Resumos Teóricos Antigos
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Sensores
É um dispositivo que altera o seu comportamento sob a ação de uma grandeza física,
podendo gerar, direta ou indiretamente, um sinal elétrico proporcional a essa grandeza.
Ex: aumento da pressão -> aumento da deformação -> resistência elétrica altera-se
proporcionalmente à força
=
transdutor (0 a 10 V) ou transmissor (4 a 20 mV) ou detetor (0 ou 24 VDC)
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Ex: exatidão = ± 1.0% da amplitude
Como calcular?
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 (𝑒𝑥: 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑉)
ou
Quando liga - quando desliga
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§ Coeficiente de temperatura – efeito da variação de temperatura ambiente sobre o
sinal gerado, quando a temperatura é variada desde 25ºC (desvio nulo) até valores
superiores ou inferiores. Normalmente é especificado o efeito sobre os valores
mínimo (zero) e máximo (span) do sinal gerado. Ex: coeficiente de temperatura =
0.02 % da amplitude/ºC
§ Supply voltage ou excitation voltage – tensão que deve ser fornecida para o
funcionamento do medidor.
§ Zero balance, zero offset ou offset voltage – sinal gerado quando a pressão/força
aplicada sobre o sensor é nula.
§ Proof Pressure – pressão máxima que pode ser aplicada sem provocar danos
irreversíveis no medidor.
§ FS: amplitude
§ Rd: Reading
§ Tempo de resposta: tempo que demora a estabilizar para que possamos ler o sinal
§ Altitude sensitivity: caso o medidor não esteja na posição correta (horizontal) dá
erro
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Sensores
Detetores
Dispositivo ou substância que indica a presença de um fenómeno, sem necessariamente
fornecer um valor de uma grandeza associada.
Em geral os detetores distinguem-se dos transdutores por terem um LED de indicação de
estado.
Como o sinal de saída é ON/OFF são em geral mais baratos que os transdutores.
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Detetores de nível – magnético
Um elemento magnético dentro dum flutuador liga ou
desliga um interruptor conforme a sua posição,
indicando assim a presença ou ausência de líquido ao
nível a que está instalado.
Detetor indutivo
Detetores capacitivos
𝐴
𝐶=𝑘∗
𝑑
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Transdutores
Temperatura
§ A temperatura de um corpo está relacionada com o estado termodinâmico das
partículas que o compõem
§ A cinética das partículas aumenta com a temperatura
Tc = TK – 273.15 (ºC)
Sensores de temperatura
§ Baseados na expansão térmica (cinética das partículas);
§ Com contacto
o RTD
o Termístor
o Termopar
o Semicondutor
§ Sem contacto
o Pirómetro
o Equipamento de termografia
Termómetro de mercúrio
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Termostatos bimetálicos
Se unirmos dois metais com coeficientes térmicos de expansão
diferentes obtemos um dispositivo que sofre flexão dependente da
variação de temperatura.
• É este o princípio usado em muitos termostatos (fornos,
aquecedores, frigoríficos, etc) em que a flexão, quando
ultrapassa determinado limite, faz atuar um interruptor
ligando ou desligando o circuito elétrico.
• Apesar destas técnicas baseadas na expansão térmica serem
ainda muito úteis, não possuem a capacidade de fornecer um
sinal elétrico de saída em função da temperatura o que limita
a sua aplicação em controlo e monitorização.
Sensores de temperatura: por expansão de um gás
Sensor composto por um tubo curvo de Bourdon cheio de azoto. A
temperatura aumenta a pressão do gás e força o tubo a endireitar-
se.
• Não necessita de alimentação
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A dependência da resistência da RTD com a temperatura não é linear em toda a gama:
Onde:
§ R0 – resistência à temperatura nominal (0ºC), Pt25, Pt100, Pt500, Pt1000
§ Rt – resistência à temperatura t
§ α = coeficiente de temperatura (ºC.1)
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Modo de leitura de corrente
Em que:
§ T – temperatura em K
§ β - constante do material (fornecida pelo fabricante)
§ RT0 – resistência a uma temperatura específica T0
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Termopar (thermocouple)
Quando dois fios de metais (ou ligas metálicas) diferentes são unidos pelas extremidades e
uma delas é aquecida, flui uma corrente no circuito assim formado.
Se o circuito for aberto, surge uma tensão em circuito aberto εAB que é dependente da
temperatura e da composição da junção – tensão de Seebeck.
Uma forma de determinar a temperatura da junção J2, é impor essa temperatura colocando
essa junção num banho de gelo (T2=0ºC). Diz-se neste caso que J2 é a junção fria ou de
referência.
Dado que a equação anterior é uma aproximação para efeito de compensação de junção
fria, devemos somar/subtrair forças eletromotrizes, mas não temperaturas.
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Características dos termopares
Termómetro semicondutor
A junção P-N de semicondutores apresenta uma tensão variável com a temperatura o que
permite utilizá-la como sensor de temperatura. Com uma corrente constante na junção, a
tensão varia aproximadamente 10 mV/K.
São usualmente utilizados para medir a temperatura no interior de instrumentos, ou para
fazer o shutdown de fontes de alimentação em caso de sobrecarga.
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Esta técnica permite medir a temperatura de objetos em movimento.
Termografia
Técnica de registo por imagem da energia térmica emitida pela
superfície de um ou vários objetos.
Os objetos são alvo de análise quantitativa e qualitativa, sendo este
método aplicado à monitorização e controlo industrial.
Tipos de câmaras térmicas:
§ Arrefecidas
§ Não arrefecidas
Potenciómetros
Um potenciómetro é constituído por um elemento resistivo (fio metálico, filme metálico,
plástico condutor ou material cerâmico), usualmente linear ou circular, com dois contactos
nas extremidades e um terceiro contacto deslizante ao longo desse elemento.
Usado como sensor de posição/deslocamento, o potenciómetro é sujeito a uma tensão
elétrica constante entre os terminais, sendo medida a tensão no contacto deslizante,
proporcional à posição.
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Para satisfazer a condição anterior, usualmente liga-se à entrada de um amplificador
operacional, tornando a corrente desprezável.
Características:
§ Baixo custo
§ Condicionamento simples, montagem em divisor de tensão
§ Desgaste devido ao contacto
Tipos de potenciómetros:
§ Transdutor Angular
§ Transdutor linear
§ Transdutor draw wire
Princípio de funcionamento
§ O acoplamento magnético entre o primário (enrolamento do meio) e cada um dos
secundários depende da posição do núcleo
§ Os secundários são ligados em série, mas em oposição, de modo a que as f.e.m. neles
induzidas se subtraiam.
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§ A posição do entreferro ao longo de 3 bobines altera a permeabilidade magnética do
meio, desequilibrando as tensões de saída dos secundários. Por condicionamento de
sinal esta alteração é transformada numa variação de tensão de saída DC.
§ Características
o T são robustos, duráveis, têm elevada exatidão (< 1 µm) e movem-se com baixo
atrito, não há contacto entre o entreferro e o corpo exterior.
o Contudo o condicionamento de sinal é caro, sendo mais interessantes para
deslocamentos pequenos (<200 mm)
A transmissão de movimento entre o LVDT e o objeto a medir pode ser conseguida através
de uma mola no entreferro (esquerda). Neste caso, se a velocidade for muito elevada, pode
perder-se o contacto com o objeto. Para resolver este problema pode usar-se uma haste
roscada, ou com olhal (direita).
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§ Características
o Permite medir deslocamentos lineares ou angulares
o Número reduzido de pistas (1, 2 ou 3 pistas)
o Leitura óptica ou magnética
o Resolução fixa, independente do comprimento (lineares)
o Saída digital
Codificadores lineares:
§ Resolução: 10 µm até 1 nm
§ Curso: 10 mm até 10 m
Codificadores angulares:
§ Resolução: 5 bit (32 posições por volta) até 32 bit (4 294 967 296 posições por
volta)
Ultrassons
Os transdutores ultrassónicos emitem um conjunto
de ondas sonoras numa sequência muito rápida.
Quando as ondas sonoras atingem o alvo, são
refletidas de volta para o transdutor. Dada a
velocidade da onda no meio e o tempo de voo é
possível determinar a distância. O alvo pode ser a
superfície de um líquido ou sólido.
Radar
Os radares são semelhantes aos ultrassónicos, mas trabalham com ondas eletromagnéticas
com frequência mais elevada.
§ São menos suscetíveis à influência da temperatura, e de outras perturbações.
§ Não precisa de ar para funcionar (pode ser em vácuo!), mas precisa que o alvo tenha
uma constante dielétrica alta
§ Custa 3 a 4 vezes mais do que os ultrassónicos
§ Tem um alcance de dezenas de metros (usado para medir velocidade de carros)
Pressão hidrostática
§ Diferencial – relativa à pressão atmosférica, compensa assim eventuais
variações
§ Absoluta – em relação ao vácuo
A pressão hidrostática do fluído medida na base do tanque pode ser relacionada com a
altura do líquido. Por exemplo 1m de coluna de água = 9 806,38 Pa (1 Pa = 1 N/m2).
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Transdutor de caudal: pás rotativas
Mede a velocidade de rotação das pás e relaciona com o caudal.
As pás podem ter um magneto que provoca um impulso a cada
passagem em frente de uma bobine.
O caudal integrado ao longo do tempo dá-nos o volume.
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Extensómetros
Fator do extensómetro
GF (gauge factor) é a relação entre a variação relativa de resistência ΔR/R e a variação
relativa de comprimento, isto é, ε = Δ l / l (deformação).
§ O valor típico de GF é de 2.1
§ Nos semicondutores GF é 50 a 70 vezes maior do que nos metais.
Esta vantagem é, no entanto, prejudicada pela alta dependência
com a temperatura.
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Ponte de Wheatstone
É uma medição diferencial que serve para:
• Compensação da temperatura
• Compensação da variação da resistência dos condutores
• Aumento da resolução
Equações
§ Relação entre a tensão mecânica e a deformação da barra, lei de Hook:
𝜀- tensão mecânica
E – módulo de Young
εL – deformação longitudinal
εT – deformação transversal
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§ Offset da ponte de Wheatstone
Na prática, mesmo tendo extensómetros com valores nominais iguais, as tolerâncias
associadas ao sensor, à montagem, aos cabos, soldaduras etc, faz com que a tensão de saída
não seja nula mesmo na ausência de carga exterior
Assim, antes de efetuar qualquer leitura, deve-se equilibrar a ponte, sendo que para o efeito
poderá ser incluída uma pequena resistência variável num dos ramos.
Alternativamente, podemos medir o offset inicial e corrigir as leituras posteriores por
software.
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Transdutores de pressão
Os transdutores de pressão podem medir a:
§ Pressão absoluta (pressão em relação ao vácuo)
§ Pressão manométrica (pressão relativa à atmosfera)
§ Pressão diferencial (diferença entre duas pressões)
Em geral os transdutores de pressão incluem um transdutor de temperatura para
compensação.
Pressões abaixo da atmosférica são referidas como negativas.
§ Unidades: SI – Pa (Pascal) , isto é, N/m2
§ Corpo de prova metálico ou em silício micro-maquinado
o Diafragma, tubo, fole etc
o Instrumentadas tipicamente com extensómetros
o Medem pressões estáticas ou dinâmicas (<1kHz)
§ Corpo de prova piezoelétrico
o Não medem pressões estáticas
o Medem pressões entre 0.1 Hz e 10 kHz
Taquímetros digitais
Um taquímetro digital é assim composto por um detetor (ótico, indutivo etc), um contador
de impulsos e um relógio.
§ Para velocidades elevadas: contam-se os impulsos recebidos do detetor por
unidades de tempo
§ Para velocidades baixas: mede-se o tempo entre dois impulsos (T, período da onda).
A velocidade de rotação é dada pelo inverso (1/T). EM geral usa-se rpm (rotações
por minuto.
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Acelerómetros
Como selecionar um acelerómetro:
§ Resposta em frequência
§ Número de eixos a medir
§ Tipo (Charge mode ou IEPE)
o Charge mode
v Mais compactos
v Permitem o ajuste dos ganhos e filtros
v Não necessitam de alimentação
v Precisam de um amplificador de carga externo
v Necessitam de um cabo especial de baixa capacidade
v Aguentam alta temperatura
Ø Desvantagens
§ Baixa robustez mecânica
§ Baixa robustez elétrica
§ Resolução e exatidão baixa/médiaExistem todos os tipos de transdutores em versão
micro (pressão, microfones, células de carga, acelerómetro, angular rate sensor,
inertial motion unit (IMU)).
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Em relação ao acelerómetro MEMS: A massa 1 corresponde a um corpo encastrado sujeito
à flexão. A medição da distância de 5 e de 4 é uma medição da vibração.
Aquisição de Dados
Um sinal analógico é, por exemplo, gerado por um medidor de pressão, sendo a intensidade
do sinal diretamente proporcional à pressão medida. De igual forma, uma válvula de
abertura continuamente variável vai ser atuada por um sinal analógico, estando a fração de
abertura relacionada com a intensidade do sinal recebido.
Por outro lado, uma válvula “on/off” (que apenas abre ou fecha completamente) será atuada
digitalmente, uma vez que apenas pode assumir duas posições discretas.
Deste modo, um sistema de aquisição de dados poderá possuir várias entradas e saídas
analógicas, bem como várias entradas e saídas digitais.
o Os sinais em tensão são mais usuais a nível laboratorial, devido ao menor custo dos
equipamentos envolvidos, sendo típicos sinais de 0 a 5 V.
o Os sinais em corrente são mais utilizados na indústria, sendo a gama de corrente
aceita como padrão entre 4 e 20 mA.
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Por outro lado, a comunicação entre o sistema DAQ e o computador faz-se digitalmente. Por
este motivo, o sistema incorpora um conversor analógico-digital eletrónico que converte os
sinais analógicos provenientes dos sensores numa codificação digital compreensível pelo
computador.
A intensidade do sinal analógico pode ter que ser previamente aumentada através de um
amplificador externo ou incorporado no próprio DAQ, antes de ocorrer a conversão. Esta
amplificação visa normalmente o aumento da razão sinal/ruído, permitindo assim a leitura
de sinais de intensidade muito baixa, como é típico, por exemplo, de termopares. Isto é um
exemplo de condicionamento de sinal.
Para escolher o sistema DAQ adequado, é importante ter em atenção os seguintes aspetos:
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o A ligação com terminação simples usa uma única entrada, sendo assim mais
económica.
§ Resolução
o Indica a mais pequena variação do sinal analógico que pode ser detetada;
o Normalmente é dada em número de bits: se um sinal com um intervalo de
variação entre 0 a 5V for lido num sistema com uma resolução de 12 bits,
š
variações inferiores a ( )=0,001V não serão detetadas.
›œ•
o A resolução do sistema DAQ deve ser comparada com a resolução dos
sensores a que vai ser ligado.
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§ Sistemas USB
o Placas externas ligadas ao computador através de uma porta USB;
o Solução interessante pela elevada portabilidade;
o A alimentação de energia é efetuada pela própria porta USB;
o O desempenho é equivalente ao das placas internas.
Tipos de sistemas
• Motores elétricos
o Fonte de energia: energia elétrica
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• Sistemas pneumáticos: para fazer força sobre algo
o Fonte de energia: ar comprimido
o Trabalham ou para um lado ou para o outro (tudo ou nada)
o São muito mais seguros
Sistemas Pneumáticos
Pneumática – utilização da energia que pode ser armazenada num gás, por compressão
desse gás;
Aplicações
Vantagens
§ Existência de ar em abundância;
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§ Ar comprimido é facilmente transportável e armazenável;
§ Utilização segura – não há perigo de explosão e incêndio;
§ Não poluente;
§ Baixo custo;
§ Facilmente controlável.
Desvantagens
Sistema Pneumático
§ Ar
§ Compressor – é o que promove o aumento de pressão; leva ao aumento da humidade
relativa
§ Secador de ar – retirar a humidade do ar;
§ Reservatório – onde acumula o ar a uma determinada pressão (pressão sempre
superior à pressão atmosférica);
§ Rede de distribuição – tubagens que distribuem o ar;
§ Preparação do ar (regulação) – preparação do ar comprimido antes de ser fornecido
ao equipamento pneumático;
§ Controlo (válvulas)
§ Atuadores (cilindros, motores)
Pressão atmosférica
§ A pressão atmosférica pode ser medida pela altura de uma coluna de um líquido em
vácuo;
§ Para um barómetro de mercúrio, uma atmosfera equivale a uma coluna de 760
mmHg.
§ Num barómetro de água, uma pressão atmosférica equivaleria a uma coluna de mais
10 metros, uma vez que a densidade da água é muito menor do que a do mercúrio.
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Caudal
§ Caudal – quantidade de fluido que atravessa uma secção por unidade de tempo;
§ Caudal volumétrico (o utilizado na pneumática) – volume de fluido (ar) que
atravessa uma secção por unidade de tempo
Caudal de ar livre
Potência
Preparação de ar comprimido
§ Compressão do ar;
§ Redução da temperatura do ar, que aumenta com a compressão;
§ Remoção de partículas sólidas que estejam presentes no ar ou que possam ser
adicionadas durante o processo de compressão;
§ A secagem do ar, para remoção da água e vapor de água presente no ar;
§ A regulação da pressão do ar;
§ A adição de lubrificante ao ar comprimido;
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§ Tipicamente os sistemas pneumáticos são feitos para operar a 6-10 bar. No entanto,
utilizar uma pressão mais baixa (6 bar) é uma solução mais económica e permite
satisfazer a maioria das aplicações;
§ No entanto, tem que se ter em consideração as perdas de pressão devidas à rede de
distribuição de ar – tubagens, restrições, curvas, que podem variar entre 0,1 e 0,7
bar. Por este motivo, para operar o equipamento a 6 bar, o compressor deverá poder
fornecer ar de 6,5 a 7 bar.
Ar comprimido e água
Humidade do ar
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§ Quando o compressor comprime estes quatro volumes de ar de modo a se obter
apenas um volume de 1 metro cúbico de ar, significa que a quantidade de água
contida neste novo volume é de 4*8,7g. Como o ar apenas pode conter uma
humidade relativa de 100% significa que parte desta massa de água teve que
condensar.
§ Partindo de 4 metros cúbicos de ar a 50%HR e à pressão atmosférica (1 bar) e
comprimindo-os de modo a ocuparem um metro cúbico, chega-se a uma pressão
manométrica de 3 bar.
§ O ar inicial possui 4*17,4*0,5=34,8 g de água.
§ Como à pressão de 3 bar e a 20ºC o ar pode conter 4,4 g/ 𝑚 , significa que o ar
comprimido está saturado (humidade relativa de 100%) e que condensaram 30,4 g
de água.
Produção de ar comprimido
§ Compressão do ar
o Processo térmico – fornecimento de energia térmica; processo isocórico (a
volume constante). É pouco eficiente em termos energéticos.
o Processo mecânico – fornecimento de energia mecânica; tecnologicamente
mais viável.
Compressores
§ Volumétricos – baixa velocidade; aplicações correntes.
o Alternativos
§ De êmbolo – pistão
§ De membrana
o Rotativos
§ Características
o Uso de válvulas de carga e descarga – fluxo intermitente;
o Efeito simples ou duplo efeito;
o Utilização de um, dois ou três pistões;
o Possibilidade de compressão em estágios múltiplos, com arrefecimento
intermédio do ar;
o Lubrificação por salpicos de óleo – contaminação do ar;
§ Compressão num só estágio – pressão de saída até 6 bar;
§ Compressão em múltiplos estágios – arrefecimento intermédio até 15 bar.
1) Compressores de êmbolo-pistão
2) Compressores de membrana
§ Baixos caudais
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§ Pressão de saída baixa
§ Ar não contaminado
§ Apropriado para utilização em aplicações na indústria alimentar,
farmacêutica e química
§ Compressores de palhetas
o Fluxo contínuo, pouco ruidosos;
o Pressão de saída baixa – um estágio, pressão de saída até 4 bar; dois estágios,
pressão de saída até 8 bar.
§ Compressores de parafuso
o Pressão de saída até 10 bar;
o Baixo ruído (continuidade de movimento) – bons para dentistas
o O problema é que são caros porque os parafusos são chatos de fazer
§ Compressores de espiral
§ Compressores roots
3. Compressores Dinâmicos
§ Tipos de compressores:
o Radiais (centrífugos) – o ar abandona as lâminas do rotor em virtude da
força centrífuga (pressão de saída até 6 bar).
o Axiais – o ar tem o seu fluxo na direção axial (pressão de saída até 6 bar).
§ Débito
o Teórico
o Efetivo
§ Pressão
§ Acionamento
o Elétrico
o Motor a explosão
§ Regulação
§ Refrigeração
§ Lugar de montagem
§ Reservatório
o Funções
v Armazenar ar comprimido;
v Aumentar o arrefecimento (recolha de água condensada);
v Nivelar as pressões ao longo da rede de distribuição;
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v Amortecer as pulsações resultantes do funcionamento alternativo
do compressor.
o O volume do reservatório depende de:
v Débito do compressor;
v Consumo de ar;
v Tipo de regulação do compressor.
§ Ruído
§ Custo
Localização do compressor
§ Local arejado e fresco, uma vez que no processo de compressão de ar, produz-se
elevada quantidade de calor;
§ Filtros de admissão de ar e recolha de ar o mais limpo e seco possível;
§ Evitar a admissão de ar de locais húmidos, com fumos, com poeiras, perto de
chaminés ou de outros sistemas de exaustão;
§ Possível necessidade de montar proteção acústica para isolamento de
insonorização.
§ Rede de ar comprimido
o Minimizar as quedas de pressão;
o Minimizar fugas;
o Permitir separação de produtos condensáveis.
§ Características típicas
o Rede em anel;
o Tubos de purga;
o Montagem dos tubos com inclinação;
o Pontos de ligação à rede principal de modo
a minimizar a passagem de água;
o Passadores para permitir isolar
parcialmente a rede, para manutenção;
o Unidades de FRL antes de cada aplicação.
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Cilindros
Cilindros de simples efeito
§ Características
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o Cilindros de duplo efeito;
o Possibilidade de dispor de cursos longos;
o Menor atravancamento, quando comparados com cilindros de haste, de
igual curso.
Cilindros de membrana
§ Muito pequenos;
§ Cilindros sem êmbolo.
§ Garantem que o cilindro fica travado mesmo que não tenha ar comprimido;
§ Por razões de segurança, quer por falta de ar ou como funcionalidade, pode ser
necessário parar e manter parado um cilindro em qualquer posição do seu curso;
Cilindros com
guiamento
§ O facto de ser cilíndrico nada o impede de rodar sobre ele, pelo que a guia impede o
movimento de rotação.
§ Se as cargas forem elevadas, o cilindro deixa de ter de suportar esse peso, durando
mais tempo.
§ Veios de guiamento incorporados no corpo do cilindro.
Atuadores angulares
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o Quando se tem necessidade de dar mais de uma volta ou mesmo 360º.
o Veio comprido permite dar várias voltas.
o Ar comprimido atua na câmara e força o movimento do pistão e
consequentemente da roda dentada.
o Têm uma versão que possui duas câmaras e permite mais força, solução
mais compacta e com mais capacidade de força, mas mais cara porque tem
mais um cilindro.
Motores pneumáticos
§ Não se usam muito a não ser que se precise de uma velocidade muito elevada.
§ Vantagem do motor pneumático é ter um peso reduzido.
§ Como gasta muito ar não é interessante.
Garras pneumáticas
§ Todas as garras apertam com uma força controlada, sendo uma vantagem em
relação aos sistemas elétricos.
Gerador de vácuo
Sistemas de ventosas
Unidades hidropneumáticas
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Elementos de comando pneumáticos
§ Quem controla o movimento são as válvulas pneumáticas. Estas são os elementos
de comando, regulação e de sinal em circuitos pneumáticos, cuja função básica é o
condicionamento do fluxo de ar comprimido.
Válvulas pneumáticas
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§ Válvula 3 orifícios, 2 posições, botão pressor, retorno por mola
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§ Tipo 3: pressão permanece no cilindro e escapes estão fechados.
Aplicação de válvulas
§ Num cilindro de simples efeito tem-se apenas um tubo, pelo que se utiliza a válvula
mais simples 3/2. O ar que esta no cilindro esta a ser despejado para a atmosfera. O
ar vai para dentro do cilindro e embolo desloca-se comprimindo a mola.
§ Num cilindro de duplo efeito tem-se 2 tubos, sendo que válvula tem de controlar os
dois tubos pelo que é 5/2.
§ Pode-se substituir uma válvula de duplo efeito por duas válvulas de simples efeito;
§ No caso de circuitos electropneumáticos tem-se na mesma o cilindro pneumático e
a válvula, mas mudam-se os elementos de atuação que são elétricos.
§ Válvula do tipo 3/2, retorno por mola e atuação mecânica por pino.
§ Na primeira posição, o ar entra por 2 e sai por 3.
§ Na segunda posição, a posição 3 está bloqueada, sendo que o ar passa de 1 para 2.
Válvulas de retenção
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§ As válvulas de retenção permitem controlar a passagem de ar num só sentido.
§ Pode ser simples ou ter uma mola a forçar o fecho.
§ Válvulas do tipo “e” e “ou” para permitir funções lógicas no circuito.
§ É uma válvula que permite que o ar flua num sentido, mas não flua no outro.
Parecido com o díodo.
Válvula “ou” – entrando por um lado ou pelo outro sai por cima;
Válvula “e” - para passar pelo exterior tem que entrar ar pelos dois lados. Só quando as
duas condições se verificam é que há atuação.
Válvulas fluxométricas
Válvulas manométricas
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§ Válvula de sequência: operação que tinha de ser feita antes da outra. Já não são
utilizadas.
NOTA: Válvula 5/2 é mais utilizada do que a 4/2. A última exige que o ar saia sempre pela
mesma linha de escape.
Temporização pneumática
Exemplo de circuito
§ Circuito deve ser apresentado numa situação estável – ligando o ar não pode
acontecer nada.
§ Por as coisas a funcionar: procurar válvula que tem um botão que permite por as
coisas a mexer – válvula vermelha da esquerda – 1S1.
§ Válvula 1V1 – só deixa passar ar para a frente se tiver ar dos dois lados (em 1S1 e
1S2) – válvula “e”.
§ Faz o avanço do cilindro com velocidade controlada.
§ Como a válvula que controla o cilindro é atuada pneumaticamente e de um dos lados
esta exposta ao ar, basta dar um pequeno toque e o cilindro move-se até ao fim e
depois volta. Se, por outro lado, se mantiver demasiado tempo pressionado, o
cilindro fica preso no fim até largar.
§ Quando se larga, a válvula 1S3 recebe uma pressão mecânica do lado esquerdo que
faz com que a outra válvula mude de posição (IV2) ao fim de um tempo definido.
Depois deste tempo faz o recuo.
40
Pressostato
Sequência A+/C+/A-/ C
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