Escolas Literárias (Lista de Exercícios)
Escolas Literárias (Lista de Exercícios)
Escolas Literárias (Lista de Exercícios)
Questão 2 – (UFSM)
Numere a primeira coluna de acordo com a segunda:
( ) Compensação de frustrações sentimentais na fuga da realidade através da
imaginação.
(1) Romantismo
(2) Barroco
(3) Quinhentismo
A sequência correta é:
a) 3, 2, 2, 1, 1
b) 3, 1, 3, 1, 2
c) 1, 3, 2, 2, 1
d) 1, 3, 2, 1, 2
e) 2, 1, 3, 1, 3
Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura
barroca no Brasil tem forte influência do rococó europeu e está representada aqui por
um dos profetas do pátio do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas
(MG), esculpido em pedra-sabão por Aleijadinho. Profundamente religiosa, sua obra
revela
Questão 4 – (VUNESP)
Assinale a alternativa INCORRETA com relação à Literatura Portuguesa:
a) O ambiente das cantigas de amor é sempre o palácio, com o trovador declarando seu
amor por uma dama (tratada de “senhor”, isto é, senhora). Daí o relacionamento
respeitoso, cortês, dentro dos mais puros padrões medievais que caracterizam a
vassalagem, a servidão amorosa.
b) o teatro vicentino é basicamente caracterizado pela sátira, criticando o
comportamento de todas as camadas sociais: a nobreza, o clero e o povo. Gil Vicente
não tem preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar tipos sociais.
c) o marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação do poema “Camões”.
Todavia, a nova estética literária só viria a se firmar uma década depois com a Questão
Coimbrã, quando se aceitou o papel revolucionário da nova poesia e a independência
dos novos poetas em relação aos velhos mestres.
d) Eça de Queirós, em sua obra, dedica-se a montar um vasto painel da sociedade
portuguesa, retratada em seus múltiplos aspectos: a cidade provinciana; a influência do
clero; a média e a alta burguesia de Lisboa; os intelectuais e a aristocracia.
e) A mais rica, densa e intrigante faceta da obra de Fernando Pessoa diz respeito ao
fenômeno da heteronímia que deu aos poetas Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de
Campos biografias, características, traços de personalidade e formação cultural
diferentes.
Questão 5 – (UFES)
A imagem do “Homem Vitruviano” é uma representação elaborada no final do século
XV por Leonardo da Vinci e exprime o antropocentrismo e a harmonia das formas que
caracterizaram as obras artísticas do período renascentista. Sobre o renascimento, não é
correto afirmar que:
Questão 6 – (UNAMA/PA)
“Humanismo é uma palavra inventada no século XIX para descrever o programa de
estudos, e seu condicionamento de pensamento e expressão, que era conhecido desde o
final do século XV”. HALE, John. Dicionário do renascimento italiano. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1988. p. 187. De acordo com o trecho anterior, e por meio de seus
estudos históricos, é correto afirmar que o programa humanista:
Questão 7 – (FAU-SP)
O indianismo de nossos poetas românticos é:
a)uma forma de apresentar o índio em toda a sua realidade objetiva; o índio como
elemento étnico da futura raça brasileira.
b)um meio de reconstruir o grave perigo que o índio representava durante a instalação
da capitania de São Vicente.
c) um modelo francês seguido no Brasil; uma necessidade de exotismo que em nada
difere do modelo europeu.
d) um meio de eternizar liricamente a aceitação, pelo índio, da nova civilização que se
instalava.
e) uma forma de apresentar o índio como motivo estético; idealização com simpatia e
piedade; exaltação da bravura, do heroísmo e de todas as qualidades morais superiores.
Questão 8 – (Unifesp-2003)
O cortiço
Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas
pelo fogo. Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa
balbúrdia de doidos. O pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões
espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de
crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão
saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com
um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas
viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.
A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava
horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que
nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das
éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se,
ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela
orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante
de maluca.
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida
criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse
a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o
autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não
digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía
das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a
outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”