Aulas de Saúde Da Mulher
Aulas de Saúde Da Mulher
Aulas de Saúde Da Mulher
SAÚDE DA MUlHER
SAÚDE DA MULHER
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SAÚDE DA MULHER
TRANSFORMAÇÕES MARCANTE DA PUBERDADE
A puberdade chega e o corpo feminino começa a se transformar. Nesta fase da
vida a gente aumenta a produção de hormônios sexuais que vão desenvolver
todo o aparelho reprodutor. Uma das transformações mais marcantes é a
primeira menstruação, chamada de menarca. É ela que dá a largada para a vida
fértil.
PUBERDADE
► Broto mamário: o desenvolvimento inicial dos seios é o primeiro sinal da
puberdade.
ÓRGÃOS INTERNOS
● Vagina
● Útero
● Ligamentos uterinos (largo; redondo; cardinal; pubocervical;
uterossacral )
● Tubas de Falópio
● Ovários.
ATIVAÇÃO DO EIXO
HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO
A ativação (ou desinibição) do eixo hipotálamo-hipofisário é resultado do aumento da sensibilidade
da hipófise ao GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), produzido pelo hipotálamo.
Na puberdade, ocorre um aumento nos pulsos noturnos de GnRH, o qual age na hipófise, que, uma
vez sensível, libera FSH e LH. Estes, por sua vez, atuam nas gônadas, dando início a gonadarca.
PUBERDADE (GONADARCA)
► DST/ AIDS
► DISTÚRBIOS MENSTRUAIS
► DOENÇAS DE VULVA, VAGINA , OVÁRIOS, CAVIDADE PÉLVICAS E DOENÇAS DE
MAMA.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Conforme a lei federal 9.263/96, o planejamento familiar é
direito de todo o cidadão e se caracteriza pelo conjunto de
ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais
de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher,
pelo homem ou pelo casal. Em outras palavras, planejamento
familiar é dar à família o direito de ter quantos filhos quiser,
no momento que lhe for mais conveniente, com toda a
assistência necessária para garantir isso integralmente.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
► Pode ser realizado por qualquer indivíduo quando se
tem o objetivo de formar uma família
► O planejamento contribui:
► Para o espaçamento entre as gestações
► A recuperação do organismo da mulher após o parto
► A melhora das condições que ela tem para cuidar dos
filhos e para realizar outras atividades
► Oferta informações de aconselhamento,
acompanhamento clínico e as opções sobre os métodos
contraceptivos
Informar e deixar a mulher escolher sobre o melhor
método contraceptivo mais apropriado para ela
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Estimular sempre o uso de preservativo masculino ou feminino, pois
somente com ele é possível a prevenção de IST
■ Métodos temporários
■ Hormonais orais:
– anticoncepcionais oral combinado, contém hormônios
sintéticos estrógeno e progesterona
– minipílulas só possui progesterona
– Há cartelas de 21, 22 ou 28 dias
– A eficácia está relacionada com sua administração
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Hormonais injetáveis:
■ Mensais: contém estrogênio natural e progesterona sintética. Ex:
enantato de noretisterona + valerato de estradiol
■ Trimestrais: em sua formulação contém acetato de medroxiprogesterona
(progestogênio). É semelhante a progesterona produzida pelo organismo
feminino e é liberado lentamente na circulação sanguínea. Opção utilizada
após gestação no SUS. Ex: Medroxiprogesterona
■ Pílula do dia seguinte:
– utilizada em casos de coito não protegido ou protegido de modo
inadequado, ou ainda em casos de estupro. Utilizada até 72hrs após o
ato sexual
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Implantes subcutâneos:
– constituídos de um sistema de silicone polimerizado com um
hormônio no seu interior, responsável pelo efeito
anticoncepcional quando liberado na corrente sanguínea
– é a base de progesterona sintética
– duração até 3 anos
■ Adesivos anticoncepcional:
– é colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma
semana
– contém hormônios sintéticos de progesterona e estrogênio, que são
liberados na circulação de forma contínua por sete dias
– substituição semanal
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Vaginais:
■ Comprimidos:
– dosagem hormonal de aplicação vaginal, devendo ser aplicado
diariamente, preferencialmente no mesmo horário
– substitui os comprimidos orais
– apresenta menos efeitos colaterais
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Anel vaginal:
– contém hormônios sintéticos de estrogênio e progesterona
– permanece na vagina durante três semanas (21 dias), após deve ser
retirado e fazer uma pausa de 7 dias
– Os hormônios sintéticos entram na corrente sanguínea e inibem a
ovulação
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Dispositivo Intrauterino (DIU):
– Tem forma de T
– Mede aproximadamente 31mm
– Impende o contato dos espermatozoides com o óvulo
■ DIU Hormonal:
– Ex: Mirena ou Kyleena (levonorgestrel)
– Ajudam no controle de sangramento vaginal e na reposição de
hormônios
■ DIU não hormonal:
– Cobre ou prata: causam mudança no endométrio e no muco cervical
para impedir a fecundação, não afetam a menstruação ou a ovulação,
pode aumentar o fluxo durante a menstruação
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Barreira:
■ Diafragma:
– Consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda
flexível, que recobre o colo uterino
– Existem diversos tamanhos, sendo necessária a medição por profissional de
saúde treinado para determinar o tamanho adequado a cada mulher
– Impede a penetração dos espermatozoides no útero e tubas
– Uso único
■ Espermicida:
– Substâncias químicas que, quando introduzidas na vagina, destroem ou
imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam as enzimas necessárias
para a penetração deles no óvulo
■ Esponjas:
– Pequena espuma plástica branca que é inserida na vagina
– Pode ser inserida até 24 horas antes do ato sexual
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Barreira:
■ Capuz cervical:
– Posicionado no colo do útero
– Impede a entrada do espermatozoide
■ Preservativo feminino:
– Constituído de dois anéis flexíveis em cada extremidade
– O anel menor é colocado internamente na vagina, encaixando-se no colo do
útero
– O maior, vai se adaptar externamente à vulva, servindo de fixação e recobrindo
os lábios vaginais, impedindo, assim, que o dispositivo entre na vagina
– Uso único
– Método de proteção contra IST
■ Preservativo masculino:
– Envoltório de látex, poliuretano ou silicone que recobre o pênis durante o ato
sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação, impedindo o contato com a
vagina
– Método de proteção de IST
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Comportamentais ou naturais
■ Tabelinha:
– Método utilizado para saber quais dias mais férteis
– Antes de iniciar este método é recomendável observar entre três e
seis meses quanto tempo o ciclo dura em média
– O ciclo começa no primeiro dia da menstruação e acaba um dia antes
da próxima
– Subtrai 14 dessa média de dias e chegará no dia da provável ovulação
– Os dias com mais chance de engravidar são os dois antes e os dois
depois dessa data estabelecida (lembrando que os espermatozóides
duram 5 dias dentro do organismo feminino)
– EX: se o ciclo tem 30 dias, a ovulação acontece no 16º - com a margem,
o período fértil é entre o 11º e 21 dias do período
MÉTODOS CONCEPTIVOS
■ Comportamentais ou naturais
■ Sintotérmico:
– Baseado na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a
finalidade de determinar o período fértil
– Tabelinha, muco cervical, temperatura basal e a observação de sinais e
sintomas que indicam o período fértil
■ Billings (mucocervical):
– Identificação do período fértil por meio da auto-observação, com relação às
mudanças do muco cervical e à sensação de umidade na vagina ao longo do
ciclo menstrual
– O muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero pelo epitélio
glandular das criptas cervicais, que, por ação hormonal, apresenta
transformações características ao longo do ciclo menstrual, possibilitando
dessa maneira a identificação do processo ovulatório
■ Coito interrompido:
– É retirado o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação e o sêmen é
depositado longe dos genitais femininos
– Não é considerado como método contraceptivo, porque o líquido que saí
durante a relação sexual contem espermatozoides
■ Duchas vaginais:
■ Não é considerado como método contraceptivo
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Comportamentais ou naturais
■ Curva térmica basal ou de temperatura
■ É fundamentado nas alterações da temperatura basal que ocorrem na
mulher ao longo do ciclo menstrual
■ Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num
determinado nível baixo; após a ovulação, se eleva ligeiramente (alguns
décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima
menstruação
■ Esse aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de
progesterona, que tem um efeito termogênico
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Definitivos
■ Feminino (laqueadura):
■ Método de esterilização que consiste em procedimento cirúrgico de
oclusão das tubas uterinas, com a finalidade de interromper a sua
permeabilidade e, consequentemente, a função do órgão, com fim
exclusivamente contraceptivo.
ESTADO DE CLIMATÉRIO
► Período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de
pós-menopausa
► A menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre durante o climatério
► No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os
ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo
► Estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos. O climatério
pode ter início por volta dos 40 anos e se estender até os 65 anos
SINTOMAS DO CLIMATÉRIO
Sintomas:
– Ondas de calor, acompanhadas de transpiração, tonturas e
palpitações
– Suores noturnos prejudicando o sono
– Depressão ou irritabilidade
– Alterações nos órgãos sexuais, como coceira, secura da
mucosa vaginal; distúrbios menstruais
– Diminuição da libido
– Desconforto durante as relações sexuais
– Diminuição do tamanho das mamas e perda da firmeza
– Diminuição da elasticidade da pele, principalmente da face e
pescoço; aumento da gordura circulante no sangue
– Aumento da porosidade dos ossos tornando-os mais frágeis
AVALIAÇÃO PRÉ - CONCEPCIONAL
■ Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a
prevenção de defeitos congênitos do tubo neural, especialmente nas
mulheres com antecedentes desse tipo de malformações (5 mg, VO/dia,
durante 60 a 90 dias antes da concepção).
■ Doenças crônicas:
■ Diabetes mellitus: o controle da glicemia antes e durante a gestação. Reduz
o risco de macrossomia e malformação fetal, de abortamentos e mortes
perinatais
■ Hipertensão arterial crônica: adequação da medicação, acompanhamento
nutricional e avaliação do comprometimento cardíaco e renal
■ Epilepsia: a orientação, conjunta com neurologista, para o uso de
monoterapia e de droga com menor potencial teratogênico, por exemplo, a
carbamazepina, tem mostrado melhores resultados perinatais. A orientação
para o uso de ácido fólico, prévio à concepção, também tem se
correlacionado à redução do risco de malformação fetal, porque, nesse
grupo de mulheres, a terapia medicamentosa aumenta o consumo de folato.
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
O diagnóstico de uma gravidez é feito habitualmente
através de análises laboratoriais, tanto na urina como no
sangue. Dados da história clínica e do exame físico, como
atraso menstrual, enjoo, aumento do volume abdominal e
história recente de relação sexual sem uso de um método
contraceptivo ajudam na suspeita, mas sozinhos não são
suficiente para estabelecer o diagnóstico, principalmente
em uma gravidez de início recente.
MÉTODOS CONFIÁVEIS PARA DIAGNÓSTICO
DA GRAVIDEZ.
Beta hCG sanguíneo
Ultrassonografia
► saco vitelínico;
► bolsa amniótica ou âmnio;
► alantoide;
► córion;
► placenta.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO
►
O QUE É ASSISTÊNCIA PRÉ- NATAL :
Assistência pré-natal: exames. Durante o pré-natal,
avaliar e acompanhar a saúde da mulher e do bebê é
essencial. Por isso, uma série exames são realizados em
diferentes etapas da gestação; eles tem o objetivo de
avaliar a saúde da mãe, o risco de transmissão de
doenças para o bebê, identificar malformações .
O QUE ENTENDE POR PARTO
O trabalho de parto consiste em uma série de contrações ritmadas e
progressivas do útero que gradualmente movem o feto através da
parte inferior do útero (colo do útero) e do canal vaginal (vagina) para
o mundo exterior.
TIPO DE PARTO
O parto normal é aquele em que se observa o nascimento da criança de
maneira espontânea, entre 37 e 42 semana, pela via vaginal. De acordo com o
Ministério da Saúde, esse é o parto mais seguro e o mais aconselhado caso não
ocorra nenhum problema com a mãe ou com a criança que inviabilize esse tipo
nascimento. A segurança desse parto está no fato de que os riscos de
infecção, hemorragia e nascimento prematuro do bebê são menores.
TIPO PARTOS (NORMAL)
► Parto na água: A mulher dá à luz dentro de uma banheira com água aquecida. A
água morna ajuda a aliviar as dores provocadas pelo trabalho de parto,
proporcionando à mulher um maior conforto.
PARTO CESÁREA
Parto Cesárea
O parto cesárea é aquele que envolve procedimentos cirúrgicos para o
nascimento do bebê. É recomendado em situações em que há risco para
a mãe e/ou para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2009,
cerca de 34% dos partos realizados na rede pública foram cesáreas.
Entretanto, apesar de muitos considerarem o valor relativamente pequeno, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o procedimento não
ultrapasse 15%.
PARTO CESÁREA
Como dito anteriormente, a cesariana não é um procedimento
recomendado em todos os casos, uma vez que apresenta
maior risco de complicações, como infecções e
hemorragias, e apresenta um maior tempo de recuperação
DEVE-SE OPTAR PELA CESÁREA QUANDO:
● A mãe tem uma forma de hipertensão grave que
descompensa;
● A gestante é soropositiva para o vírus da Aids;
● O cordão umbilical sai antes do bebê;
● A placenta descola antes do nascimento do bebê;
● A cabeça do bebê é desproporcional à passagem da mãe;
● O bebê está atravessado ou sentado;
● A localização da placenta impede a saída do bebê.
TIPO DE PARTO ( HUMANIZADO)
► Parto Humanizado
De uma maneira simplificada, o parto humanizado pode ser definido como aquele em que a
mulher tem sua vontade e seus sentimentos respeitados, garantindo um maior conforto e
segurança para ela e para o bebê.
► No parto humanizado, dizemos que a mulher possui autonomia, podendo escolher sua
posição na hora do parto, escolhendo quem estará presente no momento e, até mesmo,
como o ambiente será organizado para a chegada do bebê. Para essa autonomia, no
entanto, é fundamental que a mulher receba informação comprovadas e de qualidade sobre
cada tipo de parto.
PARTO ( HUMANIZADO)
► No parto humanizado, é comum a figura da doula, que acompanha a mulher durante a
gestação e o parto. Essas profissionais não realizam procedimentos médicos, mas estão
presentes ajudando a mulher a encontrar conforto e tranquilidade durante esse momento
mágico.
► Vale destacar que algumas pessoas não consideram a cesariana como um tipo de parto
humanizado. Entretanto, outros grupos enfatizam que, em alguns casos, esse procedimento
é necessário e, se feito apenas em situações adequadas e respeitando a segurança e a
vontade da mulher, pode ser considerado humanizado.
O QUE PUERPÉRIO? E QUANTO TEMPO
DURA ESTE PERÍODO:
Puerpério é o período após o parto até que o organismo da
mulher volte às condições normais (pré-gestação). Assim, ele
se inicia com a saída da placenta e termina com a primeira
ovulação, que será seguida de menstruação. Sua duração
costuma ser variável, especialmente por conta da
amamentação, uma vez que esta bloqueia a ovulação. Assim,
mulheres que amamentam têm puerpério mais duradouro.
Alguns consideram o período de 45 a 60 dias pós-parto, pois
acredita-se que nesta fase todos os órgãos (exceto as mamas)
já retornaram às condições prévias, independentemente da
amamentação.
O QUE ABORTO:
"O aborto, mais corretamente chamado de abortamento, pode ser
definido como a interrupção de uma gestação antes de o feto atingir sua
viabilidade, ou seja, antes do período perinatal (a partir das 22 semanas
completas de gestação) e com feto pesando menos que 500 g. É um
processo, muitas vezes, doloroso que pode causar sérios traumas na vida
de uma mulher, sendo comum essas mulheres descreverem sentimentos
de culpa, vulnerabilidade, tristeza e frustração."
ABORTO ESPONTANEO
"O abortamento espontâneo, também chamado de aborto
natural, é uma situação relativamente frequente. Estima-se
que essa intercorrência ocorra entre 10% e 25% de todas as
gestações. Vale destacar que o abortamento é mais comum
no início da gravidez e o avanço da idade gestacional diminui
esses riscos. O abortamento pode ser classificado como
precoce, quando acontece na mulher que apresenta menos
de 13 semanas de gravidez, e tardio, quando ele ocorre
entre a 13 e 22 semanas."
CAUSAS DO ABORTO ESPONTÂNEO
Geralmente o abortamento espontâneo ocorre, pois o feto não
"
► "alterações cromossômicas;
► alterações uterinas;
► quedas nos níveis de progesterona;"
CLASSIFICAÇÕES DO ABORTO
" Segundo o Ministério da Saúde, os abortamentos podem ser classificados como:
"
CLASSIFICAÇÕES DO ABORTO
► "Abortamento inevitável/incompleto: nesse tipo de abortamento, temos uma situação
em que apenas parte do conteúdo uterino é eliminado. É verificado, nesses casos, um
sangramento maior que na ameça de abortamento. Além disso, o colo do útero
encontra-se aberto e a mulher sente dores. Em situações assim, é necessário realizar
procedimentos como a AMIU (aspiração manual intrauterina) ou curetagem (técnica
que consiste na raspagem da parte interna do útero).
"
ABORTO ( CRIME) ARTIGOS DO CODIGO
PENAL
"Aborto provocado por terceiro
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze
anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave
ameaça ou violência.
ABORTO ( CRIME) ARTIGOS DO CODIGO PENAL
► Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas
de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Aborto necessário
"
ABORTO ( CRIME) ARTIGOS DO CODIGO PENAL
Para a mãe, nenhum problema irá ocorrer pois em alguns dias o sangue fetal
será retirado da circulação dela. Entretanto, uma vez que o sistema
imunológico da mãe foi “apresentado” ao antígeno ele irá produzir anticorpos
para o resto da vida. Essa “apresentação” do antígeno ao sistema imunológico
é chamada de sensibilização.
COMPLICAÇÕES INCOMPATIBILIDADE
MATERNO FETAL
saúde.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Altura uterina
Tirada com fita métrica, que tem a função de acompanhar o
desenvolvimento da gravidez. Além disso, quando a gestante está no
quinto mês é a fase em que o útero fica visível e o teste começa a ser
realizado. São quase 20 cm entre a bacia e a barriga, e a elevação pode
chegar à altura do umbigo.
► Amniocentese
Exame que recolhe líquido amniótico da placenta para investigar
possíveis alterações de cromossomos, como o da Síndrome de Down, e
outras doenças de origem genética. O teste é recomendado em casos
específicos e só pode ser realizado após a 16ª semana de gestação.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Analgesia
É um método farmacológico que alivia a dor, um dos mais conhecidos é a peridural.
► Apgar
Índice que avalia a vitalidade do bebê por meio de uma nota que varia de 1 a 10.
► Apojadura
É o movimento de descida do leite que pode ocorrer, em média, em até 72h após o
parto.
► Bebê defletido
Apesar do feto estar na posição correta (cefálica e de cabeça para baixo), mas com o queixo
erguido para cima. Esta posição é como se o bebê olhasse para o chão e não na direção do rosto
da mãe, como é o correto. Mesmo que a inclinação seja leve e que não impeça a saída pelo
canal vaginal, a cabeça pode estar muito virada.
► Bolsa rota
Quando a bolsa das águas (ou as membranas) rompe. Se ele ocorre antes do trabalho de parto
se chama ruptura prematura das membranas.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Cesárea eletiva
Quando ela tem hora e data marca Pode ser por algum motivo médico ou por conveniência.
Por outro lado, a cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico que consiste no corte de
sete camadas do corpo para que o bebê possa ser retirado pelo abdômen da mãe.
► Colostro
Líquido anterior ao leite materno, que pode começar a ser produzido ainda no meio da
gestação ou só após o parto. Ele é um composto rico em proteínas e calorias, mais
amarelado e grosso do que o leite propriamente dito. Mas na transição de um para o outro a
mãe pode ter febre.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
A placenta se separa do útero antes do nascimento do bebê. Isso pode causar dor e em alguns
casos até sangramento, o que coloca em risco a vida da mãe e do bebê. Nesse caso ocorre a
cesariana.
► Doula
Acompanhante treinada para auxiliar a gestante em trabalho de parto.
► Episiotomia
O corte é feito na entrada da vagina com a intenção de facilitar ou acelerar a saída do bebê no
parto. Porém, o procedimento de rotina está desaconselhado.
► Mecônio
É a primeira evacuação do bebê. Ele já produz e elimina mecônio ainda no útero, ou seja, ele
engole e digere o mecônio sem nenhum risco. Quando o bebê sofre uma redução na sua
oxigenação pode eliminar mecônio.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Ocitocina
Hormônio produzido no cérebro que auxilia as contrações uterinas no trabalho de parto e atua na
liberação do leite materno. Após o nascimento, ajuda o corpo da mãe a entrar em forma
novamente. Quanto mais amamentação, maior a produção da substância.
► Períneo
Musculatura que fica entre a vagina e o ânus.
► Pré-eclâmpsia
Picos de aumento da pressão arterial durante a gravidez. Quando não controlados, levam à
eclâmpsia, que é a condição que põe em risco a vida tanto da mãe quanto do bebê. É preciso
tomar medicamentos e fazer um acompanhamento rigoroso.
► Puerpério
Período pós-parto que tem a duração física de 40 dias após o nascimento, e emocional de dois
anos ou mais.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Sofrimento fetal
Quando o bebê tem o suprimento de oxigênio comprometido parcial ou totalmente,
provocando uma série de sintomas.
► Spinning babies
Técnicas posturais que ajudam no alongamento dos ligamentos da bacia e no melhor
posicionamento do bebê.
► Vernix
Secreção sebácea, composta por gordura, aminoácidos e células que se desprenderam da pele do bebê
no período intrauterino.