7º Grupo Deontologia e Ética Profissional
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Docente:
Abdala Iahaia
Discentes:
Imitia Issa
Issufo Chadir
Hermínia Horácio Assimo
Otília da Sandra Luiz
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Índice
Introdução...................................................................................................................5
Cuidados paliativos....................................................................................................6
Paciente em estado terminal.....................................................................................6
Papel da família em casos
terminais....................................................................................8
Estratégias de comunicação e apoio em casos de doente
terminal..................................8
Dor sobre uma perspectiva
sóciocultural.............................................................................8
A dor do doente
terminal........................................................................................................9
Conclusão.................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho é de pesquisa que investiga uma série de informações sobre
cuidados paliativos.
Este trabalho é muito importante porque fala de algumas percepções do meio vivido
uma realidade do cotidiano pós a existência de cuidados paliativos são reconhecido
geralmente por todo o mundo.
O objetivo principal deste trabalho é de transmitir informações sobre a cuidados
paliativos que são abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e
suas famílias que enfrentam os problemas associados com doenças
potencialmente fatais, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio da
identificação precoce e avaliação perfeita e tratamento da dor e outros
problemas, incluindo físico, psicossocial e espiritual.
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CUIDADOS PALIATIVOS
Segundo a OMS, 2002, cuidados paliativos são definidos como uma abordagem que
melhora a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias que enfrentam os
problemas associados com doenças potencialmente fatais, através da prevenção e
alívio do sofrimento por meio da identificação precoce e avaliação perfeita e tratamento
da dor e outros problemas, incluindo físico, psicossocial e espiritual.
Quando se fala de cuidados paliativos, não se trata de cuidados para apressar ou adiar
a morte. Pelo contrário, os cuidados paliativos afirmam a vida e encaram a morte como
um processo normal.
Para os pacientes, os cuidados paliativos oferecem um sistema de apoio para que eles
possam viver tão activamente quanto possível até a morte. E para os familiares,
oferece um sistema de apoio para ajudá-los a lidar com a doença do paciente e seu
próprio luto.
Uso duma abordagem de equipa para atender as necessidades dos pacientes e seus
familiares, incluindo aconselhamento de luto, como por exemplo falar com a equipa
envolvida no caso acerca das oscilações emocionais que o doente está a enfrentar;
Oferecer um sistema de apoio para ajudar os pacientes a viver tão activamente quanto
possível, como por exemplo, distribuir livros, incentivar que o doente converse com
outros doentes, etc;
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O paciente terminal é todo aquele que está em fase terminal de uma doença, onde o
prognóstico passa a ser o óbito, independentemente da terapêutica utilizada, sendo
esta, neste momento mais paliativa e não tendo a expectativa de cura.
A negação: mais frequente no início da doença. Ocorre quando o paciente nega a sua
doença e a gravidade do seu estado. Recusa-se a falar da doença e tende ao
isolamento. O clínico não deve forçar o doente a aceitar a doença. Lentamente, ele
deverá introduzir conceitos gerais acerca de várias doenças e depois especificar.
A depressão: aparece quando o paciente não pode mais negar sua doença, quando é
forçado a submeter-se a mais uma cirurgia ou hospitalização, quando começa a
apresentar novos sintomas e tornar-se mais debilitado e mais magro, não pode mais
esconder a doença. Seu alheamento ou resignação, sua revolta e raiva cederão lugar
a um sentimento de grande perda ou tristeza.
A aceitação: surge quando já não sente depressão e nem raiva. É o momento em que
encontra paz e aceita o que está a acontecer. Os momentos de silêncio são maiores e
seus interesses diminuem. Neste momento é a família que mais precisa de ajuda.
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é de mais uma vez explicar a natureza e a evolução da doença, sem necessariamente
falar do doente em questão.
Quando o clínico está familiarizado com estas oscilações emocionais típicas do doente
terminal, ele irá lidar melhor com ele. Lidará melhor com os sentimentos e emoções
que afloram, e respeitará cada momento vivido pelo paciente, sem julgá-lo e sem
impor perspectivas.
Prestar cuidados e conforto, por exemplo segurando a mão, manter o paciente limpo e
seco;
Procurar a família o mais rapidamente possível após que a morte tenha ocorrido.
Família define-se como sendo um grupo de indivíduos que estão relacionados um com
o outro por laços biológicos (ex: pais e filhos), emocionais (amigos) ou legais
(casamento).
Para o clínico são de maior interesse os indivíduos que vivem com o paciente ou
aqueles cujo laços emocionais são muito fortes.
Fase de crise: nesta fase a família sabe que algo está errado com o seu familiar e
tentam reunir forças para apoiá-lo. Nesta fase a família sente-se intensamente
envolvida, mas por vezes o doente é que não quer a sua ajuda. É importante incentivar
a família a participar de todos os processos nesta fase. Ajudará o doente a superar a
negação.
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Fase crónica: é uma fase estática, com alguns episódios de agudização da doença e
remissões, dependendo da natureza da doença. Nesta fase a família deve aceitar a
mudança na sua rotina e integrar o parente com doença crónica com a sua nova rotina
de vida. Nesta fase, a família tenta viver de maneira normal, uma situação anormal. O
TMG deve esclarecer a família acerca das expectativas e motivá-los a ajudar o familiar
doente a aceitar as mudanças na sua vida.
Fase terminal: nesta fase a família está ciente que o resultado final da patologia do
familiar é a morte. A família desempenha um papel crucial nesta fase, mas somente se
eles aceitarem o prognóstico. Quando a família aceita a eminente morte do familiar,
torna-se mais fácil que eles dêem o apoio ao doente.
p.ex: ” eu sei como é complicado ter uma doença crónica, e imagino que venha
afectar-lhe muito, por isso estou disposto a ajudar, em todos aspectos”.
Ser paciente com o doente: significa ouvi-lo quando ele quiser falar, ser compreensivo
quando ele reclamar de algo irrazoável, etc.
Prestar atenção: envolve “estar com” a outra pessoa. Está relacionado com
comportamentos não-verbais durante a conversa.
p.ex: olhar para as pessoas quando estiver a falar; abanar a cabeça, vocalizar
etc, quando alguém estiver a explicar algo.
Escuta activa (ouvir sensível): aceitar as ideias do interlocutor e fazer percebê-lo que
está a ser ouvido.
p.ex : eu estou a entender o que me diz acerca da dor que tem no local onde
está o cateter.
p.ex: “então, o senhor quer saber o que pode acontecer se paramos agora os
medicamentos todos? Ou gostaria de tomar menos medicamentos?”.
Respeito: como já foi explicado antes, as oscilações emocionais nos doentes terminais
são muito comuns, e por vezes implicantes. É importante que o TMG assuma uma
posição de respeito perante o seu sofrimento e dos familiares que também podem
sofrer de emoções semelhantes.
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Quando se fala em dor, a tendência é associá-la a um fenómeno neuropsicológico.
Admite-se, cada vez mais, que existam “componentes” psíquicos e sociais, na forma
como se sente e se vivencia a dor.
Por exemplo, as mulheres macondes fecham as suas bocas com um escudo quando
estão zangadas ou em luto, enquanto as mulheres changanas choram copiosamente e
falam dos seus problemas.
Não apenas o sentimento, mas também a expressão da dor rege-se por códigos
culturais, constituídos pela colectividade, que sanciona as formas de manifestação dos
sentimentos. Em culturas estóicas, onde se valoriza o auto controlo, por exemplo, a
dor será vivenciada e suportada distintamente de outras culturas sem estes valores.
Por vezes pode parecer que algo pode ou não pode ferir, é importante manter-se sem
preconceitos e levar a dor a sério. Deve-se admitir que o que dói numa pessoa, pode
não doer em outra, e assumir que a fragilidade emocional do doente remete-o a sentir
mais dor que uma pessoa emocionalmente estável. Não negligenciar as queixas do
doente.
Social: a maneira como a dor é percebida no meio sociocultural de onde o doente veio;
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Espiritual: crenças que o doente tem acerca do que lhe causa a dor.
Explique ao doente que as drogas aliviam a dor, mas a medida que a doença evolui,
estas vão perdendo o seu efeito;
Explique que é importante para o doente encarar a dor como parte da doença;
O controlo médico da dor em adultos deve ser feito com o esquema de “controlo de
dor”:
A dor crónica deve ser tratada numa base regular. É aconselhável começar com uma
analgesia leve e gradualmente ir aumentando até aos fortes.
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Conclusão:
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Referências bibliográficas
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v10n1/02.pdf
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