Teste II - Estagio Docente

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA, 3° ANO

DISCIPLINA: ESTÁGIO INTEGRADO DOCENTE I

IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA/OBSERVAÇÃO DE AULAS NO PROCESSO


DE ENSINO E APRENDIZAGEM

NILZA JUVITA DINIS ARAÚJO MAJONE

CENTRO DE RECURSO: MAXIXE, 2020


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NILZA JUVITA DINIS ARAÚJO MAJONE

IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA/OBSERVAÇÃO DE AULAS NO PROCESSO DE


ENSINO E APRENDIZAGEM

O presente trabalho de Campo da cadeira de


Estágio Integrado docente I: Importância da
assistência/observação de aulas no processo de
ensino e aprendizagem, servirá de segundo
teste, orientado pelos Tutores: ….

MAXIXE: OUTUBRO, 2020


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Índice

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

1.1. Contextualização ................................................................................................ 1

1.2. Objectivos .......................................................................................................... 2

1.2.1. Geral ........................................................................................................... 2

1.2.2. Específicos .................................................................................................. 2

1.3. Metodologia ....................................................................................................... 2

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 3

2.1. Avaliação de desempenho Docente e Supervisão pedagógica .......................... 3

2.2. A observação/assistência de aulas ..................................................................... 4

2.3. Importância da assistência de aulas no processo de ensino e aprendizagem ..... 5

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 7

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................ 8


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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho incide sobre o tema: "Importância da assistência/observação de
aulas no processo de ensino e aprendizagem". O mesmo esta organizado em três
capítulos: o primeiro capítulo é o da introdução. O segundo corresponde ao
desenvolvimento e o terceiro engloba a conclusão e as referências bibliográficas usadas
para a materialização do trabalho.

1.1.Contextualização

O cenário actual da educação como fenómeno social, não está alheio à influência do
processo de globalização e da sua repercussão num mundo em mudança vertiginosa,
com progressos e retrocessos, em busca do equilíbrio de um desenvolvimento
sustentável. A educação é a arma mais poderosa que tem o Homem para criar uma ética,
para criar uma consciência, para criar um sentido do dever, um sentido da organização,
da disciplina e da responsabilidade.

Quando se implementa um modelo de avaliação de desempenho de professores,


provavelmente, cria nas escolas alguma confusão, nomeadamente, críticas,
desconfianças, medos e ansiedade. Assim sendo, é necessário que as escolas possam
pensar, profundamente, sobre a forma como pretendem estruturar a avaliação dos seus
professores, antes de iniciarem a construção dos instrumentos de avaliação. Assim,
tanto as escolas como os professores, devem usar de critérios de rigor e adequação ética.

O sucesso de uma observação de aula baseia-se na seleção e na adaptação rigorosas dos


instrumentos de acordo com o contexto, as fases do ciclo de supervisão, o foco da
observação e as necessidades específicas de cada professor. Tanto professores
observados como observadores beneficiam da observação e do debate de aulas (Silva,
2013).

As práticas de supervisão ajustam-se ao clima psicológico, político e social de cada


época e actualmente a Supervisão Pedagógica tem vital importância quando é
sistemática, sistémica e se concebe desde uma perspectiva horizontal e colaborativa,
onde há o imprescindível realce no acompanhamento do professor e do Processo de
Ensino - Aprendizagem (PEA) como objectivos da sua existência.
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1.2.Objectivos

Após a apresentação da temática para o desenvolvimento da pesquisa, são definidos, a


seguir, os objectivos que nortearão o estudo.

1.2.1. Geral
 Analisar a importância da assistência/observação de aulas no processo de
ensino e aprendizagem.

1.2.2. Específicos
 Descrever a avaliação de desempenho docente e supervisão pedagógica;
 Caracterizar o processo de observação de aulas;
 Identificar a importância da assistência de aulas no processo de ensino e
aprendizagem.

1.3.Metodologia

O trabalho baseou-se na revisão da literatura sobre a importância da


assistência/observação de aulas no processo de ensino e aprendizagem. A
fundamentação teórica e o desenvolvimento desse estudo foi feita a partir da leitura,
análise e interpretação dos textos que também permitiu o conhecimento das
contribuições técnico-científicas.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Avaliação de desempenho Docente e Supervisão pedagógica

Segundo Silva (2013, p.24), a avaliação é um instrumento de desenvolvimento pessoal e


profissional que reforça o significado de uma acção de melhoria individual centrada na
realidade problemática do ensino, ou seja, a avaliação é o meio de desenvolvimento
profissional e pessoal partindo do indivíduo como ponto-chave para a melhoria das suas
práticas de ensino. A avaliação de desempenho docente tem diversos objetivos sendo
considerada importante para a promoção da qualidade de ensino.

Conforme Alaiz e Gonçalves (2003, p.10), avaliar significa examinar o grau de


adequação entre um conjunto de informações e um conjunto de critérios adequados ao
objectivo fixado, com vista a tomar uma decisão.

Nesse contexto, a avaliação consubstancia-se, assim, na recolha e tratamento de


informação (constituindo o referido), permitindo a comparação com um padrão (o
referente) expressando-se essa comparação num juízo de valor que conduz à
decisão/ação.

O propósito da avaliação tem vindo a expandir-se: centra-se nos materiais didácticos


utilizados, nos projectos, nos programas, no desempenho dos professores e nas próprias
instituições educativas onde trabalham, entre outras áreas de intervenção (Graça et al.,
2011, p. 14).

A avaliação tem como função produzir um juízo de valor sobre um determinado


comportamento ou atitude. Em que se tem de produzir um juízo de valor sobre
determinado comportamento/atitude, ainda que meramente técnica, faz com os sujeitos
se envolvam directamente com os seus princípios e fundamentos.

A actividade de supervisão constitui um momento crucial para o desenvolvimento de


acções com vista à obtenção de informações relativas ao processo de implementação de
políticas educacionais.

O conceito de supervisão aparece associado a normatividade, superioridade,


hierarquização, reprodução de práticas e mesmo a algum distanciamento no que respeita
às questões humanas. Assim, o termo “supervisão” utiliza-se numa multiplicidade de
campos de actuação. Daí a necessidade que se tem vindo a sentir de especificar o
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domínio de acção: “supervisão financeira, supervisão de professores, supervisão


pedagógica, supervisão clínica, supervisão da investigação, supervisão da formação
curricular, supervisão institucional”, entre outras.

2.2.A observação/assistência de aulas

A observação de aulas deve ser um processo colaborativo entre o docente e o


supervisor. Assim, estes devem “ desempenhar papéis importantes, antes, durante e após
a observação, de modo a assegurar benefícios mútuos no desenvolvimento pessoal e
profissional” (Reis, 2011, p.19).

Neste sentido, a observação de aulas enquadra-se num projeto global de Escola e


contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes, para a melhoria
do serviço educativo prestado e para o incremento do trabalho colaborativo, com vista
ao sucesso educativo dos alunos.

O sucesso da observação de aulas depende, segundo Reis (2011), de uma preparação


cuidadosa, designadamente, no que diz respeito à definição da frequência das mesmas, à
duração, aos focos específicos a observar, à escolha das metodologias a utilizar e à
conceção de instrumentos de registo adaptados. O mesmo autor refere que é importante
serem observadas aulas em diferentes turmas e em vários dias da semana.

A observação da sala de aula, a gestão da sala de aula, a interação na sala de aula entre
professor /aluno, o discurso do professor, o discurso dos alunos, o clima de sala de aula
e as actividades pedagógicas, que passam pela diferenciação educativa, são exemplos
muito importantes de focos de observação.

Morgado (2003) considera que a diferenciação educativa requer a existência de um


modelo que permita analisar as práticas a desenvolver nas salas de aula, modelo esse
que se estrutura em torno de seis dimensões fundamentais: planeamento, actividades ou
tarefas de aprendizagem, organização do trabalho dos alunos; clima social de sala de
aula; materiais e recursos e avaliação. O mesmo autor menciona a importância de cada
dimensão:

 Planeamento – Envolve a planificação do trabalho a desenvolver. Um percurso


bem organizado e estruturado, que se vá realizando por etapas bem definidas,
aumenta significativamente os níveis de sucesso para todos os alunos. Os
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professores definem o que o aluno precisa de aprender, as condições em que vai


aprender, como vai aprender e os critérios de avaliação a utilizar;
 Materiais e recursos de aprendizagem - Refere os materiais e recursos que o
professor utiliza como suporte à aprendizagem.
 Organização do trabalho dos alunos - Engloba a forma como os alunos são
solicitados a organizarem-se para desenvolverem a aprendizagem.
 Clima social de sala de aula - A sala de aula é o local privilegiado da
actividade da turma. Neste contexto, o clima social positivo na sala de aula
assume-se como um aspecto fundamental numa organização de escola que
desejavelmente se assume como diferenciada.
 Avaliações – Consideram-se nesta dimensão, todos os processos relativos à
avaliação do processo de ensino - aprendizagem considerando os procedimentos
e mecanismos envolvidos (Morgado, 2003).

2.3.Importância da assistência de aulas no processo de ensino e aprendizagem

A assistência de aulas no processo de ensino e aprendizagem deve ajudar-nos a


conhecer e a compreender as realidades para que as possamos transformar e melhorar.
Ou seja, A assistência de aulas deve ajudar, sobretudo, os professores a motivarem-se
para melhorarem a sua ação profissional, promovendo, conjuntamente, o seu
desenvolvimento profissional e a obtenção de competências e aperfeiçoando o seu
ensino e a aprendizagem dos alunos (Silva, 2013, p. 20).

A assistência de aulas no processo de ensino e aprendizagem se sustenta em primeiro


lugar, nos pressupostos teóricos essenciais da teoria marxista-leninista presentes na
concepção humanista e no método dialéctico - materialista para a análise dos processos
sociais, que colocam ao Homem no centro do desenvolvimento social e explicam o
papel que desempenham para transformar a sociedade a partir de condições histórico-
concretas, o que permite fundamentar os problemas da pedagogia e revelar a relação
entre dois pares dialécticos: a sociedade e a escola.

A assistência de aulas no processo de ensino e aprendizagem, serve, quer para as


tomadas de decisão relativas à progressão e promoção na carreira, funcionando como
elemento de discriminação do desempenho, quer para o reforço do desenvolvimento
profissional e de melhoria das práticas pedagógicas e profissionais dos professores.
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A observação de aulas desempenha um papel basilar no melhoramento da qualidade do


ensino e da aprendizagem, constituindo uma fonte de inspiração e motivação e um forte
incentivador de mudança na escola. Ela pode ser utilizada em vários cenários e com
diferentes finalidades, tais como, diagnosticar um problema, encontrar e aferir possíveis
soluções para um problema, demonstrar uma competência, buscar formas alternativas de
alcançar os objetivos curriculares, aprender, avaliar o desempenho e o progresso, criar
metas de desenvolvimento, reforçar a confiança, estabelecer laços com os colegas e
partilhar um sucesso (Reis 2011).

Reis, (2011) apresenta algumas finalidades da observação de aulas:

 Adequar o processo de supervisão às características e necessidades específicas


de cada professor.
 Estabelecer as bases para uma tomada de decisão fundamentada sobre o
processo de ensino e aprendizagem.
 Avaliar a adequação das decisões curriculares efectuadas pelos professores e,
eventualmente, suscitar abordagens ou percursos alternativos.
 Proporcionar o contacto e a reflexão sobre as potencialidades e limitações de
diferentes abordagens, estratégias, metodologias e actividades.
 Desenvolver diferentes dimensões do conhecimento profissional dos
professores.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos objectivos propostos para o trabalho constatou-se que: A Supervisão
Pedagógica permite desenvolver capacidades, habilidades necessárias para enfrentar e
resolver com sucesso os desafios da vida escolar, na medida em que se reflecte na
qualidade do Processo de Ensino - Aprendizagem. Com isso quer dizer que, a
Supervisão Pedagógica, faz parte do crescimento profissional, enquanto o supervisor
deve ser visto como um colaborador do Processo de Ensino - Aprendizagem, como
aquele que presta apoio ao desenvolvimento intelectual, institucional e social.

A observação ou assistência de aulas desempenha um papel basilar no melhoramento da


qualidade do ensino e da aprendizagem, constituindo uma fonte de inspiração e
motivação e um forte incentivador de mudança na escola no que tange a relação
professor-aluno. Esta técnica pode ser utilizada em vários cenários e com diferentes
finalidades, tais como, diagnosticar um problema, encontrar e aferir possíveis soluções
para um problema, demonstrar uma competência, buscar formas alternativas de alcançar
os objetivos curriculares, aprender, avaliar o desempenho e o progresso, criar metas de
desenvolvimento, reforçar a confiança, estabelecer laços com os colegas e partilhar um
sucesso. Assim como serve de linha de tomadas de decisão relativas à progressão e
promoção na carreira, funcionando como elemento de discriminação do desempenho.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. Alaiz, V. & Gonçalves, C. Auto-avaliação de Escolas – Pensar e Praticar. Teoria,


Guias Práticos. Porto. 2003.
2. Graça, A., Duarte, A., Lagartixa, C., Tching, D., Tomás, I., Almeida, J., Diogo,
J.,Neves, P. & Santos, R. Avaliação do Desempenho Docente Um Guia para a
Ação. Lisboa. 2011.
3. Morgado, J. Qualidade, Inclusão e Diferenciação Pedagógica. Lisboa. Instituto
Superior de Psicologia Aplicada. 2003b.
4. Reis, F. A. G. Avaliação do Desempenho e Identidade Profissional Docente.
Dissertação de Mestrado em Educação. Faculdade de Psicologia e Ciências de
Educação. Universidade do Porto. 2011.
5. Silva, M. D.O. A importância da observação de aulas no processo de avaliação de
desempenho docente: conceções de professores. Universidade Católica Portuguesa,
Centro Regional das Beiras -Viseu. 2013.

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