Memorize Tudo (Ludmila Monteiro)

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MEMORIZE

TUDO
7 PASSOS
PARA VOCÊ TRANSFORMAR O
SEU CÉREBRO EM UMA MÁQUINA
DE MEMORIZAÇÃO

L. MONTEIRO
SUMÁRIO
Introdução

Memória: um mundo sem dimensões


Como se organizar
Foco
Técnicas de memorização
Ensine o que aprendeu
Leia novamente
Faça resumos
Pratique

Gatilhos mentais
Hora do descanso
O sono
Aproveite seus dias de folga
Alimentos poderosos para o seu cérebro
Base: cereais e carboidratos
Primeiro passo: frutas e verduras
Segundo passo: peixes e carne vermelha

Exercícios de memorização
Use a outra mão
Mude sua rota
Pratique novas habilidades

Conclusão
UM PEQUENO PRESENTE
Introdução

Nossa mente é um palco importante para diversas ocasiões que


vivemos em nossa rotina diária. Servindo como uma espécie de
espaço reserva, ela é o motor principal que nos faz estar conectados
e antenados com tudo o que está ao nosso redor. Seja para
lembramos de um compromisso ou armazenar um assunto para uma
prova, a mente precisa estar numa condição saudável para que ela
funcione adequadamente.

Nitidez e percepção clara são aspectos fundamentais para que a


mente tenha uma saúde tranquila. Mesmo que ocorra mudanças ou
algum tipo de dificuldade, sua mente estará num equilíbrio perfeito
para conseguir armazenar qualquer tipo de informação importante ou
não. O certo é que ela consiga se lembrar de tudo o que você achar
que é relevante.

Mas e quando dá um “branco”? Quando você precisa se lembrar de


algo e sua mente não consegue de maneira alguma resgatar aquela
memória essencial? Não pense que isso só acontece somente com
você. Cerca de 70% dos brasileiros possuem alguma dificuldade em
conseguir lembrar-se de algum fato ou dado. Isso vai desde lembrar
o nome de uma pessoa ou objeto ou resgatar uma lembrança de
cinco anos atrás. Há casos que o esquecimento é ainda mais grave,
quando situações que acabaram de acontecer são esquecidas
rapidamente.
É normal que você possa se assustar e pensar que isso é algo
sobrenatural. Mas na verdade é algo que tem solução. Mas essa
solução precisa de compreensão, treino e prática, muita prática! Com
o passar do tempo, esse “branco” no ato de memorizar não se
tornará um empecilho e você verá uma diferença nítida nisso. Porém,
é preciso entender como a memória funciona e como seguir passos
adequados para ter uma memorização eficiente.

Acompanhe conosco essa viagem !


Memória: um mundo sem dimensões

Você pode imaginar a memória como uma imensidão do céu. Ela é


capaz de armazenar, construir, programar e organizar informações,
experiências e tendências mesmo que elas aconteçam
repentinamente ou há muito tempo.

Com essa capacidade de proteção e retenção de noções, a memória


é movida à base de aprendizagem. Ou seja, para que ela
desempenhe essas tarefas, ela precisa aprender de forma cognitiva
a processar e tirar proveito de cada noção adquirida e armazenada
dentro dela. Por isso, todo tipo de conhecimento que a memória
adquire é importante para que ela desenvolva novos hábitos de
memorização e assim deixe as informações claras o suficiente para
serem lembradas.

A princípio, isso pode parecer algo muito complexo, mas estamos tão
acostumados a lembrar das coisas que não reparamos no
mecanismo que a mente usa para lembrar-se de algo. E por se tratar
de um aprendizado, é possível sim treiná-la de modo que ela não se
esqueça de nada.

Você pode até se perguntar o porquê que se esquece das coisas.


Desuso de informações, troca de prioridades e interesses e
interferência de outras informações vão reduzindo o espaço para que
a memória consiga guardar essas lembranças. E por um momento,
elas se esvanecem e são esquecidas.

Contudo, a tendência precisa ser não esquecê-las e isso precisa de


dois passos ditos anteriormente: treino e prática. E essa tendência
pode ser vivida de acordo com sete passos que você pode incorporar
em sua vida. Não são passos difíceis, mas ao colocar prioridade
nesses atos, você verá que sua saúde mental estará mais vigorada e
o esquecimento não se tornará um tropeço.
Como se organizar

Há vários fatores que desencadeiam uma falha na memória. Assim


como outros órgãos, o cérebro também é suscetível a erros e
também a problemas no seu funcionamento saudável. Estresse,
ansiedade, preocupações ou um novo conhecimento podem
embaralhar suas lembranças ou algo a ser lembrado. E para que
seja lembrado novamente, o esforço é ainda maior e nem sempre o
resultado é positivo.

Nessa primeira etapa, o importante é saber se organizar. É normal


que haja um descontrole ou um desespero por conta do
esquecimento de um detalhe ou de uma informação importante. Mas
ficar frustrado não resolverá a situação. Por isso, se tranquilize no
momento em que sentir que não consegue lembrar de algo. Isso
ajuda o cérebro a se reprogramar de modo que ele consiga
processar as informações de modo mais organizado e sem bagunça.

Se você está numa prova, por exemplo, e se esqueceu de um


assunto importante, treine um relaxamento de pelo menos cinco
minutos. Isso ajudará o seu cérebro a se reposicionar e a trabalhar a
mente a resgatar o tema estudado com cautela.

Mas para que ela desempenhe seu papel de se organizar, é preciso


que você confie nela. Se você correlacionar cada detalhe que ela
tenta lembrar, trabalhe para que o conceito seja formado e lhe dê
uma percepção exata da lembrança. Se não for o que deseja,
esqueça rapidamente. Sua mente precisa estar concentrada em
achar a lembrança específica e se envolver com outras informações
não relevantes só vai deixá-la ainda mais distante de resgatá-la.

E para que isso funcione, é preciso ter foco. Muito foco! E como dito
mais acima, treino e prática é fundamental.
Foco

Pense nas vezes que você está lendo um livro ou uma notícia no
jornal. O assunto ou a matéria pode ser pequeno ou longo, porém
você sabe do que o conteúdo retrata. Num certo momento você
interrompe a leitura porque chegou uma visita e vai atendê-la. Você
retorna, só que dois minutos após a leitura se esquece de grande
parte do que o texto relata. Ou então você só lembra partes
superficiais sobre o assunto.

Essa é uma das grandes falhas que muitas pessoas têm ao


conseguir memorizar algo: a falta de foco. Não importa que haja uma
interferência ou não durante o ato de memorizar, muitas pessoas não
estão inteiramente focadas no que estão fazendo e se perdem
facilmente.

Entenda que o cérebro é como uma máquina. Ela precisa de um


esforço manual para que ela desempenhe seu papel. Trabalhe de
forma que tire o máximo de proveito de qualquer dado a ser
armazenado na memória. O foco é a proteção de que o cérebro não
irá esquecer a informação de modo tão fácil. Ao se esforçar para ter
uma concentração mais intensa, o conteúdo será fixado sem nenhum
problema e não terá problemas com desatenção.
Para que o foco funcione, você poderá tomar uma dica interessante.
Pratique sua imaginação ao ler, ouvir, conversar ou fazer algo. É
comum que o cérebro fique cansado por conta do esforço exaustivo
na hora de se concentrar em um conteúdo. Contudo, tente equilibrar
esse esforço trabalhando com outras áreas da mente, como a
imaginação. Esse balanceamento não estressará a memória e ela
terá mais atenção a cada detalhe visto e pensado.
Técnicas de memorização

Se aprofundando mais no conceito de treino, a memória precisa de


técnicas que a preparem para armazenar tanto informações
pequenas ou grandes. Para que essas técnicas funcionem, é preciso
adaptá-las e trabalhá-las com três sentidos: visual, auditivo e
sinestésico. Seja para uma prova, um concurso público ou então
para lembrar-se de detalhes na sua rotina diária, essas técnicas
podem ser trabalhadas de formas variadas. Nem todas elas servirão
para você, daí a relevância de se familiarizar com uma delas ou mais
e praticá-las com intensidade.
Ensine o que aprendeu

É uma ótima forma de se nivelar o seu trabalho de memorização. O


fato de você experimentar algo inesperado, como ter que falar sobre
um assunto a uma pessoa próxima, trará um senso de aprendizado
ainda mais intenso à sua mente. A mente terá mais praticidade de
conseguir resgatar o assunto estudado e de forma natural e
espontânea.

É importante frisar que aqui o importante é aprender e não decorar o


que se viu. Caso não tenha ninguém por perto, apresente o conteúdo
a você mesmo na frente do espelho. Entretanto, o ideal é conversar
com outra pessoa, pois assim terá uma maior capacidade de
lembrar.
Leia novamente

Se você leu algo e já se esqueceu de alguma parte, leia de novo.


Gordon Bitner Hinckley, um grande empresário mórmon e
estadunidense, comentava com seus colaboradores que a repetição
é a lei do aprendizado. Especialistas comentam que a primeira leitura
de um artigo ou outro tipo de texto não é garantia de aprendizado,
pois a mente ainda está adaptando sua estrutura para conseguir
armazenar as informações. Por isso, é importante repetir a leitura.

Treine o bastante para que consiga comentar sobre o assunto sem


consultar a fonte. Se for oportuno, preste atenção nas últimas frases.
Isso ajudará a tornar o assunto mais recente à memória, mas não a
limitará para o que se viu. Depois fale em voz alta sua percepção
sobre o assunto e reflita se o que falou condiz com o que se leu.
Caso tenha algo errado, faça o mesmo processo novamente até que
você leia em voz alta de modo claro e tranquilo e sem a necessidade
de ter que ler o texto ou as últimas frases novamente.
Faça resumos

A realização de resumos e fichamentos é algo muito solicitado em


centros universitários e escolas. Mas você pode fazê-los em casa
mesmo. A única dica importante é que não se “cole” o que seu viu
ou ouviu. Tente resumir de acordo com sua interpretação e depois
confira se tudo o que relatou realmente condiz com o assunto em
questão.

O ideal de um resumo ou fichamento é que ele ressalte o


aprendizado que se obteve de forma que ele seja mais forte. Você
pode ler depois que o escreveu, mas evite ler e escrever ao mesmo
tempo. Lembre-se do foco, sua mente precisa estar concentrada
somente numa ação por vez e os dois atos feitos paralelamente
interferem na atenção.
Pratique

Agora é hora de prática. E quando se fala em prática, é realmente


muita prática! A questão da prática envolve o fortalecimento da
memória para que ela esteja sempre preparada para realizar uma
ação para evitar o esquecimento. De forma direta, as práticas são
mais recomendadas para que a mente fique treinada para qualquer
momento em que as lembranças precisem ser vividas novamente.

Jogos como sudoku, jogos da memória, xadrez e palavras-cruzadas


funcionam perfeitamente para deixar a mente ainda mais capacitada
para compreender os assuntos que você tiver contato. Além de
servirem para entretenimento, a mente não se estressa por conta do
esforço em memorizar o conteúdo. Mas é ainda mais eficaz realizar
simulados e questionários sobre o assunto que manterão sua mente
ainda mais focalizada.
Gatilhos mentais

Quando se pensa em gatilhos, pensamos logo em um impulso ou


algo que promove algum resultado, seja ele positivo ou negativo.
Relacionando esse pensamento com gatilhos mentais, esses
recursos denotam todo e qualquer tipo de técnica que se relaciona
com as emoções ou com a percepção social presente em qualquer
pessoa.

No caso de uma memorização mais forte, os gatilhos mentais


servem como uma forma ainda mais didática e dinâmica de
conseguir compreender algum tema ou argumento. O grande
enfoque dos gatilhos mentais é estimular o cérebro para associar o
assunto com algum tipo de emoção ou percepção. Mas para que os
gatilhos funcionem, é preciso que eles estejam fundamentados na
razão, tanto para se tornar algo mais atrativo como também para ser
mais claro para se compreender.

Na hora de usar os gatilhos, fica mais fácil de converter esse recurso


para memorizar de algo ou alguém. Seja por escassez, segurança,
autoridade, reciprocidade e outros atributos, os gatilhos mentais
fazem com que o indivíduo seja persuadido a se atentar a um
assunto devido a uma percepção que ele tem. Esse gatilho pode ser
uma experiência, um acidente, uma conversa, uma música, uma
frase outra característica.
Hora do descanso

Um dos passos mais importantes para ajudar a mente a ter uma


memorização mais eficaz é justamente descansar. Alguns podem até
duvidar da força que o descanso causa na mente humana. O fato de
continuar trabalhando a mente e de repente para tudo para dormir ou
fazer outra coisa aparenta ser algo que irá estragar todo o
planejamento de memorizar alguma informação. E na verdade não é
bem assim.

Descansar é um dos atos que mais consolidam o ato de não se


esquecer das coisas. Para perceber o impacto que isso causa,
repare durante o dia o excesso de informações e trabalhos que seu
cérebro precisa processar para conseguir realizar seus afazeres. O
esforço contínuo e concentrado pode desencadear uma série de
contratempos que não deixam a mente se organizar. Ela precisa de
um tempo tranquilo para poder fixar os dados aprendidos e treinar o
cérebro a não esquecê-los.

Contudo, até o ato de descansar também precisa ser feito da forma


correta. E associado com as técnicas de memorização, você
perceberá a diferença entre somente descansar e descansar como
forma de ajudar a memorização.
O sono

Dormir é um grande remédio. Melhora o humor, fortalece os


músculos e as articulações e ainda motiva o cérebro a trabalhar de
maneira ordeira. Isso acontece porque o sono desestabiliza os
esforços que o cérebro realiza para outras partes do corpo para
somente se concentrar em consolidar as informações adquiridas
durante o dia.

No caso de um estudante que precisará fazer uma prova, o sono o


ajudará não só a lembrar dos assuntos estudados, mas a processá-
los de modo organizado. Dessa maneira, ele não terá um
embaralhamento de informações ou dados mal relacionados.

Por isso que muitos especialistas do sono recomendam que a


pessoa estude antes de dormir e não estude com sono. Quando se
estuda antes de dormir, a proporção do cérebro ter mais facilidade
em fixar os conteúdos é ainda mais fácil, pois ele não terá nenhuma
outra atividade a desempenhar após os estudos. Caso se estude
com sono, a mente estará tão cansada que mesmo que a pessoa
leia mais de uma vez um texto ou artigo, ela não conseguirá
compreender o que está lendo.

E se o sono demorar a vir, não hesite em deitar-se e esperar que ele


chegue. Treine sua respiração e deixe de se preocupar com todos os
assuntos que não estão relacionados ao que se queira memorizar.
Deixe que a mente faça o trabalho dela de forma natural e
equilibrada. No dia seguinte, leia o que estudou e verá que sua
mente terá uma memória recente de tudo que leu ou ouviu.
Aproveite seus dias de folga

Quando se fala em folga, é literalmente uma folga. Tanto para o


corpo como para a mente. Associe o ato de se entreter e se divertir
com práticas que o ajudem a manter a memória ainda num estado de
preparação. Brincar com jogos de desafio, ir ao cinema, ver
televisão, ouvir música, conversar com um amigo ou simplesmente
caminhar ajuda a o cérebro reservar um espaço concentrado para
processar os dados aprendidos e a armazená-los seguramente.

Não fique se preocupando e nem se martirizando pelo que estudou e


pelo medo de esquecer algo, pois é aí que se esquece mesmo.
Deixe que os sentidos e a razão façam seu trabalho enquanto você
procura relaxar. Outras áreas do cérebro, inclusive áreas hormonais,
serão ativadas para que lhe ajude a entrar num estado mais tranquilo
e assim deixar que a mente faça seu trabalho. É aí que a mente
reconhece a realidade do seu estudo e trabalha com mais rapidez e
eficiência.
Alimentos poderosos para o seu cérebro

Se o ato de memorizar envolve uma série de hábitos e tendências a


serem cumpridas, o mesmo se diz quando o assunto envolve a
alimentação. Embora seja necessário que se deixe o cérebro agir por
conta própria, ele também precisa do seu apoio para que ele trabalhe
adequadamente. E esse apoio vem dos alimentos corretos para
ajudar nesse trabalho.

Mas o fato de comer bem não é o mesmo que comer muito. Nem
sempre o que comemos ajuda o cérebro a estar saudável e a
influenciar numa boa memorização. Para que ele tenha um ciclo de
fixação apropriado, os alimentos precisam ser distribuídos numa
escala prioritária, tendo como base os alimentos mais necessários
para preservar a saúde mental.
Base: cereais e carboidratos

Nosso corpo sempre precisa de gordura. Ela é revertida em energia


e essa mesma energia é usada para caminhar, correr, levantar um
peso, dançar e outros tipos de esforço. O ato de se concentrar ou
trabalhar a mente também envolve o uso de gorduras, mas gorduras
saudáveis.

Ao consumir cereais e carboidratos, essas gorduras saudáveis irão


influenciar num processamento ainda mais ágil e sem dificuldades de
atenção e raciocínio na hora de lembrar de algum fato. Cereais como
arroz, trigo, centeio e linhaça, além de serem facilmente digeridos
pelo corpo, têm seus nutrientes absorvidos com mais rapidez pelo
sistema digestivo e o transporte deles ao cérebro é ainda mais
ligeiro. São alimentos leves e não causam nenhum transtorno na
hora de digeri-los.

Já no time dos carboidratos, os pães e bolos possuem um índice de


carboidratos que ajudam a manter o corpo com uma boa energia
para concentração.
Primeiro passo: frutas e verduras

Além de nutrientes e gorduras saudáveis, o corpo também precisa de


vitaminas e sais minerais encontradas nas frutas e verduras. Seu
consumo é ainda mais importante porque a concentração dessas
substâncias é ainda maior e o corpo também consegue absorver
mais rápido. Frutas como laranja, acerola e limão, por conterem
bastante vitamina C e vitamina B1 ajudam o cérebro a funcionar
corretamente e sem sofrer nenhum transtorno de concentração.

Alface, cenoura, ervilhas, bananas e maçãs, além de vitamina B,


também possuem potássio, que ajudam a regular um ciclo do sono
saudável e necessário, que ajuda o cérebro a trabalhar com mais
tranquilidade.
Segundo passo: peixes e carne vermelha

Considerado um dos maiores agentes benéficos para a mente, o


consumo de peixe é uma ótima alternativa para quem quer ter uma
memória mais forte. A alta concentração de Ômega 3 ajuda a
retardar qualquer efeito de esquecimento que afete a mente. A carne
vermelha, embora seja recomendado consumi-la com moderação,
ajuda o cérebro a manter-se ativo devido ao processamento de
proteínas pelo corpo.

Uma vez que essas carnes são ingeridas, as proteínas se dissolvem


com os hormônios que chegam ao cérebro causando uma melhor
fluidez para cada informação a ser consolidada.
Exercícios de memorização

Os exercícios de memorização são diferentes das técnicas de


memorização. Os exercícios são mais generalizados, como uma
forma de desenvolver a aptidão mental de conseguir memorizar o
que quer que seja. E os exercícios estão muito ligados com a
curiosidade. Essa variedade da curiosidade motiva o ser humano a
trabalhar áreas do cérebro que nem sempre são aperfeiçoadas e
acabam se tornando regiões não tão valorizadas.

Para ser ainda mais direto, os exercícios de memorização servem


como uma espécie de manutenção para deixar o cérebro sempre na
ativa. Além de deixá-lo mais preparado, a prática desses exercícios
também ajudam o indivíduo a conhecer melhor como sua mente
funciona e ainda a escolher métodos ainda mais eficazes de
memorização dentre as citadas anteriormente.

Alguns exercícios são bem simples e podem ser praticados em casa


ou até na rua. Podem parecer fáceis, mas não são todos que
conseguem de imediato. No entanto, com um esforço constante, o
indivíduo poderá aperfeiçoá-los ainda mais.
Use a outra mão

Tanto faz se você é destro ou canhoto. Comece a usar a mão que


você menos usa no dia-a-dia. Essa troca fará com que o cérebro
reconheça outras conexões e assim considere outras ações que o
corpo poderá fazer.
Mude sua rota

Já pensou em trocar de rota a caminho do trabalho? Ou então mudar


o seu destino de uma hora pra outra? É meio estranho agir
abruptamente dessa maneira, mas a mente nem sempre está
preparada a agir com cautela diante de uma ação premeditada
porque ela não está condicionada a essa situação. Mudar sua rota
ajuda o cérebro a ter uma noção mais realista das dimensões e
espaços que você se encontra e a se adaptar a uma reorganização
de informações.
Pratique novas habilidades

Ter um hobby ajuda a mente a desenvolver áreas nem tão


trabalhadas costumeiramente. Inclusive, isso alivia a tensão de se
concentrar somente num sentido ou num propósito. A memorização,
nesse caso, não fica presa a somente um hábito, que nem sempre
pode ser algo tão proveitoso assim.

Quando estamos condicionados aos mesmos tipos de tarefas, o


corpo em todo o seu complexo não realiza o mesmo esforço se fosse
para uma atividade completamente diferente. Crie uma condição de
desenvolver um hobby que você não está acostumado a fazer. Ou se
já faz um, trabalhe num nível ainda mais avançado nessa tarefa.
Quanto mais inovar na prática, melhor a mente estará para se
trabalhar e menos arraigada em condições comuns ficará.

Como uma estrutura extremamente ampla e conceitual, a mente


humana requer cuidados da mesma forma que outros órgãos do
corpo. Assim como cuidamos com cautela com o coração, o
estômago ou os pulmões, o cérebro também necessita de
precauções para funcionar adequadamente. À medida que se age de
acordo com esses sete passos, mais fácil será da mente memorizar
conteúdos das mais variadas amplitudes.
Não só como uma máquina mais evoluída para memorizar, mas o
cérebro estará mais apto a pensar e construir pensamentos com
mais sutileza e praticidade sem distúrbios. Mas isso requer o que foi
citado no início: treino e prática. A troca de hábitos para ter uma
memorização ainda mais eficiente não é uma tarefa muito fácil de ser
feita. Isso porque além da mudança de comportamentos, sua mente
precisa de tempo para planejar e se adaptar a um novo estado que
talvez ela não estivesse familiarizada.
Conclusão

Para que esse processo tenha um efeito positivo e de forma calma, é


necessário que você também se planeje. Talvez não seja possível
começar todos os passos de uma só vez e as chances de se frustrar
ou se chatear por alguma etapa mal sucedida serão bem evidentes.
Tente realizar um passo por vez e veja até onde você consegue
avançar. Com o decorrer do tempo, vá aumentando a intensidade de
cada passo de forma que seja mais eficiente torná-lo como um hábito
comum.

Se possível, você pode conversar com um profissional especializado


em aperfeiçoamento de memorização para ocasionar uma evolução
ainda mais forte do cérebro para não esquecer de nada. Ele poderá
lhe ajudar a seguir esses sete passos compassadamente e sem
estresse. Os passos vão ficando cada vez mais avançados com o
tempo, e se for oportuno, você poderá mesclá-los com alternativas
que irão influenciar a fortalecer a memória para lembrar de todas as
coisas importantes.

Sempre coloque como algo a ser vivido e não como um apêndice do


que sua mente pode ou não precisar. O seguimento desses passos
ajuda a sua mente a ter uma percepção mais limpa de dois princípios
primordiais para ter uma mente forte: variedade e curiosidade. Com a
variedade de métodos e táticas que exploram as diversas áreas da
mente, o ser humano desenvolve a curiosidade de trabalhar ainda
mais essas regiões e nos resultados a serem experimentados.

Com o passar do tempo, a nitidez se torna algo mais evidente nas


formas de memorização e a saúde mental é valorizada mesmo que
sua mente já esteja sentindo algumas falhas com a idade. Porém,
não quer dizer que esses passos só devem ser seguidos por quem já
sofre com algum problema para memorizar alguma coisa. Jovens e
crianças também podem praticar esses passos para ter um melhor
desempenho escolar, em cursinhos preparatórios, em faculdades ou
então em concursos públicos e tarefas cotidianas.

A preservação da mente não só está relacionada ao fato de usá-la,


mas de saber usá-la corretamente e com auxílios que tragam
verdadeiros benefícios. Ponha em prática essas etapas e veja que
no decorrer de sua trajetória, sua mente estará ainda mais preparada
e bem estruturada. Boa sorte!
UM PEQUENO PRESENTE

Como forma de agradecimento por você estar lendo este livro,


estamos te oferecendo gratuitamente uma imagem para treinar a
agilidade e foco mental. Esperamos que isso também possa te
ajudar.

Para ter acesso a esta imagem de treinamento, por favor utilize o link
abaixo:

>> https://goo.gl/6QaWnE

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