Antenassss
Antenassss
Antenassss
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Wilson Arnaldo Artuzi Júnior por seus ensinamentos e orientações.
Ao Prof. Dr. José Ricardo Descardeci por seus ensinamentos e palavras de
incentivo.
A todos os alunos do curso de mestrado que me apoiaram e forneceram
valiosas informações. Em especial, aos amigos: Marcos Vinícius de Paula Pinto,
Michelle Foltran Miranda e Cícero Hildenberg.
A minha mãe e minha esposa pelo amor, apoio e palavras de incentivo
dedicados durante esse período tão conturbado.
Aos meus amigos Maxwell Almeida de Freitas e Marcelo Vieira Feliciano pelo
apoio, incentivo e presença nos momentos mais importantes.
Aos professores e funcionários do Departamento de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Paraná.
iii
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ................................................................................................... II
RESUMO ...................................................................................................................... V
ABSTRACT ................................................................................................................. VI
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. VII
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. IX
SIMBOLOGIA............................................................................................................... X
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................ 1
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
CAPÍTULO 2 ................................................................................................................ 4
2 MÉTODO FDTD ................................................................................................ 4
2.1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 4
2.2 O MÉTODO FDTD............................................................................................. 4
2.2.1 Grandezas eletromagnéticas e formas diferenciais .................................... 6
2.2.2 Discretização das Equações de Maxwell ...................................................... 8
2.2.3 Equação Global da Onda .............................................................................. 11
2.2.4 Modelagem de superfícies............................................................................ 12
2.2.5 Modelagem de fios ........................................................................................ 12
2.2.6 Discretização temporal ................................................................................. 13
2.3 MODELAGEM COMPUTACIONAL................................................................. 13
2.3.1 Parâmetros de Discretização ....................................................................... 14
2.3.2 Malha Hexaédrica .......................................................................................... 15
2.3.3 Malha Tetraédrica .......................................................................................... 16
CAPÍTULO 3 .............................................................................................................. 20
3 ANTENAS DE MICROFITA RETANGULAR E CIRCULAR .......................... 20
3.1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 20
3.2 ANTENA DE MICROFITA RETANGULAR ..................................................... 21
3.3 ANTENA DE MICROFITA CIRCULAR............................................................ 22
3.4 MÉTODO DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................ 22
3.5 IMPEDÂNCIA DE ENTRADA .......................................................................... 23
3.5.1 Equacionamento............................................................................................ 23
3.5.2 Diâmetro do condutor interno do cabo coaxial ......................................... 24
3.5.3 Perda de retorno ............................................................................................ 26
3.6 EFEITO DE BORDA ........................................................................................ 26
3.7 DIAGRAMA DE RADIAÇÃO............................................................................ 28
3.7.1 Equacionamento............................................................................................ 29
iv
CAPÍTULO 4 .............................................................................................................. 32
4 RESULTADOS PARA A ANTENA DE MICROFITA RETANGULAR ........... 32
4.1 MONTAGEM DA ESTRUTURA ...................................................................... 32
4.2 ALIMENTAÇÃO ............................................................................................... 33
4.3 ESPAÇO COMPUTACIONAL ......................................................................... 34
4.3.1 Discretização do espaço computacional em malha hexaédrica .............. 35
4.3.2 Discretização do espaço computacional em malha tetraédrica............... 35
4.4 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS UTILIZADOS ................................... 36
4.5 RESULTADOS ................................................................................................ 36
4.6 ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................... 44
4.6.1 Efeito da indutância de alimentação ........................................................... 44
4.6.2 Perda de retorno ............................................................................................ 44
4.6.3 Análise do efeito de borda............................................................................ 45
4.6.4 Diagramas de Radiação ................................................................................ 45
4.6.5 Comparação dos recursos computacionais gastos nas simulações...... 46
CAPÍTULO 5 .............................................................................................................. 47
5 RESULTADOS PARA A ANTENA DE MICROFITA CIRCULAR.................. 47
5.1 MONTAGEM DA ESTRUTURA ...................................................................... 47
5.2 ALIMENTAÇÃO ............................................................................................... 48
5.3 ESPAÇO COMPUTACIONAL ......................................................................... 48
5.4 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS UTILIZADOS ................................... 49
5.5 RESULTADOS ................................................................................................ 50
5.6 ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................... 56
5.6.1 Efeito da indutância de alimentação ........................................................... 56
5.6.2 Perda de retorno ............................................................................................ 56
5.6.3 Análise do efeito de borda............................................................................ 56
5.6.4 Diagrama de radiação ................................................................................... 57
CAPÍTULO 6 .............................................................................................................. 58
6 CONCLUSÃO.................................................................................................. 58
6.1 TRABALHOS FUTUROS................................................................................. 60
ANEXO I ..................................................................................................................... 61
ANEXO II .................................................................................................................... 63
ANEXO III ................................................................................................................... 65
ANEXO IV................................................................................................................... 71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 74
v
RESUMO
ABSTRACT
The main objective of this work is the use of the FDTD (Finite Difference Time
Domain) method, using tetrahedral discretization of the computational space, in order
to analyze microstrip antennas of non-rectangular shapes.
In the beginning, two discretization methods will be analyzed: hexahedral and
tetrahedral, to be applied in the study of a square microstrip antenna. After
simulations, the confiability of the results will be evaluated by means of comparisons
with experimental values.
Finally, a circular microstrip antenna will be simulated by using only tetrahedral
discretization and the results will be compared with the experimental values.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SIMBOLOGIA
E Campo elétrico
H Campo magnético
D Densidade de fluxo elétrico
B Densidade de fluxo magnético
J Densidade de corrente elétrica
Permeabilidade magnética
Permissividade elétrica
Condutividade elétrica
Densidade de carga
Relutividade magnética
[dp,ij] Operador primário de derivada exterior discreta
[dkl,q] Operador secundário de derivada exterior discreta
JS Fonte de corrente de excitação
Vij Fração de volume corresponde à aresta ij
Vp Fração de volume corresponde à face p
Wij Função de base
Wp Função de base
Operador Hodge
dLij Elemento diferencial de superfície secundária
dSp Elemento diferencial de comprimento secundário
Wql Função de base
Wq Função de base
[Eij] Matriz de coeficientes numéricos de campo elétrico
[Bp] Matriz de coeficientes numéricos de campo magnético
[Jij] Matriz de coeficientes numéricos de correntes
[ kl,ij] Matriz de constantes numéricas
Ne Número de arestas da célula poliédrica
Nf Número de faces da célula poliédrica
LMED Tamanho médio da aresta
RMIN Raio do círculo inscrito na menor célula
xi
f0 Freqüência de ressonância
A Vetor potencial magnético
Js Vetor densidade de corrente superficial
CAPÍTULO 1
Introdução Geral
1 INTRODUÇÃO
Uma antena de microfita consiste de uma fina camada metálica, que atua como
elemento radiador, separada de seu plano terra por uma camada composta de um
substrato dielétrico. Sua alimentação pode ser feita de várias maneiras, sendo a
alimentação via cabo coaxial aplicada às antenas utilizadas neste trabalho.
Antena metálica
Condutor central do
cabo coaxial
Substrato dielétrico
Plano terra
Blindagem do cabo
coaxial
CAPÍTULO 2
Método FDTD e Formas Diferenciais
2 MÉTODO FDTD
2.1 INTRODUÇÃO
A origem do método FDTD se deu em 1966. Neste ano, Kane S. Yee
desenvolveu um trabalho que chamou de Numerical Solution of Initial Boundary
Value Problems Involving Maxwell s Equations in Isotropic Media [10]. O trabalho de
Yee marcou o início do estudo do método FDTD. O termo FDTD foi utilizado pela
primeira vez por Allen Taflove em 1980 [12].
Apesar da sua simplicidade, o método FDTD teve uma lenta evolução por
necessitar de computadores com um elevado desempenho, pois requer muita
mémoria e velocidade de processamento para sua execução. Contudo, a evolução
da microinformática foi fortíssima nas últimas décadas, fazendo com que o
desempenho das estações de trabalho de alguns anos atrás tenha sido superado
pelos atuais microcomputadores domésticos.
contendo uma malha elementar primária (arestas que compõem as faces) e outra
secundária (arestas interiores que partem de um ponto no interior da célula até um
ponto localizado em cada uma das suas faces).
Por simplificação, a descrição do método se baseará em uma célula
tetraédrica, conforme mostrado na fig. 2.1, podendo ser ampliada a qualquer célula
poliédrica convexa.
3
2
1
P
3
primária será denominada aresta secundária, cujo índice será dado pelo índice do
ponto da face na qual está ligada. Duas destas arestas secundárias definem uma
face secundária que terá como índice os pontos que não fazem parte desta face. O
ponto P é o baricentro da aresta.
B ds E dl , (2.1)
tS L
J ds D ds H dl , (2.2)
S tS L
D ds dv , (2.3)
S V
B ds 0, (2.4)
S
onde E é uma forma diferencial de grau 1, dada em volts, pronta para ser integrada
ao longo de uma linha uma vez que inclui a diferencial de comprimento.
De forma semelhante, B B1 x B2 y B3 z é uma grandeza vetorial dada em
onde B é uma forma diferencial de grau 2, dada em Wb, pronta para ser integrada
em uma superfície uma vez que inclui a diferencial de área.
Analogamente para as demais grandezas eletromagnéticas, usando as
formas diferenciais anteriormente definidas, as leis de Maxwell podem ser escritas
como[16]:
B E , (2.7)
tS L
J D H, (2.8)
S tS L
D , (2.9)
S V
B 0 . (2.10)
S
B dE , (2.11)
t
D J dH , (2.12)
t
8
onde
d dx dy dz . (2.13)
x y z
Dkl J kl d kl , q Hq , (2.15)
t
onde
Bp B e E ij E , (2.16)
p ij
são escalares que representam o fluxo elétrico na face secundária kl, a diferença de
potencial magnético ao longo da aresta secundária q e a densidade de corrente
elétrica na face kl, respectivamente. d p ,ij e d kl ,q são matrizes cujos elementos
2 1 2 1
3 3
4 4
(a ) (b )
Figura 2.2- Subdivisões da célula para análise de valores (a) elétricos e (b) magnéticos.
Os volumes hachurados indicam as subseções (a) V23 e (b) V3.
dLij / Lij dS p / S p
onde Wij e Wp ,
0, fora de Vij 0, fora de Vp
onde
dLij é um elemento diferencial de superfície secundária ortogonal a dLij.
dSp é um elemento diferencial de comprimento secundário ortogonal a dSp.
Então, substituindo (2.19) a (2.22) nas Leis de Maxwell (2.11) e (2.12) temos,
respectivamente:
q, p WqW p , (2.27)
11
d kl , p Wkl d W p (2.32)
obtendo-se
(2.35)
onde kl,ij e q,p são as funções delta de Kronecker, Ne é o número de arestas, Nf é o
número de faces do poliedro no qual a malha foi discretizada e Lij a aresta do
poliedro.
adjacente à superfície
Ar RS = 377
Cobre RS = 10-3
Teflon RS = 236
material para outro, tendo em vista que nessa situação ocorrerá uma mudança na
velocidade da onda [17].
Pela mesma razão que no caso da malha hexaédrica, algumas regiões foram
discretizadas com arestas menores causando uma concentração de células em
alguns pontos da estrutura. No caso da malha tetraédrica, esse artifício evita,
também, deformações nas arestas geradas pelo método de discretização,
melhorando a qualidade da malha gerada, conforme pode ser observado nas figuras
2.5 e 2.6.
18
CAPÍTULO 3
Parâmetros Analisados nas Antenas de Microfita
3.1 INTRODUÇÃO
Apesar das antenas de microfita terem surgido a mais de meio século [3],
esses dispositivos apenas começaram a ganhar alguma atenção nos anos 70.
Antenas de microfita, como a mostrada na figura 3.1, consistem de uma superfície
metálica bem fina (t 0, onde 0 é o comprimento de onda no espaço livre na
freqüência de operação e t a espessura da antena metálica), assentada sobre um
substrato dielétrico de pequena espessura (h 0, geralmente 0,003 0 h
0,05 0) sobre um plano terra. A antena de microfita é desenvolvida para que sua
irradiação máxima seja normal a sua superfície. Isto pode ser alcançado através de
uma escolha apropriada do modo de excitação (configuração do campo) embaixo da
antena.
21
substrato
dielétrico
Antena
metálica W
h
z
y
Alimentação plano terra
x coaxial
dielétrico que separa a antena do plano terra possui constante dielétrica, r, com
valor situado na faixa entre 2, 2 r 12 . Os substratos utilizados nos dispositivos
em que se deseja uma boa performance como antena, são mais espessos e
possuem constantes dielétricas situadas próximas ao limite inferior da faixa, pois,
dessa forma, eles fornecem uma melhor eficiência e maior largura de banda [5]. Um
material comumente utilizado como substrato dielétrico em antenas de microfita é o
PTFE (politetrafluoretileno), material semelhante ao teflon.
Substratos menos espessos com constantes dielétricas maiores dentro da faixa
de permissividades elétricas relativas são mais desejáveis para circuitos em
microondas, pois dessa forma, irão gerar menos campos nas bordas e menos efeitos
de acoplamento, possuindo dimensões bem pequenas [5].
22
centro
ponto de
alimentação
r
h
plano terra
conector coaxial
3.5.1 Equacionamento
Reatância indutiva do
condutor de alimentação
Resistência da fonte
Xf j Lf
Z
Impedância da antena
I
V R
Za Ra jX a
40
pico de resistência na
Resistência, R ressonância (Rmax)
20
Xf
Reatância, X
Xmin
-20
1,200 1,225 1,250
Freqüência (GHz)
Figura 3.4- Variação típica da resistência e da reatância em função da freqüência.
X min X max
Xf , (3.3)
2
Xf j Lf . (3.4)
26
Z Zf
RL 20 Log , (3.5)
Z Zf
h r
1 1
L 2L , (3.6)
2 f0 reff 0 0
28
vácuo.
onde reff é o raio efetivo da antena circular, considerando seu efeito de borda e h é a
espessura do dielétrico.
3.7.1 Equacionamento
A figura 3.6 mostra o sistema de coordenadas utilizado para o equacionamento
do diagrama de radiação da antena. O desenvolvimento será feito em termos de
campo distante, considerando a fonte de campo elétrico fora da origem. Na figura
observa-se o ponto P, onde será analisado o campo elétrico; nessa figura R é a
distância do elemento radiador até o ponto P, r é a distância da origem até P, r é a
distância da origem até o elemento radiador, é o ângulo entre a projeção de r no
plano xy e o eixo x, é o ângulo r e o eixo x, é o ângulo entre r e o eixo z e éo
ângulo entre r e o eixo z.
z
P
y
r'
jkR
e
A JS ds ' , (3.9)
4 s' R
E j A. (3.10)
A equação (3.9) define uma função auxiliar para o cálculo do campo elétrico
radiado pela antena, o vetor potencial magnético A [5]. Para o cálculo de A ,
utilizaremos o vetor densidade de corrente elétrica na superfície da antena J S e a
Em coordenadas esféricas
J J x cos cos J y sen cos , (3.18)
N jkr
j 0e
E AF Si ( J xi sen J yi cos )e jk sen ( xi cos yi sen )
, (3.23)
i 1 4 r
CAPÍTULO 4
Resultados
10mm
10 mm (a)
P
2.5mm
2.5mm
substrato dielétrico antena
1,57 mm
r 2, 33 (b)
plano terra
conector coaxial
Figura 4.1- (a) Ponto de alimentação (P) da antena de microfita. (b) Conexão do cabo
coaxial.
33
4.2 ALIMENTAÇÃO
A alimentação da antena de microfita quadrada é feita através de cabo coaxial
conforme mostrado na figura 4.1(b). Para modelar este tipo de alimentação, utilizou-
se um segmento de reta, com resistência linear igual a 200 ligando o plano da
antena ao plano terra. Esse valor de resistência produz um caimento mais rápido
para zero da resposta de tensão na fonte. No segmento de reta que representa a
fonte é aplicado um pulso Gaussiano de corrente de excitação i, com amplitude igual
a 1 A e duração de 0,1 ns, conforme se pode observar na figura 4.2.
4.5 RESULTADOS
Os resultados foram obtidos através do software MatLab, gerando grande
volume de processamento, criando-se a necessidade de uma CPU com uma boa
capacidade de processamento.
As figuras 4.4 e 4.5 mostram a curva do campo elétrico na fonte da antena de
microfita quadrada com seu espaço computacional discretizado através de malhas
hexaédrica e tetraédrica, respectivamente.
37
Ponto de
alimentação
Ponto de
alimentação
45
y
Figura 4.12- Plano = 45 para construção do diagrama de radiação da antena quadrada.
Estrutura L (mm)
Simulação com discretização hexaédrica 1,2
Simulação com discretização tetraédrica 1,3
Estrutura experimental 1,0
CAPÍTULO 5
Resultados
4.8mm (a)
P
5.2mm
1,524mm (b)
r 2,55
plano terra
conector coaxial
Figura 5.1- (a) Ponto de alimentação (P) da antena de microfita circular. (b) Conexão do
cabo coaxial.
48
5.2 ALIMENTAÇÃO
A alimentação da antena de microfita circular é feita de maneira praticamente
idêntica a antena retangular (ver seção 4.2). Com isso, utilizaremos f max =10GHz
5.5 RESULTADOS
No gráfico da figura 5.3 é mostrada a forma de onda do campo elétrico na fonte
que alimenta a antena de microfita circular.
A figura 5.5 mostra, para uma antena de microfita circular, a perda de retorno
em decibéis (dB) em função da freqüência sem o ajuste da indutância gerada pelo
condutor de alimentação. O ajuste de Lf será feito da mesma forma utilizada na
antena de microfita quadrada. A linha contínua representa a resposta simulada e os
círculos representam o resultado experimental obtido do artigo de M. Zweki [1].
30
CAPÍTULO 6
Conclusões e Trabalhos futuros
6 CONCLUSÃO
Duas maneiras de discretização foram vistas neste trabalho, sendo que a
discretização em malha hexaédrica mostrou melhores resultados para estruturas
retangulares, porém exigindo muito mais recursos da CPU. Uma nova maneira de
discretização, a tetraédrica, foi introduzida para ser aplicada a estruturas de formato
não retangular. A efetividade desse tipo de discretização foi comprovada através de
sua aplicação a uma estrutura retangular, fazendo a comparação de resultados com
outro método de discretização já conhecido e com resultados experimentais.
Posteriormente, já constatada sua efetividade, a discretização em malha tetraédrica
foi aplicada a uma estrutura circular.
A escolha da maneira de discretização vai depender da precisão desejada e
dos computadores disponíveis para a realização processamento da simulação. Uma
má escolha pode ocasionar em horas de processamento e até mesmo, na
impossibilidade de realização da simulação com um resultado confiável.
Observou-se também que, para a simples construção de diagramas de
radiação, a maneira de discretização escolhida pouco influenciará no resultado. Isso
foi observado quando se analisou a antena de microfita quadrada.
Analisando-se a antena de microfita quadrada, pode-se observar pequenas
discrepâncias nos resultados quando comparados aos valores experimentais. Isso
se deve ao fato de que o efeito de campo elétrico nas bordas da antena e do
diâmetro do condutor central do cabo coaxial influenciarem no resultado, alterando
sua impedância de entrada e freqüência de ressonância.
59
ANEXO I
Algoritmo utilizado para o cálculo da impedância de entrada da antena de
microfita retangular
load minhavar;
%resistencia da fonte (ohms)
R=200;
L=1.57/4;
%calculo do V
V=(Ez(:,1)-Ez(N,1)+Ez(:,2)-Ez(N,2)+Ez(:,3)-Ez(N,3)+Ez(:,4)-Ez(N,4))*L;
%soma as tres colunas de Ez
%calculo de I
I=pulse(1:N,dt,T)';
%fft de I
fftI=(fft(I,2^20));
%fft do V
fftV=(fft(V,2^20));
%calculo Za
Za=((fftV.*R)./(fftI.*R-fftV));
%figure(1);
%plot(f,abs(fftV))
%axis([0 50 0 70])
figure(3);
plot(f,real(Za),'r',f,imag(Za),'b')
62
%figure(4);
%plot(f,imag(Za))
%axis([0 30 -30 30])
%grid on
figure(6)
plot(f,imag(Za),'r',Fj,Xj,'b+')
axis([7 12 -100 220])
grid on
63
ANEXO II
Algoritmo utilizado para o cálculo da impedância de entrada da antena de
microfita circular
plot(ft,real(Zac)/2,'r',ft,imag(Zac)/2,'b')
axis([0 12 -100 250]) clear all;
close all;
load varIE;
%resistencia da fonte (ohms)
R=50;
L=1.524/5;
%calculo do V
V=(Ez(:,1)-Ez(N,1)+Ez(:,2)-Ez(N,2)+Ez(:,3)-Ez(N,3)+Ez(:,4)-Ez(N,4)+Ez(:,5)-
Ez(N,5))*L; %soma as tres colunas de Ez
%calculo de I
I=pulse(1:N,dt,T)';
%fft de I
fftI=(fft(I,2^20));
%fft do V
fftV=(fft(V,2^20));
df=(1/dt)/2^20; %passo da freq
ft=[0:2^20-1]*df; %range da freq
%calculo Za
Za=((fftV.*R)./(fftI.*R-fftV));
%calculo de Za corrigido
Zac=((fftV.*R)./(fftI.*R-fftV))-j*2*pi*ft'*(1.3);
%figure(1);
%plot(f,abs(fftV))
%axis([0 50 0 70])
Zf=50; % imp da fonte de medicao
fg=[2:0.1:12];% freq extraida do graf do paper - experimental
64
ANEXO III
Algoritmo utilizado para o cálculo do diagrama de radiação da antena de
microfita retangular
clc
close all
%load s2d;carrega a matriz dos nos dos elementos da malha
%load P;carrega a matriz das coordenadas dos nos do projeto
load mvarh;
[n,c]=size(s2d);%n=numero de linhas de s2d(duracao sim/passo)
Sir=zeros(n,1);%matriz das areas dos retangulos
Crx=zeros(n,1);%matriz das coordenadas(x) dos centros dos elementos da
malha
Cry=zeros(n,1);%matriz das coordenadas(y) dos centros dos elementos da
malha
teta=[-pi/2:pi/180:pi/2];%faz a variacao de teta de 0 a 90 graus em rad
[m,l]=size(teta);
%N=fix(TT/dt);
input('Frequencia de ressonancia Hexaedrica(em GHz): ');
fo=fo*10^9;
input('Angulo Fi em graus: ');
Fi=Fi*pi/180;
w=2*pi*fo;
k=w*(muo*epo)^(1/2);
%altura do dieletrico
h=1.57;
for(i=1:n)
%obtem da matriz s2d o numero do no correspondente de cada elemento da
%malha
ni1=s2d(i,1);
ni2=s2d(i,2);
ni3=s2d(i,3);
ni4=s2d(i,4);
Pni1=P(ni1,:);
Pni2=P(ni2,:);
Pni3=P(ni3,:);
66
Pni4=P(ni4,:);
Sir(i,1)=abs(det(Mi));
Crx(i,1)=[(xi1+xi2+xi3+xi4)/4];
Cry(i,1)=[(yi1+yi2+yi3+yi4)/4];
end
Sircomp=Sir*mat_aux;
Crxcomp=Crx*mat_aux;
Crycomp=Cry*mat_aux;
mat_aux2=ones(n,1);
tetacomp=mat_aux2*teta;
%calculo DFT de Ex e Ey
%e=exp(-j*2*pi*fo*[1:N]*dt);
Exfo=Ex;
Eyfo=Ey;
Exi=Exfo'*mat_aux;
Eyi=Eyfo'*mat_aux;
67
AF=2*j*sin(k*h.*cos(tetacomp));
Eteta=AF.*Sircomp.*(Exi*cos(Fi).*cos(tetacomp)+Eyi*sin(Fi).*cos(tetacomp)).*e
xp(j*k*sin(tetacomp).*(Crxcomp*cos(Fi)+Crycomp*sin(Fi)));
EFi=AF.*Sircomp.*(-
Exi*sin(Fi)+Eyi*cos(Fi)).*exp(j*k*sin(tetacomp).*(Crxcomp*cos(Fi)+Crycomp*sin(Fi)));
Eteta=abs(sum(Eteta));
EFi=abs(sum(EFi));
%Definindo o Plano E
PLE=sqrt(Eteta.^2+EFi.^2);
%Definindo o Plano H
%PLH=sqrt(Eteta.^2+EFi.^2);
%EtetaN=Eteta/max(Eteta);
%EFiN=EFi/max(Eteta);
clc
clear all;
close all
%load s2d;carrega a matriz dos nos dos elementos da malha
%load P;carrega a matriz das coordenadas dos nos do projeto
load mvart;
[n,c]=size(s2d);%n=numero de linhas de s2d(duracao sim/passo)
Sir=zeros(n,1);%matriz das areas dos retangulos
Crx=zeros(n,1);%matriz das coordenadas(x) dos centros dos elementos da
malha
Cry=zeros(n,1);%matriz das coordenadas(y) dos centros dos elementos da
malha
teta=[-pi/2:pi/180:pi/2];%faz a variacao de teta de 0 a 90 graus em rad
68
[m,l]=size(teta);
%N=fix(TT/dt);
input('Frequencia de ressonancia do GID Tetraedrica(em GHz): ');
fo=fo*10^9;
input('Angulo Fi em graus: ');
Fi=Fi*pi/180;
w=2*pi*fo;
k=w*(muo*epo)^(1/2);
%altura do dieletrico
h=1.57e-3;
for(i=1:n)
%obtem da matriz s2d o numero do no correspondente de cada elemento da
%malha
ni1=s2d(i,1);
ni2=s2d(i,2);
ni3=s2d(i,3);
%ni4=s2d(i,4);
Pni1=P(ni1,:);
Pni2=P(ni2,:);
Pni3=P(ni3,:);
%Pni4=P(ni4,:);
Sir(i,1)=abs(det(Mi))/2;
Crx(i,1)=[(xi1+xi2+xi3)/4];
69
Cry(i,1)=[(yi1+yi2+yi3)/4];
end
Sircomp=Sir*mat_aux;
Crxcomp=Crx*mat_aux;
Crycomp=Cry*mat_aux;
mat_aux2=ones(n,1);
tetacomp=mat_aux2*teta;
%calculo DFT de Ex e Ey
%e=exp(-j*2*pi*fo*[1:N]*dt);
Exfo=Ex;
Eyfo=Ey;
Exi=Exfo'*mat_aux;
Eyi=Eyfo'*mat_aux;
AF=2*j*sin(k*h.*cos(tetacomp));
Eteta=AF.*Sircomp.*(Exi*cos(Fi).*cos(tetacomp)+Eyi*sin(Fi).*cos(tetacomp)).*e
xp(j*k*sin(tetacomp).*(Crxcomp*cos(Fi)+Crycomp*sin(Fi)));
EFi=AF.*Sircomp.*(-
Exi*sin(Fi)+Eyi*cos(Fi)).*exp(j*k*sin(tetacomp).*(Crxcomp*cos(Fi)+Crycomp*sin(Fi)));
Eteta=abs(sum(Eteta));
EFi=abs(sum(EFi));
70
%Definindo o Plano E
PLEt=sqrt(Eteta.^2+EFi.^2);
%Definindo o Plano H
%PLHt=sqrt(Eteta.^2+EFi.^2);
%EtetaN=Eteta/max(Eteta);
%EFiN=EFi/max(Eteta);
PLNt0=PLEt/max(PLEt);
%PLHNt0=PLHt/max(PLEt);
71
ANEXO IV
Algoritmo utilizado no cálculo do diagrama de radiação da antena de
microfita circular
clc
clear all
close all
%load s2d;carrega a matriz dos nos dos elementos da malha
%load P;carrega a matriz das coordenadas dos nos do projeto
load varDR;
[n,c]=size(s2d);%n=numero de linhas de s2d(duracao sim/passo)
Sir=zeros(n,1);%matriz das areas dos retangulos
Crx=zeros(n,1);%matriz das coordenadas(x) dos centros dos elementos da
malha
Cry=zeros(n,1);%matriz das coordenadas(y) dos centros dos elementos da
malha
%teta=[-pi/2:pi/180:pi/2];%faz a variacao de teta de 0 a 90 graus em rad
teta=[-pi/2:pi/180:pi/2];
[m,l]=size(teta);
fo=input('Frequencia de ressonancia (em GHz): ');
fo=fo*10^9;
Fi=input('Angulo Fi em graus: ');
Fi=Fi*pi/180;
w=2*pi*fo;
k=w*(muo*epo)^(1/2);
%altura do dieletrico
h=1.524;
for(i=1:n)
%obtem da matriz s2d o numero do no correspondente de cada elemento da
%malha
ni1=s2d(i,1);
ni2=s2d(i,2);
ni3=s2d(i,3);
%ni4=s2d(i,4);
Pni1=P(ni1,:);
Pni2=P(ni2,:);
Pni3=P(ni3,:);
%Pni4=P(ni4,:);
72
Sir(i,1)=abs(det(Mi))/2;
Crx(i,1)=[(xi1+xi2+xi3)/4];
Cry(i,1)=[(yi1+yi2+yi3)/4];
end
Sircomp=Sir*mat_aux;
Crxcomp=Crx*mat_aux;
Crycomp=Cry*mat_aux;
mat_aux2=ones(n,1);
tetacomp=mat_aux2*teta;
%calculo DFT de Ex e Ey
%e=exp(-j*2*pi*fo*[1:N]*dt);
Exfo=Ex;
Eyfo=Ey;
Exi=Exfo'*mat_aux;
Eyi=Eyfo'*mat_aux;
AF=2*j*sin(k*h.*cos(tetacomp));
Eteta=AF.*Sircomp.*(Exi*cos(Fi).*cos(tetacomp)+Eyi*sin(Fi).*cos(tetacomp)).*e
xp(j*k*sin(tetacomp).*(Crxcomp*cos(Fi)+Crycomp*sin(Fi)));
EFi=AF.*Sircomp.*(-
Exi*sin(Fi)+Eyi*cos(Fi)).*exp(j*k*sin(tetacomp).*(Crxcomp*cos(Fi)+Crycomp*sin(Fi)));
Eteta=sum(Eteta);
EFi=sum(EFi);
%Definindo o Plano E
PLEt=sqrt(Eteta.^2+EFi.^2);
%Definindo o Plano H
PLHt=sqrt(Eteta.^2+EFi.^2);
%EtetaN=Eteta/max(Eteta);
%EFiN=EFi/max(Eteta);
PLENt=PLEt/max(PLEt);
PLHNt=PLHt/max(PLEt);
74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[11] WILSON A. ARTUZI JR.: Finite Element Time Domain Method Using
Piecewise Constants Basis Functions. SBMO/IEEE International Microwave and
Optoelectronics Conference, vol.2, pp. 1029-1032, Foz do Iguaçu, 2003.