Apostila Saude Adulto I HUPE 22
Apostila Saude Adulto I HUPE 22
Apostila Saude Adulto I HUPE 22
URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS
A PCR é a cessação súbita e inesperada das atividades ventricular útil e ventilatória, passível de
reversão, em individuo não portador de doença intratável ou em fase terminal.
DEFINE-SE RCPC:
Como o conjunto de manobras realizadas com o objetivo de manter, artificialmente, o fluxo arterial ao cérebro
e a outros órgãos vitais, até que ocorra a RCE
CAUSAS DE PCR
As causas mais comuns associadas a PCR são descritas em regra mnemonica dos “5H e 5T”, extensamente
utilizada a beira do leito durante as manobras de RCPC, para uma abordagem rapida e sistematizada ao evento.
DIAGNÓSTICO
Nos pacientes intubados, sedados e sob ventilação mecânica, o diagnostico de PCR deve ser estabelecido
pela ausência de pulso central, uma vez que ha dificuldade em se determinar os critérios de avaliação do nível de
consciência e de respiração espontânea. Dessa forma, o pulso central deve ser obrigatoriamente palpado nos
pacientes que se encontram nessas condições e apresentam alterações súbitas e inexplicáveis em seu quadro
clínico, como impossibilidade em se detectar a saturação periférica, a pressão arterial ou as variações do ritmo ao
cardioscópio; relaciona-se esses achados clínicos aqueles observados na monitorização.
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CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
## As novas diretrizes de RCP 2020 ressaltam fortemente a implementacao de TRR intrahospitalares.
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__Pode ser aconselhável usar dispositivos de feedback audiovisual durante a RCP para otimização em tempo
real do desempenho da RCP.
C – CIRCULAÇÃO - ADULTO
Você deverá suspeitar de PCR se o paciente não responder ou apresentar respiração anormal (gasping);
verifique pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos; caso não sinta o pulso iniciar imediatamente as
manobras de RCPC colocando a pessoa em uma superfície plana e rígida e use o DEA/DAE (desfibrilador externo
automático), se disponível.
Manter a frequência de 30 compressões para duas ventilações; com um ou dois profissionais atuando
nas manobras de RCP. Realizar revezamento entre massageadores a cada dois minutos (ou menos caso haja
cansaço)
As compressões serão realizadas colocando-se a região hipotenar de uma das mãos na linha mamilar sobre
o osso esterno, e a outra mão apoiada sobre o dorso da primeira ( independente do número de socorrista) . As
compressões devem ser rápidas e fortes, sendo exercidas com o peso do corpo sobre os braços e mãos( não é para
descansar o corpo no tórax da vítima entre as compressões), a uma amplitude de compressão de no mínimo 5 cm
e no máximo 6 cm ( 2 a 2,4 polegadas) em adulto.
Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas, a
uma freqüência 100 a 120 /minuto (AHA, 2020). Caso a parada cardiorrespiratória seja testemunhada, ou seja,
tenha ocorrido a menos de 4 minutos, iniciar RCP e, se o desfibrilador externo automático (DEA) for disponibilizado,
utilizá-lo imediatamente. Caso você encontre o cliente inconsciente e não saiba ao certo por quanto tempo ele está
nesta condição, realize 2 minutos de RCP ou cinco ciclos de 30 compressões/duas ventilações, para depois utilizar o
DEA. Atendimento realizado em equipe, enquanto se instala o DEA outro mantém a RCP. Uma vez instalado,
interromper a RCP para a análise do ritmo pelo DEA.
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OBSERVAÇÃO : Socorrista leigo sem treinamento devem fornecer RCP apenas com as mãos, devem
continuar a RCP até a chegada de um DEA ou do socorrista com treinamento adicional
Em bebê ou criança que não responde e não apresenta respiração (ou apenas com gasping), verifique o
pulso (braquial em bebê e carotídeo ou femoral em criança) em até 10 segundos; caso não o sinta ou estiver
inseguro em relação a isso inicie as compressões torácicas. Caso o profissional de saúde não detecte com rapidez o
pulso a RCP deve ser iniciada. Menos ênfase é colocada à verificação do pulso, pois dados adicionais sugerem que
os profissionais de saúde não podem determinar com rapidez e segurança a presença ou ausência de pulso (AHA,
2020). A responsividade em bebê é avaliada tocando-se o membro inferior.
C- CIRCULAÇÃO - IDOSO
C- CIRCULAÇÃO - GESTANTE
A prioridade para mulheres grávidas em PCR são a administração de RCP de alta qualidade e o alívio
da pressão Aortocava
Para realização adequada da RCP, faça tração ( deslocamento contínuo manual para alívio da pressão
Aortocava) do útero para o lado esquerdo da cliente quando o fundo do útero for igual ou superiora o nível
do umbigo (principalmente se houver 02 socorrista ou mais ) . Assim, você estará descomprimindo a veia cava e
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tornando a manobra de RCP mais eficaz, melhorando a situação da mãe e do feto. Lembre-se do princípio: se a mãe
estiver bem, o feto também estará.
Se não houver em 5 minutos R.C.E. ,considerar uma cesariana de emergência de imediato.
__Gestante estão mais propensas a hipóxia ,logo o manejo da vias aéreas assim como a oxigenação devem ser
priorizados durante a ressuscitação de uma PCR durante a grvidez.
__Recomenda-se a CDT em mulheres gravidas Pós-PCR que permaneçam em Coma , com monitorização fetal para
uma possível bradicardia fetal por conta de complicações da CDT.
Iniciam-se as manobras de abertura das vias aéreas. Se não houver suspeita de trauma cervical, é realizada
por meio da inclinação da cabeça e levantamento do queixo. Em caso de suspeita de trauma, utilizar a técnica de
elevação do ângulo da mandíbula. Observe se há evidências de ruídos como roncos e estridores. Verifique se há
sangue na boca, dentes quebrados, dentaduras soltas, presença de conteúdo gástrico ou corpo estranho. Caso
identifique qualquer problema, é necessário corrigi-lo. Lembre-se que a principal causa de obstrução das vias aéreas
em pessoa inconsciente é a queda da língua. Utilize uma cânula orofaríngea, se necessário, para manter a
permeabilidade das vias aéreas.
__Relação compressão X ventilação em vias aéreas avançadas: 01 ventilação a cada 6 seg. ou 10 vent/min.
__Sem via aérea avançada :Sem via aérea avançada :30 compressões para 02 ventilações (independente do
numero de socorrista)
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Relação compressão X ventilação em vias aéreas avançadas: Compressões contínuas do tórax e 01 ventilação a
cada 2 a 3 segundos
__Sem via aérea avançada :Sem via aérea avançada :15 compressões para 02 ventilações
Relação compressão X ventilação em vias aéreas avançadas: 01 ventilação a cada 6 seg. ou 10 vent/min.
SEGURANÇA DO
LOCAL Verifique se o local é seguro para os socorristas e vítima
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Estando sozinho SEMPRE acione o serviço médico de emergência antes de iniciar RCP , caso
contrário, peça alguém para acionar o serviço de emergência e inicie a RCP imediatamente,
solicitando o DEA e utilizando-o assim que possível
PEDIATRIA
01 ou 02 socorristas Sem via aérea avançada
Sem via aérea avançada 15 X 02
VENTILAÇÃO DE RESGATE
Para bebês e crianças com pulso, mas esforço respiratório ausente
30 X 02 ou inadequado
02 polegadas ≥¹ /³ polegadas
no mínimo polegadas 5 cm
e no máximo 2,4 polegadas 5 cm 4 cm
PROFUNDIDADE DA 6 cm
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Espere o retorno total do tórax após cada compressão; Não se apoie sobre o
RETORNO DO TÓRAX tórax após cada compressão
(comprima com força e
eficácia)
Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV , o coração se encontra altamente propício ao choque.47
Após 5 minutos de PCR, a amplitude da FV diminui devido à depleção do substrato energético miocárdico. Assim, o
tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos da PCR.
(Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia pag. 16 – 2019)
D- DESFIBRILAÇÃO – ADULTOS
O desfibrilador externo automático (DEA) é utilizado no SBV por profissionais habilitados, e pode ser
operado por pessoa leiga treinada. Tem como função analisar o ritmo cardíaco, reconhecer ritmo chocável e orientar
o usuário como proceder. A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica sobre o músculo cardíaco, por um
curto período de tempo, para cessar o ritmo anormal. É indicado para fibrilação ventricular (FV) e taquicardia
ventricular sem pulso (TV).
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DESCRIÇÃO RITMO
TAQUICARDIA VENTRICULAR
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Na bifásica, o fluxo de energia é aplicado em duas fases: a corrente se move em uma direção por um
milissegundos e, então, passa através do coração uma segunda vez no sentido oposto, sendo recomendada a
utilização de 120 a 200 joules.
O DEA é um aparelho computadorizado, que é fixado por pás adesivas no tórax desnudo do paciente sem
pulso. Ele fornece mensagem sonora e visual que orienta o manuseio assim que é ligado. Nesse momento,
mantenha-se afastado do cliente; aguarde a análise do ritmo; aplique o choque, se recomendado; O não retorno do
ritmo cardíaco normal caracteriza a refratariedade da FV a desfibrilação, e as manobras de RCP (compressão
torácica e ventilação) sequenciadas devem ser mantidas por 2 minutos ou 5 ciclos de 30:2 apos cada
tentativa de desfibrilação, ocasião em que o ritmo deve ser checado.
O DEA não deve ser utilizado na presença de água, portanto, em atendimentos em piscinas, lago e outros,
retirar o cliente da água antes do procedimento. Se o cliente apresentar melhora do quadro clínico, deve ser mantido
em posição de recuperação. As pás autoadesivas não devem ser retiradas até que o SAV assuma a continuidade do
tratamento. Após o uso devem ser descartadas.
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CUIDADOS PÓS-RESSUCITAÇÃO
__MANEJO DE VIA AÉREA: Capnometria para confirmar monitorar posicionamento do Tubo endotraqueal
■CONTROLE DIRECIONADO DA TEMPERATURA (C.D.T.) se o paciente estiver comoatoso+ R.C.E. + adulto inicie
imediatamente comece com 32ºC a 36ºCdurante 24 horas
(neuroprognóstico para ser confiável precisa ser realizado com 72 horas depois da normotermia)
■ Realize TC do cérebro
__Evitar ativamente Febre ,paciente comatoso pós CDT podem causar danos neurológicos.
__Se comatoso no Intra-hospitalar aplique o C.D.T. 32ºC a 34ºC seguido por 36ºC a 37,5ºC ou apenas C.D.T. 36ºC a
37,5ºC
É aconselhável encaminhar os sobreviventes de PCR pediátrica para avaliação neurológica contínua por pelo menos
um ano depois da PCR.
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EPINEFRINA: Vasopressor para Parada cardíaca causada por __Administre 1mg a cada 3 a 5
otimizar a PA e o débito cardíaco; assistolia ,AESP,TV ou FV. min.por bollus
melhora a perfusão e a
contratilidade miocárdica
PEDIATRIA
**Em cheque e inalterado 0,01mg/Kg repita a cada 3-5 min.
Ou
1ª dose 1-1,5 mg\Kg
LIDOCAÍNA 2ª Dose 0,5 mg\Kg a 0,75mg\Kg
(ALTERNATIVO PARA AMIODARONA)
PEDIATRIA
DOSE INICIAL: 1mg/Kg
Manutenção infusão de : 20-
50mcg/Kg por minuto
RECOMENDAÇÕES AHA-2020
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(AHA-2020)
(AHA-2020)
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TÓPICOS -2020
CHOQUE SÉPTICO
O choque séptico é decorrente de uma infecção grave, disseminada para todo o organismo. Ocorre
normalmente em ambiente hospitalar e acomete indivíduos com o sistema imune comprometido ou aqueles que
realizaram procedimentos invasivos. Neste tipo de choque, uma infecção local é transmitida a outros tecidos pela
corrente sanguínea, adquirindo assim caráter sistêmico (sepse)
Os agentes causadores da infecção são produtores de toxinas que induzem à produção de mediadores
inflamatórios como interleucinas, bem como a síntese de óxido nítrico. Essas substâncias têm uma potente ação
vasodilatadora. Essa resposta inflamatória é crucial para o combate a infecções locais, e a vasodilatação local não
causa grandes prejuízos. No entanto, em uma infecção acometendo todo o organismo, uma vasodilatação
generalizada diminui a RVP e, consequentemente a PA e a PEC. Além disso, a venodilatação causa a diminuição da
pré-carga e do retorno venoso, diminuindo o débito cardíaco. Como resultado, há a ativação da resposta simpática (o
que explica a taquicardia nos estágios iniciais deste choque), porém tal resposta não consegue reverter a
vasodilatação, uma vez que a microcirculação se encontra seriamente afetada
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__SEPSE: Disfunção orgânica com perigo a vida causada por uma resposta desregulada a infecção; todos os casos
de sepse devem ser considerados como doença grave, de forma que a expressão “sepse grave” deve ser abolida
##Disfunção orgânica pode ser identificada como uma alteração aguda no SOFA escore > 2 pontos decorrente de
uma infecção.
DEFINIÇÃO CLÍNICA Infecção suspeita ou documentada, acompanhada de um aumento agudo de 2 ou mais pontos
no escore SOFA;
DEFINIÇÃO CLÍNICA:
”Choque séptico passou a ser definido como presença de hipotensão com necessidade de vasopressores para
manter pressão arterial média ≥ 65mmHg associada a lactato ≥ 2mmol/L, (18mg\dL) após adequada ressuscitação
volêmica.( hiperlactatemia é um componente necessário, se disponível, para a definição de choque septico)
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IMPORTANTE!!!!!
A presença dos critérios da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) não é mais necessária
para a definição.
A síndrome da resposta inflamatória sistêmica é definida pela presença de no mínimo dois dos sinais abaixo:
__Temperatura central > 38,3º C ou < 36ºC OU equivalente em termos de temperatura axilar;
__Frequência cardíaca > 90 bpm;
__Frequência respiratória > 20 rpm, ou PaCO2 < 32 mmHg
__Leucócitos totais > 12.000/mm³; ou < 4.000/mm³ ou presença de > 10% de formas jovens (desvio à esquerda).
“quick SOFA” (qSOFA). Trata-se de uma ferramenta a ser utilizada a beira do leito para identificar rapidamente
pacientes adultos com maior probabilidade de ter desfechos clínicos desfavoráveis, se eles apresentarem infecção.
Assim, trata-se de uma ferramenta apenas para triagem, que procura identificar pacientes graves, e que não
deve ser utilizada para definição de sepse. O qSOFA fornece um alarme que significa “não perca tempo, se você
ainda não fez nada, por favor aja agora com rapidez”.
Ele é positivo quando o paciente apresenta pelo menos dois dos critérios clínicos a seguir:
Os sinais vitais são os principais indicadores do estado hemodinâmico, e a PA é uma medida indireta da
hipóxia tecidual. O enfermeiro deve relatar uma PA sistólica inferior a 90 mmHg ou uma queda da PA sistólica de 40
mmHg do valor basal em diante, ou uma PAM inferior a 65 mmHg
Não mais se usa sepse “grave”, mas apenas “sepse”. sepse é sempre grave.
__Hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 mmHg ou queda de PA > 40 mmHg)
__Oligúria (≤0,5mL/Kg/h) ou elevação da creatinina (>2mg/dL);
__Relação PaO2/FiO2 < 300 ou necessidade de O2 para manter SpO2 > 90%;
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__Contagem de plaquetas < 100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor
registrado nos últimos 3 dias;
__Lactato acima do valor de referência;
__Rebaixamento do nível de consciência, agitação, delirium;
__Aumento significativo de bilirrubinas (>2X o valor de referência).
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
1__Reconhecimento precoce.
2__Coleta de culturas.
3__Coleta de lactato.
4__Antibioticoterapia da primeira hora.
5__Fluidoterapia.
6__Ressuscitacao precoce guiada por metas
Em 2018, os bundles de 3 e 6 horas foram revistos. O pacote de uma hora da CSS, atualizado em 2018,
acrescido do check point da 6ª hora, adotado pelo ILAS, contém seis intervenções diagnósticas e terapêuticas
selecionadas entre as diretrizes, criando assim, prioridades no tratamento inicial da doença
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__Todos os pacientes com protocolos de sepse abertos devem ter seu atendimento priorizado com o objetivo de
otimizar a coleta de exames, o início de antibioticoterapia e a ressuscitação hemodinâmica;
__Realize anamnese e exame físico dirigidos, com atenção especial aos sinais clínicos de disfunção orgânica
__Pacientes com disfunção orgânica grave e ou choque devem ser alocados em leitos de terapia intensiva assim que
possível, a fim de garantir o suporte clínico necessário
__Pacientes com disfunção orgânica grave e ou choque devem ser alocados em leitos de terapia intensiva assim que
possível, a fim de garantir o suporte clínico necessário, comunicação nos pontos de transição entre as equipes de
diferentes turnos ou setores e resolver pendências existentes para o atendimento.
__Coleta de hemocultura (duas hemoculturas de sítios distintos em até uma hora,) antes do início da terapia
antimicrobiana;( Caso não seja possível a coleta destes exames antes da primeira dose, a administração de
antimicrobianos não deverá ser postergada;)
__Início de antimicrobiano, de largo espectro, por via endovenosa, na primeira hora do tratamento;(Considerar o
uso de diferentes classes de antibióticos, para um mesmo agente, em pacientes com choque séptico.)
__Iniciar reposição volêmica com 30 ml/kg de cristalóides em pacientes com hipotensão ou lactato acima de 2
vezes o valor de referência;( Para pacientes hipotensos (PAS< 90mmHg, PAM <65mmHg ou, eventualmente,
redução da PAS em 40mmHg da pressão habitual, ou com sinais de hipoperfusão, entre eles niveis de lactato acima
de duas vezes o valor de referência institucional, (hiperlactatemia inicial), deve ser iniciada ressuscitação volêmica)
Coloides proteicos, albumina ou soro albuminado, podem fazer parte dessa reposição inicial. O uso de amidos está
contraindicado, pois está associado a aumento da incidência de disfunção renal
Embora classicamente não sejam considerados com parte do pacote de ressuscitação sinais de hipoperfusão podem
incluir oligúria, presença de livedo, tempo de enchimento capilar lentificado e alteração do nível de consciência
__Uso de vasopressores Noradrenaliana durante ou após reposição volêmica para manter pressão arterial média
acima de 65 mmHg; (Não se deve tolerar pressões abaixo de 65 mmHg por períodos superiores a 30-40 minutos.)
o vasopressor pode ser iniciado em veia periférica, enquanto se providencia o acesso venoso central
O uso de outros vasopressores pode ser necessário. Dentre os disponíveis, a recomendação é o uso de
vasopressina, com intuito de desmame de noradrenalina ou como estratégia poupadora de catecolaminas, ou a
adrenalina, preferível em pacientes que se apresentem com débito cardíaco reduzido.
A utilização de coriticóides é recomendada para pacientes com choque séptico refratário, ou seja, naqueles em
que não se consegue manter a pressão arterial alvo, a despeito da ressuscitação volêmica adequada e do uso de
vasopressores, A utilização de coriticóides é recomendada para pacientes com choque séptico refratário, ou seja,
naqueles em que não se consegue manter a pressão arterial alvo, a despeito da ressuscitação volêmica adequada e
do uso de vasopressores
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__A dobutamina pode ser utilizada quando exista evidência de baixo cardíaco ou sinais clínicos de hipoperfusão
tecidual, como livedo, oligúria, tempo de A dobutamina pode ser utilizada quando exista evidência de baixo cardíaco
ou sinais clínicos de hipoperfusão tecidual, como livedo, oligúria, tempo de enchimento capilar lentificado, baixa
saturação venosa central ou lactato aumentado.
__Coleta de 2º lactato entre 2-4 horas para pacientes com hiperiactatemia* após o início da ressuscitação
volêmica, novas dosagens devem ser solicitadas
A busca pela normalização deve ser feita cuidadosamente, sob risco de intervenções terapêuticas desnecessárias, e
potencialmente deletérias. A hiperlactatemia residual isolada, sem outros sinais clínicos de hipoperfusão ou má
evolução, não necessariamente precisa ser tratada
Deve ser feita em pacientes que se apresentem com choque séptico, hiperlactatemia ou sinais clínicos de
hipoperfusão tecidual
__Mensuração da PVC
__Variação da Pressão de Pulso
__ Variação de distensibilidade de veia cava
__Elevação passiva de membros inferiores
__ Mensuração de saturação venosa central
__Tempo de enchimento capilar
__Presença de livedo
__Sinais indiretos (por exemplo, melhora do nível de consciência ou presença de diurese)
__Hipoperfusão e com níveis de hemoglobina abaixo de 7 mg/dL devem receber transfusão o mais rapidamente
possível
__ Controle glicêmico: visando uma meta abaixo de 180 mg/dL, evitando-se episódios de hipoglicemia e variações
abruptas da mesma.
Fonte: Adaptado de Levi et al. Levy MM, Evans LE, Rhodes A. The Surviving Sepsis Campaign Bundle: 2018 Update. Crit Care Med.
2018;46(6):997-1000
Embora classicamente não sejam considerados com parte do pacote de ressuscitação sinais de hipoperfusão podem
incluir oligúria, presença de livedo, tempo de enchimento capilar lentificado e alteração do nível de consciência
VENTILAÇÃO MECÂNICA
A intubação orotraqueal não deve ser postergada, em pacientes sépticos, com insuficiência respiratória
aguda e evidências de hipoperfusão tecidual, A intubação orotraqueal não deve ser postergada, em pacientes
sépticos, com insuficiência respiratória aguda e evidências de hipoperfusão tecidual
__V/C : 6ml/kg
__Pressão de Platô: < 30 CmH²O
__ A fração inspirada de oxigênio deve ser suficiente para manter uma PaO2 entre 70 - 90 mmHg
__ Também deve-se objetivar uma pressão de distensão (driving pressure, pressão de platô - peep) menor que 15
cmH2O, sempre que possível.
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__ Para pacientes com diagnóstico de SDRA há menos de 48 horas, com relação PaO2/ FiO2 menor que 150 e FiO2
de 60% ou mais, a utilização de posição de prona é recomendada, para unidades que tenham equipe com
treinamento na técnica
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TERAPIA NUTRICIONAL:
__A suplementação nutricional deverá ser iniciada dentro das primeiras 24 horas depois da admissão na UTI. As
alimentações enterais são preferidas á via parenteral por causa do risco de infecção iatrogênica associada aos
cateteres
PVC: pressão venosa central; PAM: pressão arterial média; SvcO2: saturação venosa central de oxigênio.
Fonte: Modificada de Rivers e colaboradores, 2001
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NEUROLOGIA
DOENÇAS CEREBROVASCULAR
FISIOPATOLOGIA
O AVE é uma lesão do neurônio motor superior, que resulta em perda do controle voluntário sobre os
movimentos motores. Em geral, os AVE são hemorrágicos (15%) ou isquêmicos (não hemorrágicos) (85%). Os AVE
isquêmicos são classificados de acordo com a sua causa: AVE trombóticos em artérias de grandes calibres (20%),
AVE em pequenas artérias penetrantes (25%), AVE embólicos cardiogênicos (20%), AVE criptogênicos (30%) e
outros AVE (5%). Os AVE criptogênicos não têm causa conhecida, e os outros tipos de AVE resultam de uso de
drogas ilícitas, coagulopatias, enxaqueca e dissecção espontânea das artérias carótidas e vertebrais. O resultado
consiste em interrupção da irrigação do cérebro, causando perda temporária ou permanente dos movimentos,
pensamento, memória, fala ou sensibilidade. As intervenções precoces no processo isquêmico com medicamentos,
tais como o ativador do plasminogênio tecidual (t-PA) e fármacos que protejam o cérebro de lesão secundária
(denominados agentes neuroprotetores), conseguem limitar a extensão da lesão encefálica secundária a um AVE.
ALTERAÇÕES OBJETIVAS
MOVIMENTAÇÃO OCULAR __Pedir que o paciente movimente os olhos em pelo menos quatro posições:
EXTRINSECA: acima, abaixo, direita e esquerda.
__Observar paralisias, convergências ou divergências do olhar conjugado.
__Avaliar presença de nistagmo espontâneo ou apenas à mirada
AVALIAR CAMPOS VISUAIS __Busca de hemianopsias.
AVALIAR SIMETRIA __Notar simetria ou assimetria facial.
OBSERVAR __Se o palato, a úvula e a lingua se encontram simé-
tricos em repouso e na movimentação.
OBSERVAR MARCHA: __Normal, parética, atáxica, escarvante, talonante.
OBSERVAR E AVALIAR A __Seja por manobras de contraposição objetivas ou manobras deficitárias, como
FORÇA MUSCULAR manobra de membros superiores estendidos ou manobra de Mingazzini, ou pela
graduação objetiva.
MANOBRA DE MINGAZZINI,
### Em decúbito dorsal, o paciente deve executar movimentos de flexão e extensão dos pés, pernas e coxas. Em
seguida, o examinador opõe resistência aos movimentos e compara a força entre segmentos simétricos do paciente.
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ESCALAS DE AVALIAÇÃO
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O exame neurológico deve ser breve e direcionado, são utilizadas as escalas: Escala de Coma de Glasgow e
escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS). O NIHSS (escalas para avaliação do paciente com AVC)
é a escala mais utilizada para avaliação da gravidade e para acompanhamento da evolução clinica do AVC (ver
escalas de avaliação). Enfatiza os mais importantes tópicos do exame neurológico e tem como objetivo uniformizar a
linguagem dos profissionais de saúde e tem sido relacionada com gravidade, definição de tratamento e
prognóstico. A escala varia de 0 a 42 pontos. Deve ser aplicada na admissão do paciente e a cada hora nas
primeiras 6 horas, a cada 6 horas nas primeiras 24 horas
Escala Pré-hospitalar para AVC de Cincinnati (Cincinnati Prehospital Stroke Scale – CPSS)
Com o nome devido à localidade onde foi desenvolvida, utiliza a avaliação de 3 achados físicos ,em menos de um
minuto:
1. Queda facial
2. Debilidade dos braços
3. Fala anormal
Paciente com aparecimento súbito de 1 destes 3 achados tem 72% de probabilidade de um AVC isquêmico,
se os 3 achados estiverem presentes a probabilidade é maior que 85%.
FATORTES DE RISCO
__HAS
__Diabetes
__Dislipidemia
__Tabagismo
__Obesidade
__Fibrilação atrial
__Forame Oval
__Alterações de mobilidade ventricular
__Doenças sistêmicas (doenças inflamatórias e infecciosas, como sífilis)
__Trombofilias
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CLASSIFICAÇÃO
__Prótese valvar
__Estenose mitral com fibrilação
CARDIOEMBOLICO __Trombo no átrio ou ventrículo esquerdo
__Arritmias, principalmente fibrilação atrial
__Infarto há menos de quatro semanas
__Cardiomiopatia dilatada e/ou insuficiência cardíaca com fração de ejeção
menor que 35%
EXAMES COMPLEMENTARES
TERAPIA DE REPERFUSÃO:
__Paciente atendidos até 6 horas são candidatos a terapia, com os seguintes critérios
■ Até 3 horas de inicio dos sintomas endovenoso (termpo máximo 4,5 horas) ou de 3 até 6 horas intra- arterial (O
tratamento intra-arterial é realizado apenas em serviços especializados)
MEDICAÇÃO UTILIZADA: rtPA ou ativador do plasminogénio tecidual recombinado, na dose de 0,9 mg, sendo o
máximo de 90 mg, 10% em bolus lento (de um a dois minutos) e o restante por via intravenosa em 60 minutos.
Obs.: Para pacientes com mais de 270min de sintomas => Antiplaquetário AAS 100-300mg/dia
RECOMENDAÇÕES
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OBSERVAÇÃO
O uso de rtPA para tratamento de AVEi deve ser realizado na presença de um neurologista experiente e, pre-
ferencialmente, em serviço com protocolo de atendimento padronizado
2. Não realizar cateterização arterial ou punção venosa profunda nas primeiras 24 horas.
5. Realizar tomografia de crânio e Hb, Ht, tempo de pro- trombina (TP), tempo de tromboplastina parcialmente
ativada (TTPA) entre 12 a 24 horas, para avaliar tera- pêutica antitrombótica após 24 horas.
6. Manter PAS < 185 mmHg e PAS < 110 mmHg e monitorizar PA durante as primeiras 24 horas:
. a cada 15 minutos por 2 horas
- a cada 30 minutos por 4 horas
- a cada hora por 18 horas
8. uso de compressão pneumática nas primeiras 24 horas para prevenção de trombose venosa profunda
9. Avaliação neurológica com NIHSS em conjunto com os sinais vitais a cadas 15 minutos nas primeiras nas
priemieras 2 horas após a medicação, a cada 30 minutos nas próximas 6 horas e, então de hora em hora até 24
horas após tratamento;
10. As queixas de cefaleia, náuseas e vômitos , concomitantes com piora do quadro neurológico, devem ser
investigadas de imediato, uma vez que também apontam para aumento da PIC;
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
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Paceintes que não estejam usando anticoagulantes orais e não tenham sinais de sangramento evidente podem
receber rtPA antes do resultado destes exames com intenção de redução do tempo de espera para serem
medicados
__Tolerar PAS <220 mmHg e PAD < 110 mmHg para os não candidatos a trombólise e PAS < 185 mmHg e PAS
< 110 mmHg para os que tenham recebido rtPA
__Atenção para doenças de base, que podem reduzir esse limite, como aneurisma de aorta e doença
coronariana
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__Uso de acido acetilsalicílico (100 a 300 mg) associado ou não a clopidogrel 75 mg (se associado, acido acetil-
salicílico na dose de 100 mg), de acordo com protocolo institucional ou médico assistente
__Controle glicêmico com alvo de glicemia <140 mg/dL Temperatura axilar < 37,5 °C
__Intervenções precoce de reabilitação, preferencialmente dentro das primeiras 24 horas: fisioterapia, fonoaudio-
logia, terapia ocupacional
Definido como déficit neurológico de etiologia vascular isquêmica e reversível em 24 horas, Esses pacientes,
obviamente, não são candidatos a trombólise, mas devem ser também internados em unidades de terapia intensiva
ou semi intensiva por 24 a 48 horas e seguir os mesmos pas- sos de tratamento geral e investigação aqui discutidos,
pois apresentam 10% de chance de desenvolver um AVCi em sete dias e 30% em 90 dias.
CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA DE URGÊNCIA: Paciente que evolui com intenso edema cerebral, com
hipertensão intracraniana, alteração pupilares e risco de herniacão.
Perda motora
__Distúrbio do controle motor voluntário em um lado do corpo, refletindo, possivelmente, lesão dos neurônios motores
superiores do lado oposto do cérebro
__Hemiplegia, hemiparesia
__Paralisia flácida e perda ou diminuição dos reflexos tendinosos profundos (manifestação clínica inicial), seguidas
de reaparecimento (depois de 48 h) dos reflexos profundos e tônus muscular anormalmente aumentado
(espasticidade).
Perda da comunicação
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Perdas sensoriais:
__Comprometimento leve do tato ou comprometimento mais grave, com perda da propriocepção; dificuldade na
interpretação de estímulos visuais, táteis e auditivos; agnosia (perda da capacidade de reconhecer objetos
anteriormente familiares percebidos por um dos sentidos).
__Lesão do lobo frontal: pode haver comprometimento da capacidade de aprendizagem, memória ou outras funções
intelectuais corticais superiores. Essa disfunção pode ser refletida em tempo de atenção limitado, dificuldades na
compreensão, esquecimento e falta de motivação
__Depressão, outros problemas psicológicos: é possível observar a ocorrência de labilidade emocional, hostilidade,
frustração, ressentimento e falta de cooperação.
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FISIOPATOLOGIA
A fisiopatologia do AVE hemorrágico depende da causa e do tipo de distúrbio vascular cerebral. Os
sinais/sintomas são provocados por hemorragia primária, aneurisma ou MAV que comprime os nervos cranianos ou o
tecido cerebral ou, de modo mais dramático, quando um aneurisma ou MAV se rompe, causando hemorragia
subaracnóidea (hemorragia no espaço subaracnóideo craniano). O metabolismo cerebral normal é afetado por
qualquer um dos seguintes fatores: exposição do encéfalo ao sangue extravascular, elevação da pressão
intracraniana (PIC), devido ao volume sanguíneo extravascular aumentado que comprime e lesiona o tecido cerebral,
ou por isquemia secundária, em consequência da redução do fluxo sanguíneo e do vasospasmo, que frequentemente
acompanham a hemorragia subaracnóidea.
HIP: hemorragia intracerebral espontânea é definida comoo acumulo patológico de sangue no parênquima cerebral
emcrazão de causa não traumática.
ETIOLOGIAS
__Malformações
arteriovenosa(MAV)
HSA __Fístulas
__HAS
__Tumores cerebrais
__Discrasias sanguíneas
__Uso de anticoagulantes
__HAS 1ª
__Eclampsia
HIP __Abuso de dorgas
__Arteriopatias HAS
__necrose hemorrágica
__Trombose venosa cerebral 2ª
__Discrasia Sanguiea __Aneurisma
__MAV
__Coagulopatias
__Vasculites
__Traumas
__Tromboses
__
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
H.S.A. + H.I.P.
__Tipicamente manisfesta-se pela pior dor de “cabeça de sua vida “(pode apresentar um hemorragia sentinela-
quadro menor)
__Nauseas e vômitos
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__Alterações de consciência (aumento súbito da PIC levando a redução da PPC para menos de 50mmHg)
__Sinais miníngeo ou sinais neurológicos focais
__Convulsões (nas primeiras 24 horas, geralmente HIP e HA)
__Tríade de Cushing (H.A.+ Bradicardia+ Alteração respiratória)
__Rigidez de nuca ,sinal de Laségue,Kernig e Brudzinski)
__Elevação da temperatura causada por pela irritação do sanguenas meninges
__A ocorrência de uma hidrocefalia secundária a uma HSA , pode levar a uma hipertensão intracraniana(HIC)
__Disfasia
__Anisocoria
Tríade : Cefaleia súbita ,vômitos e\ou náuseas e alteração consciência
__HAS
__DM
__Ateroesclerose
__Dependência química
__Tabagismo
H.S.A.
__Dieta e hidratação: dieta tipo laxante e, evitar fluidos hipotônicos e e evitar dieta hipossódica (hiponatremia é
consequência natriurese excessiva) entretanto a restrição d eliquido esta relacionadoa isquemia tardias e a contração
de volume ao vasoespasmo sintomático;
__ Anticonvulsivante: Fenitína 300 mg ao dia fracionado em 3 doses imediatamente após o ictus hemorrágico.
__Anti-hipertensivo: recomendado para prevenção de eventos isquêmicos da HIP e a lesão de órgãos como
coração e rins.(evitar o uso de Nitroprussiato de sódio devido a tendência de elevar a PIC e a redução da PPC e seus
efeitos tóxicoas na infusão ocntínua.
__Antivasoespasmo: reduzir a ameaça do dano isquêmico neuronal pelo controle d aPIC, redução do metabolismo
de oxigênio e aumento do fluxo sanguíneo cerebral;
__Sedação: sedação leve com benzodiazepínicos é benéfica mas sempre procurando manter o nível de consciência
__Corticóides: O uso de dexametasona ou fludrocortisona e a solução salina são razoáveis para correção da
hiponatremia;
DIAGNÓSTICO
__Liquido cefalorraquidiano (LCR) para descarta processos infecciosdos recomeda-se a punção lombar, emobra o
procedimento pode levar a uma redução da PIC com consequente ressangramento.
__Doppler transcraniano: indicação para angioplastia é ovasoespasmosintomático que não responde a terapia
medica,nndo utili na tomada de decisão para exclusão de outras causas relacionadas a sintomas neurológicos.
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ESCALA DE FISHER
( utilizada para classificação dad HSA e tem valor prognóstico)
TRATAMENTO
H.S.A.
O tratamento pode ser feito por craniotomia com clipagem do aneurisma, cirurgia a céu aberto ou técnica
endovascular
Não existe medidas heróicas para um paciente que acaba de sofrer uma HSA.A natureza contorna bem, em
regra, nas primeiras horas, medidas imtempestivas como punção lombar ou uma craniotomia podem reduzir a PIC,
acarretando um resangramento.
Paciente grau III,IV e V , na escala de Hunt-Hess a craniotomia deixa de ser uma boa opção.Se opera
somente se houver hematoma intracerebral
H.I.P
__Estabilizar o paciente no estado hemodinâmico e respiratório, rebaixamento nível d econciencia (Glasgow <9)
devem ser submetidos a intubação orotraqueal
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## Paciente com hematomas maiores que 3cm de diâmetro e alteração de consciênciam, edema cerebral ou
hidrocefaliapodem ser submetidos imediatamente ao procedimento cirugico, neste caso a instalação de uma DVE
pode ser necessária.
## A Monitorização da PIC esta indicada em pacientes com escala de Glasgow ≤ 8 com sinais de herniacão
trasntentorial , mantendo PPC 50 a 70 mmHg.
__Convulsões: caso ocorra uma convulsão, as metas primárias são manutenção das vias respiratórias
desobstruídas e prevenção de lesão. A terapia medicamentosa é iniciada nessa ocasião
__Hidrocefalia: pode ocorrer nas primeiras 24 h (aguda) após hemorragia subaracnóidea ou alguns dias (subaguda)
ou várias semanas (tardia) depois. Os sintomas variam de acordo com o momento de início e podem ser
inespecíficos. A hidrocefalia aguda caracteriza-se por instalação abrupta de torpor ou coma, e o tratamento consiste
em colocação de dreno de ventriculostomia para diminuir a PIC; os sinais/sintomas de hidrocefalia subaguda e tardia
incluem início gradual de sonolência, alterações comportamentais e marcha atáxica. Coloca-se uma derivação (shunt)
ventriculoperitoneal (VP) para tratar a hidrocefalia crônica
__Novo sangramento: a hipertensão arterial constitui o fator de risco mais grave e modificável. O novo sangramento
do aneurisma ocorre mais frequentemente durante as primeiras 2 semanas após a hemorragia inicial; é considerado
como uma complicação importante e sua ocorrência é confirmada por TC. Os sinais/ sintomas de novo sangramento
consistem em cefaleia intensa súbita, náuseas, vômitos, nível diminuído de consciência e déficit neurológico
__Hiponatremia: ocorre em 50% dos clientes com hemorragia subaracnóidea e precisa ser identificada
precocemente. Em seguida, o cliente é avaliado para a síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético
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(SIADH) ou síndrome cerebral perdedora de sal. O tratamento mais frequente consiste na administraçãopor via
intravenosa de solução de cloreto de sódio hipertônica a 3%.
__Hipóxia cerebral e fluxo sanguíneo diminuído: A hipoxia cerebral é minimizada pelo fornecimento de
oxigenação adequada de sangue ao encéfalo. O fluxo sanguíneo cerebral depende da pressão arterial, do débito
cardíaco e da integridade dos vasos sanguíneos cerebrais. Devese assegurar uma hidratação adequada (soluções
intravenosas) para reduzir a viscosidade do sangue e melhorar o fluxo sanguíneo cerebral. É necessário evitar picos
de hipertensão ou de hipotensão para impedir alterações no fluxo sanguíneo cerebral e o potencial de estender a
área de lesão.
__Pressão intracraniana elevada: Uma elevação da PIC pode suceder um AVE isquêmico ou hemorrágico; todavia,
quase sempre ocorre após uma hemorragia subaracnóidea, habitualmente por causa do distúrbio da circulação do
LCS causado pela presença de sangue nas cisternas basais
COMA
Uma alteração do nível de consciência evidencia-se num paciente que não esta orientado, não obedece a
comandos ou que necessita de estímulos persistentes para atingir um estado de vigilância.
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Fatores que interferem A abertura ocular, o Estimulação sonora: De acordo com a melhor
com a comunicação, conteúdo do discurso e os ordem em tom de voz resposta observada
capacidade de resposta e movimentos dos normal ou em voz alta
outras lesões hemicorpos direito e
esquerdo Estimulação física:
pressão na extremidade
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__Bloqueadores neuromusculares
__Doenças neuromusculares
__Síndrome do cativeiro
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COMENTÁRIOS.....
__Estado Vegetativo Persistente: é um estado de vigília, sem percepção do ambiente. Os olhos ficam abertos e
podem se fechar sob ameaça, mas não ficam orientados a um estímulo, embora possam, ás vezes simular
seguimento. Com relação à parte motora, postura descerebração pode dar lugar a respostas flexoras ,porém lentas e
disfônicas, reflexos de mastigação e deglutição podem aparecer. Embora a maioria dos pacientes não vocalize, sons
ininteligíveis (nunca com significado) podem ser obtidos por estímulos dolorosos
__Síndrome do cativeiro: pode ser confundida com as comadas lesões agudas ou com o estado vegetativo
persistente. Caracterizado por:
__Paciente consciente
__Tetraplégico
__Incapaz de se comunicar verbalmente ou por gestos (Anartria)
__So consegue se comunicar por movimentos verticais dos olhos ou por piscadas
__Nível de consciência
__Pupilas e fundo de olho
__Motricidade ocular extrínseca
__Padrão respiratório
__Padrão motor
Síndrome de Claude-Bernard-Horner: Lesão do sistema nervoso simpático levando a semiptose palpebral, miose e
anidrose ipsilateral á lesão. Apresenta:
__Discreta Ptose
__anidrose facial( em um dos lados do pescoço e face)
__enoftalmia (afundamentodo globo ocular dentro da órbita)
DICCINI, SOLANGE;2017
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
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DICCINI, SOLANGE;2017
SINAIS ESPECÍFICOS
- rigidez de nuca: jamais pesquisar em traumatizados ou coma de etiologia ainda não determinada.
- Kernig ou Brudzinski; Teste de Romberg,
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
A rígida abóboda craniana contém tecido cerebral de 1400g,sangue de 100mL e LCR 90-150mL. Volume e
a pressão desses três componentes estão geralmente num estado de equilíbrio e produzem a PIC. A PIC é
geralmente medida nos ventrículos laterais, sendo a pressão normal de 0 a 10 mmHg, com 15 mmHg como limite
superior da normalidade
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A definição de hipertensão intracraniana: se a PIC for maior que 20mmHg por 5 minutos ou msis é
definida como HIC.
DICCINI, SOLANGE;2017
VARIÁVEIS
O FSC sofre variações dependência direta das seguintes variáveis:pressão parcial de gás carbônico( PaCO²),
Pressão Arterial média (PAM) Pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO²)
PaCO² = Modifica o diâmetro do vaso sanguíneo e o fluxo sanguíneo cerebral (alcalose e acidose respiratória
modifical imiedatamente o FSC)
PAM = autoregulação pressórica , mantem o FSC constante , porém é necessário estar entre 50-150mmHg
PaO² = Dentro dos padrões fisiológicos a PaO² não modifica o FSC.A hipóxia acentuada (PaO² <50mmHg) promove
vasodilatação cerebral, aumento do FSC e do volume sanguíneo cerebral.
Por conseguinte, a PPC precisa ser mantida em 70 a 80 mmHg para assegurar um fluxo sanguíneo adequado ao
encéfalo. Se a PIC for igual à PAM, a circulação cerebral cessa
OBS: a adequação do FSC, pode também ser medida pela sauração do bulbo jugular (SjvO² )é a saturação venosa
do sangue que deixa o cérebro na base do crânio, e sua variação noemal é entre 65¨% e 75%, ou seja se o FSC está
diminuído a SjvO² também irá dimimuir.
O primeiro dos três componentes que podem sofrer alterações à medida que o corpo tenta manter um volume
intracraniano constante é o FSC. O FSC normal é provido por uma pressão de perfusão cerebral (PPC) na faixa de
60 a 100 mmHg. O cérebro recebe aproximadamente 750 mL/minuto do sangue arterial (15 a 20% do débito cardíaco
total quando em repouso).
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A elevação da PIC pode reduzir o fluxo sanguíneo cerebral, resultando em isquemia e morte celular. Nos
estágios iniciais da isquemia cerebral, os centros vasomotores são estimulados, e ocorre elevação da pressão
sistêmica para manter o fluxo sanguíneo cerebral. Em geral, isso é acompanhado de pulso lento e alternante e de
irregularidades respiratórias. Essas alterações na pressão arterial, no pulso e na respiração são clinicamente
importantes, visto que elas sugerem elevação da PIC.
A concentração de dióxido de carbono no sangue e no tecido encefálico também desempenha um papel na
regulação do fluxo sanguíneo cerebral. A elevação da pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2)
provoca vasodilatação cerebral, resultando em aumento do fluxo sanguíneo cerebral e da PIC. A diminuição da
PaCO2 exerce efeito vasoconstritor, limitando o fluxo sanguíneo para o encéfalo. A diminuição do efluxo venoso
também pode aumentar o volume sanguíneo cerebral, com consequente elevação da PIC.
EDEMA CEREBRAL:
O edema ou tumefação cerebral é definido como um acúmulo anormal de agua ou líquido no espaço
intracelular ,no espaço extracelular ou em ambos, associado a um aumento no volume do tecido cerebral. O edema
pode ocorrer na substância cinzenta ,na substância branca ou intersticial. Quando o tecido cerebral aumenta de
volume dentro do crânio rígido ,alguns mecanismos tentam compensar a PIC aumentada.
Por conseguinte, a PPC precisa ser mantida em 70 a 80 mmHg para assegurar um fluxo sanguíneo adequado ao
encéfalo. Se a PIC for igual à PAM, a circulação cerebral cessa
__HAS
__BRADICARDIA
__ALTERAÇÃO NO PADRÃO RESPIRATÓRIO (tipo Cheyne-stokes)
__Aumento da produção
AUMENTO DO VOLUME DO LCR __Diminuição da absorção (hidrocefalia)
__Hemorragia subaracnóide ,meningite bacteriana)
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MANOBRA DE VALSALVA
DICCINI, SOLANGE;2017
MANIFESTAÕES CLÍNICAS
O sinal mais precoce de elevação da PIC consiste em uma alteração do nível de consciência. A agitação, o
alentecimento da fala e o retardo na resposta a comandos verbais podem ser indicadores precoces.
__Cefaléia
__Náuseas e vômitos
__Alteração do estado mental ou redução do nível de consciência
_Bradicardia
__Hipertensão
__Anisocoria
__Papiledema (edema de disco do nervo óptico) ou ausência de pulso venoso
__Postura anormal
__Desvio da linha média
__Apagamento de sulcos e giros
__Apagamento das cisternas
Principais sinais e sintomas são: Cefaléia, Náuseas e vômitos, Alteração do estado mental ou redução do nível de
consciência e Papiledema
Quando a função neurológica deteriora ainda mais, o cliente torna-se comatoso e exibe respostas motoras
anormais, na forma de decorticação (flexão anormal dos membros superiores e extensão dos membros inferiores),
descerebração (extensão extremas dos membros superiores e inferiores) ou flacidez
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DECORTICAÇÃO
DESCEREBRAÇÃO
ATENÇÃO!
O primeiro sinal do aumento da PIC é uma alteração do nível de consciência,Lentificação da fala e
demora a responder sugestões verbais são outros indicadores precoces.
__ Flacidez
__pupilas dilatadas e fixas
__Respiração alterada ou ausente
COMPLICAÇÕES
As complicações da PIC elevada incluem:
__Herniação do tronco encefálico: resulta de elevação excessiva da PIC, em que a pressão exercida na abóbada
craniana e no tecido encefálico pressiona o tronco encefálico para baixo. ( podem ser supra tentorial ou infratentorial)
__Diabetes insípido neurogênico resulta da secreção diminuída de hormônio antidiurético (ADH). O paciente
apresenta débito urinário excessivo, diminuição da osmolalidade urinária e hiperosmolaridade sérica
DIAGNÓSTICO
__Tomografia computadorizada
__Ressonância magnética
__Angiografia cerebral
__Doppler transcraniano
__Punção lombar (porem evitada em paciente com PIC aumentada)
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MEDIDAS GERAIS
__Avaliar necessidade de ventilação mecânica**
__Cabeceira elevada (> 30o ) e centrada
__Normovolemia
__Normalização da função ventricular
__pCO2 35-40 mmHg
__Sat O2 > 97%
__Controle da TAX (36,5–37,5 o C)
__Controle da glicemia <150mg\dl
__Controle da natremia (140-155 mmol/L)
__Avaliar Sedação e analgesia (em casos específicos bloqueio neuromuscular)
__Correção de discrasias
TRATAMENTO
Objetivo do tratamento manter PIC < 20mmHg e PPC entre 60- 70 mmHg, inetervenções devem ser utilizadas
somnete apenas quando PIC permanecer acima de 20mmHg por mais de 5 a 10 min.
__CABECEIRA ELEVADA a 30ª graus e com a cabeça na posição neutra para facilitar a drenagem venosa pelas
veias jugulares.
__Sugere uma PAm > 80mmHg ou uma pressão sistólica PAs > 90mmHg. A hipertensão arterial geralmente só deve
ser tratada quando a PPC for > 120mmhg. A hipertensão aumentao edmea vasogênico casuando aumento da PIC
.
__ OBSERVAR PADRÃO RESPIRATÓRIO, em especial Cheyne-Stokes
__CONTROLE DA TEMPERATURA é importante pois a febre aumenta o metabolismo cerebral elevada demanda
aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e pode elevar a PIC.o tratamento inclue antitérmicos e medidas físicas,
temperatura deve ser mantida < 37,5º C
__DRENAGEM LIQUÓRICA (DVE) é um meio mais rápido e efetivo de diminuir a PIC principalmente em TCE ou
Hidrocefalias (Quando a PIC é monitorada com um sistema hídrico, o transdutor é calibrado em determinado ponto
de referência, habitualmente 2,5 cm acima da orelha com o cliente em decúbito dorsal; esse ponto corresponde ao
nível do forame de Monro)
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Encefalites
Hidrocefalia
Pós parada cardiorrespiratória
Síndrome de Reye
Trombose venosa cerebral
Fornecer informações que auxiliem na indicação de intervenções ,com finalidade de prevenir lesão cerebral
secundária e herniação cerebral
Hemorragia
Fístula liquórica
Obstrução do sistema
__SUPORTE VENTILATÓRIO é importante e o principal objetivo é manter uma oxigenação adequada do paciente
,prevenindo lesão cerebral secundária ,por hipóxia e/ou hipercapnia
Indicação:
Pacientes com rebaixamento do nível de consciência glasgow <9, com sianis de herniação do uncus do lobo
temporal indica-se intubação orotraqueal e ventilação mecânica.
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__DIURÉTICO OSMÓTICOS: o manitol é uma solução hipertônica a 20% qur aumenta a pressão osmótica
intravascular, expandindoo volume plasmático, reduzindo o hematócrito e melhorando a capacodade de deformação
dos eritrócitos, dimiunindo a viscosidade sanguínea aumentando o FSC e a oferta de O². O Manitol favorece um
gradiente intravascular para deslocamento de agua do intracelular e do extracelular. O fármaco tem efeito diurético
osmótico, o que pode causar hipovolemia, reduzir a pressão arterial e levar a queda da PPC . Administração
recomendada é de 0,25g a 1g/Kg em bolusem 10 minutos (infusão intermitente)
### “efeito rebote do manitol” com a quebra da barreira hemato encefálica (BHE) o fármaco é absorvido no tecido
cerebral craindo um gradiente osmótico reverso, com acúmulo de líquidos no tecido cerebral com piora do edema
cerebral vasogênico e aumento da PIC.
Complicações:
__ICC
__Edema pulmonar
__Desidratação hiperosmolar
__Hipotensão arterial
__desquilíbrio hidroeletrolítico ( hiponatremia, Hipocalemia)
__SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA: sua ação é devido ao seu efeito osmótico sobre o tecido cerebral
,contribuindo para a redução do edema cerebral, é indicado em substituição ao Manitolno tratamento de HIC refratária
sua concentação pode variar entre 3% a 23,4% , soluções de concentrações maiores que 7,5% devem ser
administradas por cateteres venosos centrais,durante su infusão monitorar os níveis séricos de sódio (<160mEq/L) e
da osmolalidade plasmática (<320mOsm/L)
### Sedação deve ser realizada de modo que permita o despertar diário para avalição neurológica, de
preferênciacom drogas de meia vida curta, como propofol com fentanil
Complicações:
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__HIPERVENTILAÇÃO TERAPÊUTICA: leva a uma queda na PaCO² com consequente vasoconstricção diminuição
do FSC e queda na PIC, porém tal prática pode causar efeitos danosos no FSC, levando a isquemia , logo
atualmente a recomendação é uma PaCO² de 30-35 mmHg, nos casos que ela estiver reduzida na faixa de 20-
30mmHg indica-se a oximetria de bulbo jugular , com finalidade de avaliar a redução na oferta de oxigênio causada
pela hiperventilação.
Indicação:
HIC decorrente de Edema cerebral, hemorragia intracraniana e tumor.
A monitorização da saturação do sangue no bulboda jugular (SjO² ou SjvO²) Tem como finalidade estimar a
oxigenação global cerebral. A medida da SjvO² resulta da relação entre a oferta e o consumo de O² pelo tecido
cerebral. (a veia jugular direita é a veia predominante na maioria da população)
COMPLICAÇÕES
Punção da carótida
Formação de hematoma
Elevação da PIC
Infecção
LIMITAÇÃO DO CATETER
Não detecta isquemia regional somente global
__CORTICOSTEROIDES: são utilizados para reduzir edema peritumorale podem ser úteis no tratamento do edema
da retração do cérebro no pós-operatório de neurocirurgia e nos processos inflamatórios, mais indicado para tumores
cerebrais e seus edemas assim como em pos-operatório de neurocirurgia.
Complicações :
__Hemorragias digestivas
__Descompensação do diabetes
__disturbios psíquicos
### Não houve benefícios comprovados na sua utilização em HIC por TCE, acidente vascular encefálico e e
homrragia intracerebral.
__BARBITÚRICOS: indicado para redução do metabolismo cerebral com diminuição do consumo de oxigênio, a
droga utilizada no tratamento de HIC refratária é o Tiopental sódico dose inicial 5-20 mg/Kg em 15 a 30 minutos
Seguida por infusão contínua de 1 a 4 mg/Kg/hora
Complicações
__Hipotensão arterial
__Depressão miocárdica
__HIPOTERMIA: tem o efeito de diminuir a pressão intracraniana, do fluxo sangüíneo cerebral e do consumo de O2
pelo cérebro,ela pode ser alcançada por meio da refrigeração do corpo inteiro, incluindo lavagem gástrica ,colchões
térmicos,cateteres intravasculares, para atingir meta de temperatura de 32 a 34º C (hipotermia leve e moderada)
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A hipotermia moderada (34oC) leva a benefícios importantes em relação ao tratamento da HIC, sem aumentar
significativamente as complicações clínicas.
Reaquicemento é tão importante quanto o resfriamento,deve ocorrer num período de 12 a 24 horas.
Complicações
__Disturbios de coagulação
__Trombocitopenia
__Tremores
__Infecções
HEMICRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA
Pode ser considerada uma estratégia cirúrgica para auxiliar no manejo da hipertensão intracraniana
refratária. Quando houver risco eminente de herniação cerebral, dilatação irreversível das pupilas e possível evolução
para morte cerebral. A remoção de uma parte do crânio possibilita que o encéfalo se expanda sem as restrições da
pressão exercida pela abóbada craniana. As complicações desse procedimento incluem infecção e aumento do
potencial de lesões das estruturas encefálicas subjacentes desprotegidas, herniação, hematoa epidural e subdural,
com excelentes resultados em: Trauma, AVC e hemorragia subaracnoide
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DOENÇAS NEUROMUSCULARES
(SOLANGE DICCINI, p.369)
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
(Polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda)
ETIOLOGIA
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SINAIS E SINTOMAS
__Tipicamente começa por fraqueza muscular (ascendente e simétrica ) e diminuição dos reflexos das extremidades
inferiores (podendo evoluir para tetraplegia).
__Sintomas sensoriais incluem parestesia das mãos e dos pés e dor (característica contusa) relacionada á
desmielinização das fibras nervosas.
A síndrome não afeta a função cognitiva nem o nível de consciência, e o Tempo esperado de recuperação
completa vira em torno de 2 anos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é sugerido por uma história de doença viral nas semanas anteriores.
TRATAMENTO
IMPORTANTE!!!!!
A Gamaglobulina ( IG EV) é um hemoderivado que contem pool de plasma procedente de muitas pessoas. O
principal componente é a imunoglobulina G, com um quantidade residual de imunoglobulina A.A pesquisa inicial
indica que as imunoglobulinas possuem um efeito específico em determinados subgrupos, como os paciente com
infecção por Campylobacter jejuni.
__Corticóides pioram a evolução da síndrome de Guillain-Barré e, portanto, não devem ser administrado.
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MANEJO CLÍNICO
__Pode haver necessidade de terapia respiratória ou de ventilação mecânica para sustentar a função pulmonar e a
oxigenação adequada
__A intubação de emergência pode resultar em disfunção autônoma, e a ventilação mecânica pode ser necessária
por um extenso período
__Prevenção de complicações da imobilidade Podem incluir o uso de agentes anticoagulantes e botas de
compressão sequencial para evitar tromboembolismo venoso (TEV), incluindo trombose venosa profunda (TVP) e EP.
__Os riscos cardiovasculares impostos pela disfunção autônoma exigem monitoramento eletrocardiográfico (ECG)
contínuo. A taquicardia e a hipertensão são tratadas com medicamentos de ação curta, como agentes bloqueadores
alfa-adrenérgicos.
MIASTENIA GRAVIS
(SOLANGE DICCINI, p.391)
Distúrbio auto imune da junção mioneural caracterizada por vários graus de fraqueza dos músculos voluntários.
As mulheres são mais afetadas que os homens, frequentemente na segunda e terceira décadas de vida
FISIOPATOLOGIA
Normalmente, um impulso químico precipita a liberação de acetilcolina por vesículas sobre o terminal nervoso
na junção mioneural. A acetilcolina se fixa aos sítios receptores sobre a placa terminal motora e estimula a contração
muscular.A ligação contínua da acetilcolina ao local receptor é necessária para a manutenção da contração muscular.
Na miastenia grave, anticorpos dirigidos aos sítios receptores para a acetilcolina dificultam a
transmissão de impulsos através da junção mioneural. Menos receptores ficam disponíveis para estimulação,
ocasionando uma fraqueza muscular voluntária que aumenta com a atividade continuada
ETIOLOGIA
Autoimune anticorpos direcionados para bloquear (destruição dos receptores pós-sinápticos de acetilcolina na
junção neuromuscular) os receptores da acetilcolina, resultando em fraqueza da musculatura voluntária.
SINAIS E SINTOMAS
A doença é um transtorno puramente motor, sem nenhum efeito sobre a sensação nem sobre a coordenação, o
seu inicio é insidioso, podendo progredir de leve para grave em semanas e meses. A fraqueza tende a disseminar-se
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da musculatura ocular( 80% dos pacientes) para facial (expressão facial inexpressiva) e, então, para bulbar. O
acometimento da musculatura do tronco e dos membros tende a ocorrer mais tardiamente.
__Diplopia
__Ptose (causa comum no inicio da doença)
__Disfonia Comprometimento da laringe (causa comum no inicio da doença), a voz vai se tornando anasalada e
ininteligível á medida que o paciente contínua a falar
__Fraqueza nos músculos da face e garganta (resultando em expressão facial inexpressiva) e da garganta (sintomas
bulbares) e fraqueza generalizada
__Fraqueza generalizada
__Fraqueza bilateral da musculatura da mímica facial
__Mastigação difícil, disfagia.(aumentando o risco de broncoaspiração)
__Fadiga é a principal características apresentada pelo paciente
Sorriso miastênico: causado por falhas nas contrações dos músculos faciais.
DIAGNÓSTICO
__A Eletromiografia (EMG) é valiosa no diagnóstico da miastenia grave;A eletromiografia (EMG) de uma única fibra
detecta atraso ou falta de transmissão neuromuscular, e apresenta sensibilidade de aproximadamente 99% para
confirmar o diagnóstico de miastenia gravis
IMPORTANTE
O teste do gelo é um exame complementar com sensibilidade comparável à do teste do Tensilon. O teste do
gelo está indicado para clientes que apresentam distúrbios cardíacos ou asma passíveis de contraindicar o uso do
edrofônio. Neste teste, colocasse uma bolsa de gelo sobre os olhos do cliente durante 1 min; a ptose deve
desaparecer temporariamente no cliente portador de miastenia gravis
(Segundo Smeltzer & Bare, 13ª Ed. 2015,p.7378)
TRATAMENTO
O manejo da miastenia gravis é direcionado para melhorar a função e reduzir e remover os anticorpos
circulantes Não existe cura para a miastenia gravis; os tratamentos não interrompem a produção de anticorpos
dirigidos contra os receptores de acetilcolina.
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DROGAS ANTICOLINESTERÁSICaS
__Brometo de Piridostigmina (Mestinon): tratamento de 1ª linha, Alívio sintomático por inibir a decomposição da
acetilcolina e aumentar a concentração relativa da acetilcolina disponível, geralmente administrada 4 vezes ao dia.
A Piridostigmina tende a ter menos efeitos colaterais que outras medicações anticolinesterásicas.
__NEOSTIGMINA
__Azatioprina: Se houver uma resposta inadequada do uso de esteroide, introduz-se a Azatioprina, inibe os linfócitos
T e reduz os níveis de anticorpos ao receptor da acetilcolina.
IMUNOMODULAÇÃO
__Imunoglobulina intravenosa (IGIV) para tratar as exacerbações; no entanto, em pacientes selecionados, a IGIV é
administrada em uma base adjuvante a longo prazo. O tratamento com IGIV envolve o uso de gamaglobulina humana
misturada; obtém-se melhora em poucos dias.
Complicações:
__Cefaleia
__Exacerbação da enxaqueca,
__Meningite asséptica
__Sintomas de tipo gripal
(Segundo Smeltzer & Bare, 13ª Ed. 2015,p.7380)
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__Cirurgia – Timectomia(< 65 anos) pode produzir uma imunossupressão com especificidade antigênica e ocasionar
melhoras clínicas. O procedimentos por acarretar remissões parciais e completas. Geralmente Após 3 anos de
cirurgia que o paciente começa ter benefícios do procedimento em função da longa vida das células T.
Deve-se evitar o uso de procaína.
COMPLICAÇÕES
CRISE MIASTÊNICA
A crise miastênica é uma exacerbação do processo mórbido, quese caracteriza por fraqueza muscular
generalizada grave e fraqueza respiratória e bulbar, que podem provocar insuficiência respiratória.pode resultar da
exarcebação da doença ou fator precipitante, precipitante mais comum é a infecção respiratória; outros eventos
constituem mudança do medicamento, cirurgia, gravidez e medicações que exacerbam a miastenia.
A angústia respiratória neuromuscular constitui a complicação crítica nas crises miastênica e colinérgica
DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
(SOLANGE DICCINI, p.355)
DOENÇA DE PARKINSON
(Distúrbio do movimento hipercinético)
FISIOPATOLOGIA
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MANIFESTAÇÕES
TRIADE tremor, rigidez e bradicinesia\acinesia. Outros: hipocinesia, disfonia, distúrbios de marcha (marcha
atáxica), sialorréia e instabilidade postural, perda dos reflexos
DETALHES......
__TREMOR EM REPOUSO: presença de tremor de repouso unilateral lento na maioria dos pacientes, manifesta-se
em movimentos rítmicos e lento, desaparece com movimentos intecionais e durante o sono (movimento do polegar
contra os dedos, como se estivesse rolando uma pílula entre os dedos.)
__BRADICINESIA: lentidão global dos movimentos Ativos; O fenômeno de Congelamento refere-se a uma
incapacidade transitória de efetuar movimentos ativos, e acredita-se que seja uma forma extrema de bradicinesia.
__RIGIDEZ: A resistência ao movimento passivo dos membros caracteriza a rigidez muscular, É comum a rigidez dos
braços, das pernas, da face e da postura.
OUTROS SINTOMAS
__Sudorese excessiva e não controlada, salivação excessiva, rubor paroxístico, hipotensão ortostática, retenção
gástrica e urinária, constipação intestinal e disfunção sexual. Disfagia ainda é manifestação importante, visto que
mais de 50% dos pacientes relatam episódios de engasgo, além de alterações da visão e do olfato
__As alterações psiquiátricas consistem em depressão (tratamento utilizado inibidores de captação de serotonina) e
ansiedade(mais comuns) , demência (deterioração mental progressiva), delirium e alucinações
COMPLICAÇÕES
TRATAMENTO
NÃO POSSUI CURA E NÃO HÁ NENHUM TRATAMENTO QUE PROMOVA INIBIÇÃO DE PROGRESSÃO DA
DOENÇA
objetiva estimular a transmissão de dopamina
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- HIDROCLORETO DE AMANTADINA – inibi a receptação dos neurônios pré-sinapticos ,aumentado sua liberação
efeitos limitados a 6 a 12 semanas, diminui a rigidez, tremor, bradicinesia, atua através da liberação de dopamina dos
sítios de armazenamento neuronal.
- LEVODOPA (mais eficaz) – atua na via dopaminérgica como precussora de dopamina. Levodopa + Carbidopa
(inibidor) – permite que a levodopa atinja o cérebro e diminui os efeitos colaterais periféricos. Administrar
preferencialmente estomago vazio , pede-se evitar a ingestão d eproteínas pois competem com Levodopa nos
receptores intestinais.uso prolongado pode levar a “ síndrome ON-OFF” caracterizada por flutuações da força motora.
Atenção: O idoso tem tolerância reduzida aos medicamentos antiparkinsonianos e exige doses menores. Observar e
registrar: reações psiquiátricas, ansiedade, confusão, efeitos cardíacos com hipotensão ortostática e
blefaroespasmos (tremores das pálpebras, sinais precoces de intoxicação).
TRATAMENTO CIRÚRGICO
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
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MANIFESTAÇÕES
precoces = perda sutil da memória, perda memória recente, depressão. Com a progressão o paciente torna-
se incapaz de reconhecer o rosto de um familiar, dificuldade de comunicação, alterações de personalidade,
incontinência vesico-intestinal, distúrbio da marcha e déficit de auto-cuidado.
TRATAMENTO
Estimular a função cognitiva, atividade física (lentificam o desenvolvimento da doença), promover ambiente
seguro, estimular o autocuidado, promover ambiente tranquilo para reduzir ansiedade e agitação. Medicamentos =
Cloridrato de Tacrina, Donepezil, Rivastigmina (aumentam o nível de acetilcolina no cérebro).
__ANTAGONISTA DOS RECEPETORES NMDA DO GLUTAMATO (Memantina) tem como alvo o sistema
glutamatérgico
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
ESCLEROSE MÚLTIPLA
(ESCLEROSE EM PLACAS)
Doença desmielinizante progressiva do SNC que é imunologicamente mediada .A desmielinização designa a
destruição da mielina,o material lipídico e protéico que circunda determinada fibras nervosas no cérebro e na medula
espinhal;isso acarreta a alteração da transmissão de impulsos nervosos.
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FISIOPATOLOGIA
Células T sensibilizadas atravessam tipicamente a barreira hematoencefálica, sua função é verificar o SNC
quanto a antígenos e depois sair. Na EM, as células T sensibilizadas permanecem no SNC e promovem a infiltração
de outros agentes que lesam o sistema imune. O) ataque ao sistema imune ocasiona uma inflamação que destrói a
mielina.
ETIOLOGIA
__Processo auto imune, associado a predisposição genética indicada pela presença de um grupo específico
(haplótipo) de antígeno leucocitários humanos (HLA) na parede celular.
__Afeta mais mulheres do que homens, com maior prevalência geográfica na Europa ,Nova Zelândia , no sudeste da
Austrália, no norte dos E.U.A. e no sul do Canadá.
__faixa etária mais afetada: 20 – 40 anos
__Presença de células T no tecido cerebral e medula espinhal
__Destruição da bainha de mielina
__ Os riscos ambientais incluem tabagismo, falta de exposição à vitamina D e exposição ao vírus Epstein-Barr
SINAIS E SINTOMAS
Os sinais e sintomas são variados e múltiplos, refletindo a localização da lesão (placa) e atrelado as exacerbações e
remissões.
__Fadiga (mais comum)
__Depressão
__Fraqueza
__Dormência
__Diplopia
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__Visão turva
__Cegueira esparsa (escotomas)
__Cegueira total
__Espasticidade (hipertonia muscular) das extremidades mas frequente em membros inferiores e a perda dos
reflexos abdominais ocorrem em consequências do envolvimento do trato piramidal da medula espinhal.
__Perda do equilíbrio
__Dor (mais comum), associado parestesia, disestesias com a perda da propriocepção
__problemas cognitivos e psicossociais: exemplo perda de memória diminuição da concentração (lesão do lobo
frontal ou do parietal)
__Ataxia: Alteração da coordenação dos movimentos e tremor (envolvimento do cerebelo ou dos gânglios da base)
__Labilidade emocional e euforia: alteração no córtex e gânglios da base.
__Tetraparesia
__Disfunção cognitiva
__Perda visual
__Síndromes do tronco encefálico
COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS
__Infecções urinárias
__Constipação intestinal
__Úlceras por pressão
__Deformidades por contratura
__Edema dos pés pendentes
__Pneumonia
__Depressão reativa
__Osteoporose
DIAGNÓSTICO
__Tomografia computadorizada
__Ressonância Magnética (RM): baseia-se na presença de múltiplas placas no sistema nervoso central.
__A Eletroforese do LCR: Identifica a presença de bandas oligoclonais (varias faixas de imunoglobulinas G unidas,
indicando uma anormalidade do sistema imune)
__Exames urodinâmicos: A disfunção vesical subjacente é diagnosticada
TRATAMENTO
Os sintomas que exigem intervenção são: espasticidade, fadiga, disfunção vesical e ataxia.
__Interferon beta 1ª(Rebif) / beta 1b(Betaseron) (subcutânea) – diminui a proliferação de células T – minimiza as
lesões.administrado por via SC. Em dias alternados. Outra preparação de interferona beta1a é administrada por via
intramuscular, 1 vez/semana.
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__Acetato de Glatiramer (Copaxone) via Subcutânea, diariamente: reduz a frequência de recidiva da EM. A droga
diminui o número de placas notadas à RM e aumenta o intervalo entre as recidivas.
Efeitos colaterais são raros.
EXERCÍCIOS
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04) O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) PODE AFETAR AS FUNÇÕES CEREBRAIS DE LINGUAGEM E
COMUNICAÇÃO. SÃO DISFUNÇÕES DA LINGUAGEM E DA COMUNICAÇÃO:
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09) ANTES DE RECEBER A TERAPIA TROMBOLÍTICA COM O T-PA, A FIM DE MENSURAR A GRAVIDADE DO
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO, O PACIENTE DEVE SER AVALIADO A SEGUINTE
FERRAMENTA PADRONIZADA:
10) O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) PODE AFETAR AS FUNÇÕES CEREBRAIS DE LINGUAGEM E
COMUNICAÇÃO. ALÉM DA DISARTRIA, SÃO DISFUNÇÕES DA LINGUAGEM E DA COMUNICAÇÃO:
(A) motora.
(B) cardíaca.
(C) hemodinâmica.
(D) cerebral.
(E) medular
13) O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC), TANTO ISQUÊMICO QUANTO HEMORRÁGICO, PODE
DEIXAR SEQUELAS IRREVERSÍVEIS, OU NÃO, NOS PACIENTES. UMA DELAS É A APRAXIA, QUE SE
CARACTERIZA POR
14) O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE É DEFINIDO QUANDO
HÁ UMA ALTERAÇÃO NO FORNECIMENTO DO FLUXO SANGUÍNEO AO CÉREBRO, QUANDO ISSO
ACONTECE, É RESPONSÁVEL PELA MORTE DE CÉLULAS NERVOSAS DA REGIÃO CEREBRAL ONDE É
ATINGIDA, O AVE PODE SE ORIGINAR DE UMA OBSTRUÇÃO DE VASOS SANGUÍNEOS, O CHAMADO
ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO, OU DE UMA RUPTURA DO VASO, CONHECIDO POR ACIDENTE
VASCULAR HEMORRÁGICO. É MUITO COMUM O PACIENTE RELATAR, CEFALEIA INTENSA DE INÍCIO
SÚBITO, VÔMITOS E DESMAIOS. UMA PACIENTE JOVEM DE APENAS 32 ANOS, CHEGOU ATÉ A UNIDADE
DE SAÚDE QUEIXANDO-SE E RELATANDO DE DIFICULDADE EM RESPONDER PERGUNTAS SIMPLES, NÃO
CONSEGUINDO FORMAR PALAVRAS, DIFICULDADE EM SE ALIMENTAR E PARALISIA NO MEMBRO
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15) PACIENTE IDOSO, 65 ANOS, ADMITIDO EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM QUEIXA SÚBITA DE
FRAQUEZA MUSCULAR DE UM LADO DO CORPO, CONFUSÃO MENTAL E DISFASIA HÁ CERCA DE 2
HORAS, FOI AVALIADO PELO MÉDICO E ENCAMINHADO PARA TOMOGRAFIA DE CRÂNIO, COM
RESULTADO COMPATÍVEL DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO (AVCI), SENDO INDICADO AO
TRATAMENTO TROMBOLÍTICO INTRAVENOSO. DENTRE OS CUIDADOS APRESENTADOS, QUAL CONDUTA
É CONTRAINDICADA PARA ESSE PACIENTE?
(A) beck
(B) cushing
(C) charcot
(D) virchow
(E) whipple
(A) Cincinnati
(B) APACHE
(C) Morse
(D) RASS
(E) SOFA
18) DE ACORDO COM O PROTOCOLO SAMU 192, EMERGÊNCIAS CLÍNICAS, NOS QUADROS SUGESTIVOS
DE AVC ISQUÊMICOS EM PACIENTES >18 ANOS, HÁ BENEFÍCIOS COM O USO DE TROMBOLÍTICO INTRA-
HOSPITALAR. EM ATÉ QUANTAS HORAS DO INÍCIO DOS SINTOMAS DEVE SER REALIZADO ESSE
TRATAMENTO?
(A) 3 a 4,5h
(B) 1 a 2h
(C) 3 a 4h
(D) 2 a 3h
(E) 5 a 6h
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20) UMA SRA. JKA, DE 78 ANOS DE IDADE É DIAGNOSTICADA CLINICAMENTE COM A DOENÇA DE
PARKINSON PELA EQUIPE MÉDICA. DOIS DIAS DEPOIS, QUANDO A MESMA CHEGA A CASA, A FAMÍLIA
ANGUSTIA-SE, POIS NÃO ESTÁ ENTENDENDO O MEDICAMENTO PRESCRITO E VAI ATÉ UMA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE PARA OBTER ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A MEDICAÇÃO ANTIPARKINSONIANA.
O CUIDADOR PRINCIPAL, JUNTO COM A SRA. JKA, RECORRE À ENFERMEIRA DA UBS E LEVA TODA A
DOCUMENTAÇÃO, MAS FICA COM MUITA DÚVIDA ACERCA DO NOME DO MEDICAMENTO. QUAL DAS
ALTERNATIVAS ABAIXO APRESENTA CORRETAMENTE UM AGENTE ANTIPARKINSONIANO?
(A) Aldol
(B) Fluoroquinolona
(C) Risperidona.
(D) Levodopa.
(E) Dimenidrinato.
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(A) Vasoespasmos
(B) Hiponatremia
(C) Hidrocefalia
(D) Convulsão
(E) Hipocalemia
(A) delírio.
(B) depressão.
(C) doença de Alzheimer.
(D) doença de Parkinson.
(A) Cefaleia
(B) Parestesia
(C) Desorientação
(D) Alteração do padrão respiratório
29)UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO PODE CAUSAR UMA VARIEDADE DE DÉFICITS
NEUROLÓGICOS, DEPENDENDO DA ÁREA DA LESÃO, TAMANHO DA ÁREA DE PERFUSÃO INADEQUADA E
QUANTIDADE DE FLUXO SANGUINEO COLATERAL (SECUNDÁRIO OU ACESSÓRIO). DENTRE AS FUNÇÕES
QUE PODEM SER AFETADAS PELO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DESTACAM-SE AS DISFUNÇÕES DA
LINGUAGEM E DA COMUNICAÇÃO, QUE SÃO, ALÉM DA DISARTRIA, AS SEGUINTES:
(A) hipertiroidismo
(B) diabetes mellitus
(C) diabetes insípido
(D) hipotireoidismo
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(A) é uma doença autoimune que acomete primordialmente a mielina da porção proximal dos nervos periféricos.
(B) é uma doença genética de caráter recessivo, ligada ao cromossomo X, degenerativa e incapacitante.
(C) é uma doença autoimune da porção pós-sináptica da junção neuromuscular, caracterizada por fraqueza flutuante
que melhora com o repouso.
(D) é uma doença genética provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro
que aparece a partir da segunda década de vida.
(E) é uma doença adquirida que acomete a mielina do sistema nervoso central.
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5
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TRÊS ACHADOS FÍSICOS EM MENOS DE UM MINUTO. UM DOS PARÂMETROS AVALIADOS POR ESSA
ESCALA E O TIPO DE AGRAVO NEUROLÓGICO, SÃO RESPECTIVAMENTE:
39) PARA UM PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) OU ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO (AVE)
ISQUÊMICO AGUDO, É RECOMENDADO O USO DO ATIVADOR DO PLASMINOGÊNIO
TECIDUAL RECOMBINANTE (APT-R) EM ATÉ________________. ASSINALE A
ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE A LACUNA.
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40)HOMEM, 42 ANOS, FOI INTERNADO NA UTI PARA TERAPIA TROMBOLÍTICA COM RTPA DEVIDO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO. O REGIME DE TRATAMENTO DURANTE A INFUSÃO DE
RTPA E NAS PRIMEIRAS 24 HORAS DESTA TERAPIA INCLUI
(B) passar cateter venoso central e administrar aminas vasoativas para manter pressão arterial sistólica superior a
180mmHg.
(C) não passar sonda vesical de demora, mas se for imprescindível, esperar pelo menos 30 minutos do término da
infusão de rtPA.
(E) puncionar cateter arterial para monitorização contínua e rigorosa da pressão, que deve ser mantida em até
120mmHg com uso de vasodilatadores potentes.
(A) diminui a fadiga dos leigos socorristas e evita possíveis constrangimentos durante a realização de respiração de
resgate sem o dispositivo bolsa-válvula-máscara
(B) a PCR em adulto não tem o prognóstico modificado pela ausência das ventilações e, além disso, diminui a fadiga
dos socorristas
(C) a PCR em adulto não tem o prognóstico modificado pela ausência das ventilações e torna a técnica de
reanimação mais simples
(D) facilita a troca dos leigos socorristas e torna a técnica de reanimação cardiopulmonar mais simples
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(A) deve ser infundida lentamente, por via intravenosa, e somente quando a ventilação é adequada, administrando
solução salina antes e depois da sua infusão
(B) deve ser administrada lentamente e somente quando houver hipocalcemia, overdose de bloqueador de cálcio,
hiperpotassemia ou hipermagnesemia
(C) é a droga mais útil em casos de parada cardíaca, podendo produzir constrição dos vasos renais e redução na
formação de urina
(D) pode ser combinada com catecolamina ou cálcio e produz dilatação pupilar, que apresenta constrição com a luz
(A) verificação da temperatura, resfriando a menos de 32ºC e mantendo por 12h a 24h, nos pacientes adultos
comatosos, pós-parada cardiorrespiratória por fibrilação ventricular
(B) controle direcionado da temperatura, tendo como alvo 32ºC e 36ºC, com verificação constante por, pelo menos,
24h nos pacientes adultos comatosos
(C) resfriamento extra-hospitalar rotineiro de pacientes, utilizando infusão rápida de fluidos endovenosos após
reanimação cardiopulmonar
(D) hipotermia induzida em pacientes adultos comatosos, com ritmo de atividade elétrica sem pulso, mantendo a
menos de 32ºC
47) (CEPUERJ-2019) SEGUNDO A NOVA DEFINIÇÃO UTILIZADA PELO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE
SEPSE (2018), A SEPSE É CONCEITUADA COMO:
(A) hipotensão não corrigida com reposição volêmica, de forma independente de alterações de lactato
(B) síndrome conhecida pela associação com cinco Ps – dor (do inglês pain), parestesia, palidez, paralisia e
pulsação ausente
(C) temperatura central menor que 38,3ºC ou maior que 36ºC ou equivalente, em termos de temperatura axilar, e
frequência cardíaca menor que 90bpm
(D) infecção suspeita ou confirmada associada a disfunção orgânica, de forma independente da presença de sinais
de síndrome da resposta inflamatória sistêmica
48) (CEPUERJ-2019) PARA REALIZAR A ESCALA DE COMA DE GLASGOW, O ENFERMEIRO DEVE EFETUAR
A ESTIMULAÇÃO FÍSICA NO PACIENTE FAZENDO:
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(A) 1 a 3
(B) 2 a 4
(C) 3 a 5
(D) 4 a 6
(A) 30 a 34
(B) 31 a 33
(C) 32 a 36
(D) 35 a 37
No Suporte Básico de vida no adulto, as principais ações são organizadas e obedecem a uma ordem lógica
conhecida como corrente da sobrevivência (CABD) primária. Considerando essas informações, responda às questões
de números 18 e 19.
(A) chamar por ajuda / checar responsividade e respiração / checar o pulso / iniciar compressões
(B) checar o pulso / checar responsividade e respiração / chamar por ajuda / iniciar compressões
(C) checar responsividade e respiração / checar o pulso / chamar por ajuda / iniciar compressões
(D) checar responsividade e respiração / chamar por ajuda / checar o pulso / iniciar compressões
(A) a hiperventilação é indicada, pois pode aumentar a pressão intratorácica e diminuir a pré-carga, diminuindo,
consequentemente, o débito cardíaco e a sobrevida
(B) as compressões devem ser realizadas na frequência de, no mínimo, 100 compressões/minuto e com
profundidade de, no mínimo, 5cm
(C) as ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para uma ventilação
(D) as compressões devem ser realizadas na frequência de 15 compressões para duas ventilações
GABARITO
01 D 11 E 21 C 31 A 41 A 51 A
02 C 12 D 22 A 32 A 42 C 52 B
03 D 13 D 23 D 33 C 43 B
04 D 14 A 24 A 34 C 44 D
05 A 15 B 25 A 35 C 45 A
06 B 16 B 26 D 36 B 46 B
07 C 17 A 27 C 37 D 47 D
08 A 18 A 28 D 38 D 48 D
09 D 19 A 29 A 39 B 49 B
10 C 20 D 30 C 40 C 50 C
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