Petrogeneserochasvulcanicas Silva 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PETROGÊNESE DAS ROCHAS VULCÂNICAS DO COMPLEXO


MORRO REDONDO (PR-SC), PROVÍNCIA GRACIOSA, SUL DO
BRASIL

Autor:
Genilson Ribeiro da Silva

Orientador:
Prof. Dr. Frederico Castro Jobim Vilalva

Dissertação nº 265/PPGG

Natal, RN
Setembro de 2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PETROGÊNESE DAS ROCHAS VULCÂNICAS DO COMPLEXO


MORRO REDONDO (PR-SC), PROVÍNCIA GRACIOSA, SUL DO
BRASIL

Autor: Genilson Ribeiro da Silva

Dissertação apresentada em 24 de setembro de


2021 ao Programa de Pós-Graduação em
Geodinâmica e Geofísica (PPGG) da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) como
requisito à obtenção do Título de Mestre em
Geodinâmica e Geofísica, Área de Concentração
Geodinâmica.

Banca examinadora:
Prof. Dr. Frederico Castro Jobim Vilalva (PPGG/UFRN – presidente e orientador)
Prof. Dr. Zorano Sérgio de Souza (PPGG/UFRN - membro interno)
Drª. Liza Angélica Polo (IGc/USP - membra externa)

Natal, RN
Setembro de 2021
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Ronaldo Xavier de Arruda - CCET

Silva, Genilson Ribeiro da.


Petrogênese das rochas vulcânicas do Complexo Morro Redondo
(PR-SC), Província Graciosa, Sul do Brasil / Genilson Ribeiro da
Silva. - 2021.
156f.: il.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande


do Norte, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Programa de Pós-
Graduação em Geodinâmica e Geofísica. Natal, 2021.
Orientador: Prof. Dr. Frederico Castro Jobim Vilalva.

1. Geodinâmica - Dissertação. 2. Vulcanismo bimodal -


Dissertação. 3. Pós-colisional - Dissertação. 4. Conexão
vulcano-plutônica - Dissertação. I. Vilalva, Frederico Castro
Jobim. II. Título.

RN/UF/CCET CDU 551.2/.3

Elaborado por Joseneide Ferreira Dantas - CRB-15/324


GENILSON RIBEIRO DA SILVA

PETROGÊNESE DAS ROCHAS VULCÂNICAS DO COMPLEXO


MORRO REDONDO (PR-SC), PROVÍNCIA GRACIOSA, SUL DO
BRASIL

Dissertação apresentada em 24 de setembro de


2021 ao Programa de Pós-Graduação em
Geodinâmica e Geofísica (PPGG) da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) como
requisito à obtenção do Título de Mestre em
Geodinâmica e Geofísica, Área de Concentração
Geodinâmica.

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Dr. Frederico Castro Jobim Vilalva


Presidente e orientador (PPGG-UFRN)

Prof. Dr. Zorano Sérgio de Souza


Membro interno (PPGG-UFRN)

Drª. Liza Angélica Polo


Membra externa (IGc-USP)
Dedico esse trabalho aos meus pais
Jucileide (in memoriam) e Genival e aos
meus irmãos que estiveram sempre
presentes comigo na minha trajetória. À
Mainara, pelo apoio e companheirismo
nos momentos mais difíceis que
enfrentei na escrita deste trabalho. A
todos os meus mestres, principalmente
ao mestre da vida, Deus.
AGRADECIMENTOS

A Deus e à minha família, em especial à minha mãe Jucileide (in memoriam) e


ao meu pai, Genival. Vocês são a base do que sou hoje e não teria chegado aqui se
fosse principalmente por vocês. Agradeço também aos meus irmãos por todo o apoio
e por estarem presentes em todos os momentos da minha vida. Agradecimento
especial à Mainara Micla, por todo o apoio e companheirismo nos momentos ao meu
lado, principalmente naqueles em que eu não enxergava o que fazer, e por ter sido
uma pessoa incrível na minha vida, por tudo que fez por mim. Ao meu orientador,
professor Frederico C. J. Vilalva, por todos os ensinamentos, paciência, dedicação e
pela obtenção dos dados indispensáveis ao longo desses pouco mais de dois anos de
mestrado, por ter sido um grande parceiro neste trabalho. Ao PPGG, CAPES e FAPESP
pelo apoio de infraestrutura e financeiro imprescindíveis à realização desta pesquisa.
Aos professores do PPGG Zorano Souza, Marcos Nascimento e Francisco Hilário
Bezerra por todos os conhecimentos transmitidos nas disciplinas cursadas ao longo
desse mestrado. Aos meus amigos por toda a força e torcida, por acreditarem em
mim em todos os momentos, em especial naqueles em que nem eu mesmo
acreditava. Aos membros da minha banca de defesa, Drª. Liza Polo (IGc-USP) e Prof.
Dr. Zorano Souza (DG/PPGG/UFRN), e também aos membros da banca de meu
exame de qualificação, Prof. Dr. Silvio Vlach (IGc-USP) e Profª. Drª. Carla Barreto
(CTG-UFPE) por toda a contribuição e direcionamentos colocados naquele momento
para o aperfeiçoamento deste trabalho. Aos demais co-autores do meu primeiro
artigo científico: Silvio Vlach e Antonio Simonetti pela obtenção dos dados usados
neste trabalho. E aqui deixo um agradecimento especial a todos os profissionais de
saúde que estão dando as suas vidas por nós neste momento duríssimo que a
humanidade infelizmente ainda vive na pandemia de Covid-19, sobretudo no nosso
país, e também aos cientistas que mesmo em meio a uma crescente onda de
negacionismo, vem desenvolvendo de maneira acelerada diversas vacinas na
tentativa de salvar nossas vidas desse mal. Sejamos todos resistência!
“Nenhum vestígio do começo e
nenhuma perspectiva do fim”
James Hutton
RESUMO
A região S-SE do Brasil, entre São Paulo e Santa Catarina, tem como importante
característica a ocorrência de intensa atividade vulcano-plutônica neoproterozoica, gerada
durante os estágios pós-colisionais da orogênese Brasiliana. As rochas são
predominantemente silícicas, possuem assinatura química de granitos e riolitos de tipo-A e
formam diversos plutons graníticos e sieníticos (Província Graciosa), bem como sequências
vulcânicas efusivas e explosivas em bacias vulcanossedimentares contemporâneas.
Adicionalmente, as rochas vulcânicas silícicas nestas bacias comumente fazem parte de um
vulcanismo bimodal, com escassez de litotipos intermediários. Dentre essas ocorrências, o
Complexo Morro Redondo (PR-SC) é particularmente interessante por englobar dois plutons
graníticos de tipo-A com afinidades geoquímicas contrastantes (peralcalina e peraluminosa),
aos quais estão adjacentes rochas vulcânicas e subvulcânicas silícicas e básicas
comagmáticas, que cortam e/ou intrudem as plutônicas. Este trabalho apresenta um estudo
integrado das rochas vulcânicas do Complexo Morro Redondo com base em dados (1)
petrográficos, (2) litoquímicos, (3) geocronológicos (U-Pb em zircão) e (4) isotópicos (Hf-O
em zircão). Os resultados mostram que as vulcânicas e subvulcânicas básicas correspondem a
álcali-basaltos e microgabros/microdioritos com pigeonita/augita e andesina/labradorita e
suscetibilidade magnética elevada. Por outro lado, as rochas silícicas são predominantemente
álcali-feldspato riolitos e granófiros com alto teor de SiO2 (>70% em peso). Dois subgrupos de
riolitos foram identificados: (1) riolitos aluminosos, com biotita ± hornblenda e afinidade
metaluminosa a peraluminosa, composicionalmente equivalentes aos granitos do Pluton
Quiriri; e (2) riolitos alcalinos, com anfibólios e clinopiroxênios sódicos e afinidades
metaluminosas a peralcalinas (comenditos), quimicamente semelhantes aos granitos do
Pluton Papanduva. Datações U-Pb in-situ (LA-ICP-MS) de cristais de zircão de riolito
aluminoso indicam idades de cristalização de 585±5 Ma que se sobrepõem dentro dos
intervalos de erros com as idades dos granitos do complexo Morro Redondo (580±5 a 578±3
Ma), bem como com as idades dos vulcanismos em bacias vulcanossedimentares do S-SE do
Brasil. Adicionalmente, as assinaturas isotópicas de Hf-O em zircão para este riolito indicam
valores de εHf entre -23,6 e -16,7 (com idades modelo TDM entre 2,72 e 2,34 Ga) e δ18O =
5.0±0.1‰. O modelo petrogenético proposto para a origem das vulcânicas do Complexo
Morro Redondo envolve inicialmente a fusão parcial (~13%) de manto enriquecido (tipo EM-1)
em um ambiente pós-colisional extensional, produzindo magmas basálticos. Estes, por sua
vez, teriam promovido a fusão parcial das rochas do embasamento (Microplaca Luiz Alves)
gerando magmas de tipo-A que ascenderam até níveis crustais rasos, evoluindo por
cristalização fracionada (45-52%) para composições semelhantes aos granitos aluminosos do
Pluton Quiriri. A partir deste “reservatório”, processos subsequentes de cristalização
fracionada (30-50%) principalmente de feldspato alcalino, teriam gerado composições mais
peralcalinas (Pluton Papanduva). Por fim, os riolitos foram extraídos desses mushs cristalinos,
ascendendo até a superfície como diques.

PALAVRAS-CHAVE: vulcanismo bimodal; pós-colisional; conexão vulcano-plutônica


ABSTRACT
The S-SE region of Brazil, between the states of São Paulo and Santa Catarina, is marked by
the occurrence of an intense Neoproterozoic volcano-plutonic activity, formed during the
post-collisional stages of the Brasiliano orogeny. The rocks are predominantly silicic, have
chemical signatures of type-A granites and rhyolites and form several granitic and syenitic
plutons (Graciosa Province), as well as effusive and explosive volcanic sequences in
contemporary volcano-sedimentary basins. Additionally, the silicic volcanics in these basins
are commonly part of a bimodal volcanism, with scarcity of intermediate lithotypes. Among
these occurrences, the Morro Redondo Complex (PR-SC) is particularly interesting because it
encompasses two type-A granitic plutons with contrasting geochemical affinities (peralkaline
and peraluminous), along with comagmatic silicic and basic volcanics and subvolcanics. This
work presents an integrated study of the Morro Redondo volcanic rocks based on (1)
petrographic, (2) lithochemical, (3) geochronological (zircon U-Pb) and (4) isotopic (zircon
Hf-O) data. The results show that the basic volcanics and subvolcanics correspond to
alkali-basalts and microgabbro/microdiorites with pigeonite/augite and andesine/labradorite.
On the other hand, the silicic rocks are predominantly alkali-feldspar rhyolites and
granophyres with high SiO2 contents (>70 wt.%) and low magnetic susceptibilities. Two
subgroups of rhyolites have been identified: (1) aluminous rhyolites, with biotite ± hornblende
and metaluminous to peraluminous affinity, compositionally equivalent to the Quiriri granites;
and (2) alkaline rhyolites, with sodic amphiboles and clinopyroxenes and metaluminous to
peralkaline affinities (comendites), chemically similar to the Papanduva granites. In-situ
zircon U-Pb dating (LA-ICP-MS) of an aluminous rhyolite indicate crystallization ages around
585±5 Ma that overlap within error with the ages of the Morro Redondo granites (580±5 to
578±3 Ma), as well as with the ages of volcanic episodes in volcano-sedimentary basins of
S-SE Brazil. Additionally, zircon Hf-O isotopic signatures for this rhyolite indicate εHf values
between -23.6 and -16.7 (with TDM model ages between 2.72 and 2.34 Ga) and δ18O =
5.0±0.1‰. The petrogenetic model proposed for the origin of the Morro Redondo volcanics
starts with the partial melting (~13%) of an enriched mantle (EM-1 type) in an extensional
post-collisional environment, with the production of basaltic magmas. These in turn would
have promoted the partial fusion of the basement rocks (Luiz Alves Microplate) generating
A-type magmas that ascended to shallow crustal levels, evolving by fractional crystallization
(45-52%) to compositions akin to the aluminous granites of the Quiriri Pluton. From this
"reservoir", subsequent processes of fractional crystallization (30-50%) mainly of alkali
feldspar, gave rise to more peralkaline compositions (Papanduva Pluton). Finally, rhyolites
were extracted from these crystalline mushs, ascending to the surface as dikes.

KEYWORDS: bimodal volcanism; post-collisional; volcano-plutonic connection


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 11
1.1. Apresentação e objetivos 11
1.2. Estruturação do trabalho 12

2. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL 15


2.1 Província Mantiqueira 15
2.2 Bacias vulcanossedimentares do Sul e Sudeste brasileiro 17
2.2.1. Bacia de Camaquã 19
2.2.2. Bacia de Itajaí 20
2.2.3. Bacia de Guaratubinha 22
2.2.4. Bacia de Campo Alegre 23
2.2.5. Bacia de Castro 24
2.2.6. Ocorrências locais cronocorrelatas no Batólito Florianópolis 25

3. CONTEXTO GEOLÓGICO LOCAL 28


3.1 Província Graciosa 28
3.2 Complexo Morro Redondo e suas vulcânicas 30

4. MATERIAIS E MÉTODOS 34
4.1. Revisão de literatura 34
4.2. Mapeamento geológico preditivo com técnicas de Machine Learning 34
4.3. Petrografia 35
4.4. Litoquímica 36
4.5. Datação U-Pb in situ via espectrometria de massa com fonte de plasma
indutivamente acoplado (mono-coletor) por ablação a laser (LA-ICP-MS) 36
4.6. Análise de elementos-traço em zircão via LA-ICP-MS 38
4.7. Isótopos de Hf em zircão via espectrometria de massa com fonte de plasma
indutivamente acoplado (multi-coletor) por ablação a laser (LA-MC-ICP-MS) 38
4.8. Isótopos de O em zircão via fluorinização a laser 39

5. ARTIGO CIENTÍFICO 42

The volcanic-plutonic connection in the Neoproterozoic Morro Redondo Complex (South


Brazil): insights from geochemical modeling, zircon U-Pb ages and Hf-O isotopes 42

ABSTRACT 42

1. Introduction 43

2. Geological background 45

3. Analytical methods 48
3.1. Petrography 49
3.2. Whole-rock geochemistry 49
3.3. In situ zircon U-Pb geochronology, trace element and Hf isotopic analyses 49
3.4. Oxygen isotopes 51

4. Results 51
4.1. Field Aspects and Petrography 51
4.2. Whole Rock Geochemistry 58
4.3. Zircon U-Pb dating and trace element composition 62
4.4. Hf and O isotopes 67

5. Discussion 69
5.1 Geochronological and tectonic implications 69
5.2. The volcano-plutonic connection in the Morro Redondo Complex 72

6. Conclusions 88

6. SUMÁRIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS 90

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 94

Apêndices 116
Introdução
Apresentação e objetivos, estruturação do trabalho
11

1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação e objetivos
O Complexo Morro Redondo (CMR) é uma das principais ocorrências da
Província Graciosa de granitos e sienitos de tipo-A, de caráter pós-colisional e idade
neoproterozoica (580-578 Ma; Vilalva et al., 2019), nas regiões SE e S do Brasil
(Gualda e Vlach, 2007a, 2007b). O CMR abarca os municípios de Tijucas do Sul e
Guaratuba, no Paraná, e Garuva e Campo Alegre, em Santa Catarina. É composto por
dois plútons graníticos com contatos tectônicos definidos: Papanduva
(álcali-feldspato granitos peralcalinos) e Quiriri (monzo- a sienogranitos meta- a
peraluminosos). A estes plútons, estão adjacentes rochas vulcânicas silícicas e
básicas contemporâneas (Fig. 1).
Embora as rochas graníticas do CMR tenham sido alvo de inúmeros estudos
nos últimos anos (e.g. Vilalva 2007; 2012; Vilalva e Vlach, 2014; Vilalva et al., 2016;
Vilalva et al., 2019), as rochas vulcânicas ainda carecem de estudos mais detalhados.
Neste contexto, ainda não foram discutidas as conexões entre as rochas vulcânicas e
plutônicas do CMR, bem como a relação dessas vulcânicas com aquelas existentes
nas bacias vulcanossedimentares neoproterozoicas contemporâneas no sul do Brasil,
tais como as bacias de Campo Alegre e Guaratubinha (Citroni, 1998; Vasconcellos et
al., 1999; Waichel et al., 2000; Citroni et al., 2001; Sommer et al., 2005b; Lopes et
al., 2014; Toniolo e Souza, 2015; Barão et al., 2017; Barbosa, 2018; Mapa et al., 2019;
Quiroz-Valle et al., 2019; Lino et al., 2021).
Esse trabalho visa preencher essa lacuna de conhecimento a partir da
caracterização das rochas vulcânicas do CMR baseada em (1) petrografia, (2) química
de rocha-total, (3) isótopos de Hf e O em zircão e geocronologia U-Pb em zircão.
Como resultado, espera-se contribuir para a melhor compreensão da conexão entre
as rochas vulcânicas e plutônicas de tipo-A em ambientes pós-colisionais, à luz da
bibliografia atualizada sobre o tema (e.g. Bachmann et al., 2007; Lundstrom e
Glazner, 2016), bem como a relação entre os vulcanismos aflorantes no CMR e nas
bacias vulcanossedimentares de Campo Alegre e Guaratubinha.
12

A área de estudo está situada na divisa entre os estados de Paraná e Santa


Catarina, entre os municípios de Tijucas do Sul e Guaratuba (PR) e Campo Alegre e
Garuva (SC). A mesma está enquadrada nas seguintes folhas topográficas:
SG.22-X-D-V-3 (Pedra Branca do Araraquara), do IBGE; SG.22-Z-B-II-1 (Garuva), do
IBGE; SG.22-X-D-IV-4 (Tijucas do Sul), do Serviço Geográfico do Exército e
SG.22-Z-B-I-2 (São Miguel), do Serviço Geográfico do Exército. O acesso à área se dá
pelas rodovias BR-376, BR-101 e SC-415 (Fig. 1).

Fig. 1. Mapa de localização da área de estudo (Complexo Morro Redondo, divisa PR/SC) e pontos de
coleta de amostras de rochas vulcânicas MR para este trabalho e JR (Góis, 1995). Malhas territoriais
IBGE 2020 disponíveis em www.ibge.gov.br. Rodovias federais e estaduais disponíveis em
http://servicos.dnit.gov.br/vgeo.

1.2. Estruturação do trabalho


Esta Dissertação de Mestrado inicia em seu Capítulo 1 com uma apresentação
da área de estudo e dos objetivos do trabalho. O Capítulo 2 aborda o Contexto
Geológico Regional, no qual há uma breve descrição da Província Mantiqueira e do
13

estado da arte acerca das bacias vulcanossedimentares neoproterozoicas


pós-colisionais do sul-sudeste brasileiro. O Capítulo 3 possui como enfoque a
Geologia Local, com destaque para a Província Graciosa e as rochas vulcânicas
associadas ao Complexo Morro Redondo. No Capítulo 4 estão detalhados todos os
materiais e métodos utilizados na construção do presente trabalho. O Capítulo 5 traz
um artigo científico submetido ao periódico Journal of South American Earth
Sciences. Nesse artigo são detalhados os principais resultados, discussões e
conclusões deste estudo, incluindo um modelo petrogenético para as rochas
vulcânicas do CMR. Nos apêndices estão dispostas tabelas com todos os dados
utilizados neste trabalho. Cabe ainda apontar que as referências bibliográficas citadas
no corpo da dissertação e no texto do artigo científico estão compiladas em uma
única listagem ao final da dissertação.
14

Contexto Geológico
Regional
Província Mantiqueira e Bacias Vulcanossedimentares do S-SE Brasileiro
15

2. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL


2.1 Província Mantiqueira
A área de estudo está regionalmente situada na porção centro-sul da Província
Mantiqueira, definida por Almeida et al. (1981) como uma faixa de direção NE-SW,
com extensão aproximada de 3000 km, paralela à costa atlântica do sudeste e sul do
Brasil (Fig. 2) (Heilbron et al., 2004).

Fig. 2. A) Reconstrução da porção ocidental do supercontinente Gondwana, com representação dos


componentes cratônicos e Brasiliano-Panafricanos. Crátons: A = Amazônico; C = Congo; K = Kalahari,
LA = Luiz Alves; P = Paranapanema; SF = São Francisco; WA = Oeste Africano (West Africa). B)
Representação da porção sul-sudeste do Brasil com as principais unidades que compõem a Província
Mantiqueira. Na porção norte: BB = Faixa Brasília (Brasília Belt); RB = Faixa Ribeira (Ribeira Belt); Na
porção sul: DFB = Faixa Dom Feliciano (Dom Feliciano Belt). Modificado e adaptado de Passarelli et al.
(2018).

Para Brito Neves et al. (1999), Faleiros (2008), Basei et al. (2010), Brito Neves
e Fuck (2013), Brito Neves et al. (2014) e Passarelli et al. (2018), a Província
Mantiqueira formou-se como resultado do fechamento do Oceano Adamastor durante
os estágios terminais da orogênese Brasiliano Pan-Africana, a qual se deu mediante
interação entre os crátons São Francisco, Paranapanema, Congo e Kalahari, bem
como diversos outros terrenos. A Província é constituída de três faixas de
dobramento com trend estrutural principal para nordeste: Araçuaí (segmento
16

setentrional), Ribeira (segmento central) e Dom Feliciano (segmento meridional)


(Heilbron et al., 2004; Passarelli et al., 2018).
A porção centro-sul da Província Mantiqueira, na região S-SE do Brasil, na qual
está inserida a área de estudo deste trabalho, engloba quatro domínios geotectônicos
justapostos entre 600-570 Ma, cada qual com características litológicas, estruturais e
isotópicas contrastantes. São esses o Domínio Apiaí, as Microplacas (ou Terrenos)
Curitiba e Luiz Alves e o Terreno Paranaguá, além do Cinturão Granítico
Piên-Mandirituba (Harara, 2001; Harara et al., 2004; Heilbron et al., 2004; Basei et
al., 2010; Passarelli et al., 2018), que separam os Cinturões Ribeira (a NW) e Dom
Feliciano (a SE).
A Microplaca Curitiba é composta por três unidades, sendo a primeira formada
por biotita-anfibólio ortognaisses bandados migmatíticos (Complexo Atuba) de idade
paleoproterozoica e retrabalhados durante a colagem neoproterozoica. A segunda é
constituída por granitoides cálcio-alcalinos deformados e a terceira, por sequências
metavulcanossedimentares neoproterozoicas (Siga Jr. et al., 1995; Basei et al., 2010;
Passarelli et al., 2018).
A Microplaca Luiz Alves corresponde ao segmento crustal mais antigo na região
S-SE do Brasil (Basei et al., 2008). Este terreno compreende os gnaisses granulíticos
migmatizados arqueanos a paleoproterozoicos, de afinidade TTG
(tonalítico-trondhjemítica-granodiorítica), com possível variação para granulitos
básicos e ocorrências menores de rochas metassedimentares do Complexo Granulítico
Santa Catarina, além de coberturas neoproterozoicas representadas por bacias
vulcanossedimentares que serão descritas abaixo (Basei et al., 1998a; Hartmann et
al., 2000; Passarelli et al., 2018).
O Cinturão Granítico Piên-Mandirituba e a Suíte Máfica-Ultramáfica Piên
constituem duas associações magmáticas que marcam a sutura entre os terrenos
acima e evidenciam subducção para NW. Enquanto a primeira associação abarca
granitoides cálcio-alcalinos tipo-I (arco magmático), a segunda se refere a uma
sequência ofiolítica incompleta com peridotitos serpentinizados, além de piroxenitos e
gabros toleíticos. O intervalo deste episódio magmático data entre 610 e 590 Ma
(Harara, 2001; Harara et al., 2004; Passarelli et al., 2018).
17

O Terreno Paranaguá é formado por granitoides heterogeneamente


deformados e por corpos graníticos isotrópicos encaixantes em xistos aluminosos,
biotita-gnaisses, micaxistos, quartzitos e anfibolitos com possíveis feições de
migmatização. Encontra-se limitado a oeste com Microplaca Luiz Alves pelas zonas de
cisalhamento Rio Palmital-Serrinha, Alexandra e Serra Negra. A formação deste
terreno está associada à tectônica transpressiva no decorrer da acresção ediacarana
nesta parte da Província Mantiqueira (Siga Jr. et al., 1995; Cury, 2009; Patias et al.,
2019).
Esta porção da Província Mantiqueira tem como uma importante característica
geológica a ocorrência de um intenso magmatismo neoproterozoico (ediacarano),
pós-colisional, de caráter predominantemente ácido-intermediário, com assinatura
química semelhante aos granitos e riolitos de tipo-A (e.g. Whalen et al., 1987; Eby,
1992; Bonin, 2007), com ocorrências menores de rochas básicas. Este magmatismo
foi responsável pela geração em 583-580 Ma (Vlach et al., 2011; Vilalva et al., 2019)
de inúmeros plútons graníticos e sieníticos intrusivos nas Microplacas Luiz Alves e
Curitiba, dispostos ao longo da linha de costa entre os estados de São Paulo e Santa
Catarina (Figs. 3, 4). Estes plútons formam a Província Graciosa de Granitos e Sienitos
de tipo-A (Gualda e Vlach, 2007a), anteriormente denominada de suíte Serra do Mar
(e.g. Kaul e Cordani, 2000), da qual o Complexo Morro Redondo e suas vulcânicas e
subvulcânicas fazem parte.
Adicionalmente ao magmatismo da Província Graciosa, rochas vulcânicas com
afinidades aos magmas tipo-A ocorrem em diversas bacias vulcanossedimentares de
idades ediacaranas na região sul do Brasil (Fig. 3), além de ocorrências locais
cronocorrelatas no Batólito Florianópolis. Uma síntese das ocorrências mais
relevantes é apresentada a seguir.

2.2 Bacias vulcanossedimentares do Sul e Sudeste brasileiro


A evolução tectônica da América do Sul durante o Ediacarano Médio ao
Cambriano Inferior (entre 600 e 530 Ma) foi marcada por volumosos corpos
graníticos associados à tectônica compressiva ou transpressiva relacionada aos
estágios tardi-orogênicos e transicionais do Ciclo Brasiliano, bem como por uma série
18

de bacias siliciclásticas a vulcanoclásticas delimitadas por falhas e que se


correlacionam regionalmente do ponto de vista geocronológico, litoquímico e
estrutural em um único sistema de bacias ediacaranas-cambrianas. Embora não haja
consenso na literatura sobre os mecanismos de instalação e contextos geodinâmicos
dessas bacias, elas têm sido interpretadas como sendo controladas principalmente
por subsidência relacionada a regimes transcorrentes (e.g., Teixeira et al., 2004). Para
Almeida et al. (2010, 2012), as bacias vulcanossedimentares do sul-sudeste do Brasil
fazem parte de um único sistema de rifte continental de ~1500 km.
Algumas dessas bacias possuem grandes volumes de rochas vulcânicas e
vulcanoclásticas, o que permite a datação geocronológica dessas sucessões, em
destaque para as bacias de Camaquã (no escudo Sul-Rio-Grandense), Itajaí,
Guaratubinha, Campo Alegre, Corupá e Castro (na microplaca Luiz Alves) (Sommer et
al., 2006; Almeida et al., 2010; Barão et al., 2017; Quiroz-Valle et al., 2019; Lino et
al., 2021). As vulcânicas dessas bacias, em geral, possuem composição de natureza
bimodal (com predomínio de riolitos) e são contemporâneas aos granitos de tipo-A
neoproterozoicos que ocorrem do Uruguai até o estado de São Paulo (e.g. Batólito
Agudos Grandes – Janasi et al., 2001; Batólito Pelotas – Philipp e Machado, 2005;
Província Graciosa - Gualda e Vlach, 2007a, 2007b; Vilalva et al., 2019) e tem sido
interpretadas como pós-colisionais (Philipp e Machado, 2005; Sommer et al., 2006,
Almeida et al., 2010) (Fig. 3). Para Almeida et al. (2010; 2012), a contemporaneidade
deste vulcanismo bimodal com o magmatismo granítico indica que fusões mantélicas
e crustais foram simultâneas ao evento extensional.
19

Fig. 3. Esboço geológico regional destacando algumas das principais bacias vulcanossedimentares e
estruturas tectônicas no sul-sudeste do Brasil (SP-SC), no trecho a norte de Florianópolis, e a relação
com os plútons tipo-A que formam a Província Graciosa. A seta à direita aponta para localização da
Bacia de Camaquã, fora dos limites da figura. Adaptado de Barão et al. (2017).

2.2.1. Bacia de Camaquã


É a bacia melhor preservada, exposta e estudada do sudeste da América do
Sul, com área aflorante superior a 3200 km², compondo um gráben NE-SW situado
na porção central do Rio Grande do Sul, limitado pelo Cinturão Dom Feliciano (a leste)
e o Cráton Rio de La Plata (a oeste) (Paim et al., 1995; Chemale Jr., 2000;
Fragoso-César et al., 2000; Paim et al., 2000; Wildner et al., 2002; Almeida et al.,
2003; Almeida et al., 2010). Essa bacia é composta por sequências
20

vulcanossedimentares neoproterozoicas pertencentes ao estágio de transição da


plataforma sul-americana (Almeida, 1969; Almeida et al., 2003; Fontana et al., 2017).
O desenvolvimento da bacia foi inferido por várias análises de rochas
vulcânicas e plutônicas que indicam uma evolução entre 605 e 535 Ma (Almeida et
al., 2010). Há uma série de modelos para explicar a sua origem, os quais incluem
configurações de foreland (Fragoso-César, 1991), strike-slip pós-colisional (Oliveira e
Fernandes 1991, 1992; Machado e Sayeg, 1992; Sommer et al., 2006) e bacias
extensionais (Fragoso-César et al., 2000, 2001; Almeida 2001, 2005; Janikian 2001,
2004; Fambrini, 2003).
O vulcanismo da Bacia do Camaquã é caracterizado por rochas vulcânicas e
vulcanoclásticas ácidas e básicas, sendo: a) riolitos, derrames de lava cálcio-alcalinas
e rochas piroclásticas intercaladas com a Formação Maricá (Santos et al., 1978); b)
Formação Hilário (ca. 580 Ma), de afinidade shoshonítica (Lima e Nardi, 1998), com
depósitos intermediários efusivos, sequências vulcanoclásticas e corpos hipabissais e
de composição andesítica-basáltica (Sommer et al., 2006); c) Formação
Acampamento Velho (Cordani et al., 1974) com lavas intermediárias a basálticas na
base (sucessão máfica inferior) e expressivo magmatismo ácido de afinidade alcalina
sódica saturada em sílica, representado por riolitos piroclásticos e derrames de lavas,
representados por traquidacitos, riolitos e comenditos (sucessão félsica superior)
(Almeida et al., 2002; Wildner et al., 2002; Sommer et al., 2005a, 2005b; Sommer et
al., 2006); d) Membro Rodeio Velho, formado por derrames de lavas basálticas e
andesíticas, altamente vesiculares e de afinidade transicional ou toleítica (Almeida et
al., 1997; 2000; 2005; Sommer et al., 2006).

2.2.2. Bacia de Itajaí


A Bacia de Itajaí possui aproximadamente 1200 km² de área exposta e está
situada no nordeste do estado de Santa Catarina, na borda sul da Microplaca Luiz
Alves, recobrindo gnaisses e migmatitos do embasamento (Fig. 3; Basei et al., 2010;
Basei et al., 2011). Diversos autores a interpretam como uma bacia de foreland
associada a uma tectônica colisional da orogênese brasiliana na região (e.g.
Fragoso-Cesar et al., 1982a, 1982b; Rostirolla e Soares, 1992; Rostirolla et al., 1992a,
21

1992b, 1999; Gresse et al., 1996; Basei et al., 2000, 2010, 2011). Possui um registro
sedimentar preservado com mais de 10.000 metros de espessura (Teixeira et al.,
2004), composto por sucessões aluviais, deltaicas e turbidíticas (e.g. Rostirolla et al.,
1992a; Fonseca et al., 2003; Basilici, 2006) e que foi afetado por uma importante
atividade vulcânica félsica (Basei et al., 1998b) e também pela intrusão do Granito
Subida (529 Ma; Basei et al., 2008). Este último constitui um corpo hololeucocrático
isotrópico de afinidade alcalina e que produziu auréola de metamorfismo de contato
nos sedimentos da bacia. Ademais, xenólitos dos sedimentos são frequentemente
encontrados neste granito (Basei et al., 2010).
A maioria dos estudos (e.g. Maack, 1947; Salamuni et al., 1961; Silva e Dias,
1981; Krebs et al., 1988, 1990; Appi e Cruz, 1990; Rostirolla, 1991) reconhecem duas
unidades principais na bacia: uma dominantemente psamítica, com intercalações de
conglomerados e tufos ácidos; outra mais distal e fina, pelítica-psamítica e com
abundantes ritmitos (Basei et al., 2010). Nas unidades basais ocorrem lentes de tufos
vulcânicos de coloração verde-clara, fortemente recristalizadas e compostas de
quartzo, sericita e fragmentos de quartzo (Basei et al., 2010). As rochas vulcânicas
ácidas nesta bacia ocorrem como domos e diques dentro dos sedimentos (clastos
vulcânicos ácidos em níveis conglomeráticos - Riolito Apiúna) e são localmente
concordantes com as pilhas sedimentares (Basei et al., 2010).
Foi obtida idade U-Pb (SHRIMP em zircão) de 584 ± 27 Ma (Basei et al., 2008)
para um nível de tufo pertencente à sucessão arcoseana inferior e inferida como a
idade deposicional da unidade mais antiga. Guadagnin et al. (2010) obtiveram 563 ±
3 Ma como a idade máxima da bacia em siltitos tufáceos e arenitos vulcanogênicos.
Silva et al. (2005) obtiveram idade de 606 ± 8 Ma para um provável cristal de zircão
retrabalhado em um nível de tufo. Foram obtidas idades de 565 Ma (Basei et al.,
1999; 2008) para rochas vulcânicas que cortam a pilha sedimentar do Grupo Itajaí ao
final do neoproterozóico. As idades U-Pb em zircão disponíveis para o riolito Apiúna
são de 549 ± 4 Ma (Guadagnin et al., 2010) e 567 ± 14 Ma (Basei et al., 1999).
22

2.2.3. Bacia de Guaratubinha


A Bacia de Guaratubinha (Fuck et al., 1967; Almeida, 1969; Daitx et al., 1979)
está situada no sudeste do estado do Paraná (Fig. 3), com área aproximada de 200
km² e foi mapeada pioneiramente por Fuck et al. (1967). Está assentada sobre a
Microplaca Luiz Alves (Hartmann et al., 1979; Basei et al., 1990, 1992; Siga Jr et al.,
1993; Siga Jr, 1995), sendo constituída de rochas ácidas vulcânicas e
vulcanoclásticas, e subordinadamente, vulcânicas intermediárias (e.g. Fuck et al.,
1967; Daitx et al., 1979; Reis Neto et al., 2000).
Para autores como Castro et al. (1993, 1994) e Reis Neto et al. (2000), uma
grande parte da sucessão sedimentar deve ser de origem vulcanoclástica e, com base
nisso, fizeram a seguinte divisão informal: a) associação clástica espessa (unidade
basal); b) associação vulcânica ácida; c) associação ácida vulcanoclástica; d)
associação vulcânica intermediária; e) associação vulcânica superior (Barão et al.,
2017).
A bacia foi revisitada por Barão (2016) e Barão et al. (2017) que formalizaram
três unidades: Formação Miringuava, composta por uma sucessão clástica de
granulometria grossa; Formação Vossoroca, sendo uma associação vulcânica
intermediária (andesítica) e a Formação Serra do Salto, sendo uma associação
vulcânica-vulcanoclástica ácida. Esta última, por sua vez, é formada pelos membros
Osso da Anta (ignimbritos), Castelhanos (ignimbritos, tufos e rochas epiclásticas) e
Escutador (riolitos e riodacitos). Os dados geoquímicos disponíveis (Castro et al.,
1993) apontam para uma relação genética entre o magmatismo andesítico e o
riolítico. Foram obtidas idades U-Pb SHRIMP em zircão de 605 ± 9 Ma (Basei et al.,
1998b) e 604.6 ± 8.6 Ma (Siga Jr. et al., 2000) para a cristalização das rochas
vulcânicas ácidas da bacia, sugerindo estabelecimento da atividade vulcânica ao final
do Neoproterozoico (Almeida et al., 2010).
Existem duas possíveis interpretações para os mecanismos formadores da
bacia de Guaratubinha. A primeira é relacionada a um evento extensional entre o
Neoproterozoico e o Cambriano (e.g. Daitx et al., 1979; Kaul e Cordani, 2000; Almeida
et al., 2010), também possivelmente responsável pela formação de outras bacias de
estágio transicional no sul do Brasil (Barão et al., 2017). O segundo mecanismo seria
23

a subsidência que resultou da reativação transtensional de estruturas NE do


embasamento metamórfico (Kaul e Cordani, 2000).

2.2.4. Bacia de Campo Alegre


A Bacia de Campo Alegre possui área preservada de 500 km², com exposições
acima de 1000 m de espessura, estando situada próximo ao limite norte da
microplaca Luiz Alves e a sul do batólito cálcio-alcalino Piên-Mandirituba (Fig. 3;
Machiavelli et al., 1993; Harara, 1996; Citroni et al., 2001; Almeida et al., 2010). De
acordo com Citroni et al. (2001), a bacia foi preenchida em dois estágios principais
denominados: a) pré-vulcânico, representado por sequências sedimentares; b)
vulcânico, caracterizado por rochas piroclásticas e vulcanismo bimodal. Esta bacia é
considerada tectônica e temporalmente relacionada às bacias de Guaratubinha e
Corupá, bem como Castro e Camaquã (Ebert e Brochini, 1971; Basei et al., 1998b;
2010; Waichel et al., 2000; Almeida et al., 2010), estando relacionadas a eventos
colisionais ou, alternativamente, pós-colisionais durante a orogênese Brasiliana
(Basei et al., 1998b; Citroni et al., 2001; Almeida et al., 2010; Quiroz-Valle et al.,
2019).
Recentemente, Lino et al. (2021) estudaram a arquitetura estrutural da bacia
de Campo Alegre e propuseram uma evolução em ao menos duas etapas, a primeira
iniciando-se em ~605 Ma como uma bacia de foreland associada ao regime colisional
regional (e extensão local), com a deposição de sedimentos e um vulcanismo bimodal
(com predomínio de termos máficos) subalcalino e efusivo, sendo denominada por
estes autores como estágio bacia. Com a transição para o estágio pós-colisional em
~595 Ma, sob predomínio de um regime extensional regional, a bacia teria evoluído
para um estágio de caldeira, com vulcanismo principal do tipo silícico, alcalino
(tipo-A), efusivo e explosivo, com pico em ~583-580 Ma, contemporâneo, desta
forma, ao magmatismo tipo-A da Província Graciosa (Vlach et al., 2011; Vilalva et al.,
2019).
As litologias sedimentares são predominantemente rudáceas, incluindo
brechas, conglomerados e arenitos. As rochas vulcânicas foram agrupadas por Lino et
al. (2021) em dois episódios, denominados “atividade vulcânica inicial” e “atividade
24

vulcânica principal”. O primeiro é de natureza essencialmente efusiva, com derrames


de basaltos e andesitos e ocorrências menores de sequências piroclásticas. O segundo
é predominantemente explosivo, com grandes quantidades de rochas ácidas
piroclásticas, incluindo ignimbritos e ocorrências menores de derrames riolíticos e
traquíticos (Waichel et al., 2000, Citroni et al., 2001). A sucessão vulcanogênica
desta bacia possui afinidade alcalina (Waichel et al., 2000). As principais unidades
deposicionais da Bacia de Campo Alegre são, de acordo com Citroni et al. (2001):
Formação Bateias (conglomerados fluviais, arenitos, siltitos distais e turbiditos
separados em três membros: São Bento do Sul, Papanduvinha e Rio do Bugre), Grupo
Campo Alegre (basaltos, traquitos, riolitos e ignimbritos; Basei et al., 1998b; Citroni et
al., 2001), Formação Rio Turvo (sedimentos lacustres depositados em caldeira
colapsada) e Formação Arroio Água Fria (lavas ácidas e tufos) (Basei et al., 2010).
Foram obtidas idades U-Pb em zircão de 595 ± 16 Ma (Cordani et al., 1999) e
598 ± 29 Ma (Basei et al., 1998b; Siga Jr. et al., 2000) para a cristalização das rochas
vulcânicas da bacia (Almeida et al., 2010). Idades U-Pb em zircão detrítico para a
Formação Bateias apontam para idades de deposição em torno de 606 Ma
(Quiroz-Valle et al., 2019).

2.2.5. Bacia de Castro


A Bacia de Castro possui mais de 800 km² de área exposta, perfazendo a parte
sul da Faixa de Dobramentos Ribeira (Fig. 3; Almeida et al., 2010). É limitada a oeste
por contato discordante com os arenitos da Formação Furnas (Bacia do Paraná) e a
leste com a falha de Castro, que separa as unidades do Grupo Castro e a Suíte
Granítica Cunhaporanga, a qual compõe o magmatismo cálcio-alcalino de alto K
predominante na área (Mapa et al., 2019). As litologias estão dispostas em uma
sucessão com espessura acima dos 3000 m: arenitos feldspáticos, siltitos,
conglomerados e rochas vulcânicas ácidas (Almeida et al., 2010).
As interpretações tectônicas para esta bacia são objeto de controvérsia, sendo
considerada por Trein e Fuck (1967) como uma bacia molássica pós-orogênica e por
Soares (1987, 1988) como uma bacia de strike-slip transtensional. Para autores como
Fragoso-César et al. (2000), Almeida (2005) e Almeida et al. (2010), a Bacia de
25

Castro foi originada por um evento extensional, fazendo parte do grande sistema de
riftes no sudeste da América do Sul e sendo, neste cenário, de regime puramente
distensivo-extensional (Mapa et al., 2019).
A estratigrafia desta bacia não é bem estabelecida devido aos intensos
falhamentos e a compartimentação das sequências aflorantes e há autores que
divergem nesse sentido, como Moro (1993) e Moro et al. (1993, 1994). Almeida et al.
(2010) propuseram a seguinte coluna estratigráfica para a bacia, da base para o
topo: rochas básicas a intermediárias extrusivas e piroclásticas, rochas sedimentares
turbidíticas e vulcanoclásticas subaquosas associadas, conglomerados de deltas
aluviais com proveniência vulcânica, arenitos micáceos de planícies aluviais distais e
rochas vulcânicas e piroclásticas ácidas (tufos riolíticos e lapilli-tufos). Para esses
tufos riolíticos foram obtidas idades U-Pb em zircão de 543 ± 12 Ma (Cordani et al.,
1999) e 549.6 ± 4.4 Ma (Almeida et al., 2010).
A formação e evolução desta bacia está relacionada a outras bacias
ediacaranas-cambrianas, como a Bacia de Camaquã e outras bacias de menor
dimensão, como Itajaí e Campo Alegre (Mapa et al., 2019). Granitos tipo-A
possivelmente relacionados ao magmatismo Graciosa (granitos Joaquim Murtinho,
Serra do Carambeí, entre outros) e as rochas vulcânicas ocorrentes nessas bacias são
comumente correlacionadas devido às semelhanças em composição, posicionamento
e idade (Almeida et al., 2010), o que torna a discussão sobre a geração das bacias
ediacaranas-cambrianas análoga à discussão da colocação dos granitos tipo-A (Mapa
et al., 2019).

2.2.6. Ocorrências locais cronocorrelatas no Batólito Florianópolis

Além das ocorrências mais relevantes nas bacias sedimentares supracitadas,


há rochas vulcânicas de composição rica em sílica que estão associadas ao Batólito
Florianópolis. São elas: Riolito Ana Dias (Oliveira et al., 2015), Cerro Chato e Cerro
Partido (Noll Filho et al., 2019) e Sequência Vulcânica Cambirela (Santos et al., 2019).
O Riolito Ana Dias ocorre na parte central do Rio Grande do Sul e é composto
por um corpo intrusivo com textura porfirítica a seriada e uma variação gradacional
para rochas equigranulares finas (Oliveira et al., 2015). As características químicas
26

desse riolito são similares aos granitos tipo-A pós-colisionais no Escudo


Sul-Rio-Grandense (Oliveira et al., 2015). As idades U-Pb em zircão para a
cristalização desse riolito é de 582 ± 2 Ma (Oliveira et al., 2015).
As ocorrências de Cerro Chato e Cerro Partido foram estudadas por Noll Filho
et al. (2019) e estão associadas ao Cinturão Dom Feliciano, sendo a região do Cerro
Chato constituída de associações de rochas vulcânicas e subvulcânicas ácidas, com
duas divisões morfológicas: Cerro Chato (ignimbritos em duas fácies principais: rica
em líticos e rica em cristais); Cerro Partido (corpo riolítico subvulcânico com textura
porfirítica). As idades U-Pb em zircão disponíveis para os riolitos são de 561 ± 2 Ma
(Cerro Partido) e 630 ± 3 Ma (Cerro Chato) (Noll Filho et al., 2019).
A Sequência Vulcânica Cambirela (Santos et al., 2019) é composta por
unidades de riolitos (efusivas) e de ignimbritos com alto grau de soldagem
(piroclásticas) e foram descritas pela primeira vez por Basei (1985) como Tufos
Cambirela. As características químicas dessa sequência são associadas ao
magmatismo de tipo-A que ocorre no sul do Brasil. As idades disponíveis são de 574
± 2 Ma para o Riolito Cambirela (Corrêa, 2017) e de 580 ± 5 Ma para o Ignimbrito
Cambirela (Janasi et al., 2015a; Janasi et al., 2015b).
27

Contexto Geológico
Local
Província Graciosa e Rochas Vulcânicas do Complexo Morro Redondo
28

3. CONTEXTO GEOLÓGICO LOCAL


3.1 Província Graciosa
A Província Graciosa (Gualda e Vlach, 2007a) é formada principalmente por
plútons graníticos e sieníticos de tipo-A. Há também rochas vulcânicas
contemporâneas e ocorrências locais de gabro-dioritoides ricos em potássio e rochas
híbridas. Possui cerca de 200 km de extensão, com orientação geral NE-SW e está
situada entre o leste de Santa Catarina e o sudeste de São Paulo (Fig. 4). São cerca
de dezenove plutons que se encontram dispostos na direção N-NE, quase
paralelamente ao contato entre os blocos Curitiba-Luiz Alves e Paranaguá, o que
marca a relação do magmatismo e os estágios terminais de colagem ao final do
Neoproterozoico, em contexto extensional/pós-colisional (Siga Jr. et al., 1993; Gualda
e Vlach, 2007a). Esta aglutinação resultou na formação de novas estruturas e
reativação de antigas zonas de fraqueza, predominantemente NE-SW, que
provavelmente controlaram a ascensão e colocação do magmatismo na Província
Graciosa (Basei et al., 2010; Vlach et al., 2011), cujo pico de atividade está situado
entre 583 e 580 Ma (Vlach et al., 2011; Vilalva et al., 2019).
29

Fig. 4. Configuração geológica simplificada da região sul-sudeste do Brasil, entre os estados de São
Paulo (a norte) e Santa Catarina (a sul), mostrando a distribuição dos plútons que compõem a
Província Graciosa de tipo-A: 1 – Serra do Paratiú-Cordeiro; 2 – Maciço Guaraú; 3 – Mandira; 4 – Ilha
do Cardoso; 5 – Alto Turvo; 6 – Capivari; 7 – Órgãos; 8 – Farinha Seca; 9 – Anhangava; 10 – Marumbi;
11 – Serra da Igreja; 12 – Complexo Morro Redondo (destacado em vermelho); 13 – Palermo; 14 –
Agudos do Sul; 15 – Rio Negro; 16 – Dona Francisca; 17 – Piraí; 18 – Serra Alta; 19 – Corupá. Estrela em
destaque no Complexo Morro Redondo mostra localização de amostra de riolito (MR-254) datada por
U-Pb em zircão neste trabalho. Zonas de cisalhamento: Itapirapuã (ISZ); Morro Agudo (MASZ); Ribeira
(RZC); Lancinha-Cubatão (LCSZ); Mandirituba-Piraquara (MPSZ); Piên-Tijucas (PTSZ); Rio
Palmital-Serrinha (RPSSZ). Modificado de Vilalva et al. (2019).

Os granitos e sienitos formam intrusões rasas (1-5 km – Gualda e Vlach,


2007a; Vilalva e Vlach, 2014) e foram separados por Gualda e Vlach (2007a) em
duas associações petrográficas contrastantes denominadas alcalina e aluminosa, que
possuem caráter ferroano (altas razões Fe/Mg) no sentido de Frost et al. (2001) e são
quimicamente classificadas como granitos tipo-A2 na concepção de Eby (1992). Na
primeira associação, ocorrem álcali-feldspato granitos e sienitos hipersolvus
metaluminosos alcalinos, com piroxênios e anfibólios sódicos e/ou sódico-cálcicos,
formados sob condições relativamente redutoras, próximas ao tampão QFM
(quartzo-faialita-magnetita). Na segunda associação encontram-se monzo- a
30

sienogranitos e álcali-feldspato granitos subsolvus, com biotita e anfibólio cálcico,


que variam entre metaluminosos a moderadamente peraluminosos, formados sob
condições relativamente mais oxidantes, próximas ao tampão TMQAI (titanita -
magnetita - quartzo - anfibólio - ilmenita) (Kaul e Cordani, 2000; Gualda e Vlach,
2007b; Vlach e Gualda, 2007; Vilalva et al., 2019).
Para Vilalva et al. (2019), a gênese dos magmas que formaram a Província
Graciosa está relacionada à fusão parcial de manto litosférico metassomatisado,
seguida de níveis variados de contaminação crustal.

3.2 Complexo Morro Redondo e suas vulcânicas


O Complexo Morro Redondo (CMR) (Figs. 4 e 5) é uma das principais
ocorrências da Província Graciosa, sendo um dos poucos corpos dessa província com
orientação NW, acompanhando a orientação da Zona de Cisalhamento Rio
Palmital-Serrinha (Fig. 4). Encontra-se totalmente intrusivo nas rochas da Microplaca
Luiz Alves, entre os municípios de Tijucas do Sul (PR) e Garuva (SC). É constituído
pelos plútons Quiriri (na porção central e sul) e Papanduva (na porção norte), além de
vulcanismo bimodal contemporâneo (Góis, 1995; Kaul, 1997; Vilalva, 2007; Vilalva e
Vlach, 2014).
O Plúton Quiriri é formado por biotita (± hornblenda) sienogranitos (e
monzogranitos subordinados), com variações texturais que definem quatro fácies,
denominadas Q1 a Q4 por Vilalva e Vlach (2014), de ocorrência dispersa e de difícil
mapeamento, razão pela qual não aparecem discriminadas no mapa da figura 5. Por
sua vez, o Plúton Papanduva compreende quatro fácies mapeáveis, tal como
ilustrado na figura 5, denominadas “maciça”, “deformada”, “foliada” e microgranítica
(Vilalva e Vlach, 2014; Vilalva et al., 2016).
As rochas vulcânicas do Complexo Morro Redondo foram pouco estudadas ao
longo dos anos, tendo como referências mais importantes as Dissertações de
Mestrado de Góis (1995) e Vilalva (2007). Essas rochas são de composição bimodal
(basaltos e riolitos, com andesitos subordinados) e ocorrem como derrames e diques
(em especial os basaltos) que recobrem de maneira parcial os plútons Papanduva e
Quiriri em suas porções noroeste e central e não apresentam evidências de
31

metamorfismo ou de deformação. Localmente, os riolitos ocorrem como xenólitos em


granitos do Plúton Quiriri. Adicionalmente, são também identificados quartzo- e
K-feldspato pórfiros e granófiros subvulcânicos, com mineralogia semelhante aos
riolitos.
Os afloramentos das vulcânicas e subvulcânicas são raros e muitos deles
mostram-se intensamente erodidos e intemperizados. Outro fator complicador é a
intensa cobertura vegetal de reflorestamento de pinus na área de ocorrência principal
das vulcânicas (NW do complexo). Esses fatores tornam o mapeamento de detalhe
das vulcânicas e sua amostragem complicadas. Por esta razão, optou-se por utilizar
dados aerogeofísicos combinados com técnicas de aprendizado de máquina (Machine
Learning) e dados de campo de Góis (1995) e Vilalva (2007) para melhor delimitar as
áreas de ocorrência das vulcânicas e seus limites (ver Capítulo 4 para maiores
detalhes).
Macroscopicamente, as vulcânicas silícicas são caracterizadas por estruturas
maciças e/ou com fluxo magmático incipiente e texturas inequigranulares a
porfiríticas (fenocristais de quartzo e feldspato potássico). São mineralógica e
quimicamente similares às rochas graníticas do complexo, de forma que se
reconhecem riolitos aluminosos, com biotita ± hornblenda como minerais máficos, e
alcalinos com anfibólios e/ou clinopiroxênios sódicos e sódico-cálcicos. Já os termos
básicos e básico-intermediários são predominantemente maciços, com textura
fanerítica fina a muito fina, localmente porfirítica (andesitos) (Góis, 1995).
32

Fig. 5. Mapa geológico do Complexo Morro Redondo e vulcânicas bimodais associadas, com
identificação das amostras estudadas nesta dissertação. Adaptado e modificado de Góis (1995), Vilalva
(2007) e Vilalva e Vlach (2014), com base em técnicas de mapeamento preditivo com Machine
Learning a partir de dados aerogeofísicos.
33

Materiais e Métodos
Revisão de literatura, Petrografia, Litoquímica, Geocronologia U-Pb,
Mapeamento Geológico Preditivo, Isótopos de Hf e O
34

4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Revisão de literatura
Foram realizadas revisões de literatura acerca da geologia regional
(principalmente estado da arte das bacias vulcanossedimentares do sul-sudeste
brasileiro) e local (Província Graciosa e vulcânicas do Complexo Morro Redondo -
CMR), contidas nesta dissertação e também sobre as conexões entre rochas
vulcânicas e plutônicas e vulcanismo bimodal (essa última consta apenas no artigo
científico em inglês). Como auxílio, foram utilizadas ferramentas como Periódicos
CAPES, Google Acadêmico, aplicativo Researcher e gerenciador de referências
Mendeley Desktop (Elsevier).

4.2. Mapeamento geológico preditivo com técnicas de Machine Learning


A confecção do mapa geológico preditivo do CMR (Fig. 5) foi baseada no
método descrito em Costa (2019) e também pautada na observação dos dados de
campo e mapas geológicos prévios do CMR apresentados por Góis (1995), Kaul (1997)
e Vilalva (2007) para refino dos limites geológicos, dados geofísicos do Projeto
Aerogeofísico 1095 Paraná-Santa Catarina disponibilizados pela CPRM/SGB
(http://geosgb.cprm.gov.br/) e os dados altimétricos digitais da missão SRTM (Shuttle
Radar Topography Mission) obtidos no endereço https://earthexplorer.usgs.gov/.
Anterior à confecção, foram realizados processamentos prévios com os dados
mencionados para se obter a melhor relação de contato entre as litologias. Para tal,
foi elaborado um mapa interpretativo geológico-geofísico prévio para definir os
limites geológicos baseados em Góis (1995) e Vilalva (2007), no intuito de vincular a
cada pixel dos dados aerogeofísicos um registro de informação geológica e também
de altimetria obtido pelo SRTM.
Os dados geofísicos foram processados no software Oasis Montaj em células
de 125 m de espaçamento para a análise. Foram utilizados os dados radiométricos
que possuem 500 m (N-S) de espaçamento entre as linhas de voo e 10 km (E-W)
entre as linhas de controle. Os dados de eU (equivalente de Urânio), eTh (equivalente
de Tório), Potássio (K%), CT (contagem total de elementos) e a eTh/K (Razão
35

Tório-Potássio) foram extraídos e em seguida procedeu-se dentro da plataforma


ArcMap 10.5 para vincular os pixels e posterior inserção no software Orange Data
Mining para realização do Machine Learning (ML).
O processamento de ML seguiu a metodologia de Costa (2019), utilizando-se
assim os dados SRTM, eTh/K%, CT, eU, eTh e K% vinculados em 17.600 pixels. Foram
selecionadas 100 amostras de cada litologia para realização do ML a partir de 500
árvores de decisão do algoritmo Random Forest (RF). Após este treinamento, todos os
17.600 pixels são testados e preditos se a litologia a qual estavam vinculados é a sua
ou se será reclassificado obedecendo ao espaçamento de 125 m entre pixels.
Com o mapa gerado por ML, combinado com dados de campo de Vilalva
(2007; ver também Vilalva e Vlach, 2014), a interpretação geológica-geofísica prévia
e dados geofísicos processados, foi possível confeccionar o mapa geológico preditivo
do CMR na plataforma ArcMap 10.5, tal como apresentado na Fig. 5.

4.3. Petrografia
Para a caracterização petrográfica macroscópica, foram descritas 31 amostras
de mão coletadas previamente pelo orientador deste trabalho durante etapas de
campo realizadas entre 2003 e 2009. Para a caracterização microscópica, foram
confeccionadas 36 seções delgadas, parte delas no Laboratório de Laminação do
Instituto de Geociências da USP (anterior ao início do curso de mestrado) e outra no
Laboratório de Laminação do Departamento de Geologia da UFRN. As mesmas foram
descritas em microscópio petrográfico de luz transmitida Olympus modelo BX-51 do
Laboratório de Microscopia do Departamento de Geologia da UFRN, seguindo
técnicas clássicas de microscopia petrográfica (e.g., Williams et al., 1982; Hibbard,
1995; McKenzie et al., 1995). As análises visaram o reconhecimento e caracterização
das principais fases minerais e acessórias e suas relações texturais, tendo em vista
estabelecer possíveis paragêneses e sequências de cristalização, bem como a
distinção de eventos magmáticos e pós-magmáticos/hidrotermais. A classificação
modal foi realizada por contagem de pontos com charriot manual (10 amostras, 500
pontos por amostra) e por estimativa visual (26 amostras). Além disso, 9 amostras
foram selecionadas para estudos em microscópio de luz refletida para identificação
36

dos minerais opacos. As fotomicrografias foram obtidas em microscópios binoculares


de luz transmitida e refletida, pertencentes ao laboratório de microscopia do Núcleo
de Apoio Natal (NANA) do Serviço Geológico Brasileiro (SGB/CPRM). O modelo do
microscópio em questão é o Olympus BX51, ao qual encontra-se acoplada a câmera
fotográfica digital da marca Infinity, que permitiu fotografar os minerais e aspectos
texturais.

4.4. Litoquímica
Os dados litoquímicos disponíveis para as rochas vulcânicas do CMR foram
compilados da Dissertação de Mestrado de Góis (1995). Estes incluem análises de
elementos maiores e traços para 12 amostras de rochas vulcânicas félsicas,
intermediárias e máficas. Neste trabalho foram analisadas duas amostras de
vulcânicas félsicas (riolitos) adicionais (MR-144 e MR-254). Todos os dados foram
obtidos por meio de Fluorescência de Raios-X (FRX) e ICP-AES (elementos maiores) e
ICP-MS (elementos traços) nos laboratórios SGS-GEOSOL, em Belo Horizonte – MG.
Para todos os casos, as precisões analíticas são superiores a 5% para a maioria dos
elementos. As rotinas analíticas estão disponíveis em www.sgsgeosol.com.br.

4.5. Datação U-Pb in situ via espectrometria de massa com fonte de plasma
indutivamente acoplado (mono-coletor) por ablação a laser (LA-ICP-MS)

As determinações in situ de idade U-Pb foram realizadas por LA-ICP-MS em 18


cristais de zircão oriundos de uma amostra de riolito (MR-254) do CMR. Esta etapa foi
realizada previamente ao início desta dissertação pelo orientador do trabalho. Os
cristais foram separados a partir de ~3 kg da amostra de rocha total, seguindo os
procedimentos padrões do Centro de Pesquisas Geocronológicas (CPGeo) do Instituto
de Geociências da USP (Passarelli et al., 2009). As etapas iniciais consistiram de
fragmentação manual, britagem em britador de mandíbulas, moagem em moinho de
disco e peneiramento em malhas progressivamente menores. As frações entre 100 e
250 mesh seguiram para etapas de concentração de zircão com o emprego
sequencial de mesa vibratória de Wiffley, separação magnética manual de
37

magnetita, separação das frações de minerais pesados (incluindo zircão) por meio de
líquidos pesados (bromofórmio e iodeto de metileno), limpeza com HNO3, separação
de frações magnéticas em Frantz (correntes de 0,5, 0,7, 0,8 e 1,0 A), seleção manual
sob estereoscópio dos cristais para análise e montagem dos mesmos em resina epóxi.

As análises U-Pb foram feitas no ICP-MS Element2 da Thermo-Finningan,


acoplado a um sistema de ablação à laser UP-213 da New Wave Research,
hospedado no MITERAC (Midwest Isotope and Trace Element Research Analytical
Center) da Universidade de Notre Dame (EUA). As condições analíticas foram as
seguintes: diâmetro do laser de 30 µm, taxa de repetição 4 Hz e fluência de energia
entre 4 e 5 J/cm². O tempo total de aquisição foi de 75s, com 30s de leitura do
background seguidos de mais 30s para a ablação a laser e 15s de washout, de acordo
com Frei e Gerdes (2009) e Simonetti e Neal (2010). Foram adquiridos os seguintes
sinais iônicos: 202Hg, 204(Pb + Hg), 206Pb, 207Pb, 208Pb, 232Th, 235U e 238U. O sinal de 202Hg
204 204
foi medido para monitorar a interferência de Hg no sinal do Pb. Uma vez que o
método não inclui correção para Pb comum, as medições individuais que registraram
204 204
contagens de Pb subsequentes à correção do Hg foram rejeitadas, tal como
descrito em Simonetti e Neal (2010).

O monitoramento do drift do equipamento e as correções para o


fracionamento induzido por laser (LIEF) foram realizadas utilizando-se a técnica
conhecida como “standard-sample bracketing” (e.g. Simonetti e Neal, 2010; Vilalva et
al., 2019). Esta técnica consiste numa série de cinco medidas no padrão de zircão
206
BR-266 (idades Pb/238U = 559 ± 0,2 Ma e 207
Pb/206Pb = 562,6 ± 0,2 Ma, Stern e
Amelin, 2003) a cada 15 determinações de idade nos cristais de zircão estudados. Os
procedimentos utilizados para a redução dos dados e propagação das incertezas são
detalhados em Simonetti et al. (2005) e Simonetti e Neal (2010). A diagramação dos
resultados e obtenção de idades concórdia foi feita no programa Isoplot (Ludwig,
2012).
38

4.6. Análise de elementos-traço em zircão via LA-ICP-MS

A quantificação dos elementos traços via LA-ICP-MS em zircão de riolito do


CMR foi feita nos grãos previamente selecionados para datação U-Pb in situ (ver item
4.5). Esta etapa foi realizada previamente ao início desta dissertação pelo orientador
do trabalho. O equipamento utilizado foi um ICP-MS Elan 6100DRC da Perkin-Elmer,
acoplado ao sistema de ablação à laser UP-213 da New Wave Research do Núcleo de
Apoio à Pesquisa (NAP) GeoAnalítica da USP. As análises foram feitas com uma
fluência de energia de 10 J/cm2, frequência de repetição de 4Hz e diâmetro do laser
de 30µm. O tempo total de leitura do background foi de 60s, seguido de 60s para
aquisição dos dados e ablação, com tempo de integração e dwell time de cerca de 1,6
e 8,0ms, respectivamente, para cada elemento analisado. A ablação é seguida por
30s de washout. Os padrões externos de calibração utilizados foram o NIST-SRM-612
e o BHVO-2G; como padrão interno foi adotado o valor médio de 31,6 % (em peso) de
SiO2 em cristais de zircão para granitos de colocação rasa correlatos da Província
Graciosa (S.R.F. Vlach, dados inéditos; ver também Vilalva et al., 2019). Os isótopos
analisados foram: 31P, 45Sc, 49Ti, 55Mn, 88Sr, 89Y, 91Zr, 93Nb, 95Mo, 137Ba, 139La, 140Ce, 141Pr,
143 147 151 155 159 163 165 166 169 173 175 179 181 206
Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Er, Tm, Yb, Lu, Hf, Ta, Pb,
208 232 238
Pb, Th, U. O programa Glitter (Griffin, 2008) foi utilizado para a redução dos
dados, correção do drift do equipamento e conversão das intensidades (cps) em
concentrações (ppm).

4.7. Isótopos de Hf em zircão via espectrometria de massa com fonte de plasma


indutivamente acoplado (multi-coletor) por ablação a laser (LA-MC-ICP-MS)

Adicionalmente à quantificação dos elementos traços e datação via U-Pb (ver


itens anteriores), os cristais de zircão da amostra MR-254 tiveram suas composições
isotópicas de Hf analisadas via LA-MC-ICP-MS. Esta etapa foi realizada previamente
ao início desta dissertação pelo orientador do trabalho. As análises foram feitas no
MITERAC, Universidade de Notre Dame (EUA), com o multicoletor NuPlasma II
MC-ICP-MS da Nu Instruments acoplado ao sistema de ablação a laser NWR-193 da
New Wave Research. O diâmetro do laser foi de 50 µm, com frequência de repetição
39

de 10 Hz e fluência de 14 J/cm². A taxa de fluxo de He na câmara de ablação foi


mantida em ~0.20 L/Min. As razões isotópicas foram determinadas usando todo o
171 172 173 175
arranjo de coletores Faraday, com aquisição simultânea do Yb, Yb, Yb, Lu,
176 177
Hf, Hf, 178Hf, 179Hf e 180Hf. Para as correções da interferência do sinal de 176Lu sobre
176 176
Yb e Hf, foi considerado um viés instrumental de massa para o Lu = Yb = Hf
(Pearson et al., 2008). Cada análise consistiu de 45s para medição da linha de base,
seguidos por um intervalo de ablação entre 45 e 100 s. A redução dos dados foi feita
com o programa nativo do equipamento Time Resolved Analysis (TRA).
A reprodutibilidade externa e validação do protocolo analítico foi controlada
por repetidas análises dos padrões de zircão Mud Tank (n = 19) e 91500 (n = 10). Os
176
valores médios obtidos para a razão Hf/177Hf foram de 0,28248 ± 0,00006 (2σ) e
0,28228 ± 0,00002 (2σ), respectivamente, em concordância os valores de referência
de 0,282504 ± 0,000044 (2σ) para o Mud Tank (Woodhead e Hergt, 2005) e
0,282308 ± 0,000006 (2σ) para o 91500 (Blichert-Toft, 2008).

4.8. Isótopos de O em zircão via fluorinização a laser


As razões isotópicas para o oxigênio do zircão da amostra MR-254 foram
obtidas para frações de grãos em torno de 1,0 mg, separados sob um
estereomicroscópio, nos laboratórios do CEST (Center for Environmental Science and
Technology) da Universidade de Notre Dame (EUA). Esta etapa foi realizada
previamente ao início desta dissertação pelo orientador do trabalho. O sistema de
fluorinização por laser utilizado foi o MIR-10 da New Wave Research, ao qual
encontra-se acoplada uma linha de extração de oxigênio para silicatos configurada
de acordo com a metodologia de Sharp (1990). As razões isotópicas de O foram
medidas com o espectrômetro de massa Delta V Plus da Thermo Fisher Scientific. O
fracionamento instrumental das razões isotópicas de 18O/16O foi monitorado por meio
de análises no padrão de quartzo Lausanne, com valor de 18O/16O = 18,15‰ (Jourdan
et al., 2009).
O método de Sharp (1990) envolve o aquecimento dos minerais em câmara de
amostras preenchida com F e coberta por uma placa de BaF2, a qual é transparente
nas regiões do visível e do infravermelho e não reativa com F. Os grãos minerais em
40

populações de ~0,6 a 3 mg são colocados em um porta-amostra de Ni que é então


posicionado na câmara. Após esta etapa, injeta-se BrF2 duplamente destilado na
câmara e incide-se um feixe de laser nos grãos minerais. Isto provoca a elevação da
temperatura e a consequente reação da amostra com liberação de O2 (juntamente a
outros gases) que passa por linhas de extração. Estas linhas são tubos de aço inerte
com extremidades que se aquecem e resfriam de forma simultânea para a
purificação do O2. O oxigênio purificado é então sequestrado e congelado em um
frasco de quartzo contendo esferas de zeólitas. Com aquecimento, o frasco libera o
O2 que é então conduzido para o espectrômetro de massa com uma corrente de gás
He, onde é então quantificado em uma coluna cromatográfica.
41

Artigo Científico
The volcanic-plutonic connection in the Neoproterozoic Morro Redondo
Complex (South Brazil): insights from geochemical modeling, zircon U-Pb
ages and Hf-O isotopes
42

5. ARTIGO CIENTÍFICO

The volcanic-plutonic connection in the Neoproterozoic Morro Redondo Complex


(South Brazil): insights from geochemical modeling, zircon U-Pb ages and Hf-O
isotopes
a*
Genilson Ribeiro da Silva , Frederico Castro Jobim Vilalva a, Silvio Roberto Farias Vlach b, Antonio
Simonetti c
a
Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica, Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Natal, RN 59078-970, Brazil
b
Departamento de Mineralogia e Geotectônica, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo,
São Paulo, SP 05508-080, Brazil
c
Department of Civil and Environmental Engineering and Earth Sciences, University of Notre Dame,
Notre Dame, IN 46556, USA
*
Corresponding author.
Corresponding Author: [email protected]

ABSTRACT

The Morro Redondo Complex (583-580 Ma) is one of the main occurrences within the
Graciosa Province of A-type granites and syenites, formed at the post-collisional
stages of the Brasiliano Orogeny, in the central portion of the Mantiqueira Province
(S-SE Brazil). The complex intrudes into the Archean and Paleoproterozoic rocks of
the Luiz Alves Microplate and it is composed of the Quiriri (metaluminous to
peraluminous granites) and Papanduva (peralkaline alkali-feldspar granites) plutons,
granophyres and a bimodal effusive volcanism encompassing high-silica rhyolites and
basalts, with rare occurrences of intermediate compositions (the Bunsen-Daly Gap).
These volcanic rocks occur as alternating lava flows covering the NW portion of the
complex, or as sin-plutonic dikes cutting the Quiriri granites. They share many
similarities with volcanics filling contemporaneous volcano-sedimentary basins in
Southern Brazil, as well as with their plutonic Quiriri and Papanduva counterparts,
suggesting that both magmatic activities are related in a volcanic-plutonic
geochemical and petrogenetic connection. The Morro Redondo basic volcanics classify
as alkali basalts with calc-alkaline to high-K calc-alkaline affinity, whereas the silicic
rocks are predominantly A-type high-silica (>70 wt.% SiO2) alkali-feldspar rhyolites
43

high-K calc-alkaline affinity. Two subgroups were identified: (1) aluminous rhyolites,
with biotite ± hornblende as the mafic minerals and metaluminous and peraluminous
character. Their compositions overlap with those for the Quiriri pluton; (2) alkaline
rhyolites, with sodic amphibole and/or clinopyroxenes as the chief mafic minerals and
metaluminous to slightly peralkaline (comendites) character. They are chemically
similar to the Papanduva granites. Zircon crystals from an aluminous rhyolite sample
yielded U-Pb ages (LA-ICP-MS) of 585±5 Ma, crustal like εHf(585) between -23.6 and
-16.7 (TDM model ages between 2.72 to 2.34 Ga) and δ18O = 5.0±0.1‰. All these
values overlap within errors with the ages and isotopic composition for the Morro
Redondo granites and for the volcanism in coeval volcano-sedimentary basins in
southern Brazil. Through data integration and geochemical modeling, a model was
proposed for the generation of the Morro Redondo A-type granites and volcanics,
beginning with partial melting (13%) of an enriched (EM-1) lithospheric mantle source
due to mantle upwelling in a extensional, post-collisional regime to give rise to the
basalts. The formation of these basic magmas would promote the partial melting of
the overlaying Luiz Alves Microplate basement (granulitic gneisses) yielding A-type
magmas that ascended by diking to shallow crustal levels, evolving through fractional
crystallization (45-52%) to compositions akin to the aluminous Quiriri granites.
Further alkali-feldspar driven fractional crystallization (~30-50%) would give rise to
the alkaline granites of the Papanduva Pluton, coupled with interstitial melt
extraction (mush model) to form the Morro Redondo high silica rhyolites.

KEY-WORDS: bimodal volcanism; post-collisional; mush model

1. Introduction

Although a connection between volcanic and plutonic rocks has been implicit
since James Hutton’s time, the volcanic-plutonic connection idea still remains an
object of intense dispute (e.g., Read, 1957; Buddington, 1959; Smith, 1960; Lipman,
1984; Metcalf, 2004; Lipman, 2007; Bachmann et al., 2007). Glazner et al. (2015)
synthesize this debate centered on two opposite viewpoints. The first one argues that
plutons are magmas that, instead of erupting, froze in place during the passage
44

through the crust and there are no one significant differences in the bulk chemical
evolution among volcanic and plutonic realms. The second vision defends that many
plutons are chemical left-overs (i.e. cumulates) after extraction and eruption of
liquid-rich fractions, implying distinct chemical evolution between volcanic and
plutonic rocks.

Regarding the connection among volcanic and plutonic rocks, Bachmann et al.
(2007) highlights spatial relationships, in the sense that volcanic and plutonic rocks
can occur in the same tectonic setting, with geochemical and petrological
connections, implying that plutonic and volcanic rocks comprise the same range of
SiO2 whole-rock compositions (Bachmann et al., 2007; Lundstrom and Glazner, 2016),
and geophysical kinships (Bachmann et al., 2007) that suggests an integration
between shallow and deep magmatic systems.

A point of great interest relates to the high-SiO2 rhyolites (SiO2 > 70 wt.%)
origin as well as associated granites in different tectonic settings. A new
comprehension of petrogenetic conditions and the relationship between these
magmas are important because they can shed light to discussion of connections
among volcanic and plutonic environments (e.g., Bachmann et al., 2007; Bachmann
and Bergantz, 2008, Glazner et al., 2015; Lundstrom and Glazner, 2016).
Furthermore, Schaen et al. (2017) points out that the processes that generate
high-SiO2 rhyolites and granites have significant implications for the geochemical
evolution of the magmas within the continental crust and also for the comprehension
of how volcanic and plutonic rocks relate (e.g., Bachmann and Huber, 2016;
Lundstrom and Glazner, 2016). The most recurrent hypotheses about high-silica
compositions are related to interstitial liquid fractionation from crystal-rich mush
systems occurring in the upper crust (Hildreth, 2004; Bachmann and Bergantz, 2004;
Gualda and Ghiorso, 2014).

The southeast region of Brazil comprises the Mantiqueira Province (Almeida et


al., 1981), which is a NE-SW orogenic belt parallel to the Atlantic coast (Heilbron et
al., 2004). The Mantiqueira Province was formed by the agglutination of stable
45

tectonic blocks during the closure of the Adamastor Ocean, in the waning stages of
the Brasiliano Pan-African orogeny, with interaction among São Francisco,
Paranapanema, Congo and Kalahari cratons (Passarelli et al., 2018). Of special
interest, the central Mantiqueira region was also affected during the late Brasiliano
cycle (~583-580 Ma) by an intense and voluminous post-collisional magmatism of
A-type affinity, including contemporaneous volcanic and plutonic rocks; the volcanics
fills the volcano-sedimentary basins in south-southeast Brazil (e.g., Teixeira et al.,
2004; Sommer et al., 2006; Almeida et al., 2010), and the plutonics constitutes a
number of granitic and syenitic plutons grouped into the Graciosa A-type province
(Gualda and Vlach, 2007). In this context, the Morro Redondo Complex, one of the
largest occurrences within the Graciosa Province, figures as an ideal place to study
the volcano-plutonic relationship, since the complex encompasses granitic and
volcanic rocks (mainly high-silica rhyolites) sharing mineralogical, compositional,
isotopic and geochronological features. Furthermore, the Morro Redondo volcanics
are also related to those from the coeval volcano-sedimentary basins.

The aim of this work is to present a petrographic, lithochemical,


geochronological (zircon U-Pb) and isotopic (zircon Hf-O) characterization of the
volcanic rocks from the Morro Redondo Complex, comparing their signatures with
those from the cogenetic plutonic rocks within the complex as well as with the
contemporaneous volcanics filling syn- to post-collisional Ediacaran-Cambrian basins
in S-SE Brazil. The work will discuss the generation of the Morro Redondo Complex
volcanics in the light of recent models on the volcano-plutonic connection (e.g.
Bachmann et al., 2007; Bachmann and Bergantz, 2008), in order to contribute for a
better understanding of the A-type plutonic-volcanic connection in post-collisional
environments (cf. Liégeois, 1998; Bonin, 2004).

2. Geological background

The central-south portion of the Mantiqueira Province, in S-SE Brazil, between


the states of São Paulo and Santa Catarina, comprises four distinct tectonic domains
(or terranes) that were juxtaposed between 600-570 Ma, namely Apiaí, Curitiba, Luiz
46

Alves and Paranaguá (Heilbron et al., 2004; Basei et al., 2010; Passarelli et al., 2018).
The Morro Redondo Complex and its volcanics occurs in the Luiz Alves Microplate,
that is the most ancient crustal segment in southern Brazil (Basei et al., 2000, 2008;
Lino et al., 2021) and was affected by an intense deformation during the Brasiliano
orogeny, with formation of new structures and reactivation of older weakness zones
(Basei et al., 1992; Harara, 2001; Lino et al., 2021), which are presumably responsible
for origin and development of some ediacaran-cambrian volcano-sedimentary basins,
such as Campo Alegre and Guaratubinha (Fig. 1; Citroni et al., 2001; Basei et al.,
2010; Quiroz-Valle et al., 2019; Lino et al., 2021). Moreover, these structures
controlled the A-type magma ascension and emplacement that gave rise to several
granitic and syenitic plutons (Kaul and Cordani, 2000; Gualda and Vlach, 2007; Basei
et al., 2010; Vlach et al., 2011).

The basement of the Luiz Alves Microplate comprises the Santa Catarina
Granulitic Complex (Hartmann et al., 1979; Basei et al., 1998a), which remained
mostly unaffected by the Neoproterozoic deformational events (Hartmann et al.,
1979; Siga Jr., 1995; Basei et al., 1998a; Passarelli et al., 2018). The complex
encompasses Archean to Paeloproterozoic granulitic orthogneisses with TTG
(tonalite-trondhjemite-granodiorite) affinity, minor amphibole/pyroxene-rich mafic
layers and metasedimentary (felsic granulitic gneisses) units (Hartmann et al., 1979;
Basei et al., 1998a, Basei et al., 2010; Heller et al., 2021; Lino et al., 2021). A
high-grade metamorphic event (5 - 7 kbar, thermal peak ~800°C) is suggested by the
presence of orthopyroxene (Girardi and Ulbrich, 1978; Hartmann et al., 1979).
Available U-Pb ages span over a wide range between 3.2 and 1.8 Ga and record
several magmatic and metamorphic events, especially between 2.3 - 2.1 Ga (Basei et
al. 1998a; Basei et al., 2010; Passarelli et al., 2018; Heller et al., 2021 and references
therein).

The voluminous neoproterozoic post-collisional A-type magmatism that


affected the south-southeast Brazil (between São Paulo and Santa Catarina states) at
the end of the Brasiliano Cycle includes both volcanic and plutonic rocks that
covers/intrudes the basement rocks of the Curitiba and mainly the Luiz Alves
47

Microplates (Fig. 1; Teixeira et al., 2004; Gualda and Vlach, 2007a; Almeida et al.,
2010; Basei et al., 2010). Bimodal volcanics (rhyolites, trachytes, andesites and
basalts) and volcaniclastic flows (ignimbrites, tuffs) filled syn- to post-collisional
basins (Waichel et al., 2000; Sommer et al. 2005a; 2005b; 2006; Barão et al., 2017)
whose tectonic setting are associated with extensional or strike-slip deformation
models (transitional-stage basins sensu Teixeira et al., 2004, or Ediacaran-Cambrian
rift system basins sensu Almeida et al., 2010; 2012). The plutonic rocks include
granitic and syenitic plutons and batholiths (as well as minor occurrences of K-rich
diorites, gabbros and hybrid rocks) that are grouped into the Graciosa A-type
Province (Gualda and Vlach, 2007a). In common, both volcanic and plutonic rocks
share mineralogical, compositional and geochronological similarities, which makes the
discussion on the formation of volcano-sedimentary basins linked to the A-type
plutonism generation and emplacement (Almeida et al., 2010; Mapa et al., 2019).

The Graciosa granites and syenites are intrusive at shallow levels (< 2 kbar;
Gualda and Vlach, 2007a; Vilalva and Vlach, 2014) and are grouped into two
contrasted chemical and lithological associations, namely alkaline and aluminous (cf.
Gualda and Vlach, 2007a): the first one consists of metaluminous alkali-feldspar
syenites to peralkaline hypersolvus granites formed at relatively reducing conditions.
The aluminous association consists of metaluminous to slightly peraluminous
subsolvus syeno- and monzogranites formed at more oxidizing conditions (Gualda
and Vlach, 2007a; Vilalva et al., 2019).

The Morro Redondo Complex is one of the largest bodies within the Graciosa
Province (Vilalva and Vlach, 2014), being entirely intrusive into the Luiz Alves
Microplate (Fig. 1). The complex consists of the Papanduva and Quiriri granitic plutons
that belong, respectively, to the alkaline and aluminous association. The Papanduva
pluton (580 ± 5 Ma, zircon U-Pb; Vilalva et al., 2019) comprises alkali feldspar
granites of variable textures and structures, with arfvedsonite or riebeckite ± aegirine
or aegirine-augite as the main mafic minerals, whereas the Quiriri pluton (578 ± 3
Ma, zircon U-Pb; Vilalva et al., 2019) is made of massive biotite ± hornblende monzo-
to syenogranites. The complex also includes granophyres and a bimodal volcanism
48

with silicic lithotypes prevailing over the basic ones (Góis, 1995). Intermediate
compositions are virtually absent (Bunsen-Daly Gap). They are contemporaneous and
also share mineralogical and geochemical characteristics with their plutonic
counterparts, as well as with the volcanics within the volcano-sedimentary basins
nearby (e.g. Campo Alegre and Guaratubinha basins).

Fig. 1. Geological map of the Morro Redondo Complex and its positioning relative to the Graciosa
A-type Province and contemporaneous post-collisional volcano-sedimentary basins in S-SE Brazil.
Modified from Vilalva and Vlach (2014) and Barão et al. (2017).

3. Analytical methods

This work presents, besides conventional petrographic data, whole-rock


chemical data and zircon U-Pb dating, trace element, Hf and oxygen isotopic
composition for selected samples from the Morro Redondo volcanics (MRV). The
analytical methods are briefly described below.
49

3.1. Petrography

Petrographic analysis of felsic, intermediate and basic volcanic rocks and


granophyres from the Morro Redondo Complex were done in a polarized light
microscope at the Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Brazil, with the aim to recognize the main mafic and felsic phases, their
textural relations and crystallization sequence. A total of 36 thin sections were
analyzed, from which 10 were selected for modal analysis through manual point
counting (500 points per thin section).

3.2. Whole-rock geochemistry

Available lithochemical data for the MRV were compiled from Góis (1995). This
database includes major and trace element analysis for 12 samples of felsic,
intermediate and mafic volcanics, obtained by by XRF and ICP-AES (major elements)
and ICP-MS (trace elements) at SGS-GEOSOL laboratories (Belo Horizonte, Brazil;
analytical routines available at www.sgsgeosol.com.br). Two additional felsic volcanics
(samples MR-144 and MR-254) were also analyzed for this work in the same
laboratory. In all cases, analytical uncertainties are better than 5% for most elements.
In addition, we also compiled available lithochemical data from the literature for
felsic, intermediate and mafic effusive and pyroclastic volcanic rocks from the coeval
Guaratubinha and Campo Alegre volcano-sedimentary basins, as well as for the Luiz
Alves basement rocks for comparison purposes and geochemical modeling.

3.3. In situ zircon U-Pb geochronology, trace element and Hf isotopic analyses

A fraction of 53 euhedral zircon crystals were separated from ~4 kg of a


rhyolite sample (MR-254), following the routine procedures of the Centro de
Pesquisas Geocronológicas (CPGeo), Instituto de Geociências, Universidade de São
Paulo, Brazil, as described in Passarelli et al. (2009). Using cathodoluminescence (CL)
and secondary electron (SE) imaging, 18 crystals were selected for in situ U-Pb
dating, trace element and Hf isotope analyses. These were carried out at the Midwest
50

Isotope and Trace Element Research Analytical Center (MITERAC), University of Notre
Dame, USA (U-Pb and Lu-Hf analyses), and at the GeoAnalítica-USP core facility,
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, Brazil (trace element
compositions).

In situ U-Pb dating was done using a mono-collector Thermo-Finnigan


Element2 ICP-MS instrument coupled to a New Wave Research UP-213 laser ablation
202 204 206 207 208 232 235 238
system. The ion signals Hg, (Pb + Hg), Pb, Pb, Pb, Th, U, and U
were measured using a 30 μm laser spot diameter, under a 4 Hz repetition rate, and
energy fluence of ~4–5 J/cm2. 202
Hg was measured to monitor the 204
Hg interference
204
on Pb. Further details on the analytical conditions, methods and protocols used are
outlined in Simonetti et al., (2005) and Simonetti and Neal (2010). The software
Isoplot (Ludwig, 2012) was used for data reduction.

Zircon trace element abundances were quantified in a mono-collector Elan


6100DRC ICP-MS instrument coupled to the New Wave Research UP-213 laser
ablation system. Analytical conditions were 30 μm for the laser spot, under a
repetition rate of 4 Hz and energy fluence of ~10 J/cm2. The synthetic glasses NIST
SRM-612 and USGS BHVO-2G were employed as the external calibration standards,
while the average SiO2 abundance of 31.6 wt.% for zircon crystals from the Graciosa
Province (S.R.F. Vlach, unpublished data), was the internal standard. Drift correction,
data reduction and elemental abundance determinations were done with the software
Glitter (Griffin, 2008).

Hf isotope analyses were carried out in a multi-collector ICP-MS NuPlasma II


coupled to a New Wave Research NWR193nm Excimer laser ablation system.
Analytical conditions and protocols were the same described in Vilalva et al. (2019).
171 172 173 175 176 177 178 179 180
The ion signals Yb, Yb, Yb, Lu, Hf, Hf, Hf, Hf and Hf were
simultaneously acquired. The external reproducibility and validation were evaluated
by analysis of the zircon standards Mud Tank and 91500 zircon standards (Woodhead
and Hergt, 2005; Blichert-Toft, 2008).
51

3.4. Oxygen isotopes

Stable oxygen isotope analyses for ~1.0 mg zircon separate from sample
MR-254 were conducted at the Center for Environmental Science and Technology
(CEST), University of Notre Dame, USA. The oxygen isotope ratios were obtained with
a ESI-New Wave Research MIR-10 laser fluorination system, coupled to a silicate
extraction line (Sharp, 1990), and measured using a Thermo Fisher Scientific Delta V
Plus mass spectrometer. The synthetic Lausanne Quartz standard (18O/16O
value = 18.15‰; Jourdan et al., 2009) was employed to monitor the instrumental
fractionation of the 18O/16O isotope ratios.

4. Results

4.1. Field Aspects and Petrography

The Morro Redondo volcanics (MRV) are found mainly in the center-west
portion of the Morro Redondo Complex and surrounding areas, covering and/or
intruding (as dikes) the Luiz Alves basement rocks, as well as the peralkaline and
peraluminous granites of the Morro Redondo Complex, especially in its central region,
close to the tectonic boundary between the Papanduva and Quiriri plutons (Fig. 1).
Outcrops are heavily weathered and eroded, as well as covered by intense vegetation,
which makes mapping and sampling difficult.

The MRV is a bimodal effusive volcanism and includes mainly felsic and mafic
lithotypes (rhyolites and basalts), with subordinate intermediate (andesites)
compositions. They appear as alternating lava flows, centimetric to metric syn- and
post-plutonic dikes (mainly basalts) and as xenoliths (only rhyolites) within the Quiriri
Pluton (Fig. 2). Of note, when occurring within the pluton areas, the MRV are
associated with hypabyssal dikes and small apophysis of granophyres. The MRV are
dominantly massive rocks (Figs. 2 and 3), although rhyolites can eventually present
fluidal structures (Góis, 1995). Furthermore, Góis (1995) describes rhyolites with mafic
and mafic-intermediate enclaves. There are few and non-conclusive occurrences of
ignimbrites and pyroclastic rocks among the MRV (Góis, 1995), as commonly observed
52

in the regionally correlated volcano-sedimentary basins (e.g. Campo Alegre and


Guaratubinha basins).

Fig. 2. Field aspects of the acid and basic volcanic rocks of the Morro Redondo Complex. (A) Rhyolite
xenolith in biotite syenogranite of the Quiriri Pluton (sample MR-70). (B) Basalt dike crosscutting
syenogranite of the Quiriri Pluton. (C) Heavily weathered rhyolite blocks over a basaltic suggesting
alternating layers of lava flows close to the NW portion of the complex. (D) Rhyolite dike of NE-SW
direction intrusive into Quiriri Pluton (sample MR-90, see Fig. 1). (E) Syn-plutonic basaltic dike
53

truncating Quiriri syenogranites. Note (by the pencil) basaltic material filling fractures within the
granite. (F) Syn-plutonic basaltic dike with irregular contacts crosscutting syenogranite of the Quiriri
Pluton. Abbreviations: rhy = rhyolite; bas = basalt.

Fig. 3. Macroscopic aspects of volcanic rocks from the Morro Redondo Complex. (A) Subvolcanic
rhyolitic granophyre with porphyritic texture defined by globular quartz and alkali feldspar phenocrysts
54

(sample MR-53A). (B) Rhyolite with aphanitic texture (sample MR-247D). (C) Weathered rhyolite
showing microporphyritic texture with phenocrysts of globular quartz (dark dots) and alkali feldspar
(white dots) (sample MR-270). (D) Subvolcanic rhyolite with microporphyritic texture with alkali
feldspar phenocrysts (orange) (sample MR-247D). (E) Subvolcanic fine-grained diabase intrusive into
the Quiriri Pluton (sample MR-23D). (F) Subvolcanic rhyolitic granophyre cut by a mafic microgranular
enclave (sample MR-148C).

The MRV can be divided into two main groups, based on textural and
mineralogical criteria: felsic volcanics and subvolcanics, and mafic volcanics and
subvolcanics (Figs. 3 and 4). These groups are described in detail below and their
main petrographic aspects are summarized in Table 1. Subordinate
mafic-intermediate rocks occur in a few outcrops associated with mafic lithotypes
(Góis, 1995; Vilalva, 2007). They are porphyritic andesites and basaltic andesites with
plagioclase phenocrysts in a fine- to medium-grained groundmass of clinopyroxene,
biotite, plagioclase, opaque minerals and quartz.

Table 1. Summary of the textural and mineralogical aspects of the volcanic and subvolcanic rocks of
the Morro Redondo Complex. CI = colour index.
Group Macroscopic Classification Mineralogy Microtextures
characteristics

Felsic Light-colored, Alk-fsp rhyolites; Alkaline types: alkali-feldspar, spherulites,


volcanics holo- to qz-alk-fsp quartz,
granophyric (only
leucocratic trachytes arfvedsonite/riebeckite,
Felsic subvolcanics) and
(CI<14%), fine to (granophyres in aegirine-augite and aegirine.
subvolcanics myrmekites
medium grained, subvolcanic realms) Accessories: astrophyllite,
some samples aenigmatite, zircon
with alteration
Aluminous types: biotite and
crust and
hornblende. Accessories:
K-feldspar red
magnetite, fluorite, zircon,
staining
allanite. Secondary
(hydrothermal) minerals:
chlorite, epidote, titanite,
magnetite (2nd generation)

Mafic Dark-colored, Basalts Ca-plagioclase, clinopyroxene Subophitic,


volcanics mesocratic (39 (augite), alkali-feldspar. intergranular, locally
<CI<54%), fine, Accessories: hornblende, granophyric
Mafic Diabases
medium to coarse biotite (late- to post intergrowths
subvolcanics (microgabbros and
grained magmatic), zircon. Secondary (subvolcanic
microdiorites)
(hydrothermal) minerals: varieties)
chlorite, sericite, epidote.
Granophyric domains with
55

alkali-feldspar and quartz.

The felsic lithotypes comprise mainly alkali feldspar rhyolites, as well as minor
occurrences of rhyolites and quartz-alkali feldspar trachytes (Figs. 3A to 3D, 4 and 5A
to 5G; Table 1). These are holo- to leucocratic (colour index CI < 14%), fine-grained,
aphanitic to porphyritic rocks; the latter with microphenocrysts (0.7 to 2.6 mm) of
alkali-feldspar and embayed, bipyramidal/globular quartz microphenocrysts (0.3 to 1.1
mm) (pseudomorphs after β-quartz). These phenocrysts are immersed within a
devitrified, cripto- to microcrystalline quartzo-feldspathic matrix, locally showing
microgranophyric and spherulitic textures. Based on the mafic mineralogy, two
subgroups are identified: (1) alkaline rhyolites, with sodic or sodic-calcic amphiboles
(potassic arfvedsonite and richterite; our unpublished mineral chemical data) ±
clinopyroxenes (aegirine-augite and aegirine; our unpublished data) as the main mafic
minerals, and zircon, astrophyllite, ilmenite and aenigmatite as accessories; and (2)
aluminous rhyolites, with Fe-edenite ± annitic biotite (our unpublished data) as the
chief mafic phases. They are partially to completely replaced by chlorite, epidote and
opaque minerals. Zircon, fluorite, magnetite and allanite are the main accessory
phases. It is worth mentioning that the mafic minerals in the alkaline rhyolites are
late-crystallizing phases, interstitial to quartz and alkali feldspars, defining an
‘agpaitic-like texture’ (cf. Nédélec and Bouchez, 2015), as described for the
peralkaline Papanduva pluton (Vilalva et al., 2016).

The rhyolite sample dated for this work (MR-254) corresponds to a massive,
hololeucocratic (CI=4) alkali feldspar rhyolite with a porphyritic texture defined by
tabular mesoperthitic alkali feldspar and globular quartz megacrysts set within a
microcrystalline quartzo-feldspathic matrix with microgranophyric textures. Biotite is
the main mafic mineral, and the accessories are zircon and magnetite. Evidence of
hydrothermal alteration include the replacement of biotite by chlorite, magnetite and
titanite.

Subvolcanic (hypabyssal) silicic volcanics from both alkaline and aluminous


subgroups display granophyric intergrowths of varying morphologies (e.g., cuneiform,
56

insular, vermicular, radial fringe and plumous; cf. Smith, 1974). Other common
microtextures include perthites and mesoperthites and myrmekites.

Fig. 4. Quartz (Q) - alkali feldspar (A) - plagioclase (P) modal classification diagram (Streckeisen, 1976)
for the volcanic and subvolcanic rocks of the Morro Redondo Complex.
57

Fig. 5. Microscopic textural aspects of the selected volcanic and subvolcanic acid and basic samples
from the Morro Redondo Complex. (A) β-quartz embayed polymorph in an aluminous rhyolite (sample
MR-52A); (B) flow alignment of aenigmatite, arfvedsonite and alkali-feldspar in an alkaline rhyolite
(sample MR-52B); (C) alkali-feldspar spherulites in an alkaline rhyolite (sample MR-145); (D) interstitial
late aegirine crystals in the same alkaline rhyolite of (C) (sample MR-145), alkali-feldspar in white
portion (not shown); (E) alkali-feldspar and bipyramidal pseudomorphs after β-quartz set in a
microcrystalline quartzo-feldspathic matrix in an aluminous rhyolite (sample MR-71C); (F) detail of a
granophyric texture in an alkaline silicic subvolcanic rhyolite (MR-12A2 sample); (G) alkali-feldspar and
quartz phenocrysts in a microcrystalline quartzo-feldspathic matrix in an aluminous rhyolite (MR-247D
sample); (H) intergranular texture in a thin diabase sample showing plagioclase laths, clinopyroxene
(augite) and opaques (MR-07 sample); (I) Basalt with intergranular texture showing plagioclase laths
and augite crystals (MR-252B sample). Abbreviations are: Qz = quartz, Aeg = aegirine; Aen =
aenigmatite; Aug = augite; Arf = arfvedsonite; Afs = alkali feldspar; Opq = opaques.

Mafic volcanics and subvolcanics comprise mesocratic (colour index between


39 and 54) diabases (when coarse-grained, typically in syn- to post-plutonic dikes)
and basalts (when fine-grained, in lava flows) (Figs. 3E to 3F, 4, 5H to 5I and Table 1).
These are mainly equi- to inequigranular rocks with intergranular and locally
subophitic textures. Some subvolcanic samples plot away from the P (plagioclase)
apex in the QAP diagram (Fig. 4) due to the presence of granophyres. These samples
were classified as micromonzogabbros and micromonzodiorites, whereas the
58

granophyric domains can be classified as alkali feldspar rhyolites. Nevertheless, in all


cases the essential minerals are plagioclase (andesine and labradorite, with An39-64;
our unpublished data) showing concentric zoning and clinopyroxene (augite and
pigeonite), whereas opaques, fibrous apatite and traces of hornblende and alkali
feldspar are accessory phases. Devitrified volcanic glass was described in a few basalt
samples. Epidote, chlorite and sericite occur as alteration products after
clinopyroxene and plagioclase.

4.2. Whole Rock Geochemistry

Whole rock major and trace element compositions for the MRV are presented
and compared with contemporaneous volcanic rocks filling the Campo Alegre and
Guaratubinha volcano-sedimentary basins in southern Brazil in the lithochemical
binary diagrams of Fig. 6. Whole-rock data are available on Supplementary Table 1. In
common all these occurrences are bimodal volcanic suites, with predominance of
basic and silicic members over the intermediate counterparts (the Bunsen-Daly Gap),
except for the Guaratubinha Basin. The MRV have more homogeneous compositions:
mafic/basic rocks are alkali basalts, whereas felsic/silicic volcanics are high-silica (SiO2
> 75 wt.%) rhyolites (Fig. 6A to 6C) whose compositions overlap with those from the
Morro Redondo plutonic units (Papanduva and Quiriri plutons). They all plot mainly in
the subalkaline field (except for some basalt samples) in the TAS diagram (Fig. 6A).
Following Peccerillo and Taylor (1976; diagram not shown), basalts show calc-alkaline
to high-K calc-alkaline affinity, whereas rhyolites belong entirely to the high-K
calc-alkaline series and show a typical A-type signature (Fig. 6D). Furthermore, the
alkaline rhyolites have peralkaline (comendites) to metaluminous character, as for the
Papanduva granites, whereas the aluminous rhyolites are slightly peraluminous,
similar to the Quiriri granites. Subordinate intermediate compositions classify as
basaltic andesites and trachyandesites. Conversely, volcanics filling the Campo Alegre
and Guaratubinha basins show a wider compositional range: from alkaline and
subalkaline basalts, trachybasalts, andesites, andesi-basalts and trachyandesites to
dacites, trachytes, rhyodacites and rhyolites with high-K calc-alkaline and shoshonitic
affinities (Waichel et al., 2000) and A-type signatures (Fig. 6). Intermediate andesitic
59

compositions are found mainly in the Guaratubinha Basin (Figs. 6A, 6B). Furthermore,
the Campo Alegre rhyolitic rocks define two distinct groups based on Zr contents
(Waichel et al., 2000), the one with higher Zr (and metaluminous and peralkaline
character) being more akin to the Morro Redondo A-type rhyolites (Fig. 6B).

Fig. 6. Lithochemical classification diagrams for volcanic rocks of the Morro Redondo complex
compared with those filling contemporaneous volcanossedimentary post-collisional basins in
south-southeast Brazil. (A) Total Alkalis vs. Silica diagram (Le Bas et al., 1986) with the
alkaline-subalkaline divide from Irvine and Baragar (1971). (B) Zr/TiO2 (ppm) vs SiO2 (wt.%) diagram of
Winchester and Floyd (1977). (C) A/NK vs A/CNK diagram after Shand (1943) for the volcanic and
plutonic rocks of the Morro Redondo Complex and the volcano-sedimentary basins in S-SE Brazil. (D)
Granite typological diagram of Whalen et al. (1987). Data source: Morro Redondo volcanics (Góis, 1995
and this work); Morro Redondo granites (Vilalva and Vlach, 2014); volcanics filling basins of Campo
Alegre (Waichel, 1998; Waichel et al., 2000; Vasconcellos et al., 1999 and Sommer et al., 2005b) and
Guaratubinha (Citroni, 1998 and Barbosa, 2018).

In Harker-type diagrams (Fig. 7), the Morro Redondo rhyolites plot among the
most evolved rocks, within a narrow SiO2 interval (74.7 - 77.8 wt.%). The whole
60

dataset (Morro Redondo, Campo Alegre and Guaratubinha volcanics) defines negative
correlations for Fe2O3, TiO2, CaO and Sr. Positive trends are verified for Rb, Zr, Ce and
Th (not shown), whereas Al2O3, MgO and Ba (not shown) register curved trends.

Fig. 7. Harker-type variation diagrams of selected major and trace elements for the Morro Redondo
bimodal volcanism compared with volcanic rocks from the Campo Alegre and Guaratubinha basins and
with the comagmatic Papanduva and Quiriri granites. Data source as in fig. 6. Legend: dark gray
diamond (Campo Alegre acid), gray diamond (Campo Alegre basic and intermediate), dark gray
hexagon (Guaratubinha intermediate), red semi-filled circle (MR andesite), red circle (MR Basalt); dark
blue triangle (Quiriri Pluton), green square (Papanduva Pluton), red X (MR rhyolite).

Fig. 8 presents chondrite-normalized trace element spidergrams and rare-earth


elements (REE) patterns for the MRV, compared to the volcanic rocks from the Campo
Alegre and Guaratubinha Basins as well as with the plutonic rocks from the Morro
Redondo Complex. The Morro Redondo rhyolites show a slight relative enrichment in
large ion lithophile elements (LILE; especially Rb and Th) over the high field strength
elements (HFSE), as well as pronounced negative anomalies for Ba, Sr, P and Ti.
Overall, abundances for most trace elements overlap with those registered for silicic
volcanics from the Campo Alegre and Guaratubinha Basins (especially the last one).
61

The similarities with the patterns for the Morro Redondo granites (Figs. 8B and 8E;
Vilalva and Vlach, 2014) are also remarkable. In this sense, there is an overlap
between the alkaline rhyolites and Papanduva granites, both being characterized by
higher HFSE contents, whereas the aluminous rhyolites and the Quiriri granites have
higher Sr and Ba contents (Fig. 8E). Values for the Zr/Nb ratio are highly variable (4.1
- 31.9; the lower values registered mainly for the aluminous rhyolites), suggesting the
involvement of both an enriched mantle (EM1) and crustal sources (Rudnick and Gao,
2003; Willbold and Stracke, 2010). The Morro Redondo rhyolites are slightly enriched
in light REE when compared to their counterparts within the volcano-sedimentary
basins. Their patterns show a typical “seagull wing” shape of A-type rocks with
relative enrichment of light REE (LREE) over heavy REE (HREE) (Fig. 8E) and
pronounced Eu anomaly. Overall, they are similar to those registered for the
Papanduva and Quiriri plutons. Of note, the dated rhyolite (MR-254) registers the
lowest REE contents and its patterns reveal a discrete enrichment from Gd to Lu, as
opposed to the patterns for other Morro Redondo rhyolites and granites (Fig. 8B).

Basalts and andesite from the Morro Redondo Complex have trace element
patterns that are more akin to the basic and intermediate volcanics from the
Guaratubinha Basin. However, they have relatively lower LILE and HFSE (especially
Th, Nb and Ta) contents and do not show Sr and Zr pronounced negative anomalies.
Basalts show almost linear REE patterns, whereas the analyzed andesite shows
relative enrichment of LREE over HREE.
62

Fig. 8. Multi-element (A to C) and rare-earth element (D to F) patterns for Morro Redondo volcanics
compared to the fields for the Papanduva and Quiriri granites, as well as for the Campo Alegre and
Guaratubinha volcano-sedimentary basins. Data source: Morro Redondo Volcanics (this paper and Góis,
1995); Papanduva and Quiriri Plutons (Vilalva and Vlach, 2014); Campo Alegre Basin (Waichel, 1998;
Waichel et al., 2000 and Sommer et al., 2005b); Guaratubinha basin (Citroni, 1998 and Barbosa,
2018). Normalizing factors after Thompson (1982) (multi-element plot) and Boynton (1984) (REE plot).

4.3. Zircon U-Pb dating and trace element composition

Representative zircon crystals from the peraluminous rhyolite of sample


MR-254 are shown in Fig. 9A along with the spots of U-Pb (as well as Hf isotope)
analyses. The data are listed in Supplementary Table 2.
63

Zircon crystals in this sample (Fig. 9A) occurs as euhedral to subhedral grains
(130 to 250 μm long) with well-developed {211}-form, associated by Corfu et al.
(2003) to calc-alkaline and aluminous rocks. They have weak to very weak
cathodoluminescence contrast and show subtle concentric zoning.
U-Pb age determinations were made for seventeen analytical spots (from
those thirty-two analyses) with associated degrees of discordance <10% yielded a
concordia age of 585 ± 5 Ma (MSWD = 0.002; Fig. 9B) that is interpreted as the
crystallization age of Morro Redondo rhyolites. Although slightly older, this age
determination overlaps within the associated errors with the available crystallization
ages for the Morro Redondo granites (580-578 Ma; Vilalva et al., 2019), attesting the
contemporaneity among volcanic and plutonic rocks in this complex.
64

Fig. 9. (A) Cathodoluminescence (CL) images of zircon with analytical spots for U-Pb (blue circles) and
Lu-Hf LA-ICP-MS (red circles) analyses of the MR-254 sample (aluminous rhyolite). (B) Concordia age
diagram for an aluminous rhyolite sample (MR-254) of Morro Redondo Complex.
65

Trace element compositions for zircon crystals from sample MR-254 are shown
as chondrite-normalized spidergrams and REE patterns in Figs. 10A and 10B. They are
characterized by high U and Th abundances (565 - 1327 ppm), yielding relatively high
Th/U ratios (1.5 - 2.6). Hf abundances correlates negatively with Th/U and are in the
range 13433 - 17582 ppm, as typical of aluminous A-type rocks (Vilalva et al., 2019).
Furthermore, Breiter et al. (2014) pointed out that high amounts of Th, Hf, Y and U,
among other traces, are a typical signature of evolved A-type rocks.

Bell et al. (2016) proposed the LREE-I index = Dy/Nd + Dy/Sm (in
concentration, rather than chondrite-normalized values), to distinguish between
unaltered zircon (high LREE-I) and hydrothermally altered zircon (low LREE-I). The
analyzed zircon crystals are characterized by high LREE-I indexes (66 - 123),
confirming that they are not affected by post-magmatic hydrothermal alteration (Fig.
10C).

Zircon REE contents vary between 2032 and 4358 ppm (LREE = 48-84 ppm;
HREE = 1984-4275 ppm). The chondrite-normalized patterns are typical of igneous
zircon (e.g. Hoskin and Schaltegger, 2003) and indicate a steeply-rising slope due to
HREE enrichment in comparison to LREE (65 < YbN/CeN < 129), and pronounced
positive Ce and negative Eu anomalies, with Ce/Ce* and Eu/Eu* up to 41 and 0.03,
respectively [where: Ce/Ce* = CeN/(LaN*PrN)½; Eu/Eu* = EuN/(SmN*GdN)½].
66

Fig. 10. Chondrite-normalized multi-element spidergrams (A) and rare-earth element patterns (B) for
zircon crystals of the MR-254 sample. Normalizing factors after Taylor and McLennan (1985). (C)
LREE-I index after Bell et al. (2016) (Dy/Nd + Dy/Sm, in ppm) vs. (Sm/La)N plot for zircon crystals of
sample MR-254 sample. Fields of unaltered and altered zircon after Bell et al. (2016). Normalizing
factors after Taylor and McLennan (1985).
67

4.4. Hf and O isotopes

Zircon Hf isotopic compositions for sample MR-254 are presented in


Supplementary Table 3. The reference values for calculation of εHf(t) (where t =
corresponding U-Pb age; see Fig. 9) and depleted mantle model Hf model ages (TDM)
176
are: constant decay for Lu = 1.867 x 10-11 yr-1 (Söderlund et al., 2004);
(176Lu/177Hf)CHUR = 0.0336 and (176Hf/177Hf)CHUR = 0.282785 (Bouvier et al., 2008),
176
present-day Hf/177Hf value = 0.283250 and (176Lu/177Hf)DM = 0.0384 (Griffin et al.,
176
2000). The Hf/177Hf ratios range from 0.281749 to 0.281946, and the εHf(t) values
are between -23.6 and -16.7, similar to those registered for zircon from the Quiriri
pluton granites and other aluminous bodies within the Graciosa Province (Vilalva et
al., 2019). The calculated two-stage Hf model ages vary from 2.72 to 2.34 Ga.
The MR-254 rhyolite have zircon δ18O = 5.0 ± 0.1‰, similar to those of mantle
zircon (5.3 ± 0.6‰; 2σ, Valley et al., 1998, Fig. 11). This value also overlaps with those
measured for the Morro Redondo granites and other plutons from the Graciosa
Province (Valley et al., 2005; Vilalva et al., 2019). Moreover, the MR-254 rhyolite has
slightly lower zircon δ18O when compared with the Campo Alegre (δ18O = 6.01‰) and
Guaratubinha (δ18O = 5.43 - 5.52‰) rhyolites (Valley et al., 2005), as well as to the
average zircon δ18O for the Luiz Alves basement rocks (5.6 ± 0.4‰; Valley et al.,
2005).
68

Fig. 11. (A) εHf(t) vs δ18O binary plot (where t = U-Pb crystallization age) for zircon crystals of the
MR-254 rhyolite compared with available data for the Morro Redondo and other Graciosa granites. (B)
Zircon oxygen isotope composition for the rhyolite of sample MR-254 (this work) compared with the
values measured for the Morro Redondo granites, for other coeval acid volcanics in
69

volcano-sedimentary basins in Southern Brazil and with the Luiz Alves basement rocks. Data source in
subscripts: 1 - This Paper; 2 - Vilalva et al. (2019); 3 - Valley et al. (2005).

5. Discussion

5.1 Geochronological and tectonic implications

As mentioned before, the S-SE region of Brazil encompasses an intense


post-collisional magmatism during the late Neoproterozoic (Ediacaran-Cambrian
period), at the final stages of the Brasiliano Orogeny, responsible for origin and
development of the Campo Alegre and Guaratubinha volcano-sedimentary basins,
among others (e.g. Teixeira et al., 2004; Sommer et al., 2006; Almeida et al., 2010;
Almeida et al., 2012 and references therein) and for emplacement of the Graciosa
A-type granites and syenites (Gualda and Vlach, 2007). Rhyolites from the Morro
Redondo complex and contemporaneous volcano-sedimentary basins were plotted in
the tectonic discrimination diagrams of Fig. 12. Results indicate that most of these
rhyolites show a post-collisional signature (Fig. 12A), in agreement with tectonic and
geochronological data available for these basins (Supplementary Table 2).
Interestingly, some Morro Redondo rhyolites plot away from the post-collisional field
in Fig. 12A and show characteristics that are more akin to within-plate, anorogenic
rocks (Fig. 12B).
70

Fig. 12. Discriminating tectonic diagrams of Pearce et al. (1984) for the Morro Redondo rhyolites
compared to their plutonic counterparts (Papanduva and Quiriri granites) and with intermediate and
acid volcanics from the coeval Campo Alegre and Guaratubinha basins. Central circle in (A) is the field
of post-collisional granites according to Pearce (1996). Symbols and colors as in Fig. 6. Data source:
Campo Alegre basin (Waichel, 1998; Vasconcellos et al. 1999; Waichel et al. 2000; Sommer et al.
2005b), Guaratubinha basin (Citroni, 1998 and Barbosa, 2018), Papanduva and Quiriri Plutons (Vilalva
and Vlach, 2014).

Fig. 13 presents a comparison of the U-Pb age determination for the rhyolite
MR-254 with the Papanduva granites, other Graciosa plutons, as well as with
rhyolites and silicic pyroclastic rocks filling the Castro, Campo Alegre, Guaratubinha,
71

Itajaí and Camaquã volcano-sedimentary basins and other coeval rhyolites from the
Florianópolis Batholith (Ana Dias rhyolite - Oliveira et al., 2015) and
Sul-Rio-Grandense shield (Cerro Partido Rhyolite - Noll Filho et al., 2019). The
analysis of Fig. 13 confirms the contemporaneity between the volcanic and plutonic
rocks from the Morro Redondo Complex and these with the volcanism filling many
volcano-sedimentary basins in Southern Brazil. This also reinforces that the formation
of these volcanics are linked with the generation of the Graciosa granites in a
volcano-plutonic connection.

Fig. 13. Boxplots comparing the U-Pb age determination for the MR-254 rhyolite with those available
for many occurences of volcanic rocks in volcano-sedimentary basins in Southern Brazil and with the
Morro Redondo granites. Data source: MR-254 (this paper); Morro Redondo granites (Vilalva et al.
2019); Graciosa Province granites (Vlach et al., 2011 and references therein) Camaquã basin (Chemale
Jr. 2000; Janikian, 2004; Sommer et al., 2005a; 2005b; 2006; 2017; Borba et al., 2008; Janikian et
al., 2008; 2012); Castro basin (Cordani et al., 1999; Almeida et al., 2010, 2012); Campo Alegre basin
(Siga Jr. 1995; Basei et al. 1998b; Citroni, 1998; Cordani et al., 1999; Lino et al., 2021); Guaratubinha
basin (Basei et al., 1998b; Siga Jr., 1995; Siga Jr. et al., 2000); Itajaí basin (Basei et al., 1999; 2008;
Silva et al., 2002; Guadagnin et al., 2010); rhyolite dikes intrusive into the Florianópolis Batholith
(Oliveira et al., 2015); Cerro Partido rhyolite (Noll Filho et al., 2019).
72

5.2. The volcano-plutonic connection in the Morro Redondo Complex

The Morro Redondo volcanics and subvolcanics (MRV) represent a bimodal suite
characterized by the lack of intermediate compositions (Bunsen-Daly Gap). Rhyolites
are the most common lithotypes and can be divided into two subgroups based on
petrographic, mineralogical and chemical criteria: aluminous and alkaline rhyolites.
They share many geochronological, geochemical and isotopic similarities with their
plutonic counterparts within the Morro Redondo Complex, namely Quiriri and
Papanduva plutons (Fig. 6). Aluminous rhyolites and Quiriri granites can be
distinguished by their low Sr contents, whereas alkaline rhyolites and Papanduva
granites have higher HFSE abundances (especially Zr, Nb and Y), as shown in Fig. 14.
Furthermore, the zircon Hf-O isotopic composition for the analyzed aluminous rhyolite
overlaps with those registered for the Quiriri granites (Fig. 11; see also Vilalva et al.,
2019). These lines of evidence suggest that these rocks share a volcanic-plutonic
connection and may constitute a single shallow plumbing system, as will be discussed
below. In fact, geophysical evidence coupled with pressure estimates for the Morro
Redondo Complex and for the Graciosa Province as a whole (0.8-2.0 kbar) point to
shallow emplacement levels (~3.0 - 8.0 km) (Hallinan et al., 1993; Gualda and Vlach,
2007; Vilalva and Vlach, 2014). Recently, Lino et al. (2021) suggested a model in two
stages for origin and development of volcano-sedimentary sequences of Campo
Alegre basin: basin stage and caldera stage. The basin stage is characterized by
nearly E-W rifting, which may cause strike-slip movements with NE-SW extension in
the Guaratubinha basin. The caldera stage is characterized by the post-collisional
setting and is represented by the Graciosa A-type granites and syenites, the volcanic
rocks of Campo Alegre and Guaratubinha basins and the Morro Redondo volcanics
here studied.
73

Fig. 14. Rb/Sr vs. Zr + Nb +Y plot for Morro Redondo rhyolites, Papanduva and Quiriri plutons. Data
source as in fig. 6.

Since the 1700’s years, when the plutonic origin for granites had been
established by James Hutton and other researchers, a connection between plutonic
and volcanic rocks had become implicit due a classic view of “balloon-soda straw”
connecting the deep and shallow levels in the crust (Glazner et al., 2015). This
viewpoint leads to a duality among plutonic and volcanic realms, with plutons serving
as “staging areas” from the volcanic members being extruded (Lundstrom and
Glazner, 2016). Despite the simplicity of this concept and a lot of criticism on this, it
still persists (Paterson and Vernon, 1995; Tarbuck and Lutgens, 2008). Glazner et al.
(2004) points out that there are many reasons to question the wide existence of
magmatic chambers as has been emphasized in textbooks.
Although compositional similarities between volcanic and plutonic rocks has
been used as long as a derivation evidence from a common magmatic source (e.g.
Buddington, 1959; Branch, 1967), some researchers keep treating volcanic and
plutonic rocks as separate (e.g. Read, 1957). Some of the possible hypotheses for the
74

volcano-plutonic connection are failed eruptions (crystallized melts, e.g., Tappa et al.,
2011; Barboni et al., 2015; Glazner et al., 2015; Keller et al., 2015) up to plutons called
“crystal graveyards” (e.g., Bachl et al. 2001; Deering and Bachmann 2010; Gelman et
al. 2014; Putirka et al. 2014; Lee and Morton 2015; Bachmann and Huber, 2016).
In this context, the origin of high-silica rhyolites is of particular interest and
remains unclear. Is not established yet if they come from extraction of a deep mush,
if they crystallized within the crust or if the processes that generate the granites and
rhyolites are different (Lundstrom and Glazner, 2016). According to Bachmann and
Bergantz (2008), there are two main hypotheses regarding the rhyolites' origin. In the
first one, the rhyolites would originate from partial melting zones within the crust.
The second one is of long-lived mush zones feeded by intermediate to mafic
magmas. Christiansen (2005) and Christiansen and McCurry (2008) argue that the
combination of field, thermal, geochemical and geophysical observations favor the
residual melt extraction from crystalline mushes as the most likely scenario in all
tectonic settings. Still according to these authors, two differentiation end-members
can occur. The first is a dry-lineage of hot and reduced silicic melts in magmatic
provinces supplied by mantle-melting by decompression (e.g. hotspots and
continental rifts). The second lineage is wet and produces cold oxidized silicic melts in
subduction zones dominated by mantle melting flow. These two rhyolitic magmas
have strong similarities on trace-element concentrations but show different contents
of Rare Earth Elements (REE) (Bachmann and Bergantz, 2008).
Bachmann and Bergantz (2008) discuss a mush model based on specific and
explicit links among plutonic and volcanic systems. Much of the evidence supporting
this comes from field, composition and geophysical relationships (Bachmann and
Bergantz, 2004; Hildreth, 2004; Marsh, 2004; Bachmann et al., 2007; Lees, 2007).
The crystalline mushes control the magmatic differentiation and can produce
characteristics peculiar to rhyolites, either in hot and anhydrous conditions such as
continental rifts and hotspots, or in cooler and more wetter conditions typical of
subduction zones (Bachmann and Bergantz, 2008).
The silica rich magmas can be formed by fusion of both metaigneous and
metasedimentary material. However, the mush model does not favor either process,
75

since it is necessary to reach around 50 to 60 % of crystal volume for both partial


melting and fractional crystallization (Bachmann and Bergantz, 2008). These authors
conclude that crustal melting is less important than fractional crystallization in
producing high-SiO2 magmas and also defends that mush zones dominate magma
columns and as soon as intermediate magmas reach crystallization point occurs an
extraction of interstitial liquid (Bachmann and Bergantz, 2008).
As previously discussed, if we assume a mush model for the origin of the
bimodal Morro Redondo volcanism, it is important to include the plutonic realms
(Quiriri and Papanduva Plutons) in an integrated model. The Morro Redondo rhyolites
and granites have chemical features similar to those of A-type rocks (Whalen et al.,
1987; Bonin, 2007). Three major models for the generation of A-type magmas are
disputed in the literature: (1) partial melting of crustal rocks followed by fractional
crystallization; (2) extreme fractional crystallization of tholeiitic or alkali basaltic to
transitional basaltic magmas; (3) a combination of processes (1) and (2) through
assimilation of crustal rocks by the basaltic magmas (Patiño-Douce, 1997; Bonin,
2004; Frost and Frost, 2011; Wang et al., 2020).
As pointed out by Wang et al. (2020; see also Bonin, 2007), truly A-type
liquids have not been experimentally produced yet solely by crustal materials.
Therefore, it is reasonable to infer some involvement from mantle-derived melts, as
suggested by the zircon δ18O mantle values measured in the MR-254 rhyolites and
related granitic rocks from the Morro Redondo Complex (Vilalva et al., 2019).
Furthermore, based on their trace element composition (Rb, Nb, Y, Ce), the Morro
Redondo rhyolites (and granites) can be classified as A2-type rocks (Eby, 1992), which
have chemical affinities to island arc basalts (IAB), suggesting the involvement of
metasomatized mantle components, as previously suggested by Sommer et al.
(2006) for the generation of the bimodal volcanism in the Campo Alegre and
Camaquã volcano-sedimentary basins in S-SE Brazil, and by Vilalva et al. (2019) for
the A-type plutonism in the Graciosa Province.
The A-type magmatism in the Graciosa Province and contemporaneous
volcano-sedimentary basins are associated with an extensional post-collisional
tectonic regime at the end of the Brasiliano Orogeny. In such conditions a mantle
76

upwelling would provide the heat for the melting of the above lithospheric mantle
previously metasomatized by subduction-related fluids. Arguably, the partial melting
of such mantle source would give rise to the Morro Redondo basalts. We have tested
this hypothesis with the spreadsheet Petromodeler (Ersoy, 2013) by modeling the
dynamic partial melting of an enriched (metasomatized) mantle-1 (EM-1) composition
represented by sample 49DS-1 from the Pitcairn hotspot (Eisele et al., 2002). Fig. 15A
shows partial melting curves for spinel-lherzolite (3% spinel; Kinzler, 1997) and
garnet-lherzolite (10%; Walter, 1998). Results reveal that after ~13% of modal
dynamic partial melting of a garnet-bearing EM-1 source, it is possible to obtain
compositions close to the least evolved alkali basalt JR-09.
77
78

Fig. 15. Sr vs. Rb/Sr plots showing geochemical modeling for the Morro Redondo volcanics (A) garnet
lherzolite and spinel lherzolite dynamic partial melting curves assuming critical mass porosity = 0.5%.
(B) Fractional crystallization paths starting from the Luiz Alves basement (sample LB27E of Betiollo et
al., 2018) to give rise to compositions akin to the Quiriri granites (sample MR-174), from where rhyolitic
melts (represented by sample MR-144) can be extracted. (C) Fractional crystallization path starting
from the Quiriri aluminous granites (sample MR-174) yielding peralkaline melts (sample MR-21 from the
Papanduva Pluton). Inset shows the effect of plagioclase and K-feldspar fractionation based on Ba
contents and Eu anomaly intensities. The fields of Campo Alegre and Guaratubinha Basin volcanics are
plotted for comparison. Data source as in Fig. 6.

Although A-type rhyolites and granites can be generated by extreme fractional


crystallization of basaltic magmas (e.g. Turner et al., 1992; Civetta et al., 1998), this
appears to be an unlikely scenario for the Morro Redondo Complex, since fractional
crystallization (FC) and coupled assimilation and fractional crystallization (AFC)
modeling results (not shown), the latter considering the Luiz Alves basement as the
contaminant, were unable to yield compositions with SiO2 higher than 68 - 70 wt.%.
Furthermore, although relatively common in the Guaratubinha basin (andesites,
trachy-andesites and dacites) and in the nearby Corupá Pluton (syenites) within the
Graciosa Province, intermediate compositions are virtually absent in the Morro
Redondo Complex, arguing against a direct linkage between basalts and more
voluminous rhyolites.
Altogether, it seems that partial melting of crustal sources (Patiño-Douce,
1997; Tavakoli et al., 2021) is the most likely scenario to explain the origin of A-type
rhyolites (and granites) of the Morro Redondo Complex, in opposition to the model
proposed by Vilalva et al. (2019) that involves partial melting of an enriched
lithospheric mantle coupled with assimilation of crustal materials in depth. In our
model, the basic magmas derived from the metasomatized lithospheric mantle
intruded the continental crust with consequent heat transfer that ultimately led to the
partial melting of the lower crust to generate the A-type magmas forming the Morro
Redondo Complex. Of note, the basic magmas also formed isolated minor
occurrences of K-rich diorites, gabbros and hybrid rocks in some bodies of the
Graciosa Province within the same age interval (583-580 Ma; Vlach et al., 2011) for
the generation of silicic magmas. Furthermore, mafic enclaves are found either in the
Morro Redondo granites and rhyolites, suggesting that some magma mixing and
mingling may also have played a role.
79

The continental crust in the studied area comprises the Luiz Alves Microplate
(LAM), whose basement is formed by Archean to Paleoproterozoic migmatitic
orthogneisses with TTG affinity (Santa Catarina Granulitic Complex; Hartmann et al.,
1979; Basei et al., 1998a) and minor mafic layers and metasedimentary (felsic
granulitic gneisses) units. Gravimetric data provided by Mantovani et al. (1989)
suggest that the thickness of the LAM reached ~45 km. Moreover, the common
presence of orthopyroxene, specially in the central LAM domains suggests high-grade
metamorphism under 5 - 7 kbar, with a thermal peak at ~800 oC (Girardi and Ulbrich,
1978; Hartmann et al., 1979). Recently, Heller et al. (2021) provided new in situ zircon
U-Pb and Hf isotopic data for the LAM. The data show that several magmatic and
metamorphic events have contributed to the construction of the LAM between 3.2
and 1.8 Ga, with most zircon crystallized between ~2.5-2.0 Ga during high-grade
metamorphic events. Hf isotopes show predominantly crustal signatures, with εHf(t)
between 1.3 to - 16.8 and correspondent TDM model ages clustering at 4.3–3.5 and
3.4–2.3 Ga. Heller et al. (2021) interpreted such signatures as indicative of two pulses
of magma differentiation from the mantle with subsequent mixing of the material
during the Paleoproterozoic.
The εHf vs. crystallization age diagram of Fig. 16 compares the Hf isotopic
compositions of the LAM with the Morro Redondo rhyolites (this work) and granites
(Vilalva et al., 2019). The Morro Redondo rocks have strongly negative εHf(t) values
that are significantly lower than those of mantle-derived rocks. Although the alkaline
granites (Papanduva Pluton) have less radiogenic εHf(580), between -9.6 and -20.3
(TDM model ages: 2.5 to 1.9 Ga), the aluminous Quiriri granites and the MR-254
rhyolite have more radiogenic, crustal-like, Hf signatures, with εHf(580), between
-16.7 and -23.6 (TDM model ages: 2.7 to 2.3 Ga) for the rhyolite and between -15.3
and -35.7 (TDM model ages: 3.4 to 2.3 Ga) for the Quiriri granites, respectively; the
latter plotting along the evolution trend of the LAM basement rocks in Fig. 16,
confirming that they were likely generated by partial melting of the LAM rocks.
Arguably, partial melting has occurred at confining pressures of ~4.0 kbar (~15 km
deep), as suggested by the variation of the agpaitic index [(Na2O+K2O)/Al2O3, molar)
80

with SiO2 (Fig. 17). The resulting A-type magmas may have ascended by diking to
shallow crustal levels (~1.0 kbar; Vilalva and Vlach, 2014) to form a magma chamber.

Fig. 16. εHf as a function of time for the aluminous rhyolite of sample MR-254 compared with the
available data for the Morro Redondo granites (Vilalva et al., 2019) and the evolution trend of the Luiz
Alves basement rocks (Heller et al., 2021).
81

Fig. 17. SiO2 vs. (Na2O+K2O)/Al2O3 (molar) plot for the Morro Redondo rhyolites and granites
(Papanduva and Quiriri plutons). Square and circles indicate experimental melts of tonalite (yellow) and
granodiorite (blue) compositions at 4 and 8 kbar, respectively, and 950oC from Patiño-Douce (1997).
Fields for calc-alkaline and A-type granites are also from Patiño-Douce (1997). Data source as in Fig. 6.

According to Patiño-Douce (1997) partial melting of rocks with TTG affinities at


4 kbar would produce a silicic (granitic) melt depleted in Al2O3 (~13 wt.%) and FeO
(~2.2 wt%), and enriched in K2O (5.3 wt.%). Available data for the LAM
charno-enderbitic and enderbitic granulitic gneisses with TTG affinities (Basei et al.,
1998a, Betiollo et al., 2018) show that these rocks are depleted in K2O (average of 1.5
wt.%) and enriched in Al2O3 and FeO (average contents of 16.6 and 6.3 wt.%,
respectively). Therefore, we believe that the proposed partial melting has also
involved the LAM metasedimentary units (e.g. garnet-bearing felsic granulites). We
have done simple mixing calculations between a mafic charnoenderbitic granulite
end-member, represented by sample #8 from Basei et al. (1998a), and a felsic
garnet-granulite end-member, represented by sample LB12A from Betiollo et al.
(2018). The most suitable composition that approach the Patiño-Douce (1997)
experiments was obtained from a mixture ratio of 68:32 of samples LB12A and #8,
82

that closely matches the whole-rock composition for the felsic granulite LB27E from
Betiollo et al. (2018), taken here as a candidate for the parental melt of the Morro
Redondo granites and rhyolites.
In order to test this hypothesis, we conducted major element least-square,
mass balance modeling with the spreadsheet Petromode (Christiansen, 2009). The
best modeling result given in Table 2 (∑r2 = 0.34) reveals that a composition akin to
the sample MR-174, representing the average composition of the Quiriri granites, can
be obtained after 51% fractional crystallization of plagioclase (19%), alkali feldspar
(16%), orthopyroxene (4%), magnetite (3%) and ilmenite (1%) (i.e. a quartz-mangeritic
cumulate). Mineral compositions used for modeling are from Deer et al. (2013)
(ilmenite and magnetite) and from Seo et al. (2010) (plagioclase, alkali feldspar and
orthopyroxene).
83

Table 2. Major element least-square mass balance modeling results for Morro Redondo rhyolites and granites. Continue on the next
page.
LB-27E to MR-174 (∑r2 = 0.34)

(wt. %) L0 L1 L1' Pl Opx Ilm. Mag. Kf Qz

68.8
SiO2 9 75.66 75.69 61.98 52.36 63.75 100

TiO2 0.73 0.19 0.22 41.3 5.2

Al2O3 14.15 13.04 13.24 23.55 0.96 2 18.65

Fe2O3t 5.37 1.41 1.43 24.96 57 92

MnO 0.07 0.03 0.06 0.55 0.7 0.4

MgO 1.03 0.16 0.19 22.91 1 0.4

CaO 1.31 0.69 0.66 5 0.66

Na2O 3.22 3.47 3.04 8.23 0.95

K2O 5.08 5.32 5.16 0.24 15.31

P2O5 0.15 0.02 0.31

total 100 100 100 99.00 102.40 100.00 100.00 98.66 100.00

Calculated modes 19% 4% 1% 3% 16% 8%

MR-174 to JR-19 (∑r2 = 0.24)

(wt. %) L0 L1 L1' Pl Qz Afs

75.6
SiO2 6 75.32 75.36 61.95 100.00 63.97

TiO2 0.19 0.23 0.36 0.01 0.00

Al2O3 13.04 12.42 12.55 23.37 18.81

Fe2O3t 1.41 2.76 2.59 0.29 0.02

MnO 0.03 0.04 0.06 0.00

MgO 0.16 0.05 0.30 0.00


84

CaO 0.69 0.54 0.21 4.79 0.16

Na2O 3.47 3.91 3.92 8.59 2.06

K2O 5.32 4.71 4.63 0.91 14.01

P2O5 0.02 0.03 0.04

total 100 100 100 100 100 99

Calculated modes 11% 16% 20%

MR-174 -> MR-21 (∑r2 = 0.54)

(wt. %) L0 L1 L1' Pl Ilm. Bt Qz Afs

75.6
SiO2 6 77.75 77.85 61.95 35.11 100.00 63.97

TiO2 0.19 0.09 0.24 0.01 41.30 3.47 0.00

Al2O3 13.04 11.25 11.67 23.37 13.38 18.81

Fe2O3t 1.41 1.77 1.82 0.29 57.00 28.41 0.02

MnO 0.03 0.03 0.05 0.70 0.28 0.00

MgO 0.16 0.02 0.10 1.00 7.27 0.00

CaO 0.69 0.13 0.00 4.79 0.06 0.16

Na2O 3.47 4.22 3.73 8.59 0.06 2.06

K2O 5.32 4.75 4.50 0.91 9.16 14.01

P2O5 0.02 0.01 0.04

total 100 100 100 99.91 100.00 97.21 100.00 99.03

Calculated modes 14% 0% 2% 15% 20%


85
86

The major element mass balance modeling was refined with trace
elements with the spreadsheet Petromodeler (Ersoy, 2013). Partition coefficients
used in the calculations are those provided by for silicic rocks from the GERM
database — “Geochemical Earth Reference Model”, available at
https://kdd.earthref.org/KdD. The trace element CF modeling (Fig. 15B) agrees
with the mass balance results and indicates the generation of compositions close
to MR-174 after 45% fractional crystallization of the same phases and modal
proportions.
As can be seen from Fig. 15B, the Quiriri granites have almost invariable
compositions, clustering around Sr contents of 58 ppm. Considering the mush
model (Bachmann et al., 2007), we interpret the Quiriri Pluton as an underlying
magma chamber (crystal-rich, mushy reservoir) from where the rhyolites were
expelled and reached the surface, arguably in a caldera-like scenario (Lino et al.,
2021). Among the aluminous rhyolites, sample JR-19 has the lowest Sr contents
(37 ppm), plotting away from the “Quiriri reservoir”. Major element
mass-balance (∑r2 = 0.24) and trace element modeling confirms the derivation
of this rhyolite from sample MR-174 after ~40-47% fractional crystallization of
plagioclase, alkali feldspar and quartz (Table 2; mineral compositions from
Vilalva and Vlach, 2014 and our unpublished data). Such modeled values of
crystal cargo within the magma chamber approach those required for the
extraction of rhyolitic melt in a mush model (~50-60%; Bachmann and Bergantz,
2008). According to Hildreth (2004) and Bachmann and Bergantz (2004), great
eruptions can remove most of the eruptible material (Bachmann et al., 2007)
from the “chamber” (ca. 50% vol. crystals - Marsh, 1981; Petford, 2003) and this
eruption are unavoidable when a greater melt-rich volume accumulates
considering that there will be enough pressure to generate rhyolitic dikes that
can propagate until the surface and cause an eruption (Glazner et al., 2004;
Charlier et al., 2005; Jellinek and DePaolo, 2003). In such a scenario, the
formation of the comagmatic Morro Redondo subvolcanic granophyres can be
related to the extraction and eruption of rhyolites from the shallow ‘Quiriri
reservoir’ causing degassing, which forced undercooling and consequent
87

granophyric crystallization of some of the magma remaining in the intrusion, as


proposed for the Alid Volcanic Center (Africa) by Lowenstern et al. (1997).
As discussed before, the alkaline Papanduva granites and related rhyolites
are less radiogenic in terms of zircon Hf isotopes than the aluminous Quiriri
granites and rhyolites and plot above the LAM Hf evolution path (Fig. 16). This
may suggest the involvement of some juvenile material (magma mixing?), which
is also reinforced by the zircon trace element composition of these granites
(Vilalva et al., 2019). Thus, the formation of these peralkaline magmas may be
slightly different from that one proposed for the Quiriri granites and rhyolites.
Nevertheless, the good alignment of alkaline and aluminous granites and
rhyolites in the diagrams of Fig. 15, along with the fact that the Papanduva
pluton and related rhyolites are much less voluminous than the Quiriri granites
and rhyolites, led us to speculate if the Papanduva alkaline granites and
rhyolites could also be derived from the “Quiriri reservoir” through alkali-feldspar
driven fractional crystallization (Figs. 8A, inset in Fig. 15C). The major element
mass-balance modeling (∑r2 = 0.54) presented in Table 2 (mineral compositions
are from Vilalva and Vlach, 2014 and our unpublished data) suggest that after
54% fractional crystallization of alkali-feldspar (20%), plagioclase (14%), quartz
(15%) and biotite (2%) from the Quiriri sample MR-174, it is possible to derive the
most evolved Papanduva alkaline granites and rhyolites. This is confirmed by the
trace element modeling presented in Fig. 15C, that shows the fractionation path
starting from MR-174 and reaching the peralkaline rhyolite MR-144 after ~30%
and the peralkaline granite MR-21 after 45% fractional crystallization of the
same mineral assemblage. Furthermore, such inference is also supported by the
occurrence of leucocratic enclaves with cumulative features within the Quiriri
Pluton with similar monzogranitic modal compositions (cf. Vilalva and Vlach,
2014).
In summary, a model was proposed for the generation of the Morro
Redondo A-type granites and rhyolites, the latter as part of a bimodal volcanism
lacking intermediate compositions. Partial melting (13%) of an enriched (EM-1)
lithospheric mantle source due to mantle upwelling in a extensional,
88

post-collisional regime at ~585-580 Ma gave rise to the Morro Redondo basalts,


minor basic rocks (K-diorites, gabbros) elsewhere in the Graciosa Province, as
well as to the basalts within the coeval volcano-sedimentary basins (e.g. Campo
Alegre, Guaratubinha). The formation of these basic magmas would promote the
partial melting of LAM granulitic gneisses yielding A-type magmas that ascended
by diking to shallow crustal levels (~1.0 kbar; Vilalva and Vlach, 2014), evolving
through fractional crystallization (45-52%) to compositions akin to the aluminous
Quiriri granites (the “Quiriri reservoir” or magma chamber). Further
alkali-feldspar driven fractional crystallization (~30-50% would give rise to the
alkaline granites of the Papanduva Pluton, coupled with interstitial melt
extraction (mush model) to form the Morro Redondo high silica rhyolites that
propagated as dikes until the surface, arguably in a caldera-like environment (cf.
Lino et al., 2021).

6. Conclusions

The bimodal volcanism occurring in the A-type, post-collisional, Ediacaran


(583-580 Ma) Morro Redondo Complex (Graciosa Province, Southern Brazil) was
subject of an integrated study with petrographic analysis, magnetic
susceptibility and whole-rock chemistry data, and zircon U-Pb ages and Hf-O
isotopes. The main findings are listed below.

1. The Morro Redondo bimodal effusive volcanism encompasses silicic (more


voluminous) and basic rocks, with rare occurrences of intermediate
compositions. These rocks share several similarities with their plutonic
counterparts (Papanduva and Quiriri plutons in the Morro Redondo
Complex) and with the volcanics filling contemporaneous
volcano-sedimentary basins in Southern Brazil, which suggests a common
genetic mechanism for both magmatic activities related to a
mush/caldera model.
2. The silicic members are mainly A-type high-silica (>70 wt.% SiO2)
alkali-feldspar rhyolites. The basic types classify as alkali-basalts with
89

calc-alkaline (medium-K) affinity. Moreover, the rhyolites are divided into


two groups: (a) ‘aluminous rhyolites’, with biotite ± hornblende as the
mafic minerals and metaluminous and peraluminous affinities, analogous
to the Quiriri aluminous granites; and (b) ‘alkaline rhyolites’, with sodic
amphibole and/or clinopyroxenes as the main mafic minerals and
metaluminous to slightly peralkaline (comendites) affinities, that are
chemically similar to the peralkaline Papanduva granites.
3. Zircon U-Pb dating (LA-ICP-MS) of an aluminous rhyolite sample returned
crystallization ages of 585 ± 5 Ma, confirming the contemporaneity of
volcanic and plutonic activities within the Morro Redondo Complex, as
well as with the effusive and explosive volcanism occurring in many
Neoproterozoic volcano-sedimentary basins in Southern Brazil.
4. Zircon Hf-O isotopic compositions for the aluminous rhyolites reveal
crustal εHf signatures between -23.6 and -16.7 (TDM model ages between
2.72 to 2.34 Ga) and δ18O = 5.0 ± 0.1‰. These values overlap those
registered for the Morro Redondo granites and for the Luiz Alves
basement rocks, although plotting slightly above the evolution trend for
the latter.
5. The petrogenetic model proposed for the origin and evolution of the
Morro Redondo A-type granites and volcanics involves initial partial
melting (13%) of an enriched (EM-1) lithospheric mantle source in a
post-collisional, extensional regime to give rise to basalts and related
lithologies, which in turn would promote the partial melting of the Luiz
Alves basement rocks, producing A-type magmas that ascended to
shallow crustal levels and evolved through fractional crystallization
(45-52%) to compositions similar to the Quiriri pluton. Further
alkali-feldspar driven fractional crystallization (~30-50%) along with
interstitial melt extraction generated the Papanduva peralkaline melts, as
well as the high-silica rhyolites that arguably ascended as dikes to the
surface in a caldera-like environment.
90

6. SUMÁRIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS


O Complexo Morro Redondo (PR-SC) engloba ocorrências plutônicas (plútons
graníticos de tipo-A Papanduva e Quiriri) e vulcânicas bimodais (álcali-feldspato
riolitos de alta sílica e álcali-basaltos), com raras ocorrências intermediárias
(andesitos). Mostrou-se um local de relevante interesse científico, uma vez que é uma
ocorrência conjunta de rochas vulcânicas e plutônicas, o que permite um estudo das
conexões vulcano-plutônicas em níveis crustais rasos e os processos petrogenéticos
envolvidos.
Esta dissertação demonstrou que as vulcânicas do CMR possuem várias
similaridades com suas contrapartes plutônicas, bem como com o vulcanismo
predominantemente bimodal que preenche diversas bacias vulcanossedimentares no
sul-sudeste brasileiro (em especial as bacias de Campo Alegre e Guaratubinha). Os
álcali-basaltos possuem valores mais altos de susceptibilidade magnética (K = 20,5 a
45,5 x 10-3 SI), sendo relativamente mais oxidados. Possuem afinidade cálcio-alcalina
a cálcio-alcalina de alto-K e são composicionalmente semelhantes aos basaltos da
Bacia de Guaratubinha, embora sejam comparativamente mais empobrecidos nos
elementos LILE (large ion lithophile elements) e HFSE (high field strength elements),
especialmente o Th, Nb e Ta, com padrões lineares de terras-raras. Os
álcali-feldspato riolitos apresentam baixos valores de susceptibilidade magnética (K =
0,05 a 17,5 x 10-3 SI) e afinidade cálcio-alcalina de alto-K. Neste sentido, diferem-se
das vulcânicas ácidas nas Bacias de Campo Alegre e Guaratubinha, que mostram
teores mais altos de K2O, classificando-se como das séries cálcio-alcalina de alto-K a
shoshonítica. Ademais, os riolitos do Complexo Morro Redondo se dividem em dois
grupos: (1) riolitos aluminosos, com biotita ± hornblenda como principais minerais
máficos e de afinidade metaluminosa a peraluminosa, quimicamente semelhantes
aos granitos do plúton Quiriri; e (2) riolitos alcalinos, com anfibólios sódicos e/ou
clinopiroxênio como minerais máficos principais e de afinidade metaluminosa a
levemente peralcalina (comenditos) e que se assemelham mais aos granitos
peralcalinos do plúton Papanduva.
91

A datação U-Pb em zircão de 585 ± 5 Ma obtida para um riolito aluminoso


confirma a contemporaneidade das vulcânicas do CMR com o vulcanismo
efusivo/explosivo que ocorre em diversas bacias vulcanossedimentares
neoproterozoicas pós-colisionais no sul do Brasil, bem como a sincronicidade entre
vulcanismo e plutonismo nesse complexo. Além disto, as composições isotópicas de
Hf-O em zircão revelaram valores negativos de εHf (entre -23,6 e -16,7), tipicamente
de assinatura crustal, enquanto o valor de δ18O = 5,0 ± 0,1‰ aproxima-se daqueles
esperados em cristais de zircão em líquidos mantélicos. Esses valores também se
sobrepõem aos registrados para os granitos do Complexo Morro Redondo e também
para as rochas do embasamento gnáissico-granulítico da Microplaca Luiz Alves.
O modelo petrogenético proposto procurou integrar a atividade plutônica com
o vulcanismo bimodal, à luz dos modelos existentes na literatura, em especial o
modelo de mush (e.g. Bachmann et al., 2007), que explica a formação de riolitos de
alta sílica a partir da extração de mushs cristalinos (50-60% de cristais; cf. Bachmann
e Bergantz, 2008). As assinaturas mantélicas observadas (e.g. valores de δ18O), bem
como a natureza de tipo A2 (Eby, 1992) dos granitos e riolitos sugerem o
envolvimento de fontes mantélicas enriquecidas (tipo EM-1). De fato, a contribuição
de tais fontes para o magmatismo pós-colisional no S-SE do Brasil tem sido aventada
por diversos autores (e.g. Janasi et al., 1993; Sommer et al., 2006; Florisbal et al.,
2009; Vilalva et al., 2019; Lino et al., 2021). Desta forma, propõe-se a geração dos
magmas basálticos a partir da fusão parcial do manto litosférico enriquecido, em um
ambiente extensional pós-colisional. A derivação das composições mais ácidas a
partir da cristalização fracionada com ou sem assimilação crustal a partir dos líquidos
basálticos mostrou-se um cenário não ideal, com a geração de líquidos mais
evoluídos com até 68-70 % de SiO2. Alternativamente, propõe-se que os magmas
basálticos teriam fornecido calor suficiente para a fusão parcial dos gnaisses
granulíticos de assinatura TTG da Microplaca Luiz Alves, cuja espessura crustal atinge
até 45 km (Mantovani et al., 1989). O produto desta fusão parcial corresponde a
magmas de tipo-A (cf. Patiño-Douce, 1997) que ascenderam e se colocaram em
níveis crustais rasos, ao mesmo tempo que evoluíram através de cristalização
fracionada para composições semelhantes às do plúton Quiriri. Desta forma, este
92

plúton, maior em área e volume que o Plúton Papanduva, pode ser interpretado
como a câmara magmática principal da qual líquidos peralcalinos (i.e. Plúton
Papanduva) podem ser derivados por cristalização fracionada principalmente de
feldspato alcalino e os riolitos de alta sílica, tanto alcalinos quanto aluminosos,
extraídos de mushs cristalinos (com até 50% de cristais), em uma possível
configuração de câmara magmática rasa e caldeira vulcânica sobreposta.
93

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116

Apêndices
117

Apêndice I
Dados litoquímicos de rochas do Complexo Morro Redondo
e das bacias vulcanossedimentares do sul-sudeste brasileiro
118

Apêndice Ia. Dados litoquímicos de elementos maiores de rochas do Complexo Morro Redondo e das bacias vulcanossedimentares do
sul-sudeste brasileiro. Abreviaturas: b.d.l = below detection limit (abaixo do limite de detecção); P.F. = perda ao fogo.

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
XRF/ICP
este trabalho
MR-254 Riolito MR -MS riolito 74.7 0.12 12.6 2.2 b.d.l b.d.l 0.06 2.91 4.9 b.d.l 1.03
XRF/ICP
MR-144 este trabalho Riolito MR -MS riolito 76.4 0.2 10.9 4.01 0.12 b.d.l 0.21 4.67 4.14 b.d.l 0.26
Andesito
JR-61 Góis (1995) MR XRF andesito 54.2 1.8 14.9 10.49 0.16 4.2 6.7 3.2 1.7 0.65 1.81
JR-03C Góis (1995) Basalto MR XRF basalto 48.1 1.5 17 10.93 0.15 7.6 9.7 3.6 0.91 0.25 1.21
JR-09 Góis (1995) Basalto MR XRF basalto 47.5 1.9 16.9 11.3 0.16 7.1 9.5 2.8 0.34 0.29 2.07
JR-16A Góis (1995) Basalto MR XRF basalto 47.5 1.7 17.1 10.93 0.2 6.7 8.9 2.7 1.4 0.28 2.58
JR-85 Góis (1995) Basalto MR XRF basalto 47.6 1.9 16.6 11.29 0.16 7 9.3 2.5 1.1 0.3 2.1
JR-03B Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 77.8 0.1 12.1 1.3 b.d.l b.d.l 0.32 3.3 4.6 b.d.l 0.46
JR-05C Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 77.1 0.19 11.4 2.64 0.07 b.d.l 0.15 3.3 4.6 b.d.l 0.55
JR-08A Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 75 0.18 9.7 5.79 0.11 b.d.l 0.05 4 3.5 b.d.l 1.03
JR-19 Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 75.2 0.23 12.4 2.76 0.04 b.d.l 0.54 3.9 4.7 b.d.l 0.22
JR-21A Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 77.3 0.08 12.6 0.73 b.d.l b.d.l 0.35 3.3 5 b.d.l 0.46
JR-88 Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 76.4 0.23 11.1 3.32 0.04 b.d.l 0.17 3.7 4.7 b.d.l 0.29
JR-96F Góis (1995) Riolito MR XRF riolito 76.6 0.18 11.1 3.19 0.04 b.d.l 0.26 3.6 4.6 b.d.l 0.24
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-215 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 74.53 0.18 11.3 3.09 0.05 0.05 0.28 4.58 4.69 0.01 0.2
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-62 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 75.4 0.22 11.33 2.85 0.05 0.1 0.35 4.21 4.71 0.02 0.2
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-32 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 76.04 0.14 10.79 3.65 0.05 0.03 0.21 4.97 4.08 0.01 0.48
119

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-39 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 75.91 0.22 11.52 2.91 0.04 0.07 0.2 4.14 4.74 0.02 0.5
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-03 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 74.55 0.16 9.89 5.62 0.08 0.03 0.15 5.24 3.77 0.01 0.34
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-02 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 75.38 0.16 10.58 3.85 0.06 0.03 0.23 4.68 4.33 0.01 0.32
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-21 Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 77.78 0.09 11.25 1.77 0.03 0.02 0.13 4.22 4.75 0.01 0.22
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-01A Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 75.98 0.21 10.83 2.91 0.06 0.01 0.26 4.34 4.66 0.01 0.44
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-01D Vlach (2014) Papanduva / XRF granito 73.99 0.11 11.34 3.75 0.05 0.03 0.26 4.65 4.69 0 0.3
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-161 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.74 0.18 12.59 1.47 0.03 0.14 0.53 3.52 5.1 0.02 0.44
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-164 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.06 0.2 12.67 1.47 0.03 0.16 0.69 3.43 5.13 0.03 0.46
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-202 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.37 0.18 12.54 1.37 0.02 0.15 0.66 3.46 5.15 0.02 0.42
120

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-178 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.37 0.18 12.53 1.37 0.02 0.14 0.64 3.42 5.15 0.02 0.46
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-174 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 74.9 0.19 12.91 1.4 0.03 0.16 0.68 3.44 5.27 0.02 0.52
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-17 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 74.4 0.18 12.63 1.39 0.03 0.16 0.62 3.54 5.2 0.02 0.52
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-201A Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.06 0.2 12.66 1.5 0.02 0.2 0.7 3.53 5.16 0.03 0.46
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-193 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.21 0.19 12.6 1.43 0.03 0.19 0.69 3.46 5.15 0.02 0.34
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-185 Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.38 0.2 12.44 1.51 0.03 0.16 0.63 3.46 5.11 0.02 0.46
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-186A Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 75.41 0.19 12.92 1.03 0.02 0.12 0.59 3.47 5.27 0.02 0.58
ICP-AES
/
Vilalva e Plúton ICP-MS
MR-201B Vlach (2014) Quiriri / XRF granito 72.12 0.35 13.77 2.59 0.06 0.49 1.08 3.85 4.91 0.08 0.3
Campo
Sommer et Alegre
Be05 al. (2005b) ácidas 69.66 0.41 14.21 4.67 0.05 0.08 0.32 4.35 5.36 0.13 0.73
121

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Campo
Sommer et Alegre
Be-40A al. (2005b) ácidas 76.57 0.13 11.23 1.37 0.01 0.16 0.08 0.51 8.2 0.02 1.41
Campo diques
Vasconcellos Alegre traquític
CA-20 et al. (1999) ácidas XRF os 65.3 0.79 15.95 7.01 0.32 0.2 1.39 8.81 0.1
Campo diques
Vasconcellos Alegre traquític
CA-17 et al. (1999) ácidas XRF os 65.68 0.71 16.67 7.93 0.15 0.2 1.41 6.79 0.07
Campo fluxo
Vasconcellos Alegre traquític
CA-16 et al. (1999) ácidas XRF o basal 74.5 0.27 13.21 3.63 0.15 0.18 2.83 5.01 0.03
Campo fluxo
Vasconcellos Alegre traquític
CA-15 et al. (1999) ácidas XRF o basal 72.99 0.28 14.93 3.06 0.31 0.18 2.65 3.95 0.04
Campo riolitos
Mine Vasconcellos Alegre não-argi
15/A3/2 et al. (1999) ácidas XRF lizados 71.96 0.31 16.41 1.8 0.1 0.17 0.59 6.9 0.04
Campo riolitos
Mine Vasconcellos Alegre não-argi
15/A3/1 et al. (1999) ácidas XRF lizados 71.4 0.29 15.32 2.6 0.1 0.17 0.89 7.22 0.04
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-30 et al. (1999) ácidas XRF lizados 66.69 0.28 15.39 6.32 0.55 0.22 1.67 8.38 0.05
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-26 et al. (1999) ácidas XRF lizados 74.61 0.17 14.62 1.72 0.18 0.27 2.15 6 0.01
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-23 et al. (1999) ácidas XRF lizados 76.8 0.08 13.81 1.2 0.11 0.21 2.81 5.01 0.01

Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-24 et al. (1999) ácidas XRF lizados 76.39 0.07 13.9 1.61 0.1 0.22 2.72 4.85 0
122

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-25 et al. (1999) ácidas XRF lizados 80.93 0.14 9.67 1.53 0.14 0.16 0.21 6.86 0.01
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-9 et al. (1999) ácidas XRF lizados 73.37 0.09 14.96 2.14 0.37 0.23 1.6 5.36 0.01
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-3 et al. (1999) ácidas XRF lizados 75.35 0.16 13.95 1.46 0.24 0.24 2.17 5.52 0.02
Campo riolitos
Vasconcellos Alegre não-argi
CA-2 et al. (1999) ácidas XRF lizados 75.86 0.15 13.88 1.21 0.18 0.2 2.33 5.98 0.01
Campo
Waichel Alegre
BE-62 (1998) ácidas 76.08 0.25 9.84 6.28 0.09 0.15 0.61 3.03 4.24 0.03 1.48
Campo
Waichel Alegre
BE-90 (1998) ácidas 70.43 0.43 13.31 6.65 0.01 0.01 0.77 4.96 4.04 0.02 0.58
Campo
Waichel Alegre
BE-92 (1998) ácidas 69.42 0.31 15.44 3.23 0.09 0.21 0.17 2.66 8.66 0.06 1.37
Campo
Waichel Alegre
BE-118 (1998) ácidas 76.17 0.23 12.44 2.7 0.27 0.25 0.11 4.54 3.49 0.04 0.94

Campo
Waichel Alegre
BE-24 (1998) ácidas 76.77 0.16 13.7 1.5 0.02 0.17 0.06 1.82 5.9 0.02 2.86
Campo
Waichel Alegre
BE-40A (1998) ácidas 77.91 0.13 11.42 1.54 0.01 0.16 0.08 0.51 8.34 0.02 1.41
Campo
Waichel Alegre
BE-84 (1998) ácidas 77.19 0.17 12.85 0.87 0.01 0.2 0.14 3.12 5.49 0.03 0.88
123

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Campo
Waichel Alegre
BE-93 (1998) ácidas 73.93 0.15 14.41 3.06 0.02 0.06 0.06 1.87 6.69 0.02 2.7

Campo
Waichel Alegre
BE-97 (1998) ácidas 78.39 0.14 12.15 1 0.02 0.13 0.05 2.74 5.43 0.02 1.22
Campo
Waichel Alegre
BE-117 (1998) ácidas 75.69 0.16 14.24 1.49 0.01 0.17 0.19 2.02 6.07 0.07 2.85
Campo
Waichel Alegre
BE-05 (1998) ácidas 70.18 0.41 14.31 5.22 0.05 0.08 0.32 4.38 5.4 0.13 0.73
Campo
Waichel Alegre
BE-115A (1998) ácidas 70.89 0.53 14.82 6.19 0.02 0.09 0.05 2.49 5.47 0.05 2.49
Campo
Waichel Alegre
BE-02 (1998) ácidas 68.14 0.83 14.77 6 0.03 0.28 0.92 4.57 4.63 0.41 1.49
Campo
Waichel Alegre
BE-11 (1998) ácidas 67.45 0.8 16.25 6.17 0.05 0.31 0.29 4.3 4.74 0.2 1.65
Campo
Waichel Alegre
BE-12 (1998) ácidas 68.9 0.76 14.68 5.68 0.08 0.23 0.78 4.87 4.18 0.37 1.12
Campo
Waichel Alegre
BE-43 (1998) ácidas 68.65 0.65 14.5 5.59 0.09 0.31 1.38 3.82 5.25 0.29 2.01

Campo
Waichel Alegre
BE-22 (1998) ácidas 65.47 0.78 15.03 9.33 0.04 0.29 0.1 4.01 5.75 0.11 1.61
Campo
Waichel Alegre
BE-30 (1998) ácidas 67.35 0.64 14.91 8.7 0.11 0.15 0.08 2.79 6.08 0.04 2.33
124

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Campo
Waichel Alegre
BE-35 (1998) ácidas 67.43 0.7 14.92 7.46 0.15 1.25 0.23 3.44 5.02 0.1 2.21
Campo
Waichel Alegre
BE-109 (1998) ácidas 65.01 0.85 15.14 8.88 0.05 0.26 0.19 4.42 5.94 0.14 0.99
Campo
Waichel Alegre
BE-110 (1998) ácidas 65.36 0.82 15.14 8.93 0.12 0.19 0.2 4.43 5.91 0.14 0.96
Campo
Waichel Alegre
BE-119 (1998) ácidas 68.9 0.55 14.81 4.19 0.06 0.88 2.17 3.91 4.83 0.13 2.1
Campo
Waichel et al. Alegre ICP /
LES (2000) ácidas ICP-MS traquito 67.6 0.7 14.7 5.1 0.2 0.7 4.3 4.7 0.3
Campo
Waichel et al. Alegre ICP /
UES (2000) ácidas ICP-MS traquito 66.3 0.7 14.7 6.8 0.4 0.4 3.6 5.5 0.1
Campo
Waichel et al. Alegre ICP /
L-ZrR (2000) ácidas ICP-MS riolito 75 0.1 12.8 1.4 0.1 0.1 2 6.2 0.03
Campo
Waichel et al. Alegre ICP /
H-ZrR (2000) ácidas ICP-MS riolito 73.3 0.3 12.8 4.2 0.1 0.4 3.8 5.1 0.04
Campo
Sommer et Alegre
BE71 al. (2005b) básicas 49.89 3.97 12.96 15.01 0.2 4.62 8.36 2.58 1.67 0.54 0.88
Campo
Waichel Alegre
BE-14 (1998) básicas 50.34 1.78 17.88 11.08 0.15 3.58 11.13 3.33 0.97 0.82 6.84
Campo
Waichel Alegre
BE-70 (1998) básicas 48.54 1.51 17.17 12.26 0.17 8.41 9.16 3.26 0.54 0.22 4.43
Campo
Waichel et al. Alegre ICP /
EBas (2000) básicas ICP-MS basalto 46.9 1.5 16.5 10.8 8.3 7.2 3.8 0.4 0.2
125

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-89 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 70.81 0.41 14.09 5.18 0.09 0.07 0.22 4.31 4.77 0.05 1.94
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-136 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 73.89 0.16 13.51 1.91 0.03 0.94 0.95 1.42 7.16 0.02 3.96
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-14 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 75.67 0.1 12.88 1.96 0.05 0.05 0.52 4.11 4.65 0.01 0.84
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-21 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 75.83 0.09 12.83 1.73 0.06 0.03 0.57 4.22 4.62 0.01 1.85
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-73-1 (2018) ha ácidas ICP-MS tufo 76.01 0.27 12.32 3.37 0.1 0.51 0.75 3.6 2.98 0.09 0.9
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-132 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 76.56 0.09 12.91 1.34 0.01 0.03 0.37 3.38 5.31 0.01 0.98
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-10 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 77.52 0.08 13.49 1.03 0.01 0.04 0.06 1.4 6.35 0.01 2.54
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-56-1 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 77.56 0.2 11.95 2.64 0.04 0.31 1.17 3.54 2.57 0.02 2.51
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-137 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 77.64 0.08 12.1 1.55 0.05 0.07 0.37 3.76 4.37 0.01 3.56
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-135 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 77.85 0.09 13.84 1.26 0.01 0.04 0.04 1.23 5.64 0.01 1.33
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-76 (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 78.15 0.21 12.93 2.98 0.02 1.11 0.03 0.07 4.48 0.02 1.1
Barbosa Guaratubin XRF /
RIO-1 (2018) ha ácidas ICP-MS tufo 78.69 0.23 10.81 3.19 0.08 0.47 3.72 1.3 1.48 0.03 5.32
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-07R (2018) ha ácidas ICP-MS riolito 80.34 0.12 13.26 1.8 0.01 0.1 0.03 0.44 3.89 0.01 1.46
Guaratubin
Gua 1b Citroni (1998) ha ácidas ICP riolito 74.3 0.11 12.4 2.19 0.4 0.17 0.69 3.2 6 0.72
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-78 (2018) ias ICP-MS andesito 48.01 2.29 26.7 12.12 0.01 1.9 0.03 0.05 8.72 0.17 5.19
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-59 (2018) ias ICP-MS andesito 49.46 3.01 18.79 14.36 0.11 3.31 2.45 1.18 4.83 2.51 6.98
126

Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-138 (2018) ias ICP-MS andesito 50.95 2.5 27.78 12.51 0.01 0.54 0.03 0.24 5.27 0.16 6.62
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-77-2 (2018) ias ICP-MS andesito 53.93 1.97 23.02 12.62 0.74 1.49 0.13 0.07 5.08 0.95 8.62
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-07A (2018) ias ICP-MS andesito 53.96 2.22 20.44 12.24 0.07 2.1 0.64 5.37 2.26 0.69 5.57
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-134 (2018) ias ICP-MS andesito 54 1.82 22.22 12.33 0.01 1.63 1.05 0.71 4.14 2.09 7.57
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-140 (2018) ias ICP-MS andesito 55.84 2.01 22.05 10.5 0.1 1.08 0.16 3.04 4.44 0.77 6.23
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-12 (2018) ias ICP-MS andesito 58.36 1.67 19.12 11.31 0.1 1.17 2.08 4.31 1.46 0.43 4.96
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-83 (2018) ias ICP-MS andesito 59.2 1.65 18.54 9.9 0.09 1.15 1.19 4.52 3.15 0.6 3.08
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-62-1 (2018) ias ICP-MS andesito 59.34 2.23 21.28 11.06 0.08 1.31 0.05 0.01 3.6 1.06 10.81
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-139 (2018) ias ICP-MS andesito 60.21 1.57 15.38 12.07 0.33 1.38 1.32 3.9 3.03 0.8 3.92
Barbosa Guaratubin XRF /
GUA-16 (2018) ha ICP-MS andesito 60.32 1.94 18.66 10.11 0.1 1.15 0.39 2.74 3.74 0.85 6.52
127

intermediár
ias
Amostra Ref. Unidade Método Class. SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3* MnO MgO CaO Na2O K2O P2O5 P.F.
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-104 (2018) ias ICP-MS andesito 63.65 1.47 15.03 10.53 0.17 1.84 1.68 3.5 1.71 0.43 4.12
Guaratubin
ha
Barbosa intermediár XRF /
GUA-93 (2018) ias ICP-MS andesito 66.01 1.59 17.1 7.32 0.02 1.29 0.55 0.42 5.13 0.57 4.22
Guaratubin
ha
intermediár
Gua 13b Citroni (1998) ias ICP andesito 54.9 1.2 15.8 10.82 0.15 2.7 3.1 3.5 3.4 0.43 3.99
Guaratubin
ha
intermediár
Gua 14a Citroni (1998) ias ICP andesito 56 1.5 15.9 11.19 0.1 2 5.1 3.4 1.7 0.52 2.4
Guaratubin
ha
intermediár
Gua 22a Citroni (1998) ias ICP andesito 56.2 1.3 15.8 9.99 0.12 1.9 4.8 4.2 1.9 0.47 3.17
128

Apêndice Ib. Dados litoquímicos de elementos terras-raras de rochas do Complexo Morro Redondo e das bacias vulcanossedimentares do
sul-sudeste brasileiro.

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


este Riolito XRF/ICP 35.
MR-254 trabalho MR -MS riolito 1 64.94 7.79 25.7 5.1 0.14 4.62 0.8 5.57 1.19 3.85 0.69 4.7 0.74
este Riolito XRF/ICP 115.
MR-144 trabalho MR -MS riolito 6 186.02 34.68 124.4 24.8 1.01 22.88 3.15 23.47 4.72 14 2.15 10.8 1.54
Góis Andesito
JR-61 (1995) MR XRF andesito 75 142 67 11.6 3.6 1.76 5.3 0.7
Góis Basalto 12.
JR-03C (1995) MR XRF basalto 8 27 23 5.7 2.45 1.46 4.4
Góis Basalto
JR-09 (1995) MR XRF basalto 0
Góis Basalto
JR-16A (1995) MR XRF basalto 0
Góis Basalto
JR-85 (1995) MR XRF basalto 15 34 21 5.7 2.3 1.3 4.4 0.56
Góis Riolito
JR-03B (1995) MR XRF riolito
Góis Riolito
JR-05C (1995) MR XRF riolito
Góis Riolito
JR-08A (1995) MR XRF riolito
Góis Riolito
JR-19 (1995) MR XRF riolito 135 239 100 18 1.1 2.96 8.7 1.18
Góis Riolito
JR-21A (1995) MR XRF riolito 323 445 300 49 3.8 6.8 12 1.37
Góis Riolito
JR-88 (1995) MR XRF riolito 216 284 172 29 2.2 4.16 13 1.56
Góis Riolito
JR-96F (1995) MR XRF riolito
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS
MR-215 (2014) va / XRF granito 104 231 24.4 91.1 21.1 0.92 21.4 3.63 21.8 4.54 12.5 1.81 11.6 1.57
129

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS
MR-62 (2014) va / XRF granito 188 297 34.6 120 23.6 1.07 20.6 3.23 18.7 3.78 10.6 1.53 10.1 1.41
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS
MR-32 (2014) va / XRF granito 168 237 41.9 180 51.2 2.14 56.3 8.77 50 9.48 23.5 2.91 17.9 2.58
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS 90.
MR-39 (2014) va / XRF granito 3 123 18.1 63.9 11.9 0.55 10.6 1.76 11.3 2.46 7.68 1.2 8.55 1.3
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS
MR-03 (2014) va / XRF granito 119 233 30.1 119 31.8 1.34 39.1 6.78 43 9.19 26.1 3.73 24.1 3.46
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS 94.
MR-02 (2014) va / XRF granito 1 177 21.8 82.8 20.1 0.8 21.7 3.78 24.3 5.27 15.7 2.31 15.4 2.29
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS 20
MR-21 (2014) va / XRF granito 0 268 32.4 113 21.7 0.76 20.5 3.05 17.5 3.44 9.49 1.31 8.4 1.22
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS
MR-01A (2014) va / XRF granito 164 274 32.5 120 26.1 1.01 26.2 4.46 28.2 5.93 17.1 2.48 15.9 2.21
ICP-AES
Vilalva e Plúton /
Vlach Papandu ICP-MS 31.
MR-01D (2014) va / XRF granito 3 63 8.79 35.3 8.96 0.32 9.35 1.5 9.27 1.95 5.92 0.95 7.37 1.27
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 73.
MR-161 (2014) Quiriri / XRF granito 9 148 13.3 43.1 7.68 0.62 7.01 1.16 7 1.49 4.44 0.66 4.48 0.65
130

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 74.
MR-164 (2014) Quiriri / XRF granito 2 150 13.5 44.6 8.18 0.71 7.47 1.21 7.07 1.48 4.22 0.61 4.13 0.59
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 70.
MR-202 (2014) Quiriri / XRF granito 4 144 13 42.1 7.55 0.62 6.97 1.17 7.13 1.56 4.6 0.67 4.52 0.66
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 66.
MR-178 (2014) Quiriri / XRF granito 7 112 12.4 40.3 7.37 0.66 6.78 1.11 6.66 1.43 4.09 0.61 4.07 0.59
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS
MR-174 (2014) Quiriri / XRF granito 285 423 45.5 146 25.8 1.61 21.9 3.26 18.4 3.65 9.92 1.38 8.88 1.21
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 87.
MR-17 (2014) Quiriri / XRF granito 7 172 16.3 54.2 10.2 0.81 9.58 1.59 9.57 2.05 5.83 0.86 5.55 0.78
ICP-AES
Vilalva e /
MR-201 Vlach Plúton ICP-MS 71.
A (2014) Quiriri / XRF granito 7 117 13.2 43.6 8.04 0.72 7.42 1.18 6.94 1.45 4.21 0.63 4.25 0.62
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 71.
MR-193 (2014) Quiriri / XRF granito 8 148 13.4 43.8 7.97 0.64 7.23 1.21 7.29 1.55 4.51 0.68 4.57 0.67
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS 73.
MR-185 (2014) Quiriri / XRF granito 9 145 13.5 44.1 7.83 0.67 6.75 1.07 6.24 1.32 3.77 0.55 3.66 0.53
ICP-AES
Vilalva e /
Vlach Plúton ICP-MS
MR-186A (2014) Quiriri / XRF granito 215 251 34 109 19.1 1.58 15.3 2.25 12.5 2.46 6.86 0.98 6.49 0.91
131

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


ICP-AES
Vilalva e /
MR-201 Vlach Plúton ICP-MS 74.
B (2014) Quiriri / XRF granito 5 154 14.4 49.2 9.32 0.95 8.26 1.34 7.93 1.68 4.91 0.75 5.2 0.74
Sommer Campo
et al. Alegre 98.
Be05 (2005b) ácidas 1 208 8.9 80.7 15.7 2.02 13.4 2.19 11.6 2.22 6.57 0.97 6.09 0.88
Sommer Campo
et al. Alegre 50.
Be-40A (2005b) ácidas 1 92.9 8.46 31.8 6.31 0.54 6.89 1.07 5.88 1.17 3.49 0.52 3.34 0.51
Vasconc
ellos et Campo diques
al. Alegre traquític
CA-20 (1999) ácidas XRF os
Campo
Waichel Alegre 99.
BE-90 (1998) ácidas 7 185.8 19.5 81.6 15.8 1.04 16.33 2.44 12.87 2.65 7.86 1.27 7.37 1.26
Campo
Waichel Alegre 160
BE-92 (1998) ácidas .4 301.7 28.3 110.4 20.2 1.49 20.87 2.84 14.36 2.68 8.04 1.19 7.86 1.31
Campo
Waichel Alegre
BE-118 (1998) ácidas 154 304 32.4 116 20.3 0.5 16.2 2.43 12.4 2.32 6.65 0.96 5.67 0.87
Campo
Waichel Alegre 101
BE-24 (1998) ácidas .7 86.2 16.7 58.3 10.6 0.87 8.84 1.41 6.89 1.3 4.19 0.6 3.68 0.62
Campo
Waichel Alegre 50.
BE-40A (1998) ácidas 1 92.9 8.4 31.8 6.31 0.54 6.89 1.07 5.88 1.17 3.49 0.52 3.34 0.51
Campo
Waichel Alegre 91.
BE-84 (1998) ácidas 4 167 17.1 58.6 11.3 0.62 9.44 1.5 7.63 1.47 4.25 0.64 3.97 0.57
Campo
Waichel Alegre 83.
BE-93 (1998) ácidas 3 101.9 13.7 48.9 8 0.58 8.01 1.18 6.55 1.37 4.25 0.63 4.09 0.66
132

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


Campo
Waichel Alegre 60.
BE-97 (1998) ácidas 9 100.6 10.2 38.4 7.8 0.65 7.64 1.07 5.02 0.98 3.12 0.42 2.89 0.51
Campo
Waichel Alegre 61.
BE-117 (1998) ácidas 2 118 12.2 41.6 8.3 0.48 7.11 1.2 6.33 1.25 3.68 0.56 3.44 0.5
Campo
Waichel Alegre 98.
BE-05 (1998) ácidas 1 208 22.1 80.7 15.7 2.02 13.4 2.19 11.6 2.22 6.57 0.97 6.09 0.89
Campo
Waichel Alegre
BE-115A (1998) ácidas 151 168 32.5 118 18.9 1.49 14.5 2.25 12 2.37 7.37 1.12 7.15 1.14
Campo
Waichel Alegre 94.
BE-02 (1998) ácidas 2 213.7 19.4 77.7 14.9 2.98 16.1 2.22 12.7 2.4 7.17 0.95 6.08 1.04
Campo
Waichel Alegre
BE-11 (1998) ácidas 113 278 27.01 106 21.6 4.13 20.6 3.14 16.1 3.15 8.9 1.25 7.48 1.07
Campo
Waichel Alegre 66. 0.9
BE-12 (1998) ácidas 3 162 15.5 57.9 11.9 1.83 11.4 1.96 10.6 2.09 6.24 4 5.95 0.87
Campo
Waichel Alegre 91.
BE-43 (1998) ácidas 8 180.1 17.6 72.7 14.2 2.82 14.4 2.05 11.4 2.16 6.73 0.97 6.47 1.11
Campo
Waichel Alegre 55.
BE-22 (1998) ácidas 9 106.5 11.4 48.8 10 2.44 10.5 1.56 8.3 1.75 5.6 0.76 5.15 0.9
Campo
Waichel Alegre
BE-30 (1998) ácidas 116 176.1 24.1 106.9 20.3 2.18 19.5 2.8 14.1 2.66 7.5 1.05 6.69 1.18
Campo
Waichel Alegre 73.
BE-35 (1998) ácidas 8 137.5 14 59 10.9 2.06 11.9 1.74 8.8 1.76 5.35 0.72 5.05 0.96
Campo
Waichel Alegre
BE-109 (1998) ácidas 54 117 13.5 53.8 10.9 3.2 10.3 1.66 9 1.77 5.24 0.78 4.99 0.78
133

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


Campo
Waichel Alegre 55.
BE-110 (1998) ácidas 9 118 13.9 55.2 11.2 3.16 10.7 1.68 9.1 1.79 5.31 0.8 5.11 0.82
Campo
Waichel Alegre 73.
BE-119 (1998) ácidas 7 132 14 49.2 8.3 1.15 6.5 1.07 5.7 1.13 3.38 0.51 3.13 0.47
Waichel Campo
et al. Alegre ICP / 92.
LES (2000) ácidas ICP-MS traquito 7 208 20.3 79 15.6 2.7 15.2 2.3 12.5 2.4 7.1 1 6.4 0.9
Waichel Campo
et al. Alegre ICP / 82.
UES (2000) ácidas ICP-MS traquito 9 136 17.6 70.1 12.9 2.2 12 1.8 9.5 1.9 5.7 0.8 5.3 0.8
Waichel Campo
et al. Alegre ICP / 74.
L-ZrR (2000) ácidas ICP-MS riolito 7 111 3.9 46.2 8.7 0.51 8 1.2 6.4 1.2 3.8 0.5 3.5 0.5
Waichel Campo
et al. Alegre ICP /
H-ZrR (2000) ácidas ICP-MS riolito 148 271 30 119.2 23.5 1.2 22.9 3.6 20.4 4 12 1.8 11.3 1.8
Sommer Campo
et al. Alegre 41.
BE71 (2005b) básicas 8 89.8 6.45 47.2 10.7 3.26 10.94 1.59 8.5 1.52 4.36 0.52 3.34 0.53
Campo
Waichel Alegre 226 111.8 14.8
BE-14 (1998) básicas .77 169.8 9 96.5 53.33 39.73 42.7 29.75 21.52 17.55 17.71 1 15.02 15.94
Campo
Waichel Alegre 40. 10.9
BE-70 (1998) básicas 97 34.78 25.82 27.33 20.51 21.9 17.3 15.4 12.33 12.12 12.19 10.8 10.57 4
Waichel Campo
et al. Alegre ICP /
EBas (2000) básicas ICP-MS basalto 11.6 26 3.3 16.4 4.1 1.6 4.8 0.8 4.4 0.9 2.6 0.3 2.3 0.3
Guaratu
Barbosa binha XRF / 133
GUA-89 (2018) ácidas ICP-MS riolito .9 263 28.41 93.2 13.8 0.72 10.63 1.51 8.46 1.72 5.05 0.79 5.06 0.87
Guaratu
Barbosa binha XRF /
GUA-14 (2018) ácidas ICP-MS riolito 63 132.5 15.74 55.7 13.38 0.14 13.19 2.41 14.9 3.09 9.29 1.35 8.72 1.28
134

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


Guaratu
Barbosa binha XRF / 67.
GUA-21 (2018) ácidas ICP-MS riolito 5 138 16.8 60 14.5 0.16 13.6 2.42 14.7 3.13 8.84 1.34 8.74 1.25
Guaratu
GUA-56- Barbosa binha XRF / 77.
1 (2018) ácidas ICP-MS riolito 1 163.9 20.02 72.3 16.54 0.33 17.54 3.13 20.02 4.4 13.71 2.03 12.55 1.88
Guaratu
Barbosa binha XRF / 129
RIO-1 (2018) ácidas ICP-MS tufo .8 206 34.21 131 23.81 1.21 21.81 3.36 19.91 3.96 10.91 1.61 10.12 1.59
Guaratu
GUA-07 Barbosa binha XRF / 45.
R (2018) ácidas ICP-MS riolito 4 19.4 11.6 43.5 10.3 0.36 11.1 1.95 12.4 2.82 8.12 1.27 8.51 1.3
Guaratu
Citroni binha 61.
Gua 1b (1998) ácidas ICP riolito 5 150.5 56.87 14.68 0.37 12.55 12.44 2.46 6.46 5.61 0.72
Guaratu
binha
Barbosa interme XRF /
GUA-59 (2018) diárias ICP-MS andesito
Guaratu
binha
Barbosa interme XRF / 19.
GUA-138 (2018) diárias ICP-MS andesito 2 38.8 4.54 16.3 3.49 1.67 4 0.74 4.78 1.1 3.1 0.48 3.12 0.48
Guaratu
binha
GUA-77- Barbosa interme XRF / 110
2 (2018) diárias ICP-MS andesito .1 212.4 28.56 118.9 21.19 5.03 20.1 2.52 13.05 2.25 5.46 0.69 4.27 0.59
Guaratu
binha
GUA-07 Barbosa interme XRF / 128
A (2018) diárias ICP-MS andesito .2 173.5 30.93 116.1 21.53 3.85 20.16 3.05 16.61 3.16 8.48 1.16 6.67 0.95
Guaratu
binha
Barbosa interme XRF / 60.
GUA-12 (2018) diárias ICP-MS andesito 5 120.6 14.41 53.7 9.65 2.2 7.87 1.23 7.1 1.32 3.59 0.54 3.63 0.51
135

Amostra Ref. Unidade Método Class. La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu


Guaratu
binha
Barbosa interme XRF / 52.
GUA-83 (2018) diárias ICP-MS andesito 6 97.2 12.76 49.5 9.45 2.23 8.48 1.32 7.83 1.59 4.64 0.65 4.18 0.66
Guaratu
binha
GUA-62- Barbosa interme XRF / 104
1 (2018) diárias ICP-MS andesito .4 217.6 26.75 104.5 18.3 4.81 16.22 2.32 13.23 2.45 6.68 0.98 6.33 0.95
Guaratu
binha
Barbosa interme XRF / 95.
GUA-16 (2018) diárias ICP-MS andesito 3 192.7 23.85 92.7 17.54 4.51 15.51 2.16 12.24 2.55 7.25 1.01 6.45 1.01
Guaratu
binha
GUA-10 Barbosa interme XRF / 57.
4 (2018) diárias ICP-MS andesito 5 109.5 13.63 51.9 9.5 2.21 7.91 1.17 6.71 1.34 3.76 0.56 3.91 0.58
Guaratu
binha
Barbosa interme XRF / 63.
GUA-93 (2018) diárias ICP-MS andesito 8 112 15.82 60.8 10.6 3.58 9.06 1.33 7.16 1.45 3.93 0.6 3.54 0.55
Guaratu
binha
Citroni interme 63.
Gua 13b (1998) diárias ICP andesito 17 139.5 54.84 11.26 2.02 8.52 7.33 1.49 4.17 3.69 0.55
136

Apêndice Ic. Dados litoquímicos de elementos traços de rochas do Complexo Morro Redondo e das bacias vulcanossedimentares do
sul-sudeste brasileiro.

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


este
traba Riolito XRF/ICP- riolito
MR-254 lho MR MS 212 2.5 20 9.08 111.6 42.3 2.1 3.74 22 3.2 198.1 48.5 29.4 11
este
traba Riolito XRF/ICP- 105.
MR-144 lho MR MS riolito 25 2.5 26.3 16.05 138.7 7.4 0.8 2.34 20.2 2.6 552.8 57 9 257
Góis
(1995 Andesit andesit
JR-61 ) o MR XRF o 0.09 0.01 1194 0.39 9.2 31.9 339 23.9 0.86 7.5 0.72 432 19 58
Góis
(1995 Basalto
JR-03C ) MR XRF basalto 0.03 0.01 234 2.3 3.23 46 293 25.1 0.29 0.43 0.11 142 11 67
Góis
(1995 Basalto
JR-09 ) MR XRF basalto 0.03 0 173 4 17 291 2.5 2.5 179 9 31
Góis
(1995 Basalto
JR-16A ) MR XRF basalto 0.02 0 324 4 42 318 2.5 2.5 169 9 29
Góis
(1995 Basalto
JR-85 ) MR XRF basalto 0.03 0.01 292 1 3.66 26.1 313 29.5 0.22 0.49 167 8 40
Góis
(1995 Riolito
JR-03B ) MR XRF riolito 0.14 0 117 4 146 61 2.5 41 262 31 647
Góis
(1995 Riolito
JR-05C ) MR XRF riolito 0.11 0 130 24 136 13 2.5 52 1126 42 542
Góis
(1995 Riolito
JR-08A ) MR XRF riolito 0.04 0 33 107 356 22 6 148 5200 163 796
Góis
(1995 Riolito
JR-19 ) MR XRF riolito 0.1 0 261 0.31 16.6 116 37 1.69 1.74 36 2.71 749 29 139
137

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Góis
(1995 Riolito
JR-21A ) MR XRF riolito 0.02 0 206 0.48 5.23 141 53 0.87 2.06 42 4.59 170 25 242
Góis
(1995 Riolito
JR-88 ) MR XRF riolito 0.07 0 29 0.46 23.7 137 9 0.71 2.75 34 3.3 1038 37 150
Góis
(1995 Riolito
JR-96F ) MR XRF riolito 0.11 0 13 27 159 11 2.5 44 1153 45 166
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-215 4) uva / XRF granito 83.7 9.39 32 22.1 130 11 0.71 32.4 3.7 776 48 170 135
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-62 4) uva / XRF granito 144 0.76 29 19.6 123 16 0.94 26.9 3.28 781 45.6 112 114
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-32 4) uva / XRF granito 20.9 0.64 32 31.2 151 5.68 0.89 37.9 4.85 1174 55.8 303 200
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-39 4) uva / XRF granito 81 0.4 28 19.8 104 5.46 1.42 26.1 2.89 708 44.3 71.4 114
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-03 4) uva / XRF granito 16.2 1.25 36 61.2 302 4.77 1.52 47.9 7.81 2428 88.1 323 347
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-02 4) uva / XRF granito 28.5 1.34 33 46.4 195 4.92 1.33 32.4 6.2 1798 52.4 165 199
138

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-21 4) uva / XRF granito 4.22 0.51 32 19.4 147 1.66 0.56 22.2 2.01 748 21.3 145 89
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-01A 4) uva / XRF granito 40 1.61 30 33.7 136 5.22 1.17 42.1 4.43 1217 65.5 168 147
Vilalv
ae
Vlach Plúton ICP-AES
(201 Papand / ICP-MS
MR-01D 4) uva / XRF granito 4.57 0.59 38 13.1 132 2.32 0.5 11.4 1.27 523 21.5 59.8 158
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-161 4) Quiriri / XRF granito 647 1.13 18 5.72 138 57.7 1.96 24.5 3.94 170 20.8 45.6 29
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-164 4) Quiriri / XRF granito 712 1.38 19 5.84 132 61.3 2.07 24.4 2.73 183 22 45.5 25
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-202 4) Quiriri / XRF granito 648 1.02 19 5.47 134 56.6 1.93 23.5 2.94 176 20.5 48.3 24
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-178 4) Quiriri / XRF granito 640 1.26 19 6.53 137 54.9 1.86 23 2.56 167 18.3 42.8 22
Vilalv ICP-AES
a e Plúton / ICP-MS
MR-174 Vlach Quiriri / XRF granito 710 1.46 20 6.39 155 60.1 2.12 30.5 3.34 176 19.3 125 26
139

(201
4)

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-17 4) Quiriri / XRF granito 693 1.44 19 5.85 138 53.1 1.77 25.1 2.25 179 19 61.7 35
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-201A 4) Quiriri / XRF granito 700 1.51 20 7.42 136 56.4 2.08 28 2.78 178 23.2 43.8 24
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-193 4) Quiriri / XRF granito 624 1.54 19 6.87 130 54.9 1.9 24.1 2.54 183 21.3 48.9 25
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-185 4) Quiriri / XRF granito 651 1.27 19 5.8 135 55.3 1.87 22.5 3.15 174 17.3 40.7 46
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-186A 4) Quiriri / XRF granito 694 1.46 18 6.67 143 52 2.04 25.9 3.91 182 21.5 88.9 31
Vilalv
ae
Vlach ICP-AES
(201 Plúton / ICP-MS
MR-201B 4) Quiriri / XRF granito 902 2.26 19 8.25 164 71.8 3.43 26.6 4.9 300 25.6 53.4 61
Som
mer
et al. Campo
(200 Alegre
Be05 5b) ácidas 924 21 16 152 224 1.94 17.1 1.86 634 37 63
140

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Som
mer
et al. Campo
(200 Alegre
Be-40A 5b) ácidas 923 17 4.35 162 28.3 1.19 23.9 2.71 127 13 35.1
Vasc
oncel
los et
al. Campo diques
(1999 Alegre traquíti
CA-20 ) ácidas XRF cos 58 23 428 55 208
Vasc
oncel
los et
al. Campo diques
(1999 Alegre traquíti
CA-17 ) ácidas XRF cos 172 20 825 36 93
Vasc
oncel
los et
al. Campo fluxo
(1999 Alegre traquíti
CA-16 ) ácidas XRF co basal 80 26 1054 26 84
Vasc
oncel
los et
al. Campo fluxo
(1999 Alegre traquíti
CA-15 ) ácidas XRF co basal 52 23 752 72 78
Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
Mine (1999 Alegre não-arg
15/A3/2 ) ácidas XRF ilizados 168 18 918 27 56
Vasc Campo riolitos
Mine oncel Alegre não-arg
15/A3/1 los et ácidas XRF ilizados 177 23 875 30 68
141

al.
(1999
)

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-30 ) ácidas XRF ilizados 159 11 834 22 65
Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-26 ) ácidas XRF ilizados 43 18 159 42 186
Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-23 ) ácidas XRF ilizados 57 23 219 16 191
Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-24 ) ácidas XRF ilizados 62 27 196 26 174
Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-25 ) ácidas XRF ilizados 34 19 117 10 148
Vasc
oncel Campo riolitos
los et Alegre não-arg
CA-9 al. ácidas XRF ilizados 194 41 194 30 85
142

(1999
)

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-3 ) ácidas XRF ilizados 134 44 130 16 52
Vasc
oncel
los et
al. Campo riolitos
(1999 Alegre não-arg
CA-2 ) ácidas XRF ilizados 136 38 131 15 40
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 163.9 227.5 109.0 52.3
BE-62 ) ácidas 131 0.5 27 55.4 5 3.08 5.11 54.1 7.37 4 3 6 238
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 16.4
BE-90 ) ácidas 132 0.2 25 19 83.72 0.65 1.74 13.8 1.75 80.36 45.16 3 13
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 212.7 16.0
BE-92 ) ácidas 774 0.6 29 17.9 9 1.13 2.27 29.4 4.55 69.72 48.54 1 102
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 13.5
BE-118 ) ácidas 134 0.1 25 5.8 94.18 0.95 14 15.8 2.04 59.27 38.7 5 155
Waic
hel Campo
(1998 Alegre
BE-24 ) ácidas 671 1.8 19 5.3 182.5 1.65 1.4 28 2.52 14.27 28.38 8.62 29
Campo
Waic Alegre 188.3
BE-40A hel ácidas 923 1.5 17 4.35 7 1.21 1.33 23.9 2.71 11.54 20.96 7.18 24
143

(1998
)
Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 182.5
BE-84 ) ácidas 611 1.9 17 5.2 5 2.21 5.2 24.8 4.29 13.9 30.64 8.21 26
Waic
hel Campo
(1998 Alegre
BE-93 ) ácidas 609 0.9 16 5.6 177.9 0.86 1.35 25.4 1.65 16.54 25 8.64 18
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 152.3
BE-97 ) ácidas 775 0.5 16 3.1 2 2.56 1.36 24.2 2.15 9.72 14.35 6.57 14
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 211.6
BE-117 ) ácidas 689 2.6 22 14 2 2.78 5.4 26.4 3.55 15 30.64 6.77 36
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 176.7 12.9
BE-05 ) ácidas 924 21 16 4 9.73 1.94 17.1 1.86 57.63 59.67 3 75
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 125.5 13.3
BE-115A ) ácidas 147 26 21 8 1 1.19 12.6 0.97 95 41.93 4 90
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 170.9 15.8
BE-02 ) ácidas 1817 23 12 3 11.82 2.04 15.6 3.39 40 54.83 1 71
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 223 195.3 20.1
BE-11 ) ácidas 0 24 11 4 14.52 1.53 13.9 2.48 39.36 50 2 56
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 156.9 11.4
BE-12 ) ácidas 1725 20 12 7 12.04 1.85 15.5 2.23 36.45 48.38 9 69
144

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Waic
hel Campo
(1998 Alegre 206 172.0 13.7
BE-43 ) ácidas 4 24 12 9 10.04 1.86 16.1 2.39 43.09 51.61 5 87
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 10.8
BE-22 ) ácidas 621 23 15 96.51 2.91 1.03 8.85 0.82 70.81 32.25 8 85
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 102.3 16.8
BE-30 ) ácidas 263 27 15 2 1.69 1.33 10.5 0.91 68.09 45.16 3 96
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 10.8
BE-35 ) ácidas 934 25 14 68.6 3.3 1.05 9.41 0.39 60.45 32.25 8 113
Waic
hel Campo
(1998 Alegre
BE-109 ) ácidas 775 25 14 97.67 1.78 0.81 7.59 0.69 55.72 27.41 9.65 92
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 111.6
BE-110 ) ácidas 982 23 14 2 4.21 0.83 7.39 0.57 50.63 25.8 9.24 109
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 134.8
BE-119 ) ácidas 1319 18 8 8 7.56 0.84 16.7 2.2 28.27 24.19 6.77 57
Waic
hel et
al. Campo
(200 Alegre ICP /
LES 0) ácidas ICP-MS traquito 1750 12.6 150 267 1.8 15.6 476 33 72
Waic
hel et
al. Campo
(200 Alegre ICP /
UES 0) ácidas ICP-MS traquito 724 14.4 90 73 1 10.4 674 20 54
145

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Waic
hel et
al. Campo
(200 Alegre ICP /
L-ZrR 0) ácidas ICP-MS riolito 713 6.2 157 55 2.6 25.4 148 15 37
Waic
hel et
al. Campo
(200 Alegre ICP /
H-ZrR 0) ácidas ICP-MS riolito 292 25 119 33 2.6 28.3 1200 37 118
Som
mer
et al. Campo
(200 Alegre
BE71 5b) básicas 483 24 7.2 34.6 556 1.85 4.18 0.81 266 29.1 44.6
Waic
hel Campo
(1998 Alegre 68.7
BE-14 ) básicas 5 20 19.2 6.91 8.52 20 0.51 3.51 10.2 1.07 156
Waic
hel Campo
(1998 Alegre
BE-70 ) básicas 30.5 17 11.9 2.91 2.88 5.1 0.12 1.43 2.68 0.74 67
Waic
hel et
al. Campo
(200 Alegre ICP /
EBas 0) básicas ICP-MS basalto 833 3 13 698 0.3 0.8 116 5 27
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-89 8) ácidas ICP-MS riolito 115 0.3 15.3 88.1 90.5 1.5 11.8 1.9 721.6 26.2 41.2
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-136 8) ácidas ICP-MS riolito 987 307 113 418 71 94
146

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF / 202.
GUA-14 8) ácidas ICP-MS riolito 7 1.6 12.7 8 17.1 2.6 15.2 2.8 288.3 41.9 83.2
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-21 8) ácidas ICP-MS riolito 11.2 1.43 11.5 210 8.06 16.5 2.59 267 23.8 89.2
Barb
osa Guarat
GUA-73- (201 ubinha XRF /
1 8) ácidas ICP-MS tufo 1175 83 337 774 26 75
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-132 8) ácidas ICP-MS riolito 11 234 19 303 49 91
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-10 8) ácidas ICP-MS riolito 252 302 69 230 50 33
Barb
osa Guarat
GUA-56- (201 ubinha XRF / 119.
1 8) ácidas ICP-MS riolito 134 2.9 25.2 183.6 333.3 3 22.2 3.9 831.6 49.8 1
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-137 8) ácidas ICP-MS riolito 66 200 62 234 41 83
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-135 8) ácidas ICP-MS riolito 52 305 28 237 53 46
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-76 8) ácidas ICP-MS riolito 836 216 15 734 53 67
147

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
RIO-1 8) ácidas ICP-MS tufo 222 1.4 21.3 59.8 437.8 1.6 17.1 4.9 958.7 34.6 35.5
Barb
osa Guarat
(201 ubinha XRF /
GUA-07R 8) ácidas ICP-MS riolito 327 0.81 11.1 151 49.2 21.1 7.45 293 38.3 79.7
Citro
ni Guarat
(1998 ubinha
Gua 1b ) ácidas ICP riolito 40 4 7 280 30 8 9 45
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit 405
GUA-78 8) s ICP-MS o 0 273 285 0.17 49 43
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit 293
GUA-59 8) s ICP-MS o 3 84 165 2.51 31 69
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit 468
GUA-138 8) s ICP-MS o 3 1.74 6.26 77.9 126 2.44 0.21 257 14.3 26.2
Guarat
Barb ubinha
osa interm
GUA-77- (201 ediária XRF / andesit 294
2 8) s ICP-MS o 2 11.1 9.5 142.5 269.2 1.8 4.1 0.8 376.6 32.6 59.9
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit
GUA-07A 8) s ICP-MS o 472 1.7 7.5 163 287.3 0.8 3.3 2 300.7 16.6 104
148

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit
GUA-134 8) s ICP-MS o 2510 139 98 2.09 44 34
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit
GUA-140 8) s ICP-MS o 2554 91 315 0.77 42 77
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit
GUA-12 8) s ICP-MS o 715 1 8.8 36.8 303 1 7.6 1.3 366.8 19.7 30.5
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit
GUA-83 8) s ICP-MS o 855 4 7.7 108.4 275.5 0.8 4.8 0.9 416.1 15.9 43.3
Guarat
Barb ubinha
osa interm
GUA-62- (201 ediária XRF / andesit
1 8) s ICP-MS o 1219 1.3 14.8 76.7 47.5 1.3 6.8 0.9 643.8 27.9 60.8
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit
GUA-139 8) s ICP-MS o 1632 78 159 0.8 29 80
Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit 200
GUA-16 8) s ICP-MS o 6 1.2 13.5 87.6 216.5 1.3 5.8 1 585.5 24.4 69.1
Guarat
Barb ubinha XRF / andesit
GUA-104 osa interm ICP-MS o 992 2.3 8.4 37.8 453 1.1 6.3 1 322.8 16.7 35.5
149

(201 ediária
8) s

Amostra Ref. Un. Método Class. F Cl Ba Cs Ga Hf Rb Sr Sc Ta Th U Zr Nb Y Zn


Guarat
Barb ubinha
osa interm
(201 ediária XRF / andesit 200
GUA-93 8) s ICP-MS o 4 1.4 9.2 147.3 56.3 1.1 6.4 1.1 380.7 17.6 37.2
Guarat
Citro ubinha
ni interm
(1998 ediária andesit
Gua 13b ) s ICP o 1170 4 7 71 460 4 9 17
Guarat
Citro ubinha
ni interm
(1998 ediária andesit
Gua 14a ) s ICP o 1140 4 7 42 760 4 9 20
Guarat
Citro ubinha
ni interm
(1998 ediária andesit
Gua 22a ) s ICP o 1070 4 7 49 360 4 9 16
150

Apêndice II
Dados U-Pb, elementos traços de zircão
e compilação regional de idades U-Pb
151

Apêndice IIa. Dados U-Pb para riolito (amostra MR-254) do Complexo Morro Redondo. Tamanho do spot: 30 μm.

Anal. Th/ 207Pb/ 207Pb/ 206Pb/ 207Pb/ 206Pb/ Disc.


206Pb 232Th 238U 2σ 2σ 2σ Rho 2σ 2σ
ID U 206Pb 235U 238U 206Pb 238U (%)
idade idade
cps cps cps cps
(Ma) (Ma)
CI - 11 39043 258660 287878 0.90 0.0590 0.0010 0.7570 0.0328 0.0932 0.0038 0.916 565.5 ±38 574.6 23.5 -1.6
CI - 14 48366 265183 348415 0.76 0.0582 0.0010 0.7633 0.0354 0.0954 0.0042 0.923 535.9 ±39 587.3 25.8 -9.6
CI - 15 63157 361942 451292 0.80 0.0600 0.0014 0.8000 0.0343 0.0969 0.0037 0.850 604.6 ±49 596.2 22.5 1.4
CI - 16 60924 420381 442365 0.95 0.0601 0.0012 0.7657 0.0346 0.0927 0.0038 0.891 606.4 ±44 571.5 23.7 5.8
CII - 1 77747 653263 553200 1.18 0.0589 0.0010 0.7712 0.0300 0.0953 0.0035 0.898 564.6 ±37 586.6 21.3 -3.9
CII - 2 46922 292956 346529 0.85 0.0601 0.0012 0.7715 0.0344 0.0934 0.0038 0.898 607.0 ±43 575.7 23.7 5.2
CII - 4 59157 364461 429558 0.85 0.0588 0.0011 0.7612 0.0313 0.0941 0.0035 0.882 560.1 ±42 579.6 21.8 -3.5
CII - 5 89658 734363 632740 1.16 0.0596 0.0009 0.7888 0.0321 0.0962 0.0038 0.935 588.3 ±32 592.0 23.3 -0.6
CII - 6 59637 383981 427002 0.90 0.0589 0.0013 0.7774 0.0334 0.0958 0.0036 0.848 563.9 ±50 589.8 22.3 -4.6
CII - 7 81402 678668 582986 1.16 0.0599 0.0010 0.7840 0.0298 0.0950 0.0034 0.894 599.8 ±37 584.9 20.7 2.5
CII - 8 47371 293038 333694 0.88 0.0595 0.0012 0.7962 0.0343 0.0971 0.0038 0.888 585.3 ±43 597.1 23.6 -2.0
CII -
77386 666027 553868 1.20 0.0596 0.0010 0.7884 0.0295 0.0957 0.0034 0.905 590.3 ±35 589.4 20.8 0.2
11
CII -
60716 469542 434639 1.08 0.0607 0.0012 0.7931 0.0319 0.0945 0.0034 0.870 628.8 ±43 582.4 21.2 7.4
12
CII -
49926 305723 358070 0.85 0.0610 0.0014 0.7986 0.0349 0.0947 0.0037 0.859 639.9 ±48 583.1 22.6 8.9
13
CII -
37890 195390 276845 0.71 0.0608 0.0021 0.7974 0.0518 0.0948 0.0053 0.840 632.0 ±76 584.0 32.4 7.6
14
CII -
59506 450227 424551 1.06 0.0593 0.0012 0.7881 0.0320 0.0961 0.0035 0.877 577.5 ±42 591.3 21.8 -2.4
15
CII -
91429 782530 679244 1.15 0.0605 0.0011 0.7689 0.0302 0.0917 0.0033 0.880 622.4 ±40 565.8 20.3 9.1
16
152

Apêndice IIb. Análises de elementos traços de zircão da amostra MR-254. b.d.l. (below detection limit) = abaixo do limite de detecção.

Amostra MR-254-CII-8 MR-254-CII-5 MR-254-CII-4 MR-254-CII-11 MR-254-CI-15 MR-254-CI-14

Local Borda Núcleo Borda Núcleo Núcleo Borda


Si 147617.34 147617.34 147617.34 147617.34 147617.34 147617.34
P 390 434 402 293 402 292
Sc 325.3 246.74 328.89 328.2 303.78 282.1
Ti 8.46 b.d.l. 6.1 2.85 4.23 b.d.l
Mn 1.32 b.d.l. b.d.l. b.d.l. b.d.l. 2.56
Sr 1.2 3.44 2.26 2.54 1.93 1.53
Y 2475.82 7650.25 4731.88 6538.1 3901.44 4236.98
Zr 544863 581477 640776 617324 509739 774794
Nb 57.14 51.42 73.13 56.24 75.59 92.93
Mo 47.73 39.7 46.91 48.8 48.77 62.57
Ba b.d.l b.d.l. 0.29 0.27 b.d.l 0.24
La 0.237 0.107 1.58 1.22 0.97 0.213
Ce 35.79 50.27 65.78 47.74 54.36 49.87
Pr 0.197 0.77 0.52 0.88 0.51 0.44
Nd 2.92 10.83 5.39 11.65 7.64 7.31
Sm 8.57 21.26 11.12 21.83 19.32 13.37
Eu 0.088 0.49 0.259 0.175 0.32 0.26
Gd 51.81 149.56 72.05 128.27 107.06 73.67
Tb 20.92 50.26 30.55 52.99 32.49 29.85
Dy 268.8 654.34 373.28 779.38 360.49 481.41
Ho 103.63 225.54 142.69 247.36 151.79 207.54
Er 409.4 1021.74 630.15 927.96 668.32 896.16
Tm 95.15 193.47 135.14 149.16 140.41 167.35
Yb 869.17 1681.88 1102.84 1373.19 1085.21 1223.95
Lu 165.27 297.24 226.29 223.95 180.16 213.47
Hf 16454 13433 17582 14890 13900 16515
Ta 5.81 5.51 6.97 3.72 6.04 5.83
Pb206 137.52 213.28 193.34 193.64 204.34 170.57
24.5 45.07 42.44 44.03 49.79 34.62
Th 565.01 1087.24 1128.54 889.68 1326.98 920.18
U 388.23 521.16 610.14 517.58 519.81 444.54
153

Apêndice IIc. Compilação de idades U-Pb de amostras riolíticas de diversas unidades do S-SE brasileiro.

Idade Unidade Método Referência


585.1 ± 4.8 Ma Complexo Morro Redondo U/Pb LA-ICP-MS em zircão Este trabalho
580 ± 5 Ma Complexo Morro Redondo U/Pb LA-ICP-MS em zircão Vilalva et al. (2019)
578 ± 3 Ma Complexo Morro Redondo U/Pb LA-ICP-MS em zircão Vilalva et al. (2019)
573 ± 18 Ma Bacia de Camaquã U/Pb em zircão Chemale Jr. (2000)
549.3 ± 5 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Sommer et al. (2005a)
549 ± 5 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Sommer et al. (2005a); Sommer et al. (2006)
630.2 ± 3.4 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Borba et al. (2008)
549 ± 5 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Sommer et al. (2005)
593 ± 6 Ma Bacia de Camaquã U/Pb e Ar-Ar Janikian et al. (2005); Janikian et al. (2008)
580 ± 4 Ma Bacia de Camaquã U/Pb e Ar-Ar Janikian et al. (2005); Janikian et al. (2008)
Chemale Jr. (2000); Sommer et al. (2005a, 2005b,
574 ± 7 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão
2006); Janikian et al. (2008); Almeida et al. (2012)
Chemale Jr. (2000); Sommer et al. (2005a, 2005b,
550 ± 5 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão
2006); Janikian et al. (2008); Almeida et al. (2012)
574 ± 7 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Janikian (2004)
590.5 ± 5.7 Ma Bacia de Camaquã U/Pb em zircão Janikian et al. (2008)
547.2 ± 9.1 Ma Bacia de Camaquã U/Pb TIMS em zircão Janikian (2004)
574 ± 7 Ma Bacia de Camaquã U/Pb TIMS em zircão Janikian et al. (2012)
579 ± 13 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Janikian et al. (2012)
569 ± 2.4 Ma Bacia de Camaquã U/Pb SHRIMP em zircão Janikian et al. (2012)
579.1 ± 5.6 Ma Bacia de Camaquã U/Pb em zircão Sommer et al. (2017)
558 ± 39 Ma Bacia de Camaquã U/Pb em zircão Sommer et al. (2017)
Bacias de Campo Alegre e
602 ± 11 Ma U/Pb em zircão Siga Jr. (1995)
Guaratubinha
598 ± 29 Ma Bacia de Campo Alegre U/Pb em zircão Basei et al. (1998b)
595 ± 16 Ma Bacia de Campo Alegre U/Pb TIMS em zircão Cordani et al. (1999)
604 ± 5 Ma Bacia de Campo Alegre U/Pb em zircão Basei et al. (1998)
579 ± 30 Ma Bacia de Campo Alegre U/Pb em zircão Citroni (1998)
604 ± 2 Ma Bacia de Campo Alegre U/Pb LA-ICP-MS em zircão Lino et al. (2021)
154

Idade Unidade Método Referência


583 ± 5 Ma Bacia de Campo Alegre U/Pb LA-ICP-MS em zircão Lino et al. (2021)

549 ± 4 Ma Bacia de Castro U/Pb LA-MC-ICP-MS em zircão Almeida et al. (2010)

543 ± 12 Ma Bacia de Castro U/Pb em zircão Cordani et al. (1999)


550 ± 4 Ma Bacia de Castro U/Pb em zircão Almeida et al. (2010)
549.6 ± 4.4 Ma Bacia de Castro U/Pb em zircão Almeida et al. (2010)

581.9 ± 1.9 Ma Batólito Florianópolis U/Pb LA-MC-ICP-MS em zircão Oliveira et al. (2015)

604.6 ± 8.6 Ma Bacia de Guaratubinha U/Pb SHRIMP em zircão Basei et al. (1998b); Siga Jr et al. (2000)
605 ± 9 Ma Bacia de Guaratubinha U/Pb em zircão Siga Jr. (1995)
643 ± 12 Ma Bacia de Itajaí U/Pb SHRIMP em zircão Silva et al. (2002)
606 ± 8 Ma Bacia de Itajaí U/Pb SHRIMP em zircão Silva et al. (2002)

549 ± 4 Ma Bacia de Itajaí U/Pb LA-MC-ICP-MS em zircão Guadagnin et al. (2010)

567 ± 14 Ma Bacia de Itajaí U/Pb em zircão Basei et al. (1999)


563 ± 3 Ma Bacia de Itajaí U/Pb em zircão Guadagnin et al. (2010)
559 ± 9.5 Ma Bacia de Itajaí U/Pb SHRIMP em zircão Basei et al. (2008)
Escudo
561.1 ± 2.2 Ma U/Pb LA-ICP-MS em zircão Noll Filho et al. (2018)
Sul-Rio-Grandense
Escudo
630.4 ± 2.8 Ma U/Pb LA-ICP-MS em zircão Noll Filho et al. (2018)
Sul-Rio-Grandense
155

Apêndice III
Dados isotópicos de Hf para riolito (MR-254)
do Complexo Morro Redondo
156

Apêndice III. Dados isotópicos de Hf para riolito (MR-254) do Complexo Morro Redondo

176Hf/177Hf 176Lu/177Hf 176Hf/17 f(Lu/Hf) λ*t


Amostra 2σ εHf(0) (eλ*t) - 1 εHf (t) TDM (1) TDM (2)
(medido) (medido) 7Hf (inic) medido (idade)
MR-254 2098121588 2720620101
0.28 0.00 0.00 0.28 -36.18 -0.97 0.01 0.01 -23.61
CI-LH1 .44 .72
MR-254 1966210570 2496114790
0.28 0.00 0.00 0.28 -31.83 -0.94 0.01 0.01 -19.54
CI-LH2 .52 .00
MR-254 2012176553 255620762
0.28 0.00 0.00 0.28 -32.89 -0.94 0.01 0.01 -20.63
CII-LH3 .12 4.66
MR-254 1999562245 256510480
0.28 0.00 0.00 0.28 -33.24 -0.96 0.01 0.01 -20.79
CII-LH4 .28 3.77
MR-254 189277960 2373941910
0.28 0.00 0.00 0.28 -29.46 -0.93 0.01 0.01 -17.33
CII-LH5 9.39 .65
MR-254 187999087 233599387
0.28 0.00 0.00 0.28 -28.61 -0.92 0.01 0.01 -16.64
CII-LH6 9.68 8.23
MR-254 1983132829 249460333
0.28 0.00 0.00 0.28 -31.61 -0.93 0.01 0.01 -19.51
CII-LH7 .65 1.11
MR-254 197329309 253497944
0.28 0.00 0.00 0.28 -32.75 -0.96 0.01 0.01 -20.24
CII-LH8 4.77 3.80
MR-254 1936518510. 244402298
0.28 0.00 0.00 0.28 -30.80 -0.94 0.01 0.01 -18.60
CII-LH9 80 3.00
MR-254 204786946 255883608
0.28 0.00 0.00 0.28 -32.60 -0.92 0.01 0.01 -20.67
CII-LH9_1 5.97 5.87
MR-254 2027110845 2613846572
0.28 0.00 0.00 0.28 -34.20 -0.96 0.01 0.01 -21.67
CII-LH10 .68 .20
MR-254 188045041 234704079
0.28 0.00 0.00 0.28 -28.89 -0.92 0.01 0.01 -16.84
CII-LH11 0.19 1.07
MR-254 1988786992 256490063
0.28 0.00 0.00 0.28 -33.35 -0.96 0.01 0.01 -20.78
CII-LH12 .16 3.15
1965656833 249046607
média 0.28 0.00 0.00 0.28 -31.68 -0.94 0.01 0.01 -19.76
.93 0.62
204786946 2613846572
máximo 0.28 0.00 0.00 0.28 -28.61 -0.92 0.01 0.01 -16.64
5.97 .20
187999087 233599387
mínimo 0.28 0.00 0.00 0.28 -34.20 -0.96 0.01 0.01 -23.61
9.68 8.23

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