Ebook Triade Aprendizagem Produtiva

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Você já se perguntou por que algumas pessoas conseguem ler de

forma produtiva e memorizar qualquer conteúdo e outras não?

E por que algumas conseguem se concentrar com muito mais


facilidade do que outras?

Inclusive, você já percebeu que mesmo de forma inconsciente, em


algum momento, você já conseguiu se concentrar com um alto nível
de foco?

A verdade é que, ter uma melhor memória e se concentrar com


mais facilidade, não é questão de dom ou sorte.

Sim, existem momentos específicos que conseguimos atingir uma


concentração maior de forma inconsciente, mas na grande maioria
das vezes, não sabemos como fazer isso de forma consciente.

Mas é evidente que não podemos contar com a sorte, se vamos ou


não ter concentração para realizar uma tarefa importante. Por isso,
saber atingir um alto grau de concentração quando desejar (de
forma consciente) é o que vai garantir que você retenha e memoriza
muito mais informação sempre que precisar.

E claro, essa concentração, em conjunto com técnicas para gerar


uma memorização e leitura acima da média.
Então se hoje você se sente com uma péssima memória ou não
consegue se concentrar quando mais precisa, fique tranquilo.

Vou apresentar para você o processo exato para utilizar sempre


que precisar memorizar, se concentrar e ler melhor.

Nosso objetivo neste livro é abordar a tríade da aprendizagem


produtiva:

1. MEMORIZAÇÃO;

2. CONCENTRAÇÃO;

3. LEITURA.

Aceita este convite?

Sucesso na leitura e grande abraço,


Existe um erro que é cometido pela grande maioria das
pessoas que não conseguem memorizar e se concentrar de
forma eficiente. Um erro “simples” que pode estar te atrapalhando,
porém ao ser identificado garantirá um salto significativo no seu
aprendizado.

Que erro é este?

Entender é diferente de Aprender

Você pode estar pensando: Mas qual a diferença entre eu saber


ou não isso, como isso mudará minha forma de aprender e como
reterei mais informação?

A minha resposta: Toda diferença! Depois que “destravei” esta


chave em meu cérebro, comecei a aprender melhor. Hoje sou
capaz de armazenar muito mais conhecimento.

Para exemplificar, preciso te contar uma breve história.

Certa vez, estava no aeroclube de minha cidade, conversando


com um amigo que é piloto e entramos juntos na cabine de um
avião de pequeno porte. Durante nossa conversa, ele me
explicou a função de cada elemento do painel da aeronave.
Depois de quase uma hora de conversa, além de ficar encantado
com a máquina, entendi muito bem as explicações de meu amigo.
Arriscaria dizer que conseguiria até levantar voo naquele dia.

Mas ai está o detalhe: Eu entendi muito bem tudo que ele disse.

Mas será que aprendi?

Com toda certeza, não aprendi. E essa sutil diferença é que faz a
maioria das pessoas se frustrarem quando estão lendo ou
estudando.

Ao recebermos uma instrução, seja pela leitura, conversando,


participando de uma aula, ou reunião, entendemos muito bem a
informação dada.

Com isso, temos a sensação de que nunca mais vamos nos


esquecer o que foi ensinado e que não precisamos mais reforçar
aquele tema.

Confesso que naquele dia, me senti um verdadeiro piloto, até


porque, aquela informação estava muito “fresca” em minha
memória, tudo fazia sentido, estava tudo tão “vivo” em mim.

Mas com o passar do tempo: dias, semanas ou meses, o que


você acha que aconteceu?

Se eu tivesse que explicar 1% do que conversei, provavelmente


não saberia lhe dizer. Eu lembro que tive a conversa! Mas
praticamente não me lembro do conteúdo.
Aqui está a diferença principal: Eu entendi muito bem, mas não
aprendi.

E por que não aprendi?

Porque fiquei somente na esfera do entendimento (memória de


curto prazo) e não trabalhei aquela informação, para se tornar
conhecimento, ou melhor, aprendizado (memória de longo
prazo).

Mas como toda regra, existem exceções.

Isto não se aplica a um caso específico, não é o nosso objetivo,


mas é importante que você saiba.

Quando um acontecimento, uma vivência ou uma simples


conversa, gerar uma forte carga emocional, positiva ou negativa,
nosso cérebro tende a processar essa informação para a memória
de longo prazo.

O dia do nascimento de seu filho é um exemplo de carga


emocional positiva. Aconteceu uma única vez, mas é muito
provável que você se lembre dos detalhes daquele dia por muito
tempo.

O exemplo oposto, com a carga emocional negativa, é um trauma


sofrido durante um assalto no qual você esteve presente.
Provavelmente, você se lembrará daquele fato por mais tempo do
que gostaria.
Ambos os exemplos, firmaram uma memória de longo prazo, uma
experiência, devido ao forte impacto emocional (positivo ou
negativo).

Ok, mas como aprendemos então?

Quando conseguimos transferir a informação da memória de curto


prazo (zona do entendimento) para a memória do longo prazo
(zona do aprendizado).

E essa transferência só pode ser feita se você estiver concentrado


na aquisição da informação (curto prazo) e se utilizar as técnicas
corretas de memorização (longo prazo).

Resumindo

O objetivo deste livro é de você das os primeiros passos para


aumentar sua concentração e poder potencializar este processo
de transferência para a memória de longo prazo, garantindo uma
memorização mais eficaz por meio de suas leituras e estudos.
Estar focado e concentrado no momento que recebe a informação
pela primeira vez é de fundamental importância para dar
sequência no processo de aprendizado e levar a informação para
a memória de longo prazo, e assim, torná-la conhecimento e
consequentemente aprendizado.

Parece óbvio, mas a grande queixa que ouço de quem tem


dificuldade no aprendizado é a dificuldade de se concentrar na
leitura, pesquisa, aulas, etc.

Mas antes de continuarmos, precisamos quebrar um grande mito:

Não existe falta de foco ou concentração.

Isso mesmo, partindo do principio que uma pessoa é saudável e


não possui nenhum problema de saúde que possa dificultar seu
aprendizado, a falta de concentração não existe!

Vamos ver na prática:

Um aluno em sala de aula ouvia a explicação do professor a


respeito de determinado assunto, se dispersou e passou a prestar
atenção no barulho de um relógio próximo a ele. O professor
falou durante dez minutos, mas o aluno não se lembrou de uma
palavra sequer.

Neste caso, podemos dizer que o aluno não tem foco?


Não podemos!

Seu foco naquele momento estava voltado para o barulho do


relógio e não para as explicações do professor. Ele não
conseguiu se controlar, perdendo a autonomia para direcionar seu
foco.

É uma sutil diferença, mas mostra que nosso objetivo passa a ser
o direcionamento do foco e da concentração, pois essa
capacidade é inerente aos seres humanos.

E como definimos nosso foco e concentração?

Basicamente eliminando os dois tipos de distrações que impedem


de mantermos o foco no objetivo que queremos. Vamos falar
exatamente de cada uma delas.
A sua memorização será sempre proporcional à sua
capacidade de “falar” a mesma língua que seu cérebro.

Venho utilizando a expressão “falar a mesma língua que o


cérebro”, pois ela representa muito bem o que precisamos fazer
para obter um resultado significativo em nosso aprendizado.

Infelizmente, muita gente perde o bem mais precioso que é o


tempo, tentando aprender da forma errada.

Falamos que a repetição é a mãe do aprendizado. Mas para


realmente ter resultado, precisa ser feita da forma correta.

E que forma é esta?

Estudos mostram que nosso cérebro organiza o conhecimento e a


memória de longo prazo, basicamente, por três fatores. São eles:

 Associações

 Palavras-chave

 Imagens-chave

Então, se não estruturarmos e revisarmos o conteúdo que


queremos aprender, a chance de não conseguirmos armazenar a
informação na memória de longo prazo é grande.

Quando utilizamos a expressão “falar a mesma língua que nosso


cérebro” é no sentido de utilizar os elementos de associações,
palavras e imagens-chave, pois é assim que nosso cérebro
trabalha e organiza nossas memórias e aprendizados.

Vejamos um exemplo...

Você já deve ter ouvido aquela frase: “Entendeu ou quer que eu


desenhe?”.

Na maioria das vezes, quem ouve essa frase fica até bravo, pois
em nossa cultura ela tende a ser pejorativa. Mas se levarmos em
consideração exatamente a forma de nosso cérebro processar
uma informação, a resposta deveria ser sempre “sim”.

Isso mesmo, pois nosso cérebro entende muito bem informações


visuais. Veja o exemplo de como aprendemos a falar o nome de
objetos e pessoas, nossos pais apontavam ou mostravam algo e
pronunciavam o nome correspondente. E aprendemos a falar, não
é?

E é exatamente dessa forma que nosso cérebro aprende, por


meio da associação de uma palavra-chave e a imagem-chave
correspondente.

Portanto, ao utilizarmos estes três recursos, associação, imagem-


chave e palavra-chave, estamos “falando a mesma língua que
nosso cérebro”.

Uma ferramenta muito poderosa que se utiliza destes recursos, é


o Mapa Mental, vamos falar mais detalhes sobre ela no decorrer
das ferramentas.
Quer aprender algo novo de forma eficiente? A primeira ação que
deve ser feita é: Sair da zona de conforto.

Segundo pesquisa feita por Daeyeol Lee, professor de


neurociência da Universidade de Yale, a estabilidade, ou seja,
zona de conforto, “desliga” os centros de aprendizado do cérebro.

Em outras palavras, quando fazemos mais esforço e saímos de


nossa zona de conforto, as chances de memorizar e aprender o
conteúdo, são bem maiores.

Não estou dizendo que a leitura deve ser uma atividade


estressante, mas também não pode ser definida somente como
uma atividade passiva e feita sem esforço.

Devemos tratar a leitura com a seriedade que ela merece,


principalmente quando falamos em ler para aprender e memorizar
algo.

Sempre devemos nos esforçar um pouco mais para gerar os


resultados que desejamos.

Se desejar resultados extraordinários, deverá ter atitudes


extraordinárias. Vá sempre além do que a maioria. Percorra
sempre o quilometro extra, é após ele que encontramos os
resultados fora da média.
Agora vamos entender como isso pode ser utilizado no processo
da leitura do Leitor 5 Estrelas.

Há cerca de 10 anos atrás, li um livro do Napoleon Hill e, logo no


começo do livro, ele deixa um recado muito importante.

Desde que li aquelas instruções, passei a adotá-las em minhas


leituras e isso mudou radicalmente a forma que leio.

“Este livro deve ser estudado, absorvido e é preciso que se medite


sobre ele.” (Napoleon Hill)

Veja que poderoso o que Hill nos diz, devemos: Estudar,


absorver e meditar o conteúdo.

Primeiro ponto que devemos estar presentes é que ler não é


estudar. Um Leitor 5 Estrelas deve ir além de simplesmente ler um
texto, ele deve processar aquela informação para reter em sua
memória de longo prazo.

Fazendo uma analogia, no mundo do vinho existe uma diferença


muito grande entre beber e degustar a bebida.

Degustar é beber prestando atenção.

E é exatamente isso que o Leitor 5 Estrelas faz, ele deve degusta


o texto, ou seja, ele faz a leitura prestando atenção.

Quando degustamos um texto, automaticamente estamos


estudando ele.
Depois que você estudar o texto, livro, apostila, não importante o
tipo de conteúdo, você precisa processar essas informações, que
estão em sua memória de curto prazo, para sua memória de longo
prazo.

Quando Hill fala em “meditar” o conteúdo lido, é exatamente você


dar continuidade nesse processo de absorção.

Sabe aquele conteúdo que você fica pensando sobre ele, fazendo
associações com outros conhecimentos prévios e que você
também comenta com outras pessoas?

Isso é “meditar” um conteúdo.

Quando você faz esse processo, dificilmente você irá se esquecer


do conteúdo, pois você passou por todas as fases para garantir
uma memória de longo prazo eficaz.

Lembre-se dos fundamentos para ter uma leitura 5 estrelas:

 Leia;
 Estude;
 Absorva;
 Medite o conteúdo.
Agora que entendemos como nosso cérebro aprende e como ele
atua quando não conseguimos nos concentrar onde desejamos,
vamos abordar de forma práticas, o passo a passo, para você
aplicar em seu dia a dia e garantir uma concentração,
memorização e leitura eficiente.

Importante ressaltar, tudo que estamos vendo e vamos ver são


técnicas comprovadas e utilizadas em todo o mundo, não há
mágica ou milagre, o que existe são métodos, que se aplicados da
forma correta, permitirá que você obtenha excelentes resultados.

Então vamos lá.


Estar focado e concentrado no momento que recebe a informação
pela primeira vez é a primeira etapa do processo de aprendizado,
se ela não for realizada da forma correta, provavelmente irá
comprometer todo o restante do processo.

E como vimos anteriormente, não existe “falta de concentração”.


O que existe são ladrões da sua concentração, levando você a
focar naquilo que não é o seu objetivo no momento.

Lembre-se no exemplo do aluno prestando atenção no barulho do


relógio na sala de aula.

Por isso, apresento para você os dois tipos de distrações que


temos. Inclusive, eles são frutos de uma pesquisa apresentada
por Daniel Goleman no livro “Foco”.

1) DISTRAÇÃO EXTERNA

É toda distração causada pelo ambiente, tudo aquilo que pode


“raptar” seu foco e concentração sem que você se dê conta.

Se eu te falar: Preste atenção no dedão de seu pé direito.

Pronto, o seu dedão do pé direito “raptou” seu foco neste


momento.
Claro, este é um exemplo extremo, mas pense em algo que esteja
à sua volta que possa raptar seu foco, como por exemplo, um som
que esteja vindo da rua, ou o barulho do whatsapp em seu celular.
Qualquer coisa externa a você tirará sua atenção!

Vejamos alguns exemplos práticos de distrações externas:

 Atender ao telefone;

 Receber mensagens no celular;

 Verificar Mensagens online (redes sociais);

 Responder e-mails;

 Alguém vir falar com você sem estar planejado;

 Estar em um ambiente barulhento (barulho de rua, cachorro,


etc.);

 Prestar atenção nas pessoas que estão à sua volta, entre


outras.

Você percebe que na grande maioria das vezes não se damos


conta que nosso foco/ concentração foi literalmente raptado pelas
distrações externas?

Agora pense: Quantas vezes você estava concentrado em algo,


mas alguém começou a falar com você pronto, seu foco já estava
direcionado para a conversa com essa pessoa.

Cuidado, ladrões do tempo podem estar influenciando diretamente


em seu aprendizado e memorização.
2) DISTRAÇÃO INTERNA

Este tipo de distração é mais desafiante, pois ela está dentro de


você.

Sabe qual é? Seus pensamentos!

Sim, nossos pensamentos são um dos principais motivos que nos


leva à distração, fazendo com que direcionemos nosso foco para
outro lugar.

Você sabia que temos mais de 60.000 pensamentos por dia?

Isso equivale a mais de 40 pensamentos por minuto!

Este número pode variar de pessoa para a pessoa. Embora não


seja um número exato, a ordem de grandeza é considerável. Se
você prestar atenção por alguns minutos em todos seus
pensamentos comprovará que são muitos.

Do mais simples: “Vou andar pelo lado esquerdo ou direito da


rua?” até os mais complexos “Por que devo trabalhar todos os
dias para ter uma boa casa, um bom carro?”.

Citei esses dois exemplos, mas os pensamentos podem ser de


diversas formas:

 Positivos

 Negativos

 Produtivos
 Improdutivos

 Motivadores

 Desanimadores

Falar que podemos controlar 100% dos nossos pensamentos, é


muita prepotência. Mas é possível sim, saber trabalhar estes
pensamentos de forma que eles não nos atrapalhem quando
precisamos nos concentrar em tarefas específicas, que em nosso
caso, é a leitura e o aprendizado.

Vamos ver mais adiante em detalhes como podemos trabalhar


estes pensamentos de forma racional e fazer com que eles não
nos atrapalhem na concentração e foco.

Um dado importante, as distrações internas representam 44% dos


momentos que em nos dispersamos. Neste caso, a
responsabilidade está em nossas mãos. Precisamos nos
doutrinar de forma “interna” para não nos distrairmos. Os outros
56% dos motivos de nossas distrações são externas.

E o que acontece quando as distrações “roubam” nossa


concentração e foco?

Causa um efeito péssimo para os resultados, que é a:


Procrastinação.

Procrastinar em bom português é: “empurrar com a barriga”. Sabe


aquele relatório, ou trabalho da faculdade que você deixou para
fazer na última hora? Então, isso é procrastinação.
Portanto, deixo duas ações práticas para você:

Ação #1

Identifique os ladrões de seu foco e concentração e comece a


neutralizá-los sempre que possível. Lembre-se: Só conseguimos
medir aquilo que gerenciamos.

Ação #2

Comece a observar o que faz você procrastinar aquilo que sabe


que precisa fazer. A procrastinação é um dos maiores males do
século que vivemos.

Falando em procrastinação, vamos para o próximo passo, que irá


ajudar você a criar metas realmente atingíveis para potencializar
ainda mais sua concentração nos estudos.
Você estuda “quando sobra um tempo”? Cuidado, você pode estar
comentando um dos principais erros e, provavelmente, não irá
muito longe.

Quantos livros você já comprou que se quer tirou da prateleira


para ler algum dia? Ou então, quantos links você deixou nos
favoritos que acabou nunca lendo.

Sem falar quando você precisa estudar algo e procrastina até o


limite, e claro, provavelmente não irá conseguir ter um resultado
satisfatório, pois como vimos, precisamos de algumas estruturas
para garantir uma concentração e memorização eficaz.

Nosso problema é como nos organizarmos para aproveitar ao


máximo este conhecimento que é oferecido.

Lembre-se: Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho


serve.

Claro que aqui estamos focando no processo de aprendizado de


forma sistêmica e de resultados. Provavelmente para uma leitura
de lazer, um romance, por exemplo, você não precise estabelecer
metas tão rígidas.
Definir metas é algo muito importante, pois cria um processo para
você realizar as tarefas necessárias para o aprendizado.

Sem metas, dificilmente você chegará longe.

Tendo metas claras e bem definidas, você vai conseguir se


proteger das distrações e também da procrastinação.

Uma forma de criar metas é a metodologia SMART que pode ser


aplicada no processo de estudo, leitura e aprendizado.

SMART é o acrônimo para:

1. Específica (specific);

2. Mensurável (mensurable);

3. Alcançável (attainable);

4. Relevante (relevant);

5. Temporal (timely).

Vamos entender como funciona este processo detalhando cada


etapa que o compõe. E lembre-se, você pode utilizar a
metodologia SMART para definir suas metas, não só em seus
estudos, mas para tudo em sua vida.

1) ESPECÍFICA

É comum definirmos metas de forma genérica, algo como “vou


emagrecer”, “vou estudar mais”.
Tudo bem, já é um começo, mas algo assim, de forma tão
genérica, muito provavelmente que não irá criar comprometimento
para tornar essa ideia uma realidade. Portanto, seja específico na
definição de suas metas. Quanto mais detalhadas e peculiares
elas forem, mais facilmente seu nos cérebro assimilará as
informações.

Como Detalhar as Metas

 O que quero realizar?

 Quem está envolvido em sua meta?

 Onde ela será realizada (local)?

 Quando será realizada?

 Como será realizada?

Ao utilizarmos um maior nível de detalhamento, especificidade,


conseguimos aumentar o foco de nossas metas.

Veja um exemplo:

Meta genérica: “Quero fazer uma pós-graduação”.

Meta específica: “Quero fazer uma pós-graduação em Gestão de


Pessoas na faculdade XYZ”.

2) MENSURÁVEL

Sempre quantifique suas metas, dê números.


Devemos criar formas para mensurar nossas metas. Estes
critérios são importantes para definirmos o sucesso e o quão
próximo estamos de nossos objetivos. A melhor forma de
fazermos isso é quantificando, colocando números. Desta forma,
criamos ferramentas para o nosso cérebro avaliar os resultados
deste processo durante seu percurso.

Portanto, ao definir uma meta, responda sempre a pergunta:


Quantos?

Meta genérica: Quero ler mais livros

(Quantos?)

Meta mensurável: Quero ler um livro a cada mês do próximo ano,


lendo uma hora todos os dias, a noite.

Veja que tornando a meta específica e mensurável podemos


visualizar melhor onde queremos chegar além de podermos medir
o tempo gasto durante o percurso.

3) ALCANÇÁVEL

Devemos especificar, mensurar e tornar nossas metas atingíveis.

De nada adianta estabelecer metas impossíveis de serem


realizadas, pois assim, perdemos a motivação. Nesse caso, pode
ocorrer um efeito contrário, a meta torna-se um empecilho e uma
fonte de desmotivação.
Um exemplo é definir uma meta de guardar 50 mil reais até o final
do ano (veja que é específica e mensurável), porém, para uma
pessoa que ganhe mil reais por mês é totalmente impossível de
ser realizada.

Poderíamos sim, definir outra meta para aumentar o ganho, e


posteriormente partir para uma meta maior.

4) RELEVANTE

Agora a questão é motivação. As metas precisam ser relevantes


para gerar motivação e sentido quando estiverem sendo
realizadas.

Estabeleça metas que tenham convergência com seu propósito de


vida, pois assim, ao conseguir realiza-las, terá um sentimento de
realização e de dever cumprido.

Sabe aquela meta de passar na faculdade de Direito? Se essa


meta for relevante para o seu pai, e não para você, provavelmente
você não terá motivação para realizá-la.

Procure sempre um propósito em suas metas, elas precisam ser


relevantes e convergentes para seu propósito de vida.

5) TEMPORAL

Algo simples de ser realizado, porém, muitos não fazem.


Números nos ajudam muito acompanhar a evolução e conquista
do objetivo da meta. Por isso, defina prazos de conclusão para a
meta. Lembre-se “algum dia” não existe e nunca irá chegar.

Quando estabelecemos o prazo (dias, meses, anos),


conseguimos criar um processo desde a primeira tarefa, até a
última.

Meta genérica: Quero fazer três cursos.

Meta temporal: Quero fazer três cursos até o mês de outubro


deste ano.

Para finalizar, estabeleça metas sempre que possível. São metas


e objetivos bem definidos que permitem evoluirmos
constantemente, mesmo quando surjam as adversidades.
Você já se pegou dirigindo por um trajeto já conhecido e quando
chegou no destino sequer percebeu o percurso que você fez?

Ou então, acordou de manhã e pensou totalmente racionalmente


para ir tomar banho, escovar os dentes e tomar café da manhã?

Eventos assim acontecem, pois nosso cérebro está no “piloto


automático”, ou seja, na rotina.

Isso é bom por um lado, mas preocupante por outro.

Agora vamos falar de uma ferramenta muito poderosa que a


neuróbica.

Também conhecida como neurofitness, ela auxilia na realização


de exercícios para potencializar o cérebro e a atividade mental.
Seu princípio é oferecer exercícios que saiam da rotina, algo novo
que nos tire da zona de conforto e seja capaz de estimular nossos
cinco principais sentidos.

A neuróbica também auxilia na inversão da ordem de alguns


movimentos comuns do dia a dia, alterando nossa percepção,
sem modificar nossa rotina.

Tais exercícios estimulam a produção de nutrientes que ajudam


no desenvolvimento das células do cérebro, deixando-o mais
fortalecido, criando novas conexões neurais cérebro, antes
inexistentes.

Muitos deles podem ser feitos em qualquer momento e lugar.

Exercício #1

Cruze seus braços de forma diferente. Se seu braço direito


normalmente fica por cima quando você cruza seus braços, mude-
o e coloque seu braço esquerdo por cima.

Exercício #2

Use sua outra mão quando você estiver usando o mouse do


computador. Isto implica trocar os botões direito e esquerdo.

Exercício #3

Quando você pega sua carteira ou bolsa, use sua outra mão para
pegar o dinheiro.

Exercício #4

Quando você chuta uma bola, use sua outra perna. Nós todos
temos uma perna dominante quando driblamos a bola – pare e
use sua outra perna.

Exercício #5

Quando você tiver tempo, pare de escrever com sua outra mão.
Escreva algumas frases por mais ou menos 10 minutos.
Exercício #6

Quando for escovar seus dentes, troque e utilize a outra mão.

Exercício #7

Em um ambiente seguro, feche seus olhos e se movimente ao


redor da casa por 20 minutos. Faça tarefas como limpar a janela,
vestir-se, ir ao banheiro, etc.

Mas só isso, Filipe?

Sim.

Muitas atividades do nosso dia-a-dia são feitas no “piloto


automático”, na nossa zona de conforto. Escovar os dentes, dirigir
e tomar banho são apenas alguns exemplos.

Quando mudamos a forma de fazer uma destas atividades,


estimulamos nosso cérebro a criar novas conexões neurais,
saímos do piloto automático, exigindo dele maior atenção em
cada tarefa.

E qual o resultado da constância destes exercícios?

Uma melhor significativa na performance quando você


precisar memorizar e se concentrar.

Existem centenas de outros exercícios. Convido você a pesquisar


mais sobre este tema na internet, procure sempre praticar alguns
deles.
Em sua maioria, são exercícios rápidos que podem ser inseridos
facilmente em nossas atividades diárias.

Entenda seu cérebro como um músculo, ele precisa de exercícios


para render o seu máximo.
Não gosto muito da palavra “segredo”, mas realmente poucos
sabem deste ponto crucial para poder memorizar de forma
eficiente.

Mesmo ele estando presente desde o início em nossas vidas,


poucos lhe dão a devida atenção e entendem a sua importância.

Este “segredo” é a repetição.

Você percebe que grande parte do nosso conhecimento é criado


por meio da repetição? Confira alguns exemplos:

 Quando aprendeu a andar;

 Quando aprendeu a falar;

 Quando aprendeu a dirigir;

 Quando aprendeu um novo idioma;

 Quando aprendeu sua profissão;

 Quando aprendeu a cozinhar;

 Quando aprendeu a tocar um instrumento;

 E muito mais.

Todos esses exemplos são de aprendizados que aconteceram


conosco por um simples motivo, pela repetição. Não subestime a
“simplicidade” deste processo, pois ele é extremamente poderoso.

Entenda repetição como capacidade de memorização.


Vejamos dois exemplos: Você não dominou o inglês logo que
começou a estudar, você não saiu dirigindo perfeitamente logo
que sentou em um carro pela primeira vez como motorista.

E está tudo bem por isso, pois este processo é natural. Como
vimos no capítulo anterior, precisamos transformar tudo o que
entendemos, e julgarmos importante, em aprendizado, e é isso
que fazemos com a repetição.

A repetição é a principal chave para você aprender algo e reter


o conhecimento em sua memória de longo prazo.

Mas atenção:

Se você simplesmente repetir descontroladamente provavelmente


não colherá os resultados de forma tão eficaz como deseja.

Existem três fatores indispensáveis no processo de


aprendizado e memorização que irão garantir que você colha o
máximo de resultados.

São eles:

1. Foco e concentração;

2. Falar a mesma língua que seu cérebro;

3. Revisar (repetir) da forma correta.

A repetição irá assegurar que você aprenda de forma eficaz, mas


para isso é importante preparar o terreno adequadamente para
garantir seu sucesso aplicando todos os 3 fatores.
Chegamos ao final...

Apresentei para você como funciona nosso processo de


aprendizado e você já deve saber o motivo que faz muitas
pessoas dizerem estar “com pouco foco” ou “com pouca
memória”. Na verdade, isso não existe. O que falta é um método
de fácil aplicação que se utilize de ferramentas que permitam uma
leitura produtiva.

O objetivo deste livro foi abrir uma janela para você e mostrar
que qualquer pessoa pode aprender melhor e de forma mais
eficaz, basta apenas um método.

Não teríamos tempo de explicar todos os detalhes de cada


ferramenta que podem te auxiliar em cada etapa do método e é
por isso que tenho uma oportunidade especial e única para você.

Mas agora não resta mais nada a dizer, está praticamente em


suas mãos…

Tenho apenas uma pergunta: Qual caminho você quer seguir?

Se você leu até aqui acredito fortemente que você tem três
caminhos:
Caminho Número 1 - Não fazer nada.

Bom, a decisão é sua. Você pode simplesmente pegar tudo que


conversamos aqui e esquecer, continuar tendo os mesmos
resultados em suas leituras e aprendizado.

Caminho Número 2 - Tentar aplicar tudo isso sozinho.

Esse caminho funciona, você vai conseguir chegar lá com ele,


porém tenho que advertir e informá-lo que você irá gastar muito
tempo aplicando, testando, errando, acertando… até conseguir
aprender de forma eficaz.

Caminho Número 3 - Deixar que eu pegue na sua mão e te


leve para o próximo nível.

Criei um material especial que aborda em mais detalhes a tríade


da aprendizagem produtiva, que é o CÉREBRO ILIMITADO.
É o pacote de três materiais poderosos que irão abordar a tríade
da aprendizagem produtiva.

1. Curso Memoria Inabalável;

2. Curso Concentração Inabalável;

3. Masterclass “Como Treinar seu Cérebro para Ler um


Livro Por Semana, nas Próximas 12 Semanas”.

Nele você irá se aprofundar nos 3 pré-requisitos para desbloquear


o poder do seu cérebro e gerar mais concentração,
memorização e ler de forma eficiente.

Clique no botão abaixo e garanta sua vaga nas condições


especiais para os leitores deste e-book.

Agora está em suas mãos.

Um grande abraço,
Prof. Filipe Iorio

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