NIT Dicla 56 - 05
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No
LABORATÓRIOS DE ENSAIO QUE ADERIRAM OU NIT-DICLA-056 05
VISEM ADERIR AO PROGRAMA DO MINISTÉRIO DA APROVADA EM PÁGINA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO JUL/2019 01/06
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos de Referência
6 Documentos Complementares
7 Siglas
8 Definições
9 Aplicações da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 para a Acreditação dos Laboratórios de Ensaio
que aderiram ou visem aderir ao Programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece requisitos para a acreditação das atividades de ensaio executadas por
laboratórios que aderiram ou que visem aderir ao programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Dicla, aos laboratórios de ensaio, acreditados e postulantes à acreditação pela
Cgcre segundo a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, bem como aos avaliadores e especialistas que
atuam nos processos de acreditação de laboratórios de ensaios que fazem parte do programa do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), integrantes da Rede Nacional de
Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Para efeitos
desta norma, não estão incluídos os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária – LFDA.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7 SIGLAS
8 DEFINIÇÕES
Para fins desta Norma, aplicam-se as definições estabelecidas no DOQ-Cgcre-020 e nos documentos
complementares, além das descritas a seguir.
8.1 Ensaio: determinação analítica, segundo uma técnica e um método, aplicados a uma matriz,
associada, quando pertinente, a uma espécie animal ou vegetal (IN MAPA 57, Art. 4º V: 2013). Tal
definição é equivalente à definição de “Ensaio” da norma ABNT NBR ISO/IEC 17000: “determinação de
uma ou mais características de um objeto de avaliação de conformidade, de acordo com um
procedimento específico”.
8.2 Método de ensaio: sequência lógica de operações, ordenadamente dispostas, executadas para
determinação de características e propriedades físicas, químicas ou biológicas de uma amostra (IN
MAPA 57, Art. 4º X: 2013). Tal definição é equivalente à definição de “método de medição” do VIM:
“Descrição genérica duma organização lógica de operações utilizadas na realização duma medição”.
8.3 Método normalizado: método de ensaio que consta em norma ou documento normativo
equivalente, publicado por um organismo de normalização (IN MAPA 57, Art. 4º XI: 2013). Tal definição
é equivalente à definição de “método normalizado” constante no documento DOQ-Cgcre-020: “aquele
desenvolvido por um organismo de normalização ou outras organizações cujos métodos são aceitos
pelo setor técnico em questão”.
8.4 Método oficial: método de ensaio publicado pelo MAPA em atendimento aos seus programas e
controles oficiais (IN MAPA 57, Art. 4º XII: 2013).
8.5 Método validado: método de ensaio submetido à confirmação por exame e fornecimento de
evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinado uso pretendido são atendidos
(IN MAPA 57, Art. 4º XIII: 2013).
Tal definição é equivalente à definição de “validação” constante na ABNT NBR ISO/IEC 17025, (3.9)
“validação” é a verificação (3.8) na qual os requisitos especificados são adequados para um uso
pretendido.
(3.8) Verificação é o fornecimento de evidência objetiva de que um dado item atende a requisitos
especificados.
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8.7 Responsável pela gestão da qualidade: profissional de nível superior, do quadro efetivo de
funcionários do laboratório credenciado, responsável pela gerência e manutenção do Sistema de
Gestão da Qualidade do laboratório, no âmbito do credenciamento junto ao MAPA (IN MAPA 57, Art. 4º
XIX: 2013).
8.9 Responsável técnico substituto: profissional de nível superior, do quadro efetivo de funcionários
do laboratório, legalmente habilitado, inscrito no conselho de classe pertinente, responsável pelos
resultados emitidos e pela assinatura dos relatórios de ensaios, referentes ao escopo de
credenciamento sob sua responsabilidade, quando o responsável técnico estiver impossibilitado de
fazê-lo de acordo com protocolos nacional ou internacionalmente reconhecidos (IN MAPA 57, Art. 4º
XXI: 2013).
9.1 O laboratório de ensaio deve nomear um profissional de nível superior, do seu quadro efetivo de
funcionários, denominado Responsável pelo Sistema de Gestão do laboratório (ABNT NBR ISO/IEC
17025, 5.6; IN MAPA 57, Art. 8º: 2013).
9.2 O laboratório de ensaio deve nomear um Responsável Técnico, do seu quadro de funcionários
efetivos, com formação de nível superior e qualificação compatíveis com o escopo de acreditação,
registrado no respectivo conselho de classe da unidade federativa de localização do laboratório, que
será responsável por todas as etapas do ensaio, pelos resultados emitidos e pela assinatura dos
relatórios de ensaio (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 5.2; IN MAPA 57, Art. 20: 2013).
Nota - O laboratório poderá nomear um ou mais responsáveis técnicos substitutos que exercerão as
mesmas atribuições do responsável técnico, quando este estiver impossibilitado de fazê-lo (ABNT NBR
ISO/IEC 17025, 5.2; IN MAPA 57, Art. 25: 2013).
9.3 Caso o laboratório de ensaio opte por não nomear um responsável técnico substituto, o laboratório
deve documentar políticas e procedimentos a serem adotados quando da indisponibilidade do
responsável técnico, prevendo:
a) a suspensão da recepção de amostras oriundas dos programas e controles oficiais do MAPA;
b) suspensão da realização de ensaios referentes aos programas e controles oficiais do MAPA; e
c) a comunicação imediata à CGAL/SDA (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 5.2, IN MAPA 57, Art. 25,
parágrafo único: 2013).
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9.4 O laboratório de ensaio acreditado deve participar dos programas de comparação interlaboratorial
promovidos pela CGAL/SDA ou exigidos em Instruções Normativas publicadas pelo Mapa
(Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial) (NIT-Dicla-026, requisitos 10.1(h) e 10.2.1; IN MAPA 57, Art.
34: 2013).
9.5 O laboratório de ensaio acreditado deve preservar, por um período mínimo de 5 (cinco) anos, todos
os dados relativos a amostras oriundas dos programas e controles oficiais do MAPA, assim como os
registros das observações originais, dados derivados e demais informações referentes aos ensaios
nelas realizados. Períodos de preservação de registros superiores poderão ser definidos em legislação
específica (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 7.5 e 8.4.2; IN MAPA 57, Art. 35: 2013).
9.6 As amostras que se destinam às análises de contraprova, reteste ou reanálise, que ficarem sob a
guarda do laboratório acreditado, são de sua inteira responsabilidade e devem ser mantidas
conservadas em condições adequadas, lacradas e invioladas até que seja autorizado seu uso ou
descarte (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 7.4.1; IN MAPA 57, Art. 39: 2013).
9.7 Para a realização dos ensaios em amostras oriundas dos programas e controles oficiais do MAPA, o
laboratório deve adotar métodos oficiais. Enquanto os métodos oficiais não forem estabelecidos, o
laboratório deve adotar métodos normalizados. Na inexistência de métodos oficiais e de métodos
normalizados, o laboratório deve adotar métodos validados segundo protocolos de validação, nacional
ou internacionalmente aceitos, desde que avaliados e aprovados pela CGAL/SDA. As referências
bibliográficas dos métodos oficiais estão disponíveis no sítio eletrônico do MAPA (ABNT NBR ISO/IEC
17025, 7.2; IN MAPA 57, Art. 40: 2013).
9.7.1 O laboratório deve seguir o DOQ-Cgcre-008 para apresentação de métodos validados descritos
na solicitação do escopo de acreditação (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 7.2; IN MAPA 57, Art. 40,
Parágrafo. 2º: 2013).
9.8 Todos os relatórios de ensaio emitidos pelos laboratórios de ensaio acreditados com o símbolo de
acreditação e que apresentarem o número da portaria de credenciamento do MAPA devem apresentar,
única e exclusivamente, os ensaios contemplados nos escopos de acreditação pela Cgcre e de
credenciamento do laboratório pelo CGAL/SDA (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 7.8.3.1 (e); NIE-Cgcre-009,
requisito 11.5.3.a; IN MAPA 57, Art. 41, parágrafo único: 2013).
9.8.1 O laboratório deve emitir os resultados obtidos a partir do processamento das amostras oriundas
dos programas e controles oficiais do MAPA por meio de documento denominado relatório de ensaio,
que deve informar o número da portaria de seu credenciamento no MAPA.
9.8.1.1 O número da portaria somente deve constar no relatório de ensaio emitido para amostras
oriundas dos programas e controles oficiais do MAPA (Instrução Normativa nº 19, de 25 de junho de
2014).
9.8.2 Os laboratórios acreditados e postulantes à acreditação cujo escopo inclua os ensaios de IDGA e
ELISA para o diagnóstico da AIE devem seguir as diretrizes constantes na Instrução Normativa Nº 52,
de 26 de novembro de 2018, quanto aos métodos de ensaio e emissão dos resultados e relatório de
ensaio.
9.8.2.1 A utilização dos kits nos métodos de IDGA ou ELISA deve seguir as instruções dos protocolos
constantes nas respectivas bulas do fabricante (IN MAPA 52, Art. 9, Parágrafo. 1º: 2018):
9.8.2.2 O modelo sugerido do relatório de ensaio para AIE está disponível no endereço eletrônico do
Mapa :(http://www.agricultura.gov.br/assuntos/laboratorios/legislacoes-e-metodos/diagnostico-animal-1)
(IN MAPA 52, Art. 19: 2018).
9.9 Os laboratórios acreditados e postulantes à acreditação para realizar os ensaios para diagnóstico de
mormo devem seguir as diretrizes constantes na Portaria MAPA nº 35, de 17 de abril de 2018 quanto
aos métodos de diagnóstico e emissão dos resultados e relatório de ensaio.
9.10 Nos casos em que sejam solicitados ensaios para Anemia Infeciosa Equina e Mormo para o
mesmo animal, o Relatório de Ensaio deve ser único e emitido com os resultados dos ensaios
realizados para as duas doenças (Portaria MAPA 35, Art. 5, Parágrafo 4º: 2018). O modelo sugerido de
relatório de ensaio para AIE e Mormo está disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/assuntos/laboratorios/legislacoes-e-metodos/diagnostico-animal-1)
9.11 O laboratório acreditado não poderá, sem a autorização formal da CGAL/SDA, utilizar provedores
externos para realizar, ainda que parcialmente, os ensaios para as amostras oriundas dos programas e
controles oficiais do MAPA (ABNT NBR ISO/IEC 17025, 7.1.1 (c), NIT-Dicla-031, requisito 11.4.8; IN
MAPA 57, Art. 49: 2013).
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