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A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA NA ALFABETIZAÇÃO DO ENSINO

FUNDAMENTAL
METODOLIGA DE ENSINO
Autor: Euclides Manoel Ferreira Neto
Tutor externo: Gerusa Rodrigues de Melo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Licenciatura em Pedagogia (PED5447) – Estágio curricular obrigatório II
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
16/10/2023

RESUMO
Desenvolver atividades com os alunos do ensino fundamental anos iniciais
através da contação de histórias, buscando estimular a criatividade,
memorização, coordenação motora, escrita e a matemática. Colaborando com
os alunos através da contação de histórias e desenvolver atividades que ajude
a aprender com foco, desenvolver sua comunicação, perder seu medo de
oratório em público, querendo sempre trabalhar o melhor resultado da criança.

Palavras-chave: Leitura, anos iniciais, alfabetização.


1. Introdução
Nesse segundo estágio vou mostrar a importância de uma contação de
história no auxílio da alfabetização dos anos iniciais, seguindo a área de
concentração metodologia de ensino. Contudo tenho a possibilidade de seguir
diversos caminhos e assim ir me descobrindo nos campos a qual me identifico
com mais êxito nos resultados assim buscados por mim.

Escolhi trabalhar com o tema ‘’A Arte de Contar História’’, seguindo os


princípios e caminho do meu primeiro estágio. Diante desse trabalho busco
desenvolver e entender a importância que uma história bem contada dentro do
enredo correto ajuda a criança de alguma forma a processar seu lado
imaginário, criativo, inovador. Oportunizando um desenvolvimento pleno que
toda criança merece.
Busco trabalhar no estágio: Qual a importância da contação de histórias
no ensino fundamental? O que contribui na aprendizagem da alfabetização?

Para isso, adoto como objetivo:

 Destacar a importância da Leitura;


 Alimentar o gosto pela Leitura;
 Aprimorar a dicção;
 Ampliar o conhecimento na contação de história;
 Trabalhar atividades que contribuam no desenvolvimento do
autoconhecimento e imaginação dos alunos;

Assim, o Estágio Curricular Obrigatório no Ensino Fundamental dos Anos


Iniciais, caracteriza-se como um local de treinamento, estudo, conhecimento e
superação entre a teoria e a prática. A presentando como possibilidade real de
intervenção na vida escolar e a sua comunidade em geral, construindo uma
formação de cidadão de uma forma crítica, reflexiva e autônoma, possibilitando
tomar consciência da importância social do seu papel de professor, e assim
proporcionar e compartilhar seus novos saberes, num caminho contínuo de
investigação e evolução.

2. CONTEXTO-HISTÓRICO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Sabe-se que a “Arte de Contar Histórias” é uma das práticas mais antigas, é
comum as histórias das famílias correr de geração em geração, levando a
cultura de lendas e fábulas, passando também os conhecimentos e
ensinamentos a partir da narração. Abramovich (1997) afirma que “contar
histórias é uma arte, que equilibra o que é ouvido e o que é sentido, e por isso
não é nem remotamente declamação ou teatro, é o uso simples e harmônico
da voz”.

Temos histórias hoje para contar devido aos nossos antepassados,


garantindo que a cultura não fosse esquecida e repassadas para futuras
gerações. Mas conforme o homem vai se atualizando e aperfeiçoando, novas
narrativas foram criadas para contar história. Como na leitura, no áudio, vídeo,
arte visual... instrumentos que faz o alvo ficar ainda mais interessado.

As histórias são contadas em várias situações, como na sua casa por você
ou alguém, antes de dormir, acampamentos, teatros, escolas, enfim, diversas
situações e locais para se contar uma história, mas sempre cuidando a maneira
do tom de voz e o assunto que vai ser contado.

Segundo Garcia (2003, p. 10):

“Era uma vez...” tem sido a senha para se entrar no


maravilhoso mundo dos contos, mitos, lendas e fábulas. Basta
que alguém diga essas três palavrinhas mágicas que o encanto
acontece, e nós, adultos e crianças, como que hipnotizadas,
esperamos que o contador prossiga com sua narrativa. Por que
isso acontece? Porque ao ouvirmos uma história temos a
possibilidade de refletir sobre a vida, sobre a morte, sobre
nossas atitudes e escolhas [...].

O modo que o incentivo à leitura é repassado, a maneira que se ouve,


pode-se despertar um interesse maior no indivíduo de querer sair do lugar de
ouvinte e querer ser o contador de histórias. Contudo, trabalhando com as
técnicas certas com a narrativa escolhida, criamos novos leitores e
comunicadores que se torne capaz de influenciar novas pessoas.

2.1. COMO PODE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA AUXILIAR NA


ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS

Quando chega a parte de alfabetização na vida da criança, se torna algo


importante para ela, assim como para os pais e professores. Sabemos que
nessa fase onde a criança tem a imaginação mais aflorada, percebe-se que
não será uma tarefa fácil e muitas vezes cansativo. É nessa etapa em que nós
professores, precisamos observar que tipo de estratégia precisamos usar, para
que a criança não apenas decifre os códigos das palavras e letras, mas sim,
que traga o prazer de querer continuar aprendendo, como uma boa contação
de história.

Coelho (1997) ressalta a importância do estudo literário pois ela atua no


desenvolvimento da criança, estimula a sua criatividade e permite com que a
criança expresse seus sentimentos.
A escola é hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser
lançados às bases para formação do indivíduo. É, nesse espaço
que privilegiamos os estudos literários, pois, de maneira mais
abrangente do que quaisquer outros, eles estimulam significados,
a consciência do eu em relação ao outro, a leitura do mundo em
seus vários níveis e, principalmente, dinamizam o estudo e
conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e
consciente. (2000, p.15,16).

Nesse momento na vida dos alunos que o professor se torna importante,


o principal responsável pelo desenvolvimento da leitura, podendo trazer
sucesso ou fracasso escolar. Para que o sucesso do aluno venha, o professor
precisa ir além das atividades rotineiras e mecanizadas, para que o processo
seja mais rápido e menos cansativo para ambas as partes.

2.2 – O ENCANTO DE CONTAR HISTÓRIAS NO ENSINO


FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Como sabemos a contação de histórias infantil é uma das atividades


educacionais mais antigas que se tem registrado, as primeiras produções
infantis registradas, foram realizadas por educadores e pedagogos no final do
século XVII e século XVIII.

Destacando a literatura brasileira, as histórias buscam sua originalidade


na cultura portuguesa, africana e indígena. Revolucionando o mundo de contar
histórias e ganhando espaço na vida das crianças, José Bento Monteiro Lobato
(1882-1948) fez a literatura infantil brasileira ganhar corpo e definição. Monteiro
Lobato fez mais que uma história, ele conseguiu criar uma comunidade e dar
vida a ela nos pensamentos de todos que fossem ler ou narrar a história.
Personagens esses que cada um fazia uma mistura de verdade e fantasia.

A magia dos livros está em nos transportar para lugares inimagináveis e


nos ensinar lições inesquecíveis.

Quando a criança aprende a ler, ela começa a entrar em outro mundo,


tudo ao seu redor tem algo escrito, como nos cartazes, placas, celular,
computador, livros, alimentos. Começando a saber que aquela escrita significa
alguma coisa, mas nem sempre já conseguem entender o que significa a
transmissão da palavra.

Depois que a criança ouvir uma história que a chame atenção, o aluno
vai querer prolongar o prazer pela curiosidade do restante da leitura, e a reação
dele é pedir para ler o livro, momento de o professor promover esse encontro,
pois é através da narração que podemos fazer nascer no ouvinte o desejo de
ouvir, ler e descobrir outras histórias.

2.3 A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

A contação de história já foi vista como ferramenta para deixar as


crianças quietinhas, apenas escutando o professor falar, sem voz para
perguntar ou interagir. Hoje pode se dizer que é vista de uma forma bem
diferente, como forma de estimular e desenvolver o gosto pela leitura.

Segundo Abramovich (2004, p.143):

Ao ler uma história a criança também desenvolve todo um potencial


crítico. A partir daí ela pode pensar, duvidar, e perguntar, questionar....
Pode se sentir inquieta, cutucada, querendo saber mais e melhor ou
percebendo que se pode mudar de opinião.... [...]

A literatura instiga a formação da criança em todos os aspectos, como


fala (SOARES, 1999), que o texto literário é um texto para emocionar, para
divertir, para dar prazer. O prazer que me refiro é ver o leitor chegar no final da
história querendo mais, é aquele conto que você consegue imaginar todos os
personagens, você torcer quem sabe para o vilão ou o bonzinho.

Muitos pensam que a contação de história ainda está exclusivamente


voltada para a Educação Infantil, mas olhando para dentro das séries iniciais
do Ensino Fundamental percebe-se a necessidade dessa prática e a
importância dela na alfabetização dos estudantes enquanto crianças a caminho
do seu futuro.

Na prática do dia-dia, analisamos que, durante o seu desenvolvimento, a


criança a passar por estágios que precisam ser observados e respeitados, nou
momento da escolha dos livros. Lembrando, que essas etapas não dependem
exclusivamente de sua idade, mas segundo COELHO (2002), dentro do seu
nível de amadurecimento psíquico, afetivo, intelectual, emocional e seu nível de
conhecimento e domínio do mecanismo da leitura. Vale ressaltar, que a
adequação dos livros às diversas etapas e fases do desenvolvimento
psicológico da criança, pelas quais normalmente passa:

• O Pré-Leitor: São alunos que ainda não dispõem de condições


mínimas para realizar a leitura oral, ainda que de palavras isoladamente.

• O Leitor Iniciante: São aqueles que ainda gastam muito tempo no


processo de decodificação das palavras, o que compromete sua compreensão
do que leram

• O Leitor-em-Processo: Crianças a partir dos 8 anos de idade.


Para essa etapa, o ideal é apresentar títulos com histórias que exploram
situações engraçadas, satíricas ou inesperadas, utilizando de textos simples
que dialoguem com as imagens.

• O Leitor Fluente: Aquele estudante que já venceu os desafios


relacionados à decodificação das palavras e, por isso, lê mais rapidamente.
Isso permite a ele dedicar mais esforços à compreensão do que está lendo, ou
seja, constrói significados para cada vocábulo lido.

• O leitor crítico: É aquele capaz de analisar sua própria leitura,


avaliando o seu próprio processo de leitura, sabendo que na interpretação
surge um novo texto, pois sabe que o texto é variável, com lacunas a serem
preenchidas, que não está acabado, não é produto; é dispositivo de produção.

Com isso, nós professores devemos sempre buscar renovar fazer o uso
de diversas estratégias pedagógicas para atrair, instigar e desenvolver seus
alunos a tornar o ato de ler um momento prazeroso. Os docentes necessitam
estar conscientes e conhecer bem sua turma para desenvolver uma boa
proposta do que vai ser trabalhado; que desperte o interesse dos alunos, os
ajudando na sua alfabetização e letramento.
3. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

Meu segundo estágio Anos Iniciais II, será realizado na ESCOLA


BÁSICA MUNICIPAL ANTÔNIO PASCHOAL APÓSTOLO, localizado no bairro
São João do Rio Vermelho, município de Florianópolis. Escola de ensino
fundamental do 1ºano ao 4ºano.
Na realização do meu roteiro de observação, busquei informações da
Escola. A unidade possui uma estrutura grande, muros altos e coloridos,
grades de proteção na entrada, escola possui uniforme, possui acessibilidade,
menos para pessoas cegas.
A escola segue um modelo de ensino para o ensino fundamental, que
me chama bastante atenção, todos os dias é proposto atividades diferentes,
estimulando de forma lúdica e cognitiva ao desenvolver o interesse de
aprender das crianças.

3.1 – ORGANIZAÇÃO

O horário de funcionamento da Escola Municipal Antônio Paschoal Apóstolo é


das 08h às 17h. Os turnos são diferentes para alguns alunos, tem apenas
matutino, vespertino e integral. O total de salas é 20, sendo 6 salas para o 1º
ano, 6 salas para o 2º ano, 6 salas para 3º ano e a turma com menos salas é o
2º ano com apenas 4 salas. A faixa etária das crianças na escola vai dos 6
anos de idade até os 8 anos de idade.
A quantidade de funcionários na escola é de 66 no total. Sendo 29
professores, 22 professores auxiliar especial, 3 cozinheiras, 5 auxiliares de
limpeza, 1 bibliotecária, 6 equipes pedagógica. Equipe de apoio apenas a
orientação e supervisão dos profissionais atuantes da escola. Sem
profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos... Em situações em que os pais
precisam se dirigir à escola é na entrega avaliativa, situações pontuais do
aluno, encaminhamento profissional, ação escolar.

3.2 – INFRAESTRUTURA
A Escola Básica Municipal Antônio Paschoal Apóstolo está localizada na
Rodovia João Gualberto Soares no 6809 no bairro São João do Rio Vermelho,
situado ao nordeste da cidade de Florianópolis – SC. É um dos bairros mais
antigos e mais extensos da Ilha.
A Escola Antônio Paschoal Apóstolo, atualmente possui doze salas de
aula, uma sala para o apoio pedagógico, um refeitório, uma biblioteca, um
laboratório de ciências, uma sala informatizada, uma sala de artes, duas
quadras de esportes, sendo uma coberta, dois parques e demais
dependências: sala de direção, secretaria, equipe pedagógica, cozinha,
almoxarifado de materiais didáticos e almoxarifado dos materiais de limpeza,
almoxarifado de materiais de Educação Física.

3.3 - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E REGIMENTO ESCOLAR

Entende-se o Projeto Político Pedagógico (PPP) como documento


norteador que reúne propostas de ações concretas e compromissos coletivos,
revestido de intencionalidade pautado em um projeto educacional de formação
humana integral perpassando inevitavelmente por seu desenvolvimento integral
nas mais variadas dimensões como: a física, emocional, social, intelectual,
cultural, artística e a ampliação de suas experiências, para emancipação plena
do cidadão crítico, reflexivo e transformador. O PPP se constitui em um
documento basilar para os membros da comunidade escolar em sua prática
pedagógica auxiliando na tomada de decisão.
Podendo ser revisitado a qualquer momento pois serve de referência
para as ações no cotidiano escolar, assim como, por se tratar de um
documento coletivo é dinâmico, de responsabilidade compartilhada, portanto,
democrático permitindo o compartilhamento de vivências e experiências,
atendendo aos interesses da sociedade e da comunidade escolar. Segundo
Veiga (2000,p. 192), “O projeto político-pedagógico dá o norte, o rumo, a
direção; ele possibilita que as potencialidades sejam equacionadas,
deslegitimando as formas instituídas”.
Contudo, a iniciativa de reformular o Projeto Político Pedagógico (PPP)
da escola emergiu a partir da necessidade de revitalizá-lo frente às discussões,
geradas a partir da promulgação da Lei nº 11.274/06, de seis de fevereiro de
2006, que dispõe sobre obrigatoriedade do ensino de nove anos para o ensino
fundamental e prevê a matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade
(BRASIL, 2006).
Com a convenção de Guatemala ocorrida no ano 1999, foram discutidas
as questões sobre os direitos das pessoas com deficiência e o Brasil como um
dos signatário desta convenção, se compromete a implantar as diretrizes
definidas nesta convenção por meio de Leis, Resoluções e Decretos
embasados nesta, como por exemplo o decreto nº 3.956/2001, que promulga a
Convenção Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. No ano de 2010,
contamos com mais uma Resolução no 01/2010 que fixa normas para o Ensino
Fundamental de 09 (nove) anos da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis
(FLORIANÓPOLIS, 2010) e com a Resolução no 02/2011 que dispõe sobre o
processo de avaliação, recuperação, promoção, colegiado de classe e recursos
de ato avaliativo para o Ensino Fundamental da Rede Municipal de
Florianópolis regulamenta toda a organização do trabalho nas Unidades
Educativas (FLORIANÓPOLIS, 2011).

2. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Na sala de aula apenas uma professora regente, não tem professor(a)


auxiliar. A gestão escolar é formada, diretor, secretário, monitor escolar,
coordenador. A escola sempre busca oferecer formação continuada para os
profissionais atuantes. Maioria dos contratados são ACT e alguns efetivos.

4. CARACTERIZAÇÃO DO PROFESSOR REGENTE

Aspectos gerais:

A professora da turma do 2º ano, possui formação em pedagogia há 15


anos, busca sempre se atualizar em cursos, efetiva por carreira no munícipio.
Ela usa de recursos midiáticos vídeos, livros, imagens, saída de campo, jogos
lúdicos... busca sempre trabalhar com o melhor material para que a turma
interaja com interesse. Seu relacionamento com as crianças é ótimo, sempre
calma e com disciplina no sentido educar e ensinar. A professora Fabiola mora
no bairro dos ingleses.

Aspectos pedagógicos:

Os alunos aguardam no pátio até a hora que o sinal toca para entrar
para a sala, chegando em sala cada aluno vai para sua mesa de costume,
professora começa com a chamada e segue o cronograma do dia. São ao total
25 alunos entre 7 e 8 anos de idade.

Aspectos comportamentais:

Os alunos e a professora possuem uma relação de respeito e


cooperação, as crianças participam das atividades com interesse, prestando
atenção no que a professora fala e participação em todas as atividades.
Colaboram com a organização e silêncio quando solicitados pela professora.
Possuem materiais pessoais individuais e o material coletivo é devidamente
utilizado pelos alunos. São aplicadas atividades impressas e dos livros.

5. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO

Justificativa: A partir dos interesses dos alunos por histórias, escolhi o tema
do Boi de Mamão cultura local de Florianópolis. O tema a seguir permitirá o
conhecimento pela cultura e história dos personagens. Conhecer as cantigas
de cada personagem, desenvolver quebra cabeça através de formas
geométricas, conhecer a fruta que deu o nome ao boi de mamão, trilha de jogo
temático. Com tudo isso, cada aluno vai se desenvolver a coordenação motora,
o raciocínio rápido, instigar a curiosidade, memorização e entre diversos outros
aprendizados que somente serão destacados na prática.
Nessa segunda etapa do estágio obrigatório, tive uma experiência a qual
me identifiquei melhor, observando a professora e as crianças, consegui
planejar uma ótima semana de aula. Foram acertos e erros que apenas
motivou a buscar melhor desempenho em sala de aula.

Ao desenvolver minhas atividades planejadas, ela busca auxiliar na


criatividade, imaginação, buscando apresentar e seguir a metodologia de
ensino. Sempre observando as reações e interesses dos alunos, com isso
busco ficar atento ao desenvolvimento de cada aluno.

Foi maravilhoso a experiência de estagiar no ensino fundamental, a turma


do 2º ano que a escola escolheu pra mim foi perfeita. A professora Fabiola que
é a regente da sala, foi uma excelente tutora, inteligente e super dinâmica com
os alunos. Tanto na observação, quando na regência ela me auxiliou da melhor
forma possível. Destacou vários pontos em mim positivos quanto negativos,
fazendo que a cada aula eu ficasse mais lapidado.

Quando ficamos observando parece tudo muito fácil de lidar, mas quando
chega a nossa vez de ser o professor e de se sentir observado, as coisas
mudam. Mas com calma e auxilio da professora, consegui executar minhas
tarefas com êxito, ensinando a elas um pouco da cultura local, buscando
trabalhar o português, escrita, matemática e ciências naturais.

O meu plano de aula começa com minha apresentação pessoal e logo após
o tema da aula do dia, passei um vídeo da apresentação do boi de mamão,
falei sobre a cultura local, destacando outras culturas que são pontos fortes em
Florianópolis, de atividades trabalhamos com o Tangram que é formas
geométricas, buscando estimular a criatividade dos alunos.

No segundo dia busquei trabalhar com ciências naturais, levei as crianças


ao pátio para observar o pé de mamão, conforme observavam, eu passava
informações sobre o pé de mamão e a fruta. Logo após o intervalo junto com
os alunos produzimos uma cabeça de alpiste, que conforme foi passando os
dias fomos observando o crescimento.

Já no terceiro dia busquei trabalhar com a matemática, iniciamos com a


confecção de dado de jogo e tabuleiro. Inicialmente entreguei aos alunos duas
folhas, uma contendo o dado sem números e um tabuleiro em branco.
Expliquei o fundamento da atividade e como elas iriam executar, busquei
observar a coordenação motora, criatividade, imaginação e projeção do jogo.
Essa atividade precisou de dois dias para ser concluída.

No quarto dia fui fazer uma programação diferente, a escola me convidou a


ir em um passeio com a minha turma, auxiliar a professora Fabíola. Fomos ao
parque Ecológico do Rio Vermelho, foi uma manhã maravilhosa. Na trilha
observamos plantas nativas e invasoras, animais como, cobra, borboleta,
macacos, cagados, coruja, pica-pau, urubu... Diversos animais. Depois dessa
linda e divertida trilha paramos em um deck para lanchar, levei várias frutas pra
dividir com meus alunos, e a sacola saiu vazia. Amei esse dia com eles, uma
marca que vai ficar gravado pra minha carreira de professor.

Continuando meu plano de aula, chego no quinto dia de regência. Começo


a aula escrevendo no quadro as regras do jogo e a ordem dos números no
dado. Cada aluno que foi terminando de copiar o que passei no quadro, pegava
seu tabuleiro e dado para finalizar. Depois do recreio, os alunos com seus
dados e tabuleiros prontos, montavam equipes para jogar o jogo. Nesse dia
levei brindes para o jogo ficar mais interessante e empolgante.

Chego no sexto e último dia de estágio, com dor no coração começo dando
essa notícia para meus alunos. Todos os dias quando eu entrava em sala,
vários corriam para me abraçar. Entreguei uma folha pra eles com uma foto
nossa e deixei um espaço em branco para eles contarem como foi os dias com
o professor Euclides, essa atividade levou bastante tempo, pelo fato de
estarem aprendendo a escrevem e contar algo com coerência partindo do
início, meio e fim.

Assim finalizo meu estágio, buscando uma vaga no concurso público. Que
eu consiga para buscar mais conhecimento e sede por ser professor. Agradeço
a escola e a professora por abrirem as portas da escola pra poder fazer meu
segundo estágio. Foram dias incríveis e memoráveis, observar e sentir o poder
de passar conhecimento e cada aula você inovar um assunto e atividades é
indescritível.
Referências:

CULTURA genial. < História da arte: um guia cronológico para entender os


períodos artísticos - Cultura Genial>. Acesso em: 03/09/2023

CARVALHO, em: <file:///C:/Users/User/Downloads/CARVALHO,%20Marlene


%20GUIA%20DO%20ALFABETIZADOR.pdf > acesso em 15/10/2023.

CASSIA, Rita. Reflexões sobre a arte de contar histórias em: <


https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/5/reflexoes-sobre-a-arte-de-contar-
historias > acessado em: 16/10/2023.

RIZECK, K. Como ser um professor observador e avaliar as crianças da


educação infantil. Disponível em: <
https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/53/como-ser-um-professor-observador-e-
avaliar-as-criancas-da-educacao-infantil>. Acesso em: 18 ago. 2019.

GIANINE, K. Plano nacional de formação de professores.


<http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/19946/1/PDF%20-
%20Kerollen%20Gianine%20da%20Silva%20Santos.pdf> Acesso em 10 de outubro
de 2023.

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