TCC Guilherme Henrique Ribeiro Rodrigues (Versão Final)
TCC Guilherme Henrique Ribeiro Rodrigues (Versão Final)
TCC Guilherme Henrique Ribeiro Rodrigues (Versão Final)
CÂMPUS DE GURUPI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL
Gurupi/TO
2022
Guilherme Henrique Ribeiro Rodrigues
Gurupi/TO
2022
Guilherme Henrique Ribeiro Rodrigues
Data de aprovação: / /
Banca Examinadora
Meu primeiro agradecimento é a Deus pelo dom da vida, e por ter permitido viver cada
momento nesta excelente universidade.
Agradeço a minha mãe Maria do Socorro R. do Nascimento por me ensinar a
importância de sempre buscar conhecimento, agradeço ao meu pai Guilhermino Cesário
Rodrigues, por me ensinar a importância do trabalho duro e da persistência. Agradeço a minha
noiva Hemilly Cerqueira Gomes pela força amizade e apoio durante todo o processo que foi
muito importante.
Ao Professor Dr. Saulo Boldrini Gonçalves pela orientação e parceria de trabalho ao
longo do tempo, e a Jean Carlos Trindade por ter aberto as portas da sua empresa para meu
estagio que me permitiu a oportunidade de ser um profissional melhor.
E agradeço a grandes amigos que me ajudaram ao longo da jornada, a Karolayne
Ferreira Saraiva e Romilda Cardoso por terem se tornado minha família na UFT.
Agradeço a todos os amigos que me ajudaram, mas sito alguns nomes em especial que
foram: Kledisson Bezera , Valdirene de Sousa Martins, Roniel de Oliveira Porto, Admilton
Sales, Yasmin Martins, Paulo Alves Filho, Ed Wilson Cesar. Agradeço a todos pelo apoio e
conselhos que foram essenciais.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo obter um levantamento através de inventário florestal com
amostragem sistemática, da composição florística e diversidade em uma propriedade rural no
estado do Tocantins, com o intuito de ceder ao proprietário autorização do órgão ambiental
competente para supressão vegetal. Foram alocadas 26 parcelas de 10x100 m, sendo medidas a
altura total, altura comercial e CAP (≥20 cm), das árvores mensuradas obteve-se o volume de
madeira, as espécies foram classificas entre a destinação a lenha, ou imune ao corte. A espécie
mais importante foi Curatella americana L., conhecida como Sambaíba ou Lixeira. A família
Fabaceae foi a mais representativa com 12 espécies. O volume estimado de madeira para toda
a área a ser desmatada foi de 1.254,28 m3. Sendo que 803,1903 m3 é de madeira imune ao corte.
Sendo que a área apresentou uma grande predominância dos fustes mensurados se destina a
lenha, em 100% da área total da propriedade se encontra com vegetação características de
cerrado, com predominância do Cerrado Sentido Restrito Ralo.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11
1.1 Objetivos.................................................................................................................... 12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 13
2.1 Cerrado...................................................................................................................... 13
2.2 Legislação .................................................................................................................. 14
2.3 Geoprocessamento .................................................................................................... 16
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 17
3.1 Caracterização da área de estudo ........................................................................... 17
3.2 Mapeamento da área ................................................................................................ 17
3.3 Inventário florestal e fitossociologia........................................................................ 19
3.3.1 Inventário Florestal ..................................................................................................... 19
3.3.2 Fitossociológia............................................................................................................ 22
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 23
4.1 Áreas mapeadas ........................................................................................................ 23
4.2 Inventário florestal e fitofisionomia ........................................................................ 25
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 34
11
1 INTRODUÇÃO
nativa em áreas de preservação permanente, corte seletivo de árvores sem fins lucrativos,
aproveitamento de material lenhoso e coleta de produtos florestais não-madeireiros
(NATURATINS, 2014).
O requerimento para AEF deve conter um projeto de desmatamento com informações
sobre a tipologia florestal, áreas de uso restrito, áreas de uso alternativo do solo, áreas de
vegetação nativa remanescente, além das informações dos inventários florestal e florístico
com: tipos de amostragem; erro amostral; volumetria de madeira e lenha; densidade das
espécies; e, identificação de espécies protegidas.
1.1 Objetivos
Avaliar a área onde será realizada a supressão vegetal numa propriedade rural sob
domínio do cerrado, em Almas-Tocantins, para que o proprietário obtenha a autorização de
exploração florestal do órgão ambiental competente.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Cerrado
O bioma Cerrado pode ser dividido em diferentes fitofisionomias, como: cerrado sentido
restrito; cerradão; mata ciliar; mata de galeria; parque de cerrado; e vereda. O Cerradão é a
formação florestal com aspectos xeromórficos, ou seja, plantas com características típicas
daquelas adaptadas aos ambientes secos. No Cerradão, podem ocorrer tantas espécies do
Cerrado Sentido Restrito quanto de mata. A Mata Ciliar é composta pela vegetação florestal
que acompanha os rios de médio e grande porte da região do Cerrado (AQUINO e AGUIAR,
2007.
Nas Matas de Galeria, a vegetação acompanha os rios de pequeno porte, formando
corredores de fechados, diferindo da mata ciliar, sua fisionomia é perenifólia, não apresentando
caducifólia durante a estação seca. O Parque de Cerrado é uma formação típica de Cerrado
caracterizada pela presença de árvores agrupadas em pequenas elevações do terreno, algumas
vezes imperceptíveis, conhecidas como “murundus” ou “mochões”. A Vereda é a vegetação
que ocorre sobre solos úmidos, caracterizando-se pela presença da palmeira Mauriti flexuosa
L.F., o buriti. O Cerrado sentido restrito é a formação savânica, com presença de árvores baixas,
inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, com alturas inferiores a 15m
(RATTER et al., 2003) e com evidências de queimadas. Ocorrem arbustos espalhados e estrato
herbáceo exuberante, principalmente na época chuvosa (AQUINO e AGUIAR, 2007).
De acordo com RIBEIRO e WALTER (1998) o Cerrado sentido restrito possui quatro
subdivisões:
• Denso: é um subtipo de vegetação predominantemente arbóreo, com cobertura de
50% a 70% e altura média de cinco a oito metros. As camadas de ervas e arbustos são menos
adensadas, provavelmente devido ao sombreamento resultante da maior cobertura das árvores
• Típico: é um subtipo de vegetação predominantemente arbóreo-arbustivo, com
cobertura arbórea de 20% a 50% e altura média de três a seis metros. Trata-se de uma forma
comum e intermediária entre o cerrado denso e o cerrado ralo.
• Ralo: é um subtipo de vegetação constituída de árvores e arbustos, com
cobertura arbórea de 5% a 20% e altura média de dois a três metros. Representa a forma mais
baixa e menos densa de cerrado sentido restrito.
• Rupestre: é um subtipo de vegetação arbóreo-arbustivo que ocorre em
ambientes rochosos. Possui cobertura arbórea variável de 5% a 20%, com altura média de
14
2.2 Legislação
áreas de vegetação nativa remanescente, além das informações dos inventários florestal e
florístico, contendo: tipo de amostragem; erro amostral; volumetria de madeira e lenha;
densidade das espécies; identificação de espécies protegidas. Os estudos ambientais devem ser
elaborados com base no termo de referência fornecido pelo NATURATINS.
2.3 Geoprocessamento
3 METODOLOGIA
O estudo foi conduzido na propriedade rural Fazenda Olho d´agua de Pedra, esta
propriedade se localiza no município de Almas, no estado do Tocantins, a propriedade tem área
total vetorizada de 200,31 ha, se localiza em uma região sob cerrado, com uma cota de 397 m
acima do nível do mar. A área a ser inventariada na propriedade correspondeu a cerca de 128,71
ha.
Figura 2 - Localização Fazenda Olho d´agua de Pedra
família, gênero e espécie, O fuste foi classificado quanto à qualidade: retilíneo (serraria),
levemente tortuoso (estaca), tortuoso ou danificado (lenha). O volume estimado de madeira
foi calculado através do produto da área basal (AB), altura e fator de forma (0,65), conforme
determinado pelo Roteiro Técnico para Elaboração de Projeto de Exploração Florestal
(NATURATINS).
Utilizando-se do software EXCEL, foi calculado o erro amostral de acordo com o
número de volume de madeira obtido. O NATURANTINS determina que o erro amostral seja
de 20% para volume até 50m³/ha e de 10% para volume acima de 50m³/ha, com intervalo de
confiança de 95% de nível probabilidade.
D E F
A B C
Fonte: Autor (2022).
22
3.3.2 Fitossociológia
Foi gerada uma curva do coletor, com o número de espécies acumulativo em função
do número de amostras (parcelas), para verificar a eficiência na intensidade amostral. Para
cada espécie foram calculados os seguintes parâmetros fitossociológicos (Tabela 2):
frequência relativa (FR), frequência absoluta (FA), dominância relativa (DoR), dominância
absoluta (DoA), densidade relativa (DR), densidade absoluta (DA), índice de valor de
importância (IVI). Todos estes índices foram calculados utilizando-se as equações a seguir:
Tabela 2 - Equações
Diâmetro a Altura do Peito (DAP) CAP
𝐷𝐴𝑃 =
π
Área Basal (AB) DAP 2
AB = π ( )
4
Frequência Absoluta (FA) ρ
FA =
p
Frequência Relativa (FR) FA
FR = ∑n
I=1 FA
n
Densidade Absoluta (DA) DA = S
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A área foi demarcada segundo a legislação, que impõe a determinação das Áreas de
Preservação Permanente (APP), Área de Reserva Legal (ARL), e Área Requerida para
Desbaste (ARD). Junto a áreas de APP foram identificadas 4 nascentes (Na), que foram
demarcadas segundo a Lei, de 2012, onde define o Raio de 50 m de APP em torno da
nascente. A área de APP em torno dos córregos também foi demarcada de acordo com a
legislação, sendo 30 metros de APP para cursos d´agua de até 10 m.
Na figura 6 acima, mostra a disposição das unidades amostrais na área que será
suprimida, onde pela resolução deve informar a entradas e saídas das unidades amostrais,
sendo assim os pontos acima estão em pares, onde a cada dois pontos a uma distância de 100
metros é igual a uma unidade amostral, e a distância entre as unidades amostrais está em 100
metros também.
Continuação ....
Pseudobombax
IMBURUSSU ou UMBURUSSU grandiflorum BOMBACACEAE 12
IPE AMARELO DO CERRADO Tabebuia crysotrcha BIGNONIACEAE 1
JACARANDÁ DO CERRADO Machaerium opacum LEGUMINOSAE 1
JATOBÁ DO CERRADO Hymenaea stignocarpa LEGUMINOSAE 3
JENIPAPO Genipa americana RUBIACEAE 2
LIXEIRA OU SAMBAIBA Curatella americana DILLENIACEAE 164
MANGABA Hancornia speciosa APOCYNACEAE 3
MURICI Byrsonima sericea MALPIGHIACEAE 43
MUTAMBA Guazuma ulmifolia RHMNACEAE 14
Lam
NÃO INDENTIFICADO NI NI 18
OLHO DE BOI Diospyros obovata EBENACEAE 3
PARATUDO Hortia arborea RUTACEAE 13
PAU D' ÓLEO OU COPAÍBA Copaifera langsdorfi CAESALPINIACE 1
AE
PAU PEREIRA Platycyamus regnelli LEGUMINOSAE 1
PAU TERRA Qualeae grandiflora VOCHYSIACEAE 6
PEQUI OU PEQUIZEIRO Caryocar brasiliensis CARYOCARACEA 38
E
SAMBAIBINHA OU Davila elliptica DILLENIACEAE 4
LIXEIRINHA
SUCUPIRA BRANCA Pterodon emarginatus FABACEAE 2
SUCUPIRA PRETA Bowdichia virgilioides LEGUMINOSAE 8
Enterolobium
TAMBORIL contortosiliquum LEGUMINOSAE 2
TIMBÓ Ateleia glazioveana LEGUMINOSAE 6
Plathymenia reticulata
VINHÁTICO Benth. LEGUMINOSAE 14
40 espécies em 499 indivíduos amostrados
Fonte: Autor (2022).
Segui abaixo a Tabela 5 onde se encontra todas as espécies imunes ao corte divididas
em suas respectivas classes diâmentricas, área basal e volume divido por espécie e a somatória
do volume estimado. O volume total somando para as espécies imunes ao corte foi de 803,19
m3, é um volume considerável de madeira levando em consideração que o volume estimado
para a área total é de 2.057,46 m3 , representando assim um valor de 39,04% do volume total
sendo de espécies imunes ao corte.
27
Continuação...
7-13 12,1 95,77 3,0 1,1005 2,1459
TIMBÓ
14-20 17,1 478,84 4,0 11,1816 29,9732
574,61 12,2821 32,1192
TOTAL DA ESTIMATIVA 15.035,71 267,5032 803,1903
Fonte: Autor (2022).
A fitofisionomia das espécies foi calculada e categorizada pela sua frequência e valor
de importância, buscando entender e concluir a importância de cada espécie que foi encontrada
no inventário florestal sendo a Sambaíba e obteve maior frequência absoluta, estando presente
em 92,3% das parcelas, por consequente obteve maior indicie de valor de importância
(32,12%). As próximas 5 espécies consequentes que obteve maior porcentagem de frequência
absoluta foram o Pequi (69,2%), Murici (53,8%), Capitão do campo (53,8%), Caraíba (50%),
e Araçá (50%).
Já as espécies com menor frequência e menor valor de importância foram o Angico,
Ipê amarelo do cerrado, e Pau pereira tendo ambos tendo 3% de frequência nas parcelas, o
menor valor de índice de importância (0,12%). Segue abaixo Tabela 6.
Tabela 6 - Fitossociológia
DENSI. DOMI. FREQ. FREQ
Espécies (Nome
RELATI RELATI ABS . V.I. I.V.C.
Vulgar)
(%) RELA I.V.I I.V.C
VA VA % %
LIXEIRA OU
32,866 31,392 92,308 11,163 75,420 2,901 64,258 32,129
SAMBAIBA
PEQUI OU
7,615 9,479 69,231 8,372 25,466 0,979 17,094 8,547
PEQUIZEIRO
MURICI 8,617 5,306 53,846 6,512 20,434 0,786 13,923 6,961
CARAIBA 4,208 6,761 50,000 6,047 17,016 0,654 10,969 5,485
CAPITÃO DO
4,609 5,474 53,846 6,512 16,595 0,638 10,083 5,042
CAMPO
ARAÇA 4,810 3,919 50,000 6,047 14,776 0,568 8,729 4,365
CAJÚ 3,407 5,148 38,462 4,651 13,206 0,508 8,554 4,277
NÃO
3,607 3,929 30,769 3,721 11,257 0,433 7,537 3,768
INDENTIFICADO
MUTAMBA 2,806 3,463 26,923 3,256 9,524 0,366 6,268 3,134
IMBIRUÇU 2,204 2,763 30,769 3,721 8,688 0,334 4,967 2,484
CAGAITA 2,004 2,363 34,615 4,186 8,553 0,329 4,367 2,183
PARATUDO 2,605 1,527 30,769 3,721 7,853 0,302 4,132 2,066
AÇOITA CAVALO 2,204 1,959 26,923 3,256 7,420 0,285 4,164 2,082
ANGELIM 2,004 1,325 23,077 2,791 6,120 0,235 3,329 1,665
SUCUPIRA PRETA 1,603 1,365 23,077 2,791 5,759 0,222 2,969 1,484
VINHÁTICO 2,806 1,117 11,538 1,395 5,318 0,205 3,923 1,961
AROEIRA 1,403 1,475 19,231 2,326 5,203 0,200 2,878 1,439
29
Continuação...
TIMBÓ 1,202 1,669 19,231 2,326 5,197 0,200 2,871 1,436
PAU TERRA 1,202 1,365 19,231 2,326 4,893 0,188 2,567 1,284
JATOBÁ DO
0,601 1,556 7,692 0,930 3,088 0,119 2,157 1,079
CERRADO
SAMBAIBINHA
OU
0,802 0,557 11,538 1,395 2,754 0,106 1,359 0,679
LIXEIRINHA
CORAÇÃO DE
0,802 0,487 11,538 1,395 2,684 0,103 1,289 0,645
NEGO
MANGABA 0,601 0,468 11,538 1,395 2,464 0,095 1,069 0,534
OLHO DE BOI 0,601 0,271 7,692 0,930 1,802 0,069 0,872 0,436
CASCO D'ANTA 0,601 0,250 7,692 0,930 1,781 0,069 0,851 0,426
GONÇALO ALVES 0,401 0,776 3,846 0,465 1,642 0,063 1,177 0,588
ANGÊLICA 0,200 0,974 3,846 0,465 1,640 0,063 1,175 0,587
SUCUPIRA
0,401 0,175 7,692 0,930 1,506 0,058 0,575 0,288
BRANCA
PAU D' ÓLEO OU
COPAÍBA 0,200 0,614 3,846 0,465 1,280 0,049 0,814 0,407
GOIABINHA 0,401 0,393 3,846 0,465 1,259 0,048 0,794 0,397
BURITI 0,200 0,438 3,846 0,465 1,103 0,042 0,638 0,319
JENIPAPO 0,401 0,116 3,846 0,465 0,982 0,038 0,516 0,258
TAMBORIL 0,401 0,083 3,846 0,465 0,949 0,036 0,484 0,242
BANANEIRA-DO-
CAMPO 0,200 0,269 3,846 0,465 0,935 0,036 0,470 0,235
JACARANDÁ DO
CERRADO 0,200 0,269 3,846 0,465 0,935 0,036 0,470 0,235
IMBURUÇU 0,200 0,183 3,846 0,465 0,848 0,033 0,383 0,192
CURRIOLA
0,200 0,106 3,846 0,465 0,772 0,030 0,306 0,153
CURIOLA
BURURE 0,200 0,081 3,846 0,465 0,747 0,029 0,282 0,141
PAU PEREIRA 0,200 0,055 3,846 0,465 0,720 0,028 0,255 0,128
IPÊ AMARELO DO
CERRADO 0,200 0,050 3,846 0,465 0,716 0,028 0,251 0,125
ANGICO 0,200 0,030 3,846 0,465 0,695 0,027 0,230 0,115
Total Geral 100 826,923 100 300 200 100
Fonte: Autor (2022).
40
35
Nº acumulativo de especies
30
25
20
15
10
0
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000
Área inventariada m²
Nota: Curva do coletor, mostrando a quantidade de espécies obtidas de acordo com tamanho da área de
amostragem.
Após a conclusão da parte de fitofisionomia e separação de espécies que por lei são
imunes ao corte, foi calculado os volumes de madeira usando o Software EXCEL, para cálculo
de volume da área total, e a somatória de volume por espécie e por parcela.
Continuação ...
21 17 1,1274 0,3500
22 19 1,1573 0,4335
23 33 0,4848 0,2289
24 23 0,6432 0,2489
25 29 1,5626 0,4709
26 13 0,7249 0,2262
TOTAL 499 21,4837 7,6837
Fonte: Autor (2022).
Com os dados de volume por espécie, e área basal, como determina o protocolo do
NATURALTINS, deve-se também apresentar tipo de amostragem e o erro amostral. O tipo de
amostragem como já definido anteriormente foi sistemática, onde a localização das parcelas
seguiu um sistema de pré-definido (Tabela 8).
Erro de amostragem
17,09%
probabilístico
Intervalo de confiança para a
IC 0,6851 m³/0,05ha < x < 0,9675
média
IC 13,7018 m³/há < x <
19,3500
Total da população 2.057,4659 m³
Erro de amostragem, o valor foi de 17,088% o que é menor que 20%, sendo assim como
norma do NATURALTINS, o inventario terro seu erro de amostragem valido, provando por
estimativas estatísticas que os valores de volume estimado para a área toda no ponto, estão
dentro do intervalo de confiança. O coeficiente de variação (cv) está em 42,2989 % o que indica
que os valores dos diâmetros estão variando em uma alta taxa em torno do valor da média, o
que é algo que pode ser considerado normal, se tratando de uma área de floresta nativa, onde
as idades das árvores, o tamanho e o diâmetro dos seus fustes tem uma alta variância. A
estimativa para o volume de madeira para a área total foi de 2.057,46 m3 o que representa um
volume considerável de madeira.
33
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ELIAS, Viviane Costa. Inventário florestal e uso do solo numa propriedade rural sob
domínio do cerrado em Paranã, TO. 2009.
PINTO, Sergio dos Anjos Ferreira; QUEIROZ NETO, Jose Pereira de. Sensoriamento
remoto e integração de dados aplicados no estudo da erosão dos solos: contribuição
metodológica. 1991.