Aulas de Saúde Da Mulher

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PROFESSORA ROSINEI AULA PARA TÉCNICO EM ENFERMAGEM

SAÚDE DA MUlHER
SAÚDE DA MULHER

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Prospecção Resultados
SAÚDE DA MULHER
TRANSFORMAÇÕES MARCANTE DA PUBERDADE
A puberdade chega e o corpo feminino começa a se transformar. Nesta fase da
vida a gente aumenta a produção de hormônios sexuais que vão desenvolver
todo o aparelho reprodutor. Uma das transformações mais marcantes é a
primeira menstruação, chamada de menarca. É ela que dá a largada para a vida
fértil.
PUBERDADE
► Broto mamário: o desenvolvimento inicial dos seios é o primeiro sinal da
puberdade.

► Altura: prepare-se para o estirão, um crescimento rápido de até 10 cm


por ano.

► Formato do corpo: a cintura afina e o quadril se alarga, deixando a


silhueta com mais curvas. Além disso, o acúmulo de gordura pode
aumentar.

► Axilas: olha os hormônios sexuais de novo, intensificando o crescimento


dos pelos e o odor nas axilas.
PUBERDADE
► Órgãos sexuais: útero e ovários desenvolvidos completamente.
► Vulva: os pelos pubianos crescem, cobrindo o monte de Vênus e os
grandes lábios. Os pequenos lábios também se desenvolvem.
► Secreção vaginal: para a vagina e a vulva ficarem mais úmidas,
aparece uma secreção sem cor e sem cheiro.
► Acne: muito hormônio, muita produção de sebo pelas glândulas
sebáceas. Em excesso, essa lubrificação pode causar cravos e
espinhas
PUBERDADE (ADRENARCA)

É o período de transição entre a infância e a vida adulta,


no qual ocorrem o aparecimento dos caracteres sexuais
secundários, a maturação gonadal com aquisição de
fertilidade, o estirão do crescimento linear, acompanhado
de modificações psicológicas.
PUBERDADE (ADRENARCA)
Aumento de produção de androgênios pelas glândulas adrenais
(suprarrenais).
Os androgênios são um grupo de hormônios , Nas mulheres os
androgênios transformam-se em estradiol, mas também atuam
diretamente aumentando a atividade das glândulas sudoríparas
e sebáceas e
estimulando o crescimento de pelos axilares e pubianos
Pubarca: aparecimento de pelos na região do púbis e nas
axilas.
ESTRUTURAS EXTERNAS
ESTRUTURAS EXTERNAS
ESTRUTURAS EXTERNAS : GENITÁLIA EXTERNA
● Monte pubiano
● Grandes lábios
● Pequenos lábios
● Clítoris
● Meato uretral
● Glândulas de Skene ( parauretrais)
● Intróito vaginal
● Hímen
● Glândulas vulvovaginais ou de Bartholin.
ÓRGÃOS INTERNOS
ÓRGÃOS INTERNOS

ÓRGÃOS INTERNOS
● Vagina
● Útero
● Ligamentos uterinos (largo; redondo; cardinal; pubocervical;
uterossacral )
● Tubas de Falópio
● Ovários.
ATIVAÇÃO DO EIXO
HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO
A ativação (ou desinibição) do eixo hipotálamo-hipofisário é resultado do aumento da sensibilidade
da hipófise ao GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), produzido pelo hipotálamo.

Na puberdade, ocorre um aumento nos pulsos noturnos de GnRH, o qual age na hipófise, que, uma
vez sensível, libera FSH e LH. Estes, por sua vez, atuam nas gônadas, dando início a gonadarca.
PUBERDADE (GONADARCA)

Processo de ativação das gônadas ovários e, por consequência, o início da


produção dos hormônios sexuais

Esse processo é desencadeado por duas estruturas presentes no cérebro: hipotálamo e a


glândula pituitária (também chamada de hipófise)

Hipotálamo e a hipófise produzem diversos hormônios importantes para o funcionamento


normal do corpo, atuando sobre diversos órgãos, incluindo rins, pele, tiroide e ossos. Dentre
os hormônios liberados pela hipófise, estão aqueles que são responsáveis pelo processo da
puberdade e agem sobre ovários.
SAÚDE DA MULHER
► Telarca: início do desenvolvimento do tecido
mamário, que leva ao crescimento das mamas.
► Menarca: primeiro sangramento menstrual.
► A menopausa corresponde ao último ciclo
menstrual, ou seja, a última menstruação.
Ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Quando
ocorre por volta dos 40 anos, é chamada de
menopausa prematura ou precoce.
MATURAÇÃO SEXUAL ESTAGIAMENTO
(TANNER)
► maturação sexual
► Permite identificação precoce de patologias
► Puberdade precoce: considerada quando a telarca
(desenvolvimento das mamas)
► acontece antes dos 8 anos e o aumento testicular
ocorre antes dos 9 anos
► Aumento antecipado dos hormônios sexuais no
sangue
► Glândulas passam a produzir os hormônios sexuais
de forma precoce
MATURAÇÃO SEXUAL ESTAGIAMENTO
(TANNER)
Consequências:
► Transtornos psicológicos e de comportamento
► Maior risco de abuso sexual
► Baixa estatura quando adulto
► Maior risco de obesidade, hipertensão, diabetes
tipo 2, doenças cardiovasculares, acidente vascular
cerebral e certos tipos de câncer (atribuído à
exposição precoce ao hormônio estrógeno)
PUBERDADE TARDIA
► Meninas o aumento mamário ainda não ocorreu aos
13 anos
► Ocorre devido a distúrbios, como DM mal controlado,
doença intestinal inflamatória, doença renal,
► fibrose cística e anemia
► Radioterapia ou quimioterapia
► Doenças autoimunes: como tireoidite de Hashimoto,
doença de Addison e alguns distúrbios que afetam
diretamente os ovários
► Alterações cromossômicas Meninas:
► Síndrome de Turner (cromossomo sexual ausente ou
incompleto)
CICLO OVARIANO
► Processo de formação dos ovócitos maduros
Inicia antes do nascimento é completado depois da puberdade
e continua até a menopausa
► Maturação pré-natal dos ovócitos: na vida fetal as
ovogônias se proliferam por divisões mitóticas para formar
os ovócitos chamados de folículos primário.

► Maturação pós-natal dos ovócitos: Após o nascimento, não


se forma mais nenhum ovócito primário e eles
permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a
puberdade.
► Durante a puberdade um folículo amadurece a cada mês e
durante esse período ocorre a ovulação.
CICLO OVARIANO
► Esse período compreende na ovulação

► Compreende-se como período fértil os cinco dias que


antecedem a ovulação e os dois dias que o sucedem,Os
ovócito sobrevivem por cerca de 24 horas e o
espermatozoide pode permanecer ativo por cerca de cinco
dias.

► Nesta fase existe a fase folicular e a fase luteínica

► Fase folicular: Dura entre 12 e 16 dias. É iniciada pelo FSH,


acompanhada pelo aumento de estrógeno, que tem um
aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório
de LH, que induz a ovulação.
CICLO OVARIANO
► Fase luteínica: Dura entre 10 e 16 dias.
Caracterizada por uma mudança na dominância de
estrógenos para progesterona pela formação de um
corpo lúteo. Se o

► óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se degenera


e já não produz mais progesterona, a concentração
de estrogênio diminui, as camadas superiores do
revestimento se rompem e são derramadas e ocorre
o sangramento menstrual (o início de um novo ciclo
menstrual)
FOLÍCULO OVARIANO
São unidades funcionais dos ovários que armazenam
os óvulos
Os folículos ovarianos no RN é cerca de 1 a 2
milhões. Aos chegar na puberdade,está em cerca de
300 a 400 mil
No decorrer de cada ciclo menstrual ocorre a perda
natural de centenas desse, folículos e a quantidade
vai diminuindo até chegar na menopausa, quando a
fertilidade da mulher acaba.
FOLÍCULO OVARIANO
A cada mês, alguns folículos participam do processo de
crescimento e amadurecimento. Porém, normalmente,
apenas um é liberado na ovulação e pode ,ser fecundado
pelo espermatozoide.O desenvolvimento folicular
completo e a ovulação dependem do estímulo do
ovário pelo hormônio FSH e LH, provenientes da hipófise.
CICLO UTERINO
► a fase menstrual, proliferativa e secretora,Menstruação:
Abrange de 4 a 5 dias durante os quais a membrana mucosa do
endométrio descama e ocorre o sangramento.
► Os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona são
essenciais.
► Fase proliferativa: Após a menstruação,há um aumento do
estímulo estrogênico,
regenerando o endométrio, a partir das glândulas uterinas da
camada basal.
► Fase secretora: Depois da ovulação, ocorpo lúteo secreta
progesterona e estrógeno. O estroma uterino torna-se
edemaciado e as células do estroma de hipertrofiam (reação da
decídua) preparando-se para uma possível gravidez.
CICLO OVARIANO E UTERINO
► Esse período compreende na ovulação,
► Compreende-se como período fértil os cinco dias que
antecedem a ovulação e os dois dias que o sucedem.
► Os ovócito sobrevivem por cerca de 24 horas e o
espermatozoide pode permanecer ativo por cerca de cinco
dias.
► Nesta fase existe a fase folicular e a fase luteínica
► Fase folicular: Dura entre 12 e 16 dias. É iniciada pelo FSH,
acompanhada pelo aumento de estrógeno, que tem um
aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório de
LH, que induz a ovulação

► Fase luteínica: Dura entre 10 e 16 dias. Caracterizada por uma


mudança na dominância de estrógenos para progesterona pela
formação de um corpo lúteo.
FECUNDAÇÃO
► Dessa maneira os hormônios (FSH e LH) param de ser produzidos
para suspender o ciclo menstrual
► A fecundação corresponde ao momento em que o óvulo é fertilizado
pelo espermatozoide. A nidação é o processo seguinte à fecundação,
em que o óvulo fecundado se dirige ao útero para que seja implantado
na parede uterina, dando início à gravidez
FECUNDAÇÃO
► quando o espermatozoide se une ao óvulo e forma o
zigoto
► Essa formação ocorre no interior das tubas uterinas e o
óvulo fecundado em seguida se encaminha na direção do
útero
► O zigoto se divide em duas células, depois em quatro
células, e assim por diante, até formar o blastocisto, que
vai se implantar na parede do útero e em algumas
semanas dará origem ao embrião
► Quando o embrião atinge o útero, é produzido o Hormônio
Coriônico Gonadotrófico (HCG). Ele induz o ovário a
produzir estrogênio e a progesterona
FECUNDAÇÃO
• A nidação pode gerar sintomas muito sutis como um leve corrimento
rosado e algum desconforto abdominal, semelhante a uma cólica
menstrual, que podem ser os primeiros sintomas de gravidez
O QUE SÃO COMPORTAMENTO SEXUAIS
DE RISCO:
Os comportamentos sexuais de risco são
comportamentos que podem afetar o
bem-estar ou mesmo causar problemas
de saúde graves. Muitas vezes
associam-se estes comportamentos o
consumo de substâncias como álcool e
drogas.
QUAIS AS RAZÕES PARA ESTE
COMPORTAMENTO:

► falta de esclarecimento e educação sexual


► atividade sexual com múltiplos parceiros
utilização incorreta e inconsistente de métodos
contracetivos
► relações sexuais sob o efeito de álcool ou
drogas
► relações sexuais sob pressão
COMO DEVO EVITAR TER
COMPORTAMENTO SEXUAIS DE RISCOS
Os comportamentos sexuais de risco podem ser evitados,
nomeadamente através de:
► prática de ‘sexo seguro’
► procurar esclarecimentos sobre educação sexual
► evitar atividade sexual:
► com múltiplos parceiros
► sob o efeito de álcool ou drogas
► sob pressão
► utilização correta e consistente de métodos contracetivos
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS
PRINCIPAIS AFECÇÕES GINECOLOGIA

► DST/ AIDS
► DISTÚRBIOS MENSTRUAIS
► DOENÇAS DE VULVA, VAGINA , OVÁRIOS, CAVIDADE PÉLVICAS E DOENÇAS DE
MAMA.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Conforme a lei federal 9.263/96, o planejamento familiar é
direito de todo o cidadão e se caracteriza pelo conjunto de
ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais
de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher,
pelo homem ou pelo casal. Em outras palavras, planejamento
familiar é dar à família o direito de ter quantos filhos quiser,
no momento que lhe for mais conveniente, com toda a
assistência necessária para garantir isso integralmente.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
► Pode ser realizado por qualquer indivíduo quando se
tem o objetivo de formar uma família
► O planejamento contribui:
► Para o espaçamento entre as gestações
► A recuperação do organismo da mulher após o parto
► A melhora das condições que ela tem para cuidar dos
filhos e para realizar outras atividades
► Oferta informações de aconselhamento,
acompanhamento clínico e as opções sobre os métodos
contraceptivos
Informar e deixar a mulher escolher sobre o melhor
método contraceptivo mais apropriado para ela
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Estimular sempre o uso de preservativo masculino ou feminino, pois
somente com ele é possível a prevenção de IST
■ Métodos temporários
■ Hormonais orais:
– anticoncepcionais oral combinado, contém hormônios
sintéticos estrógeno e progesterona
– minipílulas só possui progesterona
– Há cartelas de 21, 22 ou 28 dias
– A eficácia está relacionada com sua administração
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Hormonais injetáveis:
■ Mensais: contém estrogênio natural e progesterona sintética. Ex:
enantato de noretisterona + valerato de estradiol
■ Trimestrais: em sua formulação contém acetato de medroxiprogesterona
(progestogênio). É semelhante a progesterona produzida pelo organismo
feminino e é liberado lentamente na circulação sanguínea. Opção utilizada
após gestação no SUS. Ex: Medroxiprogesterona
■ Pílula do dia seguinte:
– utilizada em casos de coito não protegido ou protegido de modo
inadequado, ou ainda em casos de estupro. Utilizada até 72hrs após o
ato sexual
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Implantes subcutâneos:
– constituídos de um sistema de silicone polimerizado com um
hormônio no seu interior, responsável pelo efeito
anticoncepcional quando liberado na corrente sanguínea
– é a base de progesterona sintética
– duração até 3 anos
■ Adesivos anticoncepcional:
– é colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma
semana
– contém hormônios sintéticos de progesterona e estrogênio, que são
liberados na circulação de forma contínua por sete dias
– substituição semanal
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Vaginais:
■ Comprimidos:
– dosagem hormonal de aplicação vaginal, devendo ser aplicado
diariamente, preferencialmente no mesmo horário
– substitui os comprimidos orais
– apresenta menos efeitos colaterais
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

■ Anel vaginal:
– contém hormônios sintéticos de estrogênio e progesterona
– permanece na vagina durante três semanas (21 dias), após deve ser
retirado e fazer uma pausa de 7 dias
– Os hormônios sintéticos entram na corrente sanguínea e inibem a
ovulação
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Dispositivo Intrauterino (DIU):
– Tem forma de T
– Mede aproximadamente 31mm
– Impende o contato dos espermatozoides com o óvulo
■ DIU Hormonal:
– Ex: Mirena ou Kyleena (levonorgestrel)
– Ajudam no controle de sangramento vaginal e na reposição de
hormônios
■ DIU não hormonal:
– Cobre ou prata: causam mudança no endométrio e no muco cervical
para impedir a fecundação, não afetam a menstruação ou a ovulação,
pode aumentar o fluxo durante a menstruação
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Barreira:
■ Diafragma:
– Consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda
flexível, que recobre o colo uterino
– Existem diversos tamanhos, sendo necessária a medição por profissional de
saúde treinado para determinar o tamanho adequado a cada mulher
– Impede a penetração dos espermatozoides no útero e tubas
– Uso único
■ Espermicida:
– Substâncias químicas que, quando introduzidas na vagina, destroem ou
imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam as enzimas necessárias
para a penetração deles no óvulo
■ Esponjas:
– Pequena espuma plástica branca que é inserida na vagina
– Pode ser inserida até 24 horas antes do ato sexual
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Barreira:
■ Capuz cervical:
– Posicionado no colo do útero
– Impede a entrada do espermatozoide
■ Preservativo feminino:
– Constituído de dois anéis flexíveis em cada extremidade
– O anel menor é colocado internamente na vagina, encaixando-se no colo do
útero
– O maior, vai se adaptar externamente à vulva, servindo de fixação e recobrindo
os lábios vaginais, impedindo, assim, que o dispositivo entre na vagina
– Uso único
– Método de proteção contra IST
■ Preservativo masculino:
– Envoltório de látex, poliuretano ou silicone que recobre o pênis durante o ato
sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação, impedindo o contato com a
vagina
– Método de proteção de IST
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Comportamentais ou naturais
■ Tabelinha:
– Método utilizado para saber quais dias mais férteis
– Antes de iniciar este método é recomendável observar entre três e
seis meses quanto tempo o ciclo dura em média
– O ciclo começa no primeiro dia da menstruação e acaba um dia antes
da próxima
– Subtrai 14 dessa média de dias e chegará no dia da provável ovulação
– Os dias com mais chance de engravidar são os dois antes e os dois
depois dessa data estabelecida (lembrando que os espermatozóides
duram 5 dias dentro do organismo feminino)
– EX: se o ciclo tem 30 dias, a ovulação acontece no 16º - com a margem,
o período fértil é entre o 11º e 21 dias do período
MÉTODOS CONCEPTIVOS
■ Comportamentais ou naturais
■ Sintotérmico:
– Baseado na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a
finalidade de determinar o período fértil
– Tabelinha, muco cervical, temperatura basal e a observação de sinais e
sintomas que indicam o período fértil
■ Billings (mucocervical):
– Identificação do período fértil por meio da auto-observação, com relação às
mudanças do muco cervical e à sensação de umidade na vagina ao longo do
ciclo menstrual
– O muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero pelo epitélio
glandular das criptas cervicais, que, por ação hormonal, apresenta
transformações características ao longo do ciclo menstrual, possibilitando
dessa maneira a identificação do processo ovulatório
■ Coito interrompido:
– É retirado o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação e o sêmen é
depositado longe dos genitais femininos
– Não é considerado como método contraceptivo, porque o líquido que saí
durante a relação sexual contem espermatozoides
■ Duchas vaginais:
■ Não é considerado como método contraceptivo
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

■ Comportamentais ou naturais
■ Curva térmica basal ou de temperatura
■ É fundamentado nas alterações da temperatura basal que ocorrem na
mulher ao longo do ciclo menstrual
■ Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num
determinado nível baixo; após a ovulação, se eleva ligeiramente (alguns
décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima
menstruação
■ Esse aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de
progesterona, que tem um efeito termogênico
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
■ Definitivos
■ Feminino (laqueadura):
■ Método de esterilização que consiste em procedimento cirúrgico de
oclusão das tubas uterinas, com a finalidade de interromper a sua
permeabilidade e, consequentemente, a função do órgão, com fim
exclusivamente contraceptivo.
ESTADO DE CLIMATÉRIO
► Período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de
pós-menopausa
► A menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre durante o climatério
► No climatério há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os
ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo
► Estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos. O climatério
pode ter início por volta dos 40 anos e se estender até os 65 anos
SINTOMAS DO CLIMATÉRIO
Sintomas:
– Ondas de calor, acompanhadas de transpiração, tonturas e
palpitações
– Suores noturnos prejudicando o sono
– Depressão ou irritabilidade
– Alterações nos órgãos sexuais, como coceira, secura da
mucosa vaginal; distúrbios menstruais
– Diminuição da libido
– Desconforto durante as relações sexuais
– Diminuição do tamanho das mamas e perda da firmeza
– Diminuição da elasticidade da pele, principalmente da face e
pescoço; aumento da gordura circulante no sangue
– Aumento da porosidade dos ossos tornando-os mais frágeis
AVALIAÇÃO PRÉ - CONCEPCIONAL
■ Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a
prevenção de defeitos congênitos do tubo neural, especialmente nas
mulheres com antecedentes desse tipo de malformações (5 mg, VO/dia,
durante 60 a 90 dias antes da concepção).
■ Doenças crônicas:
■ Diabetes mellitus: o controle da glicemia antes e durante a gestação. Reduz
o risco de macrossomia e malformação fetal, de abortamentos e mortes
perinatais
■ Hipertensão arterial crônica: adequação da medicação, acompanhamento
nutricional e avaliação do comprometimento cardíaco e renal
■ Epilepsia: a orientação, conjunta com neurologista, para o uso de
monoterapia e de droga com menor potencial teratogênico, por exemplo, a
carbamazepina, tem mostrado melhores resultados perinatais. A orientação
para o uso de ácido fólico, prévio à concepção, também tem se
correlacionado à redução do risco de malformação fetal, porque, nesse
grupo de mulheres, a terapia medicamentosa aumenta o consumo de folato.
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
O diagnóstico de uma gravidez é feito habitualmente
através de análises laboratoriais, tanto na urina como no
sangue. Dados da história clínica e do exame físico, como
atraso menstrual, enjoo, aumento do volume abdominal e
história recente de relação sexual sem uso de um método
contraceptivo ajudam na suspeita, mas sozinhos não são
suficiente para estabelecer o diagnóstico, principalmente
em uma gravidez de início recente.
MÉTODOS CONFIÁVEIS PARA DIAGNÓSTICO
DA GRAVIDEZ.
Beta hCG sanguíneo

► O método mais confiável para diagnosticar uma gravidez é a dosagem


sanguínea de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana
(hCG). Como costumamos dosar apenas a fração beta do hCG, o exame de
sangue usado para diagnosticar a gravidez chama-se beta hCG (BhCG).

Ultrassonografia

► Em gestações que já tenham algumas semanas, o diagnóstico pode ser feito


através da ultrassonografia. Conseguimos identificar o saco gestacional
(estrutura que abriga o embrião), que é o primeiro sinal de gravidez detectável
ao ultrassom, a partir da 5ª semana de gravidez através da ultrassonografia
transvaginal ou a partir da 7ª semana através da ultrassonografia abdominal.
MÉTODOS CONFIÁVEIS PARA DIAGNÓSTICO DA
GRAVIDEZ.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS NA GRAVIDEZ
O QUE GESTAÇÃO
Gravidez ou gestação é todo o período de crescimento e
desenvolvimento do embrião dentro da mulher. Para que ela
aconteça, é necessário que o gameta feminino (óvulo) seja
fecundado pelo gameta masculino (espermatozoide), dando origem
ao ovo ou zigoto.
GESTAÇÃO
► No primeiro, começa a divisão celular, que transforma o óvulo fecundado em
um embrião.
► No segundo, todo o sistema do bebê é concluído.
► E, no terceiro, o bebê ganha peso e altura, enquanto o corpo da mãe se
prepara para o parto.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E
FETAL
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL -
RESUMO DESTA FASE.
► Ovulação: nessa primeira etapa do desenvolvimento
embrionário, o óvulo é liberado pelo ovário, dirigindo-se então
para a tuba uterina. É quando tem início o período fértil da
mulher.
► Fertilização: se houver o contato na relação no período fértil e
o encontro do óvulo com os espermatozoides, pode acontecer
a fecundação. Se isso não ocorrer, a mulher menstrua e outro
ciclo menstrual começa até uma nova ovulação.
► Formação do zigoto: após o óvulo ser fecundado, é formado o
zigoto, onde há a união do material genético feminino e
masculino.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL -
RESUMO DESTA FASE.
► Clivagens do zigoto: enquanto o zigoto se dirige ao útero, ele passa por
diversas divisões (mitoses). Nesse processo são formados os blastômeros,
estruturas que se interconectam e formam um aglomerado de células.
► Nidação: após a fase de clivagem do zigoto, ele se fixa nas paredes do
endométrio uterino. Dessa forma, tem início os primórdios do embrião e a
gestação começa de fato. Durante o processo de nidação, um pequeno
sangramento pode ocorrer, o que é normal. Fora isso, ainda não se
manifestam sintomas que podem indicar a gravidez.
► Anexos embrionários: são formados os anexos que têm a função de
proteger e nutrir o embrião, sendo eles o cório, âmnio e saco vitelínico. O
cório dará origem à placenta, enquanto que o espaço que se formou o
âmnio é então preenchido pelo líquido amniótico. Já o saco vitelínico realiza
a circulação do sangue.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL -
RESUMO DESTA FASE.

► Organogênese: nessa fase do desenvolvimento embrionário, são


formados vários tipos de células com diferentes formatos e
funções. Elas darão origem aos tecidos e órgãos do embrião que,
por sua vez, vão formar o organismo.
► Desenvolvimento embrionário semana a semana
► O desenvolvimento do bebê no ventre da mãe passa por diversas
etapas,desde a formação do embrião e feto semana a semana,
desde o momento em que houve a fecundação até o parto.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO

Anexos embrionários são estruturas formadas pelos folhetos


germinativos e presentes durante o desenvolvimento embrionário, auxiliando
no desenvolvimento do embrião. Esses anexos são:

► saco vitelínico;
► bolsa amniótica ou âmnio;
► alantoide;
► córion;
► placenta.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO

O saco vitelino é um anexo embrionário presente em todas


as espécies de vertebrados e desempenha importantes
funções durante o desenvolvimento, tais como nutrição do
embrião, síntese protéica, atividade fagocitária, transferência
de materiais e também a capacidade de originar
células-tronco multipotentes.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO
► A bolsa amniótica é a estrutura membranosa que envolve os
embriões dos vertebrados pertencentes ao clado Amniota .
Possui comumente uma dupla camada de membranas finas,
porém resistentes, que encapsulam o feto e o líquido amniótico
que o envolve.
► Este possui como principais funções proteger o embrião contra
choques mecânicos e evitar a sua desidratação.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO

O alantóide é um anexo embrionário membranoso com morfologia


tubular, formado a partir de uma expansão da porção caudal do saco
vitelínico,função principal é armazenar as excreções dos embriões a
realização das trocas gasosas até o nascimento.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO

O córion é uma membrana bastante vascularizada e que envolve


tanto o embrião como todos os demais anexos embrionários,
fornecendo proteção e nutrição. O embrião humano liga-se ao córion
por uma estrutura precursora do cordão umbilical.
DEFINIÇÃO DO ANEXO EMBRIONÁRIO

A placenta é constituída por tecido materno e embrionário.


Tem como função fornecer nutrientes e imunidade, realizar
trocas gasosas e remover excretas do embrião. A placenta é
um órgão em formato de disco que é formado pela união do
endométrio e membranas extraembrionárias.
QUAL A FUNÇÃO DESSAS ESTRUTURAS

► Anexos embrionários são estruturas presentes durante o desenvolvimento


embrionário, sendo formadas pelos folhetos germinativos. Essas estruturas
atuam em processos como:
► nutrição;
► respiração;
► excreção;
► proteção do embrião, auxiliando, assim, em seu desenvolvimento.
► No entanto, é importante ressaltar que essas estruturas não fazem parte do
corpo do embrião.


O QUE É ASSISTÊNCIA PRÉ- NATAL :
Assistência pré-natal: exames. Durante o pré-natal,
avaliar e acompanhar a saúde da mulher e do bebê é
essencial. Por isso, uma série exames são realizados em
diferentes etapas da gestação; eles tem o objetivo de
avaliar a saúde da mãe, o risco de transmissão de
doenças para o bebê, identificar malformações .
O QUE ENTENDE POR PARTO
O trabalho de parto consiste em uma série de contrações ritmadas e
progressivas do útero que gradualmente movem o feto através da
parte inferior do útero (colo do útero) e do canal vaginal (vagina) para
o mundo exterior.
TIPO DE PARTO
O parto normal é aquele em que se observa o nascimento da criança de
maneira espontânea, entre 37 e 42 semana, pela via vaginal. De acordo com o
Ministério da Saúde, esse é o parto mais seguro e o mais aconselhado caso não
ocorra nenhum problema com a mãe ou com a criança que inviabilize esse tipo
nascimento. A segurança desse parto está no fato de que os riscos de
infecção, hemorragia e nascimento prematuro do bebê são menores.
TIPO PARTOS (NORMAL)
► Parto na água: A mulher dá à luz dentro de uma banheira com água aquecida. A
água morna ajuda a aliviar as dores provocadas pelo trabalho de parto,
proporcionando à mulher um maior conforto.
PARTO CESÁREA
Parto Cesárea
O parto cesárea é aquele que envolve procedimentos cirúrgicos para o
nascimento do bebê. É recomendado em situações em que há risco para
a mãe e/ou para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2009,
cerca de 34% dos partos realizados na rede pública foram cesáreas.
Entretanto, apesar de muitos considerarem o valor relativamente pequeno, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o procedimento não
ultrapasse 15%.
PARTO CESÁREA
Como dito anteriormente, a cesariana não é um procedimento
recomendado em todos os casos, uma vez que apresenta
maior risco de complicações, como infecções e
hemorragias, e apresenta um maior tempo de recuperação
DEVE-SE OPTAR PELA CESÁREA QUANDO:
● A mãe tem uma forma de hipertensão grave que
descompensa;
● A gestante é soropositiva para o vírus da Aids;
● O cordão umbilical sai antes do bebê;
● A placenta descola antes do nascimento do bebê;
● A cabeça do bebê é desproporcional à passagem da mãe;
● O bebê está atravessado ou sentado;
● A localização da placenta impede a saída do bebê.
TIPO DE PARTO ( HUMANIZADO)
► Parto Humanizado
De uma maneira simplificada, o parto humanizado pode ser definido como aquele em que a
mulher tem sua vontade e seus sentimentos respeitados, garantindo um maior conforto e
segurança para ela e para o bebê.

► No parto humanizado, dizemos que a mulher possui autonomia, podendo escolher sua
posição na hora do parto, escolhendo quem estará presente no momento e, até mesmo,
como o ambiente será organizado para a chegada do bebê. Para essa autonomia, no
entanto, é fundamental que a mulher receba informação comprovadas e de qualidade sobre
cada tipo de parto.
PARTO ( HUMANIZADO)
► No parto humanizado, é comum a figura da doula, que acompanha a mulher durante a
gestação e o parto. Essas profissionais não realizam procedimentos médicos, mas estão
presentes ajudando a mulher a encontrar conforto e tranquilidade durante esse momento
mágico.
► Vale destacar que algumas pessoas não consideram a cesariana como um tipo de parto
humanizado. Entretanto, outros grupos enfatizam que, em alguns casos, esse procedimento
é necessário e, se feito apenas em situações adequadas e respeitando a segurança e a
vontade da mulher, pode ser considerado humanizado.
O QUE PUERPÉRIO? E QUANTO TEMPO
DURA ESTE PERÍODO:
Puerpério é o período após o parto até que o organismo da
mulher volte às condições normais (pré-gestação). Assim, ele
se inicia com a saída da placenta e termina com a primeira
ovulação, que será seguida de menstruação. Sua duração
costuma ser variável, especialmente por conta da
amamentação, uma vez que esta bloqueia a ovulação. Assim,
mulheres que amamentam têm puerpério mais duradouro.
Alguns consideram o período de 45 a 60 dias pós-parto, pois
acredita-se que nesta fase todos os órgãos (exceto as mamas)
já retornaram às condições prévias, independentemente da
amamentação.
O QUE ABORTO:
"O aborto, mais corretamente chamado de abortamento, pode ser
definido como a interrupção de uma gestação antes de o feto atingir sua
viabilidade, ou seja, antes do período perinatal (a partir das 22 semanas
completas de gestação) e com feto pesando menos que 500 g. É um
processo, muitas vezes, doloroso que pode causar sérios traumas na vida
de uma mulher, sendo comum essas mulheres descreverem sentimentos
de culpa, vulnerabilidade, tristeza e frustração."
ABORTO ESPONTANEO
"O abortamento espontâneo, também chamado de aborto
natural, é uma situação relativamente frequente. Estima-se
que essa intercorrência ocorra entre 10% e 25% de todas as
gestações. Vale destacar que o abortamento é mais comum
no início da gravidez e o avanço da idade gestacional diminui
esses riscos. O abortamento pode ser classificado como
precoce, quando acontece na mulher que apresenta menos
de 13 semanas de gravidez, e tardio, quando ele ocorre
entre a 13 e 22 semanas."
CAUSAS DO ABORTO ESPONTÂNEO
Geralmente o abortamento espontâneo ocorre, pois o feto não
"

apresenta características favoráveis à sua sobrevivência ou não


está apresentando um desenvolvimento adequado. Isso pode
ocorrer devido a causas, como:"
► alterações nos hormônios tireoidianos;
► doenças virais e bacterianas;
► doenças autoimunes;
► consumo de drogas."
CAUSAS DO ABORTO ESPONTÂNEO

► "alterações cromossômicas;
► alterações uterinas;
► quedas nos níveis de progesterona;"
CLASSIFICAÇÕES DO ABORTO
" Segundo o Ministério da Saúde, os abortamentos podem ser classificados como:

► Ameaça de abortamento: nesse caso, o concepto mantém sua vitalidade,


entretanto, são observados na gestante o sangramento genital e cólicas.
Geralmente, o sangramento é de pouca intensidade e as cólicas pouco
intensas. O colo uterino permanece fechado. Nesse caso, o correto é que a
mulher permaneça em repouso.

► Abortamento completo: comumente acontece em gestações que apresentam


menos de oito semanas e é observada uma eliminação total do conteúdo do
útero. Nesse caso, a mulher fica em observação para que seja conferido se o
sangramento é mantido e para que as infeções sejam evitadas.

"
CLASSIFICAÇÕES DO ABORTO
► "Abortamento inevitável/incompleto: nesse tipo de abortamento, temos uma situação
em que apenas parte do conteúdo uterino é eliminado. É verificado, nesses casos, um
sangramento maior que na ameça de abortamento. Além disso, o colo do útero
encontra-se aberto e a mulher sente dores. Em situações assim, é necessário realizar
procedimentos como a AMIU (aspiração manual intrauterina) ou curetagem (técnica
que consiste na raspagem da parte interna do útero).

► Abortamento retido: observa-se nesse tipo de abortamento que o colo do útero


permanece fechado e a mulher não apresenta perda sanguínea, entretanto, o embrião
não apresenta sinais de vida. Nesse caso pode ser realizada a técnica AMIU ou ser
utilizado medicamentos.

► Abortamento infectado: nessa circunstância, observa-se infecções decorrentes,


principalmente, de abortamentos realizados de maneira ilegal. Verifica-se um
abortamento incompleto e sinais de infecções causadas, geralmente, por bactérias.
Febre, sangramento, dores e eliminação de pus pelo colo uterino podem ser notados."
CLASSIFICAÇÕES DO ABORTO

► "Abortamento habitual: considera-se abortamento habitual quando a mulher


apresenta três ou mais abortos espontâneos consecutivamente. Essa situação
não é comum e as causas devem ser averiguadas.

► Abortamento eletivo previsto em lei: essa situação diz respeito aos


abortamentos solicitados em caso de estupro, risco de vida para a mulher ou
feto anencéfalo (que não apresenta total ou parcialmente a calota craniana
e o cérebro). Diferentes técnicas podem ser utilizadas, como uso de
medicamentos, AMIU e curetagem. Nesse caso, apesar do aborto ser
provocado, não se configura um crime."
O ABORTO NO BRASIL É CRIME?
"Oaborto no Brasil é crime, entretanto, em algumas situações, o
procedimento é permitido.
► "Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho


provoque:

Pena - detenção, de um a três anos.

"
ABORTO ( CRIME) ARTIGOS DO CODIGO
PENAL
"Aborto provocado por terceiro

► Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de três a dez anos.

► Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de um a quatro anos.

Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze
anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave
ameaça ou violência.
ABORTO ( CRIME) ARTIGOS DO CODIGO PENAL

" Forma qualificada

► Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas
de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

► Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário

► I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

"
ABORTO ( CRIME) ARTIGOS DO CODIGO PENAL

"Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

► II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento


da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

► Percebe-se, portanto, que é permitida a realização de aborto quando há risco


de vida para a gestante e quando a gravidez é resultado de um estupro. O
aborto também pode ser realizado quando há a comprovação de que o feto é
anencéfalo, ou seja, que o feto não apresenta total ou parcialmente a calota
craniana e o cérebro. Sobre esse último caso, é importante destacar que a
decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal."
QUAIS AS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DOS
COMPORTAMENTOS SEXUAIS DE RISCOS.

► Os comportamentos sexuais de risco potenciam


consequências como:
► infecções / doenças sexualmente transmissíveis
► gravidez não desejada
► violência sexual e psíquica
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS:
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS:
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
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COMPLICAÇÕES PUERPERAIS:
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
COMPLICAÇÕES INCOMPATIBILIDADE
MATERNO FETAL

O nosso sistema imunológico tem o poder de reconhecer elementos


(proteínas) que não fazem parte do nosso corpo, chamados de antígenos.
Quando isso acontece produzimos anticorpos que se ligam nessas proteínas
formando um complexo antígeno-anticorpo (ou complexo imune). Este
complexo é então destruído pelo nosso sistema imune.

Quando a mãe é Rh negativo isso significa que na superfície da hemácia dela


não existe uma determinada proteína (que atualmente é conhecida como
antígeno D). Quando ela está gestando um bebê de Rh positivo, as hemácias
do feto possuem este antígeno. Enquanto não houver passagem do sangue
do bebê para a circulação materna nenhum problema ocorre pois o sistema
imunológico da mãe não é “apresentado” a essa proteína
COMPLICAÇÕES INCOMPATIBILIDADE
MATERNO FETAL

Caso ocorra algum sangramento aonde o sangue do bebê entra na circulação


da mãe então sim ocorre a “apresentação” do antígeno D ao sistema
imunológico da mãe. Depois que isso acontece o sistema imunológico da mãe
começa a produzir anticorpos contra o antígeno D pois ele não sabe dizer que
essa proteína é do bebê, ele age como se fosse por exemplo uma proteína de
um vírus que estivesse tentando “atacar” a mãe.

Para a mãe, nenhum problema irá ocorrer pois em alguns dias o sangue fetal
será retirado da circulação dela. Entretanto, uma vez que o sistema
imunológico da mãe foi “apresentado” ao antígeno ele irá produzir anticorpos
para o resto da vida. Essa “apresentação” do antígeno ao sistema imunológico
é chamada de sensibilização.
COMPLICAÇÕES INCOMPATIBILIDADE
MATERNO FETAL

O problema então acontece pois os anticorpos da mãe


atravessam a barreira placentária e se ligam nas hemácias do
feto. Ao ver o complexo imune (complexo antígeno-anticorpo) o
sistema imunológico do feto destrói ele (junto com a hemácia). A
destruição progressiva das hemácias fetais irá provocar a
anemia fetal. As hemácias também são chamadas de eritrócitos
e por isso o nome eritroblastose fetal. Esta anemia pode ter
maior ou menor gravidade, eventualmente necessitando de uma
transfusão intrauterina para salvar a vida do bebê. Como a
doença na maioria das vezes é causada pela incompatibilidade
Rh ela também é conhecida como isominunização Rh.
COMPLICAÇÕES INCOMPATIBILIDADE
MATERNO FETAL
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
PUÉRPERA
► Avaliar o estado de saúde da mulher e do
recém- nascido;
► Orientar e apoiar a família para a
amamentação;
► Orientar os cuidados básicos com
recém-nascido;
► Avaliar interação da mãe e do bebê;
► Identificar situações de risco ou
intercorrências;
► Orientar o planejamento familiar.
PRINCIPAIS CUIDADOS PARA PUÉRPERA
QUE AMAMENTA.
► Promover a interação social e estímulo à visita
de familiares.
► Orientar durante toda a internação sobre o
aleitamento materno, massagem e ordenha.
► Reduzir fatores que provocam a dor na
puérpera, promovendo medidas de conforto e
a terapêutica adequada para a dor.
► Auxiliar e orientar nos cuidados ao
recém-nascido.
O QUE É ALEITAMENTO MATERNO

O aleitamento materno é a estratégia que


isoladamente mais previne mortes em
crianças menores de cinco anos, visto que
o leite materno é superior a qualquer outro
leite nessa fase da vida, pois é um alimento
completo que possui todos os nutrientes que o
bebê precisa, sendo de mais fácil digestão.
OBJETIVO DO ALOJAMENTO CONJUNTO
► Aumentar os índices de Aleitamento Materno;
► Estabelecer vínculo afetivo entre mãe e filho;
► Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do
RN;
► Reduzir o índice de infecção hospitalar cruzada;
► Estimular a participação do pai no cuidado com RN;
► Possibilitar o acompanhamento da amamentação
sem rigidez de horário visando esclarecer às dúvidas
da mãe e incentivá-la nos momentos de
insegurança;
OBJETIVO DO ALOJAMENTO CONJUNTO

► Orientar e incentivar a mãe (ou pais) na observação de


seu filho, visando esclarecer dúvidas;
► Reduzir a ansiedade da mãe (ou pais) frente a experiência
vivenciadas ;
► Favorecer troca de experiências entre mães;
► Melhorar a utilização das unidades cuidados especiais
para RN;
0
► Aumentar o n de crianças acompanhadas por serviço de

saúde.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Altura uterina
Tirada com fita métrica, que tem a função de acompanhar o
desenvolvimento da gravidez. Além disso, quando a gestante está no
quinto mês é a fase em que o útero fica visível e o teste começa a ser
realizado. São quase 20 cm entre a bacia e a barriga, e a elevação pode
chegar à altura do umbigo.

► Amniocentese
Exame que recolhe líquido amniótico da placenta para investigar
possíveis alterações de cromossomos, como o da Síndrome de Down, e
outras doenças de origem genética. O teste é recomendado em casos
específicos e só pode ser realizado após a 16ª semana de gestação.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Analgesia
É um método farmacológico que alivia a dor, um dos mais conhecidos é a peridural.

► Apgar
Índice que avalia a vitalidade do bebê por meio de uma nota que varia de 1 a 10.

► Apojadura
É o movimento de descida do leite que pode ocorrer, em média, em até 72h após o
parto.

► BCF (Batimentos cardíacos fetais)


A frequência varia entre 120 e 160 batimentos por minutos e vai desacelerando até
o momento do parto. Entretanto, é normal que tenha um pouco de oscilação
durante a gravidez. É porque as células do coração estão amadurecendo.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Bebê pré-termo, a termo e pós-termo:
Pré-termo: bebê com menos de 37 semanas;

A termo: bebê entre 37 semanas e 41 semanas;

Pós-termo: bebê com 42 semanas ou mais.

► Bebê defletido
Apesar do feto estar na posição correta (cefálica e de cabeça para baixo), mas com o queixo
erguido para cima. Esta posição é como se o bebê olhasse para o chão e não na direção do rosto
da mãe, como é o correto. Mesmo que a inclinação seja leve e que não impeça a saída pelo
canal vaginal, a cabeça pode estar muito virada.

► Bolsa rota
Quando a bolsa das águas (ou as membranas) rompe. Se ele ocorre antes do trabalho de parto
se chama ruptura prematura das membranas.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Cesárea eletiva
Quando ela tem hora e data marca Pode ser por algum motivo médico ou por conveniência.
Por outro lado, a cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico que consiste no corte de
sete camadas do corpo para que o bebê possa ser retirado pelo abdômen da mãe.

► Colo apagado ou colo fino


Neste caso o colo do útero já começou o processo de dilatação. Com isso, ele precisa afinar
e abrir (não necessariamente nesta ordem) e está com uma espessura menor que o colo que
ainda não foi “trabalhado”.

► Colostro
Líquido anterior ao leite materno, que pode começar a ser produzido ainda no meio da
gestação ou só após o parto. Ele é um composto rico em proteínas e calorias, mais
amarelado e grosso do que o leite propriamente dito. Mas na transição de um para o outro a
mãe pode ter febre.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
A placenta se separa do útero antes do nascimento do bebê. Isso pode causar dor e em alguns
casos até sangramento, o que coloca em risco a vida da mãe e do bebê. Nesse caso ocorre a
cesariana.

► Doula
Acompanhante treinada para auxiliar a gestante em trabalho de parto.

► Episiotomia
O corte é feito na entrada da vagina com a intenção de facilitar ou acelerar a saída do bebê no
parto. Porém, o procedimento de rotina está desaconselhado.

► Fórceps e vácuo extrator


Instrumentos utilizados para retirar o bebê de dentro da mãe por meio de tração. Podem ser
usados tanto no parto normal quanto na cesariana, quando indicado.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Hiperêmese gravídica
Quando o enjoo ocasional do começo da gravidez se transforma em vômitos Aexcessivos, e
isso demanda atenção médica. O quadro pode provocar desequilíbrio no nível de minerais
no sangue e até exigir internação.

► Índice de Líquido Amniótico (ILA)


Varia durante a gestação e pode ocorrer de estar normal (normodrâmnio ou normodramnia),
estar aumentado (polidrâmnio ou polidramnia), ou estar reduzido (oligodrâmio ou
oligodramnia). Ele estar aumentado ou reduzido apenas não é indicação de cesariana, deve
ser avaliado caso a caso.

► Mecônio
É a primeira evacuação do bebê. Ele já produz e elimina mecônio ainda no útero, ou seja, ele
engole e digere o mecônio sem nenhum risco. Quando o bebê sofre uma redução na sua
oxigenação pode eliminar mecônio.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Ocitocina
Hormônio produzido no cérebro que auxilia as contrações uterinas no trabalho de parto e atua na
liberação do leite materno. Após o nascimento, ajuda o corpo da mãe a entrar em forma
novamente. Quanto mais amamentação, maior a produção da substância.

► Períneo
Musculatura que fica entre a vagina e o ânus.

► Pré-eclâmpsia
Picos de aumento da pressão arterial durante a gravidez. Quando não controlados, levam à
eclâmpsia, que é a condição que põe em risco a vida tanto da mãe quanto do bebê. É preciso
tomar medicamentos e fazer um acompanhamento rigoroso.

► Puerpério
Período pós-parto que tem a duração física de 40 dias após o nascimento, e emocional de dois
anos ou mais.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Sofrimento fetal
Quando o bebê tem o suprimento de oxigênio comprometido parcial ou totalmente,
provocando uma série de sintomas.

► Spinning babies
Técnicas posturais que ajudam no alongamento dos ligamentos da bacia e no melhor
posicionamento do bebê.

► TN: Ecografia de Translucência Nucal


Mede a espessura de uma região na parte posterior do crânio até a região inferior do
tórax, para avaliar se há algum problema genético. Se a quantidade for maior, há risco
elevado de Síndrome de Down e outras alterações cromossômicas.
TERMINOLOGIAS OBSTÉTRICAS
► Toque ou exame de toque
Exame que introduz dois dedos na vagina da mulher, durante o trabalho de parto para avaliar a dilatação
do colo ou a posição da cabeça do bebê.

► Versão Cefálica Externa (VCE)


Manobra que pode ser feita no final da gravidez pelo obstetra para virar de cabeça pra baixo um bebê que
está sentado.

► Vernix
Secreção sebácea, composta por gordura, aminoácidos e células que se desprenderam da pele do bebê
no período intrauterino.

► Violência Obstétrica (VO)


Toda e qualquer situação onde não se respeita o protagonismo da mulher, onde não se utilizam evidências
científicas para o atendimento à gestante e onde não é possível ter uma equipe transdisciplinar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
https://avidaplena.com.br/se-conhecer-e-poder/duvidas-sobre-pilulas/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44615686
https://materprime.com.br/tudo-sobre-a-fecundacao/
https://www.sanarmed.com/resumo-de-fecundacao-gametas-fases-zigoto-e-mais
https://www.bellyhome.com.br/blog/dicionario-da-maternidade-listamos-30-ter
mos-que-voce-precisa-conhecer/
https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/parto.htm
https://vidasaudavel.einstein.br/o-que-e-e-quanto-tempo-dura-o-puerperio/

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