Relatório Final CMF - Molde
Relatório Final CMF - Molde
Relatório Final CMF - Molde
2.1 POLÍMEROS..................................................................................................................................9
2.2 REOLOGIA .................................................................................................................................13
2.3 PROCESSO DE INJEÇÃO ..............................................................................................................14
2.3.1 Máquina de injeção .............................................................................................................15
2.3.2 Ciclo de injeção ...................................................................................................................17
2.4 MOLDES ....................................................................................................................................19
2.4.1 Descrição geral de um molde ..............................................................................................19
2.4.2 Composição do molde..........................................................................................................19
2.4.3 Alguns tipos de moldes ........................................................................................................25
6 CONCLUSÕES ................................................................................................................................57
3
Índice de Figuras
4
Figura 21 - Esquema de um sistema de extração............................................................ 23
Figura 22 - Defeito causado por mau funcionamento do sistema de escape de gases. .. 23
Figura 23 - Comparação dos resultados de uma refrigeração inadequada com uma
refrigeração adequada. .................................................................................................... 24
Figura 24 - Exemplo de sistema de refrigeração de um molde. ..................................... 24
Figura 25 - Representação em corte de uma placa para visualização das possíveis
configurações de tubos de refrigeração. ......................................................................... 24
Figura 26 - Representação de um molde de duas placas ................................................ 25
Figura 27 - Esquema ilustrativo de injeção à junta e injeção direta. .............................. 26
Figura 28 - Representação de um molde de três placas .................................................. 26
Figura 29 - Fotografia de um molde sandwich real aberto de foma a mostraro método de
abertura e localizar as duas linhas de partição. ............................................................... 27
Figura 30 - Fotografia de molde bi-material. ................................................................. 28
Figura 31 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção numa
colher de medida. ............................................................................................................ 29
Figura 32 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção numa
tampa de uma lata de "spray". ........................................................................................ 29
Figura 33 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção num
brinquedo. ....................................................................................................................... 30
Figura 34 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção num fuso
em material polimérico. .................................................................................................. 30
Figura 35 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção na tampa
do robô de cozinha Bimby. ............................................................................................. 30
Figura 36 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores num
brinquedo. ....................................................................................................................... 31
Figura 37 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores num fuso
de material polimérico. ................................................................................................... 31
Figura 38 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores numa
tampa de uma máquina de café....................................................................................... 31
Figura 39 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores numa
tampa de um comando de televisão. ............................................................................... 32
Figura 40 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores num
ambientador automático. ................................................................................................ 32
5
Figura 41 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação num medidor de
massa de ar Bosch........................................................................................................... 32
Figura 42 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação num fuso em
material polimérico. ........................................................................................................ 33
Figura 43 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação numa peça de um
ambientador. ................................................................................................................... 33
Figura 44 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação numa peça de uma
máquina de café. ............................................................................................................. 33
Figura 45 - Fotografia ilustrativa de duas marcas de linhas de apartação nas duas peças
plásticas de uma mola da roupa. ..................................................................................... 34
Figura 46 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter numa tampa
de máquina de café. ........................................................................................................ 34
Figura 47 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter numa tampa
de máquina de café (2).................................................................................................... 34
Figura 48 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter num
ccomponente de um rato para computador. .................................................................... 35
Figura 49 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter na ficha de
um medidor de massa de ar Bosch. ................................................................................ 35
Figura 50 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter numa peça
de um secador de cabelo. ................................................................................................ 35
Figura 51 - Logótipo da mais recente versão (2021) do software NX ........................... 36
Figura 52 - Imagem da modelação 3D da peça no software Siemens NX (em cima a parte
exterior da peça, em baixo a face interior da peça). ....................................................... 37
Figura 53 - Cavity layout escolhido. .............................................................................. 39
Figura 54 - Passo define regions..................................................................................... 39
Figura 55 - Workpiece constituída pelo bloco core e pelo bloco cavity (já com 3 insertos)
evidenciando o plano de apartação. ................................................................................ 40
Figura 56 - Janela do software NX informando das dimensões aplicadas à base do molde.
........................................................................................................................................ 41
Figura 57 - Vistas da prensa de injeção. ......................................................................... 41
Figura 58 - Locais da cavidade onde os insertos são necessários. ................................. 42
Figura 59 - Incertos modelados, a integrar na cavidade: à direita um inserto cilíndrico e à
esquerda o inserto retangular. ......................................................................................... 42
Figura 60 - Bloco da cavidade já com os incertos integrados. ....................................... 43
6
Figura 61 - Região da cavidade onde serão aplicados os sliders. ................................... 43
Figura 62 – Insertos móveis do slider destacados a verde. ............................................. 44
Figura 63 - Slider completo. ........................................................................................... 44
Figura 64 - Bloco da cavidade com todos os insertos (fixos e móveis) necessários. ..... 45
Figura 65 - Detalhes da peça que exigem lifters. ........................................................... 46
Figura 66 - Exemplo de um dos três Dowel lifters e as dimensões correspondentes. .... 46
Figura 67 - Modelação de um "ejector sleeve pin" utilizado no projeto. ....................... 47
Figura 68 - Locais da cavidade onde os extratores-camisa serão empregues. ............... 47
Figura 69 - Posição dos diversos pinos extratores no core. ............................................ 48
Figura 70 - Esquema de um Baffle. ................................................................................ 50
Figura 71 - Circuitos de refrigeração da cavidade. ......................................................... 50
Figura 72 - Circuito de refrigeração do core. ................................................................. 50
Figura 73 - Modelo de gate utilizado.............................................................................. 51
Figura 74 - Parte do sistema de alimentação constituído por runners e gates. ............... 52
Figura 75 - À esquerda: Locating ring; à direita: sprue. ................................................. 52
Figura 76 - Exemplo da fixação dos lifters à placa suporte do macho, feita por 4 parafusos.
........................................................................................................................................ 53
Figura 77 - Aplicação de dois parafusos para limitar o curso do slider ......................... 53
Figura 78 - Modelação de alguns acessórios que foram introduzidos no molde. ........... 54
Figura 79 - Modelo final ................................................................................................. 55
Figura 80 - Vista de cima do modelo final, excluindo a parte fixa do molde. ............... 56
7
1 Introdução
8
2 Fundamentos Teóricos
2.1 Polímeros
Os polímeros, ao contrário dos metais e madeiras, só começaram a ter um impacto maior
na indústria a seguir à 2a Guerra Mundial. Nos dias de hoje, já é utilizada uma panóplia
de polímeros com as mais diversas características.
Os polímeros não passam de materiais, compostos por moléculas de grande dimensão
denominadas macromoléculas. Estas formaram-se a partir de um processo chamado
polimerização, que consiste na reação química de compostos simples, monómeros, que,
agregando-se dão origem a polímeros.
A reação de polimerização pode ser feita através de um processo de poliadição, ou
policondensação, como ilustrado nas figuras 1 e 2 abaixo:
9
polímero tenha as suas características específicas, normalmente, estes apresentam baixa
densidade e baixa condutividade térmica. Regra geral, também são economicamente
interessantes quer pelo próprio valor da matéria-prima, mas também pela baixa
temperatura de conformação, que não obriga a instalações complexas sendo estas
energeticamente menos consumidoras.
As propriedades mecânicas (tal como tenacidade, módulo de Young, dureza entre outras)
e comportamento variam muito de material para material, não obstante, são extremamente
importantes, quando se escolhe qual o material a utilizar para uma dada aplicação com
características específicas. Assim os polímeros sintéticos são essencialmente
classificados segundo 3 grupos:
• Termoplásticos: Os termoplásticos, são materiais poliméricos sintéticos, que,
quando sujeito a uma determinada temperatura (entre 135°C e 250°C, dependendo
do polímero), aumentam significativamente a sua viscosidade, permitindo assim
que se deformem, sendo possível moldá-los. Quando solidificados, estes mantêm
a forma com que foi moldado. Estes podem ser refundidos, sendo possível
remoldá-los e dar origem a uma peça com uma nova morfologia. De entre os
termoplásticos, destacam-se a acrilonitrila butieno estireno (ABS), o polietileno
(PE), o polipropileno (PP) e o poliestireno (PS).
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• Elastómeros: Os elastómeros são polímeros que consistem em materiais com
propriedades semelhantes às da borracha, na medida em que têm a possibilidade
de sofrer deformações por ação de uma força, recuperando rapidamente a sua
forma original quando essa força cessa. Essa característica é devida à sua estrutura
levemente reticulada, e ao facto da temperatura ambiente (onde normalmente se
encontram) ser superior a sua temperatura de transição vítrea. Poliésteres e
poliamidas são exemplos comuns de elastómeros.
11
Alguns dos polímeros utilizados com maior frequência na indústria:
• ABS: O ABS que será utilizado no fabrico da peça alvo deste trabalho, é um
termoplástico derivado do petróleo. É formado pela copolimerização de três
monómeros: acrilonitrila (de 15% a 30%), butadieno (de 5% a 15%) e
o estireno (produzido a partir da desidrogenação do etilbenzeno – de 40% a 60%)
– sendo base da maioria dos plásticos utilizados atualmente.
12
2.2 Reologia
Figura 5 - Bolhas de ar numa peça produzida por injeção devido a mau enchimento do molde.
Figura 6 - Peça produzida por injeção, com defeito devido a mau enchimento do molde.
13
2.3 Processo de injeção
O processo de injeção plástica é responsável pela produção da maioria das peças plásticas
com que nos deparamos no dia-a-dia. O seu princípio passa por derreter um polímero
(normalmente sob forma granulada), de seguida fundi-lo, para depois o injetar à pressão
dentro de um molde onde solidificará. O resultado final será uma peça polimérica com a
morfologia da cavidade do molde.
A moldagem por injeção apresenta diversas vantagens o que o torna o método de
processamento de polímeros mais utilizado nos dias de hoje. Destas destacam-se:
• A possibilidade em produzir peças com formas tanto simples como muito
complexas;
• A elevada precisão e rigor inerentes ao processo, tornando possível moldar peças
com tolerâncias apertadas;
• Output rate elevado dado que apenas com uma injeção de matéria-prima fundida
é possível produzir várias peças. Para este efeito recorre-se a moldes com várias
cavidades e um sistema para rápida solidificação do polímero;
• É possível reduzir a densidade do polímero recorrendo a um gás inerte. A
introdução do gás permite também o fabrico de peças ocas;
• Capacidade de criar duas ou mais peças diferentes simultaneamente;
• Excelente acabamento superficial da peça;
• Custos de produção reduzidos embora o investimento inicial seja bastante elevado
devido ao custo da máquina injetora e ao custo da produção dos moldes.
14
2.3.1 Máquina de injeção
As máquinas de injeção apresentam regra geral grandes dimensões e um custo de
aquisição bastante elevado, no entanto, são muito versáteis permitindo produzir uma
infinidade de peças diferentes (consoante a sua capacidade e trocando os moldes) e alterar
certos parâmetros como pressão e temperaturas de injeção, velocidade entre outros.
Na figura 8 está representada de forma simplificada uma máquina de injeção, como a que
seria utilizada para produzir a peça atribuída a este projeto. Abaixo são descritos os
principais componentes:
Parafuso de rosca recíproca: Este componente fulcral é responsável por várias tarefas do
processo tais como plastificar, transportar, homogeneizar, dosear e injetar o polímero no
molde. Numa primeira fase a matéria-prima é transportada em direção ao bocal enquanto
é aquecida, neste momento, o parafuso desloca-se para trás, e o polímero fundido
acumula-se junto ao bocal estando pronto para ser injetado. Para injetar o polímero
fundido no molde, o parafuso avança, atuando como um pistão. Nesta etapa o
15
deslocamento do parafuso doseia a quantidade a introduzir no molde, e a pressão é
ajustada à pressão de injeção. Normalmente, o parafuso não é constante em todo o seu
comprimento, perto da zona de injeção, o diâmetro aumenta de forma a “esmagar os
grãos” contra as paredes do canhão criando assim fricção que contribui para o
aquecimento, e assim fusão do material. É de referir que o próprio movimento de
transporte do parafuso homogeneiza a temperatura do polímero durante o seu
aquecimento.
Placas móvel e estacionária: Ambas as placas servem de fixação das partes do molde.
16
O molde não será descrito nesta secção uma vez que será abordado mais
pormenorizadamente na secção 2.4.
A unidade de fecho do molde, tem por objetivo mantê-lo fechado durante as fases de
injeção, compactação e arrefecimento, sendo também responsável pela sua abertura na
extração. Esta parte da máquina é constituída pelas placas onde se encontra fixado o
molde, as guias, o cilindro de fixação bem como o cilindro hidráulico responsável pela
força de fecho e movimentação da placa móvel.
17
Quando a quantidade de material fundido a injetar se encontra disponível, o parafuso
avança, forçando o fluído a ocupar todo o volume da cavidade do molde, tal como um
pistão. Esta etapa é denominada “injeção”.
Figura 12 - Fase de injeção, o polímero fundido entra na cavidade do molde por ação do parafuso.
Uma vez que o parafuso já avançou e a matéria-prima já tenha entrado no molde, este
continua a avançar para aumentar a pressão do plástico dentro do molde assim a contração
do material é contrariada. Durante um certo período de tempo, tempo de arrefecimento, a
máquina mantém-se estática para que o polímero solidifique dentro do molde e assim se
crie a peça.
Figura 13 - Fase de arrefecimento, depois do polímero fundido ter sido comprimido dentro do molde.
Quando a temperatura baixar o suficiente o para fuso retraí voltando à posição inicial
rodando, assim vai plastificando mais material (para a injeção seguinte). Quando a peça
já se encontra sólida, dá-se a abertura do molde e a extração da peça injetada.
Tendo a peça caído num recipiente ou tendo sido recolhida, o molde torna a fechar-se e o
ciclo reinicia.
Embora o processo de injeção utilizado na indústria atualmente pouco varie, os
parâmetros podem ser bastante distintos na produção de uma peça para outra. Estas
alterações dependem fundamentalmente da quantidade de matéria-prima injetada e do
polímero em causa. Por exemplo: as temperaturas de injeção variam entre os 150°C e os
18
350°C, no que toca ao tempo de arrefecimento, este tanto pode ser praticamente
instantâneo como pode levar minutos até a peça estar pronta a ser ejetada.
2.4 Moldes
19
também chamada “subconjunto de injeção” e outros formam a parte móvel do molde,
denominada “subconjunto de extração”.
Figura 16 - Esquema de um molde de injeção representando os vários componentes e evidenciando as partes móvel e
fixa.
Figura 17 - Representação simplificada de uma placa da cavidade (cavity) e uma placa macho (core)
É também importante referir que um dos blocos deste sistema se encontra fixo
(através da placa base da metade fixa), e é através dessa placa que a matéria-prima
vai ser injetada. A outra placa será móvel e estará fixada à placa base móvel.
20
Outro fator a ter em conta é que a precisão dimensional do produto final depende
grandemente da precisão com que foram maquinadas as placas macho e cavidade.
Sistema de guiamento:
O sistema de guiamento garante o alinhamento das duas partes do molde, fazendo
assim com que as dimensões da peça se mantenham constantes ao longo dos ciclos
de injeção.
Os componentes que formam este sistema são:
• Coluna guia (produzida por torneamento)
• Bucha guia ou Anilha de centragem: concêntrica com a coluna guia
promovendo o alinhamento também produzida por torneamento.
Sistema de alimentação
O sistema de alimentação é fulcral, especialmente em moldes com capacidade de
produzir mais do que uma peça por ciclo de injeção, dado que a sua função é
transportar o polímero fundido até cada zona moldante através de “canais”
especiais chamados “Runners” e “Sub Runners” integrados nas placas. O
polímero, acabado de ser fundido no canhão da máquina, é introduzido na placa
fixa através de uma bucha de injeção, e de seguida percorre os runners e sub
runners até entrar na zona moldante (através da “gate”) onde arrefecerá.
21
Figura 19 - Esquema do sistema de alimentação.
Figura 20 - À esquerda: fotografia de uma bucha de injeção; À direita: Desenho em corte de uma bucha de injeção.
Sistema de extração:
Na altura da abertura do molde, pode ser que, devido à contração do material ao
arrefecer, a peça fique presa no molde. Para evitar tal acontecimento, que poderia
atrasar a produção das peças seguintes, integra-se na parte móvel do molde um
sistema de extração composto por:
• Pinos extratores
• Placa de extração: serve de suporte para os pinos de extração
• Calços espaçadores: blocos em aço, maquinados, que criam um vão
correspondente ao curso da placa de extração.
22
Figura 21 - Esquema de um sistema de extração.
Sistema de gases:
Antes do ciclo de injeção começar, o molde está cheio de ar, que terá que sair para
o exterior. Caso não saia na totalidade, a peça final ficará defeituosa, com bolhas
de ar.
23
Figura 23 - Comparação dos resultados de uma refrigeração inadequada com uma refrigeração adequada.
Figura 25 - Representação em corte de uma placa para visualização das possíveis configurações de tubos de
refrigeração.
24
Relativamente ao fluido utilizado para o arrefecimento da peça pode ser água à
temperatura ambiente (~80% dos casos), água gelada +metanol4+CO2+NO2
(quando há sobreaquecimento dos core e cavidades ou o molde necessita de ficar
a temperaturas muito baixas), óleo e resistências (quando necessário manter o
molde a temperaturas elevadas de ~80°C para produção de peças transparentes,
em acrílico por exemplo) e ar (quando se pretende um arrefecimento lento).
25
Figura 27 - Esquema ilustrativo de injeção à junta e injeção direta.
NOTA: A injeção à junta, sempre que possível, deve ser evitada pois não
permite que o ar saia livremente da cavidade do molde, podendo causar
pequenas queimaduras em certas zonas do produto final.
• Molde de três placas: Face ao molde convencional, esta tipologia apresenta mais
uma abertura, somando um total de três, como tal o seu desenvolvimento é mais
trabalhoso e, portanto, apresentam um custo superior. Devido ao maior número
de partes móveis, a manutenção necessária deve ser mais regular. Os moldes de
três placas têm uma estrutura que integra o core, a cavidade, e a 3ª placa
denominada “placa flutuante”. São essencialmente adotados para produção de
peças que exijam vários pontos de injeção. Como seria de prever a utilização de
números pontos de injeção leva a uma vasta rede runners que resultam num
excessivo desperdício de material polimérico.
26
• Molde Sandwich: Esta tipologia de molde surge como alternativa a um problema
de produção em massa. Quando uma empresa desenvolve um produto que é
garantido ter elevado número de vendas, esta necessitará de um molde para
elevadas produções (com várias cavidades). No entanto estes últimos raramente
encaixam nas máquinas injetoras devido à sua dimensão, tal leva empresa a
utilizar moldes menores e adquirir mais injetoras para conseguir um mesmo
output rate. Como é lógico esta compra implica um grande investimento que,
mesmo a médio/longo prazo, poderá não justificar.
Assim sendo aplica-se um molde sandwich que, para uma mesma produção) tem
uma área projetada muito inferior (cerca de metade) e tem duas linhas principais
de junta onde cada contém metade do total das cavidades. Basicamente, um molde
sandwich consegue produzir o dobro das peças durante um ciclo de injeção
comparativamente com um molde convencional com área semelhante.
No entanto, como seria de esperar, estes moldes são bastante mais dispendiosos.
Figura 29 - Fotografia de um molde sandwich real aberto de foma a mostraro método de abertura e localizar as
duas linhas de partição.
• Molde Bi-material: A função destes moldes é fabricar uma peça composta por
dois materiais poliméricos distintos, usando exclusivamente uma prensa e um
molde. Geralmente, aplica-se uma camada de um material aderente como uma
borracha para fazer de “grip” ou até para isolamento (melhorar o índice de
proteção, IPxx, de um componente). Podem também ser usados quando os
produtos têm duas cores diferentes.
Existem vários tipos e soluções de desenvolvimento de moldes bi-material.
27
Figura 30 - Fotografia de molde bi-material.
28
3 Imagens de marcas na peça causadas por moldes
Figura 31 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção numa colher de medida.
Figura 32 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção numa tampa de uma lata de
"spray".
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Figura 33 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção num brinquedo.
Figura 34 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção num fuso em material polimérico.
Figura 35 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um gate de injeção na tampa do robô de cozinha
Bimby.
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3.2 Marcas dos pinos extratores
Figura 36 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores num brinquedo.
Figura 37 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores num fuso de material polimérico.
Figura 38 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores numa tampa de uma máquina de
café.
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Figura 39 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores numa tampa de um comando de
televisão.
Figura 40 - Fotografia ilustrativa de várias marcas causadas por pinos extratores num ambientador automático.
Figura 41 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação num medidor de massa de ar Bosch.
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Figura 42 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação num fuso em material polimérico.
Figura 43 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação numa peça de um ambientador.
Figura 44 - Fotografia ilustrativa de uma marca de linha de apartação numa peça de uma máquina de café.
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Figura 45 - Fotografia ilustrativa de duas marcas de linhas de apartação nas duas peças plásticas de uma mola da
roupa.
Figura 46 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter numa tampa de máquina de café.
Figura 47 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter numa tampa de máquina de café (2).
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Figura 48 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter num ccomponente de um rato para
computador.
Figura 49 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter na ficha de um medidor de massa de ar
Bosch.
Figura 50 - Fotografia ilustrativa de uma marca causada por um slider/lifter numa peça de um secador de cabelo.
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4 Projeto: Desenvolvimento de um molde para injeção
plástica.
36
Figura 52 - Imagem da modelação 3D da peça no software Siemens NX (em cima a parte exterior da peça, em baixo
a face interior da peça).
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4.2 Descrição do processo de modelação e conceção do molde
Uma vez que o processo de modelação passa por uma grande quantidade de etapas
detalhadas, apenas os passos fulcrais ao processo serão alvo de análise. De forma a
complementar a descrição do procedimento, as decisões tomadas aquando da realização
do molde serão também explicadas do ponto de vista técnico.
É também importante referir que o procedimento efetuado foi baseado num tutorial
disponibilizado pelo docente da unidade curricular, em que as etapas para modelação de
um molde, cuja peça é relativamente parecida com a peça a considerar neste trabalho, são
exemplificadas.
NOTA: Dada a complexidade do molde em causa, é possível que existam alguns
erros na sua concessão, nomeadamente decisões tomadas que poderão não ser as
mais corretas. Tais lacunas são devidas à falta de experiência do autor do trabalho
nesta área, tendo realizado apenas os trabalhos propostos pelo docente que não
contemplavam algumas partes complexas em que este projeto incide. Contudo,
tudo será feito para que essas lacunas sejam minimizadas.
Para iniciar a tarefa, com o ficheiro da peça aberta, selecionar a ferramenta “Moldwizard”
e de seguida clicar em “Inicializar projeto”.
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Faces sem lifters
ou sliders na parte
exterior da peça
Agora que as dimensões da workpiece e a disposição das zonas moldantes estão definidas,
resta definir o plano segundo o qual o molde abrirá, ou seja, o plano de apartação. Para
tal é essencial estabelecer quais as faces da peça que serão moldadas pela cavidade e quais
serão moldadas pelo core, recorrendo ao comando define regions. Nesta etapa, as faces
coloridas a laranja são atribuídas à cavidade, enquanto as azuis ao macho.
Uma vez que todas as faces da peça estejam a azul ou a laranja, ou seja, tenham um bloco
(core ou cavity) atribuído, definir-se-ão as superfícies do plano de apartação, começando
por usar a ferramenta patch surface. Este passo é muito importante para o acabamento
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final da peça, pois ditará onde se encontrarão as linhas de apartação uma vez que a peça
já esteja produzida.
Figura 55 - Workpiece constituída pelo bloco core e pelo bloco cavity (já com 3 insertos) evidenciando o plano de
apartação.
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Figura 56 - Janela do software NX informando das dimensões aplicadas à base do molde.
Tendo a cavidade e o macho definidos, bem como o plano de apartação, constatou-se que
algumas partes do bloco cavity seriam difíceis de maquinar, ou causariam problemas no
momento da extração. É também de salientar que, sendo a cavidade responsável pela face
exterior do produto, a componente estética não é desprezável.
41
Com vista a resolver esse problema recorreu-se à ferramenta “sub-insert library” para
introduzir insertos nesses locais.
Como ilustra a figura 58, serão necessários dois tipos de insertos para integrar na
cavidade: três insertos cilíndricos e um inserto retangular.
A superfície de cada um, que entra em contacto com o polímero, deve ter um rigor
dimensional considerável, de forma à peça final sair com as dimensões pretendidas.
Depois de selecionado o local onde os incertos assentam e de estes serem dimensionados,
os insertos são pós-processados, tomando este aspeto final e assentando deste modo na
cavidade:
Figura 59 - Incertos modelados, a integrar na cavidade: à direita um inserto cilíndrico e à esquerda o inserto
retangular.
42
Figura 60 - Bloco da cavidade já com os incertos integrados.
NOTA: Como seria de esperar, para alocar os incertos, furos têm de ser abertos
no bloco da cavidade.
Certos detalhes geométricos da peça (repetidos três vezes) exigem recurso a um slider,
que é um acessório móvel, que se desloca para possibilitar a extração do produto final.
Caso este acessório não fosse aplicado, a peça não sairia da cavidade depois de
solidificada. Uma vez que este elemento provoca marcas indesejáveis na superfície da
peça, a melhor solução passa por fazer com que estas coincidam com a linha de apartação
e com arestas da peça. Desta forma as marcas passarão despercebidas.
No presente caso, uma vez que os três detalhes que necessitam deste acessório se
encontram seguidos e juntos, será utilizado apenas um slider com três incertos.
Numa primeira fase, criam-se os componentes móveis (insertos do slider) que substituirão
a superfície moldante da cavidade, e deslizarão para facilitar a extração. Estes criam-se
43
com base no bloco cavidade, recorrendo à ferramenta “Boundary body” responsável por
dara a forma ao futuro componente. Seguidamente utiliza-se a função “Split Body” para
separar o volume definido anteriormente (com a função “Boundary body”).
Para modelar a base dos slider recorre-se à “Slide and lifters library” onde, na pasta dos
“Slides”, vários tipos estão disponíveis. Para a conceção deste molde, selecionou-se um
slider com duas guias garantindo assim mais estabilidade no movimento e robustez a
longo prazo (evitando as folgas). Depois de ajustadas as dimensões ao caso concreto,
procede-se à junção dos insertos dos sliders à parte deslizante da base do slider (usando
a ferramenta “WAVE geometry Linker”, dando assim origem ao sistema completo do
slider.
44
Em suma, o bloco cavidade suporta um slider com três incertos associados, três incertos
fixos cilíndricos e um retangular. Assim a produção do molde é relativamente simples,
recorrendo a maquinagem, e a peça pode ser moldada e ejetada eficientemente e sem
qualquer problema.
45
fácil extração do produto, deslocando para dentro, na direção perpendicular à face onde
o detalhe se encontra.
Estes três lifters são os únicos necessários para a correta realização da peça por injeção.
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Como é espectável, os lifter e slider por si só, muitas vezes não são suficientes para extrair
a peça do macho. Como tal, a maioria dos moldes utilizados na indústria incorporam pinos
extratores, que sobem por ação da placa de extratores empurrando a peça, já sólida, para
fora do molde aberto, na fase de extração do ciclo de injeção. Há que ter em atenção o
seu posicionamento na medida em que a força aplicada na peça deve estar bem
distribuída, ou seja, é incorreto colocar apenas ejetores de um lado, ficando partes em que
não é exercida nenhuma força de extração. Um desequilíbrio provocado por má
localização dos pinos extratores pode resultar em estragos na peça.
Porém, estes pinos são também, em alguns casos, solução para problemas de escape de
gases retidos no molde fechado. Ainda que pequena a folga existente entre o pino extrator
e o bloco core é suficiente para o efeito. Neste projeto foram utilizadas três variedades de
extratores diferentes: extratores-camisa (ejector sleeve pins), extratores cilíndricos, e
extratores com uma face plana para impedir a rotação.
No bloco macho estão incorporados quatro extratores deste tipo dadas as formas
pretendidas na peça final.
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Para os inserir basta procurar por “Straight extractor sleeve” na biblioteca de
componentes do software, sendo depois necessário adaptar as dimensões, ou seja, alterar
o comprimento da camisa e do pino central, bem como os seus diâmetros segundo duas
regras: o diâmetro da camisa deve ser menor do que o furo no macho e o diâmetro do
pino tem de ser superior ao diâmetro do furo da peça.
Para conferir estas medidas recorre-se à ferramenta “measure”, que depois de selecionar
qualquer entidade, devolve as suas dimensões. Neste caso selecionaram-se os diâmetros
interior (do pino) e exterior do furo.
Como seria de esperar, marcas aparecerão na zona do furo da peça, no entanto como essa
zona se encontra no interior da peça, a marca não é notória.
Quanto aos extratores cilíndricos, e ao que impedem a rotação, o seu objetivo resume-se
a extrair a peça. Os pins extratores cilíndricos convencionais foram alocados em
superfícies planas, paralelas ao plano do topo da workpiece, já os segundos estão
localizados em superfícies curvas, daí não podem sofrer rotação.
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Uma vez que todos os extratores necessários estejam corretamente posicionados, apenas
duas tarefas mais, relativas a estes componentes são requeridas:
Começa-se por utilizar a ferramenta “Pocket”, para remover o material do bloco macho
ocupado pelos extratores, ou seja, a ferramenta efetua um furo onde o pino estará alocado.
A segunda, não sendo menos importante, resume-se a remover o material em excesso do
topo dos extratores, de modo que, a superfície com o extrator seja igual à do core.
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Apenas no circuito do core foram integrados três Baffle. Este acessório permite refrigerar
partes do molde de difícil acesso, como por exemplo, zonas mais profundas do macho.
É composto por um furo, neste caso verticais, e uma placa, que obriga o escoamento a
fazer um desvio por todo o comprimento do furo. No NX é possível adicioná-los com a
ferramenta “Direct Channel”, selecionando “Baffle”.
Por fim, recorrendo a todas as funções e “Cooling Tools” anteriormente referidas, foram
desenvolvidas as seguintes soluções de arrefecimento do molde.
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4.2.6 Sistema de alimentação
Quanto ao seu posicionamento, este deve seguir duas regras: a primeira é o lado que liga
ao runner tem de estar no plano de apartação, a segunda é a zona do gate que injeta o
polímero fundido na cavidade do molde deve estar muito ligeiramente dentro da zona
moldante. Preferencialmente, o eixo do gate deve também injetar perpendicularmente
contra a parede.
Passando agora aos runners. Estes canais por onde circula a matéria polimérica fundida
e pressurizada, são responsáveis por fazer chegar o polímero fundido que sai da bucha de
injeção aos gates. Para criá-los no NX seleciona-se “Design Fill e Runner”, e através de
um sketch define-se o percurso dos canais que ligam o final da sprue a cada gate. Como
ilustra a figura seguinte:
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Figura 74 - Parte do sistema de alimentação constituído por runners e gates.
Na placa superior do molde foi também introduzida a bucha de injeção, chamada sprue
no NX. Esta encontra-se disponível na “Standard Library” nos componentes relativos a
injeção. Esta assenta sobre o locating ring, que para além de suportar a sprue, permite a
centragem do molde em relação à máquina. Este componente também está disponível na
“Standard Library” na mesma secção que a bucha de injeção.
Para terminar a etapa relativa ao sistema de alimentação, resta gerar pockets nos blocos
do molde relativos a cada um dos componentes, e assim fica definido o percurso do
polímero fundido desde a máquina injetora até à cavidade moldante.
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4.2.7 Elementos finais do molde
Figura 76 - Exemplo da fixação dos lifters à placa suporte do macho, feita por 4 parafusos.
Já nos sliders, foram aplicados parafusos para delimitar o curso do movimento da parte
móvel.
Como o molde está sujeito a elevadas forças de compressão, na direção das suas guias, é
comum a instalação de elementos de reforço para tornar o molde mais resistente e robusto.
Neste caso aplicaram-se oito pilares de suporte, uniformemente distribuídos, que
sustentam a placa suporte do core e estão fixos na placa base inferior.
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Esta placa é também local de fixação dos quatro pinos de retorno colocados junto às guias
do molde.
Outro elemento não essencial que foi incluído no molde foram os parafusos com uma
argola na ponta. Foram fixados dois destes acessórios em duas das faces da placa suporte
do macho e outros dois em duas das faces da placa suporte do bloco cavidade.
É também de referir que o bloco cavity e core também estão fixos às respetivas placas
suporte por parafusos M8.
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5 Resultado Final
Depois da maioria das etapas descritas no tutorial terem sido realizadas, o resultado final
foi um molde funcional, capaz de produzir duas peças por ciclo de injeção.
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Figura 80 - Vista de cima do modelo final, excluindo a parte fixa do molde.
Embora a modelação, de um modo geral, esteja bem conseguida, esta contém alguns erros
que impossibilitariam ações como simulações. Tais defeitos são devidos, provavelmente,
a um acumular de pequenos erros, utilização de vistas que não as indicadas, utilização de
forma incorreta de algumas ferramentas, entre outros possíveis lapsos que foram
ocorrendo durante todo o processo de modelação.
Considero que, muito embora interessante, a componente prática do trabalho foi
desafiante de elaborar sem a orientação presencial do docente, devido à complexidade do
modelo a criar e ao software extremamente sofisticado ao qual se recorreu.
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6 Conclusões
Terminado este projeto, tenho a perceção que a sua realização me enriqueceu muito como
aluno do Mestrado de Produção Conceção e Fabrico, em pontos em concreto.
O primeiro refere-se ao conhecimento que obtive ao aprender detalhadamente como
funciona o processo de injeção plástica, processo vastamente utilizado na indústria, e
como são constituídas as máquinas e moldes que sevem de ferramentas ao processo de
fabrico.
Em segundo lugar, é uma mais-valia como futuro engenheiro saber trabalhar com
programas complexos e auxiliares de engenharia, tal como o Siemens NX. Sinto que
depois da realização deste projeto, tendo explorado relativamente bem este software,
estou apto para voltar a usá-lo no futuro.
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7 Referências bibliográficas
• http://www.venamoldes.pt/pt/k2-users/noticias/236-importancia-da-moldagem-
por-injecao-na-industria-plastica
• https://afinkopolimeros.com
• http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10017910.pdf
• https://core.ac.uk/download/pdf/45268895.pdf
• https://jayconsystems.com/blog/making-a-mold
• http://moldesinjecaoplasticos.com
• https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12421/1/Marco-Antonio-Sena.pdf
• http://formacao.training.pt/?page_id=1104
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