Trabalho 1
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Trabalho 1
Cuidados Paliativos
GRUPO - 7
Discentes:
Teresa Velasco Manuel Nhabetse
Discentes:
Teresa Velasco Manuel Nhabetse
Tete, Junho, 2022
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Cuidados Paliativo
Professor: ___________________
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................3
3 RESULTADOS...........................................................................................................3
4 CONCLUSÃO............................................................................................................4
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1.INTRODUÇÃO
Na última década em nosso país, o cuidado paliativo vem sendo reconhecido como
uma forma inovadora de assistência em saúde. Esse reconhecimento se dá por ser uma forma
de cuidado integral que visa o conforto do paciente com condições crônicas, através da
prevenção, controle e alívio de sintomas a fins de proporcionar uma melhor qualidade de vida
tanto para o paciente quanto para seus familiares (GOMES, OTHERO. 2016).
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Cuidados Paliativos
Os cuidados paliativos tiveram início e começaram a ser praticados na área de atenção
em saúde na década de 1960, no Reino Unido, pela médica e também enfermeira Cicely
Saunders, em 1970 esse movimento chega a América através da psiquiatra Elisabeth Kubler-
Ross, e começa a expandir-se por diversos países (MATSUMOTO, 2012).
O conceito de cuidados paliativos foi definido pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) em 1990 e atualizado em 2002.
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Os cuidados Paliativos têm papel fundamental, pois visam a qualidade de vida dos
pacientes acometidos de doenças que ameaçam a continuidade da vida, bem como, o
acolhimento de seus familiares, estendendo-se após a morte do paciente, o período de luto.
Com o avanço da medicina tem-se visto o aumento da sobrevida em pacientes com
doenças crônicas, assim sendo, os cuidados paliativos são de extrema valia, com resultados
expressivos quando bem aplicados, para todo o processo desde a descoberta da doença ao
falecimento do paciente. Ajudando-o a resolver questões pendentes em todas as esferas de sua
vida. Os cuidados paliativos surgiram como uma forma alternativa e não como uma postura
contrária a medicina tecnológica, mas sim de refletirmos sobre a nossa conduta perante a
mortalidade humana buscando o equilíbrio entre o conhecimento científico e o humanismo,
aplicando-os em pacientes nos momentos que antecedem a sua morte.
vida, buscando dar significado novamente o quanto for possível até sua morte; oferecer
suporte à família em todos os aspectos, durante o tratamento e posteriormente no luto; garantir
a abordagem multiprofissional, para que o paciente seja assistido em sua totalidade, bem
como sua família, até o momento do luto; melhorar a qualidade de vida, e influenciar
positivamente o curso da doença; e por fim, ser iniciado o quanto antes esta intervenção,
juntamente com o tratamento fisiológico, investigar e incluir novos caminhos para
compreender e controlar situações clínicas estressantes(MATSUMOTO, 2012).
Quando se espera uma sobrevida curta, o tratamento é orientado com frequência pela
gravidade dos sintomas.
Dimensão psíquica
Descobrir-se portador de uma doença grave e incurável é disparador de angústias e incertezas
que muitas vezes excedem os recursos internos do ser humano.
Quanto maior a percepção de ameaça que esta situação acarreta e menor a percepção
individual destes recursos, maior será o sofrimento do indivíduo.
Os sentimentos envolvidos neste sofrimento têm origem não somente em sintomas físicos,
mas sim no significado que paciente e familiares atribuem a todas as vivências decorrentes
deste momento de vida e vinculadas às experiências emocionais anteriores.
Cabe ao psicólogo da equipe o papel de aproximar-se da dimensão afetiva do paciente,
oferecendo-lhe um lugar de escuta em que possa ressignificar sua vida, transformada pela
presença da doença, proximidade da morte e consequente sofrimento, na busca pela adaptação
possível, tendo como principais objetivos:
resgatar e reforçar mecanismos de enfrentamento (coping), ressignificar mágoas, medos e
culpas, possibilitar a aceitação e atribuição do significado pessoal ao adoecimento e morte,
bem como identificar e atuar sobre fatores de risco patológico.
vital e o sofrimento espiritual uma questão médica que deve ser abordada como qualquer
outra.
Um dos primeiros desafios diante dessa abordagem é o conceito de espiritualidade, o qual
deve transcender a religiosidade e abordar as questões existenciais e transcendentes de modo
equivalente. A espiritualidade pode ser definida como:
“Um aspecto da humanidade que se refere ao modo como as pessoas buscam e expressam
significado e sentido, assim como o modo pelo qual elas experimentam sua conexão com o
momento, o si mesmo, os outros, a natureza, o que é significativo ou sagrado”.
Outro desafio importante é a falta de treinamento para abordar o tema e a falta de
compreensão da própria espiritualidade. Nossas próprias questões sobre finitude, religião e
espiritualidade são o ponto de partida para auxiliarmos melhor nossos pacientes. A equipe
deve ser treinada para aceitar os diferentes valores religiosos e espirituais, não impondo
conceitos próprios, mas respeitando e incentivando a participação do paciente em sua prática.
A abordagem das questões espirituais e religiosas dos pacientes deve ocorrer no início do
acompanhamento para que as medidas necessárias sejam tomadas em direção à resolução de
possíveis demandas do paciente, família e equipe.
Conclusão
A abordagem em Cuidados Paliativos deve ser realizada preferencialmente em equipe
multiprofissional, adequadamente treinada e com foco no sofrimento do paciente, sua família
e equipe responsável pelo caso. Longe de esgotar o tema, esse capítulo demonstra através do
Diagrama de Abordagem Multidmensional (DAM) uma forma racional de lidar com as
diferentes esferas do sofrimento humano mantendo o foco em objetivos bem definidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS