Calculo 1GPS

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MÉTODO

1 GALPÃO POR SEMANA

2023
SUMÁRIO

Capítulo 1 – Concepção da Estrutura: Estrutura Metálica de Galpão .................. 6

Capítulo 2 – Atuação de Cargas: Permanentes e Acidentais ................................... 7

Capítulo 3 – Atuação de Cargas: Vento .................................................................................... 7

Capítulo 4 – Fundações: Sapatas e Blocos ............................................................................ 8

Capítulo 5 – Pilares................................................................................................................................ 10

Capítulo 6 – Treliças ............................................................................................................................... 10

Capítulo 7 – Terças ..................................................................................................................................12

Capítulo 8 – Tirantes e contraventamentos......................................................................... 14

Capítulo 9 – Tirantes: Usar ou Não usar....................................................................................15

Capítulo 10 – Cálculos para Içamento .......................................................................................15

Capítulo 11 – Concepção do desenho no AutoCAD ......................................................... 16

Capítulo 12 – Preparação para o CypeCAD .......................................................................... 20

Capítulo 13 – Importação do galpão para o CypeCAD ..................................................23

Capítulo 14 – Configurando o Galpão no CypeCAD - nós ........................................... 25

Capítulo 15 – Vista 3D no CypeCAD ........................................................................................... 28

Capítulo 16 – Configurando o Galpão no CypeCAD - barras.................................... 29

Capítulo 17 – Configurando o Galpão no CypeCAD - pilares ....................................37

Capítulo 18 – Configurando o Galpão no CypeCAD – Contraventamentos ...37

Capítulo 19 – Primeira verificação do galpão ..................................................................... 38

Capítulo 20 – Primeira verificação do galpão .................................................................... 39

Capítulo 21 – Cálculo de cargas .................................................................................................... 45

Capítulo 22 – Lançamento de Cargas........................................................................................51

Capítulo 23 – Verificação do Modelo com Cargas Aplicadas .................................. 56

Capítulo 24 – Otimização do Projeto ....................................................................................... 62


Curso 1 GPS – Magis Engenharia
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Capítulo 25 – Fundações ................................................................................................................... 63

Capítulo 26 – Geração de vistas ................................................................................................... 67

Capítulo 27 – Detalhamentos .........................................................................................................73

Capítulo 28 – Pranchas .......................................................................................................................75

Capítulo 29 – Tabelas, relatórios e finalização .................................................................... 76

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ÍNDICE DE IMAGENS

Imagem 1 – Peças em um Galpão em Estrutura Metálica. ......................................... 6


Imagem 2 – Mapa dos ventos no território brasileiro. .................................................... 7
Imagem 3 – Exemplo de detalhamento da fixação do pilar à fundação. ......... 9
Imagem 4 – Treliça paralela detalhada. ....................................................................................11
Imagem 5 – Treliça triangular ou tesoura. .............................................................................12
Imagem 6 – Perfis U simples e U enrijecido. ........................................................................13
Imagem 7 – Posição correta de terças. ................................................................................... 14
Imagem 8 – Layers e Cores utilizadas no projeto de estudo 1 do AutoCAD. 16
Imagem 9 – Cubo de rotação 3D do AutoCAD. ..................................................................17
Imagem 10 – Indicador de eixo para seleção do AutoCAD 3D. .............................. 18
Imagem 11 – Tela inicial do CypeCAD. ..................................................................................... 20
Imagem 12 – Tela inicial do Cype3D. ........................................................................................ 20
Imagem 13 – Configurações de Obra do Cype 3D. ...........................................................21
Imagem 14 – Configurações de adição de ações do Cype 3D. ...............................22
Imagem 15 – Definição de Categorias de Uso para lançamento de sobrecarga
do Cype 3D. .................................................................................................................................................22
Imagem 16 – Guia de Ferramentas do menu do Cype 3D. .......................................23
Imagem 17 – Seleção de tipo de Arquivo do Cype 3D. ................................................ 24
Imagem 18 – Seleção de layers do Cype 3D. ....................................................................... 24
Imagem 19 – Seleção de vistas do Cype 3D.......................................................................... 25
Imagem 20 – Menu de nós do Cype 3D................................................................................. 26
Imagem 21 – Modo de seleção para escolha de todos nós de pilares do Cype
3D. ..................................................................................................................................................................... 26
Imagem 22 – Menu para escolha do tipo de vínculo do Cype 3D. .......................27
Imagem 23 – Menu de nós do Cype 3D. .................................................................................27
Imagem 24 – Menu de vinculação interna do Cype 3D. ............................................ 28
Imagem 25 – Menu Ferramentas do Cype 3D. ................................................................. 28
Imagem 26 – Pórtico 3D em DWG do Cype 3D. .............................................................. 29
Imagem 27 – Menu de layers do Cype 3D............................................................................ 30

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Imagem 28 – Menu Barra do Cype 3D......................................................................................31
Imagem 29 – Menu Barra do Cype 3D. .....................................................................................31
Imagem 30 – Menu Descrever do Cype 3D.......................................................................... 32
Imagem 31 – Menu Descrever do Cype 3D – Detalhe de Perfil. ............................. 32
Imagem 32 – Menu Descrever do Cype 3D – Séries de Perfil. ................................. 33
Imagem 33 – Menu Descrever do Cype 3D – Importação de séries de perfis
pré-definidas. ............................................................................................................................................ 34
Imagem 34 – Menu Descrever do Cype 3D –Séries de perfis: Deletar. ............ 34
Imagem 35 – Menu Barra do Cype 3D. ....................................................................................35
Imagem 36 – Descrever disposição do Cype 3D.............................................................. 36
Imagem 37 – Descrever disposição do Cype 3D...............................................................37
Imagem 38 – Mostrar/Ocultar incidências no Cype 3D. ............................................. 38
Imagem 39 – Sinais de alerta amarelos no Cype 3D..................................................... 38
Imagem 40 – Sinais de alerta vermelhos no Cype 3D. ................................................ 38
Imagem 41 – Erro no contraventamento no Cype 3D. ................................................ 39
Imagem 42 – Menu Cálculo no Cype 3D. .............................................................................. 39
Imagem 43 – Caixa de Cálculo no Cype 3D. ....................................................................... 40
Imagem 44 – Caixa de Cálculo no Cype 3D. ....................................................................... 40
Imagem 45 – Erro de esbeltez no Cype 3D. ......................................................................... 41
Imagem 46 – Troca de perfil no Cype 3D. ............................................................................. 41
Imagem 47 – Erro de esbeltez no Cype 3D. ........................................................................ 42
Imagem 48 – Menu Ferramentas no Cype 3D. ................................................................ 43
Imagem 49 – Menu Ferramentas no Cype 3D.................................................................. 44
Imagem 50 – Classe do Terreno no Ciclone........................................................................ 46
Imagem 51 – Classe da edificação no Ciclone. .................................................................. 47
Imagem 52 – Calcular fator S2 no Ciclone. .......................................................................... 47
Imagem 53 – Coeficiente de Pressão Externa no Ciclone. ....................................... 48
Imagem 54 – Coeficiente de Forma para Vento a 0° e 90° no Ciclone. .......... 49
Imagem 55 – Carregamento Vento a 0° no Ciclone. .................................................... 50
Imagem 56 – Carregamento Vento a 90° no Ciclone. ................................................. 50
Imagem 57 – Menu Cargas no CypeCAD. ..............................................................................51

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Imagem 58 – Terças do pórtico a serem selecionadas no CypeCAD..................51
Imagem 59 – Terças do pórtico a serem selecionadas no CypeCAD. ................ 52
Imagem 60 – Tabela Terças - Permanente&Sobrecarga. ........................................... 53
Imagem 61 – Tabela Terças - Ventos de 0° e 90°. ............................................................. 53
Imagem 62 – Visualização ideal do pórtico no CypeCAD. ........................................ 54
Imagem 63 – Tabela Pilares - Ventos de 0º .......................................................................... 55
Imagem 64 – Tabela Pilares - Ventos de 90º....................................................................... 55
Imagem 65 – Menu de Ligações no CypeCAD. ................................................................ 56
Imagem 66 – Menu Calcular no CypeCAD. ..........................................................................57
Imagem 67 – Menu de Layers no CypeCAD. ...................................................................... 58
Imagem 68 – Encontro entre pilar e treliça no pórtico no CypeCAD. .............. 58
Imagem 69 – Posição desejada da nova barra no CypeCAD.................................. 59
Imagem 70 – Posição desejada do enrijecedor no CypeCAD................................ 59
Imagem 71 – Menu Barra no CypeCAD. .................................................................................. 61
Imagem 72 – Botão Relatórios no CypeCAD...................................................................... 62
Imagem 73 – Menu Relatórios no CypeCAD. ..................................................................... 62
Imagem 74 – Janela Dados Gerais no CypeCAD............................................................. 63
Imagem 75 – Janela de Tipos de Solo no CypeCAD. ..................................................... 64
Imagem 76 – Guias disponíveis no CypeCAD.................................................................... 64
Imagem 77 – Menu cálculo no CypeCAD. ............................................................................ 65
Imagem 78 – Menu Dimensionamento no CypeCAD................................................. 65
Imagem 79 – Menu Elementos de fundação no CypeCAD. .................................... 66
Imagem 80 – Menu Elementos de fundação no CypeCAD. ................................... 66
Imagem 81 – Menu Vista no CypeCAD. .................................................................................. 67
Imagem 82 – Janela Vista nova no CypeCAD.................................................................... 68
Imagem 83 –Vista superior do pórtico no CypeCAD. ................................................... 68
Imagem 84 – Menu Arquivo no CypeCAD. .......................................................................... 69
Imagem 85 – Menu Arquivo no CypeCAD. .......................................................................... 70
Imagem 86 – Janela de Edição do desenho no CypeCAD. ........................................71
Imagem 87 – Janela de Penas e textos no CypeCAD. ..................................................72
Imagem 88 – Aba de cotas no AutoCAD. ..............................................................................75

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Módulo 1 – Introdução Teórica a Galpões Metálicos

Nesse módulo serão introduzidos os conceitos sobre Estrutura Metálica de


Galpões necessários para entendimento dessas.

Capítulo 1 – Concepção da Estrutura: Estrutura Metálica de Galpão

A distribuição dos elementos em estruturas metálicas de galpões é:


 Cobertura (Telhado metálico);
 Terças (Peças em que se apoiam o telhado);
 Treliças (Tesouras, peças em que se apoiam as terças);
 Pilares (Treliçados, alma cheia, concreto etc.);
 Fundações.

Imagem 1 – Peças em um Galpão em Estrutura Metálica.

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Capítulo 2 – Atuação de Cargas: Permanentes e Acidentais

As cargas atuantes em galpões são:


 Cargas Permanentes –
o Peso Próprio;
o Cobertura (telhado);
o Placas Solares (2,5x cobertura);
o Itens afixados à pilares, treliças e terças (iluminação).
 Cargas Acidentais-
o Vento;
o Pessoas (durante obras, manutenções e inspeções).

Capítulo 3 – Atuação de Cargas: Vento

A atuação dos ventos se dá pela velocidade máxima do vento em uma


região, conforme a imagem a seguir.

Imagem 2 – Mapa dos ventos no território brasileiro.

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As cargas de vento, que se dividem em cargas à 0° e cargas a 90° são
calculadas de acordo com diversos fatores relacionados à localização da
construção. Nesse caso, serão calculadas em um próximo capítulo
utilizando-se o programa Ciclone.

Capítulo 4 – Fundações: Sapatas e Blocos

As fundações são a base da construção. No caso de construções de estrutura


metálica, a afixação do pilar à fundação segue as seguintes regras:
 Utiliza-se uma placa de apoio e ancoragem, soldada ao pilar da
estrutura, com espessura mínima de 12mm;
 O cálculo da placa de apoio se dá por Maior largura do Pilar + 20cm;
 Sob a placa é necessário o uso de argamassa expansiva de
nivelamento com 25mm de altura.
 Parafusos de ancoragem, que afixam a placa ao bloco de fundação,
precisam de um ancoramento em L com, no mínimo, 20 centímetros
de comprimento;
 Os parafusos de ancoragem podem ser afixados à fundação:
o Parafusados, com porca e contraporca sob e sobre a peça;
o Soldados à placa de apoio com chanfro.
 Pilares em Tubo e Pilares Caixão (utilizados quando há apenas uma
fileira de pilares) exigem a soldagem de placas enrijecedoras com 1cm
de espessura entre o pilar e a placa de apoio.

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A imagem a seguir é um exemplo de detalhamento de ligação entre um
pilar metálico e uma fundação de concreto armado.

Imagem 3 – Exemplo de detalhamento da fixação do pilar à fundação.

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Capítulo 5 – Pilares

Pilares são os elementos estruturais cuja função é transferir as forças da


estrutura à fundação. Os pilares podem apresentar diversos formatos, de
peças comuns como perfis I à perfis U soldados, perfis circulares (pilar caixão)
e até mesmo treliçados.

Capítulo 6 – Treliças

Treliças são os elementos estruturais cuja função é transferir as cargas


atuantes nas terças e coberturas e seus pesos para os pilares.

A inclinação ideal para telhas metálicas é de 15%, logo, as treliças em


galpões metálicos apresentará essa inclinação em sua forma. No caso do uso
de outros tipos de telhado, deverá ser seguida a inclinação ideal desses.

A distribuição dos montantes e diagonais nunca podem deixar um nó sem


apoio, com pode ser visto no apoio entre a treliça e o pilar nos dois exemplos
abaixo.

Desenhando uma treliça paralela:


 Primeiramente devem ser desenhadas as dimensões do galpão em
corte, sendo sua largura de frente, altura e altura do telhado;
 Após dimensionada a silhueta base do galpão, devem ser adicionadas
barras paralelas às inclinadas que apoiam as terças e, no caso de
telhados com duas águas, deve ser colocado um apoio no centro da
peça;
 Devem ser marcadas as posições das terças, com espaçamento de 2
metros ou do tamanho necessário para a telha escolhida a ser usada.
Deixa-se no topo uma distância livre de 5 centímetros referente à

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cumeeira do telhado, quando o mesmo a possuir;
 Onde as terças estão locadas devem ser marcados os montantes,
paralelos à barra diagonal da treliça;
 Dá-se preferência à utilização de quadrados nas medidas de divisão
entre seus montantes, ou seja, a altura dos montantes definirá a
distância entre eles;
 Depois são indicadas as barras diagonais ligando montantes;
 O ideal é que em um nó de apoio (ponto de apoio das terças) tenha
muitos apoios para boa distribuição das cargas na peça.

Imagem 4 – Treliça paralela detalhada.

Desenhando uma treliça tipo tesoura (triangular):


 Primeiramente devem ser desenhadas as dimensões do galpão em
corte, sendo sua largura de frente, altura e altura do telhado;
 Após dimensionada a silhueta base do galpão, deve ser adicionada
uma barra na base do triângulo que configura o telhado, com base
paralela ao chão, no caso de telhados com duas águas, deve ser
colocado um apoio no centro da peça;
 Então devem ser marcadas as posições das terças, com espaçamento
de 2 metros ou do tamanho necessário para a telha escolhida a ser
usada. Deixa-se no topo uma distância livre de 5 centímetros referente
à cumeeira do telhado, quando o mesmo a possuir;
 Onde as terças estão locadas deve ser marcados os montantes,

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paralelos à barra base da treliça, na vertical;
 São então criados montantes intermediários para que o espaço entre
as barras diagonais seja reduzido. Esse espaço não precisa ser igual
entre todos os montantes, podendo ser reduzido para diminuir o
tamanho das barras diagonais, evitando necessidade de
enrigecedores.
 Então traça-se a diagonal entre os montantes, atentando-se à
distância das diagonais. Se necessário deve se utilizar um enrijecedor.
O enrijecedor nunca deve sair do ponto de apoio da terça, visto que
isso distribui o peso dessa na diagonal, causando flambagem.
 É ideal que o montante central tenha suas diagonais em forma de V
para que essas sirvam como tirantes que seguram o peso do banzo
inferior da treliça no centro.

Imagem 5 – Treliça triangular ou tesoura.

Capítulo 7 – Terças

As terças são as peças responsáveis por suportar as cargas do telhado e as


transmitirem às treliças. Elas são calculadas para suportar apenas o peso da
cobertura, tendo uma conexão não muito rígida entre ela e a treliça, sendo
assim não preparada para transmissão de esforços horizontais.

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As peças em perfil U e U enrijecido (perfil C) devem ser posicionadas de
forma que sua maior dimensão fique perpendicular à barra inclinada/banzo
superior da treliça para que apresentem maior estabilidade e rigidez da
estrutura.

A utilização das peças de perfil U enrijecido ou perfil C é recomendada pela


maior inércia da peça, ajudando ainda mais a evitar deformações da peça
nos vãos da estrutura.

Imagem 6 – Perfis U simples e U enrijecido.

A posição das terças sob um telhado deve ser em C paralelas à barra


diagonal da treliça para maior resistência às forças aplicadas.

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Imagem 7 – Posição correta de terças.

Capítulo 8 – Tirantes e contraventamentos

Para que não ocorra transmissão horizontal de forças através das terças são
utilizados os tirantes (contraventamentos)

Os contraventamentos, são as peças utilizadas para aliviar a tensão aplicada


nas outras peças pela força do vento.

São normalmente utilizados na mesma direção das terças, em formato de x,


e com o espaço entre seus nós sendo maior que a distância entre duas
terças. Também podem ser utilizados nas laterais do galpão, entre pilares.

Os contraventamentos são utilizados nos vãos cujo esforço do vento é maior,


atentando-se a quantidade de vãos livres, que terão transmissão de carga
horizontal por terça.

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Capítulo 9 – Tirantes: Usar ou Não usar

Os tirantes são barras entre pilares que sofrem grande força de tensão, para
evitar que a treliça sofra movimentos de expansão na direção do tirante. São
extremamente úteis para equilíbrio das forças de peso do telhado.

Tirantes não podem ser comprimidos, visto que não tem alta rigidez, os
tornando inúteis conta as forças de arrancamento causadas pela ação dos
ventos. A utilização de tesouras, com presença do banjo inferior, é a ideal
para combater a ação dos ventos.

Capítulo 10 – Cálculos para Içamento

É necessário que o cálculo das peças ou estrutura seja calculado e seu centro
de gravidade definido, para que ela possa ser bem equilibrada no
maquinário utilizado para içamento.

Em treliças triangulares (tesouras) é utilizada a mediana do triângulo para


encontrar seu centro de gravidade.

Na utilização de treliças simétricas, seu centro de gravidade se encontra no


montante central.

Para içamento são utilizadas duas cordas simétricas e duas cordas frouxas
para redundância, garantindo que no caso de rompimento de uma das
cordas a treliça não caia.

Para o cálculo de peso das treliças é necessário saber quais perfis estão
sendo utilizados e quais seus comprimentos, de modo que possa utilizar
seus pesos específicos (Kg/m) para o cálculo utilizando uma tabela.

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Módulo 2 – Cálculo da Estrutura de Galpões
Metálicos

Nesse módulo será ensinado como calcular um Galpão em Estrutura


Metálica.

Capítulo 11 – Concepção do desenho no AutoCAD

Utiliza-se o AutoCAD como programa para desenho das peças, por maior
facilidade e quantidade de ferramentas para se utilizar presentes no
software.

É importante que todas as peças sejam lançadas separadamente em suas


layers (linhas), e que tais tenham diferentes cores para facilitar visualização.

Imagem 8 – Layers e Cores utilizadas no projeto de estudo 1 do AutoCAD.

No desenho é utilizada a escala 1:1, ou seja, 1 unidade do AutoCAD equivale a


1 metro.

Primeiro é feito o desenho base do galpão, indicando a largura da frente,


altura dos pilares, altura dos montantes laterais e central, e banzos superior
e inferior.

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Então são distribuídas as terças em função de sua distância no banzo
superior (diagonal). É ideal utilizar a distância menor que dois metros e evitar
que qualquer uma delas esteja a menos de 1 metro de outra.

São estão distribuídas as barras diagonais entre os montantes, conforme


desejado. Para diagonais com mais de dois metros é ideal colocar um
travamento diagonal para maior estabilidade da peça.

Após desenhada a peça base, se coloca o desenho em 3D isométrico,


clicando na quina inferior direita do quadrado presente no canto superior
direito da tela do AutoCAD.

Imagem 9 – Cubo de rotação 3D do AutoCAD.

Feito isso, nota-se que a treliça não está na posição desejada referente à base
do desenho, então é selecionada toda estrutura e utilizado o comando
ROTATE 3D (Rotacionar3D).

O cursor 3D aparecerá na tela e você deve clicar na base do pilar para indicar
seu ponto de referência. Então deve selecionar o eixo vermelho e, utilizando
o Ortogonal (F8), clicar no topo do pilar e na nova posição desejada, ou
digitar o ângulo de 90 graus.

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Imagem 10 – Indicador de eixo para seleção do AutoCAD 3D.

Utilizando-se o 3D, faz-se o desenho das terças em partes, desenhando


primeiramente o pedaço inicial com tamanho referente à distância entre
pórticos desejada.

No centro da treliça, onde serão colocadas duas terças, ambas são


posicionadas próximas, com distância média de 5cm do topo da treliça na
prática, mas para cálculo no programa CypeCAD nós utilizaremos apenas
uma.

Desenha-se então a linha de centro da treliça, utilizando como referência a


base dos dois pilares desenhados. Essa linha é utilizada para espelhamento
das peças.

Para espelhar basta selecionar os objetos selecionados, clicar em um ponto


da linha de centro para se utilizar como âncora e em outro ponto dela para
utilizar como referência de centro.

Depois são lançados os contraventamentos, que englobam mais de duas


terças e são posicionados do início de uma terça ao final de outra, conforme
ilustração.

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Após todos esses lançamentos será feita a cópia de tais peças para
montagem do galpão. Primeiro devem ser definidas quantas treliças ou
duplas de pilares serão necessárias, então seleciona-se todo o desenho e,
com o comando copiar, adiciona-se a quantidade necessária de peças.

As peças em excesso devem ser deletadas da última treliça (terças e


contraventamentos).

Visto que não é feita utilização de contraventamentos em toda a estrutura,


voltando à visão superior, utilizando o mesmo cubo anterior, mas clicando
em TOP/Superior, desligaremos todas as layers, exceto pela de
contraventamentos.

Para escolha dos contraventamentos a serem mantidos, dê preferência a


frontal, traseiro e centrais, utilizando-se em média metade da quantidade
de vãos com contraventamento.

O próximo passo é a demarcação dos travamentos laterais para a marcação


dos contraventamentos, quando utilizados, seguindo o padrão dos
contraventamentos das terças. Os travamentos têm idealmente até 4
metros de altura, sendo normalmente só utilizados para divisão da altura do
galpão comum pela metade.

Assim está terminado a etapa de projeto da estrutura no AutoCAD.

Lembre-se de salvar o arquivo na versão 2013 para evitar erros de


compatibilidade.

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Capítulo 12 – Preparação para o CypeCAD

Abrindo o CypeCAD, devemos entrar na Opção CYPE 3D, conforme imagem:

Imagem 11 – Tela inicial do CypeCAD.

Feito isso, será aberta uma nova janela, na qual deve ser selecionada a opção
Novo... e então dado um nome e, se necessário, descrição ao arquivo,
apertando então o botão Aceitar.

Imagem 12 – Tela inicial do Cype3D.

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Na próxima janela que será aberta, selecione Obra Vazia e Aceitar.

Caso sejam abertas novas janelas de título Importação de séries de perfis, e


afins, selecione Conservar a série existente e clique em Aceitar.

O próximo passo é configurar os dados do programa.

Imagem 13 – Configurações de Obra do Cype 3D.

Primeiro deve-se clicar em Hipóteses Adicionais para que adicionemos as


ações que afetam o pórtico.

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Imagem 14 – Configurações de adição de ações do Cype 3D.

Adicionaremos então as ações de:


 Carga permanente - CP 1;
 Sobrecarga - SCU 1;

Imagem 15 – Definição de Categorias de Uso para lançamento de sobrecarga do Cype 3D.

 Vento – V0 e V90;
 Acidental – A 1.

Após adição de cargas, clicamos em Terminar, Aceitar e será aberta a
plataforma de desenho em 3D.

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Capítulo 13 – Importação do galpão para o CypeCAD

Para importar o desenho para o Cype 3D, devemos escolher Importar


arquivos DXF e DWG, no menu Ferramentas.

Imagem 16 – Guia de Ferramentas do menu do Cype 3D.

Deve-se lembrar de selecionar Arquivos DWG, visto que o programa


seleciona automaticamente Arquivos DXF.

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Imagem 17 – Seleção de tipo de Arquivo do Cype 3D.

Selecione as layers utilizadas no desenho e apenas elas.

Imagem 18 – Seleção de layers do Cype 3D.

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Capítulo 14 – Configurando o Galpão no CypeCAD - nós

Para podermos iniciar a configuração dos nós, precisamos ver o galpão de


frente, como o desenhamos no AutoCAD. Para isso devemos selecionar a
antepenúltima configuração de ângulo disponível no menu localizado no
canto superior esquerdo e utilizar a barra de rolagem para encontrar o
ângulo desejado.

Imagem 19 – Seleção de vistas do Cype 3D.

Depois de encontrado o ângulo de visão desejado, iremos no menu Nó,


Vínculo c/ exterior, e selecionaremos o nó que representa a ligação entre o
pilar e a fundação, utilizando a seleção de caixa (clicar num canto e arrastar).

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Imagem 20 – Menu de nós do Cype 3D.

Imagem 21 – Modo de seleção para escolha de todos nós de pilares do Cype 3D.

Após selecionado, clicando com o botão direito do mouse será apresentado


o menu de vínculos, do qual escolheremos o vínculo fixo.

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Imagem 22 – Menu para escolha do tipo de vínculo do Cype 3D.

Depois devemos definir todos nós internos como vinculação articulada.

Imagem 23 – Menu de nós do Cype 3D.

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Imagem 24 – Menu de vinculação interna do Cype 3D.

Após configurados os nós, segue para configuração das barras.

Capítulo 15 – Vista 3D no CypeCAD

Para conferição da direção das barras, será utilizada a visualização do pórtico


3D. para usá-la clica-se em Ferramentas, Vista 3D e Estrutura Completa, o
que abrirá uma nova janela com o desenho em 3 dimensões, com perfis
selecionados etc.

Imagem 25 – Menu Ferramentas do Cype 3D.

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Essa visualização permite o salvamento do pórtico 3D em arquivo .dwg.

Imagem 26 – Pórtico 3D em DWG do Cype 3D.

Capítulo 16 – Configurando o Galpão no CypeCAD - barras

Para facilitar na configuração das barras, será aproveitado o sistema de


layers definido os no AutoCAD.

Para isso, deve se clicar no botão de Layers no canto superior esquerdo da


tela e, na caixa de gestão de layers, desligar todas e deixar ativa apenas a que
será configurada no momento. Para maior facilidade, basta clicar em
Variável e Desmarcar todos.

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Imagem 27 – Menu de layers do Cype 3D.

Iniciando pelo banzo superior como única layer ativa, clica-se em Barra e
Agrupar e seleciona-se todas as barras visíveis e clica-se com o botão direito
do mouse. Aperta-se Sim na caixa que aparecer na tela.

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Imagem 28 – Menu Barra do Cype 3D.

Depois clica-se em Barra e Descrever e seleciona-se todas as barras visíveis


e clica-se com o botão direito do mouse.

Imagem 29 – Menu Barra do Cype 3D.

Agora deve ser selecionado o tipo de peça a ser usada. Para Banzo Inferior,
usa-se o U sem enrijecimento. Para isso, em seleção do material, clica-se na
terceira opção, referente a perfis de aço dobrados.
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Imagem 30 – Menu Descrever do Cype 3D.

Para configurar o perfil, utiliza-se o menu à direita. Para visualizar sua lista
de Séries de Perfis, clica-se em editar a lista de elementos.

Imagem 31 – Menu Descrever do Cype 3D – Detalhe de Perfil.

Caso não esteja configurado o tipo de perfil desejado, deve-se clicar no botão
de Importação de séries de perfis pré-definidas.

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Imagem 32 – Menu Descrever do Cype 3D – Séries de Perfil.

E na caixa de Importação de séries de perfis pré-definidas, encontrar o seu


material desejado e clicar em Aceitar.

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Imagem 33 – Menu Descrever do Cype 3D – Importação de séries de perfis pré-definidas.

O elemento não utilizado pode ser excluído no menu demonstrado a seguir.

Imagem 34 – Menu Descrever do Cype 3D –Séries de perfis: Deletar.

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A peça definida inicialmente para o Banzo Inferior será U100x40x2.00. Para
ver as informações do perfil escolhido clica-se no i, de informações, ao lado
do perfil escolhido.

Agora descreve-se a disposição (direção de uso) da peça, utilizando ainda o


menu barra, selecionando todas as peças e clicando com o botão direito do
mouse.

Imagem 35 – Menu Barra do Cype 3D.

Será aberto um menu com as disposições definidas na peça, que no caso


será a segunda opção, Rotação de 90 graus.

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Imagem 36 – Descrever disposição do Cype 3D.

Segue-se agora para as próximas peças, na mesma ordem de eventos,


utilizando-se:
Barra Perfil Disposição
Banzo Superior 180° (-90°)
U100x40x2.00
Banzo Inferior 90°
Montantes -
Diagonais 90°
Travamentos Diagonais U75x40x2.00 90°
Travamentos Laterais (Direita) 180° (-90°)
Travamentos Laterais (Esquerda) 0
Terças (Direita) 0
C100x50x17x2.00
Terças (Esquerda) 180° (-90°)
Tabela 1 – Peças, perfis e disposições.

Nas terças é preciso mudar o ponto de apoio delas, indo em descrever


disposição e selecionando o ponto inferior central.

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Imagem 37 – Descrever disposição do Cype 3D.

Capítulo 17 – Configurando o Galpão no CypeCAD - pilares

Inicialmente agrupa-se cada lado/coluna de pilares separadamente, tendo


o grupo da direita e da esquerda.

Em pilares usa-se o perfil laminado, inicialmente optando pelo perfil


W200x35.9 e rotação de 90 graus.

Capítulo 18 – Configurando o Galpão no CypeCAD – Contraventamentos

Nos contraventamentos, os laterais e os superiores devem ser agrupados


separadamente.

Na descrição, será usada a opção Tirante, barra redonda de 10mm.

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Capítulo 19 – Primeira verificação do galpão

Para que o programa mostre os erros encontrados, clicaremos na opção de


mostrar incidentes, no canto superior direito da tela.

Imagem 38 – Mostrar/Ocultar incidências no Cype 3D.

Em amarelo temos os sinais de alerta, detalhes que devem ser conferidos,


mas que não necessariamente estão errados.

Imagem 39 – Sinais de alerta amarelos no Cype 3D.

Em amarelo temos os erros que devem ser analisados e corrigidos.

Imagem 40 – Sinais de alerta vermelhos no Cype 3D.

Um exemplo é “O plano contraventado não está completamente


introduzido”, que surge quando o contraventamento não apoia na mesma
barra em ambas as pontas, conforme ilustração abaixo.

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Imagem 41 – Erro no contraventamento no Cype 3D.

Nesse caso, a barra com erros deve ser apagada e uma nova barra,
adicionada na posição correta, deve ser adicionada ou a opção Mover
extremo, no menu Barra, deve ser utilizada para reposicionar o extremo
errado da barra.

Após correção deve ser adicionada barra de ligação para fechar a lateral do
contraventamento.

Capítulo 20 – Primeira verificação do galpão

Agora, com os primeiros alertas resolvidos, deve ser feito o primeiro cálculo,
ainda sem cargas, para definição de problemas com a estrutura. O cálculo é
realizado no menu Cálculo, opção Calcular.

Imagem 42 – Menu Cálculo no Cype 3D.

No caso de aparecimento das mensagens de aviso que já foram conferidas


anteriormente, deve-se clicar em aceitar.

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Imagem 43 – Caixa de Cálculo no Cype 3D.

Inicialmente deve-se calcular sem dimensionamento dos perfis e somente


com verificação das barras.

Após realizado o cálculo, devem ser verificados os elementos, pelo menu


Elementos, Verificar Elementos.

Imagem 44 – Caixa de Cálculo no Cype 3D.

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As barras em vermelho indicam erro. Ao passar o cursor sobre as barras com
erro, aparecerá uma janela com descrição do erro.

Imagem 45 – Erro de esbeltez no Cype 3D.

O erro de esbeltez indica que o perfil está menor que o ideal. Ao clicar na
barra serão dadas opções para a mudança do perfil.

Imagem 46 – Troca de perfil no Cype 3D.

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Para correção de erros de esbeltez em terças pode ser utilizado um tirante
entre as terças. Selecionando a layer Terças, deve-se clicar em Barras, Nova
barra e a adicionar na posição ideal.

Primeiro movimenta-se o cursor sobre um ponto de referência e clica-se,


indicando então a distância desejada para início da barra.

Após indicado o ponto inicial, basta clicar no ponto final, caso já definido, ou
utilizar o mesmo sistema para localização dele.

A barra adicionada é do tipo Perfil Genérico, Laminado, redondo, R10.

Imagem 47 – Erro de esbeltez no Cype 3D.

No menu de Barra deve ser selecionada a opção Ligar/Desligar do Interior


das placas, selecionada a barra e clicado com o botão direito do mouse para
aplicar a configuração.

Em caso de peça contínua, devem ser criados nós sobre cada encontro com
as terças.

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42
Em caso de nós que se encontrem em divisão de tirantes os
contraventamentos devem ser realocados, ou seja, iniciarem e terminarem
em outros nós.

Após desenhar os novos contraventamentos, devemos voltar à configuração


da amarração entre terças, sendo que seus nós devem ser configurados
como Articulados.

Após desenhar uma seção com as mudanças desejadas, devem ser copiadas
para o restante das peças. Iniciando-se com a função de Simetria, para que
as peças possam ser espelhadas.

Imagem 48 – Menu Ferramentas no Cype 3D.

Após clicar em simetria, devem ser escolhidas as peças a serem espelhadas


e então seleciona-se a terça cetral superior como referência para
espelhamento da peça.

Já para a cópia dos dados para outros vãos, deve-se deixar ativas apenas as
layers de Contraventamentos e Pilares.
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43
Imagem 49 – Menu Ferramentas no Cype 3D.

Utilizando a opção de copiar elementos, deve-se selecionar as barras que


deverão ser copiadas, depois o ponto de referência e, por fim, onde devem
ser coladas.

As correntes, peças de amarração entre terças, devem estar presentes em


todos os vãos.

Após calcular e verificar elementos novamente, caso algum tirante


apresente problema de esbeltez, o mesmo pode ser ignorado pois não
sofrerá tais tipos de esforços.

No caso da corrente, a peça pode ser modificada para o perfil tipo dobrado,
cantoneira, L 20x20, e, após cálculo, modificar conforme o recomendado
pelo programa.

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44
Capítulo 21 – Cálculo de cargas

Agora as cargas serão definidas na Tabela de Cargas. Importante notar que


apenas devem ser inseridos valores nas células de cor alaranjada.

O suporte das telhas centrais é dado pela distância entre terças, logo tais
distâncias são utilizadas no cálculo das forças que são aplicadas nelas.

Como cargas permanentes, temos todo tipo de carga que tem aplicação
constante nas terças, como telhas, placas solares, luminárias, guinchos de
movimentação etc.

As telhas metálicas têm em média 7,5 kg/m². O valor pode ser pesquisado
caso o tipo de telha utilizada seja diferente.

A medida média das placas solares é de 1,13 por 2,28, tendo área de 2,57m².
Seu peso em média é de 29kg. Logo, a placa pesa 11,25kg/m². Essa lógica
pode ser aplicada a qualquer tipo de carga aplicada no telhado do galpão.

Para considerar o peso médio das iluminações instaladas, a tabela gera uma
carga total aplicada com 10% a mais de peso.

Para sobrecargas genéricas utiliza-se uma média de 30kg/m², a menos que


haja alguma interação extra com as terças ou o telhado.

Para as cargas de vento é utilizado o programa Cyclone e devem ser


considerados os ângulos de impacto de 0° e 90°.

Para velocidade básica utilizando-se o mapa de isopletas, encontra-se a


localização do galpão e utiliza-se o valor mais alto próximo à locação. Por
exemplo: o centro e centro oeste mineiro tem uma velocidade básica média

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


45
de 35m/s.

Após inserir a velocidade, clica-se em OK, o que leva diretamente à próxima


página, de dimensões da planta. A altura utilizada não leva em consideração
o telhado/treliças.

Após clicar em OK o próximo passo é de escolha do Modo de Cálculo, que


deve ser Calcular Coeficientes de Pressão, utilizado em galpões.

Na próxima página deve ser definido o tipo de telhado, tal qual suas
dimensões, considerando-se o telhado.

Então será definido o tipo de terreno em que se encontra o galpão, para


definição do Fator S1.

Imagem 50 – Classe do Terreno no Ciclone.

Para o fator S2, devem ser selecionados para atualização de informações os


botões mostrados na imagem acima.

Em classe da edificação, deve-se lembrar que a Classe da estrutura deve ser


modificada em ambos os lados, 0° e 90°.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


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Imagem 51 – Classe da edificação no Ciclone.

Clica-se então em Calcular para que os valores das tabelas de vento sejam
atualizados, e segue-se para o Fator S3.

Imagem 52 – Calcular fator S2 no Ciclone.

Na Velocidade Característica e Pressão de Obstrução, clica-se em Calcular


e em OK.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


47
Com esses valores o programa calcula o Coeficiente de Pressão Externa,
para ser utilizado em caso de existência de vedação na edificação e o
Coeficiente de Pressão Externa do Telhado, para uso na tabela. Pega-se o
maior valor dos apresentados em ambos os ângulos, desconsiderando seu
sinal.

Imagem 53 – Coeficiente de Pressão Externa no Ciclone.

Após clicar novamente em OK, na tela de Coeficiente de Forma Para Vento


a 0° e 90°, primeiro deve-se clicar em Vento 0°, então em OK e o mesmo
para Vento 90°, e então clicar em OK novamente.

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Imagem 54 – Coeficiente de Forma para Vento a 0° e 90° no Ciclone.

Na tela de Coeficiente de Forma Externo, deve-se clicar em OK. A próxima


janela a se abrir será a de Coeficiente de Pressão – CP, na qual clica-se OK.

Então será apresentada a tela para cálculo de forças aplicadas aos pilares, na
qual deve-se atualizar o valor da Distância entre Pórticos e clicar em
Calcular.

Será adicionado à tabela então o maior valor demonstrado no desenho para


Vento a 0°.

Para vento a 90° serão utilizados dois valores, o valor de entrada e o valor de
saída.

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Imagem 55 – Carregamento Vento a 0° no Ciclone.

Imagem 56 – Carregamento Vento a 90° no Ciclone.

A medida padrão do CypeCAD é dada em tonelada por metro, logo a tabela


utilizada converte tais cargas para utilização direta no programa.
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50
Capítulo 22 – Lançamento de Cargas

Para lançamento das cargas começa-se pelas terças, deixando apenas seu
layer visível e alinhando-as frontalmente para facilitar a seleção de barras.

Clica-se então menu Carga, Introduzir cargas em barras, e seleciona-se


todas as barras centrais, ignorando a barra exterior lateral esquerda e direita.

Imagem 57 – Menu Cargas no CypeCAD.

Imagem 58 – Terças do pórtico a serem selecionadas no CypeCAD.

Clica-se então com o botão direito do mouse e selecionamos a opção CP1,


referente a Carga Permanente 1, tipo uniforme, aplicada em direção
segundo eixo z (para baixo).

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Na Tabela de Cargas Para CypeCAD, o valor a se utilizar e a direção e sentido
de aplicação das cargas encontra-se na tabela Terças -
Permanente&Sobrecarga,.

Imagem 59 – Terças do pórtico a serem selecionadas no CypeCAD.

Repete-se o processo, selecionando agora a hipótese SC1, para sobrecargas,


de modo que o valor referente as barras e posição de aplicação das forças
encontra-se na mesma tabela.

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Imagem 60 – Tabela Terças - Permanente&Sobrecarga.

Repete-se o processo, selecionando agora a hipótese V0, para sobrecargas,


de modo que o valor referente as barras internas é encontrado na tabela
Terças - Ventos de 0° e 90°, tal qual suas direções e sentidos de carga.

Repete-se o processo, selecionando agora a hipótese V90, para sobrecargas,


de modo que o valor referente as barras internas é encontrado na célula H16
e as externas I16 e a direção de aplicação das cargas é oposta à anterior.

Imagem 61 – Tabela Terças - Ventos de 0° e 90°.

Deste modo as cargas referentes às terças estão todas lançadas, partindo


então para o lançamento das cargas dos pilares, deixando então apenas a

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


53
layer referente a eles ligada. Para possibilitar a seleção distinta entre os
pilares das extremidades traseira e frontal e os pilares do centro, posiciona-
se o pórtico em um ângulo, como demonstrado abaixo.

Imagem 62 – Visualização ideal do pórtico no CypeCAD.

Voltando ao menu Barras, Introduzir Carga em Barras, seleciona-se a


hipótese V0. Seus valores e direções se encontram na tabela Pilares - Ventos
de 0º.

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54
Imagem 63 – Tabela Pilares - Ventos de 0º

Para a hipótese V90 teremos dois lançamentos de cargas, um referente aos


movimentos ‘internos’, ou seja, que empurram os pilares para dentro da
estrutura, e um referente aos movimentos ‘externos’, ou seja, que empurram
os pilares para fora da estrutura.

Para definição das cargas, deve-se usar de referência a tabela Pilares -


Ventos de 90º.

Imagem 64 – Tabela Pilares - Ventos de 90º.


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55
Capítulo 23 – Verificação do Modelo com Cargas Aplicadas

Inicia-se atribuindo ligações a todos os nós no menu Ligações, Gerar.

Imagem 65 – Menu de Ligações no CypeCAD.

Depois segue-se calculando o pórtico no menu Cálculo, Calcular,


lembrando-se de marcar a opção Considerar a dimensão finita dos nós,
Dimensionamento de ligações, Resolver todos os nós com ligações soldadas.

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56
Imagem 66 – Menu Calcular no CypeCAD.

Para resolver eventuais erros de distribuição de cargas nas ligações é ideal a


criação de uma mão francesa.

Primeiro cria-se uma Layer para a peça a ser adicionada.

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Imagem 67 – Menu de Layers no CypeCAD.

Então cria-se uma barra apoiando num nó da treliça.

Imagem 68 – Encontro entre pilar e treliça no pórtico no CypeCAD.


Curso 1 GPS – Magis Engenharia
58
Essa barra deve ter ângulo de 45° referente ao banzo inferior da treliça, e
para isso utilizamos a caixa de medidas, na opção Distância, para selecionar
o ponto desejado.

Imagem 69 – Posição desejada da nova barra no CypeCAD.

Então, no meio da barra adicionada, adicionamos um reforço de


enrijecimento.

Imagem 70 – Posição desejada do enrijecedor no CypeCAD.


Curso 1 GPS – Magis Engenharia
59
Deve-se lembrar de modificar os novos nós com articulação interna de Nó
Articulado.

Então, utilizando os comandos já demonstrados, espelha-se a peça e copia-


se ela para todos os pilares.

Descreve-se então os elementos como U75x40x2.00 e sua disposição com o


vão para o lado de cima.

Após tais mudanças o pórtico deve ser recalculado.

Indo então em Cálculo, Verificações de elementos, será possível ver as barras


que não estão suportando a carga necessária.

Primeiro nota-se que as correntes não estão articuladas nos extremos, logo
de=se modificar isso no menu Barra, Articular Extremos, e clicar apenas nas
barras pertencentes às correntes, evitando que as terças sejam articuladas.

Clicando próximo a uma extremidade da barra, aquela extremidade se


tornará articulada. Clicando no meio de uma barra, toda a barra se tornará
articulada.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


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Imagem 71 – Menu Barra no CypeCAD.

Para correção das outras barras, basta utilizar o comando Descrever para
mudar suas dimensões para uma das sugeridas pelo programa, conforme o
que julgar mais favorável.

Ao mudar as dimensões das peças, todas peças do mesmo tipo devem ser
modificadas de modo a serem iguais, por exemplo, todos os banzos
inferiores devem ter a mesma dimensão.

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61
Capítulo 24 – Otimização do Projeto

Primeiro devem ser gerados os relatórios do projeto, clicando no botão de


relatórios no canto superior direito da tela ou indo no menu Arquivos,
Relatórios e clicando em Aceitar na janela que será aberta.

Imagem 72 – Botão Relatórios no CypeCAD.

Imagem 73 – Menu Relatórios no CypeCAD.

A Tabela Resumo, localizada no final da página de relatórios, deve ser


copiada e colada em um arquivo Excel.

Ao analisar as peças que possuam valores exorbitantes, volta-se ao CypeCAD


para que esses sejam reduzidos.

Para redução dos perfis de pilares, clica-se em verificar elemento, então no


pilar mais próximo ao meio da estrutura. Avalia-se então qual a menor peça
possível que atenderia suas exigências e aplica-se a peça.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


62
Outras abordagens a se utilizar para otimização das barras é a modificação
das direções de barras que se demonstrem problemáticas e mudança na
quantidade e/ou espaçamento dos montantes.

Capítulo 25 – Fundações

Para configuração do tipo de solo em que a construção se encontra. Deve-


se clicar em Obra, Dados Gerais, o que abrirá a janela de Dados Gerais.

Imagem 74 – Janela Dados Gerais no CypeCAD.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


63
Nessa janela, em Terreno de Fundação, tem-se a célula para o valor da
tensão admissível do solo de acordo com o ensaio SPT. Caso não haja ensaio
SPT, clica-se na seta azul ao lado dos valores, a qual abre uma lista de valores
para os tipos de solo possíveis.

Imagem 75 – Janela de Tipos de Solo no CypeCAD.

Clica-se então em aceitar e, no canto inferior esquerdo da tela, muda-se para


a guia Fundação.

Imagem 76 – Guias disponíveis no CypeCAD.

Nessa guia, deve-se ir ao menu Cálculo e clicar em Gerar sapatas e vigas.

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Imagem 77 – Menu cálculo no CypeCAD.

Na janela que pergunta sobre a geração de vigas de travamento, clica-se


sim.

Então, ainda no mesmo menu, clica-se em Dimensionar e Aceitar.

Imagem 78 – Menu Dimensionamento no CypeCAD.

Indo no menu Elementos de Fundação, em Editar, pode-se clicar nas


sapatas para modificar sua forma.

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Imagem 79 – Menu Elementos de fundação no CypeCAD.

É ideal a utilização de sapatas cúbicas por sua maior facilidade de


construção. Para modificação rápida das peças, após a modificação da
primeira peça, clica-se no menu Elementos de Fundação, em Igualar.

Imagem 80 – Menu Elementos de fundação no CypeCAD.

Clica-se então na sapata que será referência e depois nas demais para que
as configurações sejam copiadas. Essa cópia deve ser feita entre as sapatas
de mesmo tipo, ou seja, as das extremidades, que terão menor tamanho,
devem ser copiadas apenas para outras de extremidades, e as internas para
outras internas. É ideal que as fundações sejam simétricas devido à
geometria simétrica da estrutura.

Após modificação clica-se em verificar e realiza-se as mudanças necessárias


para que todas estejam corretas.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


66
Capítulo 26 – Geração de vistas

Primeiro deve-se criar as vistas a serem detalhadas na futura prancha, indo


no menu Vista, em Abrir nova. Ainda nesse menu, podemos verificar que a
última divisão de itens é a lista de vistas já existentes no desenho, que, por
configuração base, apresenta a vista 1 3D.

Imagem 81 – Menu Vista no CypeCAD.

Isso abrirá a janela Vista nova, a qual apresenta diversas opções para escolha
da vista desejada.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


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Imagem 82 – Janela Vista nova no CypeCAD.

Utilizando-se da opção Vista 3D de uma seleção de elementos pode-se criar


a vista de peças específicas para melhor visualização, detalhamento e
claridade no projeto.

Por exemplo, utilizando-se da vista superior, pode-se realizar a seleção de


toda uma tesoura para seu detalhamento isolado, como na figura a seguir:

Imagem 83 –Vista superior do pórtico no CypeCAD.


Curso 1 GPS – Magis Engenharia
68
Então, ao clicar-se com o botão direito do mouse, o programa mostra uma
janela pedindo que essa vista seja nomeada, e, após nomeada, abre-a.

Volta-se então à vista 1 3D para criação das próximas vistas.

Importante que não se feche nenhuma das janelas de vista pois as


configurações das mesmas não ficam salvas.

Para criação da vista de Planta Baixa, visualiza-se o desenho de cima e


seleciona-se as layers Banzo Superior, Pilares, Terças, Contraventamento e
Corrente e então seleciona-se os elementos visíveis para criação da nova
vista.

Pode-se criar também a vista de um módulo, estrutura presente entre dois


pilares, utilizando-se todas as layers e selecionando o módulo através da
visão superior do desenho.

Então clica-se no menu Arquivo, em Desenhos, para definição da prancha.

Imagem 84 – Menu Arquivo no CypeCAD.

Isso abrirá a janela Seleção de Pranchas, na qual clica-se em Acrescentar


novo elemento à lista.
Curso 1 GPS – Magis Engenharia
69
Imagem 85 – Menu Arquivo no CypeCAD.

Isso abrirá uma janela de Edição do desenho, onde se escolhe as vistas e


configurações necessárias.

A escolha entre Eixo ou Real define se o desenho apresentará as peças


detalhadas (real) ou apenas seu posicionamento (eixo), de modo que se evita
a utilização da opção real para elementos maiores pois o processamento
demorado pode levar o programa a apresentar erro por demora.

Iniciando-se pela visão da tesoura e pilares, seleciona-se apenas a Vista 3D


referente a elas.

As configurações gerais são de preferência pessoal. Nesse exemplo utiliza-


se as configurações demonstradas na imagem.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


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Imagem 86 – Janela de Edição do desenho no CypeCAD.

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Imagem 87 – Janela de Penas e textos no CypeCAD.

Clica-se então em aceitar, o que adicionará a vista escolhida à lista de seleção


de pranchas.

Para geração da vista 3D de todo pórtico é recomendado que a opção


Comprimentos das barras esteja desmarcada, para que o desenho não fique
poluído ou confuso.

As configurações de penas e textos devem ser realizadas novamente em


cada vista.

Após criar todas as vistas desejadas, parte-se então para as fundações e


depois para a Planta de Locação, na janela Edição de Desenho, modificando
o Tipo de desenho para esses e configurando conforme desejado.

Seleciona-se então todos os desenhos e clica-se em Aceitar para que o


programa crie as pranchas do desenho.

Após gerar o desenho será aberta uma janela de Composição de pranchas,

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


72
na qual clica-se em Detalhe de Todos os Desenhos, no canto superior da tela,
para que os desenhos sejam mostrados.

Nessa janela pode-se editar o posicionamento dos detalhes, sendo que ao


juntar mais detalhes em um carimbo, caso eles não caibam nele, o carimbo
será aumentado. Recomenda-se que tais movimentações de desenhos
sejam realizadas com os detalhes desligados para maior fluidez. Para facilitar
o processo de organização das pranchas posteriormente no AutoCAD é ideal
que os detalhamentos de mesmo tipo sejam agrupados nesse momento.

Clica-se então em Imprimir todos, o que abrirá uma janela na qual é possível
realizar o salvamento dos desenhos no AutoCAD.

Capítulo 27 – Detalhamentos

Utilizando-se o arquivo .dwg cujas formatações de carimbos já foram


realizadas, copia-se todos os desenhos exportados do CypeCAD para esse
arquivo.

Começa-se então tratando as nomenclaturas das peças, movendo os nomes


e distâncias das peças para que não fiquem confusos ou embolados. Só é
preciso realizar essa modificação em uma metade da treliça, visto que a
outra metade pode ser espelhada.

Para espelhamento dos textos na treliça, traça-se uma linha no centro da


treliça, utilizando a mesma layer dos textos das barras e desativa-se todas as
Layers, exceto as referentes a nomes das barras e seus tamanhos.

Adiciona-se também a esse arquivo o detalhamento das terças presente no


arquivo Detalhamentos Ligações. O desenho da terça nesse detalhamento
deve ser escalado e transformado em bloco para ser adicionado à treliça.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


73
Utilizando o comando Referência quando escalando pode-se escolher uma
distância no desenho (selecionando o ponto inicial e final dessa distância) e
definir seu tamanho.

Para modificar um texto sem que ele seja distorcido, na aba Express Tools
deve-se utilizar o comando Convert to Mtext.

Caso o Autocad 2021 ou anterior não possua essa aba deve-se


seguir os seguintes passos:
 Abra Programas e Recursos no Painel de Controle do
Windows.
 Clique duas vezes em AutoCAD para modificar/alterar o
programa.
 Quando a janela de configuração aparecer, clique
em Adicionar ou Remover Recursos.
 Na lista de recursos do programa, marque Express Tools.
Dica: Dependendo da versão do AutoCAD, talvez seja preciso
clicar em Avançar uma ou duas vezes para chegar à lista de
recursos.
 Clique em Atualizar ou em Avançar para concluir a operação.

Caso haja algum erro na instalação, apontando que o programa


não encontra o arquivo de instalação AcadPS, basta extrair o
arquivo utilizado para instalação do AutoCAD e seguir o caminho
x64\pt-BR\acad\acadPS para que se encontre o arquivo desejado.

No desenho 3D da estrutura completa, convém retirar as nomenclaturas de


peças e tamanhos para aumentar a visibilidade e clareza do desenho. Para
correção das cotas da estrutura pode ser utilizado o comando EDITARCOTA
ou DIMEDIT e alinhar o ângulo conforme o desenho.

Curso 1 GPS – Magis Engenharia


74
Imagem 88 – Aba de cotas no AutoCAD.

A planta de locação deve ser cotada e seus eixos adicionados.

Deve-se inserir no projeto detalhamentos sobre o posicionamento das


terças, conforme encontrado no arquivo de detalhamentos, e, se necessário,
os detalhamentos extras de fundação, como chapa e apoios.

Também é importante a utilização de detalhamento dos


contraventamentos, lembrando sempre de modificar as peças utilizadas de
acordo com o projeto, como porcas, arruelas etc.

Em detalhamentos pode ser ideal a remoção das escalas, visto que elas não
são utilizadas devido à presença das descrições de todas as peças.

Capítulo 28 – Pranchas

Utilizando a aba de layouts, escolhendo a prancha a ser utilizada, começa-se


a adicionar os desenhos desejados.

No modelo de carimbos disponibilizado já existe aberto uma vista (viewport)


de modo que clicando-se duas vezes na vista é possível se movimentar na
tela de desenho. Após posicionamento dos desenhos conforme desejado,
copia-se a vista a renomeando de modo a facilitar o encontro das folhas para

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impressão futuramente. Faz-se esse processo até que todos os desenhos
estejam em uma prancha para impressão.

Após distribuição das plantas nas folhas, configura-se a tabela de plotagem.

Aperta-se o botão de impressão e no Plot Style Table, clica-se em New.


Colocando-se do 0, nomeia-se o tipo de plotagem e clica-se em Plot Style
Table Editor, para que se possa modificar a espessura das penas a serem
impressas.

A configuração ideal consta com:


 Modificar todas as cores, exceto por tons de cinza, para a cor preta, a
menos que haja alguma condição especial de impressão.
 Inicia-se em vermelho com espessura de .1mm e, na cor seguinte,
escolhe-se a segunda espessura após a anterior, seguindo tal
formatação até atingir a cor, magenta.

Clica-se então com o botão direito do mouse sobre o nome de seu viewport
de impressão e indo em Page setup manager já é possível trocar seu tipo de
impressão para o criado.

Capítulo 29 – Tabelas, relatórios e finalização

De volta ao CypeCAD, vai-se em relatório para que as informações do projeto


sejam apresentadas.

Dessas informações, copia-se a Tabela de Ferro, item 2.1.2.4., e cola-se a


tabela no Excel. Além de modificações cosméticas, pode ser deletada a
coluna de nós, visto que ela não é utilizada. A plotagem da tabela é
idealmente realizada em folhas tamanho A4 devido seu tamanho e

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conveniência de manuseio.

Para que o título se repita em todas as páginas, aumentando a clareza da


tabela, pode-se ir na aba Layout de Página, na opção Imprimir Títulos, e
selecionar as linhas a serem repetidas, gerando assim um caderno de peças.

Para uso no carimbo do AutoCAD, é ideal a utilização da tabela de resumos


e Quantitativo de Superfícies, item 2.1.2.5 e 2.1.2.6, fazendo sua colagem no
Excel para configurações necessárias.

Visto que o Excel utiliza a vírgula como objeto de separação de decimais,


deve-se trocar todo lugar onde haja ponto por uma vírgula. Nas células de
comprimento essa mudança deve ser feita a mão, mas nas demais o
processo pode ser realizado pelo comando localizar e substituir.

A última linha de cada seção é referente ao total dela, como o total de Aço
Laminado ou de Aço Dobrado, sendo ideal adicionar tal descrição à tabela.

Para utilização da tabela no AutoCAD pode ser utilizada a ferramenta Print


Screen ou copiar e colar como imagem no AutoCAD.

Também se utiliza na mesma folha os detalhamentos de indicações de solda


além das notas gerais de projeto, tabela de solda e placa base.

Utilizando o comando Publish é possível salvar um PDF com todas as folhas


salvas como vista, lembrando apenas de deletar do Publish o desenho
básico do CAD, marcando a seleção Multi-sheet file.

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