta-gotas;
8. Explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
9. Oferecer o medicamento;
10. Drágeas ou cápsulas: orientar o paciente a não mastigar o medicamento e evitar consumir outros
líquidos durante a absorção;
11. Medicamento sublingual: pedir ao paciente que mantenha o medicamento sob a língua, não
mastigando ou engolindo;
12. Medicamento bucal (de absorção em mucosa da bochecha): orientar o paciente a alternar as
bochechas para evitar a irritação da mucosa;
13. Certificar-se que o medicamento foi deglutido ou completamente dissolvido;
14. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
15. Higienizar as mãos;
16. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do medicamento
administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
17. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) e registrar a produção no sistema;
18. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico)
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
24
✓ Procedimento através do qual o medicamento é fornecido pela boca e deglutido com líquido ou
dissolvidos na forma sublingual.
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade da utilização da via oral para a administração de medicamentos (drágeas, cápsulas,
comprimidos, xaropes e suspensões).
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Usuários com incapacidade de deglutição ou com rebaixamento significativo do nível de
consciência.
COMPLICAÇÕES:
✓ Aspiração.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro do
serviço;
✓ Não administrar a medicação em caso de dúvida quanto à prescrição médica. Comunicar
enfermeiro do serviço;
✓ Evitar conversar durante a preparação e administração de medicamentos;
✓ Preparar o medicamento a ser administrado na presença do usuário.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Utilizar a via oral para a administração de medicamentos orais tais como drágeas, cápsulas,
comprimidos, xaropes e suspensões.
REFERÊNCIAS
• BARE, B. G.; SUDARTH, D. S. BRUNNER - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

25
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: ASC1.07


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 26-28
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Administração de medicamentos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos por via subcutânea (SC) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Jaleco ou avental 01 Unidade
Óculos 01 Unidade
Luva de procedimento 01 Par
Lixo especial para descarte de perfurocortantes
01 Unidade
(Descarpack)
Lixo comum (sacola preta) 01 Unidade
Lixo contaminado (sacola branca) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Algodão 01 Bola
✓ Álcool 70% 01 Almotolia
✓ Agulha descartável 1,2x25 (18G) ou
40x12 – para preparo/aspiração do 01 Unidade
medicamento
✓ Agulha descartável 13x4,5 ou 8x4,5 –
01 Unidade
para aplicação
✓ Seringa 1ml 01 Unidade
✓ Medicação conforme prescrição médica 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Chamar o usuário pelo nome completo e pedir para que o ele (ou acompanhante) se identifique
dizendo o nome, recomendando que compareça à Unidade com um documento de identificação com
foto;
3. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/homônimos, pedir ao paciente para que diga sua data de
nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
4. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
5. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário, legibilidade, dosagem
(dose certa), via de administração. No caso de medicamentos trazidos pelos usuários provenientes de
outros locais, checar procedência, lote, validade, condições de transporte, temperatura e outros
quesitos;
6. Higienizar as mãos (POP específico);
7. Explicar o procedimento que será realizado, sanando suas dúvidas antes de iniciar a execução;
8. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada.
9. Calçar luvas de procedimento
10. Escolher o local da administração;
11. Realizar limpeza na pele com água e sabão, caso haja sujidade visível;
12. Pinçar com os dedos a pele do local da administração (correta posição das mãos no instante de
aplicar a injeção: seringa posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante);
26
13. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima num ângulo 45° a 90°, dependendo da quantidade
de tecido subcutâneo no local;
14. Injetar o conteúdo da seringa lentamente;
15. Retirar a agulha com movimento único e firme;
16. Fazer leve compressão local com algodão;
17. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente próprio (Descarpack);
18. Desprezar os demais materiais utilizados nos lixos apropriados;
19. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos (POP específico);
20. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) na receita do paciente, registrando lote e validade
do medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
21. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) do procedimento no prontuário do paciente e
registrar a produção no sistema;
22. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Procedimento através do qual medicamentos ou soluções são administrados através da
hipoderme, conhecida como tecido subcutâneo (através da pele).
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade da utilização da via subcutânea para a administração de medicamentos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não administrar a medicação em locais onde se situem úlceras ou se observe sujidade visível
(realizar limpeza antes).
COMPLICAÇÕES:
✓ Ruptura de pequenos vasos subcutâneos com sangramento discreto;
✓ Formação de hematomas no local da aplicação.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre a prescrição, procurar o enfermeiro do
serviço;
✓ Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observar qualquer mudança de
coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
procedimento, procure a orientação do farmacêutico ou do enfermeiro.
✓ Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco com data e horário
da diluição;
✓ Não realizar massagem após aplicação;
✓ Locais de aplicação: região deltóide no terço proximal, face superior externa do braço, face
externa coxa, parede abdominal;
✓ Administrar volume máximo 0,5 a 1 ml (o tecido subcutâneo é sensível a soluções irritantes e
grandes volumes de medicamento);
✓ Em caso de aplicações sucessivas, realizar rodízio nos locais de aplicação.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Utilizar a via subcutânea para a administração de medicamentos tais insulinas, heparinas e
algumas vacinas.
REFERÊNCIAS
• BARE, B. G.; SUDARTH, D. S. BRUNNER - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos
Básicos de Segurança do Paciente e dá outras providências. Anexo 03: protocolo de segurança na

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prescrição, uso e administração de medicamentos. Brasília (DF): Diário Oficial da União, 2013.
Seção 1, p. 113.
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

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PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: ASL1.08


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 29-30
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Administração de medicamentos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos por via sublingual (SL) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 01 Par
✓ Copo descartável pequeno ou médio 01 Unidade
✓ Compressa não estéril 01 Unidade
✓ Caneta 01 Unidade
✓ Fita adesiva (para identificação da
01 Unidade
medicação durante o seu preparo)
✓ Medicação conforme prescrição médica 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Chamar o usuário pelo nome completo e pedir para que o ele (ou acompanhante) se identifique
dizendo o nome, recomendando que compareça à Unidade com um documento de identificação com
foto;
3. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga sua data de
nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
4. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
5. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário, legibilidade, dosagem
(dose certa), via de administração. No caso de medicamentos trazidos pelos usuários provenientes de
outros locais, checar procedência, lote, validade, condições de transporte, temperatura e outros
quesitos;
6. Higienizar as mãos (POP específico);
7. Explicar o procedimento que será realizado, sanando suas dúvidas antes de iniciar a execução;
8. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada;
9. Fazer o rótulo do medicamento contendo nome do usuário, número do leito, nome do medicamento,
dose, via, horário;
10. Calçar as luvas de procedimento;
11. Colocar em uma bandeja o copo descartável contendo o medicamento com a identificação. Deixar
para retirar o invólucro do medicamento (no caso de comprimidos, cápsulas, drágeas, pó) diante do
cliente, antes de administrá-lo;
12. Colocar o medicamento sob a língua do cliente, caso seja necessário. Se as condições do mesmo
permitir, solicitar que o ele o coloque;
13. Orientar o usuário a não engolir a saliva por alguns minutos, permitindo a absorção da medicação.
14. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos (POP específico);
15. Realizar anotação de enfermagem (POP específico) na receita do paciente, registrando lote e validade
do medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
16. Realizar anotação de enfermagem no prontuário (POP específico) e registrar a produção no sistema;
17. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico).
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INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Procedimento por meio do qual os medicamentos são administrados através da via sublingual
(abaixo da língua).
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade da utilização da via sublingual para a administração de medicamentos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Evitar o contato dos dedos diretamente com a medicação;
✓ Preparar o medicamento a ser administrada na presença do paciente;
✓ Se não conhecer o medicamento ou tiver alguma dúvida, procurar o enfermeiro do serviço.
✓ Observar que alguns comprimidos são sulcados (possuem uma linha dividindo-o), de modo que
possam ser partidos. Caso não haja sulco, não partir, pois não é possível uma fração exata;
✓ Não permitir que a medicação permaneça na posse do usuário para ser administrada
posteriormente, evitando que outro cliente a tome por engano e garantindo que a medicação seja
tomada;
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se:
✓ Utilizar a via sublingual para a administração de medicamentos.
REFERÊNCIAS
• BARE, B. G.; SUDARTH, D. S. BRUNNER - Tratado Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos
Básicos de Segurança do Paciente. Brasília: Diário Oficial da União, 2013.
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

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PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: APA1.09


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 31-33
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL:
Sala de Cuidados Aferição da pressão arterial (PA) Médico ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Básicos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Consultório Médico e de Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
Enfermagem
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Esfigmomanômetro 01 Unidade
✓ Estetoscópio 01 Unidade
✓ Algodão 01 Bola
✓ Álcool 70% 01 Almotolia
✓ Caneta esferográfica 01 Unidade
✓ Papel para anotação (cartão de registro,
01 Folha
prontuário)
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool 70%;
2. Preparar o material necessário na bandeja;
3. Realizar a higienização das mãos;
4. Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanômetro com algodão umedecido em álcool 70%;
5. Explicar o procedimento para o paciente e/ou acompanhante;
6. Escolher o manguito adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital,
centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha deve
corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolverem pelo menos 80%;
7. Posicionar, se possível, o paciente sentado;
8. Expor o braço para colocar o manguito;
9. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal),
com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo levemente fletido;
10. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o seu desaparecimento para estimativa da pressão
sistólica, desinflar rapidamente e aguardar um minuto para inflar novamente;
11. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital,
evitando compressão excessiva;
12. Inflar rapidamente de 10 em 10mmHg, até ultrapassar de 20 a 30mmHg o nível estimado da pressão
sistólica;
13. Proceder a deflação com velocidade constante inicial de 2 a 4mmHg por segundo. Após identificação
do som que determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6mmHg para evitar
congestão venosa e desconforto para o paciente;
14. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),
seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade da deflação;
15. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca
de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a
deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff);

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16. Registrar os valores das pressões sistólicas e diastólicas, complementando com a posição do paciente;
17. Posicionar o paciente no leito de forma confortável;
18. Realizar a desinfecção do estetoscópio e do esfigmomanômetro com álcool 70%;
19. Realizar desinfecção da bandeja com álcool 70%;
20. Realizar higienização das mãos;
21. Comunicar alterações dos valores ao Enfermeiro;
22. Registrar o procedimento e anotar o valor encontrado no prontuário. Assinar e carimbar os
respectivos registros.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A
pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco
acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e
demais vasos não colapsados. Em uma pessoa saudável, o valor da pressão pode variar
continuamente, dependendo do stress, a emotividade ou se está fazendo atividade física.
✓ A Pressão Arterial Sistólica (PAS) corresponde à PA máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo
durante a sístole ventricular. Já a Pressão Arterial Diastólica (PAD) é a PA mínima do ciclo
cardíaco, equivalendo à pressão no fim da diástole ventricular.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Hipertensão arterial sistêmica (HAS);
✓ Hipertensão pulmonar;
✓ Choque circulatório;
✓ Estresse/stress.
INDICAÇÕES:
✓ As indicações mais freqüentes são avaliação de efeito do avental branco e avaliação terapêutica
anti-hipertensiva, quando em tratamento otimizado e persistência de níveis elevados, ou indícios
de progressão em órgão-alvo com controle adequado da pressão arterial em visitas ambulatoriais.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Doença cerebrovascular (DCV): acidente vascular cerebral (AVC), acidente vascular encefálico
(AVE);
✓ Doença cardiovascular (DCV): insuficiência cardíaca congestiva (ICC);
✓ Doença arterial coronariana (DAC);
✓ Doença renal crônica (DRC);
✓ Doença arterial periférica (DAP);
✓ Oftalmopatias.
SEGUIMENTO:
✓ Pacientes com diagnóstico de HAS, realizar a aferição da PA em toda consulta médica;
✓ Realizar consulta médica periódica conforme diretrizes ministeriais para a estratificação de risco
cardiovascular;
✓ Pacientes que apresentam histórico familiar de HAS devem realizar o Monitoramento
Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), bem como check-up laboratorial de rotina, ao menos
uma vez por ano.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Realizar controle de peso: o aumento da circunferência abdominal está diretamente relacionado
ao aumento do risco cardiovascular (RCV), bem como do índice de massa corporal (IMC), tanto
para homens quanto para mulheres;
✓ Adoção de hábitos alimentares saudáveis: evitar a ingesta aumentada de sódio na alimentação,
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bem como estimular a ingesta de frutas, verduras e legumes;
✓ Redução do consumo de bebidas alcoólicas;
✓ Abandono do tabagismo;
✓ Prática de atividade física regular.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Prevenir a hipertensão por meio da terapêutica não-medicamentosa, ou seja, da mudança do estilo
de vida;
✓ Controle dos valores pressóricos para o hipertenso.
✓ Melhoria da qualidade de vida para o portador de HAS.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 128p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37)
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2006. 58p. (Série A. Normas e manuais técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, nº 16)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

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PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: ANE1.10


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 34-36
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório de Anotações de enfermagem Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Enfermagem Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Impresso com dados do paciente (prontuário) 01 Unidade
Caneta (azul ou preta) 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Verificar se o impresso para anotação de enfermagem está preenchido com os dados do paciente
certo;
2. Utilizar caneta azul ou preta para realizar as anotações de enfermagem;
3. Seguir o seguinte roteiro para a anotação de enfermagem:
a. Nível de consciência: se o paciente esta alerta em tempo e espaço, torporoso, apático ou
com sedação;
b. Dieta: tipo de dieta (livre, branda, para diabéticos/hipertenso), dieta por sondas (cuidados
prestados, tais como decúbito elevado, lavagem após administração da dieta), aceitação
ou recusa, necessidade de auxílio e jejum;
c. Higiene oral: produto utilizado, presença de próteses e condições da mucosa;
d. Higienização: tipo de banho, data e hora, condições da pele e couro cabeludo e material
utilizado;
e. Higiene íntima: motivo, aspecto da região genital (presença de eritema, secreções,
edema);
f. Acesso venoso: tipo, local da inserção, motivo da troca, sinais e sintomas observados e
possíveis intercorrências;
g. Curativos: tipo (oclusivo, aberto simples, compressivo, presença de drenos), sinais e
sintomas observados no local, produto utilizado e identificação do curativo com data e,
hora e nome do profissional;
h. Drenos: localização, tipo, característica e quantidade do líquido drenado;
i. Dor: localização, intensidade, providências adotadas (comunicado ao enfermeiro, feito
medicação);
j. Mudança de decúbito: posição (dorsal, ventral, lateral direito/esquerdo), hora, medidas
de proteção (uso de coxins) e sinais e sintomas observados;
k. Diurese: ausência/presença de diurese (se sonda ou balanço hídrico,), característica,
presença de anormalidades (hematúria, piuria, disúria) e vias de eliminação (SVD,
Urupen, ostomias);
l. Evacuação: número de episódios, quantidade, consistência, via de eliminação e
características;
m. Intercorrências: hora e descrição dos fatos, sinais e sintomas observados e condutas
tomadas;
n. Transferência para unidade/setor: motivo de transferência, setor destino e meio de
transporte, condições atuais do paciente, procedimentos realizados e data/hora;
o. Alta: data e hora, condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas),
procedimentos realizados no momento da alta (retirada do cateter venoso) e orientações
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ao paciente e/ou responsável;
p. Óbito: Assistência prestada durante a constatação, data e hora, nome do médico que
constatou o óbito, comunicação aos setores responsáveis conforme a rotina da unidade
de internação, cuidados prestados e encaminhamento do corpo.
4. Finalizar o registro com a assinatura e carimbo do profissional ou da seguinte forma: NOME DO
PROFISSIONAL + COREN + UF + NÚMERO + CATEGORIA. Utilizar as seguintes abreviaturas
para identificação da categoria/função: ENF (para Enfermeiros) e TEC (para Técnicos de
Enfermagem);
5. Repetir o procedimento a cada procedimento de enfermagem, alteração do paciente ou nova conduta
médica.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ As anotações de enfermagem fornecem os dados que irão subsidiar o enfermeiro no
estabelecimento do plano de cuidados ou prescrição de enfermagem; suporte para análise
reflexiva dos cuidados ministrados; respectivas respostas do paciente e resultados esperados e
desenvolvimento da Evolução de Enfermagem.
✓ Assim, a anotação de enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE – Resolução COFEN nº 358/2009), pois é fonte de
informações essenciais para assegurar a continuidade da assistência. Contribui, ainda, para a
identificação das alterações do estado e das condições do paciente, favorecendo a detecção de
novos problemas, a avaliação dos cuidados prescritos e, por fim, possibilitando a comparação
das respostas do paciente aos cuidados prestados.
INDICAÇÕES:
✓ Durante todo o cuidado com o paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação envolvida.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações envolvidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Quando houver erro gramatical ou de grafia na frase, deverá colocar a palavra entre parênteses,
escrever “DIGO”, colocar vírgula e recomeçar a anotação correta.
✓ O registro de enfermagem deve seguir as seguintes regras:
o Ser pontual e cronológico, legível, completo, claro, conciso, só usar abreviaturas
padronizadas, exemplo VO, IM;
o Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
o Conter observações efetuadas e cuidados prestados conforme prescrição do enfermeiro;
o Priorizar a descrição de características, tais como: tamanho mensurado (cm, mm, etc.),
quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma;
o Não conter termos com conotação de valores (bem, mal, muito, pouco, etc.);
o Ser referente aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico.
Não é correto, por exemplo, o técnico de enfermagem anotar dados referentes ao exame
físico do paciente, como abdome distendido, timpânico, pupilas isocóricas, etc., visto
que, para a obtenção destes dados, é necessário ter realizado o exame físico prévio, que
constitui uma ação privativa do enfermeiro.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara,
objetiva e completa.
REFERÊNCIAS
35
• CANAVEZI, C. M.; BARBA L. D.; FERNANDES, R. Manual de anotação de enfermagem. São
Paulo: Conselho Regional de Enfermagem, 2009.
• CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 358, de 15 de outubro de 2009.
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de
Enfermagem, e dá outras providências. Brasília: COFEN, 2009.
• CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 372, de outubro de 2010. Aprova e
adota o Manual de Procedimentos Administrativos para Registro e Inscrição dos Profissionais de
Enfermagem e dá outras providências. Brasília: COFEN, 2010.
• CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 311, de 8 de fevereiro de 2007.
Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e dá outras
providências. Rio de Janeiro: COFEN, 2007.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

36
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AME1.11


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 37-38
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Acolhimento Antropometria: medida da Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Sala de Enfermagem estatura Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
Técnico de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Antropômetro 01 Unidade
Estadiômetro portátil para adultos, com trena
01 Unidade
retrátil
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Reunir o material;
2. Fazer a higienização das mãos (POP específico);
3. Apresentar-se ao usuário, explicar o procedimento que será realizado, sanando todas as suas dúvidas
antes de iniciar a execução;
Crianças menores de 02 anos:
4. Deitar a criança no centro do antropômetro descalça e com a cabeça livre de adereços;
5. Manter a cabeça da criança (com ajuda do responsável, se necessário) apoiada firmemente contra a
parte fixa do equipamento, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito; os ombros totalmente
em contato com a superfície de apoio do antropômetro; braços estendidos ao longo do corpo,
nádegas e calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que apóia o antropômetro;
6. Pressionar os joelhos da criança para baixo, suavemente, com uma das mãos, mantendo-os
estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do
equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que não se mexam;
7. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não se moveu da posição
indicada;
8. Retirar a criança;
9. Retirar os equipamentos de proteção individual (EPI) e higienizar as mãos (POP específico);
10. Realizar registro no prontuário (POP específico) e registrar a produção (Código: Avaliação
Antropométrica);
11. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico);
Crianças maiores de 02 anos:
12. Posicionar o usuário descalço, com a cabeça livre de adornos, no centro do equipamento;
13. Solicitar ao usuário que permaneça de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a
cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
14. Solicitar ao usuário que encoste os calcanhares, ombros e nádegas em contato com o antropômetro/
parede;
15. Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão suficiente para
comprimir o cabelo;
16. Solicitar ao usuário que desça do equipamento, mantendo o cursor imóvel;
17. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento;
18. Retirar os EPIs e higienizar as mãos;
19. Realizar registro no prontuário (POP específico) e registrar a produção (Código: Avaliação
Antropométrica);
37
20. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Técnica para obtenção da altura dos usuários, objetivando obter o valor preciso para avaliação
antropométrica.
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade de avaliação e acompanhamento antropométrico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação para a realização do procedimento.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações envolvidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O antropômetro vertical deve estar fixado numa parede lisa e sem rodapé.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Valor preciso da altura dos usuários.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Brasília: MS,
2011. 76p. (Nota Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN) (Série G.
Estatística e Informação em Saúde)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

38
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: AMP1.12


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 39-40
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Acolhimento Antropometria: medida do peso Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Sala de Enfermagem corporal Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
Técnico de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Balança mecânica ou digital 01 Unidade
Papel toalha 01 Unidade
Álcool 70% 01 Almotolia
Lixo comum (sacola preta) 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Reunir o material;
2. Chamar o usuário, confirmar o nome e apresentar-se, explicando o procedimento, sanando todas as
suas dúvidas antes de iniciar a execução;
3. Higienizar as mãos (POP específico);
4. Realizar a desinfecção da base da balança por meio de álcool 70% e depois forrá-la com papel-
toalha;
5. Verificar as condições da balança, destravá-la, tarar e travá-la (mecânica) ou ligá-la e verificar a tara
(eletrônica);
6. Pedir ao usuário para subir na balança após retirar os sapatos;
7. Ler o valor obtido (balança eletrônica), ajustar os massores e verificar o peso (balança mecânica);
8. Ajudar o usuário a descer da balança;
9. Desprezar os materiais utilizados no lixo apropriado;
10. Retirar os equipamentos de proteção individual (EPI) e higienizar as mãos (POP específico);
11. Realizar o registro no prontuário (POP específico), bem como na caderneta da criança, e registrar a
produção (Código: Avaliação Antropométrica);
12. Acompanhar o peso da criança nos gráficos de crescimento e desenvolvimento (CD) da caderneta da
criança;
13. Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado (POP específico).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O peso nada mais é do que o resultado do sistema de forças exercido pela gravidade sobre a
massa do corpo (Peso = Massa x Gravidade). Contudo, pode-se admitir o peso em valor
absoluto como sendo igual à massa do corpo. Sendo assim, a mensuração do peso corporal
constitui um método para obtenção da medida ponderal do peso corporal do usuário.
INDICAÇÕES:
✓ Necessidade de avaliação da evolução ponderal do usuário.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação para a realização do procedimento.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações envolvidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Aferir periodicamente as balanças;
39
✓ Calibragem: a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal. Caso não esteja,
girar lentamente o calibrador, observando a nivelação da agulha;
✓ Certificar que as balanças estão apoiadas sobre uma superfície plana, lisa e firme;
✓ Pesar os usuários com a menor quantidade possível de roupas;
✓ Para crianças menores de 15 kg, deve-se utilizar a balança infantil (de bandeja), colocando a
criança deitada com todo o corpo sobre a bandeja, com a mão próxima para evitar quedas;
✓ Deve-se despir totalmente a criança (inclusive calçados e fraldas) para evitar alteração no
resultado;
✓ Crianças impossibilitadas de se movimentar devem ser pesadas no colo do profissional e
descontar o peso do colaborador.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Peso correto e preciso do usuário;
✓ Evolução ponderal do indivíduo.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Brasília: MS,
2011. 76p. (Nota Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN) (Série G.
Estatística e Informação em Saúde)
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

40
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: MPC1.13


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 41-42
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Acolhimento Antropometria: medida do Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Sala de Enfermagem perímetro cefálico (PC) Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
Técnico de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Fita métrica 01 Unidade
Caneta 01 Unidade
Algodão 01 Bola
Álcool 70% 01 Almotolia
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Checar a prescrição médica;
2. Explicar o procedimento à criança e acompanhante;
3. Promover privacidade, utilizando biombos se necessário;
4. Realizar higienização das mãos;
5. Posicionar a criança em posição dorsal, com a cabeça voltada para cima;
6. Ajustar a fita métrica em torno da cabeça, em seu maior perímetro, logo acima da sobrancelha,
passando sobre a linha supra-auricular até o pólo occipital. A leitura da medida encontrada deverá
ser obtida no ponto de encontro da fita métrica;
7. A fita métrica não deve permanecer apertada, para não aferir medida incorreta;
8. Retirar a fita e realizar desinfecção com álcool 70%;
9. Assegurar que a criança esteja confortável e segura;
10. Descartar o material utilizado em local apropriado;
11. Registrar em prontuário.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Processo que visa à mensuração da circunferência craniana.
INDICAÇÕES:
✓ Admissão do paciente neonatal;
✓ Controle de anormalidades detectadas;
✓ Detectar aumento anormal do perímetro cefálico;
✓ Identificar anormalidades relacionadas ao crescimento e desenvolvimento.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação para a realização do procedimento.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações envolvidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Realizar desinfecção da fita métrica com álcool 70% antes e após o procedimento;
✓ Para mensuração do perímetro cefálico, a fita métrica deve passar pela protuberância occipital e
pela região mais proeminente da fronte;
✓ Evitar movimentos bruscos e apreensão brusca na cabeça da criança.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
41
✓ Valor preciso do perímetro cefálico dos usuários.
REFERÊNCIAS
• BARROS, C. E. S. (Cols.). Semiotécnica do recém-nascido. São Paulo: Atheneu, 2005.
• BOWDEN, V. R.; GREENBERG, C. S. Procedimentos de enfermagem pediátrica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2005.
• HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. W. Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8. ed. Rio
de Janeiro: Editora Elsevier, 2011.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

42
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: RCQ1.14


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 43-45
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Acolhimento Antropometria: relação cintura- Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Sala de Enfermagem quadril (RCQ) Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
Técnico de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Fita métrica 01 Unidade
Caneta 01 Unidade
Algodão 01 Bola
Álcool 70% 01 Almotolia
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
Mensuração do valor da cintura (parte do corpo onde se articulam os membros – superiores,
na cintura escapular, e inferiores, na cintura pélvica) e do quadril (é a projeção óssea do
fêmur – trocânter maior – e os músculos e gorduras na região)
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar ao paciente;
3. Identificar-se para o paciente e acompanhante de modo a explicar todo o procedimento a ser
realizado;
4. Solicitar ao paciente que fique em pé, ereto, abdômen relaxado, braços estendidos ao longo do corpo
e as pernas paralelas, ligeiramente separadas;
5. Expor a região abdominal, de forma que a cintura fique despida;
6. Realizar uma marcação com a caneta no ponto médio entre a borda inferior da última costela e o
osso do quadril;
7. Segurar o ponto zero da fita métrica e passá-la ao redor da cintura sobre a marcação realizada
(conforme Figura 1);
8. Solicitar ao paciente que expire totalmente e, neste momento, realize a leitura;
9. Deixar o paciente confortável no local de realização do procedimento;
10. Reposicionar a fita métrica cerca de 20 cm abaixo da cintura, logo abaixo do osso lateral mais
saliente do quadril, para a mensuração do mesmo;
11. Circunscrever com a fita métrica os dois pontos das epífises dos trocânteres maiores e fazer a leitura
do quadril no ponto médio da sínfise púbica;
12. Retirar a fita métrica da área avaliada do paciente e realizar a desinfecção da mesma com solução
alcoólica a 70%;
13. Higienizar as mãos;
14. Guardar o material utilizado em local próprio;
15. Anotar os valores das medidas no prontuário;
16. A partir dos valores obtidos, proceder para a realização do cálculo da RCQ, sendo esta a divisão
entre o valor da cintura pelo valor do quadril (R = C/Q);
17. Realizar as anotações no impresso próprio;
18. Fazer a interpretação dos valores conforme Tabela 1, avaliar os riscos e comunicar ao médico para
implementação da conduta adequada;
19. Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem;
20. Orientar o paciente sobre os riscos;
43
21. Estabelecer plano de cuidados.
Figura 1 – Manuseio do material para a mensuração da cintura e do quadril.

Tabela 1 - Valores de referência para a interpretação da RCQ.


Masculino
Idade (anos) Baixo Moderado Alto Muito Alto
Até 49 < 0,95 0,96-1,00 > 1,00 -
50-59 < 0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 > 1,02
Acima de 60 < 0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 > 1,03
Feminino
Idade (anos) Baixo Moderado Alto Muito Alto
Até 49 < 0,80 0,81-0,85 > 0,86 -
50-59 < 0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 > 0,88
Acima de 60 < 0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 > 0,90
Fonte: BRASIL, 2011.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A relação cintura-quadril (RCQ) é o cálculo que se faz a partir das medidas da cintura e do
quadril para verificar o risco que uma pessoa tem de desenvolver uma doença cardiovascular.
Isso acontece porque, quanto maior a concentração da gordura abdominal, maior o risco de ter
problemas como colesterol alto, diabetes, pressão alta ou aterosclerose.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ A presença dessas doenças, juntamente com o excesso de gordura na região abdominal do corpo,
também aumenta o risco de problemas mais graves para a saúde, como infarto, acidente vascular
cerebral (AVC) e esteatose hepática (gordura no fígado), que podem deixar seqüelas ou levar à
morte.
INDICAÇÕES:
✓ Sobrepesos e/ou pré-obesos;
✓ Obesos (Grau I, II e III).
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação para a realização do procedimento.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações envolvidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Na impossibilidade do paciente em permanecer em pé, adaptar a técnica com o paciente deitado
ou sentado;
✓ Em casos de estomas na região da cintura, posicionar a fita imediatamente acima dos mesmos;
44
✓ Nos casos dos valores alterados (< 102 cm para os homens e < 88 para as mulheres), comunicar
o enfermeiro.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Valor preciso tanto da cintura quanto do quadril para o cálculo da RCQ dos usuários;
✓ Avaliação do risco cardiovascular.
REFERÊNCIAS
• ANDRADE, P. J. et al. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivo Brasileiro de
Cardiologia. São Paulo, v. 95, Supl. 1, p. 1-51, 2010.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Brasília: MS,
2011. 76p. (Nota Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN) (Série G.
Estatística e Informação em Saúde)
• VILARINHO, R. M. F.; LISBOA, M. T. L. Assistência de enfermagem na prevenção do diabetes
mellitus tipo 2: uma questão da atualidade. Escola Anna Nery, Revista de Enfermagem. Rio de
Janeiro, v. 9, n. 1, p. 3-7, 2005.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

45
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: ARE1.15


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 46-47
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Armazenamento do material Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) esterilizado REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Caixas plásticas com tampa 01 Unidade
Gavetas e armários com portas para a guarda de
01 Unidade
artigos esterilizados
Caderno de registro 01 Unidade
Caneta (azul ou preta) 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Esperar a autoclave esfriar e retirar os artigos esterilizados colocando-os em caixas plásticas limpas
com tampa;
3. Estocar os artigos esterilizados em local exclusivo e de acesso restrito;
4. Manusear os pacotes esterilizados o mínimo possível e com muito cuidado, pois a manutenção da
esterilidade é evento dependente;
5. Não encostar os pacotes esterilizados nas paredes dos armários;
6. Armazenar os pacotes esterilizados por data de validade (constar na etiqueta do pacote: tipo do
pacote; data e hora de esterilização; data de validade cujo período máximo de conservação são sete
dias; e nome do responsável);
7. Manter o armário limpo e organizado;
8. Revisar semanalmente a validade da esterilidade por data limite para o uso expressa nas embalagens
dos pacotes;
9. Registrar todo o processo em um caderno constando a especificidade do pacote, a data de
esterilização, a data de validade, setor ao qual é destinado e a efetividade da esterilização, para o
controle e manutenção dos artigos esterilizados.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ É o local destinado a guarda do material esterilizado até o momento de sua distribuição para as
unidades consumidoras. Objetiva assegurar as condições de esterilidade dos artigos e garantir
sua utilização em perfeitas condições.
INDICAÇÕES:
✓ Para todo o material estéril armazenado na Central de Material e Esterilização (CME).
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Se detectar pacotes danificados, molhados ou manchados suspender imediatamente a utilização
do mesmo.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Recomenda-se temperatura ambiente entre 18ºC e 22ºC e umidade relativa entre 35°C e 50ºC;
46
✓ O local de armazenagem deve ser adjacente à área de esterilização, distantes de fonte de água,
janelas abertas, portas, tubulação;
✓ Trânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa;
✓ O suporte dos cestos, armários fechados ou prateleiras devem apresentar distância de no mínimo
20 cm do piso, 5 cm das paredes e 45 cm do teto;
✓ Estocar os artigos em área que tenha condições de segurança patrimonial contra extravio;
✓ Não utilizar artigos que apresentem as seguintes alterações: papel grau cirúrgico amassado,
invólucros com umidade ou com manchas, invólucro em não-tecido com desprendimento de
partículas, suspeita de abertura do invólucro e presença de sujidade;
✓ Proteger os artigos de modo a evitar a contaminação durante o transporte;
✓ Observar atentamente o prazo de validade fornecido pelo fabricante da embalagem, evitando
ultrapassar este limite, uma vez que tal orientação significa garantia assegurada de sua utilização
em perfeitas condições;
✓ A validade da esterilização é hoje considerada indefinida – desde que não ocorram eventos
como molhar a embalagem, cair no chão, fixar pacotes esterilizados usando elásticos, tocar os
pacotes com as mãos enluvadas contaminadas;
✓ Sugere-se que o Responsável Técnico após a realização dos procedimentos para validação de
todo o processamento dos artigos, estabeleça o prazo de validade por data limite para o uso;
✓ Adotar sistema de registro para controle de distribuição de artigos esterilizados.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Manter a esterilidade dos artigos;
✓ Garantir a integridade e a esterilidade dos materiais até a entrega para as unidades consumidoras.
REFERÊNCIAS
• GRAZIANO, K. U.; SILVA, A.; PSALTIKIDIS, E. M. Enfermagem em centro de material e
esterilização. Barueri: Manole, 2011.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO
ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas recomendadas. 6ª ed.
São Paulo: SOBECC, 2013.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

47
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: CAA1.16


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 48-49
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Carregamento da autoclave Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) Auxiliar de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Materiais e instrumentais embalados, identificados
se necessário, e com indicador químico externo Conforme demanda Conforme demanda
(presente na embalagem ou fita crepe indicadora)
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Selecionar o ciclo de esterilização de acordo com a carga de material a ser esterilizado e o manual
do fabricante, podendo utilizar ciclos a 121ºC, 127ºC ou 134ºC;
3. Carregar a autoclave, não ultrapassando 70% da capacidade da câmara;
4. Não encostar os pacotes nas paredes da câmara;
5. Colocar os pacotes maiores em cima e os menores embaixo;
6. Artigos côncavos devem ser colocados com a abertura voltada para baixo;
7. Deixar um espaço mínimo de 2cm entre um pacote e outro;
8. Dispor os pacotes em pé, com o auxílio de um suporte, atentando para que, no caso de papel grau
cirúrgico, a parte de papel dos pacotes esteja voltada para o plástico de outro pacote;
9. Higienizar as mãos.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Organizar e distribuir os artigos a ser esterilizado de modo a montar a carga dentro da autoclave
e, posteriormente, iniciar o processo de esterilização.
INDICAÇÕES:
✓ Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Em caso do equipamento apresentar defeito ou mau-funcionamento, comunicar ao responsável
do serviço de saúde.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Os pacotes contendo indicadores de esterilização devem ser colocados próximos a área de dreno
da autoclave.
✓ Caixas metálicas só poderão ser empregadas caso sejam perfuradas.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Assegurar a perfeita esterilização dos artigos por meio da adequada circulação do agente
esterilizante (vapor saturado sob pressão) na câmara.
REFERÊNCIAS
• SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO. Comissão de Controle de
48
Infecção. Subcomissão de Qualificações de Esterilização em Autoclaves. Manual de Qualificação
de Esterilização em Autoclaves. Ribeirão Preto: SMS-SP, 2009.
• ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. 1ª ed. São Paulo:
APECIH; 2010. p. 117-118.
• MIGUEL, E. A. Validação e montagem de carga desafio “da teoria a prática”. Rio de Janeiro:
SOBEC, 2016.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

49
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: CVD1.17


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 50-53
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório de Cateterismo vesical de demora Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Enfermagem feminino REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Xilocaína Gel 2% 01 Tubo
Luva de procedimento 01 Par
Luva estéril nº 7,5 01 Pacote
Iodopovidona (PVPI) degermante 01 Almotolia
Iodopovidona (PVPI) tópico 01 Almotolia
Soro fisiológico 0,9% 100ml 01 Unidade
Lixo com pedal para descarte de material comum
01 Unidade
(saco preto)
Lixo com pedal para descarte de material
01 Unidade
contaminado (saco branco)
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Biombo 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Kit de sondagem contendo: cuba rim, pinça
de Cheron, compressa, campo fenestrado e 01 Kit
gaze.
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Bolsa coletora de urina (sistema fechado) 01 Unidade
✓ Sonda vesical de demora de duas ou três
01 Unidade
vias (nº 10, 12, 14 e 16 para mulheres)
✓ Seringa 20ml 01 Unidade
✓ Água bidestilada (ABD) 10ml 02 Unidades
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar até o leito da paciente;
3. Promover um ambiente iluminado e privativo, utilizando biombo, se necessário;
4. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o meato
uretral;
7. Proceder à higienização com água e sabão (PVPI degermante) e após, secar a região;
8. Retirar as luvas de procedimento e descartar no lixo adequado;
9. Higienizar as mãos;
10. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
11. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de anti-séptico na cuba rim
(descartar o primeiro jato), pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel a 2%
(após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda após testar o
50
balonete;
12. Calçar as luvas estéreis;
13. Conectar a sonda a bolsa coletora;
14. Dobrar a gaze e colocar na cuba com o anti-séptico;
15. Proceder à anti-sepsia do períneo com PVPI tópico ou Clorexidina Aquosa, com as gazes estéreis
que foram embebidas no anti-séptico, no sentido anteroposterior e lateral-medial;
16. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral;
17. Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o meato
uretral; em seguida, lubrificar a ponta da sonda com Xilocaína gel 2% e introduzir no meato uretral
da paciente até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma
porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral (aproximadamente 5 a 7 cm), pois o mesmo
deve ser inflado no interior da bexiga urinária;
18. Inflar o balonete com água destilada conforme recomendação do fabricante (aproximadamente 10-
20 ml) e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga;
19. Retirar o campo fenestrado;
20. Remover o anti-séptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida, secando em
seguida;
21. Fixar com micropore o corpo da sonda na parte interna da coxa da paciente, tendo o cuidado de não
deixá-la tracionada;
22. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades);
23. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado;
24. Higienizar as mãos;
25. Identificar a bolsa coletora com nome da cliente, data, calibre e quantidade de vias e nome do
enfermeiro responsável pelo procedimento;
26. Registrar o procedimento no prontuário da cliente, atentando para as características e volume
urinário.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ É a introdução de uma sonda pela uretra até a bexiga, a fim de retirar a urina que esteja ali retida.
A sondagem pode ser realizada para alívio apenas, removendo-se o cateter após esvaziamento
da bexiga, ou pode-se manter a sonda no local, nos casos em que a micção espontânea está
impossibilitada.
INDICAÇÕES:
✓ Alívio da retenção urinária aguda ou crônica (bexigoma);
✓ Controle da produção de urina pelo rim;
✓ Insuficiência renal pós-renal, por obstrução infra-vesical;
✓ Perda de sangue pela urina;
✓ Recolha de urina estéril para exames;
✓ Medição do volume residual;
✓ Controle de incontinência urinária;
✓ Dilatação ureteral;
✓ Avaliação da dinâmica do aparelho urinário inferior;
✓ Esvaziamento da bexiga antes, durante e após cirurgias e exames;.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Estenose uretral;
✓ ITU em curso;
✓ Cirurgia de reconstrução uretral ou cirurgia vesical;
✓ Trauma uretral.
COMPLICAÇÕES:
51
✓ Infecção do trato urinário (ITU) (comum);
✓ Trauma uretral ou vesical com sangramento ou hematúria microscópica (comum);
✓ Criação de falsos trajetos;
✓ Cicatrizes e estenoses;
✓ Perfuração vesical (raro).
SEGUIMENTO:
✓ Na maior parte dos casos, a sonda vesical é feita de silicone e, por isso, deve ser trocada a cada 3
meses. No entanto, caso se tenha uma sonda de outro tipo de material, como látex, pode ser
necessário trocar a sonda com maior freqüência, a cada 10 ou 21 dias, por exemplo;
✓ Alguns sinais que indicam que se deve ir imediatamente ao hospital ou pronto socorro, para
trocar a sonda e fazer exames, são: a sonda estar fora do lugar; presença de sangue dentro do
saco coletor; urina vazando por fora da sonda; diminuição da quantidade de urina; febre acima
de 38º C e calafrios; dor na bexiga ou na barriga;
✓ Em alguns casos é normal que a pessoa sinta vontade de fazer xixi a toda a hora devido à
presença da sonda na bexiga, e esse desconforto pode ser percebido como um ligeiro
desconforto ou dor constante na bexiga, que deve ser referido ao médico para prescrever
medicação adequada, aumentando o conforto.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do campo estéril:
colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água destilada na cuba rim. Aspira-se a água
destilada e testa-se se o balonete está íntegro; 2) antes de dispor o material no campo: aspira-se a
água destilada e testa-se o balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local
de preenchimento do balonete;
✓ Evitar puxar ou empurrar a sonda vesical, pois pode provocar feridas na bexiga e na uretra;
✓ Lavar a parte exterior da sonda com água e sabão 2 a 3 vezes por dia, para evitar que as bactérias
contaminem o trato urinário;
✓ Não levantar o saco coletor acima do nível da bexiga, mantendo-o pendurado na beira da cama
ao dormir, por exemplo, para a urina não entrar na bexiga novamente, transportando bactérias
para o interior do corpo;
✓ Nunca colocar o saco coletor no chão, transportando-o, sempre que for necessário, dentro de
uma sacola de plástico ou amarrado na perna, para evitar que as bactérias do chão contaminem a
sonda;
✓ Esvaziar o saco coletor da sonda sempre que estiver com metade da sua capacidade preenchida
de urina, utilizando a torneira do saco. Caso o saco não tenha torneira, deve ser jogado no lixo e
trocado. Ao esvaziar o saco é importante observar a urina, já que alterações na cor podem
indicar algum tipo de complicação como sangramento ou infecção;
✓ Além destes cuidados é importante secar bem o saco coletor e a sonda depois do banho. Porém,
caso o saco coletor se separe da sonda no banho ou em outro momento, é importante jogá-lo no
lixo e substituí-lo por um saco coletor novo e esterilizado. A ponta da sonda também deve ser
desinfectada com álcool a 70º.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Melhora do padrão de eliminação urinária e controle do volume hídrico sistêmico;
✓ Redução de risco para aquisição de infecções do trato urinário (ITU) decorrente do processo de
bexigoma.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e
da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64p.
(Série A. Normas e manuais técnicos)
52
• MAZZO, A.; BARDIVIA, C. B.; JORGE, B. M.; SOUZA JUNIOR, V. D.; FUMINCELLI, L.;
MENDES, I. A. C. Cateterismo urinário de demora: prática clínica. Enfermería Global. Murcia, v.
14, n. 2, p. 60-68, 2015.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

53
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: CVD1.18


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 54-57
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório de Cateterismo vesical de demora Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Enfermagem masculino REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Xilocaína Gel 2% 01 Tubo
Luva de procedimento 01 Par
Luva estéril nº 7,5 01 Pacote
Iodopovidona (PVPI) degermante 01 Almotolia
Iodopovidona (PVPI) tópico 01 Almotolia
Soro fisiológico 0,9% 100ml 01 Unidade
Lixo com pedal para descarte de material comum
01 Unidade
(saco preto)
Lixo com pedal para descarte de material
01 Unidade
contaminado (saco branco)
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Biombo 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Kit de sondagem contendo: cuba rim, pinça
de Cheron, compressa, campo fenestrado e 01 Kit
gaze.
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Bolsa coletora de urina (sistema fechado) 01 Unidade
✓ Sonda vesical de demora de duas ou três
01 Unidade
vias (nº 18, 20, 22 e 24 para homens)
✓ Seringa 20ml 01 Unidade
✓ Água bidestilada (ABD) 10ml 02 Unidades
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar até o paciente;
3. Promover ambiente iluminado e privativo;
4. Explicar o procedimento ao paciente;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização com água e
sabão; secar após.
7. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com as pernas levemente afastadas;
8. Retirar as luvas de procedimento;
9. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
10. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de anti-séptico na cuba redonda,
pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de Xilocaína gel a 2% (após descartar o primeiro
jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda após testar o balonete1 e a bolsa coletora;
11. Acrescentar aproximadamente 10 ml de Xilocaína gel a 2% na seringa, tendo o cuidado de descartar
54
o primeiro jato e de não contaminar a seringa (pode-se segurá-la com o próprio invólucro e retirar o
êmbolo com uma gaze, apoiando-o no campo). Após, dispor a seringa com a Xilocaína sobre o
campo;
12. Calçar as luvas estéreis;
13. Conectar a bolsa coletora à sonda;
14. Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o anti-séptico;
15. Proceder à anti-sepsia do períneo, bolsa escrotal e posteriormente do pênis, utilizando as gazes
embebidas no anti-séptico iniciando com movimentos circulares ou perpendiculares, no sentido do
prepúcio para a base do pênis, depois, com auxílio de uma gaze estéril, afastar o prepúcio e com a
glande exposta fazer anti-sepsia da região peniana, novamente com movimentos circulares, no
sentido da glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado, por último realizar a anti-
sepsia do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande;
16. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral;
17. Introduzir no meato urinário 10 ml de Xilocaína gel 2% com auxílio da seringa ou colocar a
Xilocaína gel na extremidade da sonda (em torno de 15 a 20 centímetros) que está sobre o campo
estéril. Com a mão não dominante posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do paciente e com a
mão dominante introduzir a sonda no meato uretral do paciente até retornar urina no intermediário
da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no canal
uretral, pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga urinária;
18. Inflar o balonete com 15-20 ml de água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na
bexiga;
19. Retornar o prepúcio a posição anatômica;
20. Retirar o campo fenestrado;
21. Retirar o anti-séptico da pele do paciente com auxílio de compressa úmida, secando em seguida;
22. Fixar com micropore o corpo da sonda na região inguinal ou suprapúbica do paciente, tendo o
cuidado de não deixá-la tracionada;
23. Pendurar a bolsa coletora na lateral em suporte localizado abaixo do leito (e não na grade);
24. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado;
25. Higienizar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome do paciente, data,
turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento;
26. Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar do paciente,
atentando para as características e volume urinários.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ É a introdução de uma sonda pela uretra até a bexiga, a fim de retirar a urina que esteja ali retida.
A sondagem pode ser realizada para alívio apenas, removendo-se o cateter após esvaziamento
da bexiga, ou pode-se manter a sonda no local, nos casos em que a micção espontânea está
impossibilitada.
INDICAÇÕES:
✓ Alívio da retenção urinária aguda ou crônica (bexigoma);
✓ Controle da produção de urina pelo rim;
✓ Insuficiência renal pós-renal, por obstrução infra-vesical;
✓ Perda de sangue pela urina;
✓ Recolha de urina estéril para exames;
✓ Medição do volume residual;
✓ Controle de incontinência urinária;
✓ Dilatação ureteral;
✓ Avaliação da dinâmica do aparelho urinário inferior;
✓ Esvaziamento da bexiga antes, durante e após cirurgias e exames;.
55
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Estenose uretral;
✓ ITU em curso;
✓ Cirurgia de reconstrução uretral ou cirurgia vesical;
✓ Trauma uretral.
COMPLICAÇÕES:
✓ Infecção do trato urinário (ITU) (comum);
✓ Trauma uretral ou vesical com sangramento ou hematúria microscópica (comum);
✓ Criação de falsos trajetos;
✓ Cicatrizes e estenoses;
✓ Perfuração vesical (raro).
SEGUIMENTO:
✓ Na maior parte dos casos, a sonda vesical é feita de silicone e, por isso, deve ser trocada a cada 3
meses. No entanto, caso se tenha uma sonda de outro tipo de material, como látex, pode ser
necessário trocar a sonda com maior freqüência, a cada 10 ou 21 dias, por exemplo;
✓ Alguns sinais que indicam que se deve ir imediatamente ao hospital ou pronto socorro, para
trocar a sonda e fazer exames, são: a sonda estar fora do lugar; presença de sangue dentro do
saco coletor; urina vazando por fora da sonda; diminuição da quantidade de urina; febre acima
de 38º C e calafrios; dor na bexiga ou na barriga;
✓ Em alguns casos é normal que a pessoa sinta vontade de fazer xixi a toda a hora devido à
presença da sonda na bexiga, e esse desconforto pode ser percebido como um ligeiro
desconforto ou dor constante na bexiga, que deve ser referido ao médico para prescrever
medicação adequada, aumentando o conforto.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do campo estéril:
colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água destilada na cuba rim. Aspira-se a água
destilada e testa-se se o balonete está íntegro; 2) antes de dispor o material no campo: aspira-se a
água destilada e testa-se o balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local
de preenchimento do balonete;
✓ Evitar puxar ou empurrar a sonda vesical, pois pode provocar feridas na bexiga e na uretra;
✓ Lavar a parte exterior da sonda com água e sabão 2 a 3 vezes por dia, para evitar que as bactérias
contaminem o trato urinário;
✓ Não levantar o saco coletor acima do nível da bexiga, mantendo-o pendurado na beira da cama
ao dormir, por exemplo, para a urina não entrar na bexiga novamente, transportando bactérias
para o interior do corpo;
✓ Nunca colocar o saco coletor no chão, transportando-o, sempre que for necessário, dentro de
uma sacola de plástico ou amarrado na perna, para evitar que as bactérias do chão contaminem a
sonda;
✓ Esvaziar o saco coletor da sonda sempre que estiver com metade da sua capacidade preenchida
de urina, utilizando a torneira do saco. Caso o saco não tenha torneira, deve ser jogado no lixo e
trocado. Ao esvaziar o saco é importante observar a urina, já que alterações na cor podem
indicar algum tipo de complicação como sangramento ou infecção;
✓ Além destes cuidados é importante secar bem o saco coletor e a sonda depois do banho. Porém,
caso o saco coletor se separe da sonda no banho ou em outro momento, é importante jogá-lo no
lixo e substituí-lo por um saco coletor novo e esterilizado. A ponta da sonda também deve ser
desinfectada com álcool a 70º.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Melhora do padrão de eliminação urinária e controle do volume hídrico sistêmico;
56
✓ Redução de risco para aquisição de infecções do trato urinário (ITU) decorrente do processo de
bexigoma.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e
da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64p.
(Série A. Normas e manuais técnicos)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

57
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: COA1.19


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 58-59
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de curativo Curativo oclusivo com Ácido Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Graxo Essencial (AGE) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
EPI: Óculos de proteção, gorro ou toca cirúrgica,
01 Unidade
máscara cirúrgica, jaleco ou avental
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 02 Unidades
✓ Soro Fisiológico 0,9% 01 Frasco
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Ácido Graxo Essencial (AGE): Óleo de
01 Frasco
Girassol ou Dersani
✓ Esparadrapo ou micropore 01 Unidade
✓ Atadura ou faixa de crepom nº 10, 15, Unidades
20 (avaliar a indicação do uso tendo em 02 (depende da extensão
vista o local e o tamanho da lesão) e do local da lesão)
✓ Kit de curativo contendo: pinça
anatômica reta, espátula ou abaixador 01 Kit
de língua e gaze estéril.
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e depois do procedimento;
2. Utilizar EPI;
3. Explicar ao paciente sobre a realização do procedimento obtendo o consentimento do mesmo;
4. Avaliar o aspecto geral da lesão (bordas, profundidade, tecido, drenagem de secreção, simetria);
5. Lavar o leito da ferida com jato de SF 0,9% morno;
6. Proceder à limpeza removendo exsudato e tecido desvitalizado, se necessário, sempre começando
do meio menos contaminado para o meio mais contaminando;
7. Espalhar AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato o suficiente para manter o
leito da ferida úmido até a próxima troca;
8. Espalhar o AGE sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura secundária gazes embebidas em
solução fisiológica 0,9%;
9. Ocluir com cobertura secundária estéril de gaze, chumaço, compressa seca ou qualquer outro tipo de
cobertura adequada;
10. Fixar;
11. Realizar o registro do procedimento no prontuário acompanhando diariamente a evolução da ferida.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O ácido graxo essencial (AGE) é um óleo vegetal composto por ácido linoléico, ácido caprílico,
58
ácido cáprico, vitamina A, vitamina E, e lecitina de soja cujo qual consiste em uma cobertura
para a realização de curativos de modo a promover a quimiotaxia (atração de leucócitos) e a
angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), mantendo o meio úmido e acelerando o
processo de granulação tecidual.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ A aplicação tópica em pele íntegra tem grande absorção, forma uma película protetora na pele,
previne escoriações devido à alta capacidade de hidratação e proporciona nutrição celular local;
✓ Pode ser usado em qualquer fase de cicatrização;
✓ Auxilia o desbridamento autolítico;
✓ Bactericida Staphylococcus aureus;
✓ Pode-se fazer o debridamento para agilizar o processo de cicatrização.
INDICAÇÕES:
✓ Prevenção de úlceras de pressão (UP);
✓ Tratamento de feridas abertas com ou sem infecção.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não encontrada. Pode ocorrer em caso de hipersensibilidade.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Trocar o curativo secundário sempre que estiver saturado ou, no máximo, a cada 24 horas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O AGE pode ser associado ao alginato de cálcio ou carvão ativado e diversos tipos de
coberturas.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Aumento gradual da área granulativa e de epitelização culminando na melhora do processo de
cicatrização, prevenção de infecções e fechamento completo da lesão.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

59
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: COA1.20


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 60-61
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de curativos Curativo oclusivo com alginato de Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
cálcio Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
EPI: Óculos de proteção, gorro ou toca cirúrgica,
01 Unidade
máscara cirúrgica, jaleco ou avental
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% 01 Frasco
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 02 Unidades
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
✓ Atadura ou faixa de crepom nº 10, 15, Unidades
20 (avaliar a indicação do uso tendo em 02 (depende da extensão
vista o local e o tamanho da lesão) e do local da lesão)
✓ Esparadrapo 01 Unidade
✓ Kit de curativo contendo: pinça
anatômica reta, espátula ou abaixador 01 Kit
de língua e gaze estéril.
✓ Álginato de cálcio 01 Tubo
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Utilizar EPI;
3. Orientar o paciente com relação ao procedimento a ser realizado;
4. Acoplar a agulha 40x12 no bico do SF0,9% após o rompimento do lacre de segurança;
5. Irrigar o local da lesão com SF0,9% morno em jato;
6. Remover o exsudato e realizar o debridamento, se necessário;
7. Escolher o tamanho da fibra de alginato que melhor se adapte ao leito da ferida;
8. Modelar o produto no interior da lesão umedecendo a fibra com SF 0,9% morno;
9. Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse as bordas da lesão, com o risco de prejudicar a
epitelização;
10. Cobrir com cobertura secundária estéril de Hidrocolóide ou tela de silicone;
11. Registrar o procedimento em prontuário e acompanhar a evolução da lesão.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O alginato de cálcio corresponde a sais de um polímero natural, o ácido algínico, derivado da
alga marrom de espécie Laminaria hyperbore. Pode apresentar-se em placa ou fita de modo que
as fibras de alginato conseguem absorver até 20 vezes o seu peso em fluídos, ao passo que uma
folha de gaze comum tem capacidade de absorver apenas de três a quatro vezes o seu peso em
fluídos.
60
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Pode ser associado com outros produtos, como alginato de cálcio mais prata, hidrocoloide e
carvão ativado;
✓ Quimiotáxico para macrófagos e fibroblastos;
✓ Auxílio no debridamento autolítico;
✓ Hemostático (promove agregação plaquetária);
✓ Diminuição do exsudato e o odor da ferida com ação bacteriostática.
INDICAÇÕES:
✓ Feridas exsudativas, com ou sem sangramento, cavitárias, tunelizadas, com ou sem infecção.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Quando o exsudato diminuir e a frequência das trocas estiverem sendo feitas a cada três a quatro
dias, significa que é hora de utilizar outro tipo de curativo. Não deve ser utilizado em feridas
secas ou com pouco exsudato, pois pode haver aderência e maceração da pele adjacente. Não
pode ser associado a agentes alcalinos.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada;
✓ Trocar o curativo de alginato;
✓ Feridas infectadas: no máximo a cada 24h;
✓ Feridas limpas com sangramento: a cada 48h ou quando saturado.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O alginato nunca pode secar ao leito da ferida.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Aumento gradual da área granulativa e de epitelização culminando na melhora do processo de
cicatrização, prevenção de infecções e fechamento completo da lesão.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

61
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: COH1.21


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 62-63
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de curativo Curativo oclusivo com Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
hidrocolóide Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
EPI: Óculos de proteção, gorro ou toca cirúrgica,
01 Unidade
máscara cirúrgica, jaleco ou avental
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% 01 Frasco
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 02 Unidades
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
✓ Kit de curativo contendo: pinça
anatômica reta, espátula ou abaixador 01 Kit
de língua e gaze estéril.
✓ Hidrocolóide (placa ou pasta) 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Acoplar a agulha 40x12 no bico do SF0,9% após rompimento do lacre de segurança;
3. Lavar o leito da ferida com jato de SF 0,9% morno;
4. Secar a pele ao redor da ferida considerando o sentido unidirecional (do meio menos contaminado
para o meio mais contaminado);
5. Escolher o Hidrocolóide (com diâmetro que ultrapasse a borda da ferida aproximadamente 3 cm);
6. Aplicar o Hidrocolóide, segurando-o pelas bordas;
7. Pressionar firmemente as bordas do Hidrocolóide e massagear a placa para perfeita aderência. Se
necessário, reforçar as bordas com micropore;
8. Datar o Hidrocolóide;
✓ Nota: para lesão cavitária, preenchê-la até a metade com pasta de Hidrocolóide.
9. Registrar o procedimento no prontuário e acompanhar a sua evolução diária.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O Hidrocolóide é uma cobertura para curativos que consiste em uma camada externa composta
por espuma de poliuretano e outra camada interna composta por gelatina, pectina e
carboximetilcelulose sódica. Em contato com exsudato, forma um gel hidrofílico que mantém
um meio úmido.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Estimula a angiogênese e o debridamento autolítico;
✓ Acelera o processo de granulação tecidual;
✓ Não requer troca diária;
✓ Pode ser usado em associação de ácidos graxos essenciais (AGE), tal como o Dersani (óleo de
62
girassol);
✓ Protege terminações nervosas, reduzindo a dor;
✓ Não requer curativo secundário;
✓ Reduz o risco de infecção, pois a camada externa atua como barreira térmica, microbiana e
mecânica;
✓ Promove isolamento térmico.
INDICAÇÕES:
✓ Prevenção e tratamento de feridas abertas não infectadas, com leve à moderada exsudação;
✓ Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão (UP) não infectadas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Feridas colonizadas ou infectadas e hipergranuladas;
✓ Feridas com tecido desvitalizado ou necrose;
✓ Queimaduras de 3º grau.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Trocar o Hidrocolóide sempre que o gel extravasar ou o curativo deslocar ou, no máximo, a cada
sete dias.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ A interação do exsudato com o Hidrocolóide produz um gel amarelo (semelhante a uma
secreção purulenta) e, nas primeiras trocas, poderá ocorrer odor desagradável devido à remoção
de tecidos desvitalizados.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Aumento gradual da área granulativa e de epitelização culminando na melhora do processo de
cicatrização, prevenção de infecções e fechamento completo da lesão.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais
técnicos)(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

63
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: COS1.22


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 64-65
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de curativo Curativo oclusivo com Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Sulfadiazina de Prata Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
EPI: Óculos de proteção, gorro ou toca cirúrgica,
01 Unidade
máscara cirúrgica, jaleco ou avental
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% 01 Frasco
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 02 Unidades
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
✓ Atadura ou faixa de crepom nº 10, 15, Unidades
20 (avaliar a indicação do uso tendo em 02 (depende da extensão
vista o local e o tamanho da lesão) e do local da lesão)
✓ Esparadrapo 01 Unidade
✓ Kit de curativo contendo: pinça
anatômica reta, espátula ou abaixador 01 Kit
de língua e gaze estéril.
✓ Sulfadiazina de Prata 01 Tubo
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Utilizar EPI;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Reunir todos os materiais na bandeja para o início do procedimento;
5. Acoplar a agulha 40x12 no bico do SF0,9% após rompimento do lacre de segurança;
6. Lavar a ferida com SF0,9% ou H2O clorada morna em jato;
7. Realizar a limpeza do meio menos contaminado para o meio mais contaminado da lesão;
8. Remover todo o excesso de pomada e tecido desvitalizado;
9. Aplicar o creme por toda a extensão da lesão (5 mm de espessura);
10. Colocar gaze de contato úmida;
11. Cobrir com cobertura secundária estéril;
12. Registrar o procedimento em prontuário e acompanhar a evolução.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A sulfadiazina de prata a 1% apresenta caráter hidrofílico cujo qual o íon prata causa
precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana,
exercendo ação bactericida imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de pequenas
quantidades de prata iônica.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
64
✓ Umectante (evita aderência entre o curativo e a lesão mantendo a hidratação da mesma).
INDICAÇÕES:
✓ Queimaduras;
✓ Lesões infectadas ou com tecido necrótico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Hipersensibilidade ao produto.
COMPLICAÇÕES:
✓ Hipersensibilidade;
✓ Alergias;
✓ Dificulta a visualização (creme opaco).
SEGUIMENTO:
✓ No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O excesso de pomada remanescente deve ser retirado a cada troca de curativo.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Aumento gradual da área granulativa e de epitelização culminando na melhora do processo de
cicatrização, prevenção de infecções e fechamento completo da lesão.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

65
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: DMQ1.23


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 66-70
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL:
ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Curativos Debridamento mecânico com Médico
VALIDAÇÃO: 01/03/2021
instrumental e químico Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
(enzimático) Técnico de Enfermagem
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Luva de procedimento 01 Par
Luva estéril nº 7,5 01 Par
Óculos de proteção 01 Unidade
Jaleco 01 Unidade
Gorro ou toca cirúrgica 01 Unidade
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Biombo (se necessário) 01 Unidade
Badeja com suporte ou carrinho específico para
01 Unidade
curativo contendo:
✓ Solução de iodopovidona (PVPI) ou
clorexidina degermante (para limpeza da 01 Almotolia
lesão)
✓ Álcool 70% 01 Almotolia
✓ Algodão 01 Bola
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% 01 Frasco
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
✓ Esparadrapo ou micropore (conforme
01 Unidade
indicação)
✓ Ataduras nº 10, 15 ou 20 (conforme
02 Unidades
indicação)
✓ Kit de curativo (gaze estéril; pinça
anatômica reta ou pinça dente de rato ou
01 Kit
pinça hemostática reta; espátula ou
abaixador de língua)
✓ Pinça de Kocher 01 Unidade
✓ Bisturi nº 11, 15 ou 22 (o número varia
conforme a disponibilidade do serviço e do 01 Unidade
tipo da lesão)
✓ Tesoura Metzembaum reta 01 Unidade
✓ Cobertura química ou enzimática
(Debridan, Papaína, Fibrase, dentre outras) 01 Tubo/Pote
– conforme indicação ou prescrição médica
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
66
Debridamento mecânico (com instrumental): pode ser feito por um enfermeiro treinado, em
uma sala de curativos, e baseia-se na retirada de tecido morto e pele infeccionada com auxílio
de bisturi e pinças. Geralmente, devem ser realizadas várias sessões para a retirada gradual do
tecido necrosado e não causa dor, pois este tecido morto não tem células que levam à sensação
de dor.
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Reunir todos os materiais em uma bandeja;
3. Paramentar-se por meio do uso de EPI;
4. Orientar o paciente e sua família com relação à realização do procedimento;
5. Abrir o kit de curativo conforme técnica asséptica evitando contaminar a parte interna;
6. Abrir um pacote de gaze estéril e inseri-lo no interior do kit de curativo aberto sem contaminá-lo;
7. Calçar luvas de procedimento e proceder à limpeza da lesão (do meio menos contaminado para o
mais contaminado) por meio de solução degermante, SF0,9%, gaze estéril, espátula e do auxilio das
pinças de modo a retirar as sujidades visíveis (secreções solidificadas e líquidas), bem como a
presença de esfacelos em áreas perilesão (bordas);
8. Abrir o invólucro da lâmina de bisturi segurando apenas nas abas livres sem contaminar o objeto;
9. Se fizer uso da luva de procedimento, segurar o bisturi apenas pelo cabo. Caso faça uso da luva
estéril, pode-se inicialmente inserir o bisturi internamente ao kit de curativo já aberto para poder
manuseá-lo livremente;
10. O bisturi pode ser utilizado sem o cabo estéril, desde que não mantenha contato direto com a lesão e
caso a instituição não tenha disponível, ou com o cabo estéril acoplado à lâmina para melhor
desenvoltura do procedimento;
11. Com a mão não-dominante, se segura a pinça anatômica ou hemostática reta para pinçar o tecido
necrótico e sustentá-lo durante a sua exérese (remoção). Já com a mão dominante, se segura o bisturi
(com ou sem o cabo próprio) para a realização da remoção do tecido necrótico;
12. Em lesões com presença de necrose fortemente aderida, proceder ao desbridamento instrumental
conservador tendo em vista às seguintes técnicas de remoção (a sua realização somente deve ser feita
por profissional habilitado):
✓ Técnica de Cover: uma das abordagens da escara se realiza por meio do deslocamento de
uma das bordas da crosta, utilizando uma lâmina de bisturi, a seguir pinçá-la e tracioná-la
prosseguindo com o corte paralelo ao leito da ferida de forma a descolar toda escara (Técnica
de Cover).
✓ Técnica de Square: outra técnica, mais simples e segura, consiste em realizar incisões
paralelas em toda crosta (Técnica de Square), formando quadradinhos e posteriormente pinçá-
los e cortá-los um a um.
✓ Técnica de Slice: com materiais cortantes, removem-se “fatias” da necrose, ou seja,
removem-se cuidadosamente partes da necrose aleatoriamente de modo a não lesionar partes
vitalizadas (Técnica de Slice).
13. As técnicas de remoção podem ser associadas ao uso de substâncias enzimáticas que facilitem o
desprendimento do tecido necrótico em relação ao leito da lesão;
14. Não é necessário remover todo o tecido necrótico em um único dia. O procedimento pode ser
realizado gradualmente de modo a evitar sangramentos e dores no paciente;
15. Lavar as mãos;
16. Fazer registro do procedimento de desbridamento, do curativo e da evolução do processo de
cicatrização para acompanhamento da ferida, presença de secreção e drenagem se houver;
17. Avaliar diariamente o prognóstico da lesão;
18. Fazer orientações ao cliente e/ou família;
19. Organizar a sala.
Debridamento químico (enzimático): consiste na aplicação de substâncias, tipo pomadas,
67
diretamente na ferida para que o tecido morto seja removido. Algumas destas substâncias têm
enzimas que eliminam a necrose, como a colagenase e as fibrinolisinas.
20. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
21. Reunir todos os materiais em uma bandeja;
22. Paramentar-se por meio do uso de EPI;
23. Orientar o paciente e sua família com relação à realização do procedimento;
24. Promova a privacidade do paciente fechando a porta ou utilizando um biombo;
25. Colocar o cliente em posição confortável expondo a área a ser tratada;
26. Calce as luvas de procedimentos;
27. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica, dispondo as pinças de forma que a parte que será
pegue durante o procedimento fique com o cabo fora do campo para manuseio. Não tocar na parte
interna do campo;
28. Se necessário, abrir pacotinhos de gazes e colocar no espaço livre do campo evitando desperdício;
29. Com as pinças Kocher ou dente de rato, fazer um chumaço de gaze, prendendo-o com a pinça de
Kocher e embebê-la em solução fisiológica;
30. Retirar o curativo anterior (se houver), com uma pinça dente de rato ou luva de procedimento; soltar
ou cortar caso o curativo esteja fixado com atadura tendo o cuidado para não agredir os tecidos
recém-formados, podendo molhar o curativo com soro fisiológico;
31. Desprezar o chumaço de gaze e curativo contaminado na lixeira própria e pinça dente de rato em um
recipiente com tampa. A pinça Kocher deve ser colocada no campo, em área mais distante da pinça
Kelly e das gazes;
32. Limpar a ferida com a pinça Kelly e um chumaço de gaze embebida em solução fisiológica, seguindo
o princípio da técnica asséptica (do menos para o mais contaminado). Utilizar quantos chumaços
umedecidos em soro fisiológico for necessário;
33. Observar: cor, umidade (secreção) e maceração ao redor da ferida, evasão e condições das mesmas;
34. Secar toda a área adjacente com gaze seca para facilitar a fixação do adesivo, renovando os
chumaços de gaze conforme a necessidade, seguindo o mesmo princípio da técnica asséptica;
35. Colocar a substância tópica padronizada (substância química ou enzimática) e fechar a ferida (se
necessário);
36. Colocar data e hora da realização do curativo, após oclusão;
37. Lavar as mãos;
38. Fazer registro do curativo e da evolução do processo de cicatrização para acompanhamento da ferida,
presença de secreção e drenagem se houver;
39. Fazer orientações ao cliente e/ou família;
40. Organizar a sala.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O desbridamento, que também pode ser conhecido como debridamento, é um procedimento
realizado para remover o tecido necrosado, morto, e infeccionado das feridas, melhorando a
cicatrização e evitando que a infecção se espalhe para outros locais do corpo. Também pode ser
feito para remover materiais estranhos do interior da ferida, como pedaços de vidros, por
exemplo. O procedimento é efetuado por um médico, clínico geral ou vascular, no centro
cirúrgico ou por um enfermeiro treinado, em um ambulatório ou clínica sendo que podem ser
indicados diferentes tipos, dependendo das características da ferida e condições de saúde da
pessoa.
INDICAÇÕES:
✓ Ferida ou lesão com presença de tecido necrosado e infectado.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Insuficiência arterial;
68
✓ Coagulopatias (em pessoas com problemas de coagulação, como púrpura trombocitopênica
idiopática, podem ter dificuldade de cicatrização, além de terem maior risco de sangramento
durante o desbridamento tornando-se indicado que o procedimento seja feito a nível hospitalar no
Bloco Cirúrgico).
COMPLICAÇÕES:
✓ Sangramento da ferida;
✓ Lesão de tendões e ossos;
✓ Irritação da pele em volta;
✓ Dor depois do procedimento;
✓ Reação alérgica aos produtos utilizados.
o Obs. 1: No entanto, os benefícios são maiores e devem ser considerados como prioridade,
pois em alguns casos, uma ferida não se cura sem fazer desbridamento.
o Obs. 2: Ainda assim, se depois do desbridamento surgirem sintomas como febre, inchaço,
sangramento e dor intensa, o paciente deve buscar atendimento médico rapidamente para
que seja recomendado o tratamento mais adequado.
SEGUIMENTO:
✓ Realizar o acompanhamento da lesão diariamente nas Unidades Básicas de Saúde pela equipe de
saúde;
✓ Evitar processos hemorrágicos durante a remoção do tecido desvitalizado;
✓ Manter o desbridamento apenas enquanto houver necrose;
✓ As substâncias enzimáticas devem ser aplicadas pelas em cima da necrose de modo a não atingir
o tecido de granulação (seu uso se mantém enquanto houver necrose devendo suspendê-lo
quando não mais houver);
✓ A realização do curativo deve ser diária.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Evitar falar no momento da realização do procedimento e orientar o paciente para que faça o
mesmo;
✓ A troca do curativo será prescrita de acordo com a avaliação diária da ferida;
✓ Proceder a desinfecção da bandeja, carrinho ou mesa auxiliar após a execução de cada curativo,
com álcool a 70%;
✓ Manter o Soro Fisiológico 0,9% dentro do frasco de origem, desprezando o restante em caso de
sobra.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Remoção de tecidos inviáveis à cicatrização da lesão;
✓ Redução da carga bacteriana e, conseqüentemente, do processo infeccioso;
✓ Preservação de tecidos viáveis à cicatrização;
✓ Preparo do leito da lesão para a cicatrização.
REFERÊNCIAS
• BLANES, L. Tratamento de feridas. In: BAPTISTA-SILVA, J. C. C. Cirurgia vascular: guia
ilustrado. São Paulo: 2004.
• DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para enfermeiras. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
• PRAZERES, S. J. et al. Tratamento de feridas: teoria e prática. Londrina, 2009.
• SANTOS, J. B. et al. Avaliação e tratamento de feridas. Porto Alegre: Hospital das Clínicas, 2012.
• SILVA, P. L. N. et al. Importância da comissão de curativos no tratamento de lesões cutâneas: um
relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde. Campinas, supl. 17, p. 310-315, 2017.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA. Preparo do leito da lesão: desbridamento
[guia de boas práticas]. São Paulo: SOBEST, 2017. 27p.
69
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Micheline Soares Diniz Menezes Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médica – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

70
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: DRA1.24


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 71-73
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Drenagem de abscesso Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Máscara cirúrgica 01 Unidade
✓ Óculos de proteção 01 Unidade
✓ Solução de iodopovidina tópico ou
01 Almotolia
clorexidina
✓ Lidocaína 1% sem vasoconstritor para
01 Frasco-Ampola
anestesia local
✓ Pinça hemostática curva 01 Unidade
✓ Lâmina de bisturi nº 11 01 Unidade
✓ Soro fisiológico para irrigação 01 Unidade
✓ Gaze 01 Pacote
✓ Dreno de penrose 01 Unidade
✓ Fio de sutura nylon 3.0 01 Unidade
✓ Luva estéril nº 7,5 01 Unidade
✓ Seringa 5ml 01 Unidade
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Agulha hipodérmica 13x4,5 01 Unidade
✓ Swab de cultura, se necessário 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Reunir e organizar os materiais para o procedimento;
3. Utilizar EPI;
4. Explicar todo o procedimento ao paciente e obter autorização para a realização do procedimento;
5. Realizar palpação de modo a verificar se o abscesso possui flutuação;
6. O procedimento deve ser realizado de maneira asséptica. Com as luvas estéreis, máscara e óculos de
proteção, prepare a área afetada com um agente tópico disponível e cubra-a com o campo estéril;
7. Usando a agulha 40 x 12, aspira-se o anestésico do frasco (dose de 7-10 mg/kg). Troca-se a agulha
pela hipodérmica;
8. Introduza o anestésico numa técnica de bloqueio de campo regional. A anestesia deve realizar-se
aproximadamente a 1 cm do perímetro de maior sinal de flutuação, com o cuidado de injetar no
subcutâneo. Afinal, a anestesia é para a pele, para a confecção da abertura, nada a mais;
9. Depois, continue a fazer o bloqueio de maneira linear, ao longo da linha de incisão projetada, que
deve ser longa.
10. Uma vez realizada a anestesia, faz-se uma incisão longa e profunda o suficiente ao longo da linha da
pele para promover a drenagem espontânea da secreção purulenta. Não adianta fazer pequenas
incisões, pois isso pode levar à recidiva dos abscessos;
11. Depois da drenagem espontânea, evite espremer a pele circunjacente, pois pode promover a
proliferação da infecção para o tecido subcutâneo adjacente. Coloca-se a pinça hemostática na
71
cavidade, a fim de quebrar as loculações e liberar quaisquer bolsas de material purulento residuais;
12. Irrigue a cavidade com soro fisiológico para limpeza do local;
13. Introduza uma gaze ou um dreno de Penrose no local, com 1 a 2 cm para fora da incisão, para
permitir drenagem adequada e impedir que a incisão fique selada. Se necessário, pode ser fixado
com um ponto simples frouxo de nylon 3.0;
14. Realizar o curativo com gaze orientando-o quando aos cuidados e retorno;
15. Registrar o procedimento em prontuário.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O abscesso pode ser definido como uma coleção de secreção purulenta localizada em região de
derme e tecidos profundos adjacentes. O furúnculo é originado por meio da infecção de um
folículo piloso, com material contaminado, sendo este o pus, o qual se estende até as camadas
mais profundas de derme e do tecido subcutâneo. O carbúnculo nada mais é do que a
coalescência dos folículos severamente inflamados, resultando numa massa inflamatória com
drenagem de secreção purulenta pelos vários orifícios. Ainda, estas afecções dérmicas podem se
manifestar em pessoas hígidas, sem outras comorbidades predisponentes, a não ser que o
paciente porte na pele ou na cavidade nasal a bactéria do Staphylococcus aureus. Como fatores
de riscos, pode-se incluir a presença de Diabetes Mellitus (DM) e alterações imunopatogênicas.
Portanto, a formação de abscesso purulento pode ser resultante de qualquer processo advindo da
quebra de solução da continuidade dérmica ou alterações dermatológicas, tais como traumas
abrasivos, escarificações ou picaduras de insetos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Geralmente há sinais flogísticos locais como calor, rubor, edema e dor, além de nódulos
eritematosos com sinais de flutuação;
✓ Pode ocorrer drenagem espontânea de secreção purulenta e adenopatia regional;
✓ Febre, calafrios, sinais de toxicidade sistêmica são incomuns.
✓ Furúnculos e carbúnculos se apresentam em áreas que contêm folículos pilosos que são expostos
à fricção e perspiração, destacando-se a porção posterior do pescoço, face, axila e região da
barba, nos homens.
INDICAÇÕES:
✓ O tratamento de escolha para o abscesso, independentemente da localização, consiste na
drenagem cirúrgica, para eliminar a dor e resolver o processo infeccioso. Atentar para locais
especiais como face, principalmente para o triângulo formado pelo nariz e pela extremidade do
lábio, pela facilidade de desenvolver flebite séptica e promover extensão para a região
intracraniana, por meio do seio cavernoso. Faz-se necessário o uso de antibiótico associado e, às
vezes, de avaliação de um cirurgião.
✓ Outro local que merece atenção especial é a região perianal. A drenagem nesse local se faz com
urgência, não se espera apresentar sinal de flutuação, pois o risco de promover fasceíte
necrotizante (síndrome de Fournier) é elevado. Na dúvida quanto ao diagnóstico, encaminhe
com urgência para a avaliação de um cirurgião.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Recidiva do abscesso: se o tamanho da incisão não for grande o suficiente para drenagem
adequada; local não explorado completamente, deixadas áreas loculadas;
✓ Sangramento;
✓ Disseminação sistêmica da infecção: endocardites, osteomielites, formação de abscessos
pleurais, articulações etc.
SEGUIMENTO:
72
✓ Pedir para o paciente retornar em um ou dois dias para remoção das gazes e do dreno, e para
verificação da ferida;
✓ Orientar para o paciente:
o Associar compressas mornas no local, durante 15 minutos, 4x ao dia, até melhora.
o Trocar os curativos diariamente.
o Ficar alerta para sinais de infecção sistêmica.
✓ A antibioticoterapia está indicada se houver celulite coexistente, se o paciente for
imunocomprometido ou tiver um corpo estranho (enxerto vascular, telas, cateteres e válvulas);
✓ Se necessário, os antibióticos utilizados são: penicilinas, cefalosporinas de 1ª geração e
quinolonas (nível ambulatorial);
✓ Podem-se associar analgésicos e antiinflamatórios para a dor pós-drenagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ A incisão deve cicatrizar entre 7 e 10 dias;
✓ Incisão com drenagem apenas é a terapia adequada para um abscesso subcutâneo simples.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Melhora do quadro clínico do paciente.
✓ Manutenção da integridade cutânea;
✓ Prevenção de infecções.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

73
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: ESA1.25


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 74-75
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Esterilização em autoclave Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Água destilada 01 Litro
Formulário para registro dos lotes de esterilização
01 Folha
e resultados dos indicadores de qualidade
Materiais embalados Conforme demanda Conforme demanda
Máscara cirúrgica 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Fechar a porta da autoclave, após seu carregamento conforme orientação específica;
2. Programar o ciclo de esterilização de acordo com o material a ser esterilizado (densidade – campos,
caixas e superfície – pacotes pequenos com instrumentos) e iniciar o processo;
3. Acompanhar, durante todo o ciclo, se possível, os dados do manômetro, manovacuômetro e
termômetro, para verificar a ocorrência de irregularidades no processo;
4. Depois de terminado o ciclo, aguardar a saída do vapor (manovacuômetro vai à zero);
5. Entreabrir a porta e aguardar o material esfriar (caso sua autoclave não realize a secagem fechada);
6. Colocar a máscara;
7. Higienizar as mãos;
8. Retirar os materiais;
9. Verificar se todos os indicadores externos mudaram de coloração de modo uniforme e de acordo
com o padrão;
10. Após o esfriamento do material, encaminhá-lo para armazenagem ou uso;
11. Anotar em formulário próprio, o conteúdo do lote, bem como a pressão, o tempo e a temperatura
atingidos durante a esterilização.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ É a esterilização de produtos para saúde, termorresistentes, por meio do vapor saturado sob
pressão em equipamento adequado, para uso imediato. O processo consiste em manter o
material contaminado (previamente lavado e embalado) a uma temperatura elevada, por meio do
contato com vapor de água sob pressão, durante um período de tempo suficiente para destruir
todos os agentes patogênicos. Objetiva a morte celular e termocoagulação de proteínas
bacterianas.
INDICAÇÕES:
✓ Todos os artigos, dispositivos, equipamentos e instrumentais termorresistentes classificados
como não crítico, semi-crítico e crítico, provenientes das salas de cuidados básicos, da sala de
curativo e do consultório ginecológico, que passaram pelo processo de limpeza, solicitado em
caso de urgência, devido à contaminação rotineira dos procedimentos realizados.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Ineficiência do processo de esterilização.
74
SEGUIMENTO:
✓ Qualquer sinal de defeito do equipamento ou mau funcionamento no processo de estilização
comunicar a coordenação.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Não retirar pacotes úmidos da autoclave. Se os mesmos estão ficando úmidos, deve-se verificar
se não está ocorrendo falha técnica ao carregar a autoclave (posição dos pacotes, quantidade dos
mesmos, dentre outros), ou água destilada na autoclave em excesso, entre outros. Se a técnica
estiver correta, chamar a manutenção para verificação da autoclave;
✓ Quando os pacotes críticos forem abertos, retirar o indicador químico, analisar e registrar os
resultados;
✓ Evitar cargas mistas (campos e instrumental). Caso seja necessário, colocar os têxteis acima dos
instrumentos.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Promover a eliminação dos microrganismos viáveis a um nível de segurança;
✓ Suprir a necessidade do uso do artigo contaminado;
✓ Eliminação de toda carga microbiana presente no instrumental;
✓ A esterilidade até o momento de consumo dos instrumentais processados.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.
• ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH,
2010.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO
ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas Recomendadas. 5ª
Ed. São Paulo: SOBECC, 2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

75
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: EPP1.26


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 76-79
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório Exame de Papanicolau – Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
ginecológico Preventivo de Câncer de Colo Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
Uterino (PCCU)
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Consultório ginecológico apropriado provido de
01 -
banheiro
Mesa ginecológica com perneiras 01 Unidade
Escada de dois degraus 01 Unidade
Mesa auxiliar 01 Unidade
Foco luminoso com cabo flexível 01 Unidade
Biombo 01 Unidade
Lixo comum (saco plástico preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco plástico branco) 01 Unidade
Balde com solução desincrostante (para espéculos
01 Unidade
metálicos)
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Espéculos de tamanhos variados
01 Unidade
(descartáveis ou metálicos)
✓ Lâmina de vidro com extremidade
01 Unidade
fosca
✓ Espátula de Aires 01 Unidade
✓ Escova endocervical 01 Unidade
✓ Luvas de procedimentos 02 Unidades
✓ Pinça de cherron 01 Unidade
✓ Solução fixadora (álcool a 96%) 01 Almotolia
✓ Frasco porta-lâmina 01 Frasco
✓ Formulário de requisição de exame
01 Folha
citopatológico
✓ Lápis grafite preto 01 Unidade
✓ Avental descartável 01 Unidade
✓ Lençóis de algodão, descartável ou
01 Unidade
forro de papel
✓ Solução de ácido acético ou acetato 01 Almotolia
✓ Solução de Shiller ou Lugol (PVPI –
01 Almotolia
iodopovidona)
✓ Solução de bissulfito de sódio 01 Almotolia
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o atendimento;
2. Receber a cliente cordialmente orientando-a quanto a todo o procedimento;
3. Avaliar se atende às exigências para a realização do exame;
4. Realizar o preenchimento do formulário de exame citopatológico;
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5. Realizar o registro da evolução clínica da paciente no prontuário informando: queixas; primeira vez
que realiza o exame ou não; gravidez recente; gestação, parto e aborto (GPA); data do último
preventivo; uso de método anticoncepcional (MAC); reposição hormonal (menopausa); cirurgias
recentes ou anteriores; realização de quimioterapia (neoplasias); data da última menstruação
(DUM); dispaurenia; e sangramentos;
6. Solicitar que a mulher troque de roupa, em local reservado, se vista com o avental descartável e
esvazie a bexiga;
7. Explicar sobre o exame que será realizado;
8. Colocar a mulher em posição ginecológica;
9. Realizar exame clínico das mamas e questionar a cliente sobre a realização do auto-exame;
10. Realizar inicialmente inspeção visual (identificar simetria, cor, textura, temperatura e padrão de
circulação venosa) com a mulher sentada iniciar solicitando que fique com braços pendentes ao lado
do corpo, levantados sobre a cabeça e depois com as palmas das mãos comprimidas uma contra a
outra;
11. Palpar os linfonodos axilares e supraclaviculares com a cliente sentada;
12. Com a cliente deitada, realizar a palpação das mamas, colocando seus braços sobre a cabeça: a
mama deve ser palpada utilizando um padrão vertical de palpação e iniciando na axila; cada área do
tecido deve ser examinada utilizando níveis de pressão leve, médio e profundo, devem-se realizar
movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão; a região da aréola e do
mamilo deve ser palpada e não comprimida;
13. Orientar e incentivar a realizar regulamente o auto-exame da mama;
14. Posicionar foco de luz;
15. Calçar as luvas de procedimento;
16. Introduzir o espéculo e observar as características das paredes vaginais;
17. Realizar limpeza de secreção que possa estar presente no colo uterino com uma gaze fixada em
pinça e uso individual da cliente;
18. Realizar coleta da ectocervice com a espátula de Aires (do lado que apresenta reentrância),
encaixando a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente,
fazendo uma raspagem da mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º em torno de todo
orifício cervical, para que toda superfície do colo seja raspada;
19. Estender o material de maneira uniforme, dispondo-o no sentido transversal, próximo da região
fosca, na medida superior da lâmina;
20. Realizar coleta da endocervice introduzindo a escova e fazendo movimento giratório de 360º,
percorrendo todo o contorno do orifício cervical;
21. Colocar o material retirado na metade inferior da lâmina, no sentido longitudinal;
22. Colocar a lâmina dentro do frasco com álcool a 96%;
23. Com apoio de uma pinça auxiliar retirar uma bola de algodão imersa na solução de ácido acético,
colocando-a sobre o campo e com a pinça de uso individual realizar o teste do ácido acético
aplicando a solução sobre o colo uterino, retirar e aguardar um minuto e observar o resultado;
24. Repetir a operação com solução de lugol e observe;
25. Realizar limpeza do colo uterino com uma gaze fixada em pinça utilizando solução de bissulfito de
sódio;
26. Fechar o espéculo cuidadosamente, evitar beliscar as paredes vaginais e retirá-lo delicadamente;
27. Desprezar o material contaminado no lixo com saco branco e o espéculo e/ou pinça metálica em
balde contendo solução desincrustante;
28. Retirar as luvas;
29. Auxiliar a mulher a descer da mesa;
30. Solicitar que troque de roupa;
31. Esclarecer sobre o que foi visualizado no exame;
77
32. Prescrever tratamento (de acordo com protocolo) ou encaminhar para o médico;
33. Realizar convocação de parceiro se necessário;
34. Enfatizar a importância do retorno para o resultado do exame e encaminhá-la pra agendamento (se
rotina da unidade).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A colpocitologia oncológica, conhecida popularmente como exame de Papanicolau ou
preventivo de câncer de colo uterino (PCCU), é um exame ginecológico de citologia vertical,
simples, rápido, geralmente indolor e super importante para verificar a saúde da mulher.
✓ O exame consiste em coletar células do colo do útero e diagnosticar lesões ou alterações
presentes no órgão que podem indicar o Papilomavírus Humano (HPV), que é o maior causador
do câncer de colo de útero (CCU). O exame de Papanicolau também pode diagnosticar outras
infecções sexualmente transmissíveis (IST), como sífilis, gonorréia e outras.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Clamídia;
✓ Sífilis;
✓ Gonorréia;
✓ HPV;
✓ Candidíase;
✓ Tricomoníase;
✓ Presença de nódulos ou cistos.
INDICAÇÕES:
✓ O exame deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexual ativa ou não, entre 24 e 69
anos. Após dois exames consecutivos normais (com intervalo de um ano entre eles), o teste de
Papanicolau pode ser feito a cada três anos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Ter tido relação sexual ou estar menstruada nas 72 horas anteriores ao exame;
✓ Colo uterino friável (sensível ao toque e passível de sangramento durante o exame);
✓ Utilização de duchas de higiene íntima;
✓ Utilização de cremes ou lubrificantes vaginais;
✓ O exame só pode ser indicado para mulheres que já tenham iniciado sua vida sexual;
✓ Não há contra-indicações severas para realizar o exame de Papanicolau. Em caso de gravidez, é
recomendado o exame, preferencialmente, até o 7º mês de gestação sem causar nenhum mal ao
útero ou ao bebê. Após parto, é necessário aguardar entre seis e oito semanas para fazer a coleta.
COMPLICAÇÕES:
✓ O exame não apresenta nenhuma complicação, porém a mulher pode queixar-se de leve dor,
incômodo ou desconforto durante o procedimento invasivo de modo a não acarretar danos para a
mesma.
SEGUIMENTO:
✓ Atentar para o cumprimento dos requisitos do exame pela mulher;
✓ Avaliar individualmente a realização do exame em adolescente desacompanhada;
✓ Coleta em virgens não deve ser realizada na rotina;
✓ Em mulheres grávidas, o exame pode ser feito em qualquer período da gestação
preferencialmente até o 7º mês, a coleta deve ser feita com espátula de Aires e não usar escova
endocevical;
✓ Em mulheres com histerectomia total, recomenda-se a coleta do esfregaço de fundo de saco
vaginal. Quanto à histerectomia subtotal, rotina normal.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Orientar a mulher a retornar em outro momento caso não esteja em condições de realizar o
78
exame naquele dia.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Realizar coleta citológica adequada;
✓ Identificar sinais/sintomas de infecções sexualmente transmissíveis (IST), doença inflamatória
pélvica (DIP) e câncer do colo útero (CCU).
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da
Saúde, 2013. 124p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

79
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: ECL1.27


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 80-82
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Exérese de cistos, lipomas e nevos Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
EPI: Máscara cirúrgica, óculos de proteção, gorro
01 Unidade
ou toca cirúrgica, jaleco ou avental.
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Solução de iodopovidina tópico ou
01 Almotolia
clorexidina
✓ Lidocaína 1% sem vasoconstritor para
01 Frasco-Ampola
anestesia local
✓ Campos estéreis 01 Unidade
✓ Pinça hemostática curva, pinça dente
de rato, pinça anatômica, tesoura reta, 01 Kit
tesoura curva, porta-agulha
✓ Lâmina de bisturi nº 11 01 Unidade
✓ Soro fisiológico para irrigação 01 Unidade
✓ Gaze 01 Pacote
✓ Luva estéril nº 7,5 01 Unidade
✓ Seringa 5ml 01 Unidade
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Agulha hipodérmica 13x4,5 01 Unidade
✓ Fio de sutura nylon 3.0 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Explique o procedimento ao paciente e obtenha autorização;
3. Reunir e organizar todos os materiais na bandeja;
4. Utilizar EPI;
5. O procedimento deve ser realizado de maneira asséptica. Com as luvas estéreis, máscara e óculos de
proteção, prepare a área afetada com um agente tópico disponível e cubra-a com o campo estéril;
6. Usando a agulha 40x12, aspira-se o anestésico do frasco (dose de 7-10 mg/kg). Troca-se a agulha
pela hipodérmica. Introduza o anestésico numa técnica de bloqueio de campo regional. A anestesia
deve realizar-se aproximadamente sobre o meio da lesão, com o cuidado de injetar no subcutâneo;
7. Depois, continue a fazer o bloqueio de maneira linear, ao longo da linha de incisão projetada, de
acordo com as linhas de força da pele;
8. Uma vez realizada a anestesia, faz-se uma incisão longa e profunda o suficiente até identificar a
cápsula do cisto sebáceo/lipoma;
9. Faz-se incisão elíptica simples, sem margens ao redor da lesão (nevos);
10. Em caso de cisto sebáceo, ressecção sem romper a cápsula. Se a cápsula for rompida durante o
procedimento, retira-se todo o material interno e segue-se a sua total remoção. Em caso de lipoma,
realizar a ressecção;
11. Irrigar a cavidade com soro fisiológico para limpeza do local;
80
12. Hemostasia;
13. Sutura da pele com pontos simples ou intradérmicos. O fio a ser utilizado depende do local do corpo
que foi realizado o procedimento (ver capítulo de sutura). Se o espaço morto residual for
importante, considerar o uso de um dreno de Penrose.
14. Curativo com gaze.
15. Em caso de lipoma e nevos, enviar o material retirado para análise anatomopatológica. Sempre
descrever a lesão e os sintomas para auxiliar o patologista.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Cisto sebáceo: decorre da oclusão do conduto de uma glândula sebácea, resultando em acúmulo
de secreção (sebo). As áreas mais afetadas são: couro cabeludo, pescoço e face. Lipoma: é um
tumor benigno, composto por células de tecido adiposo (adipócitos), que se acumulam dentro de
uma cápsula fibrosa logo abaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nevos: são máculas, pápulas ou
nódulos, vermelho-marrom, compostos por ninhos de células névicas ou melanócitos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Cisto sebáceo: Geralmente é assintomático, tem crescimento lento e atinge tamanhos variados.
Apresenta-se como uma elevação local, pouco consistente, arredondada, ligada à pele por ducto
excretor que se abre num orifício por onde se extrai, por meio de pressão, material amorfo,
caseoso e fétido. Pode infectar, apresentando sinais flogísticos. Lipoma: Geralmente é
assintomático, mas pode apresentar dor discreta local e, devido a seu tamanho, pode apresentar
compressão de estruturas adjacentes. De acordo com o tamanho, a pele que recobre essa
tumoração pode ter aspecto de “casca de laranja”. Nevos: Os nevos são sempre benignos.
Entretanto, cerca de 1/3 dos melanomas (um tipo de câncer de pele) são originários de um nevo
pré-existente.
INDICAÇÕES:
✓ Cisto sebáceo: a indicação baseia-se em aspectos estéticos, desconforto ou presença de
infecção; e a conduta varia dependendo se há presença de infecção ou não. Lipoma: outras
indicações incluem aumento de tamanho, características irregulares (induração), tamanho (>
5cm), amostras de biópsia de agulha do núcleo consistente com características atípicas ou outras
características mais consistentes com um sarcoma (invasão/envolvimento da fáscia profunda).
Nevos: sinais escuros nas plantas dos pés, palmas das mãos, couro cabeludo, dentro da boca ou
nas mucosas dos genitais; máculas hemorrágicas; sinais de nascença que podem ser tão ou mais
perigosos do que aqueles que surgem na juventude e podem ser retirados sempre que o resultado
estético for vantajoso.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Cisto sebáceo: ruptura; infecção bacteriana; aumento de tamanho por trauma e dor. Os cistos
sebáceos geralmente têm evolução benigna e a transformação maligna é rara, mas foram
descritos casos de conjunção com tumores malignos (carcinomas); Lipoma: apesar de a grande
maioria não causar sintomas, dependendo da localização e da proximidade com outras
estruturas, os lipomas podem levar a limitações funcionais devido ao tamanho e ao peso
excessivos, ao linfedema, à dor ou à compressão de nervos;
SEGUIMENTO:
✓ CISTO SEBÁCEO
o Se menor do que 1 cm, coloca-se sobre o cisto uma bolsa de água quente, de 15 a 30
minutos, duas vezes por dia, durante 10 dias. O cisto diminuirá gradualmente até
desaparecer (embora haja recidiva em alguns casos). Sendo assim, o calor derrete o
material "gorduroso" dentro do cisto, transformando-o aos poucos em pequenas
81
quantidades de um fluido oleoso, facilitando sua reabsorção e processamento pelo
organismo.
o O tratamento do cisto não infectado é a exérese cirúrgica (com retirada da cápsula). Já o
cisto infectado tem indicação de drenagem de abscesso simples, uma vez que a tentativa
de retirar a cápsula pode propiciar propagação de infecção.
o Não se deve nunca espremer um cisto sebáceo, pois isto pode romper a bolsa em que ele
se encontra, podendo provocar uma infecção e abrindo mais espaço para o cisto crescer.
✓ LIPOMA
o Não é necessário tratar, porém quando causa dor ou incomoda muito pode ser removido
com uma pequena cirurgia local (excisão). A retirada cirúrgica é extremamente eficaz e
pode ser realizada em consultório e menos de uma hora na maior parte das vezes.
Técnicas cirúrgicas adequadas permitem que mesmo lipomas grandes possam ser
removidos através de pequenas incisões. A lipoaspiração também está indicada em
alguns casos, mas se não for removido completamente 2% voltam a crescer.
✓ NEVOS
o Na maioria dos casos, um nevo é benigno e não requer tratamento. Raramente,
transformam-se em melanoma ou outros tipos de câncer de pele. Um nevo que muda de
forma, cresce ou escurece deve ser avaliado para remoção.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Uma possível complicação que pode ocorrer é surgir uma infecção secundária, com a entrada de
bactérias, o que irá causa dor e saída de pus. Nestes casos, será preciso fazer terapia com
antibiótico.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Melhora do quadro clínico do paciente.
✓ Manutenção da integridade cutânea;
✓ Prevenção de infecções.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

82
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: FPM1.28


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 83-85
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório Fluxo e processamento de Cirurgião-Dentista VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Odontológico materiais odontológicos Técnico em Saúde Bucal REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Detergente de Ph neutro ou enzimático 01 Unidade
Escova de cerdas macias e cabo longo 01 Unidade
Escova de aço para brocas 01 Unidade
Papel toalha 01 Fardo
Lupa 01 Unidade
Grau cirúrgico 01 Unidade
Fita adesiva 01 Unidade
Álcool a 70% 01 Unidade
Glutaraldeído a 2% 01 Unidade
Hipoclorito de sódio a 1 % 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Transportar os artigos sujos em bandejas;
3. Imergir em solução detergente, com pH neutro ou enzimático, expondo-se ao agente de limpeza;
4. Realizar a limpeza manual com escova de cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas,
escova para limpeza de lúmen, pia com cuba profunda específica para este fim e preferentemente
com torneira com jato direcionável, detergente e água corrente;
5. Realizar o enxágüe com água potável e corrente;
6. Secar os artigos com papel toalha;
7. A inspeção visual pode ser realizada a olho nu ou por meio de uma lupa, de modo a constatar a
verificação da limpeza e integridade do artigo;
8. Fazer o preparo e embalagem em grau cirúrgico, com fechamento hermético e datado;
9. Proceder à desinfecção com álcool 70% em três etapas de fricção intercaladas por secagem natural
em um tempo total de 10 minutos;
10. Imergir durante 30 minutos em Glutaraldeído a 2% ou Hipoclorito de sódio a 1%;
11. Esterilizar em autoclave segundo recomendações do fabricante;
12. Armazenar os pacotes em local fechado, protegido de sujidades. Os pacotes danificados ou vencidos
deverão ser reesterilizados.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O processamento de artigos é o conjunto de ações que vai desde a limpeza à desinfecção ou
esterilização dos artigos.
✓ Os artigos podem ser classificados em:
a. Críticos: aqueles que entram em contato com tecido conjuntivo ou ósseo (sempre
devem ser estéreis). Ex.: agulhas, seringas, materiais para os implantes, pinças,
instrumentos de corte ou pontiagudos, cinzel, raspador, cureta e osteótomo,
alavancas, broca cirúrgica, instrumentos endodônticos e outros.
b. Semi-críticos: contato com mucosa íntegra e pele não íntegra (desinfecção de alto ou
83
médio nível ou esterilização). Ex.: espelhos clínicos, moldeiras, condensadores,
instrumentais para amálgama e outros.
c. Não-críticos: aqueles com baixo risco de infecção. Ex.: superfícies do equipo
odontológico, placas de vidro, potes de Dappen, etc.
INDICAÇÕES:
✓ Durante todo o atendimento odontológico e após a limpeza da sala e lavagem dos instrumentais
cirúrgicos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Limpeza de artigos: remoção mecânica de sujidades, para redução da carga microbiana, matéria
orgânica e contaminante de natureza inorgânica. Precede o processo de desinfecção e
esterilização e garante a manutenção da vida útil dos materiais. Obrigatória em todos os
instrumentais e artigos que estejam no campo operatório e deve ser realizada imediatamente
após o uso. O profissional deve fazer uso dos EPI obrigatoriamente. Devem ser imersos em
solução detergente, com pH neutro ou enzimático, preparada de acordo com a recomendação do
fabricante, em vasilha plástica, vedada. Para limpeza física eficiente, deve-se usar detergente,
escova de cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas, escova para limpeza de
lúmen, pia com cuba profunda específica para este fim e preferentemente com torneira com jato
direcionável.
✓ Lavagem: em água potável e corrente, para garantir a total retirada das sujidades e do produto
utilizado na limpeza.
✓ Inspeção visual: objetiva a verificação da qualidade da limpeza e condições de integridade do
artigo. Quando verificado alguma irregularidade, o item deverá retornar ao processo de limpeza
ou substituição do artigo. Atentar-se ao risco de corrosão daqueles em liga metálica.
✓ Secagem: pode ser realizado com a utilização de secadora de ar quente/frio, papel toalha ou ar
comprimido medicinal. Deve ser realizada de maneira criteriosa para que a umidade não
interfira nos processos e para excluir o risco de corrosão.
✓ Processamento: pelo grande risco de contágio por agentes patológicos, todos os itens críticos
devem ser esterilizados em autoclave, seguindo as recomendações do fabricante, com ciclos
completos.
✓ Desinfecção: processo que elimina grande parte de patógenos dos objetos e superfícies, à
exceção de esporos bacterianos.
✓ Preparo e embalagem: os materiais devem ser embalados em grau cirúrgico, vedados de
maneira que ocorra a esterilização, mas não a contaminação até a sua abertura. Deve vir com
identificação, contendo data da esterilização, data de validade, identificação do responsável e do
produto. O fechamento da embalagem deve ser criterioso, com faixa de 1cm ou reforçado por
duas ou três faixas menores. A borda final deve ter 3cm, para que não ocorra contaminação na
abertura.
✓ Armazenamento dos artigos esterilizados ou desinfetados: devem ser armazenados em local
fechado, protegido de sujidades (poeira, insetos, umidade), a uma distância mínima de 20cm do
chão, 50cm do teto e 5cm da parede. Organizados de maneira que o prazo de validade esteja
bem visível. Pacotes danificados, úmidos ou com prazo vencido deverão ser processados
novamente.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Espera-se a diminuição de contaminação da equipe e da população assistida.
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REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços odontológicos:
prevenção e controle de riscos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 156p. (Série A. Normas e
Manuais Técnicos)
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Carla Cristina Gonçalves da Costa Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Dentista – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

85
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: HIM1.29


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 86-87
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Todos os setores Higienização das mãos Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Enfermeiro REVISÃO: 01/03/2023
Técnico de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
Agente Administrativo
Serviços Gerais
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Pia 01 Unidade
Papel toalha 01 Pacote
Sabão líquido neutro ou solução anti-séptica à
base de Iodopovidona (PVPI degermante ou PVPI 01 Almotolia
alcoólico) ou Gluconato de Clorexidina
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Retirar adornos (anéis, relógio, pulseiras);
3. Arregaçar a manga do vestuário até altura do cotovelo, se necessário;
4. Posicionar-se em frente a pia, sem encostar-se à mesma;
5. Abrir a torneira;
6. Molhar as mãos;
7. Fechar a torneira;
8. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido neutro para cobrir toda superfície
das mãos;
9. Friccionar toda a superfície de 10 a 15 segundos:
✓ Palma contra palma;
✓ Palma direita sobre dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos;
✓ Palma esquerda sobre o dorso da mão direita, entrelaçando os dedos;
✓ Palma contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os espaços interdigitais;
✓ Parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimentos de vai e vem;
✓ Rotação dos polegares direito e esquerdo;
✓ Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda fechada
em concha fazendo movimento circular e vice-versa;
✓ Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita em movimento circular e
vice-versa.
10. Abrir a torneira;
11. Enxaguar as mãos no sentido dos dedos para os punhos;
12. Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos;
13. Fechar a torneira com auxílio do mesmo papel toalha que enxugou as mãos e desprezá-lo na lixeira
de resíduos comuns.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das
infecções relacionadas à assistência à saúde, objetivando remover a sujidade e outros resíduos,
86
reduzir a microbiota transitória e prevenir a transmissão de microrganismos patogênicos.
INDICAÇÕES:
✓ Antes e após a execução de qualquer tarefa/procedimento no âmbito do trabalho.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação para a execução do procedimento.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações envolvidas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Conforme a Norma Regulamentadora nº 32 (NR32), adornos não devem ser utilizados no local
de trabalho;
✓ Os cinco momentos para a higienização das mãos são: antes de contato com o paciente, antes da
realização de procedimento asséptico, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato
com o paciente, após contato com as áreas próximas ao paciente;
✓ Manter unhas curtas e limpas;
✓ Não utilizar unhas artificiais.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Diminuir transmissão de doenças infectocontagiosas;
✓ Evitar contaminação de superfícies/materiais;
✓ Evitar infecção cruzada.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Fundação Osvaldo Cruz.
Protocolo para prática de higiene das mãos em serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2013.
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n° 485, de 11 de novembro de 2005.
Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 (segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de
saúde). Brasília: MTE, 2005.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Antônio Lincoln de Freitas Rocha Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Médico – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

87
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: LIA1.30


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 88-89
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Limpeza da autoclave Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Compressas 01 Pacote
Água 01 Litro
Detergente 01 Frasco
Vassoura própria e escova de limpeza 01 Unidade
Roupa adequada 01 Unidade
Gorro ou toca cirúrgica 01 Unidade
Luva de procedimento 01 Par
Jaleco ou avental plástico 01 Unidade
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Óculos 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
Limpeza diária:
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Paramentar-se com os equipamentos de proteção individual (EPI);
3. Abrir a porta das autoclaves e retirar os racks das mesmas;
4. Embeber uma compressa em água, colocar a mesma na extremidade de uma vassoura própria para
esse fim, que fica na sala das autoclaves, e passar por toda a câmara (paredes laterais, superior e
inferior), molhando a compressa na água várias vezes, até que toda a autoclave tenha sido limpa,
lembrando que se a autoclave estiver quente, a água se evaporará;
5. Retirar o ralo do dreno e lavá-lo com água, sabão e escova;
Limpeza Semanal:
6. As autoclaves estarão frias e desligadas. Usar luvas de látex, avental de plástico, máscara e óculos
de proteção. Retirar o trilho da autoclave (local onde corre o rack dentro da autoclave).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ É a remoção da sujidade visível (orgânica e inorgânica) da autoclave, mediante uso de água e
sabão líquido neutro de modo a proporcionar-lhes condições adequadas de funcionamento,
deixando-o livres de substâncias que possam interferir no processo.
INDICAÇÕES:
✓ Diariamente, antes da primeira carga do dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Se o responsável técnico tiver dificuldade no processo de limpeza diária do equipamento o
coordenador da unidade deve ofertar treinamento para os profissionais.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
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✓ O Responsável Técnico durante a realização dos procedimentos da limpeza da autoclave deve
estar utilizando os EPIS.
✓ A limpeza da autoclave deve ser de preferência semanal para melhor utilização e eficácia do
equipamento.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Manter em bom funcionamento do aparelho e garantir maior vida útil para os processos de
esterilização.
REFERÊNCIAS
• BARILLI, A. L. A.; NASCIMENTO, G. M.; PEREIRA, M. C. A. et. al. Manual de qualificação
de esterilização em autoclaves. São Paulo: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, 2009.
• SIMONE, B. N. A. Atualização em limpeza, desinfecção e esterilização – micobactéria,
apresentação. São Paulo: Conselho Regional de Enfermagem, 2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

89
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: LSE1.31


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 90-92
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Limpeza da sala de esterilização Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Calçado fechado (bota de borracha cano longo) 01 Par
Luva para limpeza (cobrir todo o antebraço) 01 Par
Roupa apropriada para limpeza 01 Unidade
Óculos 01 Unidade
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Balde (2 a 10 litros) 01 Unidade
Desinfetante (hipoclorito de sódio a 1%, água
01 Litro
sanitária)
Escova de mão 01 Unidade
Esponja 01 Unidade
Pano de chão (limpos) 02 Unidades
Pano de limpeza 02 Unidades
Pá para lixo 01 Unidade
Rodo 01 Unidade
Sabão 01 Pacote
Saco descartável para lixo branco e preto 01 Unidade
Sapólio (limpador de inox – específico para
01 Frasco (250 ml)
utensílio de inox, limpa e dá brilho)
Vassoura de pêlo 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Procedimentos de limpeza: para executar a limpeza da sala de esterilização, o funcionário deve:
✓ Usar roupa apropriada com calçado fechado;
✓ Higienizar as mãos;
✓ Calçar as luvas para iniciar a limpeza;
✓ Organizar os materiais necessários;
✓ Preparar a solução desinfetante para a limpeza, colocando para cada litro de água 10 ml de
desinfetante.
2. Quando usar sabão em pó, colocar para cada cinco litros de água uma colher de sopa do sabão;
3. Recolher o lixo do chão com a pá, utilizando vassoura de pêlo envolvida em pano úmido;
4. Recolher o lixo do cesto, fechando o saco corretamente;
5. O saco de lixo é descartável e nunca deve ser reutilizado;
6. Limpar os cestos de lixo com pano úmido em solução desinfetante;
7. Iniciar a limpeza pelo teto, usando vassoura de pêlo envolvida em pano seco;
8. Limpar as luminárias e lavá-las com sabão de modo a secá-las em seguida;
9. Limpar janelas, vidros e esquadrias com pano molhado em solução desinfetante;
10. Continuar a limpeza com pano úmido e finalizar com pano seco;
11. Lavar externamente janelas, vidros e esquadrias com vassoura de pêlo (ou escova) e solução
desinfetante, enxaguando-os em seguida;
90
12. Limpar as paredes (revestidas com azulejos ou pintadas a óleo) com pano molhado em solução
desinfetante e completar a limpeza com pano úmido;
13. Limpar os interruptores de luz com pano úmido;
14. Lavar as pias e torneiras da seguinte forma:
a. Inox, com esponja e solução desinfetante;
b. Louça, com esponja, água e sapólio;
15. Enxaguar e passar um pano úmido em solução desinfetante;
16. Limpar o chão com vassoura de pêlo envolvida em pano úmido com solução desinfetante e, em
seguida, passar pano seco;
17. Não varrer o chão para evitar a dispersão do pó no ambiente;
18. Fazer a limpeza do fundo para a saída, tantas vezes quantas forem necessárias, até que o ambiente
fique limpo (três vezes no mínimo).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A limpeza da sala de esterilização consiste na remoção segura de impurezas do setor conforme
protocolos de biossegurança. Realizada por profissional que apresente conhecimentos sobre
aplicação de produtos e técnicas para desinfecção de superfícies, de modo a ser subdividida em
dois tipos: Limpeza Concorrente (para manutenção do ambiente) e a Limpeza Terminal (para
completa desinfecção do local).
INDICAÇÕES:
✓ Presença de sujidade visível, orgânica (secreção sanguinolenta, serosa, purulenta ou a
combinação de mais de um tipo) e inorgânica (poeira), no setor.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicações para a realização da limpeza do setor.
COMPLICAÇÕES:
✓ Em caso de não seguimento aos protocolos de biossegurança, o profissional pode ficar exposto
ao risco de acidente de trabalho (AT), bem como alergias e dermatites de contato decorrente da
interação física com os produtos de limpeza.
SEGUIMENTO:
✓ Em qualquer sinal de risco, isolar o local para desinfecção e limpeza apropriada.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ A limpeza da sala é feita diariamente, no final do turno de trabalho, e sempre que necessário;
✓ Uma vez por semana o chão é lavado com água e sabão, e desinfetado com solução desinfetante.
O trabalho mais pesado é feito quinzenalmente, quando, então, são limpos o teto, as paredes, as
janelas, as luminárias, as lâmpadas e as portas.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Prevenir infecções cruzadas;
✓ Manter um ambiente limpo e agradável.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde:
limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: ANVISA, 2012. 118p.
• CUNHA, F. M. B. et al. Manual de boas práticas para o serviço de limpeza – abordagem
técnica e prática. 32 fls. São José dos Campos (SP). Monografia (Especialização em Higiene
Ocupacional) – Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
2010.
• MONTEIRO, C. G. J. et al. Condutas de biossegurança adotadas por ortodontistas. Dental Press
Journal of Orthodontics. Maringá, v. 23, n. 3, p. 73-79, 2018.

91
• SIMONE, B. N. A. Atualização em limpeza, desinfecção e esterilização – micobactéria,
apresentação. São Paulo: Conselho Regional de Enfermagem, 2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

92
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: LIC1.32


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 93-95
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Limpeza de instrumentais na Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) Central de Material e REVISÃO: 01/03/2023
Esterilização (CME)
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Esponja macia 01 Unidade
Detergente enzimático 01 Litro
Recipiente com tampa 01 Unidade
Escova com cerdas de nylon macias 01 Unidade
Lupa 01 Unidade
Luvas de borracha 02 Unidades
Óculos 01 Unidade
Avental impermeável 01 Unidade
Gorro ou toca cirúrgica 01 Unidade
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Pano limpo 01 Unidade
Água - -
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Paramentar-se com os devidos equipamentos de proteção individual (EPI): o gorro ou toca cirúrgica,
a máscara cirúrgica, óculos e avental impermeável;
3. Calçar as luvas de borracha;
4. Manter os artigos após o uso, preferencialmente, em recipientes com água tampados, evitando a
desidratação da matéria orgânica;
5. Preparar a solução de detergente enzimático, conforme orientação do fabricante;
6. Retirar o instrumental da água, deixando escorrer o excesso;
7. Retirar os artigos da água e proceder à limpeza manual com auxílio de esponjas, escovas e solução
de detergente enzimático;
8. Imergir os artigos em solução de detergente enzimático e mantê-los durante o tempo preconizado
pelo fabricante;
9. Enxaguar em água corrente;
10. Secar os artigos com pano limpo e seco;
11. Realizar a inspeção, com auxílio da lupa, de todo o material, instrumental e campos lavados
verificando a qualidade da limpeza, reprocessar aqueles em que persistiu sujidade visível;
12. Separar os artigos que apresentarem alterações, ferrugem ou estejam danificados, encaminhando-os
para manutenção e/ou descarte;
13. Encaminhar os artigos que estiverem em boas condições de uso para a área de preparo e
esterilização;
14. Lavar as luvas antes de retirá-las;
15. Higienizar as mãos.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
93
✓ É a ação de remoção da sujidade visível presentes nas superfícies, reentrâncias, serrilhas,
articulações e lumens de instrumentais, dispositivos e equipamentos, por meio de ação manual
ou mecânica, utilizando-se água e associada ao uso de agentes químicos (detergente
enzimático).
INDICAÇÕES:
✓ Todos os artigos, dispositivos, equipamentos e instrumentais classificados como críticos e semi-
críticos provenientes das unidades consumidoras (ex: centros cirúrgicos, enfermarias,
ambulatórios).
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Profissional que apresente qualquer distúrbio neuropsicomotor cujo qual inviabilize a sua
atuação na manipulação de instrumentais contaminados;
✓ Profissional com distúrbio visual grave cujo qual inviabilize a manipulação com objetos
perfurocortantes contaminados.
COMPLICAÇÕES:
✓ Acidente de trabalho (AT) decorrente de lesão perfurocortante com material biológico.
SEGUIMENTO:
✓ Em qualquer sinal de falha, informa a coordenação da Unidade de Saúde.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Durante o processo de limpeza, o profissional deve estar atento ao risco de acidente de trabalho
(AT) promovido pela presença de instrumentais pontiagudos ou perfurocortantes. A utilização
dos óculos de proteção pode provocar embaçamento do campo de visão, facilitando esta
ocorrência;
✓ Deve se atentar para a diluição correta do detergente enzimático, respeitando o estabelecido pelo
fabricante;
o Deve se atentar também para a troca da solução preparada, observando sua saturação e
presença de sujidade visível, respeitando as orientações do fabricante;
o Não é recomendável a utilização de escovas ou ferramentas para a limpeza feitas de aço
ou abrasivos. A fricção do aço com instrumental pode provocar microfissuras,
favorecendo a sedimentação de matéria orgânica nesses acidentes, elevando o risco para
o paciente;
o Nos momentos em que a limpeza não estiver em curso, os tambores ou containers
plásticos deverão permanecer tampados;
✓ A solução de detergente enzimático deverá ser preparada (diluída) no momento do uso e
desprezada logo após a retirada dos artigos.
✓ A automação do processo de limpeza é essencial para garantir a eliminação de toda sujidade e
biofilme.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Manter os artigos livres de sujidades e evitar a proliferação de microrganismos, eliminando a
matéria orgânica e micro-organismos, controlando a formação de biofilme.
REFERÊNCIAS
• ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH,
2010.
• GRAZIANO, K. U.; SILVA, A.; PSALTIKIDIS, E. M. Enfermagem em centro de material e
esterilização. Barueri: Manole, 2011.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO
ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas recomendadas:

94
centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica e centro de material e esterilização. 6ª ed. São
Paulo: SOBECC, 2013.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

95
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: NEB1.33


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 96-98
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Nebulização Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Nebulizador (em caso de inexistência, pode-se
utilizar uma fonte de O2 – bala – ou de ar 01 Unidade
comprimido)
Intermediário de O2 01 Unidade
Máscara de Venturi (para inalação) 01 Unidade
Recipiente para expectoração (escarradeira), se
01 Unidade
necessário
Toalhas ou lenços de papel 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% (solução
01 Frasco
nebulizadora)
✓ Medicação vasodilatadora conforme
01 Frasco
prescrição médica (Berotec e Atrovent)
✓ Seringa para medir dose, se necessário. 01 Unidade
✓ Agulha 40x12 para aspiração de soro
01 Unidade
fisiológico, se necessário.
✓ Copo plástico descartável pequeno 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Conferir solução preparada com prescrição médica;
3. Dispor todo o material sobre a bandeja;
4. Colocar a solução no copinho com o auxílio da seringa e conectar este à máscara;
5. Conferir novamente o preparo da medicação, a identificação completa do cliente antes de se
encaminhar ao leito;
6. Orientar o paciente e ou acompanhante sobre o procedimento e sua finalidade;
7. Posicionar o paciente em Fowler ou semi-fowler;
8. Conectar o fluxômetro na fonte de O2 ou ar comprimido;
9. Conectar o intermediário ao copinho inalador e junto à fonte de O2 ou ar comprimido;
10. Oferecer o nebulizador ao cliente e observar o ajuste na face (se o cliente não estiver em condições
de segurar o copinho inalador, orientar para que o acompanhante o faça e na ausência deste,
proceder a nebulização até que todo líquido termine);
11. Acionar a válvula de O2 ou ar comprimido entre 3 e 6l/min;
12. Orientar para que o paciente permaneça com a boca aberta e inspire profundamente;
13. Observar término de todo o líquido nebulizador;
14. Recolher e dar o destino correto ao material;
15. Higienizar as mãos;
16. Realizar as anotações necessárias em prontuário.
INFORMAÇÕES
96
DEFINIÇÃO:
✓ A nebulização, também chamada de inalação ou aerossolterapia, consiste numa forma de tratar
afecções pulmonares por meio de substâncias especiais, sendo elas vasodilatadoras, as quais são
associadas ao gás oxigênio (O2) ou ar comprimido. Este procedimento objetiva aliviar processos
inflamatórios, congestivos e obstrutivos, bem como umedecer para tratar ou evitar desidratação
das mucosas, fluidificar para facilitar a remoção de secreções, administrar mucolíticos para
obter atenuação ou resolução de espasmos, administrar corticosteróides com ação
antiinflamatória e anti-exsudativa e administrar agentes anti-espumantes nos casos de edema
agudo de pulmão.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Tosse seca ou produtiva;
✓ Congestionamento nasal;
✓ Obstrução de vias aéreas.
INDICAÇÕES:
✓ Sinusites;
✓ Asma;
✓ Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
✓ Ressecamento das mucosas;
✓ Secreções espessas de vias aéreas superiores (VAS);
✓ Bronquites;
✓ Bronquiolites;
✓ Administração de medicações por via inalatória.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes;
✓ Pacientes cardiopatas cujo qual não podem fazer uso de vasodilatadores.
COMPLICAÇÕES:
✓ Tremor, dor de cabeça, taquicardia (aumento da freqüência dos batimentos do coração);
✓ Palpitações no coração, irritação na boca e na garganta, câimbras musculares;
✓ Diminuição dos níveis de potássio do sangue, aumento do fluxo sanguíneo em determinadas
regiões;
✓ Reações de hipersensibilidade (reações alérgicas caracterizadas por vermelhidão, coceira,
inchaço, falta de ar), podendo ocorrer diminuição da pressão sanguínea e desmaio;
✓ Acidose láctica;
✓ Arritmias cardíacas (alterações do ritmo normal dos batimentos do coração);
✓ Hiperatividade;
✓ Broncoespasmo paradoxal.
SEGUIMENTO:
✓ A nebulização é um procedimento que pode ser realizado a nível ambulatorial, bem como a nível
domiciliar sob acompanhamento médico e da equipe de saúde;
✓ Caso o paciente apresente o nebulizador em seu domicílio, o mesmo poderá dar continuidade ao
procedimento conforme prescrição médica. Caso não disponha do aparelho, o paciente poderá ir
à Unidade Básica de Saúde todos os dias, conforme disposição de funcionamento, para término
do tratamento;
✓ Em caso de qualquer efeito adverso advindo do tratamento, o médico deverá ser informado.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Realizar nebulização em ar comprimido apenas em casos específicos, quando o paciente já esteja
utilizando o oxigênio;
✓ Não ligar a nebulização acima de 5 ou 6L/min no fluxômetro;
✓ Utilizar o nebulizador com macronebulização com conexão apropriada, sendo neste caso
97
aconselhável não deixar o nebulizador em linha reta com o paciente;
✓ Trocar o nebulizador a cada uso e encaminhar a central de material e esterilização (CME);
✓ Trocar os intermediários quando o paciente estiver de alta hospitalar ou quando suspenso a
terapêutica com nebulização e encaminhar a CME. .
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Melhora do quadro secretivo e dispnéico;
✓ Resolução ou melhora de broncoespasmo;
✓ Administração eficiente de medicações prescritas, como mucolíticos, corticóides etc..
REFERÊNCIAS
• STACCIARINI, T. S. G.; CUNHA, M. H. R. Procedimentos operacionais padrão em
enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2014.
• VIANA, D. L. et al. Manual de procedimentos em pediatria. São Caetano do Sul: Yendis, 2006.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

98
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: OPT1.34


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 99-100
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Organização do processo de Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) trabalho da Central de Material e Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
Esterilização (CME)
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Álcool 70% 01 Frasco
Equipamento de proteção individual (EPI) – luva
de limpeza, sapato fechado, jaleco, toca cirúrgica, 01 Unidade
máscara cirúrgica, óculos.
Pano de limpeza 01 Unidade
Balde 01 Unidade
Água - -
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Lavar as mãos e friccionar álcool 70% antes e após executar as atividades;
2. Fazer limpeza das autoclaves com pano umedecido em água;
3. Passar álcool 70% em toda a superfície dos móveis e bancadas;
4. Usar EPI (jaleco, touca e luvas de amianto, quando necessário);
5. Controlar o funcionamento das autoclaves, registrando todos os parâmetros de cada ciclo da
esterilização, verificando se o processo está dentro do padrão estabelecido;
6. Complementar rótulo do material anotando a data da esterilização, validade e o número do lote;
7. Montar a carga de acordo com as orientações básicas:
✓ Utilizar cestos de aço para acondicionar os pacotes;
✓ Observar o tamanho do pacote e adequá-lo ao tamanho do cesto;
✓ Colocar os pacotes na posição vertical, dentro dos cestos ou na rack;
✓ Evitar que o material encoste-se às paredes da câmara;
✓ Deixar espaço entre um pacote e outro para permitir a penetração do vapor;
✓ Posicionar os pacotes pesados na parte inferior da rack;
✓ Colocar os materiais: bacias, vidros e cubas com a abertura voltada para baixo;
✓ Utilizar no máximo 85% da capacidade da autoclave.
8. Colocar nas autoclaves os pacotes com os testes biológicos no primeiro ciclo diariamente;
9. Entreabrir a porta da autoclave ao final do ciclo de esterilização e aguardar 15 minutos para retirar o
material;
10. Após o esfriamento dos pacotes, encaminhá-los ao Arsenal;
11. Solicitar orientação do enfermeiro sempre que houver dúvidas na execução das atividades.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O modo como desenvolvemos nossas atividades profissionais, o modo como realizamos o nosso
trabalho, qualquer que seja, é chamado de processo de trabalho. Dito de outra forma, pode-se
dizer que o trabalho, em geral, é o conjunto de procedimentos pelos quais os homens atuam, por
intermédio dos meios de produção, sobre algum objeto para, transformando-o, obterem
determinado produto que pretensamente tenha alguma utilidade;
✓ Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 15, de 15 de março de 2012, o Centro de
99
Material e Esterilização (CME) é descrito como sendo uma unidade funcional destinada ao
processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde.
INDICAÇÕES:
✓ Sistematizar a rotina do serviço.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
SEGUIMENTO:
✓ Caso o material ou equipamento não esteja apresentando eficácia, comunicar ao responsável
para ser providenciado às mudanças adequadas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Manter a área limpa e organizada.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Organizar o processo de trabalho do pessoal da área de esterilização de materiais e
instrumentais.
REFERÊNCIAS
• FARIA, H. P.; WERNECK, M. A. F.; SANTOS, M. A.; TEIXEIRA, P. F. O processo de trabalho
e seus componentes. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, s/a. 11p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

100
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: OLA1.35


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 101-103
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Todos os setores Organização e limpeza do Técnico de Enfermagem VALIDAÇÃO: 01/03/2021
ambiente de trabalho Serviços Gerais REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Água Conforme a demanda Conforme a demanda
Sabão líquido 01 Almotolia
Álcool 70% 01 Almotolia
Desinfetante a base de quaternário de amônio ou
01 Frasco
hipoclorito a 1%
Luvas de borracha (cobrir todo o antebraço) 01 Par
Botas de borracha (cano alto) 01 Par
Balde 01 Unidade
Esfregão e/ou rodo 01 Unidade
Vassoura 01 Unidade
Pá para coletar o lixo 01 Unidade
Pano de chão 01 Unidade
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
Limpeza e desinfecção concorrente (diária) do ambiente de trabalho
1. A limpeza e a desinfecção concorrente do ambiente de trabalho deverão ser realizadas quando:
✓ Áreas críticas – uma vez por dia, preferencialmente no começo do expediente. O
enfermeiro da unidade deverá normatizar o melhor horário. Ex.: CME, lavanderia e
laboratório.
✓ Áreas semi-críticas – duas vezes por dia, preferencialmente no começo e no término do
expediente. O enfermeiro da unidade deverá normatizar o melhor horário/turno. Ex.:
banheiro, recepção, consultório médico, ginecológico e de enfermagem, sala de cuidados
básicos.
2. A limpeza e a desinfecção das macas deverão ocorrer constantemente no início do expediente e
sempre após cada procedimento.
3. A responsabilidade pela limpeza e desinfecção dos equipamentos eletrônicos, mobiliários, colchão,
suporte de soro, biombo e da escadinha será da equipe de enfermagem.
4. A técnica de limpeza e de desinfecção deverá seguir os passos descritos no POP “Limpeza e
desinfecção concorrente de unidade”, disponível a toda equipe de Enfermagem.
5. A limpeza e a desinfecção de superfícies encontram-se sob responsabilidade da equipe de
enfermagem;
6. A responsabilidade pela limpeza e desinfecção do chão, paredes, janelas, vidraças, das maçanetas
das portas, dos interruptores de luz, dos recipientes de descarte, dos dispensadores de sabão e de
álcool gel, do porta-papel toalha e dos banheiros será do profissional de Serviços Gerais.
7. O processo de limpeza e desinfecção deverá seguir algumas recomendações, tais como:
✓ Iniciar a limpeza do local mais limpo para o mais sujo, trocando as luvas e os panos de
limpeza, sempre que for necessário.
101
✓ Não passar álcool 70% em materiais de acrílico.
✓ Não jogar água e molhar demasiadamente os móveis no processo de limpeza.
✓ O pano de limpeza deverá estar úmido, principalmente quando utilizado nos eletrônicos
✓ Dar atenção especial à limpeza nos locais com maior risco de contaminação (grades,
maçaneta da porta e interruptores de luz).
Limpeza e desinfecção terminal do ambiente de trabalho
8. A limpeza e a desinfecção terminal da unidade do cliente deverão ser realizadas quando:
✓ Áreas críticas – semanalmente. O enfermeiro da unidade deverá normatizar o horário e
designar os funcionários responsáveis.
✓ Áreas semi-críticas – quinzenalmente. O enfermeiro da unidade deverá normatizar o horário
e designar os funcionários responsáveis.
9. A responsabilidade pela limpeza e desinfecção terminal dos equipamentos eletrônicos, mobiliários,
colchão, suporte de soro, biombo e da escadinha será da equipe de enfermagem.
10. A responsabilidade pela limpeza e desinfecção terminal do chão, das paredes, do teto, das janelas e
vidraçarias, das portas, dos lustres, do ar condicionado, dos interruptores, dos dispensadores de
sabão e de álcool gel, dos porta-papel toalhas e dos banheiros será do Serviço Geral.
11. O processo de limpeza e de desinfecção terminal deverá seguir algumas recomendações, tais como:
✓ Seguir os passos descritos no POP Institucional “Limpeza e desinfecção terminal de
unidade”, disponível a toda a equipe de enfermagem.
✓ Iniciar a limpeza do local mais limpo para o mais sujo, trocando as luvas e os panos de
limpeza, sempre que for necessário.
✓ Limpar as paredes de cima para baixo; o teto em sentido unidirecional e o chão com
máquina de lavar piso, realizando movimentos de “oito deitado” em um único sentido.
✓ O chão deverá ser o último local a ser limpo.
✓ Manter a maca descoberta após a limpeza e desinfecção terminal até a solicitação de sua
ocupação. Caso fique desocupada, deverá ser desinfetada diariamente com álcool 70%. Na
presença de sujidade visível limpar com água e sabão.
12. Os produtos utilizados na limpeza e desinfecção terminal serão os mesmos utilizados na
concorrente.
13. Todos os profissionais de saúde deverão ser responsáveis pela notificação no Sistema de
notificações de eventos adversos e queixas técnicas de não conformidades que possam acarretar em
eventos adversos.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Trata-se da forma de realizar a remoção de sujidades e microrganismos de superfícies, evitando
a sua transmissão, organizar o ambiente, manter a integridade dos mobiliários e equipamentos e
proporcionar conforto e segurança ao cliente, ao profissional e ao visitante, a fim de
evitar/prevenir eventos adversos e garantir a segurança na assistência de enfermagem.
INDICAÇÕES:
✓ Todos os setores da Unidade de Saúde, passiveis de limpeza e desinfecção, os quais apresentem
sujidades visíveis ou não.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ O processo de limpeza da unidade pode acarretar complicações em longo prazo devido à rotina
monótona. Estas complicações podem ser caracterizadas por doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho (DORT) decorrente de fatores ergonômicos, bem como por acidentes
de trabalho (AT), os quais podem envolver riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
de acidentes.
102
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Definir o melhor horário para realizar a limpeza e desinfecção concorrente da unidade do cliente
observando a periodicidade das áreas críticas e semi-críticas;
✓ Realizar a limpeza e a desinfecção terminal da unidade, conforme POP, comunicando ao
enfermeiro o porquê de qualquer descumprimento e notificar em caso de algum evento adverso;
✓ Lacrar o recipiente de perfurocortante, quando estiver com até 2/3 de sua capacidade total e
encaminhar até o expurgo;
✓ Comunicar os profissionais do Serviço Geral o término dessa primeira etapa;
✓ Solicitar o recolhimento do recipiente de descarte de resíduo infectante e comum;
✓ Realizar limpeza e desinfecção concorrente e terminal na unidade conforme POP;
✓ Solicitar reposição de sabonete líquido, degermante anti-séptico, álcool 70% gel, papel-toalha e
papel higiênico. Na ausência de profissionais específicos, cabe à enfermagem a reposição
imediata e a comunicação ao serviço responsável, para alterar a previsão de consumo diário.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Ambiente limpo, adequado, organizado e seguro para o atendimento do cliente;
✓ Redução de infecções cruzadas.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Limpeza e desinfecção de superfícies.
Brasília: ANVISA, 2010. 120p. (Série Segurança do Paciente em Serviços de Saúde)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

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PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: OLA1.36


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 104-106
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de cuidados Otoscopia e lavagem auricular – Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
básicos retirada de cerume REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Campo, tolha limpa ou compressa 01 Unidade
✓ Otoscópio com otocone (calibre médio) 01 Unidade
✓ Seringa 20ml 01 Unidade
✓ Cuba redonda 01 Unidade
✓ Cuba rim 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 02 Unidades
✓ Tesoura 01 Unidade
✓ Scalp (butterfly) calibroso (nº 19) 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% (sugere-se usar
01 Frasco
frascos de 100ml)
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Reunir e organizar os materiais;
3. Explicar o procedimento ao paciente antes de começar;
4. O otoscópio deve ser testado e o otocone, devidamente limpo, deve ser acoplado a ele. Prioriza-se
um otocone com calibre intermediário;
5. O paciente deve estar preferencialmente sentado, em posição confortável;
6. Recomenda-se iniciar o exame no ouvido contralateral àquele afetado;
7. Realiza-se a inspeção e palpação cuidadosas do ouvido externo;
8. Com a mão não dominante do examinador, traciona-se a orelha pela hélice, no sentido posterior e
superior, e a orelha deve ser mantida nessa posição até o final do exame. O objetivo da tração é a
retificação do conduto auditivo externo;
9. Segura-se o otoscópio pelo cabo, com a cabeça voltada para baixo. Sempre se deve apoiar
levemente a região hipotenar da mão que segura o cabo do otoscópio na cabeça do paciente, para
evitar trauma se houver movimentação brusca da cabeça;
10. Deve-se procurar visualizar a membrana timpânica integralmente, identificando alguns pontos
anatômicos. Recomenda-se identificar o cone de luz como referencial que sempre estará disposto na
região ântero-inferior da membrana timpânica.
11. Indicar emolientes ou solução salina, sempre que possível, previamente ao procedimento;
12. Preparar o material seguindo a lista de equipamentos recomendados para o procedimento;
13. Cortar o Scalp (butterfly) com aproximadamente 4 cm a partir da extremidade de acoplamento da
seringa. Descartar a extremidade da agulha em local apropriado;
14. Aquecer a solução fisiológica isotônica a 0,9% (soro fisiológico), ainda com o frasco fechado, até a
temperatura corporal (37ºC), para evitar nistagmos e desconforto. Pode-se utilizar “banho-maria” ou
aquecimento em microondas;
15. Examinar cuidadosamente o canal do ouvido externo por meio da inspeção e palpação;
16. Realizar sempre a otoscopia antes do procedimento;
104
17. Despejar o soro aquecido na cuba redonda. Sempre assegurar que a temperatura do soro não está
excessivamente alta, podendo pedir também ao paciente para verificá-la;
18. Aspirar com a seringa diretamente na cuba com o soro aquecido até completar a seringa;
19. Acoplar a seringa na extremidade não cortada do Scalp;
20. Posicionar a toalha, campo cirúrgico ou compressa no ombro do paciente;
21. Sob leve pressão, posicionar a cuba rim, bem justaposta, à cabeça/pescoço do paciente na altura
logo abaixo da orelha. Verificar se está bem justaposta para não molhar o paciente durante o
procedimento;
22. Usar luva de procedimentos;
23. Introduzir a extremidade cortada do Scalp com a concavidade voltada para frente e levemente para
cima. Monitorar sempre sintoma de dor durante o procedimento;
24. Sob leve pressão, instilar o soro fisiológico, deixando escoá-lo na cuba rim;
25. Uma vez esvaziada a seringa, removê-la com o cateter (Scalp), desacoplá-la e repetir as seis etapas
anteriores quantas vezes forem necessárias;
26. Uma vez que esvazie a cuba redonda com o soro, deve-se completar novamente com o soro
aquecido. Depois de completa de soro com cerume, esvaziá-la;
27. Verificar esporadicamente por meio da otoscopia se há mais cerume a ser removido;
28. O procedimento deve ser suspenso diante das seguintes situações:
• Se não houver mais cerume a ser removido;
• Insucesso após várias tentativas de remoção do cerume;
• Desistência do paciente;
• Dor ou outra intercorrência.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O cerume é tido como uma condição normal no canal auditivo externo e geralmente confere
proteção contra otites agudas médias (OAM). O cerume impactado está presente em
aproximadamente 10% das crianças, 5% dos adultos hígidos, 57% dos pacientes idosos e 37%
das pessoas com retardo cognitivo. A presença dele é geralmente assintomática, mas, às vezes,
pode causar complicações, como perda auditiva, dor ou tonturas. Também pode interferir no
exame da membrana timpânica.
✓ A remoção de cerume é o procedimento mais comum de otorrinolaringologia realizado na
Atenção Primária à Saúde (APS) nos EUA e na Inglaterra. Estima-se que 4% dos pacientes da
APS consultarão devido a essa condição naquele país.
✓ Há algumas técnicas que podem ser utilizadas para a remoção, dependendo da habilidade do
profissional, da disponibilidade de instrumentos e da aceitabilidade do paciente.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ O paciente geralmente procura atendimento queixando-se de sensação de tamponamento
auditivo, estalidos e diminuição da acuidade auditiva, mas o diagnóstico de cerume impactado é
realizado por meio da otoscopia cuidadosa.
✓ A anamnese e o exame físico devem estar direcionados para os fatores que influenciarão na
conduta clínica, tais como ruptura de membrana timpânica, estenose de canal auditivo, exostose,
tratamento anticoagulante ou outras condições clínicas.
✓ O exame físico consiste na inspeção, palpação e a otoscopia. A inspeção externa permite
identificar processos inflamatórios externos, tumorações, deformidades anatômicas. Especial
atenção deve ser dada a processos inflamatórios da região mastóidea.
INDICAÇÕES:
✓ Otalgia; diminuição importante da audição; dificuldade de realizar otoscopia; desconforto
auditivo; tinnitus (zumbido); tontura ou vertigem; tosse crônica.
CONTRA-INDICAÇÕES:
105
✓ Otite aguda média (OAM); história pregressa ou atual de perfuração timpânica; história de
cirurgia otológica; paciente não cooperativo.
COMPLICAÇÕES:
✓ As possíveis complicações do procedimento são a perfuração timpânica, início súbito de tontura,
otalgia e otite externa. Essas complicações mais graves não são freqüentes desde que utilizada
técnica correta de procedimento e se o profissional seguir a avaliação inicial cuidadosa.
SEGUIMENTO:
✓ É fundamental realizar a otoscopia previamente e ao término do procedimento. Sempre realizar
exame prévio cuidadoso, observando as contraindicações do procedimento;
✓ Nunca insistir no procedimento na vigência e persistência de dor;
✓ Não utilizar muita pressão durante a instilação do soro aquecido no ouvido do paciente;
✓ Cuidado para não superaquecer o soro, nem tampouco utilizá-lo gelado. Verificar sempre a
temperatura antes de instilar no ouvido.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O paciente deverá ser encaminhado ao especialista se detectada patologia auricular de difícil
resolução na Atenção Primária à Saúde, como perfuração de tímpano, tumoração ou infecção
sem sucesso no tratamento clínico, ou diante de história clínica que indique contra-indicação à
remoção mecânica do cerume.
✓ Para o paciente em que o procedimento de remoção do cerume não foi satisfatório, podem-se
utilizar emolientes por alguns dias e tentar novamente a remoção. Caso seja ineficaz, sugere-se o
encaminhamento ao especialista.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Desobstrução das vias auditivas ou otológicas;
✓ Melhora gradual da audição;
✓ Prevenção de quadros infecciosos e inflamatórios decorrente da otite aguda;
✓ Prevenção de ruptura timpânica.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e manuais técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, nº 30)
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
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POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: PVP1.37


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 107-109
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de Cuidados Punção venosa periférica (PVP) Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Básicos Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Tricotomizador (se necessário) 01 Unidade
Venoscópio (se necessário) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Bandeja ou cuba rim contendo: 01 Unidade
✓ Algodão 01 Bola
✓ Álcool 70% 01 Almotolia
✓ Garrote 01 Unidade
✓ Esparadrapo ou micropore ou fita
adesiva hipoalergênica ou filme 01 Unidade
transparente de poliuretano esterilizado
✓ Luva de procedimento 01 Par
✓ Scalp ou Gelco (numeração conforme a
01 Unidade
necessidade)
✓ Three Way 01 Unidade
✓ Seringa 10ml 01 Unidade
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Soro fisiológico 0,9% 10ml 01 Ampola
✓ Medicação conforme prescrição médica 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao cliente e/ou familiar ou acompanhante;
2. Higienizar as mãos;
3. Realizar a tricotomia (remoção dos pêlos) da região escolhida, se necessário;
4. Higienizar as mãos;
5. Levar a bandeja ou cuba rim para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de
cabeceira;
6. Posicionar o cliente de acordo com o local escolhido. Se o cliente estiver sentado, apoiar seu braço
esticando o cotovelo;
7. Calçar luvas de procedimentos;
8. Avaliar a rede venosa e escolher uma veia de bom calibre (de acordo com a finalidade da punção,
como no caso de hemotransfusão);
9. Utilizar o venoscópio, se necessário, caso a procura pelo acesso venoso esteja dificultosa;
10. Colocar o garrote acima do local escolhido, aproximadamente de 7,5 a 10 cm, de modo que não
interfira no fluxo arterial, além de solicitar que o cliente mantenha a mão fechada;
11. Fazer anti-sepsia do local com álcool a 70%, em sentido único, de dentro para fora, e esperar o
fluido secar espontaneamente;
12. Pegar o cateter com a mão dominante com o bisel da agulha voltado para cima e em sentido do
107
retorno venoso;
13. Delimitar e imobilizar a veia, esticando a pele do paciente, com a mão não dominante, utilizando os
dedos polegar e indicador;
14. Proceder à punção e à introdução do dispositivo na veia, com o dispositivo em angulo de 15 a 45
graus pelo método direto ou indireto;
15. Observar o refluxo de sangue para o cateter (canhão);
16. No caso de punção com cateter endovenoso, introduzir a parte externa do dispositivo com o mandril
(agulha);
17. Retirar o garrote e solicitar que o paciente abra a mão;
18. Pressionar com o polegar a pele onde está apontado dispositivo e retirar o mandril;
19. Conectar o extensor ou o equipo de soro, devidamente preenchido com soro, ou a seringa no
dispositivo intravenoso;
20. Abrir o clamp do equipo para iniciar a infusão;
21. Verificar se a solução flui facilmente, observando se não há infiltração no local;
22. Realizar a fixação com a fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente de poliuretano
esterilizados;
23. Identificar o acesso venoso com data, dispositivo utilizado e nome do profissional que realizou o
procedimento;
24. Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
25. Manter a unidade do paciente organizada;
26. Desprezar o material utilizado em local apropriado;
27. Retirar as luvas;
28. Higienizar as mãos;
29. Proceder às anotações de enfermagem no prontuário do paciente quanto ao procedimento realizado,
constando: tipo do dispositivo e calibre que foram utilizados, número de tentativas de punção, local
de inserção e ocorrências adversas e as medidas tomadas.
No caso de coleta de amostra de sangue:
30. Quando evidenciar o sangue na seringa, continuar a puxar o êmbolo até a quantidade necessária;
31. Terminada a coleta, retirar o garrote;
32. Retirar a agulha/seringa;
33. Comprimir o vaso (veia) com algodão seco;
34. Solicitar ao paciente para permanecer com braço estendido;
35. NÃO flexionar o braço quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo, pois esse gesto logo após a
punção provoca lesão e hematoma no local;
36. Se ocorrer hematoma no local de aplicação, aplicar gelo nas primeiras 24 horas e calor após;
37. Realizar o registro do procedimento no prontuário do paciente.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Inserção de um cateter intravenoso curto em veia periférica por meio do método de punção cujo
qual objetiva fornecer uma via de acesso venoso para a administração de sangue e
hemoderivados, líquidos, eletrólitos, contrastes, nutrientes e medicamentos, bem como para
coletar sangue.
INDICAÇÕES:
✓ Clientes em atendimento ambulatorial ou hospitalar que necessitam de infusão rápida de
medicamentos ou soluções pela via intravenosa cujo efeito seja imediato;
✓ Clientes que necessitam coletar amostras de sangue.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Está contra-indicado realizar punções:
o Em locais que apresente lesões de pele, flebite e edema;
108
o Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com fístula arteriovenosa (FAV);
o Membro superior homólogo à mastectomia com ressecção de linfonodos;
o Não realizar punções em casos de distúrbios graves de coagulação.
COMPLICAÇÕES:
✓ Hematomas;
✓ Hemorragias;
✓ Infiltrações;
✓ Flebites;
✓ Edemas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Observação: Fazer limpeza dos garrotes com água e sabão e depois desinfecção com álcool a
70%, antes de cada procedimento;
✓ A presença de hematoma ou dor indica que a veia foi transfixada ou a agulha está fora da veia:
o Retirar a agulha, dispositivo intravenoso scalp® ou cateter endovenoso;
o Pressionar o local com algodão;
o Fazer nova punção em outro local.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Obter via acesso venoso, com segurança, infusão de soluções, hemoderivados ou para coletar
sangue.
REFERÊNCIAS
• STACCIARINI, T. S. G.; CUNHA, M. H. R. Procedimentos operacionais padrão em
enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2014.
• SOUZA, V. H. S. D.; MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba:
Manual Real, 2009.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: RPC1.38


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 110-111
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de cuidados Retirada de pontos cirúrgicos Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
básicos Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Jaleco ou avental 01 Unidade
Mascara cirúrgica 01 Unidade
Gorro ou toca cirúrgica 01 Unidade
Lixo comum (saco preto) 01 Unidade
Lixo contaminado (saco branco) 01 Unidade
Lixo especial (Descarpack) 01 Undiade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Kit de retirada de pontos (gaze estéril,
tesoura de íris, pinça de Kelly ou 01 Kit
anatômica ou dente de rato ou Kocker)
✓ Lamina de bisturi (se necessário) 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 01 Caixa
✓ Soro fisiológico 0,9% 01 Frasco
✓ Anti-séptico (clorexidina aquosa a 2%
01 Almotolia
ou PVPI degermante)
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Orientar o usuário sobre o procedimento;
2. Higienizar as mãos;
3. Preparar o material (abrir pacote de retirada de ponto usando técnica asséptica e colocar o cabo das
pinças voltadas para a borda proximal do campo);
4. Caso a instituição não disponha de kit de retirada de ponto, pode-se utilizar uma lâmina de bisturi
para cortar a linha;
5. Expor a área;
6. Realizar anti-sepsia do local de retirada dos pontos (umedecer a gaze com Clorexidina, fazer a
limpeza do local a partir da incisão cirúrgica - área menos contaminada e após umedecer outra gaze
com SF 0,9% promovendo a limpeza da forma como explicada anteriormente), se a ferida estiver
limpa, deverá ser iniciada a limpeza no sentido de dentro para fora;
7. Segurar com a mão dominante o ponto cirúrgico, cortando-o com a mão não dominante;
8. Tracionar o ponto pelo nó e cortá-lo, com a tesoura de Íris, em um dos lados junto à pele;
9. Colocar os pontos já cortados sobre uma gaze e desprezá-los na bandeja auxiliar ou saco de lixo
branco;
10. Fazer leve compressão no local com gaze seca;
11. Desprezar o material utilizado em local apropriado;
12. Retirar equipamento de proteção individual (EPI) e higienizar as mãos após o procedimento;
13. Registrar o procedimento no prontuário do cliente.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O processo de retirada de pontos consiste na remoção destes fios cirúrgicos colocados para
110
aproximar as bordas de uma lesão.
INDICAÇÕES:
✓ Quando se deseja retirar fios cirúrgicos após cicatrização de ferida operatória, ou por alguma
intercorrência com esta.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Remoção dos pontos cirúrgicos com menos que 7 dias da sutura cirúrgica;
✓ Presença de alterações de coagulação sanguínea (discrasia), que possam oferecer risco de
sangramento ativo.
COMPLICAÇÕES:
✓ A presença contínua de sutura promove força tênsil adicional à ferida, mas pode também causar
aumento do risco de infecção. Sendo assim, observar presença de complicações associadas à
cicatrização de feridas, como: sangramentos; deiscência de pontos; evisceração; infecções;
isquemia tecidual local; hematomas; formação de fístulas.
SEGUIMENTO:
✓ O processo de retirada de pontos deve ser feito entre 10 e 15 dias tendo em vista a ausência de
sinais flogísticos;
✓ Observar a presença ou não de qualquer tipo de drenagem de secreção, bem como de outros
sinais flogísticos (dor, rubor, calor, edema), e informar ao médico;
✓ Caso haja sinais de infecção, a retirada dos pontos deve ser feita parcialmente de forma
intercalada entre um ponto e outro a fim de se evitar uma abertura total da lesão e que o mesmo
passe a cicatrizar por terceira intenção.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Observar presença de sinais flogísticos ou deiscência de pontos antes de realizar a retirada;
✓ Realizar curativo se presença de sangramento ou outra intercorrência.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Retirar os pontos cirúrgicos, após o processo de cicatrização.
REFERÊNCIAS
• SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação da Atenção Básica. Manual técnico:
normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. 2ª
Ed. São Paulo: SMS, 2014. 162p. (Série Enfermagem)
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

111
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: SUO1.39


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 112-114
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório Sistematização do uso obrigatório Cirurgião-Dentista VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Odontológico de equipamentos de proteção Técnico em Saúde Bucal REVISÃO: 01/03/2023
individual
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Gorro descartável 01 Unidade
Óculos e protetor facial 01 Unidade
Luvas de procedimento 01 Unidade
Jaleco em tecido 01 Par
Jaleco descartável 01 Unidade
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Máscara N95, PFF2 e PFF3 01 Unidade
Sapatos fechados, galochas e propés 01 Par
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Os profissionais de saúde bucal deverão se atentar a obrigatoriedade do uso dos equipamentos de
proteção individual, seja para sua própria segurança ou pelo zelo a saúde da clientela adscrita.
Equipe de saúde bucal – procedimentos não cruentos (rotina)
2. Higiene das mãos antes e após a remoção das luvas: lavagem vigorosa e álcool 70º INPM;
3. Utilização de gorro descartável, protetor ocular, máscara cirúrgica tripla camada, jaleco em tecido
com mangas longas, luva descartável em látex e sapatos fechados;
Equipe de saúde bucal – procedimentos cruentos (rotina)
4. Higiene das mãos antes e após a remoção das luvas: lavagem vigorosa e álcool 70º INPM;
5. Utilização de gorro descartável, protetor ocular, máscara cirúrgica tripla camada, jaleco em TNT
estéril sobreposto ao jaleco em tecido com mangas longas, luva cirúrgica estéril e sapatos fechados;
Equipe de saúde bucal – procedimentos não cruentos (enfrentamento da pandemia do
COVID-19)
6. Higiene das mãos antes e após a remoção das luvas: lavagem vigorosa e álcool 70º INPM;
7. Utilização de gorro descartável, protetor ocular, protetor facial do tipo face shield, máscara N95,
PFF2, PFF3, jaleco em TNT ou material impermeável, sobreposto ao jaleco em tecido com mangas
longas, luva descartável em látex e sapatos fechados e recobertos por propé;
Profissionais de apoio (limpeza) – uso obrigatório durante a lavagem dos instrumentais
8. Realizar a higiene das mãos antes e após a remoção das luvas: lavagem vigorosa e álcool 70º INPM;
9. Utilizar o gorro descartável, protetor ocular ou protetor facial, máscara cirúrgica de proteção tripla,
jaleco em material impermeável com mangas longas, luva de borracha grossa (poderão ser
reutilizadas após) e sapatos fechados ou galochas.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Segundo a Norma Regulamentadora nº 6 (NR6), o equipamento de proteção individual (EPI) é
todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador e destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
INDICAÇÕES:
✓ Os profissionais de saúde bucal deverão se atentar a obrigatoriedade do uso dos equipamentos de
112
proteção individual, seja para sua própria segurança ou pelo zelo a saúde de sua clientela, sendo
obrigatório o uso durante todo o atendimento e após a limpeza da sala e lavagem dos
instrumentais.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não deve ser utilizado em ambiente externo ao consultório odontológico.
COMPLICAÇÕES:
✓ Atentar-se a remoção dos EPI para que não ocorram contaminação e descarte correto em lixo
próprio.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Luvas: deverão ser usadas aos pares e descartadas após o uso. De maneira geral, devem ser
calçadas após a lavagem das mãos e removidas imediatamente após a execução do
procedimento, sem que se toque na parte externa das luvas. A lavagem das mãos sempre deverá
ocorrer após a remoção. Para os procedimentos não cruentos como exame clínico, restauradores
e preventivos, deverão ser usadas luvas em látex, não estéreis. Para os cirúrgicos, serão
utilizadas as luvas estéreis descartáveis. Sempre que necessário, realizar o uso de sobre luvas
que também são de uso único. Para a limpeza geral e do equipo, além da lavagem do
instrumental, utilizar luvas de borracha grossa, que podem ser reutilizadas, desde que não
apresentam danos, atentar-se à necessidade de realizar a descontaminação após o uso com
fricção com álcool a 70º.
✓ Máscara: durante muitos anos, a máscara ideal para o atendimento era a cirúrgica descartável,
com tripla proteção, devendo ser trocada após o uso ou úmida. Sempre manter boa adaptação ao
nariz, para que não embace o protetor ocular, nunca deixá-la pendurada no pescoço ou orelha e
proteger todo o nariz. Em se tratando de tempos de enfretamento a COVID-19 (SARS-COV-2)
serão utilizadas apenas as máscaras N95, PFF2 e PFF3.
✓ Protetores oculares e Face Shields: objetiva a proteção da mucosa ocular seja de agentes
contaminantes (respingos de produtos químicos ou material biológico), seja de partículas
volantes que poderiam atingir o globo ocular. Devem ter boa vedação periférica e estar muito
bem adaptados ao rosto. Devem ser lavados com água corrente e sabão após cada atendimento
ou quando se fizer necessário durante o procedimento. Quando for possível, devem ser
utilizados pelo paciente. O uso de óculos não exclui o uso dos protetores oculares ou máscara
facial.
✓ Sapatos: toda a equipe deverá utilizar sapatos fechados para a proteção dos pés, sendo, quando
possível, recobertos por propés. Durante a limpeza, deverão ser substituídos por botas do tipo
galocha, para se evitar qualquer tipo de contaminação.
✓ Jaleco: O jaleco é de uso obrigatório e deve ter mangas longas com punho, sem botões ou
detalhes aparentes, colarinho alto. Durante a pandemia do Sars-Cov-2, os aventais de tecido
deverão ser recobertos por aventais descartáveis, de gramatura alta ou impermeável. Troque seu
avental de tecido a cada dia (deverá ser transportado em saco plástico e lavado em lavanderia
própria) e o descartável não deve ser reutilizado. Os jalecos nunca devem ser utilizados fora do
ambiente clínico.
✓ Gorro: deve ser descartado após cada atendimento ou trocado durante o procedimento em caso
de sujidade. Deverá ser em material descartável, sanfonado para total cobertura de cabelos e
orelhas. Brincos deverão ser removidos, quando não for possível, recobrir com o gorro. Objetiva
proteger o profissional contra aerossóis, gotículas de sangue e saliva.
✓ A lavagem das mãos é de fundamental importância e relevância e deve ser realizada sempre
antes de calçar as luvas e após a sua remoção.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Espera-se a diminuição de contaminação da equipe e da população assistida.
113
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços odontológicos:
prevenção e controle de riscos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 156p. (Série A. Normas e
Manuais Técnicos)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Carla Cristina Gonçalves da Costa Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Dentista – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

114
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: SUS1.40


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 115-117
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de cuidados Sutura simples Médico VALIDAÇÃO: 01/03/2021
básicos REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Óculos 01 Unidade
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Jaleco 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Solução de iodopovidina degermante 01 Almotolia
✓ Solução de iodopovidina tópico ou
01 Almotolia
clorexidina
✓ Lidocaína 1% sem vasoconstritor para
01 Frasco
anestesia local
✓ Campos estéreis 02 Unidades
✓ Soro fisiológico para a irrigação 01 Frasco
✓ Gaze estéril 02 Pacotes
✓ Luva estéril nº 7,5 01 Unidade
✓ Seringa de 20ml 01 Unidade
✓ Seringa de 5ml 01 Unidade
✓ Agulha 40x12 01 Unidade
✓ Agulha 13x4,5 (hipodérmica) 01 Unidade
✓ Fio de sutura nylon 2.0, 3.0, 4.0 ou fios
01 Unidade
de sutura absorvível
✓ Esparadrapo 01 Unidade
✓ Atadura 01 Unidade
✓ Kit para sutura: pinça hemostática
curva, pinça dente de rato, pinça
01 Kit
anatômica, tesoura reta, tesoura curva,
porta-agulha
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
2. Explique o procedimento ao paciente e obtenha autorização;
3. Reunir e organizar os materiais na bandeja, bem como fazer uso de EPI;
4. Preparo da área traumatizada: a área ao redor da ferida deve ser limpa com água e sabão ou
soluções anti-sépticas não irritativas;
5. Anestesia: nas lesões traumáticas superficiais, é utilizada a anestesia local, em suas várias
modalidades (tópica, infiltração local, bloqueio de campo e bloqueio regional). Os nervos digitais
podem ser bloqueados com a introdução da agulha à altura da base dos dedos, por meio de duas
punções, dos dois lados do tendão extensor, entrando pela face posterior do dedo e dirigindo-se a
agulha até o plano subcutâneo da face palmar;
6. Limpeza da ferida: uma vez anestesiada, a ferida deve receber limpeza rigorosa de seu leito, cujo
objetivo é remover as fontes de contaminação como corpos estranhos, coágulos e bactérias. A
115
irrigação da ferida pode ser feita com soro fisiológico em leve pressão para promover o
desprendimento de bactérias e corpos estranhos aderidos aos tecidos. Para essa irrigação, é utilizada
agulha de calibre 12 e seringa de 20 ml;
7. Hemostasia: a hemostasia é feita rotineiramente após a limpeza da ferida, exceto naqueles casos de
sangramento intenso em que será feita de imediato. Deve-se ter o cuidado de pinçar somente o vaso
que sangra, evitando ligaduras em massa que só servem para aumentar a área de necrose e contribuir
no aparecimento de infecções. Para a ligadura de pequenos vasos, utiliza-se fio absorvível 4-0 ou 5-
0;
8. Desbridamento: é muito importante que seja realizado o desbridamento nas feridas traumáticas,
com o objetivo de remover tecidos desvitalizados ou impregnados com substâncias estranhas cuja
remoção é impossível com a limpeza da ferida;
9. Síntese: consiste na aproximação dos tecidos separados por traumatismo acidental ou cirúrgico. O
objetivo é restabelecer a anatomia e a função alteradas pelo traumatismo. A síntese da pele é feita
preferencialmente por pontos separados, por serem seguros e permeáveis e o ponto simples é o tipo
mais usado e permite adequada aproximação das bordas de uma ferida. O tecido celular subcutâneo,
quando pouco espesso, é aproximado juntamente com a pele, caso contrário, deve ser suturado
separadamente;
10. Fixar o curativo com adesivo hipoalergênico ou enfaixar com atadura de crepe;
11. Retirar os equipamentos de proteção individual;
12. Higienizar as mãos;
13. Registrar no prontuário ou no sistema.
14. Observação: Utilizar sempre EPI e calçado fechado
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A sutura, conhecida popularmente como pontos cirúrgicos, é um tipo de ligação usada por
médicos e cirurgiões-dentistas, em especial cirurgiões, para manter unidos a pele, os músculos,
os vasos sanguíneos e outros tecidos do corpo humano, após terem sido seccionados por um
ferimento ou após uma cirurgia nos ossos, os fios usados na cirurgia ou no local do ferimento.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Desconforto e/ou dor local após o efeito anestésico.
INDICAÇÕES:
✓ As suturas devem ser realizadas em feridas limpas, feridas com contaminação recente e feridas
sem infecção.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Feridas/lesões infectadas;
✓ Mordidas de animais;
✓ Perfurações profundas;
✓ Presença de tecido necrótico que não pode ser completamente removidos;
✓ Suturas que demandam muita tensão do tecido;
✓ Feridas com sangramento ativo não controlado;
✓ Feridas superficiais (escoriações e erosões).
COMPLICAÇÕES:
✓ A presença contínua de sutura promove força tênsil adicional à ferida, mas pode também causar
aumento do risco de infecção. Sendo assim, observar presença de complicações associadas à
cicatrização de feridas, como:
o Sangramentos;
o Deiscência de pontos;
o Evisceração;
o Infecções;
116
o Isquemia tecidual local;
o Hematomas;
o Formação de fístulas.
SEGUIMENTO:
✓ Manter a rotina de acompanhamento da lesão até sua cicatrização total, bem como a rotina da
realização de curativo diário na equipe de saúde.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Após a realização da sutura, acompanhar o processo de cicatrização por primeira intenção da
ferida;
✓ Retornar à Unidade Básica de Saúde uma vez ao dia para a limpeza da lesão e troca do curativo;
✓ Observar a presença ou não de qualquer tipo de drenagem de secreção, bem como de outros
sinais flogísticos (dor, rubor, calor, edema), e informar ao médico;
✓ O processo de retirada de pontos deve ser feito entre 10 e 15 dias tendo em vista a ausência de
sinais flogísticos;
✓ Caso haja sinais de infecção, a retirada dos pontos deve ser feita parcialmente de forma
intercalada entre um ponto e outro a fim de se evitar uma abertura total da lesão e que o mesmo
passe a cicatrizar por terceira intenção;
✓ Ainda, em caso de infecção, manter a limpeza diária, bem como os curativos oclusivos, fazer
retorno médico e utilizar antibioticoterapia conforme prescrição médica.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Evitar a infecção da ferida;
✓ Promover a hemostasia;
✓ Diminuir o tempo de cicatrização;
✓ Favorecer um resultado estético.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Procedimentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, n. 30)
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

117
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: TBD1.41


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 118-119
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Teste de Bowie Dick Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Ficha impressa para registro de dados ou livro 01 Folha
Caneta para registro 01 Unidade
Teste de Bowie Dick 01 Pacote
Autoclave adequada para o ciclo 01 Unidade
Pasta para arquivamento da folha resultado 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Conferir a presença de todos os materiais para o teste e reuni-los;
2. Higienizar as mãos;
3. Colocar o pacote para teste Bowie Dick;
4. Fechar a autoclave;
5. Selecionar na autoclave a opção correspondente ao ciclo Bowie Dick;
6. Iniciar o ciclo;
7. Retirar o pacote teste ao término do ciclo;
8. Observar o resultado apresentado, comparando-o com os parâmetros fornecidos pelo fabricante;
9. Registro em livro/folha própria do resultado apresentado;
10. Em caso de resultado insatisfatório, comunicar ao responsável técnico presente e suspender o uso da
mesma;
11. Registrar em ficha própria ou na própria folha o resultado, o nome do operador, hora do teste e em
qual autoclave ocorreu;
12. Arquivar em pasta própria a folha do resultado.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ Teste realizado para validar o funcionamento da autoclave no que tange a retirada de ar do
interior da câmara interna da autoclave. Objetiva testar a eficácia da bomba de vácuo da
autoclave e permitir a distribuição homogênea do vapor em todo interior da câmara interna da
autoclave.
INDICAÇÕES:
✓ Realizado como primeiro ciclo do dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ O pacote para teste Bowie Dick pode se apresentar em diferentes formas, sendo imprescindível a
observância das orientações e normas dos fabricantes;
✓ Ao colocar e retirar o pacote teste do interior da autoclave, o operador deve estar atento quanto
ao risco de queimaduras, devido á alta temperatura da autoclave;
✓ O teste deve ser realizado obrigatoriamente em todas as autoclaves, sempre no primeiro ciclo do
118
dia e sempre após a realização de manutenção corretiva ou preventiva. .
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ O teste realizado deve se apresentar resultado satisfatório;
✓ O funcionamento das autoclaves dentro dos parâmetros de segurança e eficiência.
REFERÊNCIAS
• FARIA, H. P.; WERNECK, M. A. F.; SANTOS, M. A.; TEIXEIRA, P. F. O processo de trabalho
e seus componentes. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, s/a. 11p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

119
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: TIB1.42


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 120-122
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e Teste com indicador biológico Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) (IB) para a autoclave Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Luva de procedimento 01 Par
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Gorro cirúrgico 01 Unidade
Óculos de proteção 01 Unidade
Jaleco ou avental 01 Unidade
Ficha impressa para registro de dados ou livro 01 Folha
Caneta para registro 01 Unidade
Fita zebrada 01 Unidade
Indicador biológico de 3ª geração para autoclave 01 Pacote
Teste desafio 01 Pacote
Autoclave adequada para o ciclo 01 Unidade
Incubadora por fluorescência 01 Unidade
Pasta para arquivamento da folha resultado 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Higienizar as mãos;
2. Identificar a etiqueta das ampolas de IB colocando a data, n° da autoclave, n° do ciclo e sua posição
dentro da autoclave: frente;
3. Montar pacotes-teste desafio com campos de algodão, posicionando a ampola de IB no centro;
4. Fechar os pacotes-teste com fita com indicador químico e identificá-los com os mesmos dados do
IB em seu interior;
5. Carregar a autoclave com os pacotes de artigos a serem esterilizados, junto com os pacotes-teste,
colocando-os na câmara interna na seguinte posição: frente;
6. Fechar a autoclave e iniciar o ciclo;
7. Aguardar o término do ciclo da autoclave, abrir porta lado do Arsenal e aguardar o resfriamento dos
pacotes-teste por 15 minutos;
8. Ligar a incubadora e deixar aquecer por 30 minutos;
9. Liberar a carga;
10. Inspecionar o indicador químico da etiqueta do indicador biológico: uma alteração da cor inicial
indica que o mesmo foi exposto ao processo de vapor;
11. Verificar o indicador químico do pacote e retirar o IB do pacote desafio, esperar esfriar, quebrar a
ampola e colocá-lo na incubadora apropriada e incubar;
12. Colocar simultaneamente uma ampola de IB que não passou pelo processo de esterilização para
incubar, com o objetivo de checar o funcionamento da incubadora (temperatura ideal de crescimento
bacteriano) e também controlar a viabilidade dos esporos utilizados naquele teste – piloto/controle.
Etapas para a leitura do IB:
13. Abrir a tampa da incubadora e colocar as ampolas processadas nos poços de incubação de cor
correspondente à cor da tampa da ampola;
14. Fechar a tampa do IB utilizando o dedo indicador e polegar, fazendo pressão para baixo; esmagar as
120
ampolas que foram esterilizadas, colocando-a com inclinação de 45° no poço de perfuração
embutido na incubadora, e empurrando-as para frente;
15. Segurar as ampolas esterilizadas pela tampa, batendo levemente com a parte inferior na superfície
da mesa até que o meio (gel nutritivo) molhe a tira de esporos no fundo;
16. Proceder da mesma forma com uma ampola não processada para utilizá-la como controle e
comprovação da viabilidade dos esporos. Esta deverá ter o mesmo n° de referencia, lote, data de
fabricação e validade das demais, porém identificada como “CONTROLE”;
17. Após colocar a ampola no poço de cor correspondente, acende-se uma luz amarela para indicar que
a incubação/leitura esta em curso. A leitura se dá por meio da incidência da luz ultravioleta;
18. Fechar a tampa da incubadora e aguardar até a luz indicadora vermelha ou verde assinalar o
resultado.
Interpretação dos resultados:
19. Resultado POSITIVO: acende-se uma luz vermelha (+) e soa um alarme assim que o resultado
positivo for detectado, significando que pode ter ocorrido uma falha no processo de esterilização;
Resultado NEGATIVO: acende-se uma luz verde (-) ao final do período de 3 horas, indicando um
processo de esterilização aceitável;
20. A ampola de controle positivo (não processado) tem de revelar um resultado fluorescente positivo
(luz vermelha);
21. Os resultados das ampolas processadas não são válidos enquanto o controle positivo não tiver um
resultado fluorescente positivo (luz vermelha).
22. Liberar a carga somente após a leitura do teste;
23. Comunicar imediatamente ao enfermeiro responsável quando os IB acusarem resultado positivo;
24. Preencher o impresso de controle dos resultados afixando as etiquetas do IB controle e dos IBs
processados;
25. Arquivar o formulário;
26. Os resíduos de IBs utilizados como controle e aqueles com resultados positivos devem ser
submetidos à autoclavagem antes do descarte em caixa para material perfuro cortante;
27. Fazer a leitura dos IB (tanto do piloto/controle quanto do teste) de acordo com o fabricante e
registrar os dados em protocolo próprio.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O Indicador Biológico possibilita a verificação rotineira da eficiência do processo de
esterilização pelo vapor sob pressão. Permite a fácil visualização do resultado possibilitando a
avaliação do funcionamento das autoclaves.
INDICAÇÕES:
✓ Realizado como primeiro ciclo do dia ou sempre que na carga tiver material implantável.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ OBS.: Em caso de leitura positiva, mantê-lo incubado por um período de 48 horas para
confirmar a presença de microrganismos.
✓ Uso diário: usar um único pacote desafio, no ponto mais crítico (dreno), preferencialmente na
primeira carga completa do dia. A carga deve ficar em quarentena até o resultado negativo do
indicador biológico;
o Após cada manutenção preventiva, deverá ser feito um PCD (indicador biológico +
indicador químico);
o Após cada manutenção corretiva em que houver troca de peças, deverá ser feito três
121
indicadores biológicos;
o Indicadores biológicos devem ser realizados sempre que houver próteses e/ou implantes
na carga e somente liberados após a leitura final dos IB, independente da realização
rotineira (diário ou semanal);
✓ Frente a resultado positivo, reportar ao enfermeiro responsável imediatamente, para investigação
do fato e ação necessária;
o É indispensável à utilização de indicador biológico controle não esterilizado, como
referência para detectar o funcionamento da incubadora (temperatura ideal de incubação)
e se os microrganismos do lote do indicador biológico utilizado estão viáveis;
o A lâmpada de luz ultravioleta da incubadora/leitora deverá ser trocada a cada seis meses
ou de acordo com a recomendação do fabricante;
✓ Após o término da leitura, o piloto/controle deverá ser autoclavado para ser então desprezado no
descarpack.
✓ OBS.: Instruções para montagem de pacote teste desafio.
o Montar um pacote desafio que crie o maior desafio para a penetração do vapor com 16
campos de algodão. Colocar um indicador biológico no centro geométrico do pacote (1
biológico e 1 integrador químico envolto em cima com oito campos e embaixo mais 8
campos), identificando a sua posição na câmara, lote da carga, data e número da
autoclave. Posicionar o pacote desafio próximo ao dreno na autoclave, com carga
completa, em ciclo padronizado de rotina.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ O teste realizado deve se apresentar resultado satisfatório;
✓ O funcionamento das autoclaves dentro dos parâmetros de segurança e eficiência.
REFERÊNCIAS
• FARIA, H. P.; WERNECK, M. A. F.; SANTOS, M. A.; TEIXEIRA, P. F. O processo de trabalho
e seus componentes. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, s/a. 11p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

122
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP/CPS/001/2021 Cód.: TIQ1.43
Versão 1.0
PADRÃO
Pág.: 123-125
Normas e Rotinas da Equipe de Saúde
SETOR: NOME DA RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Central de Material e TAREFA: Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Esterilização (CME) Teste com integrador Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
químico (IQ) para a
autoclave
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Luva de procedimento 01 Par
Máscara cirúrgica 01 Unidade
Gorro cirúrgico 01 Unidade
Óculos de proteção 01 Unidade
Jaleco ou avental 01 Unidade
Ficha impressa para registro de dados ou livro
/ Planilha – Plano de Gerenciamento da
01 Folha
Qualidade de Esterilização sob Calor Úmido –
Controle de Integrador Químico
Caneta para registro 01 Unidade
Papel grau cirúrgico 01 Unidade
Integrador químico para autoclave 01 Pacote
Teste desafio 01 Pacote
Autoclave adequada para o ciclo 01 Unidade
Pasta para arquivamento da folha resultado 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Conferir a presença de todos os materiais para o teste e reuni-los;
2. Higienizar as mãos;
3. Utilizar EPI (luvas, máscara, gorro, óculos, jaleco);
4. Anotar no integrador químico (Figura 1) a data de realização do teste e o número da autoclave;
5. Colocar um integrador químico no meio dos campos de algodão do pacote desafio;
6. Embalar o pacote em papel grau cirúrgico identificado com a data e número da autoclave.
7. Coloque um pacote de teste na parte frontal e inferior do rack do esterilizador, perto da porta e sobre
o dreno, na câmara ainda vazia;
8. Carregar a autoclave;
9. Inicie o processo a 134ºC por 3,5 a 4 minutos, de modo a não exceder 4 minutos;
10. Dispor o pacote desafio próximo à porta;
11. Fechar a autoclave acionando o seu funcionamento;
12. Iniciar o ciclo;
13. Acompanhar o ciclo e registrar os dados em planilha própria;
14. Ao término do ciclo, aguardar o resfriamento do equipamento, bem como do integrador químico, e
retirar o pacote teste ao término do ciclo;
15. Observar o resultado apresentado, comparando-o com os parâmetros fornecidos pelo fabricante;
16. Confirme se o indicador na caixa mudou de cor e depois remova a folha de teste do indicador do
centro do pacote de teste;
123
17. Registro em livro/folha própria do resultado apresentado;
18. A folha de teste do indicador deve mostrar uma mudança de cor uniforme. Sendo assim, em caso de
resultado insatisfatório, comunicar ao responsável técnico presente e suspender o uso da mesma;
19. Registrar em ficha própria ou na própria folha o resultado, o nome do operador, hora do teste e em
qual autoclave ocorreu;
20. Arquivar em pasta própria a folha do resultado.
NA FAIXA INDICATIVA DE RESULTADO INTERPRETAÇÃO
COR/LIMITE
MUDANÇA DE COR/LIMITE Positivo Houve o alcance das condições necessárias da
esterilização*.
PERMANÊNCIA DE COR/LIMITE Negativo Não houve o alcance das condições necessárias da
esterilização*.
*Condições necessárias de esterilização: parâmetros de tempo, temperatura e pressão (ISO 11140-1:2014)

FIGURA 1: Integrador químico a vapor.


INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O indicador químico (IQ) para esterilização foi especificamente projetado para detectar a
presença de ar em autoclaves a vapor pré-vácuo, se tamanho reduzido otimiza o espaço de
armazenamento e evita o desperdício. Utiliza-se na câmara de autoclave vazia após o ciclo de
aquecimento todos os dias. Ainda, objetiva verificar as condições relacionadas a tempo,
temperatura e qualidade do vapor para o alcance da esterilização atendendo aos parâmetros
estipulados. Este IQ para esterilização pode ser descartado em lixo comum devido à tinta
especial que não usa chumbo.
INDICAÇÕES:
✓ Realizado como primeiro ciclo do dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
COMPLICAÇÕES:
✓ Nenhuma.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Possíveis causas das falhas apontadas na autoclave pelo Indicador Químico para o processo
de esterilização:
o BAIXO NÍVEL DE VÁCUO
▪ Bomba de vácuo com defeito;
▪ Interruptor de pressão ou sensor com defeito, apresentando leitura incorreta;
▪ A temperatura de fornecimento de água para a bomba de vácuo é muito alta.
o VAZAMENTO
▪ Vazamento nas portas do sensor conectadas à câmara;
▪ Vazamento na vedação da porta da câmara devido a desgaste ou danos normais;
▪ Vazamento através da tubulação onde o vapor está passando;
124
▪ Vazamento de alta pressão de uma válvula pneumática para o fornecimento de
vapor para a câmara do esterilizador.
o GASES NÃO-CONDENSÁVEIS
▪ Água dura amolecida que contém altos níveis de bicarbonato que degrada em
dióxido de carbono;
▪ Vazamento de alta pressão de uma válvula pneumática para o fornecimento de
vapor para a câmara do esterilizador.
✓ Armazenamento e validade:
o Armazenar o produto em temperatura ambiente controlada;
o O pacote de teste tem uma vida útil de três anos a partir da data de fabricação.
✓ Fatores de risco:
o A possível presença de ar residual (falha na remoção do vapor);
o Pontos de difícil acesso do vapor na câmara interna;
o Erro na montagem da carga e/ou dos pacotes não será detectado caso não seja realizado o
teste químico diário para controle do ciclo de esterilização.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ O teste realizado deve se apresentar resultado satisfatório;
✓ O funcionamento das autoclaves dentro dos parâmetros de segurança e eficiência.
REFERÊNCIAS
• FARIA, H. P.; WERNECK, M. A. F.; SANTOS, M. A.; TEIXEIRA, P. F. O processo de trabalho e
seus componentes. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, s/a. 11p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A)
EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

125
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: TGC1.44


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 126-128
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Sala de cuidados Teste de glicemia capilar Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
básicos Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Caixa de lixo especial para descarte de material
01 Unidade
perfurocortante (Descarpack)
Lixo comum (sacola preta) 01 Unidade
Lixo contaminado (sacola branca) 01 Unidade
Bandeja contendo: 01 Unidade
✓ Luva de procedimento 02 Unidades
✓ Lanceta 01 Unidade
✓ Glicosímetro 01 Unidade
✓ Fita biossensora descartável 01 Unidade
✓ Algodão 02 Bolas
✓ Álcool 70% 01 Almotolia
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Explicar o procedimento ao cliente e/ou acompanhante;
2. Higienizar as mãos;
3. Fazer a desinfecção da bandeja e reunir o material dentro da bandeja;
4. Verificar se o aparelho de leitura está calibrado e pronto para o procedimento;
5. Colocar luvas de procedimento;
6. Limpar a polpa digital de eleição do paciente com algodão embebido no álcool a 70% aguardar
secar;
7. Introduzir a tira teste no aparelho, evitando tocar na parte reagente;
8. Lancetar a polpa digital e coletar material na fita reagente, para a leitura glicêmica;
9. Aguardar o tempo necessário para que o aparelho realize a leitura;
10. Pressionar o local da punção o suficiente para suspender o sangramento;
11. Descartar imediatamente a lanceta no Descarpack;
12. Realizar a leitura do índice glicêmico e limpar o dedo do paciente com algodão embebido em álcool
a 70% e depois o seco;
13. Certificar-se de que não há prolongamento do período de sangramento;
14. Desprezar o material contaminado no lixo branco, exceto perfurocortantes, sendo estes desprezados
no Descarpack;
15. Retirar luva de procedimentos e desprezá-la no lixo (caso a luva tenha sido contaminada com fluido
sanguíneo, desprezar no lixo branco, caso contrário, desprezar no lixo preto);
16. Fazer a desinfecção da bandeja;
17. Higienizar as mãos;
18. Registrar a taxa de glicemia capilar do paciente, no plano terapêutico de enfermagem e no
prontuário do paciente;
19. Adotar medidas terapêuticas mediante índice apresentado pelo paciente, conforme prescrição
médica.
INFORMAÇÕES
126
DEFINIÇÃO:
✓ O teste de glicemia capilar é um procedimento que pode ser caracterizado por meio da coleta de
uma gota de sangue capilar através de punção ungueal para a monitorização dos valores
glicêmicos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ Sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, cefaléia, confusão, coma, convulsão);
✓ Liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor);
✓ Sintomas cardiovasculares: a angina de peito e o IAM podem ocorrer de forma atípica na
apresentação e na caracterização da dor (devido à presença de neuropatia autonômica cardíaca
do diabetes), a evolução pós-infarto é pior nos pacientes diabéticos;
✓ Sintomas cerebrovasculares: as manifestações cerebrais de hipoglicemia podem mimetizar
ataques isquêmicos transitórios;
✓ Sintomas gastrintestinais: gastroparesia associada com anorexia, emagrecimento, dispepsia,
náuseas e vômitos de estase, e a enteropatia manifestada por diarréia noturna, incontinência
fecal, constipação;
✓ Sintomas renais: glicosúria, polaciúria, nictúria.
INDICAÇÕES:
✓ Pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus (tipo 1 e tipo 2):
o Hiperglicemia;
o Hipoglicemia.
✓ Pacientes portadores de pancreatite aguda;
✓ Pacientes pré-operatórios;
✓ Pacientes graves em tratamento intensivo:
o Acamados no domicílio;
o Em uso de respirador;
o Prostrados.
✓ Pacientes em jejum alimentar.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Em alguns serviços, o teste é contra-indicado quando a glicemia capilar medida antes da
sobrecarga de glicose ultrapassa 180 mg/dL. O teste não recomendado em pacientes com
doenças agudas intercorrentes (infecções e diarréia, etc.).
COMPLICAÇÕES:
✓ Apresenta baixo índice de complicações, mas em alguns casos podem apresentar como
complicações: trauma, infecção local e desconexão.
SEGUIMENTO:
✓ Para o seguimento clínico, na Atenção Primária à Saúde (APS), dos pacientes com Diabetes, o
Ministério da Saúde, recomenda que nos pacientes diabéticos os exames de glicemia de jejum e
Hemoglobina Glicosilada (HbA1c) sejam realizados duas vezes ao ano, situações em que a
pessoa encontra-se dentro da meta glicêmica estabelecida e, a cada três meses, se acima da meta
pactuada;
✓ Os demais exames poderão ser solicitados uma vez ao ano, considerando sempre as necessidades
da pessoa e os protocolos locais. Entretanto, como este material não deixa claro quais exames
complementares e a periodicidade, complementou-se a informação utilizando-se o Guia de
Referência Rápida para Manejo Clínico do Diabetes, para adultos;
✓ Com relação ao monitoramento dos pacientes com Diabetes Mellitus, a recomendação é a
seguinte:
o Glicemia de jejum: no diagnóstico e a critério clínico;
o HbA1c: se no alvo, a cada 6 meses, se fora do alvo, a cada 3 meses;
o Colesterol total (CT), triglicerídeos (TGCD), HDL-c, LDL-c, creatinina e cálculo de taxa
127
de filtração glomerular (TFG), albuminúria ou relação albumina-creatinina (RAC), EAS:
no diagnóstico e anual ou a critério clínico;
o Eletrocardiograma (ECG): no diagnóstico e a critério clínico;
o Fundoscopia ou retinografia digital:
▪ Tipo 1: anualmente após 5 anos de doença ou anualmente a partir do diagnóstico,
se início após a puberdade;
▪ Tipo 2: anualmente a partir do diagnóstico.
o Avaliação dos pés com monofilamento: no diagnóstico e anual.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Realizar o controle do peso;
✓ Reduzir o consumo de carboidratos;
✓ Cessar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas (etilismo);
✓ Cessar o tabagismo.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Controle satisfatório dos índices glicêmicos;
✓ Monitoramento do Diabetes Mellitus;
✓ Melhoria da qualidade de vida do portador.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília:
Ministério da Saúde, 2013. 160p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36)
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

128
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: TEO1.45


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 129-130
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório Médico Teste do olhinho (reflexo Médico (Clínico Geral, VALIDAÇÃO: 01/03/2021
vermelho) Pediatra e Oftalmologista) REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Oftalmoscópio direto 01 Unidade
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Explicar ao responsável da criança sobre a importância da realização do exame, bem como as etapas
do procedimento;
2. Realizar a higienização das mãos;
3. Posicionar a criança no colo do familiar responsável ou deitado sobre a maca;
4. Apagar a luz do ambiente;
5. Posicionar o oftalmoscópio a uma distância de 50 cm dos olhos da criança;
6. Realizar a abertura ocular da criança com dois dedos (polegar e indicador) da mão contralateral ao
oftalmoscópio caso a mesma esteja com os olhos fechados;
7. Incidir a luz nos dois olhos da criança observando a simetria do reflexo vermelho bilateral.
8. Ao término do exame, desligar o aparelho e acender novamente à luz do ambiente;
9. Realizar higienização das mãos;
10. Orientar o responsável pela criança quanto a sua impressão diagnóstica e encaminhar ao
oftalmologista se necessário;
11. Registrar o resultado obtido no prontuário da criança, bem como na caderneta da criança.
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ O teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho é um teste de triagem neonatal realizado de
modo rápido, fácil, prático e indolor. Por meio deste exame, é emitido um feixe de luz no olho
das crianças de modo a observar o reflexo luminoso o qual deve ser simétrico entre ambos os
olhos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ A incidência da luz sobre os olhos atravessa as estruturas oculares e chega à retina que, ao
refletir, gera um reflexo vermelho, alaranjado ou até mesmo amarelado, caracterizando uma
condição de normalidade. Logo, na presença de qualquer opacidade dos meios oculares, o
reflexo estará ausente ou diminuído.
INDICAÇÕES:
✓ Este teste pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata e
glaucoma congênito, estrabismo, além de diversas doenças da córnea e retina, bem como
doenças que predispõe ao risco de vida da criança, tal como o retinoblastoma, cuja identificação
precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Sem contra-indicações, o exame pode ser feito em todas as crianças recém-nascidas (inclusive
prematuras) e identificar casos precoces de cegueira.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações advindas do procedimento.
SEGUIMENTO:
129
✓ Deve ser realizado nas primeiras 48h de vida do recém-nascido;
✓ O teste deve ser realizado em ambiente de baixa luminosidade, preferencialmente em ambiente
escuro.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Em pacientes recém-nascidos que nasceram com microcefalia e as mães que adquiriram o vírus
Zika durante a gravidez, o teste do olhinho é fundamental para identificar as complicações
decorrentes da doença nos olhos do bebê. Isso acontece porque há maiores chances de alteração
na visão.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Simetria fotorreativa do reflexo vermelho nos dois olhos;
✓ Prevenção de possíveis oftalmopatias neonatais.
REFERÊNCIAS
• EJZENBAUM, F. et al. Teste do reflexo vermelho. In: Documento científico do grupo de trabalho
em oftalmologia pediátrica. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2018. 5p.
AÇÕES CORRETIVAS

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EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

130
PREFEITURA DE MONTES CLAROS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Avenida Cula Mangabeira, 211, Santo Expedito Avenida Dulce Sarmento, 2076, Monte Carmelo
CEP: 39400-772 – Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39400-840 – Montes Claros, MG, Brasil.

POP/CPS/001/2021 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Cód.: TEP1.46


Versão 1.0 Normas e Rotinas da Equipe de Saúde Pág.: 131-135
SETOR: NOME DA TAREFA: RESPONSÁVEL: ELABORAÇÃO: 01/02/2021
Consultório de Teste do pezinho (triagem Enfermeiro VALIDAÇÃO: 01/03/2021
Enfermagem neonatal) Técnico de Enfermagem REVISÃO: 01/03/2023
MATERIAL NECESSÁRIO: QUANTIDADE: DISCRIMINAÇÃO
Luva de procedimento 01 Par
Algodão 01 Bola
Álcool 70% 01 Almotolia
Lanceta automática para punção (enviado pela
01 Unidade
NUPAD)
Lixo especial (Descarpack) 01 Unidade
Papel filtro do PNTN (enviado pela NUPAD) 01 Unidade
Envelope do PNTN (enviado pela NUPAD) 01 Unidade
Suporte para o papel filtro 01 Unidade
Etiqueta de registro (enviada pela NUPAD) 01 Unidade
Cartão-resposta (enviado pela NUPAD)
Caderno de registro 01 Unidade
Caneta (azul ou preta para a primeira coleta e
01 Unidade
vermelha para segunda amostra)
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
1. Realizar a higienização das mãos antes e após o procedimento;
2. Solicitar identidade da mãe e caderneta de vacinação da criança para preenchimento dos dados no
envelope e no papel filtro do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN);
3. Evitar o contato das mãos com o papel filtro para que o mesmo não absorva umidade e comprometa
o resultado do exame;
4. Discriminar as seguintes informações da mãe no envelope do PNTN: nome, data de nascimento,
documento (RG, CPF, outro), número do cartão SUS, endereço (rua, número, bairro, cidade, CEP),
telefone e/ou celular e se a gestante realizou acompanhamento pré-natal.
5. Discriminar as seguintes informações da criança no envelope do PNTN: nome do RN, data de
nascimento, data de coleta da amostra, CEP, endereço (rua, número, bairro, cidade), telefone fixo
e/ou celular, documento (RG, CPF, outro), número do cartão SUS, número do SISPRENATAL;
6. Registrar no caderno de teste do pezinho da Unidade de Saúde: código da coleta (fornecido pela
NUPAD), nome do RN, local de residência, filiação (pai e mãe), data de nascimento do RN e data
da coleta;
7. Destacar a identificação alfa-numérica com código de barras da cartela autocolante fornecido pela
NUPAD e colar no envelope e no papel filtro;
8. Reunir, organizar os materiais necessários e preparar o ambiente;
9. Realizar a higienização das mãos;
10. Calçar luvas de procedimento;
11. O profissional que irá coletar deve ficar sentado de frente para o responsável (mãe, pai ou outro
familiar) que ficará de pé, de frente para o profissional, segurando o recém-nascido;
12. Posicionar o recém-nascido, realizar contenção e oferecer sucção nutritiva com glicose 25%, se
possível;
131
13. Realizar assepsia do local de punção: em recém-nascidos com idade gestacional menor ou igual 30
semanas utilizar Clorexidine aquosa; e em recém-nascidos com idade gestacional maior que 30
semanas utilizar Clorexidine alcoólica 0,5%.
14. Aguardar a secagem completa do anti-séptico;
15. Realizar punção venosa: se utilizar agulha, posicionar o cartão próximo ao canhão da agulha, a fim
de aproveitar bem o volume da gota de sangue. Tanto na coleta de sangue com agulha ou seringa,
lembrar que se deve colocar somente uma gota de sangue em cada círculo do cartão;
16. Sempre desprezar a primeira gota de sangue, pois ela pode conter fluidos teciduais, podendo alterar
o resultado do teste;
17. Encostar o verso do papel filtro na nova gota que se forma na região demarcada para a coleta
(círculos) e fazer movimentos circulares com o papel, até o preenchimento de todo o círculo;
18. Deixar o sangue fluir naturalmente e de maneira homogênea no papel filtro, evitando concentrações
de sangue;
19. Só desencoste o papel do local de coleta quando todo o círculo estiver preenchido;
20. Repita a mesma operação até que todos os círculos estejam totalmente preenchidos;
21. Após a coleta, confortar o recém-nascido e realizar a compressão no local da punção durante 5
minutos ou até cessar o sangramento;
22. Realizar higienização das mãos;
23. Ao terminar a coleta, o papel filtro deverá ser colocado em prateleira destinada especialmente à
secagem (Figura 1), localizada sobre a geladeira da sala de medicação, permitindo que a amostra
possa secar de forma adequada:
a. a) Temperatura ambiente entre 15-20°C, longe do sol, por cerca de três horas;
b. b) Isoladas: uma amostra não pode tocar outra, nem qualquer outra superfície;
c. c) Posição horizontal: mantém a distribuição do sangue de forma homogênea.
24. Realizar registros de enfermagem no prontuário;
25. Após secagem completa da amostra, estas deverão ser colocadas dentro de seu respectivo envelope,
colocadas em caixa de isopor e armazenadas na geladeira da sala de medicação;
26. O envio de amostras para o NUPAD deve ocorrer em 2 ou 3 dias após a coleta e o prazo máximo
nunca deve ultrapassar 5 dias após a coleta. Sendo assim, coloca-se o envelope com a amostra
dentro do cartão-resposta específico para teste do pezinho o qual é fornecido pela NUPAD e o envia
pelos Correios;
27. A liberação do resultado pode ser acompanhada pelo site da NUPAD cujo download pode ser feito
tanto pela família quanto pelo profissional por meio do código da coleta (login) e da data de
nascimento da criança (senha).
INFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO:
✓ A triagem neonatal a partir da matriz biológica, “teste do pezinho”, é um conjunto de ações
preventivas, responsável por identificar precocemente indivíduos com doenças metabólicas,
genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, para que estes possam ser tratados em tempo
oportuno, evitando as seqüelas e até mesmo a morte. Além disso, propõe o gerenciamento dos
casos positivos por meio de monitoramento e acompanhamento da criança durante o processo
de tratamento.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
✓ O procedimento em si não ocasiona nenhuma sintomatologia clínica para a criança, porém, por
se tratar de um procedimento de triagem e rastreio, detecta precocemente e pode evitar o
desenvolvimento sintomático de doenças como:
o Doença falciforme (DF);
o Fenilcetonúria (Phe);
o Fibrose cística (IRT);
132
o Hipotireoidismo congênito (TSH);
o Deficiência de biotinidase;
o Hiperplasia adrenal congênita (HAC).
INDICAÇÕES:
✓ Em recém-nascidos a termo: após 48 horas de ingestão de proteínas (leite materno ou fórmula
láctea), ideal no 5º dia de vida;
✓ Em recém-nascido pré-termo, após 48 horas de ingestão de proteínas (leite materno ou Nutrição
Parenteral Total), ideal no 5º dia de vida;
✓ Em recém-nascidos extremamente prematuros ou muito graves: o procedimento deverá ser
realizado no 7º dia de vida.
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Não há contra-indicação para a realização do Teste do Pezinho.
COMPLICAÇÕES:
✓ Não há complicações para a realização do Teste do Pezinho.
SEGUIMENTO:
✓ Resultados alterados necessitarão de uma nova coleta, de acordo com solicitação da NUPAD.
Este entrará em contato solicitando-a e fornecendo: nome da mãe, nome do recém-nascido,
número do registro local e número do registro da NUPAD.
✓ No caso de recoleta, os passos descritos nas etapas do procedimento deverão ser repetidos, além
disso, a data da recoleta e o número de registro do NUPAD deverão ser informados, tanto no
livro de registros do teste do pezinho, quanto no envelope e papel filtro. Não se esquecer de
informar sobre qual coleta se refere (segunda, terceira, etc.);
✓ Para a recoleta de teste do pezinho de recém-nascidos que não se encontram mais internados,
comunicar o NUPAD, pois estes entrarão em contato com os familiares e indicarão a Unidade
Básica de Saúde mais próxima da sua residência.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
✓ Cabe à equipe de enfermagem alertar e orientar a puérpera e familiares sobre a necessidade de
realização do teste de triagem neonatal no ponto de coleta da Atenção Básica adstrito à sua
residência, quando a coleta não for realizada naquele local.
✓ Na atenção ao pré-natal, cabe esclarecer e orientar a população e a gestante sobre como e onde
realizar o “teste do pezinho”, de acordo com a rede de coleta organizada em seu estado,
preconizando a necessidade dessa ser realizada até o 5º dia de vida do bebê.
✓ É necessário orientar a família a respeito da importância do exame e informar que eles têm
direito aos resultados. Estes deverão ser apresentados ao pediatra, que fará a transcrição na
caderneta de saúde da criança, documento importante para acompanhar a saúde, o crescimento e
o desenvolvimento, do nascimento até os nove anos de idade.
✓ Orientar a família sobre a importância do exame;
✓ Todas as informações solicitadas no envelope e papel filtro são importantes e necessárias para
que se alcance os resultados desejados. Escrever com letra bem legível, preferencialmente com
letra de forma, evitando o uso de abreviaturas. Usar apenas caneta esferográfica a fim de
garantir boa leitura.
✓ Torna-se imprescindível colocar informação sobre hemotransfusão, pois nestes casos o RN
necessitará ser submetido a novo teste após 4 meses da data de transfusão. Caso não seja
possível informar a data em que ocorreu a transfusão, assinalar a informação “não sabe”, que
está disponível no envelope.
✓ No caso de recoleta, procure repetir os dados de identificação da mesma forma que foi escrito na
ficha anterior, a fim de facilitar a identificação.
✓ Para evitar contaminação dos círculos do papel filtro, manuseie o papel com cuidado, evitando o
contato com as mãos;
133
✓ Torna-se necessário que a punção seja realizada de forma tranqüila e segura, tendo em mente
que um procedimento eficiente previne recoleta e evita transtornos;
✓ Nunca utilizar anticoagulantes (EDTA ou citrato), pois estes interferem nos testes;
✓ Jamais retome um círculo já coletado para completar a área já preenchida. A superposição de
camadas de sangue interfere nos resultados do teste;
✓ Jamais vire o papel para fazer a coleta dos dois lados;
✓ Faça a verificação imediata da qualidade da amostra coletada, levando o papel filtro acima da
sua cabeça e observando-o contra a luz. Todo o círculo deverá ter um aspecto translúcido na
região molhada com o sangue, que deverá estar espalhado de forma homogênea. É necessário
que o sangue tenha atravessado o papel filtro. Não é necessário que os limites do sangue
coincidam com os limites dos círculos impressos no papel filtro, deve-se evitar o encharcamento
de sangue no papel, o que inviabiliza a amostra
Antes da coleta:
✓ No caso de coleta de amostras de gêmeos, atentar para que não ocorra troca na identificação das
crianças nas respectivas amostras;
✓ O papel filtro utilizado para coleta é delicado, devendo ser armazenado em temperatura
ambiente, livre de calor e umidade excessiva;
✓ O material pré coleta deve ser armazenado em recipiente fechado, na gaveta identificada como
“teste do pezinho” no balcão localizado na área de prescrição;
✓ Uma vez por mês (todo dia 01) a enfermeira de plantão ficará responsável pela verificação do
estoque de material e solicitação de reposição (fazer previsão de estoque para 30 dias);
✓ A solicitação deverá ser feita via DMSG, através de contato telefônico prévio e solicitação de
transporte carimbada e assinada pela enfermeira responsável da neonatologia
Depois da coleta:
✓ As amostras serão recolhidas quando estiverem completamente secas, armazenadas em caixa de
isopor própria (evitando umidade direta) e colocadas na geladeira da sala de medicação;
✓ Antes de enviar a amostra ao NUPAD, checar novamente as informações contidas no envelope e
no papel filtro;
✓ Manter os dados da família atualizados no livro de registros do teste do pezinho (nome completo
da mãe e do RN, endereço e telefone);
✓ As amostras não poderão ficar retidas na unidade, por um período superior a 5 dias;
✓ Todas as segundas, quartas e sextas feiras as amostras que estiverem na geladeira deverão ser
colocadas em envelope pardo grande identificado com o número do registro local de cada
exame, protocoladas e entregues ao DMSG, junto com solicitação de transporte, para envio ao
NUPAD;
✓ Registrar no livro de protocolo do teste do pezinho, a data de envio de cada teste ao NUPAD;
✓ Quando não for possível realizar a coleta do teste do pezinho no hospital, devido alta do recém-
nascido antes da data preconizada, os pais deverão ser orientados sobre o local de coleta e sobre
a importância da realização do exame. Estas orientações deverão ser registradas no prontuário
do recém-nascido.
RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste procedimento, espera-se encontrar:
✓ Preenchimento correto de todas as informações solicitadas;
✓ Preenchimento correto de todos os círculos do papel filtro;
✓ Presença de uma coloração marrom-avermelhada na amostra;
✓ Ausência de manchas, coágulos ou hemólise na amostra;
✓ Homogeneidade da distribuição do material na amostra do papel filtro;
✓ Ausência de danos físicos na amostra do papel filtro;
✓ Ausência de sinais de contaminação.
134
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção
Especializada e Temática. Triagem neonatal biológica: manual técnico. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. 80p.
AÇÕES CORRETIVAS

________________________________________ ________________________________________
EXECUTOR(A) EXECUTOR(A)
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO - RT
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

________________________________________
COORDENADOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Patrick Leonardo Nogueira da Silva Fernanda de Amorim Ferreira Daniella Cristina Martins Dias Veloso
Enfermeiro – PPGCPS/UNIMONTES Enfermeira – UBS do Alto São João Enfermeira – Coordenação APS

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DESCRIÇÃO PROFISSIONAL DOS AUTORES:

Antônio Lincoln de Freitas Rocha


Médico pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Especialista em Saúde Pública com
ênfase em Saúde da Família pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Mestrando pelo Programa
de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros
(PPGCPS/UNIMONTES). Atualmente, Servidor Público pela Prefeitura de Montes Claros e médico
plantonista do Hospital Universitário Clemente de Farias (HUCF). Montes Claros (MG), Brasil.
E-mail: antonio.lincoln@hotmail.com
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3361771870852349
Carla Cristina Gonçalves da Costa
Odontóloga pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Especialista em Prótese Dentária
pela Associação Brasileira de Odontologia de Montes Claros (ABO/MOC). Mestranda pelo Programa de
Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros
(PPGCPS/UNIMONTES). Montes Claros (MG), Brasil.
E-mail: carla.odonto@hotmail.com
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7592397499547471
Micheline Soares Diniz Menezes
Médica pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Residência em Pediatria pelo
Hospital Israel Pinheiro (HIP). Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde
da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGCPS/UNIMONTES). Atualmente, Servidora Pública pela
Prefeitura de Montes Claros e médica plantonista do Hospital Universitário Clemente de Farias (HUCF).
Montes Claros (MG), Brasil.
E-mail: micheline.menezes@funorte.edu.br
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4182268036341684
Patrick Leonardo Nogueira da Silva
Enfermeiro pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Especialista em Saúde da
Família pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Mestrando pelo Programa de Pós-
Graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros
(PPGCPS/UNIMONTES). Montes Claros (MG), Brasil.
E-mail: patrick_mocesp70@hotmail.com
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2202052454177821
Yanca Curty Ribeiro Christoff Ornelas
Médica pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE). Residência em Pediatria pelo Hospital
Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros (HSCM). Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em
Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGCPS/UNIMONTES).
Atualmente, médica plantonista do Hospital Universitário Clemente de Farias (HUCF). Montes Claros (MG),
Brasil.
E-mail: yancacurty@gmail.com
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1428040733736561

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