História Da Psicologia - Resumo NP2
História Da Psicologia - Resumo NP2
História Da Psicologia - Resumo NP2
- Sade diz que se saíssemos por aí mostrando nossos desejos, seríamos presos ou mortos, o que
seria uma estupidez.
- Ele prega uma hipocrisia social, deve haver um lugar preservado para o crime.
- Monzani (que cita Sade) diz que o homem não é o dono do desejo, mas atravessado por este.
Esta seria uma outra via para entender o nascimento do individualismo e da valorização
absoluta do ‘eu’. E por essa via, afirma-se uma constante inquietude no homem, que o faz
buscar satisfação nos objetos mais variados indefinidamente.
O Romantismo diz a Sade que não é bem assim, não é só o prazer, é a natureza na sua essência.
Uma contraposição à moralidade do Marquês de Sade.
- Começa-se a pensar em uma ciência separada das demais. Era uma ciência experimental, não
analisava o subconsciente.
- A psicologia não era terapia, era um estudo, um experimento.
- A idéia dele era inaugurar uma ciência do “eu”, ou seja, a mente humana. Levou adiante o
conhecimento do eu.
- O objeto de estudo da psicologia de Wundt era, em uma palavra, a consciência.
- Utilizou a ciência para determinar o processo da ciência do conhecimento.
- A base era fisiológica, a consciência. Não inclui sonho, pensamento, só o que está aqui, agora.
- É a percepção individual, começa a falar em subjetividade.
- Subjetividade: cada um tem uma percepção. Ainda assim é fisiológico, o que o individuo sente,
toca, vê.
- Sua concepção da consciência: inclui muitas partes ou características distintas e pode ser
estudada pelo método da análise.
Wundt escreveu: O primeiro passo na investigação de um fato tem de ser, por conseguinte,
uma descrição dos elementos individuais, em que ele consiste.
A experiência imediata de olhar para a flor, contudo, não está no objeto em si, mas na
experiência de uma coisa vermelha.
Assim, para Wundt, a experiência imediata não sofre o viés de interpretações, como descrever
a experiência da cor vermelha em termos do próprio objeto – a flor.
Quando descrevemos nossa sensação de desconforto por causa de uma dor de dente,
relatamos a nossa experiência imediata.
Entretanto, se simplesmente disséssemos: “Estou com dor de dente, estaríamos voltados para a
experiência mediata.
Para Wundt, são as experiências básicas (como a experiência do vermelho) que formam os
estados de consciência ou os elementos mentais que a mente então organiza ativamente ou
sintetiza.
Experiência mediata oferece informação sobre qualquer coisa, exceto sobre os elementos dessa
experiência.
A experiência imediata é equilibrada pela interpretação.
Para Wundt, a experiência mediata é a experiência que temos indiretamente, ou seja, por meio
de algum tipo de mediação. Por exemplo, quando olhamos para uma fotografia, estamos tendo
uma experiência mediata daquela cena, pois estamos vendo uma imagem daquilo que foi
registrado em outro momento e lugar. Da mesma forma, quando lemos sobre um evento que
aconteceu em outro país, estamos tendo uma experiência mediata daquele evento, pois
estamos recebendo informações sobre ele por meio de uma fonte externa.
Já a experiência imediata, para Wundt, é a experiência direta que temos do mundo ao nosso
redor, por meio dos nossos sentidos. Por exemplo, quando tocamos em um objeto, estamos tendo
uma experiência imediata da sua textura, temperatura e outras características sensoriais. Da mesma
forma, quando vemos uma paisagem ao nosso redor, estamos tendo uma experiência imediata
daquela cena, pois estamos percebendo-a diretamente pelos nossos olhos.
Assim, a diferença fundamental entre a experiência mediata e imediata para Wundt é que a primeira
é uma experiência indireta, por meio de algum tipo de mediação, enquanto a segunda é uma
experiência direta, por meio dos nossos sentidos. Wundt considerava que a experiência imediata era
mais importante para a psicologia, pois é a partir dela que podemos estudar a percepção, a sensação
e outros aspetos fundamentais da nossa experiência consciente.
Wundt a denominava percepção interior, o uso da introspecção não foi inventado por Wundt,
ele remonta a Sócrates.
O emprego da introspecção na psicologia veio da física, onde o método tinha sido utilizado para
estudar a luz e o som, e da fisiologia, em que fora aplicado ao estudo dos órgãos dos sentidos.
Para obter informações sobre a operação desses órgãos, o investigador aplicava um estímulo a
um deles e pedia ao sujeito que relatasse a sensação produzida.
Sensação aqui entendida como olfato, tato, audição, visão, memórias.
Quando se diz “estou com fome”, está se fazendo introspecção relatando uma observação que
se fez da própria condição interior.
Individualiza o sentimento.
Os sentimentos são os complementos subjetivos das sensações, mas não surgem diretamente
de um órgão dos sentidos.
As sensações são acompanhadas por certas qualidades de sentimento e, quando se
combinam para formar um estado mais complexo, geram uma qualidade de sentimento.
Apercepção:
Assim, a doutrina da apercepção de Wundt é uma teoria que enfatiza o papel da atenção e da
consciência na percepção e na cognição, e que busca explicar como os processos mentais se
organizam para formar uma experiência consciente coerente e significativa.
O ato de estabelecer o primeiro laboratório de psicologia exigia uma pessoa bem versada na
fisiologia e na filosofia contemporâneas e capaz de combinar essas disciplinas de maneira
efetiva.
Para realizar seu objetivo de estabelecimento de uma nova ciência, Wundt teve de rejeitar o
passado não cientifico e cortar os vínculos intelectuais entre a nova psicologia cientifica e a
velha filosofia mental.
Publicou os resultados em sua própria revista e tentou desenvolver uma teoria sistemática da
mente humana.
Wundt forneceu à psicologia todos os apetrechos de uma ciência moderna. A época, é claro,
estava pronta para o movimento wundtiano, que foi o resultado natural do desenvolvimento
das ciências fisiológicas (Psicologia Consciente), particularmente nas universidades alemãs.
O objetivo de Wundt em criar o Laboratório de Leipzig foi desenvolver uma nova disciplina
científica: a psicologia experimental. Na época em que Wundt fundou o laboratório em 1879, a
psicologia ainda era considerada uma subárea da filosofia e não havia uma abordagem
experimental sistemática para estudar os processos mentais.
Wundt acreditava que a psicologia precisava ser tratada como uma ciência natural, e que era
necessário investigar os processos mentais de forma objetiva e sistemática, através de
experimentos e observações rigorosas. Ele também defendia a ideia de que a psicologia deveria
ser estudada como uma ciência independente, e não como um ramo da filosofia.
TICHENER
A mente humana é formada por estruturas.
Tichener iniciou o que hoje se conhece por psicologia comportamental. Ainda é psicologia
experimental.
De acordo com a somatória das minhas experiências, está a minha visão percepção do
mundo.
A ideia não é curar os problemas mentais, mas descobrir como a mente funciona, através da
psicologia experimental.
Para Wundt é uma coisa só, para TIchener é uma estrutura que chega a uma conclusão.
WUNDT
Seu método de estudo era a introspecção quantitativa, ou seja, a busca de relatos conscientes
do sujeito com relação ao tamanho, intensidade e duração de estímulos físicos a que eram
submetidos.
O autor considera que a mente e o corpo são sistemas paralelos, porém sem interferência
mútua e que por isso era possível estudar a mente de forma eficaz, separadamente.
TICHENER
O fundador do Estruturalismos acreditava que o objeto de estudo da psicologia se centra nos
elementos que compõem a estrutura da consciência, não dando muita ênfase a sua
associação, tal qual fazia Wundt.
Um experimento é uma observação que pode ser repetida, isolada e variada. Quanto maior a
frequência com que se pode repetir uma observação, tanto mais provável é ver claramente o
que ela é e descrever com precisão o que viu.
Tichener separa a percepção em estruturas, é mais profundo, tem a visão, a audição, a sensação
e a experiência que muda conforme o tempo. Cada percepção é uma estrutura do pensamento.
A experiência muda ao longo da vida.
Só diferem do Wundt por ter separado em estruturas, mas continua sendo fisiológico. Tichener
traz mais informação, se aprofunda mais.
Ele alegava que a psicologia tem de estudar e chegar a compreender a mente humana
generalizada, não as mentes individuais e, certamente, não as diferenças individuais entre as
mentes.
A psicologia, segundo ele, não se ocupa da questão da cura de “mentes enfermas”, nem da
reforma de indivíduos ou da sociedade. Seu único propósito legítimo é descobrir os fatos ou a
estrutura da mente.
A doença mental era tratada pelos médicos. TIchener estava ainda na psicologia experimental.
Wundt TIchener
Objeto da psicologia é a experiência consciente igual
Estuda a experiência imediata
Método é a introspecção quantitativa Método é a introspecção qualitativa
Analisa o todo, o resultado final Analisa separa a percepção em estruturas
2 estados elementares: Sensação e sentimento 3 estados elementares: Sensação, imagem,
sentimento
O darwinismo social
Desenvolveu uma filosofia que teve enorme impacto nos EUA, o darwinismo social, que aplicava
a teoria evolucionista de Darwin ao caráter humano e as instituições sociais.
Somente os melhores sobrevivem, então a perfeição humana seria inevitável desde que
nada interferisse na ordem natural das coisas.
A população deveria ter liberdade para se desenvolver com autonomia, qualquer auxílio
interfere no processo evolutivo natural.
Se o estado continuasse a sustentar empresas que não funcionassem bem, elas
enfraqueceriam a sociedade.
Os norte-americanos eram voltados ao prático, útil e funcional.
O ambiente é fundamental na vida das pessoas, ele molda o comportamento e o caráter das
pessoas.
O estilo americano se encaixa perfeitamente nas ideias de William James. É uma psicologia
prática.
Os Princípios da Psicologia
Neste livro apresentou a ideia de que a psicologia não tem como meta a descoberta
dos elementos da experiência, mas o estudo da adaptação dos seres humanos ao seu
meio ambiente.
Criticou Wundt afirmando que a sensação simples não existia na experiência da
consciência (era artificial).
Para ele, a consciência é um fluxo constante e contínuo. (Não é fragmentada).
A função da consciência é nos orientar quanto aos fins exigidos pela sobrevivência. A
consciência é vital para as necessidades de seres complexos num ambiente complexo;
sem ela, o processo da evolução humana não poderia ter ocorrido.
O livro de James trata a psicologia como ciência natural e, em especial, biológica. Isso
não era novo em 1890, mas nas mãos de James, a ciência psicológica seguiu uma
direção distinta da psicologia Wundtiana.
James interessava-se pelos processos conscientes como atividades orgânicas que
produziam alguma mudança na vida desse organismo.
Os processos mentais eram considerados atividades úteis e funcionais de organismos
vivos, em sua tentativa de se manter e se adaptar ao seu mundo.
Para James, a psicologia deveria se preocupar com a experiência subjetiva da vida, com os
processos mentais em ação, e não apenas com a estrutura estática da mente. Ele acreditava que
a mente é um sistema dinâmico, sempre se adaptando e evoluindo em resposta ao ambiente e
às experiências.
Além disso, James defendia a ideia de que a psicologia deveria se concentrar no estudo das
funções mentais superiores, como a atenção, a memória, o raciocínio e a tomada de decisões,
que são essenciais para a adaptação humana bem-sucedida.