GESTÃO2 Smdu Zoneamento Ilustrado

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Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo
Lei n º 16.402, de 22 de março de 2016
Zoneamento ilustrado
PARA VIVER JUNTOS Um instrumento do marco regulatório da política urbana

A sanção em 22 de março de 2016 da Lei de Parcelamento) Uso e Ocupação do Solo (LPUOS)


consolidou o esforço da gestão 2013-2016 na revisão do marco regulatório da política urbana do
Fernando de Mello Franco município de São Paulo. Desde então) LPUOS e Plano Diretor Estratégico (PDE) passaram a operar
como diplomas coesos) potencializados por uma sinergia mútua.
A LPUOS) mais conhecida como Lei de Zoneamento) ou simplesmente Zoneamento) normatiza
as ações pública e privada sobre o solo do município. O caráter participativo impresso ao longo
do seu processo de revisão levou os instrumentos de planejamento à esfera local) permitindo que
o Zoneamento dialogasse com os pleitos da população visando a pactuação dos padrões de uso
e ocupação de cada bairro) quarteirão ou lote da cidade. Em essência) o processo participativo
conferiu legitimidade a esse pacto.

Um instrumento para conduzir as dinâmicas da cidade

Nossa crise ambiental-urbana se intensifica. Nesse sentido) o que motivou a revisão do Zoneamento
foi a superação dos problemas e o desejo de melhoria da qualidade de vida na cidade. Essas ações
implicam em empreendermos um processo de transformação da cidade que acolha a especifici­
dade da agenda urbana a ser enfrentada no século 21. Logo) o Zoneamento não pode cair no risco
de ser a representação estática do status quo. O Zoneamento deve operar como um instrumento
que dirija as ações de produção e de gestão da cidade) devidamente amparado por um pacto social
que lhe confira sustentação política.
Imbuído dessa visão dinâmica) o Zoneamento organizou a totalidade das zonas da cidade em
três agrupamentos que respondem aos objetivos compartilhados de preservação) qualificação e
transformação de setores específicos do município.
No primeiro agrupamento) as zonas demarcadas oferecem instrumentos e regulação para a con­
tínua qualificação dos territórios que recebem as atividades cotidianas. O tecido básico da cidade
se constitui das zonas que abrigam as funções de moradia) os usos comerciais e os equipamentos
sociais que complementam a vida local. Nessas áreas) o conjunto de instrumentos busca a diver­
sificação de usos) o adensamento populacional moderado e o fomento às atividades produtivas.
O segundo agrupamento reconhece as zonas de importância à preservação ambiental) paisagística
e cultural da cidade. Nessas zonas) a regulação urbana deve promover atividades conjugadas com
a preservação ambiental) dos conjuntos urbanos relevantes para a cultura e a memória da cidade.
Por fim) o terceiro agrupamento indica as zonas onde se deve condensar a transformação da ci­
dade) necessária para enfrentar seu expressivo déficit habitacional e reorientar um processo de
contínua urbanização. Os eixos de estruturação urbana propostos no PDE foram traduzidos no
zoneamento na figura da Zona de Estruturação Urbana (ZEU). Na ZEU) um conjunto articulado de
parâmetros urbanísticos reforça a diretriz de adensamento) de incentivo à qualificação do espaço
público e de ampliação da oferta de bens e serviços urbanos ao longo dos eixos prioritários de
investimento em transporte coletivo.
A ZEU se complementa pelas Zonas de Centralidade (ZC). Distribuídas por toda a cidade) e em
intensidades diferentes) garantem a articulação entre moradia) comércio e empregos que favo­
recerão o reequilíbrio das funções urbanas da cidade. Uma vez organizadas em grelha) superam
o modelo rodoviarista e com estrutura radial-perimetral que marcou a imprecisa urbanização de
São Paulo a partir do Plano de Prestes Maia.
Nas propostas articuladas e coesas do Zoneamento e do Plano Diretor) a grelha que orienta o de­
senvolvimento urbano será estruturada pelo transporte coletivo de média e alta capacidade) onde
ocorrerá o adensamento e a oferta de bens e serviços será condensada. Como contrapartida) será

3
4
induzido o abrandamento da transformação dos miolos dos bairros, onde incidem as principais
reivindicações pela melhoria da qualidade de vida e preservação da memória.

Um instrumento para implementar a agenda urbana

O Zoneamento reafirma a visão holística que rege o PDE. Versa sobre a multiplicidade das ques­
tões que incidem sobre nossa agenda urbana: conservação do meio ambiente; preservação do
patrimônio; incremento à mobilidade; desenvolvimento econômico; garantia à moradia digna e
qualificação das formas de uso do espaço.
Acresce 85% de área ao estoque definido pela lei de zoneamento anterior destinado à produção
de moradia popular. Dessa forma, a somatória de zonas de interesse social (ZEIS 2, 3, 4 e 5) atinge
a cifra de 34 km2, mais que suficiente para abrigar a produção necessária para zerar o déficit.
O Zoneamento também amplia as zonas ambientais (ZEP, ZEPAM e ZPDS). Apenas a ZEPAM teve
incremento em 50%, atingindo 250 km2, ou cerca de 16% da superfície de todo o município. A lei
ainda estabelece a prerrogativa desse número aumentar a partir da conclusão do Plano Municipal
da Mata Atlântica, cujo objetivo é o mapeamento dos seus remanescentes.
A Macroárea de Estruturação Metropolitana - que abrange os Arcos Pinheiros, Tietê e Tamandua­
teí - recebeu o suporte legal necessário ao seu desenvolvimento. Essa é a área onde se prevêm os
projetos estratégicos para a renovação das formas de uso dos rios, marginais, ferrovias, indústrias
e grandes equipamentos.
O conjunto de zonas produtivas (ZPI e ZDE) nela inserida reserva territórios para os serviços de
suporte às dinâmicas metropolitanas, tais como logística. Protege do mercado imobiliário o par­
que fabril subutilizado, e oferece sua oportuna renovação por atividades de maior valor agregado,
visando o desenvolvimento econômico.
Complementarmente, as zonas de ocupação especial (ZOE) valorizam os ativos públicos federais,
estaduais e municipais, tais como as áreas operacionais do sistema de transporte, e grandes equi­
pamentos como o Canindé, Anhembi, Campo de Marte e CEAGESP. O novo zoneamento prepara-os
para desempenhar papel estratégico na estruturação dos Arcos. A elaboração de projetos de inter­
venção urbana (PIU), já em curso, será o instrumento para efetivar as transformações planejadas.
Regras de controle de gabaritos, incentivo à fruição, destinação de área pública, alargamento de
calçadas, fachada ativa e lote máximo, cota ambiental entre tantos outros instrumentos operam no
sentido de qualificar o meio ambiente urbano onde desempenhamos nossas atividades cotidianas.

Um instrumento para firmar um pacto social

A revisão do marco regula tório da política urbana de São Paulo demandou mais de 200 audiências
públicas, inúmeras oficinas e debates. Apenas no zoneamento, houve 13.100 contribuições feitas
pela sociedade civil. As polêmicas tiveram forte presença na mídia e os seus conteúdos sempre
estiveram registrados na plataforma digital <gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br>, conferindo plena
transparência ao processo.
A complexidade de São Paulo não permite o atendimento de todas as posições existentes. O PDE
e a LPUOS expressam a soma dos vetores legítimos, muitas vezes conflitantes, que agem na cida­
de. A aprovação na Câmara Municipal de São Paulo por 45 a 8 votos só foi possível com o apoio
de uma ampla frente de partidos, entre eles os de oposição à gestão 2013-2016. Após três anos de
intensa disputa, o novo marco regulatório da política urbana simboliza um amplo acordo selado
com vigência até 2029. A população paulistana engajada nessa empreitada demonstrou ser possível
construir um pacto virtuoso pelas formas de viver juntos na cidade.

5
PROCESSO PARTICIPATIVO
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3 APRESENTAÇÃO

6 PROCESSO PARTICIPATIVO

13 AS BASES PARA A REVISÃO


DO ZONEAMENTO

19 ES TRATÉGIAS ILUSTRADAS

31 TEXTO DA LEI ILUS TRADO

107 MAPAS E QUADROS

162 ROTEIRO DE CONSULTA

166 VE TOS

168 ÍNDICE REMISSIVO

170 CRÉDI TOS


TEXTO DA LEI 32 COMO LER O TEXTO DA LEI ILUSTRADO?

35 TÍTULO I - CONCEITOS, DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO


TERRITORIAL

39 TÍTULO II - DAS ZONAS

40 CAPITULO I - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE TRANSFORMAÇÃO

42 CAPITULO II - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE QUALIFICAÇÃO

45 CAPITULO III - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE PRESERVAÇÃO

49 CAPITULO IV - DAS ÁREAS PÚBLICAS E DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS
LIVRES (SAPAVEU

53 TÍTULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

54 CAPITULO I - DOS REQUISITOS E PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO

57 CAPITULO II - DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO

61 TÍTULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO

62 CAPITULO I - DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

74 CAPITULO II - DA OCUPAÇÃO INCENTIVADA OU CONDICIONADA

79 TÍTULO V - DO USO DO SOLO

80 CAPITULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA OCORRÊNCIA NO TERRITÓRIO

88 CAPITULO II - DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO E DOS PARÂMETROS DE INCOMODIDADE

88 CAPITULO III - DOS USOS INCENTIVADOS

93 TÍTULO VI - DO LICENCIAMENTO, DA FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS


ADMINISTRATIVOS

94 CAPITULO I - DOS PARCELAMENTOS E EDIFICAÇÕES EXISTENTES E USOS INSTALADOS

94 CAPITULO II - DO LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES

95 CAPITULO III - DA FISCALIZAÇÃO

99 TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

MAPAS 109 MAPA 1 - PERÍMETROS DAS ZONAS, EXCETO ZEPEC

110 MAPA 2 - IMÓVEIS E TERRITÓRIOS ENQUADRADOS COMO ZEPEC E INDICADOS


PARA TOMBAMENTO

111 MAPA 3 - PERÍMETROS DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL

112 MAPA 4 - PERÍMETROS DE INCENTIVOS PARA EDIFÍCIOS GARAGEM

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ÍNDICE DE SUBPREFEITURAS 127 ARICANDUVA 142 MBOI MIRIM

131 BUTANTÃ 122 MÓOCA

138 C AMPO LIMPO 144 PARELHEIROS

143 C APEL A DO SOCORRO 123 PENH A

116 C AS A VERDE 113 PERUS

141 CIDADE ADEMAR 132 PINHEIROS

130 CIDADE TIR ADENTES 114 PIRITUB A

124 ERMELINO MATAR AZZO 117 S ANTANA/ TUCURUVI

115 FREGUESIA DO Ó/ BR ASILÂNDI A 139 S ANTO AMARO

129 GUAIANASES 137 SÃO MATEUS

134 IPIR ANG A 125 SÃO MIGUEL

126 ITAIM PAULISTA 136 S APOPEMB A

128 ITAQUER A 121 SÉ

140 JAB AQUAR A 133 VIL A MARIANA

118 JAÇANÃ / TREMEMBÉ 119 VIL A MARIA/ VIL A GUILHERME

120 L APA 135 VIL A PRUDENTE

QUADROS 145 QUADRO 1 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES

148 QUADRO 2 - PERCENTUAIS DE DESTINAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA

149 QUADRO 2 A - PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO (DIMENSÕES DE LOTE)


POR ZONA

150 QUADRO 2B - PARÂMETROS DE PARCEL AMENTO DO SOLO (SISTEMA VIÁRIO)

151 QUADRO 3 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO, EXCETO DE QUOTA AMBIENTAL

152 QUADRO 3 A - QUOTA AMBIENTAL: PONTUAÇÃO MÍNIM A,


TAXA DE PERME ABILID ADE MÍNIMA E FATORES POR PERÍMETROS DE
QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL

153 QUADRO 3B - COMPOSIÇÃO D A PONTUAÇÃO DA QUOTA AMBIENTAL

155 QUADRO 3C - FATOR DE INCENTIVO DA QUOTA AMBIENTAL

156 QUADRO 4 - USOS PERMITIDOS POR ZONA

158 QUADRO 4A - CONDIÇÕES DE INSTAL AÇÃO POR SUBCATEGORIA DE USO, GRUPOS


DE ATIVIDADE E USOS ESPECÍFICOS

160 QUADRO 4B - PARÂMETROS DE INCOMODIDADE POR ZONA

161 QUADRO 5 - MULTAS

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12
AS BASES PARA A disciplina de parcelamento) uso e ocupação do solo) comumente denominada Zoneamento)
trata das regras para a construção) utilização e ocupação dos lotes na cidade. No Município de São
A REVISÃO DO Paulo essas regras sempre foram estabelecidas em lei própria e sempre tiveram alguma relação
com o Plano Diretor da época em que foram instituídas. Após a aprovação do Estatuto da Cidade
ZONEAMENTO em 2001 (Lei Federal 10.257 /01) e da aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE) em 2002 (Lei
13.430/02)) o Zoneamento passou a ter relação mais direta com o Plano Diretor) comparativamente
ao ocorrido na década de 1970.
Daniel Montandon
Passados 10 anos de vigência do PDE de 2002) em 2013 ) início da gestão do Prefeito Fernando
Haddad) era o momento de promover a revisão do plano) em atendimento ao ciclo decenal de
vigência do Plano Diretor estabelecido no Estatuto da Cidade. E nesse contexto) um dos compro­
missos adotados pela gestão Fernando Haddad foi de promover a revisão do marco regulatório da
política urbana municipal) tendo sido o Plano Diretor e o Zoneamento introduzidos no Programa
de Metas 2013-2016 e concluídos com êxito neste período.

O PDE foi revisado durante os anos de 2013 e 2014) resultando na aprovação da Lei 16.050/14. Daí
veio o momento de revisão do Zoneamento e a principal diretriz para os trabalhos foi manter a
integridade da estratégia de ordenamento territorial estabelecida no PDEJ fazendo com que o
Novo Zoneamento passasse a ser um instrumento para sua implementação, totalmente vinculado
aos princípios, diretrizes, estratégias e demais instrumentos do PDE. A seguir, identificaremos
os principais elementos dessa estratégia de ordenamento territorial e desenvolvimento urbano
estabelecida no PDE e descreveremos como ela foi analisada, explorada e testada como base para
a revisão do Zoneamento.

A estratégia de ordenamento territorial e desenvolvimento urbano do PDE

A Lei 16.050/14 estabeleceu uma estratégia de ordenamento territorial estruturada em duas ver­
tentes: as macroáreas e os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana.

As macroáreas estão organizadas conforme os objetivos da política urbana estabelecidos no Plano


Diretor e também de acordo com as diferenças urbanas, sociais e ambientais dos distintos territó­
rios da cidade. São grandes compartimentos que se diferenciam entre si em função do padrão de
urbanização, dos níveis de consolidação da urbanização, dos níveis de vulnerabilidade social, dos
atributos ambientais, do potencial de transformação, dentre outras variáveis. E para cada macroárea
foram definidos alguns parâmetros de ocupação, como o gabarito de altura máxima e os coefi­
cientes de aproveitamento (mínimo, básico e máximo), além de valores do Fator de Planejamento
(Fp) para fins de cálculo da contrapartida financeira da Outorga Onerosa do Direito de Construir.

Quanto aos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, estes incidem numa área de influên­
cia ao redor de estações de trem e metrô e também ao longo de vias com corredores de ônibus. O
PDE definiu essas áreas de influência, diferenciando-as conforme as infraestruturas de transporte
público existentes e planejadas. Nas áreas de influência em que já existe a infraestrutura de trans­
porte totalmente implantada, os maiores coeficientes de aproveitamento podem ser atingidos de
imediato; e por outro lado, nas áreas de influência das infraestruturas planejadas, esses maiores
coeficientes de aproveitamento somente serão atingidos quando as obras das novas infraestruturas
forem iniciadas.

O PDE definiu que os coeficientes de aproveitamento máximo seriam 4 e 2 para dentro e fora dos
Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, respectivamente, e que o coeficiente de aprovei­
tamento básico seria fixado em 1 em toda a cidade. Essa concentração das maiores densidades ao
longo das linhas de transporte público coletivo de média e alta capacidade é uma das principais
premissas do Plano Diretor, que busca tanto otimizar o uso da terra onde existe infraestrutura de
transporte público, quanto fazer com que mais pessoas residam próximas do trem, do metrô e do

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ônibus. A estratégia está em organizar a transformação da cidade priorizando o transporte público
coletivo em relação ao individual.
E para qualificar o desenho urbano decorrente do estímulo ao adensamento ao longo dos eixos,
o PDE definiu parâmetros e mecanismos, sendo que para alguns deles, foram estabelecidos in­
centivos através de descontos na contrapartida financeira da Outorga Onerosa ou em concessão
de área não computável:
Cota parte máxima de terreno por unidade: tem o objetivo de promover o adensamento
populacional, uma vez que acaba limitando o tamanho dos apartamentos e obriga um
maior número de unidades habitacionais no mesmo lote.
Fruição pública: busca incentivar a circulação de pedestres dentro do lote e dinamizar
o espaço público da calçada.
Fachada ativa: busca incentivar usos não residenciais no térreo dos edifícios de modo
a promover melhor interação entre espaço público e privado e contribuir com a dina­
mização do espaço público da calçada.
Uso misto: busca incentivar a mescla de usos de modo a reduzir os deslocamentos na
cidade e também contribuir com a dinamização do espaço público.
Alargamento de calçada: trata-se de condicionar o recuo frontal das edificações a
formar uma calçada com largura mínima de Sm. É uma medida que contribui com a
circulação de pedestres.
Limite de vedação do fechamento do lote: tem por objetivo limitar a existência de
muros de modo a tornar a interface entre espaço público e privado mais agradável ao
pedestre (com aberturas e tratamento paisagístico, por exemplo).
Limite do número mínimo de va gas de estacionamento: além de não exigir mais
vagas obrigatórias para o uso residencial, a área não computável destinada às vagas
de estacionamento foi reduzida, assim como a exigência de número mínimo de vagas
para o uso não residencial.
Nota-se que tais parâmetros e mecanismos buscam qualificar a interface do edifício com o espaço
público de modo a fomentar a mobilidade urbana sustentável, ou seja, o transporte público em
detrimento do individual, o não motorizado em detrimento do motorizado, o não poluente em
detrimento do poluente, etc., adotando o pedestre como centro do planejamento da cidade. E a
partir do momento em que se busca o adensamento qualificado dessas áreas, a transformação dos
eixos torna-se prioridade no plano.
O PDE também estabeleceu as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), avançando na concei­
tuação dessas zonas (em 5 tipos), na demarcação de cada perímetro no território, na definição
de regras de parcelamento, uso e ocupação do solo, na definição dos percentuais de destinação
obrigatória de área construída para Habitação de Interesse Social (HIS) e na conceituação de HIS
(em duas classes) e de Habitação do Mercado Popular (HMP).

Diretrizes específicas do PDE para a revisão do zoneamento

A Lei 16.050/14 estabeleceu uma série de regras e diretrizes específicas para a revisão do Zonea­
mento, dentre diretrizes (artigo 27), normas a serem definidas na nova lei (artigo 28), estratégia
de controle a serem estabelecidas na nova lei (artigo 29), critérios para a classificação do uso do
solo (artigo 30) e o conceito das zonas (artigos 32 a 42). Vale destacar que o PDE definiu prelimi­
narmente as seguintes zonas, com possibilidade de ampliação de novas zonas na revisão da Lei de
Zoneamento: Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER), Zonas Predominantemente Residenciais

14
(ZPR), Zonas Mistas (ZM), Zonas de Centralidades (ZC), Zonas de Desenvolvimento Econômico
(ZOE), Zonas Predominantemente Industriais (ZPI), Zonas de Ocupação Especial (ZOE), Zonas de
Preservação e Desenvolvimento Sustentável (ZPDS), Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS),
Zonas Especiais de Preservação Cultural (ZEPEC), Zonas Especiais de Preservação Ambiental
(ZEPAM), Zonas Especiais de Preservação (ZEP) e Zonas de Transição (ZT).

Concurso Ensaios Urbanos: Desenhos para o Zoneamento de São Paulo

Com o objetivo de experimentar e testar as regras definidas pelo PDE, a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano (SMDU) e o Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento São Paulo
(IAB-SP) realizaram o Concurso Ensaios Urbanos: Desenhos para o Zoneamento de São Paulo,
com o objetivo de subsidiar o debate da revisão do Zoneamento.

O Termo de Referência do concurso, elaborado pela SMDU, identificou alguns elementos-chave a


serem explorados nos ensaios para se avançar na melhoria da forma urbana. Ao estabelecer duas
modalidades - padrões urbanísticos gerais de configuração urbana (1) e padrões urbanísticos
específicos para unidades territoriais selecionadas (2) - foram reconhecidas duas dimensões de
regulação: uma sistêmica, que dialoga com a organização de uma estrutura urbana em rede (os
eixos de adensamento ao longo das linhas de transporte público coletivo de média e alta capaci­
dade); e outra que pressupõe a adaptação da regulação aos elementos locais, cuja peculiaridade
do lugar requer um tratamento específico.

A modalidade relativa ao regramento geral foi dividida em categorias:

Categoria 1: estudos de configuração de corredores urbanísticos (eixos).

Categoria 2: estudos de configuração de tipologias edificadas de uso misto no mesmo


lote, envolvendo obrigatoriamente o uso residencial.

Categoria 3: estudos de configuração da frente dos lotes com as vias, com ênfase no
tratamento da testada dos lotes e do pavimento térreo de modo a melhorar a fruição
do espaço público e a interação do pedestre com o embasamento do edifício.

Categoria 4: estudos de configuração de lotes em territórios com elevadas declividades,


considerando situações com acesso exclusivo por uma via e lotes com duas alternativas
de acesso, na frente e no fundo do lote.

Categoria S: estudos de configuração de lotes e quadras de grandes dimensões, resul­


tantes ou não do desmembramento e parcelamento de grandes glebas, inseridos ou não
em Zoneamento predominantemente industrial, devendo ser considerado o uso misto
nos novos lotes e a investigação das dimensões máximas de confi gu ração das quadras.

Essas categorias demonstram alguns elementos que podem contribuir com a melhoria da forma
urbana via regulação do uso do solo: a interface entre o logradouro público e o lote de modo a
ampliar o espaço coletivo e a interação de pedestres com os usos e o sistema edificado; o uso misto
no mesmo lote e na mesma quadra; a gestão de impactos urbanísticos por meio da regulação de
lotes e quadras de grandes dimensões; a adoção da quadra como elemento de composição urbana.
Para tanto, foram definidas premissas para orientar o desenvolvimento dos ensaios, buscando uma
regulação do parcelamento, uso e ocupação do solo que proporcione sentido público não somente
ao espaço público, mas ao sistema edificado e ao território privado. Isso significa em trazer o pas­
seio público para dentro do lote; criar multiplicidade de acessos aos lotes; instalar atividades no
nível térreo que proporcionem interação e encontro de pessoas; proporcionar maior arborização
nos lotes e logradouros; superar o protagonismo do automóvel, seja na via, seja no lote; limitar
muros e fechamento de lotes; dentre outras medidas que proporcionem urbanidade na interface
entre o público e o privado.

15
Resultados: dos 25 prêmios previstos (15 na modalidade 1) sendo 3 para cada categoria e 10 na
modalidade 2)) foram concedidos 10 prêmios e 4 menções honrosas (de um universo de 54 traba­
lhos entregues)) como segue:

Modalidade 1 (total de 8 prêmios e 3 menções honrosas):

» Categoria 1: 3 premiados e 1 menção honrosa;

» Categoria 2: 1 menção honrosa;

» Categoria 3: 3 premiados e 1 menção honrosa;

» Categoria 4: nenhum premiado e nenhuma menção honrosa;


» Categoria 5: 2 premiados;

Modalidade 2: 2 premiados e 1 menção honrosa.

Os trabalhos podem ser consultados no portal gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/concurso-na­


cional-ensaios-urbanos-desenhos-para-o-zoneamento-de-sao-paulo/

Diretrizes estratégicas para a revisão do Zoneamento

Finalizado o concurso) a SMDU, em conjunto com outras secretarias e órgãos municipais, desenvol­
veu um estudo de aplicação da lei vigente (Lei 13.885/04) e das diretrizes estabelecidas no PDE. Esse
estudo resultou na definição das seguintes diretrizes estratégicas para a revisão do Zoneamento:

Conferir maior qualidade ambiental.

Melhorar o desenho e a forma urbana.

Fortalecer a dimensão social.

Viabilizar a mobilidade urbana sustentável.

Melhorar a gestão de impactos urbanísticos.

Equilibrar a oferta de emprego e moradia.

Preservar o patrimônio cultural.

Simplificar a aplicação da lei.

Tais diretrizes serviram de base para orientar os trabalhos de revisão da lei vigente. Por exemplo)
diretriz de conferir maior qualidade ambiental foi alcançada pela instituição do instrumento da
Quota Ambiental na Lei 16.402/16; o lote máximo adotado na nova lei confere uma resposta signifi­
cativa para a diretriz de mitigar os impactos urbanísticos) uma vez que contribui para uma melhor
proporção de áreas públicas e privadas) melhor adequação de empreendimentos imobiliários com
o entorno e maior capilaridade e continuidade do sistema viário; a diretriz de simplificação da nova
lei foi alcançada pela adoção do georreferenciamento e do mapa cadastral da cidade na definição
do perímetro das zonas) pela eliminação da descrição perimétrica em texto de cada perímetro
de zona) pela impossibilidade de variar os parâmetros de um mesmo tipo de zona nas diferentes
subprefeituras e pela revogação de 71 leis específicas ou dispositivos de leis, proporcionando a
unificação das regras numa única lei) de modo a facilitar sua aplicação.

Em síntese) a Lei 16.402/16) ao instituir novas regras de parcelamento, uso e ocupação do solo na
escala da quadra e do lote) manteve a integridade da estratégia de ordenamento territorial estabe­
lecida no PDE) ao mesmo tempo em que buscou superar problemas enfrentados com a aplicação
da antiga lei de zoneamento) Lei 13.885/04.

16
f}
ESTRATÉGIAS ILUSTRADAS
1 · GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA

2 ·ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PÚBLICO

3 ·MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

4 · QUALlf!CAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS

5 · PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CIDADE

6 · PRESERVAR O PATRIMÔNIO CULTURAL

7 ·INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE


1 · GARANTIR MORADIA Áreas com ocorrência
DIGNA PARA QUEM de 1móvets OC\OSOS,
subutilizados, não utt­
PRECISA lizados, encortiçados,
ou deteriorados em
regiões dotadas de
Para enfrentar o déficit habitacional e a falta de
moradia adequada e bem localizada para a popu­
lação de baixa renda, a nova lei de zoneamento
mantém as Zonas Especiais de Interesse Social
(ZEIS) assim como foram definidas no PDE, com
a intenção de estimular a produção de Habitação
de Interesse Social (HIS), e cria duas novas zo­
nas: Zona Mista de Interesse Social (ZMIS) e Zona
de Centralidade em ZEIS (ZC-ZEIS). Em ambas as
zonas são permitidas atividades comerciais e de
serviços, como supermercado, loja e farmácia,
buscando promover uma cidade mais diversa, faci­
litar a vida dos moradores e gerar renda na região.

Áreas caractenzadas
pela presença de
TTT AUMENTO DAS ÁREAS PARA favelas e loteamentos
TTT PRODUÇÃO DE HABITAÇÃO SOCIAL irregulares, habttadas
predomtnantemente
por população de batxa
PROMOVER REGULARIZAÇÃO renda
FUNDIÁRIA DOS ASSENTAMENTOS
PRECÁRIOS

Áreas caracterizadas
por glebas ou lotes não
ed1ftcados ou subut1-

ZEIS · ZMIS · ZC-ZEIS

Áreas caracterizadas
por glebas ou lotes não
ediftcados e adequados
à urbanização e
ed1ftcação sit uadas nas
Áreas de Proteção aos Lotes ou conjunto de
Mananciats lotes, preferenctalmente
vazios ou subutilizados,
sttuados em áreas
dotadas de ser viços,
equipamentos e
infraestr uturas urbanas.

o
2 · ORIENTAR O
CRESCIMENTO DA
CIDADE NAS
PROXIMIDADES DO
TRANSPORTE PÚBLICO
Para otimizar a ocupação das áreas com boa oferta
de transporte público coletivo e fomentar centra­
lidades locais, foram demarcadas as Zonas Eixo
de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU)
e Zona Eixo de Estruturação da Transformação
Urbana Previsto (ZEUP), próximos às estações de
trem, metrô e corredores de ônibus.
A medida visa potencializar o aproveitamento
do solo nestas zonas, diminuir o tempo e a distân­
cia dos deslocamentos, permitir que mais pessoas
morem e trabalhem nesses locais e favorecer a
relação das pessoas com a cidade.
A garantia de qualidade na interação entre os
edifícios e os espaços públicos se dá pela manu­
tenção e aprimoramento de alguns dispositivos,
como fachadas ativas, fruição pública e calçadas
mais largas.
Também foi criada a Zona de Estruturação Me­
tropolitana (ZEM), demarcada ao longo das ferrovias
e da margem dos principais rios localizados na Ma­
croárea de Estruturação Metropolitana, com o ob­
jetivo de promover maior diversidade de atividades
e atrair a população para esses locais, que também
estão próximos da rede de transporte público.

PERMISSÃO DE OC UPAÇÃO DE ÁREAS


OPERACIONAIS DO SISTEMA DE
TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO

INCENTIVO À INSTALAÇÃO DE
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO,
HOSP ITAIS E HOTÉIS NA ZEU

ZEU·ZEUP·ZEM·ZEMP O PDE instituiu os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana Existen­


tes e Previstos próximos às estações de trem, metrô e corredores de ônibus
No novo zoneamento essas quadras foram demarcadas como ZEU e ZEUP
3 · MELHORAR A
MOBILIDADE URBANA
Além de procurar reduzir a geração de viagens
de automóveis em áreas onde o sistema viário
já está saturado , o novo zoneamento incentiva a
reversão do atual modelo de mobilidade, no qual
o carro tem papel de destaque.
Para isso, a lei estimula o adensamento cons­
trutivo e populacional ao longo dos eixos de trans­
porte, deixa de exigir vagas de estacionamento em
determinadas zonas de uso próximas ao trans­
porte público, incentiva a instalação de edíficios­
garagem nas proximidades das estações de trem,
metrô e corredores de ônibus, prevê alargamento
de calçadas para qualificar a ocupação de zonas
com maior permissividade de comércio e serviços
e incentiva vestiários para usuários de bicicleta nos
novos empreendimentos.
Assim, a nova lei deixa de ser atrelada exclusi­
vamente às demandas do automóvel para levar em
consideração todos os outros modais de transporte.

�. EXIGÊNCIA DE NÚMERO MÍNIMO DE


VAGAS DE BICICLETA

EXIGÊNCIA DE VESTIÁRIO PARA


USUÁRIOS DE BICICLETA

REDUÇÃO NA EXIGÊNCIA DE VAGAS


DE AUTOMÓVEIS

DEFINIÇÃO DE ÁREAS
ESTRATÉGICAS PARA INCENTNO
A OS EDIFÍCIOS-GARAGEM

REDE DE CORREDORES DE
ÔNIBUS, METRÔ E TREM

Não são exigidas vagas


de automóvel para
nenhuma subcategoria
de uso residencial

-- Previstos
-- Ex\Stentes

f
4 · QUALIFICAR A VIDA
URBANA DOS BAIRROS
O novo zoneamento busca garantir o direito das
pessoas à cidade, proporcionando diversidade de
usos, disponibilidade de espaços verdes e qualida­
de na relação entre os espaços públicos e priva­
dos. Para isso, a nova lei orienta como cada lote
deve contribuir para uma melhor convivência nos
bairros e na cidade.
O atual modelo de produção imobiliária em
São Paulo pouco dialoga com o pedestre . Edifícios
com calçadas estreitas, muros altos em quadras
extensas e empenas cegas são exemplos de como
a circulação de pedestres é prejudicada, além de
gerar desconforto e insegurança.
Para enfrentar essas questões, o zoneamento
define um tamanho máximo para lotes e quadras
e, quando o limite for ultrapassado, exige-se a doa­
ção de áreas verdes e institucionais, facilitando a
fruição pública e criando espaços de interação e
convivência entre os moradores.
Quanto ao pedestre, a nova lei incentiva ou exi­
ge calçadas mais amplas em função da zona de uso
e do tipo de empreendimento como, por exemplo,
em equipamentos como escolas e hospitais .

.--,11 EXIGÊNCIA DE DESTINAÇÃO DE


0 ÁREAS VERDES E INSTITUCIONAIS
PARA LOTES E QUADRAS MAIORES
QUE O TAMANHO MÁXIMO DEFINIDO

INCENTIVOS PARA A DOAÇÃO


DE CALÇADA NAS ZONAS
PERTENCENTES AO TERRITÓRIO DE
TRANSFORMAÇÃO

ZONA URBANA
5 · PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO DA CIDADE
O novo zoneamento pretende fortalecer o se­
tor produtivo da cidade e facilitar a instalação de
atividades econômicas a partir de uma série de
mudanças, visando a melhoria do ambiente de
negócios da cidade.
Com a nova lei, a cidade conta com a criação
de uma Zona Predominantemente Industrial (ZPI
2) e duas Zonas de Desenvolvimento Econômico
(ZOE 1 e 2), o que garante a reserva de território
para o desenvolvimento de atividade produtiva e
logística em São Paulo.
Para facilitar a instalação de atividades não re­
sidenciais em todo o município e manter a oferta
de empregos de forma descentralizada na cidade,
alguns grupos de atividade foram dispensados das
exigências de vagas de estacionamento de carga
e descarga. Além disso, as atividades enquadra­
das como de baixo risco foram dispensadas do
atendimento da largura mínima de via e poderão
instalar-se em edificações não regulares, desde
que atendidos os parâmetros de incomodidade e
demais condições de instalação.
Há também mecanismos que prevêem a possi­
bilidade de regularização de usos industriais insta­
lados fora das zonas industriais sob determinadas
condicionantes, de modo a manter a oferta de
empregos de forma descentralizada na cidade.

MAIOR CLAREZA NO PROCEDIMENTO


FISCALIZATÓRIO E NAS SANÇÕES E
MULTAS DECORRENTES

FACILITAÇÃO DA REGULARIZAÇÃO DE
INDÚSTRIAS EXISTENTES

APROXIMAR O EMPREGO DA
MORADIA

ZPI · ZOE
6 · PRESERVAR O
PATRIMÔNIO CULTURAL
Para garantir a proteção dos bens de interesse
histórico de São Paulo. demarcados como Zonas
Especiais de Preservação Cultural (ZEPEC). o novo
zoneamento dá continuidade e acrescenta ques­
tões importantes ao instrumento da Transferência Locais de for mação, produção
do Direito de Construir (TDC), já definido pelo PDE. e ex1b1ção de conteúdos cul­
Os imóveis tombados geralmente não podem tu ra1s e artísticos que tenham
realizar significativas alterações nas suas caracterís­ significado afetivo e simbólico
para a comunidade
ticas construtivas e. consequentemente. não mo­
dificam o seu potencial construtivo. Dessa forma.
o instrumento da TDC possibilita que o potencial
construtivo de imóveis tombados seja utilizado
em outras regiões da cidade ao mesmo tempo em
que contribui com a conservação dos imóveis de
valor histórico-cultural.
Outra medida que busca valorizar os bens de
interesse histórico e cultural de São Paulo é o esta­
belecimento de um prazo máximo de 2 anos para
análise pelos órgãos de preservação competentes
dos imóveis com indicação de tombamento. As­
sim. a tomada de decisão quanto ao tombamento
desses imóveis passa a ser mais ágil. possibilitando Porções do terntóno ou
que estes possam tomar as providências cabíveis conjuntos urbanos com
para a conservação do bem e fazer o uso correto características singulares
O potencial construtivo transferível de um
da função social de sua propriedade. i móvel tombado é calculado com base na
área do seu terreno. A Transferência do Direito
de Construir permite que esse potencial seja
utilizado em outro local da cidade
MAPA ÚNICO PARA AS ZEPEC
Uma Declaração pode gerar mais de uma
VALORIZA O CONJUNTO DE IMÓVEIS Certidão até que se esgote todo o potencial
E ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO E construtivo transferível do imóvel tombado

CULTURAL DA CIDADE

REVISÃO DOS FATORES DE :· ·-. ··. ...

w L ,_. ••
INCENTIVO PARA ESTIMULAR O USO
DA TDC POR TODOS OS IMÓVEIS
TOMBADOS

r·-..............t· ...............t.................t
• •

ZEPEC
Para que um pedido de transferência de potencial
construtivo seja efetuado, a somatórta do valor peruniário das
transferências realizadas nos 12. meses anteriores não pode ter
ultrapassado o valcr correspondente a 5 ¾ da arrecadação do
n.JNOURB no mesmo período

Somatóna do 5% da
valor das TOCs arrecadaç§o do
realizadas FVNOURB

LJ
8✓ CERTIDÃO
APROVADA
,,.-, - /.,.

,-.P'

,--�"

,, ,, (!P

7 · INCORPORAR A
AGENDA AMBIENTAL Para auxiliar na melhoria da quali­ •Vegetação
AO DESENVOLVIMENTO dade ambiental da cidade os lotes
com áreas acima de 500m2 devem
•Cobertura verde
•Fachada verde
DA CIDADE atmgff uma pontuação mínima
através da adoção de soluções
•Reservatóno de
retenção
construtivas, paisagísticas e tec- •Área aJardmável /

Para a proteção das áreas ambientais o novo zo­


neamento contém: Zona Especial de Preservação
Ambiental (ZEPAM), Zona Especial de Preservação
(ZEP) e Zona de Preservação e Desenvolvimen­
to Sustentável (ZPDS). Com a nova lei houve um
aumento no grau de proteção dessas áreas o que
contribuiu com o incremento de aproximadamen­
te 40% das áreas de ZEPAJ'v\ e ZEP.
A nova lei prevê regramento especifico para o
controle da utilização de áreas públicas, inclusive
aquelas integrantes do Sistema de Areas Protegi­
das, Areas Verdes e Espaços Livres (SAPAVEU. Uma
Áreas destinadas à preservação e proteção do
vez que este sistema é de importância ímpar para a
patnmônio ambiental, que prestam serviços
agenda ambiental do município, a nova lei instituiu ambIentaIs, onde são encontrados remanescentes
um rol de compensações ambientais em caso de de Mata Atlântica e outras formas de vegetação
implantação de equipamento público social em nativa e significativa Qualquer tipo de atividade
áreas verdes públicas. Essa implantação, já prevista implantada em uma ZEPAM pode utllIzar apenas
10% da área Parques lineares existentes, parques
no PDE, somente será possível em caráter excep­ urbanos existentes e planeJados, parques naturais
cional, se for comprovada a demanda pelo órgão planejados também fazem parte da ZEPAM
público municipal competente e sob a condição
de haver a devida compensação ambiental.
Para vincular a agenda ambiental ao desenvol­
vimento da cidade foi instituída a Quota Ambiental,
•Uso residencial uni familiar
que exige que as novas edificações públicas e pri­ •Parques urbanos e lineares existentes
vadas adotem soluções construtivas, paisagísticas •Ecotunsmo
e tecnológicas buscando reduzir a sobrecarga nos •Comércio sustentável ZONA DE PRESERVAÇÃO
• Pesquisa e educação ambiental E DESENVOLVIMENTO
sistemas de drenagem e os efeitos das ilhas de calor.

w
SUSTENTÁVEL

o
Áreas destinadas à con­

,w
servação da paisagem e à
TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE implantação de at1v1dades

ºo
CONSTRUIR (TDC) E PAGAMENTO POR econômicas compatíveis
com a manutenção e
SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA) COMO
recuperação dos serviços
INSTRUMENTOS DE PRESERVAÇÃO ambientais

o
o
AMBIENTAL DA ÁREA URBANA

\
,,-,"."',
,�,
,,,._ .,
TERRITÓRIOS INDÍGENAS PASSAM
A TER PROTEÇÃO AMBIENTAL
99•
O
ATIVIDADES DE UMA ZPDS

Uso res1denc1al
! • Agncultura
•Extração mmeral

o
•Ecotunsmo
ZEPAM · ZEP · ZPDS

ZONA ESPECIAL DE P RESERVAÇÃO

Áreas destinadas à preservação de ecossis­


o USOS DE UMA ZEP

Unidade de Conser­
temas tais como Mata Atlântica em parques vação e Proteção
estaduais considerados unidades de Integral contendo:
conservação, parques naturais municIpaIs •Pesquisa
existentes e outras Unidades de Proteção •Ecoturismo
Integral. Cada ZEP tem sua ocupação •Educação Ambiental
defmida por Plano de Maneio específico
ZEPAM - ZONA ESPECIAL DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL
TEXTO DA LEI ILUSTRADO
COMO LER O TEXTO DA LEI ILUSTRADO?

TÍTULO I - CONCEITOS, DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

TÍTULO II - DAS ZONAS

TÍTULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

TÍTULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO

TÍTULO V - DO USO DO SOLO

TÍTULO VI - DO LICENCIAMENTO, DA FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


COMO LER O TEXTO DA LEI ILUSTRADO?

NOME DA PUBLICAÇÃO

PARCELAMENTO, VSO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MVNICÍPIO OE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 TEX1D DA LEl IWSTRADO

CAPÍTULO I - DAS a) R2h-1, casas geminadas: conjunto de unida­ 16.050, de 31 de julho de 2014-PDE, adotados
des habitacionais agrupadas horizontalmente, os valores de renda familiar mensal atualizados
CATEGORIAS DE USO DO todas com frente e acesso independente para nos termos do art. 170 desta lei.
SOLO E SUA OCORRÊNCIA a via oficial de cirrnlação;
• Art. 95. Para IDS, HMP, EHIS e EHMP devem
NO TERRITÓRIO b) R2h-2, casas superpostas: duas unidades ha­ ser obseivadas as normas, índices e parâmetros
bitacionais agrupadas verticalmente no mesmo definidos em decreto, conforme disposições
Art. 92. O s usos e atividades no Município são lote, com frente e acesso independente para a da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 -PDE,
classificados em categorias, sendo permitidos via oficial de circulação; observado o disposto no art. 49 desta lei.
ou proibidos de acordo com a zona em que se
e) R2h-3, conjunto residencial horiwntaJ: aquele
localiza o imóvel, conforme Quadro 4 desta lei. SEÇÃO II - DOS USOS NÃO
constituído em condomínio por casas isoladas,
§ lº A instalação das atividades enquadradas geminadas ou superpostas, com acesso inde­ RESIDENCIAIS (NR)
na subcategoria de uso Ind-3 é proibida no pendente a cada unidade habitacional por via
Município de São Paulo. particular de circulação de veículos ou de pe­ • Art. 96. A categoria de Uso não Residencial-nR
destres, internas ao conjunto, ficando vedado compreende atividades de comércio e seiviços,
§ Z' Nas ZEPEC-BIR, adicionalmente aos usos o acesso direto pela via oficial de circulação; industriais, institucionais e de infraestrutura
permitidos na zona onde o imóvel se localiza, que, tendo como referência sua natureza e os
são permitidos ainda usos relacionados à visi­ III -R2v: conjunto com mais de duas unidades
parâmetros de incomodidade estabelecidos
tação do imóvel e usos acessórios, bem como habitacionais, agrupadas verticalmente em
nesta lei, divide-se nas seguintes subcategorias:
local de exposições. edifícios de apartamentos ou co ·untos resi-
enctais ve 1ca1s com areascom s60 , sendo I - nRa: uso não residencial ambientalmente
§ 3° Nas ZOE, os usos permitidos e respectivos subdividido em: compatível com o equilíbrio ecológico, en­
REFERÊNCIAS usos acessórios serão autorizados de acordo globando atividades comerciais, de serviços,
com a caracteristica específica de cada ZOE.
EXTERNAS institucionais e produtivas, compatíveis com
60 Areade utmzação comum ouAreas Comuns a proteção, preservação e/ou recuperação am­
citadas ao longo Art. 93. O uso do solo no Município de São Paulo Ãrea que pode ser utilizada em comum portados
biental, inserido nas zonas urbana e rural;
do texto classifica-se em duas categorias: os propnetários de um condcminio edificado,
sendo \h,re o acesso e ouso, de forrna comurntária, II - nRl: uso não residencial compatível com a
I -categoria de Uso Residencial -R, que en­
----------- -------------------------- --------�/ vizinhança residencial;
volve a moradia de um indivíduo ou grupo de
indivíduos; a) R2v-1: conjunto residencial com até 2.500m' III -nR2: uso não residencial tolerável à vizi­
II - categoria de Uso não Residencial - nR, que (dois mil e quinhentos metros quadrados) de nhança residencial;
envolve o desenvolvimento de atividades comer­ área construída computável;
IV - nR3: uso não residencial especial ou incô­
ciais, de serviços, industriais ou institucionais. b) R2v-2: conjunto residencial com mais de modo à vizinhança residencial;
2.500m' (dois mil e quinhentos metros quadra­
Parágrafo único. É admitida a instalação, no V -Ind-la: atividade industrial não incômoda,
mesmo lote ou edificação, de mais de uma cate­ dos) até 10.000m' (dez mil metros quadrados)
de área construída computável; compatível com a vizinhança residencial no
goria ou subcategoria de uso, bem como a com­ que diz respeito às características de ocupação
binação de usos residenciais e não residenciais. e) R2v-3: conjunto residencial com mais de dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego,
10.000m' (dez mil metros quadrados) até de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de
SEÇÃO I - DOS USOS 20.000m' (vinte mil metros quadrados) de área vibração e de poluição ambiental;
RESIDENCIAIS (R) construída computável;
VI -Ind-lb: atividade industrial compatível com
ARTIGO COM d) R2v-4: conjunto residencial com mais de a vizinhança residencial no que diz respeito
-------- • Art. 94. A categoria de Uso Residencial - R, 20. 000m' (vinte mil metros quadrados) de área às caracterís ticas de ocupação dos lotes, de
DIAGRAMA tendo como referência a unidade habitacional, construída computável; acesso, de localização, de tráfego, de serviços
divide-se nas seguintes subcategorias: urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de
IV- Habitação de Intere sse Social-HIS: é aquela
I -Rl: 1 (uma) unidade habitacional por lote; poluição ambiental;
estabelecida no Quadro 1 anexo à Lei nº 16.050,
de 31 de julho de 2014-PDE, adotados os valo­ VII - Ind-2: atividade industrial geradora de
II -R 2h: conjunto de duas ou mais unidades
res de renda familiar mensal atualizados nos impactos urbanísticos e ambientais, que impli­
habitacionais, agrupadas horizontalmente ou
termos do art. 170 desta lei conforme os tipos; ca a fixação de padrões específicos referentes
superpostas, e todas com entrada independente
com frente para a via oficial de acesso ou em às caracterís ticas de ocupação dos lotes, de
V -Habitação de Mercado Popular - HMP: é
condomínio, sendo subdividido em: acesso, de localização, de tráfego, de serviços
aquela estabelecida no Quadro 1 anexo à Lei nº

80

TEXTO
DA LEI
INDICAÇÃO DE TÍTULO I CAPÍTULO

TITULO V- 00 USO DO SOLO I CAH'.T1.JI..D I - DAS CATEGORrAS DE USO DO SOi.DE SVACCORRÊNCIANO TERRITÓRIO

ARTIGO DE
CATEGORIAS DE USO RESIDENCIAL • Art. 94 e 95
REFERÊNCIA
A categoria de uso Residencial envolve a moradia de um indivíduo ou grup:::i de indivíduos, referindo-se à unidade habitacional.
Os usos res idenClais permitidos por zona de uso estão determinados no Quadro 4 desta lei

��•
R1 R2.h HMP HIS
uma unidade conjunto d e duas ou mais habitação de habitação de
habitacional por lote unidades habitacionais mercado popular. interesse social.

R2h-1 R2h-.!

1
casa;gerri.� OOJit.ntoresidt!rc:ia\h::lWrt.al

R2.v INDICAÇÃO
conjunto com mais de duas unidades habitacionais, agrupadas vertic almente
DE TÍTULO
Rb'-1 R2.Y-2 R2Y-3 ll2v-4
oorju-i.torwüercial C◊niunlo reOOo!!rcia\de C<'.lliU'lto TQS'iderc:ia\d,e co!lunloiesderi:::ial
oom;o.t.i2.SOOm<" 2.SOOrr"l"'.atQlO(X)(lm,1: 1o_o:x,m2.a1Q2ú_(X)(lm2 com maisc!Q 20.0Cúlrl"
de .:teaoorotruid.a de ãf"Qaoorotruüa deán1aoorotn..ida de i.reaconshuüa
o,::11r�lt.iwl comp.Jã,,,\ COO"tpú;;NQ\ computãi,,,\

CATEGORIAS DE USO NÃO RESIDENCIAL • Art 96-104


A categoria de uso não Restdenclal envolve o desenvolv imento de atividades comerciais, de serviço, industriais ou
institucionais. Para cada zona de uso o Quadro 4 desta Le1 defi ne as subcategorias de usos e g rupos de atividades

nRa nRl nR2. nRl


uso não residencial us.o não residencial uso não residencial uso não residencial especial
ambientalmente compativel cCTTl compatfvel com a tolerável à vizinhança o u incômodo à vizinhança
o equilíbrio ecológico, inserido vizinhança residencial residencial residencial
n a s zonas urbana e rural

Ind-1a Ind-lb Ind-Z Ind-l


atividade industrial não atividade industrial atividade industrial estabelecimento industrial proibdo no município
incómoda, compatível com a compatível com a geradora de impactos rujo funcionamento possa causar prejuízos à
vizinhança residencial vizinhança residencial urbanísticos e saú de, à segurança e ao bem-estar público bem
ambi.entais cerno à integridade da flora e da fauna

81

DIAGRAMAS
EXPLICATIVOS
LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016

(Projeto de Lei nº 272/15, do Executivo, aprovado


na forma de Substitutivo do Legislativo)

Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação


do solo no Município de São Paulo, de acordo
com a Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 -
Plano Diretor Estratégico (PDE).

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município


de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei, faz saber que a Câmara
Municipal, em sessão de 2 de março de 2016,
decretou e eu promulgo a seguinte lei:
TÍTULO I - CONCEITOS, DIRETRIZES
E ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO
TERRITORIAL
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Art. 1 ° O parcelamento, o uso e a ocupação do V - a preservação e proteção das unidades de X - a promoção da habitação de interesse social
solo no território do Município de São Paulo conservação, áreas de preservação e recupe­ de forma integrada aos bairros e nos territórios
ficam disciplinados pelas disposições desta lei, ração dos mananciais 3, áreas de preservação com oferta de serviços públicos e empregos;
de acordo com a Lei nº 16.050, de 31 de julho permanente 4, remanescentes de vegetação
de 2014- PDE 1, e legislação correlata. significativa, imóveis e territórios de interes­ XI- a instalação de equipamentos sociais5 em
se cultural, da atividade produtiva instalada e locais com carência de serviços públicos, em
bairros de urbanização consolidada; especial saúde e educação;
t Lei que aprovou o Plano Diretor Estratégico do --------------------------------- -------- -----
Município de São Paulo, um dos mais importantes � ------------------------------------------------, '
'
'
instrumentos normativos de ordenamento da s Equipamentos Urbanos, Sociais ou Comuni-
3 Áreas de preservação e recuperação dos ma-
transformação da cidade. tários são imóveis destinados a serviços públicos
nanciais (APRM) (Lei Estadual nº 9866, 28 de
de uso coletivo, que integram as políticas públicas
novembro de 1997) Tratam da proteção e recupe­
de diferentes setores voltados à efetivação e uni­
ração de condições ambientais específicas com o
versalização de direitos sociais;
Parágrafo único. Os conceitos utilizados nesta intuito de garantir a produção de água necessária
' '------------------------------------------------' ,
lei constam do Quadro 1 da Lei nº 16.050, de 31 para o abastecimento e consumo das gerações
de julho de 2014- PDE, complementados pelo atuais e futuras São definidas como "uma ou mais
sub-bacias hidrográficas de interesse regional para XII - a instalação de atividades econômicas e
Quadro 1 desta lei.
abastecimento público·. institucionais e do uso residencial em confor­
Art. 2° São diretrizes para o parcelamento, uso 4 Áreas de preservação permanente (APP) (Lei midade com o desenvolvimento sustentável e
e ocupação do solo: Federal 12 651, 25 de maio de 2012) São áreas pro­ com o macrozoneamento estabelecido no Plano
tegidas. cobertas ou não por vegetação nativa. em Diretor Estratégico;
I - a qualificação do adensamento demográfi­ zonas rurais ou urbanas. com a função ambiental
co, intensificação das atividades econômicas, de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a XIII - a simplificação das regras de parcelamen­
diversificação do uso do solo e qualificação da estabilidade geológica e a biodiversidade. facilitar to, uso e ocupação do solo, em especial nos lotes
o fluxo gênico de fauna e flora. proteger o solo e
paisagem ao longo dos eixos de estruturação pequenos, de modo a facilitar a regularidade
assegurar o bem-estar das populações humanas
da transformação urbana 2; conforme descritas no art. 4º da referida lei. As nos processos de produção e transformação
APPs possuem delimitação variável dependendo do espaço urbano.
de sua tipologia, entre as quais APPs de cursos
2 São porções do território definidos pela rede d'água, de lagos e lagoas naturais, de nascentes, • Art. 3° Como estratégia de ordenamento ter­
estrutural de transporte coletivo onde é necessáno de topos de morros. entre outros. ritorial, o território do Município fica dividido
um processo de transformação do uso do solo, com em zonas, caracterizadas pelo conjunto de re­
adensamento populacional e construtlVo articulado gras de parcelamento, ocupação e uso do solo
a uma qualificação urbanística dos espaços públicos, aplicáveis às respectivas porções do território.
mudança dos padrões construtivos e ampliação VI - a limitação e o condicionamento da insta­
da oferta de serviços dos espaços públicos (vide lação de empreendimentos de médio e grande
Art. 4° Para o cumprimento das estratégias
art. 22. fi2º do Plano Diretor Estratégico) porte tendo em vista as condições urbanísticas
de ordenamento territorial previstas na Lei nº
do seu entorno, de modo a proporcionar me­
16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE e atendi­
lhor equilíbrio entre áreas públicas e privadas,
mento das diretrizes estabelecidas nesta lei, os
melhor interface entre o logradouro público
II - o reconhecimento, consolidação e estrutu­ parâmetros de parcelamento, uso e ocupação
e o edifício, compatibilidade entre densidade
ração das centralidades ao longo das principais dos lotes serão definidos conforme as seguintes
demográfica e a infraestrutura existente e maior
vias de conexão do Município e em centros e finalidades principais:
continuidade, capilaridade e conectividade do
subcentros regionais;
sistema viário; I - dimensões máximas de lotes e quadras:
III - a promoção da qualificação ambiental do adequar a inserção de empreendimentos de
VII - a adequação do uso do solo aos modos
Município, em especial nos territórios de intensa médio e grande porte em relação ao entorno,
de transporte não motorizados, em especial
transformação, de forma a contribuir na gestão melhorar a oferta de áreas públicas e evitar a
à adoção de instalações que incentivem o uso
integrada das águas com ênfase na drenagem descontinuidade do sistema viário;
da bicicleta;
urbana e na melhoria da cobertura vegetal;
II - classificação dos usos: definir categorias,
VIII - o incentivo à integração, no uso do solo,
IV - o incentivo à promoção de construções subcategorias e grupos de atividades para esta­
dos diversos modos de transporte;
sustentáveis visando reduzir emissões de gases belecer os usos e atividades permitidos em cada
de efeito estufa, reduzir o consumo de água IX - a aproximação do emprego e dos serviços zona, bem como suas condições de instalação;
e de energia, otimizar a utilização do espaço urbanos à moradia;
público e contribuir para a melhoria das con - III - parâmetros de incomodidade: estabelecer
dições ambientais; limites quanto à interferência de atividades
não residenciais em relação ao uso residencial;

36
TITULO 1 - CONCEITOS, DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

1
IV - condições de instalação dos usos: estabele­ O QUE A ZONA IMPLICA • Art.3º
cer referências e condicionantes conforme usos
Porções do território nas quais incidem parâmetros específicos:
e atividades não residenciais para a adequação
das edificações) inclusive a largura da via;

V- coeficiente de aproveitamento e cota-parte


mínima e máxima de terreno por unidade: COEFICIENn DE TAXA DE DIMENSÕES MÍNIMA S E
controlar as densidades construtivas e demo­ A PROVEITA MENT O OCUPAÇÃO MÁXIMAS DO LOT E
gráficas em relação aos serviços públicos e à
infraestrutura urbana existentes e planejados;

VI - gabarito de altura máxima) recuos e taxa de


ocupação: controlar a volumetria das edifica­
ções no lote e na quadra e evitar interferências
negativas na paisagem urbana;

VII - quota ambiental e taxa de permeabilidade


mínima: promover a qualificação ambiental)
em especial a melhoria da retenção e infiltração
da água nos lotes) a melhoria do microclima e
COTA PARTE MÁXIMA GABARIT O RECUOS DE FRENTE,
a ampliação da vegetação; FUNDO E LATERAIS

VIII - fruição pública) fachada ativa) limite


de vedação do lote e destinação de área para
alargamento do passeio público: ampliar as
áreas de circulação de pedestres) proporcionar
maior utilização do espaço público e melhorar
a interação dos pedestres com os pavimentos
de acesso às edificações.

usos FAT ORES D E QUALIFICAÇÃO PARÂMETROS DE


AMBIENTAL INCOMODIDADE

ia

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' 1.
111 � (-A '
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1 ' 1

... --- ,,,


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TÍTULO II - DAS ZONAS
CAPÍTULO I - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS D E TRANSFORMAÇÃO

CAPÍTULO II - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE QUALIFICAÇÃO

CAPÍTULO III - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE P RESERVAÇÃO

CAPÍTULO IV - DAS ÁREAS PÚBLICAS E DO SISTEMA D E ÁREAS P ROTEGIDAS, ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES (SAPAVEL)
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Art. 5° As zonas correspondem a porções do das diferentes localidades que constituem estes e)Zona de Preservação e Desenvolvimento
território nas quais incidem parâmetros pró­ territórios, compreendendo: Sustentável (ZPDS);
prios de parcelamento, uso e ocupação do solo
a) Zona Centralidade (ZC); f) Zona de Preservação e D esenvolvimento Sus­
estabelecidos nos quadros desta lei.
tentável da Zona Rural (ZPDSr);
b) Zona Centralidade Ambiental (ZCa);
§ 1° Os perímetros das zonas estão delimitados
g) Zona Especial de Proteção Ambiental (ZE­
nos Mapas 1 e 2 desta lei. e) Zona Centralidade lindeira à ZEIS (ZC-ZEIS);
PAM);
°
§ 2 Na área de proteção e recuperação d os d) Zona Corredor 1 (ZCOR-1);
h) Zona Especial de Preservação (ZEP);
mananciais deverão ser aplicadas, em todas as
zonas, as regras de parcelamento, uso e ocupa­ e) Zona Corredor 2 (ZCOR-2);
i) Zona Especial de Preservação Cultural (ZE­
ção previstas na legislação estadual pertinente, PEC).
f) Zona Corredor 3 (ZCOR-3);
quando mais restritivas.
g) Zona Corredor Ambiental (ZCORa);
,
----------------- NOTAART S ------------------
, CAPÍTULO I - DAS
Não há mais descrição perimétrica das zonas.
Para verificar os seus limites consultar os Mapas
h) Zona Mista (ZM); ZONAS INTEGRANTES
1 e 2 anexos a essa lei e também o GeoSampa.
Para mais informações quanto a consulta ao
i) Zona Mista Ambiental (ZMa); DOS TERRITÓRIOS DE
GeoSampa, verificar o Roteiro Simplicado dispo­ j) Zona Mista de Interesse Social (ZMIS); TRANSFORMAÇÃO
nível nas páginas XXXX.
k) Zona Mista de Interesse Social Ambiental
• Art. 7° As Zonas Eixo de Estruturação da Trans­
(ZMISa);
Art. 6° As zonas do Município têm suas carac­ formação Urbana (ZEU) são porções do territó­
terísticas definidas em função do território no 1) Zona Especial de Interesse Social 1 (ZEIS-1); rio destinadas a promover usos residenciais e
qual se inserem: não residenciais com densidades demográfica
m) Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS-2); e construtiva altas e promover a qualificação
I - territórios de transformação: são áreas em paisagística e dos espaços públicos de modo
n) Zona Especial de Interesse Social 3 (ZEIS-3);
que se objetiva a promoção do adensamento articulado com o sistema de transporte público
construtivo, populacional, atividades econô­ o) Zona Especial de Interesse Social 4 (ZEIS-4); coletivo, subdivididas em:
micas e serviços públicos, a diversificação de
atividades e a qualificação paisagística dos es­ p) Zona Especial de Interesse Social 5 (ZEIS-5); 1- Zona Eixo de Estruturação da Transformação
paços públicos de forma a adequar o uso do Urbana (ZEU): zonas inseridas na Macrozona
q) Zona de Desenvolvimento Econ ômico 1
solo à oferta de transporte público coletivo, de Estruturação e Qualificação Urbana, com
(ZDE-1); parâmetros de parcelamento, uso e ocupação
compreendendo:
r) Zona de Desenvolvimento Econômico 2 (ZDE- do solo compatíveis com as diretrizes da refe­
a) Zona Eixo de Estruturação da Transformação rida macrozona;
2);
Urbana (ZEU);
s) Zona Predominantemente Industrial 1 (ZPI-1); II -Zona Eixo de Estruturação da Transformação
b) Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Ambiental (ZEUa): zonas inseridas na
Urbana Ambiental (ZEUa); t) Zona Predominantemente Industrial 2 (ZPI-2); Macrozona de Proteção e Recuperação Ambien­
tal, com parâmetros de parcelamento, uso e
e) Zona Eixo de Estruturação da Transformação u) Zona de Ocupação Especial (ZOE);
ocupação do solo compatíveis com as diretrizes
Urbana Previsto (ZEUP);
III - territórios de preservação: são áreas em que da referida macrozona;
d) Zona Eixo de Estruturação da Transformação se objetiva a preservação de bairros consolida­
III - Zona Eixo de Estruturação da Transforma­
Urbana Previsto Ambiental (ZEUPa); dos de baixa e média densidades, de conjuntos
ção Urbana Previsto (ZEUP): zonas inseridas
urbanos específicos e territórios destinados à
e) Zona Eixo de Estruturação da Transformação na Macrozona de Estruturação e Qualificação
promoção de atividades econômicas sustentá­
Metropolitana (ZEM); Urbana, com parâmetros de parcelamento, uso
veis conjugada com a preservação ambiental,
e ocupação do solo compatíveis com as diretri­
f) Zona Eixo de Estruturação da Transformação além da preservação cultural, compreendendo:
zes da referida macrozona e com a perspectiva
Metropolitana Previsto (ZEMP); a) Zona Predominantemente Residencial (ZPR); de ampliação da infraestrutura de transporte
II - territórios de qualificação: são áreas em público coletivo;
b) Zona Exclusivamente Residencial 1 (ZER-1);
que se objetiva a manutenção de usos não re­ IV - Zona Eixo de Estruturação da Transfor­
sidenciais existentes, o fomento às atividades e) Zona Exclusivamente Residencial 2 (ZER-2); mação Urbana Previsto Ambiental (ZEUPa):
produtivas, a diversificação de usos ou o aden­ zonas inseridas na Macrozona de Proteção e
d) Zona Exclusivamente Residencial Ambiental
samento populacional moderado, a depender Recuperação Ambiental, com parâmetros de
(ZERa);

40
TITULO II - DAS ZONAS] CAPITULO 1 - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE TRANSFORMAÇÃO

TERRITÓRIOS DE TRANSFORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E PRESERVAÇÃO

A nova lei identifica a cidade como um território articulado e que funciona de forma integrada, enfrentando as desigualdades e particularidades

1
locais sem deixar de lado o que é necessário para o desenvolvimento estratégico da metrópole. Para isso, as zonas foram organizadas em 3 diferentes
agrupamentos: territórios de transformação, qualificação e preservação.

,--- ---------- TRANSFORMAÇÃO --- --- ------- -------- QUALIFICAÇÃO ----------- ---------- PRESERVAÇÃO --- -------- ----
,
'
'

Objetiva a promoção do adensamento c onstrutivo e Buscam a manutenção de usos não residenciais existentes, Áreas em que se objetiva a preservação de bairros consolidados
pcpulacional das atividades econômicas e dos serviços públicos, o fomento às atividades pr odutivas, a diversificação de usos de baixa e média densidades, de conjuntos urbanos específicos
a diversificação de atividades e a qualificação paisagística dos ou o adensamento populaClcnal moderado, a depender das e territéfios destinados à p rcrnoç:ão de atividades econômicas
espaços públicos de forma a adequar o uso do solo à oferta de diferentes localidades que constituem esses territórios su stentáveis conjugada com a preservação ambiental além da
transporte público coletivo. preservação cultural.

' ;--------------------, ' ' ;-------------------- ' ;--------------------, ' ,------------------- ,-------------------
'' '' '' '' ''
DENSIDADES usos DENSIDADES : usos DENSIDADES usos
ALTAS DIVERSIFICADOS M[DIAS :' CONTROLADOS BAIXAS RESTRITOS
' , ____________________ ' ;
' '--------------------' ' ' '------------------

FORMADO PELAS ZONAS FORMADO PELAS ZONAS FORMADO PELAS ZONAS


ZE/vl ZEMP · ZEU ZEUP ZC ZCOR ZCZEIS · ZD E · ZEIS ZM ZMIS · ZPI · ZO E ZEP · ZEPAM · ZPDS ZER ZPR · ZEPEC

ATIVAÇÃO DOS EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO URBANA PREVISTOS • Art. 7º

Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) são porções do território destinadas a promover usos residenciais e não residenciais com
densidades demográficas e construtivas altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado com o sistema de
transporte público coletivo. Já as Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Previstos possuem os mesmos objetivos das ZEU, porém estão
associadas à ampliação prevista para a infraestrutura de transporte público coletivo. Sendo assim, as ZEUP possuem coeficiente de aproveitamento
máximo menor do que as ZEU.

Para que as ZEUP passem a usufruir do coeficiente de aproveitamento máximo igual a 4, assim como uma ZEU, é necessária a emissão pelos órgãos
competentes de todas as autorizações e licenças correspondentes às obras de infraestrutura do sistema de transporte que define o eixo, precedida de
uma Ordem de Serviços correspondente, conforme o previsto no artigo 83 do PDE.

ZEUP EIXO ATIVADO

AUTORIZAÇÕES E LICENÇAS DECRETO


conforme arlígo 83 do PDE indicando qual é o trecho
do eixo que foi ativado

41
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N 2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

parcelamento) uso e ocupação do solo compa­ Estruturação Metropolitana dentro dos prazos II - Zona Centralidade Ambiental (ZCa): porções
tíveis com as diretrizes da referida macrozona estipulados pelo§ 3º do art. 76 da Lei nº 16.050) do território localizadas na Macrozona de Pro­
e com a perspectiva de ampliação da infraes­ de 31 de julho de 2014 - PDE. teção e Recuperação Ambiental com atividades
trutura de transporte público coletivo. de abrangência regional;

§1 ° O coeficiente de aproveitamento máximo 7 Os subsetores e respectivos prazos para o enca­ • III - Zona Centralidade lindeira à ZEIS (ZC­
igual a 4 (quatro) poderá ser aplicado na ZEUP minhamento de ProJeto de Lei à Câmara Municipal ZEIS): porções do território formadas pelos
se atendidos todos os requisitos estabelecidos previstos no Plano Diretor Estratégico são: lotes lindeiros às vias que exercem estruturação
no art. 83 da Lei nº 16.050) de 31 de julho de • Arco Tamanduateí, até 2015. local ou regional, lindeiras a ZEIS-1, destinadas
2014- PDE. • Arco Tietê, até 2016; majoritariamente a incentivar os usos não resi­
• Arco Jurubatuba, até 2017; denciais, de forma a promover a diversificação
§ 2° O coeficiente de aproveitamento máximo • Arco Pinheiros, até 2018;
dos usos com a habitação de interesse social,
igual a 2 (dois) poderá ser aplicado na ZEUPa
a regularização fundiária de interesse social e
se atendidos todos os requisitos estabelecidos a recuperação ambiental.
no art. 83 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de § 2 ° Na ZEM P aplica-se o disposto no§ 1 ° deste
2014- PDE 6
• artigo) desde que atendida a disciplina prevista Art. 10. As Zonas Corredores (ZCOR) incidem
-------------------------------------------,
no art. 83 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 em lotes lindeiros à ZER ou à ZPR que fazem
- PDE, e que a respectiva área conste do Mapa frente para vias que exercem estruturação local
6 O artigo 83 do Plano Diretor Estratégico prevê 9 da mesma lei, relativo às Ações Prioritárias ou regional, destinadas aos usos não residen­
um procedimento após o qual os parâmetros de
ocupação e condições de instalação dos eixos no Sistema Viário Estrutural e de Transporte ciais compatíveis com o uso residencial e com a
passariam a vigorar, tal procediment o se referente Público Coletivo. fluidez do tráfego, com densidades demográfica
à emissão pelos órgãos competentes de todas e construtiva baixas, subdivididas em:
as autorizações e licenças correspondentes às § 3° Para fins de aplicação do art. 117 da Lei nº
obras de infraestrutura do sistema de transporte 16.050, de 31 de julho de 2014- PDE 8, aos imó­ I - Zona Corredor 1 (ZCOR-1): trechos de vias
que define o eixo, precedida de uma Ordem de veis inseridos na ZEM ou na ZEMP, fica definido destinados à diversificação de usos de forma
Serviços correspondente. Fator de Planejamento (Fp) igual a 2 (dois) para compatível à vizinhança residencial;
os usos residenciais (R) e não residenciais (nR).
II - Zona Corredor 2 (ZCOR-2): trechos de vias
Art. 8° As Zonas Eixo de Estruturação da Trans­ , -------------------------------------------------, ' destinados à diversificação de usos de forma
' '
formação Metropolitana (ZEM) são porções do : a O artigo 117 do Plano Diretor Estratégico se : compatível à vizinhança residencial e à con­
território inseridas na Macroárea de Estrutura­ refere à contrapartida fmance1ra à outorga onerosa formação de subcentro regional;
ção Metropolitana) nos subsetores mencionados de potencial construtivo adicional.
no inciso VIII do § 1° do art. 76 da Lei nº 16.050, III - Zona Corredor 3 (ZCOR-3): trechos junto
de 31 de julho de 2014 - PDE\ destinadas a a vias que estabelecem conexões de escala re­
promover usos residenciais e não residenciais gional, destinados à diversificação de usos de
com densidades demográfica e construtiva altas) CAPÍTULO II - DAS forma compatível à vizinhança residencial e à
conformação de subcentro regional;
bem como a qualificação paisagística e dos es­ ZONAS INTEGRANTES
paços públicos) de modo articulado ao sistema IV - Zona Corredor da Macrozona de Proteção e
de transporte coletivo e com a infraestrutura DOS TERRITÓRIOS DE Recuperação Ambiental (ZCORa): trechos junto
urbana de caráter metropolitano) subdividas em: QUALIFICAÇÃO a vias localizadas na Macrozona de Proteção e
I - Zona Eixo de Estruturação da Transformação Recuperação Ambiental, destinados à diver­
Art. 9° As Zonas Centralidade (ZC) são porções sificação de usos de forma compatível com a
Metropolitana (ZEM);
do território voltadas à promoção de atividades vizinhança residencial e com as diretrizes de
II - Zona Eixo de Estruturação da Transformação típicas de áreas centrais ou de subcentros regio­ desenvolvimento da referida macrozona.
Metropolitana Previsto (ZEMP). nais ou de bairros, destinadas principalmente
aos usos não residenciais, com densidades cons­ • § 1°P ara fins de adequação urbanística, em
§ 1 ° O coeficiente de aproveitamento máximo trutiva e demográfica médias, à manutenção das especial no que se refere à transição de usos
igual a 4 (quatro) e a dispensa de atendimento atividades comerciais e de serviços existentes e densidades, as Zonas Corredores (ZCOR) po­
ao gabarito máximo de altura das edificações e à promoção da qualificação dos espaços pú­ derão incidir tamb ém em lotes lindeiros às
serão alcançados somente no caso do não en­ blicos, subdivididas em: demais zonas de uso, desde que uma das faces
caminhamento de projetos de lei tratando de da referida ZCOR seja lindeira à ZER.
disciplina especial de uso e ocupação do solo) I - Zona Centralidade (ZC): porções do território
localizadas na Macrozona de Estruturação e § 2° Nos lotes com duas ou mais frentes loca­
operações urbanas consorciadas) áreas de in­
Qualificação Urbana com atividades de abran­ lizados em ZCOR e com uso não residencial, o
tervenção urbana ou projetos de intervenção
urbana para os subsetores da Macroárea de gência regional;

42
TITULO II - DAS ZONAS I CAPfTULO II - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE QUALIFICAÇÃO

ZC-ZEIS • Art. 9º Inciso III

Zona Centralidade lindeira à ZEIS: porções do

1
território formadas pelos lotes lindeiros às vias
que exercem estruturação local ou regional,
lindeiras a ZEIS-1. Destinadas a incentivar os
usos não residenciais, de forma a promover
a diversificação dos usos com a habitação de
interesse social, a regularização fundiária de
interesse social e a recuperação ambiental.

,,--------- ZEIS 1 ---------,, ,,--------· Z EIS 2 ---------,, -------- Z EIS3 ---- ,,--------- ZE IS 4 ---------,, ZEIS 5 --------- ,,
' ' ' ' ' ' '
1 ' 1
Áreas ca racterizadas peta pre- Áreas caracterizadas por Áreas com occrrência de : Áreas caracterizadas po r glebas Lotes cu ccnjunto de lotes,
sença de favelas e loteamentos glebas ou lotes não edificados imóveis ociosos, subutilizados, cu lotes não edificados e adequa- preferencialmente vazios ou
irregulares, habitadas predomi­ ou subuttlizados, adequados à não utilizados, encort1çados ou dos à urbanização e edificação subutilizados, situados em áreas
nantemente por população de urbanização deteriorados em regiões dotadas situadas nas Áreas de Proteção dotadas de serviços, equipamen-
batxa renda de serviços, equipamentos e aos Mananciais tos e infraestruturas urbanas
infraestrutura

ZCOR • Art.10 §1º ZMIS • Art.11 Incisos III e IV

Incidência das Zonas Corredores (ZCOR) junto às demais zonas Zona Mista de Interesse Social: porções do território caracterizadas
como transição entre as áreas de baixa e alta densidade construtiva predominantemente pela existência de assentamentos habitacionais
e demográfica. populares regularizados, conjugados ou não com usos não
residenciais, destinadas à produção de habitação de interesse social e
a usos não residenciais.

ZCOR

Garante uma tran�ção


gradual entre as zonas de
baixa e alta densidades
ccnstrutiva e demográfica.

43
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

acesso de veículos será permitido apenas pela Habitações de Mercado Popular - HMP, a serem II -Zona Predominantemente Industrial 2 (ZPI-
via que estrutura a referidaZCOR. dotadas de equipamentos sociais, infraestrutu­ 2): áreas destinadas à maior diversificação de
ra, áreas verdes e comércio e serviços locais, usos não residenciais compatíveis com as dire­
§ 3° Nos casos mencionados no§ 1 ° deste artigo
situadas na zona urbana. trizes dos territórios da Macrozona de Proteção
não será permitido o desmembramento que re­ e Recuperação Ambiental e dos Subsetores
sulte em lotes com frente para a via transversal. § 1 ° As ZEIS classificam-se em 5 ( cinco) cate­ Noroeste e Fernão Dias do Setor Eixos de De­
gorias, definidas nos termos dos incisos I a V senvolvimento da Macroárea de Estruturação
§4° Não será permitido o remembramento de do "caput" do art. 45 da Lei nº 16.050, de 31 de
lotes pertencentes àsZonas Corredores (ZCOR) Metropolitana nos quais se localizam.
julho de 2014 - PDE.
com um ou mais lotes enquadrados em outra Art. 15. AsZonas de Ocupação Especial (ZOE)
zona de uso. § 2° Aplicam-se àsZEIS as disposições da Seção
são porções do território que, por suas carac­
IV do Capítulo II do Título II da Lei nº 16.050, terísticas específicas, necessitem de disciplina
• Art. 11. As Zonas Mistas (ZM) são porções do de 31 de julho de 2014- PDE, exceto o disposto
território destinadas a promover usos residen­ especial de parcelamento, uso e ocupação do
no art. 56 da mesma lei. solo.
ciais e não residenciais, com predominância do
uso residencial, com densidades construtiva e § 3° Não se aplica a destinação mínima de per­
§ 1° Os perímetros de ZOE terão parâmetros
demográfica baixas e médias, subdivididas em: centuais de área construída de HIS 1 e HIS 2 específicos de parcelamento, uso e ocupação
previstos no Quadro 4 da Lei nº 16.050, de 31 do solo adequados às suas especificidades e
I -Zona Mista (ZM): porções do território loca­ de julho de 2014 - PDE, aos imóveis públicos
lizadas na Macrozona de Estruturação e Qua­ definidos por Projeto de Intervenção Urbana 9,
destinados a serviços da administração pública aprovado por decreto, observados os coefi­
lificação Urbana; e serviços públicos de abastecimento situados cientes de aproveitamento estabelecidos por
II -Zona Mista Ambiental (ZMa): porções do emZEIS. macroárea conforme Quadro 2A da Lei nº 16.050,
território localizadas na Macrozona de Proteção Art.13.As Zonas de Desenvolvimento Econômi­ de 31 de julho de 2014 - PDE.
e Recuperação Ambiental, com parâmetros de co (ZDE) são porções do território com presença
parcelamento, uso e ocupação do solo compa­ § 2° Até que sejam regulamentados os projetos
de uso industrial, destinadas à manutenção, previstos no parágrafo anterior, os parâme­
tíveis com as diretrizes da referida macrozona; ao incentivo e à modernização desses usos, tros de parcelamento, uso e ocupação do solo
III - Zona Mista de Interesse Social (ZMIS): às atividades produtivas de alta intensidade serão definidos pela CTLU 1º, observados os
porções do território caracterizadas predomi­ em conhecimento e tecnologia e aos centros coeficientes de aproveitamento estabelecidos
nantemente pela existência de assentamentos de pesquisa aplicada e desenvolvimento tec­ por macroárea conforme Quadro 2A da Lei nº
habitacionais populares regularizados, conju­ nológico, entre outras atividades econômicas, 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE.
gados ou não com usos não residenciais, des­ subdivididas em:
tinadas à produção de habitação de interesse I -Zona de Desenvolvimento Econômico 1 (ZDE-
social e a usos não residenciais; 1): áreas que apresentam grande concentração 9 Nos termos do artigo 136 do PDE. os Projetos
de Intervenção Urbana têm como objetivo sub­
IV -Zona Mista de Interesse Social Ambiental de atividades industriais de pequeno e médio sidiar e apresentar propostas de transformações
(ZMISa): porções do território caracterizadas porte, além de usos residenciais e comerciais; urbanísticas. econômicas e ambientais nos pe­
predominantemente pela existência de assenta­ rímetros onde forem aplicados os instrumentos
II -Zona de Desenvolvimento Econômico 2 (ZDE- de ordenamento e reestruturação urbana, como
mentos habitacionais populares regularizados, 2): áreas que apresentam atividades produtivas as operações urbanas. as áreas de intervenção
conjugados ou não com usos não residenciais, de grande porte e vocação para a instalação de urbana. áreas de estruturação local e concessão
localizadas na Macrozona de Proteção e Re­ novas atividades de alta intensidade de conhe­ urbanística.
cuperação Ambiental, destinadas à produção cimento e tecnologia, além de usos residenciais 10 A Câmara Técnica de Legislação Urbanística
de habitação de interesse social e a usos não e comerciais. (CTLU). constituída pela Lei n° 13430, de 13 de
residenciais, com parâmetros de parcelamento, setembro de 2002, analisa casos não previstos
uso e ocupação do solo compatíveis com as Art. 14. AsZonas Predominantemente Indus­ e dirime dúvidas na aplicação da legislação de
diretrizes da referida macrozona. triais (ZPI) são porções do território destina­ parcelamento, uso e ocupação do solo.
das à implantação e manutenção de usos não (http•//www.prefeiturasp.govbr/cidade/secretari.as/
Art. 12. AsZonas Especiais de Interesse Social desenvolV1mento_urbano/partiapacao_soc1al/
residenciais diversificados, em especial usos conselhos_e_orgaos_colegiados/ct\u/)
(ZEIS) são porções do território destinadas, industriais, sendo subdivididas em:
predominantemente, à moradia digna para a
população de baixa renda por intermédio de 1-Zona Predominantemente Industrial 1 (ZPI-1):
melhorias urbanísticas, recuperação ambiental áreas destinadas à maior diversificação de usos
e regularização fundiária de assentamentos não residenciais, localizadas na Macrozona de
precários e irregulares, bem como à provisão Estruturação e Qualificação Urbana;
de novas Habitações de Interesse Social - HIS e

44
TITULO II - DAS ZONAS I CAPfTULO lil - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE PRESERVAÇÃO

CAPÍTULO III - DAS Art. 19. As Zonas Especiais de Proteção Ambien­


11 Remanescentes de Mata Atlântica são frag­
tal (ZEPAM) são porções do território do Muni­
ZONAS INTEGRANTES mentos vegetais de Mata Atlântica primária e

1
cípio destinadas à preservação e proteção do
secundária em estágio avançado ou médio de
DOS TERRITÓRIOS DE patrimônio ambiental, que têm como principais
regeneração, conforme Let Federal 14 428 de 2006
atributos remanescentes de Mata Atlântica 11 e
PRESERVAÇÃO outras formações de vegetação nativa 12, arbo­
e suas regulamentações
12 Vegetação nativa Vegetação natural que é
rização de relevância ambiental 13, vegetação
própria de determinado local e biorna.
Art. 16. As Zonas Predominantemente Residen­ significativa 14, alto índice de permeabilidade e
ciais (ZPR) são porções do território destinadas 13 Arborização de relevância ambiental ConJunto
existência de nascentes, incluindo os parques
majoritariamente ao uso residencial, bem como arbóreo em área urbana e em logradouros públi­
urbanos existentes e planejados 15 e os parques
cos que podem servir de corredores ecológicos e
a atividades não residenciais compatíveis com naturais planejados16, que prestam relevantes colaborar com a regulação microclímática.
o uso residencial, com densidades construtiva serviços ambientais 17, entre os quais a conser­
e demográfica baixas. 14 Vegetação significativa (Lei Municipal 10365,
vação da biodiversidade, controle de processos
de 22 de setembro de 1987, Decretos Estaduais
erosivos e de inundação, produção de água e 30.443/89 e 39.743/94) Resultado do inventário
Art. 17. As Zonas Exclusivamente Residenciais
(ZER) são porções do território destinadas ao regulação microclimática18• "Vegetação Sigrntícattva do Murncípto de São Paulo''
a vegetação signitícativa leva em consideração a
uso exclusivamente residencial, com densidade § 1 ° Com o objetivo de promover e incentivar quahdade dos componentes vegetats, a extensão e
demográfica baixa, sendo subdivididas em: a preservação das ocorrências ambientais que a densidade do conjunto arborizado, constituição
caracterizam as áreas demarcadas como ZE­ de testemunho de vegetação nativa ou exótica e
I - Zona Exclusivamente Residencial 1 (ZER-1): que prestem serviços ambientais. Dependendo
PAM, o instrumento do Pagamento por Servi­
áreas destinadas exclusivamente ao uso residen­ da espécie vegetal pode ser considerada como
cial com predominância de lotes de médio porte; ços Ambientais (P SA) poderá ser aplicado nas significativa um exemplar arbóreo isolado.
ZEPAMs localizadas em qualquer Macrozona,
II - Zona Exclusivamente Residencial 2 (ZER- segundo as condições estabelecidas nos arts. 1s Parques urbanos (Art 266, Lei Municipal
16.050/2014) São áreas públicas que fazem parte
2): áreas destinadas exclusivamente ao uso 158 e seguintes da Lei nº 16.050, de 31 de julho
do sistema de áreas protegidas, áreas verdes e
residencial com predominância de lotes de de 2014- PDE. espaços livres, localizadas na área urbana do mu­
pequeno porte; nicípio, sendo espaços que mesclam lazer e áreas
§ 2° Os territórios ocupados por povos indíge­ com características minimamente preservadas de
III - Zona Exclusivamente Residencial Ambien­ nas até a entrada em vigor da Lei nº 16.050, de flora e fauna Os existentes são aqueles já abertos
tal (ZERa): áreas destinadas exclusivamente ao 31 de julho de 2014 - PDE, ficam demarcados à população de domínio munictpal, com admmts­
uso residencial com predominância de lotes como ZEPAM, independentemente de seu re­ tração e equipamentos disponíveis para o uso. Os
de grande porte, localizadas na Macrozona de conhecimento como terra indígena nos termos planejados são áreas que podem ser particulares
com potencialidade para a implantação de um
Proteção e Recuperação Ambiental. da legislação federal.
parque e que constem no planeJamento do PDE,
SVMA ou Subprefeituras
Parágrafo único. Fica proibido o remembra­ Art. 20. As Zonas Especiais de Preservação
mento de lotes da ZER com lotes enquadrados (ZEP) são porções do território destinadas a 16 Parques naturais planejados São áreas pre­
nas demais zonas. parques estaduais considerados unidades de tendtdas para a implantação de parques naturais
municipais como unidades de conservação de
conservação 19, parques naturais municipais
Art. 18. As Zonas de Preservação e Desenvol­ proteção integral São enquadrados na Lei de
existentes 20 e outras Unidades de Proteção Uso e Ocupação do Solo como Zona Especial de
vimento Sustentável (ZPDS) são porções do Integral 21 definidas pela legislação federal Proteção Ambiental (ZEPAM).
território destinadas à conservação da paisa­ (Sistema Nacional de Unidades de Conserva­
gem e à implantação de atividades econômicas 17 Serviços ambientais (ou serviços ecossistêmi­
ção da Natureza) 22 existentes e que vierem a cos) São benefícios que os ecossistemas prestam
compatíveis com a manutenção e recuperação ser criadas no Município, tendo por objetivo à humanidade, sendo c\assttícados em servtços de
dos serviços ambientais por elas prestados, em a preservação dos ecossistemas e permitindo provtsão, serviços de suporte, servtços de regulação
especial os relacionados às cadeias produtivas apenas a pesquisa, o ecoturismo e a educação e serviços culturais.
da agricultura, da extração mineral e do turis­ ambiental. 18 Regulação microclimática Busca minimizar
mo, de densidades demográfica e construtiva os impactos negativos das alterações climáticas
baixas, sendo subdivididas em: § 1 ° Para fins de emissão de alvarás e licenças locais, causadas pela ação antrópica, através da
de funcionamento em ZEP, deverão ser obser­ introdução de elementos naturais, tais como ve­
I - Zona de Preservação e Desenvolvimento vadas as disposições estabelecidas no Plano de getação e corpos d água artificiais (canais, lagos e
Sustentável (ZPDS): zonas localizadas na Zona Manejo 23 de cada Unidade de Conservação 24• lagoas) visando à redução de ilhas de calor, áreas
Urbana; com baixa umidade, entre outros

II - Zona de Preservação e Desenvolvimento


Sustentável Rural (ZPDSr): zonas localizadas
na Zona Rural.

45
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

ou regularizado ou) ainda) quando o Plano de Art. 23. Ficam indicados como territórios e
19 Unidades de conservação (Lei Municipal 16050, Manejo não dispuser sobre todos os parâmetros imóveis a serem estudados para fins do art. 64
31 de julho de 2014, Quadro 1 - Definições) De­ de parcelamento) uso e ocupação do solo) tais da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014-PDE 26)
finidas pelo SNUC são espaços territoriais com
parâmetros serão definidos pela CTLU) ouvi­ aqueles delimitados no Mapa 2 desta lei.
características naturais relevantes, legalmente
instituídos pelo Poder Público, com objetivos de do o órgão ambiental municipal competente)
conservação Seus limites são definidos sob regime conforme as peculiaridades de cadaZEP e com
25 De acordo com o artigo 63 do Plano Diretor
especial de administração, aos quais se aplicam observância dos parâmetros estabelecidos nesta Estratégico, as ZEPECs se classificam em 4 cate­
garantias adequadas de proteção Podem ter regras lei para a zona mais restritiva do entorno. gorias: (i) os Bens Imóveis Representativos; (il) as
e normas de uso mais ou menos restntivas, depen­
Areas de Urbanização Especial (AUE); (iii) as Areas
dendo da categona aplicada para a conservação do § 3° Na hipótese de revisão do perímetro da de Proteção Paisagística (APPa); e (iv) as Areas de
ecossistema natural Estas categonas são Proteção Unidade de Proteção Integral pelo órgão am­ Proteção Cultural (APC)
Integral e Uso Sustentável
biental competente) o perímetro daZEP poderá
26 O artigo 64 do Plano Diretor Estratégico indica
20 Parques naturais municipais exístentes São ser alterado por lei específica. quais os instrumentos que 1dent1ficarão e 1nst1tulfão
áreas consideradas unidades de conservação de
as ZEPECs, a saber o tombamento, inventário do
proteção integral, cnados por legislação municipal, ----------------- NOTA AITT. 20 --------------
, patrimônio cultural, registro das Areas de Prote­
com limites definidos, plano de maneJo próprio e
As ZEP não possuem parâmetros definidos na ção Cultural e Territórios de Interesse da Cultura
enquadrados na Lei de Uso e Ocupação do Solo
lPUOS por conta de sua caracteristica de pre­ e da Paisagem, registro do patrimônio imaterial,
como Zona Especial de Preservação (ZEP).
servação dos ecossistemas naturais e por serem chancela da paisagem cultural, levantamento e
21 Unidades de conservação de Proteção Inte­ enquadradas como Unidades de Conservação cadastro arqueológico do Município - LECAM.
gral (Lei Municipal 16.050, 31 de julho de 2014, de Proteção Federal previstas pela Lei Federal
Quadro 1 - Definições) São unidades de con­ do SNUC Portanto, cada ZEP deve elaborar um
servação cujo objetivo é preservar a natureza, Plano de Manejo próprio aonde constem seus
sendo admitido apenas o uso indireto dos seus parâmetros específicos. • Art. 24. Na emissão de novas declarações de
recursos naturais. potencial construtivo passível de transferência
22 Sistema Nacional de Unidades de Conserva­
de imóveis enquadrados comoZEPEC) nos ter­
ção (SNUC) (Lei Federal n. 9985, 18 de Julho de mos do art. 125 da Lei nº 16.050) de 31 de julho
SEÇÃO I - DAS ZONAS ESPECIAIS de 2014 - PDEJ serão aplicados os seguintes
2000) Institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza - SNUC, concebido para DE PRESERVAÇÃO CULTURAL Fatores de Incentivo (Fi):
potencializar o papel das unidades de conservação, (ZEPEC)
de modo que sejam planejadas e administradas I - 1) 2 (um inteiro e dois décimos) para imóveis
de forma integrada, assegurando que amostras com área de lote de até 500m2 (quinhentos me­
s1gnificat1vas das diferentes populações, habitats e Art. 21. As Zonas Especiais de Preservação
Cultural (ZEPEC) são porções do território desti­ tros quadrados);
ecossistemas estejam representadas no território
nacional. nadas à preservação) valorização e salvaguarda II - 1) 0 (um inteiro) para imóveis com área de
23 Plano de Manejo é o documento técnico que dos bens de valor histórico) artístico) arquitetô­ lote superior a 500m2 (quinhentos metros qua­
estabelece, com fundamento nos objetivos gerais nico) arqueológico e paisagístico) constituintes drados) até 2.000m2 (dois mil metros quadrados);
de uma unidade de conservação, o seu zonea­ do patrimônio cultural do Município) podendo
mento e as normas que devem presidir o uso da se configurar como elementos construídos) III - O, 9 (nove décimos) para imóveis com área de
área e o manejo dos recursos naturais, inclusive edificações e suas respectivas áreas ou lotes) lote superior a 2.000m2 (dois mil metros quadra­
a implantação das estruturas físicas necessárias à
conjuntos arquitetônicos) sítios urbanos ou dos) até S.000m2 (cinco mil metros quadrados);
gestão da unidade.
rurais) sítios arqueológicos) áreas indígenas)
24 Unidades de Conservação, definidas pela Lei IV - 0,7 (sete décimos) para imóveis com área
espaços públicos) templos religiosos) elementos
Federal 9.985 de 2000*, são espaços territoriais de lote superior a 5.000m2 (cinco mil metros
paisagísticos) conjuntos urbanos) espaços e
com características naturais relevantes, legalmente quadrados) até 10.000m2 (dez mil metros qua­
instituídos pelo Poder Público, com objetivos de estruturas que dão suporte ao patrimônio ima­
drados);
conservação e limites definidos, sob regime especial terial ou a usos de valor socialmente atribuído.
de administração, aos quais se aplicam garantias V - 0) 5 (cinco décimos) para imóveis com área de
adequadas de proteção Parágrafo único. Os imóveis ou áreas que são
lote superior a 10.000m2 (dez mil metros quadra­
* (Lei Federal n 9.985, 18 de julho de 2000) Institui o Sistema ou que vierem a ser tombados por legislação
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, dos) até 20.000m2 (vinte mil metros quadrados);
concebido para potenaalizar o papel das unidades de
municipal) estadual ou federal enquadram-se
consenração, de modo que sejam planeJadas e admmistradas comoZEPEC. VI - 0,2 (dois décimos) para imóveis com área
de for ma integrada, assegurando que amostras sigrnftcatlvas
das diferentes populações, habitats e ecossistemas esteJam de lote superior a 20.000m2 (vinte mil metros
representadas no territóno nacional Art. 22. AsZEPECs classificam-se em 4 (quatro)
quadrados) até S0.000m2 (cinquenta mil metros
categorias) definidas nos termos dos incisos I a
quadrados);
IV do "caput" do art. 63 da Lei nº 16.050, de 31
§ 2° Na ausência do Plano de Manejo ou quan­ de julho de 2014 - PDE 2\ aplicando-se a tais VII- 0,1 (um décimo) para imóveis com área de
do este não abranger imóvel a ser licenciado zonas as disposições da Seção V do Capítulo II lote superior a S0.000m2 (cinquenta mil metros
do Título II da mesma lei. quadrados).

46
TITULO II - DAS ZONAS I CAPfTULO lil - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITÓRIOS DE PRESERVAÇÃO

TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR • Art.24

O potencial construtivo transferível de um imóvel tombado é calculado com base na área do

1
,---------- FATOR DE INCENTIVO (FI) ----------
seu terreno. A Transferência do Direito de Construir permite que este potencial construtivo seja
Revtsão dos valores de Fator de Incentivo (Fi) para o cálrulo
utilizado em outro local.
das novas Declarações de Potencial Construtivo Passível
de Transferência com a intenção de estimular o uso desse
instrumento inclusive para os imóveis com menores áreas
Uma Declaração pode gerar mais de uma
Certidão até que se esgote todo o pctencia\ Fi Área de lote do imóvel
construtivo transferível do imóvel tcmbado
1,2 até 500 m2

------➔
1,0 superior a 500 m2 até 2.000 m2
0,9 superior a 2.000 m2 até 5.000 m2

. ·.
0,7 superior a 5.000 m2 até 10.000 m2
Imóvel tcmbado com Declaração
de Potencial Construtivo R3.ssível ,. -. o,s superior a 10.000 m2 até 20.000 m2

8 L , •••
de Transferênaa. 0,2 superior a 20.000 m2 até 50.000 m2
0,1 superior a 50.000 m2

,,---------------- GLOSSÁRIO -----------------,

POTENCIAL CONSTRUTIVO DE UM LOTE


É o produto resultante da multiplicação de sua área pelo
coeficiente de aproveitamento.
:
'· ...............·i ......................•!................: POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL
É bem jurídico dominical, de titularidade da Prefeitura, com
funções urbanísticas e socioambientais, sendo considerado
como correspondente à diferença entre o potencial construtivo
básico e máximo do lote
Para que um pedido de transferência de po tencial
construtivo seJa efetuado, a somatóna do valor pecuniáno das
POTENCIAL CONSTRUTIVO BÁSICO DE UM LOTE
transferências realizadas nos 12. meses anteriores não pode
É o produto resultante da multiplicação de sua área pelo
ter ultrapassado o valor correspondente a S¾ da arrecadação
Coeficiente de Aproveitamento Básico fixado para a zona onde
:· ....V ··. do FUNDURB no mesmo período
V
...............................................
está localizado.

1 .. POTENCIAL CONSTRUTIVO UTILIZADO DE UM LOTE

d·:_1__1_
Corresponde à área construída computável

8 POTENCIAL CONSTRUTIVO MÁXIMO DE UM LOTE


� Scmatória do
valor das TDCs
5%da
arrecadaç1o do
É o produto resultante da multiplicação de sua área pelo

...............................................
Coeficiente de Aproveitamento Máximo fixado para a zona onde
reahzadas FVNDVRB
.. está localizado.

n
Reforma com aumento de área em bem POTENCIAL CONSTRUTIVO MÍNIMO DE UM LOTE

5✓
tombado que já possui Declaração terá a área É o produto resultante da multiplicação de sua área pelo
acrescida descontada do potencial construtivo CERTIDÃO Coeficiente de Aproveitamento Mínimo fixado para a zona onde
APROVADA
transferível do imóvel ' está localizado.
1
'-------------------------------------------

REGRAMENTO DE ÁREAS PÚBLICAS E SAPAVEL • Art.28 Hº


As áreas públicas e as integrantes do Sistema de Áreas
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres (SAPAVEU possuem
parâmetros próprios de parcelamento, uso e ocupação do APESAR DE ESTAREM
''
:
solo estabelecidos nesta lei. Nos casos em que houver a LOCALIZADOS EM OUTRA ZONA,

<t>
PREVALECE O REGRA/vlENTO
sobreposição de uma área pública sobre qualquer outra F.SPECiRCO PARA SAPAVEJ..
zona, incidem os regramentos específicos de áreas públicas e
SAPAVEL, exceto em ZEPAl'v\, ZEP e ZEIS-1.

,:-'°"> DEMARCAÇÃO DE ÁREAS


,., PúBUCAS
• ZONAS VIGENTES

47
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

§ 1 ° A transferência do direito de construir de potencial construtivo, cujos procedimentos conforme Quadro 14 da Lei nº 16.050, de 31 de
originada de qualquer imóvel enquadrado serão estabelecidos em regulamento específico. julho de 2014 - PDE;
como ZEPEC fica condicionada à recuperação
e manutenção dos atributos que geraram o seu Art. 25. No caso de reformas com ampliação
enquadramento como ZEPEC. de área construída de imóvel classificado como 31 Outorga Onerosa é a concessão. pelo Poder
ZEPEC-BIR em que tenha sido emitida declara­ Público, de potencial construtivo adicional aci­
§ 2° O não atendimento das providências de ção de potencial construtivo passível de trans­ ma do resultante da aplicação do Coeficiente de
conservação do imóvel cedente acarretará ao ferência 29 nos termos da Lei nº 16.050, de 31 de Aproveitamento Básico. até o limite estabelecido
pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo,
proprietário ou possuidor multa conforme es­ julho de 2014 - PDE, a área construída acrescida
de alteração de uso e parâmetros urbanísticos,
tabelecido no Quadro 5 desta lei. deverá ser descontada do potencial construtivo mediante pagamento de contrapartida financeira;
passível de transferência da referida declaração.
§ 3° A multa será renovada automaticamente a
cada 30 (trinta) dias, até que sejam comunicadas
pelo proprietário ou possuidor, por escrito, e 29 Declaração de Potencial Construtivo Passível de III - coeficiente de aproveitamento básico pas­
aceitas pela Municipalidade as providências Transferên cia consiste de documento que declara sará a ser igual a 0,1 (um décimo);
relativas à conservação do imóvel cedente. o potencial construtivo passível de ser transferido
originado pelo imóvel cedente, calculado de acordo IV - o fator de interesse social e o fator de pla­
§ 4° Ato do Executivo regulamentará a aplica­ com o disposto nesta lei; nejamento da outorga onerosa do direito de
ção da transferência do direito de construir de construir passarão a ter o valor igual a 2 (dois)
imóveis enquadrados como ZEPEC, bem como cada um;
os órgãos competentes para a análise e delibe­ Parágrafo único. Quando o potencial constru­
ração, garantida a manifestação do Conselho tivo passível de transferência tiver sido total­ V - impedimento de aplicação de todos os in­
Gestor do Fundo de Desenvolvimento Urbano mente transferido, fica vedado o aumento de centivos previstos nesta lei.
- FUNDURB, quando for o caso. área construída no referido imóvel. § 2° A emissão de autorizações e licenças para
§ 5° O valor pecuniário correspondente à tota­ Art. 26. São excluídos do enquadramento como novas construções e atividades nos casos previs­
lidade do potencial construtivo transferido no ZEPEC os imóveis que tenham perdido a condi­ tos no parágrafo anterior dependerá da celebra­
período referente aos últimos 12 (doze) meses ção de tombados ou protegidos, sem prejuízo ção de Termo de Compromisso de Ajustamento
em relação às transferências do direito de cons­ da aplicação do disposto no art. 68 da Lei nº de Conduta Cultural nos termos do art. 173 da
truir sem doação nos termos do art. 124 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014- PDE 30, e demais
Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE, e
16.050, de 31 de julho de 2014- PDE, não poderá sanções previstas na legislação específica. deverá observar as seguintes condições:
exceder a 5% (cinco por cento) do valor total I - os usos deverão apresentar finalidade voltada
arrecadado no FUNDURB 27 no mesmo período, , ;------------------------------------------------, '
à promoção de atividades culturais, serviços
considerando a data do pedido da certidão de 30 O artigo 68 do Plano Diretor Estratégico prevê
públicos sociais ou habitação de interesse social,
transferência de potencial construtivo 28• a realização de um Termo de Ajustamento de
Conduta Cultural - TACC pelos proprietános de
atestada pelo órgão municipal de planejamento
�--------------------------------------------- imóveis classificados como ZEPEC que sofreram urbano;
abandono ou alterações das características que
27 Fundo municipal previsto no Plano Diretor motivaram a proteção II - deverão ser respeitados todos os parâmetros
Estratégico do Município de São Paulo (lei n º da zona incidente e as penalidades previstas no
16.050/2014) composto por representantes do parágrafo anterior.
Poder Público e da Sociedade Civil que determi­
nam a destinação de recursos provenientes da § 1 ° A demolição, destruição proposital ou cau­ § 3° Aspenalidades deverão ser averbadas nas
arrecadação da Outorga Onerosa. sada pela não conservação ou descaracterização matrículas dos imóveis objetos da demolição,
(http://wwwprefeiturasp.gov.br/cidade/secretarias/
desenvolvimento_urbano/participacao_socia\/fundos/fundurbl)
irreversível do imóvel tombado ou em processo destruição proposital ou causada pela não con­
de tombamento acarretará a aplicação das se­ servação ou descaracterização irreversível do
28 Certidão de Transferência de Potencia l Cons­
guintes penalidades: imóvel enquadrado como ZEPEC.
trutivo consiste de documento que fixa o potencial
constru tivo equivalente passível de se r transfendo I - multa, conforme Quadro 5 e legislação es­
para o imóvel receptor, calculado de acordo com
pecífica;
o disposto nesta lei;
II - a extinção da faculdade de transferência do
potencial construtivo e, caso tenha sido rea­
§ 6° Para fins de aplicação do disposto no pará­ lizada, a devolução em dobro e corrigida do
grafo anterior, o Executivo poderá adotar leilão valor correspondente ao potencial construtivo
para a emissão de certidões de transferência transferido referenciado no cadastro de valores
da outorga onerosa do direito de construir 31,

48
TITULO II - DAS ZONAS I CAPITULO IV - DAS AREAS PÚBLICAS E DO SISTEMA DE AREAS PROTEGIDAS, AREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES (S APAVEU

CAPÍTULO IV DAS ÁREAS 32 A Lei 9413/81, revogada pela p resente lei, regu­
à instalação de serviços e atividades públicas a
partir da destinação do terreno a tal finalidade
PÚBLICAS E DO SISTEMA lamentava o parcelamento do solo no Município

1
por parte do órgão público competente.
de São Paulo.
DE ÁREAS PROTEGIDAS, ' '------------------------------------------------' , § 4° Aos bens dominicais, inclusive às áreas que
ÁREAS VERDES E ESPAÇOS °
sejam objeto de desafetação, e às demais áreas
2 São considerados áreas livres os espaços públicas e privadas integrantes do SAPAVEL
LIVRES (SAPAVEL) §
livres oriundos de parcelamentos do solo que que não se enquadrem nas categorias referidas
não tenham sido afetados como áreas verdes nos incisos I a I V do "caput'' do art. 27 desta lei,
Art. 27. Para fins de aplicação dos parâmetros
públicas. aplicam-se os parâmetros e disposições da zona
estabelecidos nesta lei, as áreas públicas e as em que o imóvel se encontra.
integrantes do Sistema de Áreas Protegidas, § 3° Os trechos dos espaços livres oriundos de
Áreas Verdes e Espaços Livres (SAPAVEL) são parcelamento do solo dos quais trata o parágrafo §5° É vedada a instalação de equipamentos
classificadas nas seguintes categorias: anterior que constituam fragmentos de Mata públicos sociais em parque natural municipal
Atlântica reconhecidos pelo órgão ambiental existente, em implantação ou planejado.
I -Áreas Verdes Públicas (AVP):
competente ou Área de Preservação Permanente
§ 6°Nos parques urbanos e lineares 33 muni­
a) AV P-1: áreas verdes implantadas ou não im­ nos termos da legislação federal ambiental ficam
cipais existentes e em implantação previstos
plantadas, que não sejam ocupadas por equi­ enquadrados como AVP-1, permanecendo o
na Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014- PDE,
pamentos sociais, com exceção de parques restante do espaço livre enquadrado como AL.
aplicam-se os parâmetros estabelecidos nesta
enquadrados como ZEPAM e ZEP; § 4 ° Lei específica poderá estabelecer nova lei para ZEPAM, podendo ser admitida a insta­
b) AVP-2: áreas verdes ocupadas por equipamen­ classificação para as áreas públicas e as inte­ lação de equipamento público social municipal,
tos sociais implantados até a data de publicação grantes do SAPAVEL. mediante análise caso a caso e deliberação do
desta lei, com exceção de parques enquadrados órgão municipal ambiental competente, ouvido
§ 5° Nas categorias AI e Ala previstas no inciso
como ZEPAM e ZEP; o Conselho Gestor do respectivo parque ou,
III deste artigo poderá ser promovido o serviço
na ausência deste, o Conselho Municipal de
II -Áreas Livres (AL); de moradia social previsto nos arts. 295 e 296
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014- PDE.
(CADES).
III - Áreas Institucionais e Bens de Uso Espe­
• Art. 28. Nas áreas públicas e nas áreas inte­ ----------------------------------------------
cial (AI): ''
grantes do SAPAVEL incidem os parâmetros 33 Parques urbanos lineares (Art 273, Lei Municipal
a) AI: Áreas Institucionais e Bens de Uso Espe­ próprios de parcelamento, uso e ocupação do 16 050/2014) Intervenções urbanísticas as sociadas
cial localizados na Macrozona de Estruturação solo estabelecidos nos quadros desta lei. aos cursos d'água, pnnc1palmente aqueles 1nsendos
e Qualificação Urbana; no tecido urbano, que têm como principais obje­
§ 1 ° Os regramentos estabelecidos para as áreas tivos proteger e recuperar as áreas de preservação
b) Ala: Áreas Institucionais e Bens de Uso Es­ públicas listadas nos incisos I a I V do "caput" per manente e os ecos sistemas ligados aos corpos
pecial localizados na Macrozona de Proteção d'água o que controla enchentes e recupera cor­
do art. 27 desta lei serão aplicados indepen­
e Recuperação Ambiental; redores ecológicos. Os parques lineares buscam
dentemente da demarcação das respectivas conectar áreas verdes e espaços públicos criando
áreas nos mapas desta lei, prevalecendo sobre espaços de lazer, fruição e atividades culturais
IV - áreas públicas ou privadas ocupadas por:
os parâmetros e disposições da zona em que o além de ampliar a percepção dos cidadãos sobre
a) AC-1: clubes esportivos sociais; imóvel se encontrar, à exceção da ZEP, na qual o meio físico. Assim como os parques urbanos
se aplicam as disposições do art. 20 desta lei, também são d1v1d1dos em existentes e p laneJados
b) AC-2: clubes de campo e clubes náuticos. da ZEPAM e da ZEIS-1.
§ 1 ° São consideradas áreas verdes: § 2° Nas Áreas Livres referidas no inciso II do § 7° Para fins de qualificação ambiental da insta­
"caput" do art. 27 desta lei, aplicam-se os se­ lação de equipamentos sociais nas áreas verdes
1- aquelas assim previstas em parcelamento do
guintes parâmetros, alternativamente: públicas, em complementação ao disposto no
solo posterior à Lei nº 9.413, de 30 de dezembro
art. 304 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014
de 1981 32; I - os previstos para AI, quando destinadas a - PDE, ficam definidas as seguintes diretrizes:
II - os espaços livres que, embora anteriores à equipamentos públicos, de acordo com a Ma­
crozona em que se localiza a área; I - os fechamentos do lote deverão ser realiza­
Lei nº 9.413, de 30 de dezembro de 1981, tenham
dos, sempre que possível, por anteparo vertical
sido afetados como áreas verdes públicas; II - os previstos para AVP-1, quando destinadas não vedado, buscando a permeabilidade visual
III - áreas desapropriadas ou doadas que tenham à implantação de área verde. do conjunto;
sido afetadas como áreas verdes públicas. § 3° Os parâmetros referentes a AI serão aplica­ II - as calçadas confrontantes com a fração da
dos no licenciamento das edificações destinadas área verde pública ocupada pelo equipamento

49
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

deverão ter largura mínima de 3m (três metros) § 1° Para efeito de cálculo de Coeficiente de atendimento à contrapartida ambiental prevista
e arborização, quando se tratar de novos em­ Aproveitamento (CA), Taxa de Ocupação (TO) no art. 33 desta lei.
preendimentos ou reforma de equipamentos e Taxa de Permeabilidade (TP), aplicam-se as
com ampliação de área construída computável. definições estabelecidas no Quadro 1 da Lei nº Art. 33. A contrapartida ambiental prevista nos
16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE. arts. 29, 30 e 31 desta lei poderá ser realizada:
Art. 29. Nas áreas ocupadas por clubes extin­
I - prioritariamente por meio da implantação de
tos ou com termo de concessão terminado ou § 2° Órgão municipal intersecretarial deverá se
revogado na vigência da Lei nº 13.885, de 25 área verde pública com metragem equivalente à
manifestar quanto à instalação de equipamentos
área não permeável ocupada pelo equipamento
de agosto de 2004 34 , ou a partir da entrada em públicos sociais em AVP-1 e poderá fixar parâ­
público social, em área localizada no mesmo
vigor desta lei, ficam mantidos os parâmetros metros distintos dos estabelecidos no Quadro
distrito ou sub-bacia hidrográfica onde o equi­
de uso e ocupação estabelecidos nos Quadros 3 desta lei e no art. 275 da Lei nº 16.050, de 31
pamento será instalado;
3, 4, 4A e 4B desta lei para a categoria em que de julho de 2014 - PDE, desde que:
o clube se enquadrava, independentemente de II - por meio da implantação de outra área verde
se tratar de área pública ou privada. I -seja demonstrada a necessidade de modifica­
ção dos índices de ocupação pelo órgão público pública com metragem equivalente à área não
permeável ocupada pelo equipamento público
interessado em função da demanda da região;
social, localizada na mesma Subprefeitura onde
34 Antiga lei de Parcelamento, Uso e Ocupação
do Solo do Murncíp10 de São Paulo. expressamente '
II - seja comprovada pelo órgão público inte­ o equipamento será instalado;
'
revogada pela presente ' ressado a inexistência de Áreas Livres (AL) e
1

de Áreas Institucionais (AI) passíveis de ocu­ III - por meio da qualificação ambiental de
'------------------------------------------------�'
pação, na área de abrangência de implantação área pública municipal já existente localizada
§ 1° Para os clubes enquadrados em AC-1 e do equipamento pretendido, definida conforme na mesma Subprefeitura onde o equipamento
AC-2 os coeficientes de aproveitamento, taxa de critérios técnicos de localização estabelecidos público social será instalado, incluindo obri­
ocupação e gabarito de altura máxima estabe­ nas respectivas políticas setoriais; gatoriamente entre as medidas de qualificação
lecidos no Quadro 3 desta lei, sem prejuízo do ambiental o aumento da permeabilidade em
atendimento da taxa de permeabilidade míni­ III - seja atendida a contrapartida ambiental área igual ou superior à área não permeável
ma, poderão ser majorados em até 20% (vinte fixada no art. 33 desta lei. ocupada pelo equipamento;
por cento) desde que seja atingido o dobro da Art. 31. Nas áreas verdes públicas classificadas IV - por meio da destinação de contrapartida
pontuação mínima de Quota Ambiental prevista
como AVP-2, aplicam-se os parâmetros dos financeira ao Fundo Municipal de Parques 36,
para o imóvel nos termos desta lei. quadros desta lei. criado pelo art. 289 da Lei nº 16.050, de 31 de
§ 2° Para instalação de equipamentos públicos julho de 2014 - PDE, proporcional ao valor da
§ 1 ° A regularização das edificações existentes
sociais nas áreas públicas de que trata o "caput'' fração de terreno correspondente à área não
que não atendam aos parâmetros estabelecidos
deste artigo, em casos de comprovada necessi­ permeável ocupada pelo equipamento público
no Quadro 3 desta lei será permitida mediante
dade de modificação dos índices estabelecidos social, calculado com base na Planta Genérica
atendimento de contrapartida ambiental, rela­
no Quadro 3 desta lei, em função da demanda de Valores (PGV) 37, a ser destinado ao parque
tiva às áreas edificadas e impermeabilizadas listado no Quadro 7 da referida lei mais próximo
da região a ser atendida, órgão municipal in­
que ultrapassem tais parâmetros, nos termos ao equipamento.
tersecretarial poderá fixar parâmetros distin­ do art. 33 desta lei.
tos, desde que o uso esteja previsto no Quadro
4 desta lei e que seja atendida contrapartida § 2 ° Órgão municipal intersecretarial poderá
ambiental fixada pelo art. 33 desta lei. fixar parâmetros distintos dos estabelecidos no 36 Instrumento previsto pelo artigo 289 do Plano
Diretor Estratégico que deverá atuar de forma
Quadro 3 desta lei para reformas com ampliação complementar e articulada ao Fundo Municipal
Art. 30. Nas áreas verdes públicas classificadas de área construída, desde que: do Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten­
como AVP-1, aplicam-se as disposições do art.
tável - FEMA para garantir a aquisição das áreas
275 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - I - seja demonstrada a necessidade de modifi­ necessárias para viabilizar os parques propostos
PDE 35, complementadas pelos parâmetros dos cação dos parâmetros de ocupação pelo órgão no PDE (vide artigo 289 PDE)
quadros desta lei. público interessado em função da demanda
37 Instrumento no qual estão estabelecidos os
da região; valores unitários de metro quadrado de terreno e
3S O artigo 275 do Plano Diretor Estratégico es­ de construção do Murncíp10 que poss1b1htam obter
II - seja atendida a contrapartida ambiental o valor venal dos imóveis (retirado do "referências
tabelece os parâmetros urbanísticos para a im­
plantação de instalações de lazer e recreação de
fixada no art. 33 desta lei. externas· do PDE)
uso coletivo nas áreas verdes públicas, existentes Art. 32. Em AVP-1 e AVP-2, as reformas essen­
e futuras, integrantes do SAPAVEL.
ciais à segurança e higiene das edificações e
a instalação de equipamentos necessários ao § 1 ° O órgão ambiental municipal competente
funcionamento da atividade não dependerão de definirá diretrizes para atendimento da con-

50
TITULO II - DAS ZONAS I CAPITULO IV - DAS AREAS PÚBLICAS E DO SISTEMA DE AREAS PROTEGIDAS, AREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES (S APAVEU

trapartida de que tratam os incisos do "caput"


deste artigo.

1
§ 2° Até que seja implementado o Fundo Muni­
cipal de Parques) a contrapartida financeira de
que trata o inciso IV será destinada ao Fundo
Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (FEMA) 38•

38 Criado pela Lei n° 13.155/2001, com nova dis­


ctpltna por meto da Let n° 14 887/2009, é um órgão
vinculado à Secretaria Municipal do Verde e do
Meio Ambiente (SVMA), cuJa gestão é realizada
pelo Departamento de Participação e Fomento
a Políticas Públicas (DPP) Ele destina-se a apoiar
proJetos que visem o uso sustentável dos recursos
naturais, manutenção, melhona e/ou recuperação
da qualidade ambiental, pesquisa e atividades
ambientais de controle, fiscalização e defesa do
meio ambiente.
(http://www. prefeitura. sp. gov.br/c1dade/secretarias/
me1o_amb1ente/confemafindexphp?p-3299)

Art. 34. Poderá s er admitida a execução de


passagem aérea ou subterrânea permanente
por área pública com a finalidade de conexão
entre dois ou mais lotes localizados em quadras
distintas.

Parágrafo único. As permissões referidas no


"caput" deste artigo serão regulamentadas em
decreto) em especial quanto às dimensões das
passagens) possíveis interferências com a in­
fraestrutura urbana e situações em que serão
permitidas.

51
TÍTULO III - DO PARCELAMENTO DO
SOLO URBANO
CAPÍTULO I - DOS REQUISITOS E PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO II - DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO


PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Art. 35. A disciplina do parcelamento do solo ou projetadas, integrando-se com o sistema Parágrafo único. Não estão sujeitos ao atendi­
regula a divisão ou redivisão do solo, objetivan­ viário da região, e harmonizar-se com a topo­ mento das dimensões máximas estabelecidas
do o equilíbrio entre áreas públicas e privadas grafia local; no "caput", no art. 43 e no Quadro 2 desta lei
e seu adequado aproveitamento urbanístico. os seguintes usos:
III- respeitar as faixas de domínio público das
Art. 36. Somente será permitido o parcelamen­ rodovias e ferrovias, sendo reservada uma faixa I - os classificados nos grupos de atividade de
to do solo para fins urbanos na zona urbana, não edificável de 15m (quinze metros) de cada serviços públicos sociais;
definida pela Lei nº 16.050, de 31 de julho de lado, salvo exigências mais restritivas definidas
II- os classificados na subcategoria de uso IN­
2014- PDE. em lei específica.
FRA;
Art. 37. Não será permitido o parcelamento Parágrafo único. Nos novos parcelamentos,
do solo: será admitida a implantação de sistema viário III - base militar, corpo de bombeiros e simi­
nas Áreas de Preservação Permanente - APP lares;
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inunda­
referidas no inciso I do "caput" deste artigo, IV- cemitérios;
ções, antes de tomadas as providências para desde que a ocupação pelas vias não exceda
assegurar o escoamento das águas; V- clubes esportivos e clubes de campo;
20% (vinte por cento) da APP existente na gleba
II - em áreas com potencial ou suspeitas de ou lote em questão.
VI - estádios;
contaminação, em áreas contaminadas e em Art. 39. São parâmetros de parcelamento do
monitoramento ambiental, sem que haja ma­ VII - centros de convenções;
solo, dentre outros:
nifestação favorável do órgão ambiental com­
VIII - hospitais e estabelecimentos de ensino
petente para sua reutilização conforme o uso I - área e frente mínimas de lote;
existentes até a data de publicação desta lei;
pretendido;
II - área e frente máximas de lote;
IX - os classificados na subcategoria de uso
III - em terrenos com declividade igual ou su­
III - área máxima de quadra; Ind-2;
perior a 30% (trinta por cento), salvo se aten­
didas as exigências específicas das autoridades IV- comprimento máximo da face de quadra; X - todos aqueles localizados em ZOE;
competentes;
V - percentual mínimo total de área da gleba XI - os enquadrados na subcategoria de uso
IV - em terrenos onde a incidência de pro­ ou lote a ser destinada à Municipalidade, bem serviços de armazenamento e guarda de bens
cessos geológico-geotécnicos não aconselhe como percentuais mínimos para sistema viário, móveis de grande porte, excetuados os estacio­
a edificação; área verde e área institucional; namentos de veículos.
V- em áreas de preservação ecológica; VI - largura mínima de canteiro central, pas­ • Art. 43. A área máxima de quadra no território
seio público, via de pedestre, ciclovia e leito da zona urbana do Município é de 20.000m2
VI- em áreas onde a poluição, em suas diversas
carroçável; (vinte mil metros quadrados) e o comprimento
formas, impeça condições sanitárias suportá­
máximo da face de quadra é de 300m (trezentos
veis, até a sua correção. VII - declividade máxima das vias. metros), observados os limites menores esta­
Art. 40. Os valores dos parâmetros de parce­ belecidos para as diferentes zonas.
CAPÍTULO I - DOS lamento do solo são definidos por zona e por § 1° Nas faces de quadra com comprimento su­
REQUISITOS E tamanho de lote ou gleba e estão previstos nos perior a 150m (cento e cinquenta metros)) deverá
Quadros 2, 2A e 2B desta lei.
PARÂMETROS DE ser prevista obrigatoriamente via de pedestre 39
a cada 150m (cento e cinquenta metros).
PARCELAMENTO DO SOLO Art. 41. A área mínima de lote no território do
Município é de 125m2 (cento e vinte e cinco
. ,------------------------------------------------, ''
'1
Art. 38. Os parcelamentos deverão atender, metros quadrados) e a frente mínima é de Sm 1
39 Via de pedestre é o espaço destinado à circulação
pelo menos, aos seguintes requisitos: (cinco metros), ambas podendo ser maiores de de pedestres. aberto ao público. de propriedade
acordo com a zona na qual o lote está inserido. pública, incluindo passeio público e escadarias,
I - respeitar as faixas marginais de cursos d'água desde que combinadas com rampas
naturais perenes e intermitentes e as áreas no • Art. 42. A área máxima de lote no território da
entorno de lagos e lagoas naturais e de nascentes zona urbana do Município é de 20.000m2 (vinte
definidas pela legislação federal, salvo maiores mil metros quadrados) e a frente máxima é § 2° A critério do Executivo, nos casos de lotes e
exigências da legislação específica; de 150m (cento e cinquenta metros), ambas glebas com declividade superior a 20% (vinte por
podendo ser menores de acordo com a zona cento) a via de pedestre prevista no parágrafo
II - as vias, quando exigidas, deverão articular­ na qual o lote está inserido. anterior poderá ser dispensada, quando esta
se com as vias adjacentes oficiais, existentes não conectar pelo menos duas vias.

54
TITULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO I CAPfTULO I - DOS REQUISITOS E PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO

PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO • Art.42-48


Os parâmetros de parcelamento do solo estão definidos nos Quadros 2, 2A e 28 desta lei.

LOTE ------------ GLOSSÁRIO

ÁREA E FRENTE MÁXIMAS DE LOTE

1
Parâmetros de parcelamento do solo que limitam o tamanho
Área Mínima Frente mínima
máximo da área do lote e o tamanho máximo da face do lote
125 m 2 5m cem frente para a via oficial de circulação

QUADRA
Área resultante de loteamento, delimitada por vias oficiais de
cirrulação ou demais logradouros públicos.

ÁREAS INSTmJCIONAIS
Áreas destinadas à instalação dos equipamen tos ccmunitálios.

LOTE
Área resultante de loteamento, desmembramento ou desdcbro,
com pelo menos uma divisa com frente paravia oficial de
circulação

Área máxima Frente máxima GLEBA


Área de terra que não foi objeto de loteamento ou
20 000 m2 150 m
desmembramento

FRENTE DE LOTE
Face do lote com frente para a via o ficial de circulação na qual o
imóvel está cadastrado ou tem acesso prinapal.

FACE DE QUADRA
É formada pelo conjunto de lotes, cuja frente esteja voltada
para um mesmo logradouro no intervalo en tre dcis logradouros
distintos que tenham acesso ao logradouro gerador da face
de quadra, sendo considerada a situação fática de todos os
logradouros

QUADRA

Área máxima Face de quadra até 300 m Abertura de caminhos


20.000 m2 O comprimento máximo da face de
para pedestres
quadra é de 300m OBRIGAlÚRIO
Nas faces de quadra cem
compr imento supelior a 150m é
obrigatólia a abertura devias de
pedestres a cada 150 metros

DOAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA

De 20.000 m2 a 40.000 m 2 Acima de 40.000 m 2


OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
Desmembramento loteamento
Destinação de 30% de área pública Destinação de 40% de área pública
sendo, no mirnmo sendo, no mínimo:
• 5% de área verde • 10% de área verde
• 5% de área in stitucional • 5% de área institucional
• 15% para sistema viário

55
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

• Art. 44. No caso de edificação a ser construída § 5° Não estão sujeitos à obrigação prevista no parcelas de terreno que apresentem declividade
em lotes ou glebas localizados na zona urbana "caput" os seguintes usos: superior a 30% (trinta por cento).
que, independente de sua origem, tenham área
superior a 20.000m2 (vinte mil metros quadra­ I - os classificados nos grupos de atividade de • Art. 47. Os percentuais referentes à área ins­
dos), será obrigatória a destinação de área públi­ serviços públicos sociais; titucional poderão ser destinados, a critério
ca nos termos do art. 45 e do Quadro 2 desta lei. do órgão municipal competente e atendendo
II - os classificados na subcategoria de uso IN­ às disposições fixadas em decreto, em área de
§ 1 ° Aplica-se o disposto neste artigo no caso de
FRA; terreno, área construída ou ambas combinadas,
reforma de edificação com ampliação de mais III - base militar, corpo de bombeiros e simi­ devendo atender às seguintes exigências:
de 50% (cinquenta por cento) da área construída lares;
total existente, com ou sem mudança de uso. I - estar situadas junto a uma via oficial de
IV - cemitérios; circulação de veículos40 e preferencialmente
§ 2° Nos casos de lotes ou glebas com área supe­ contidas em um único perímetro;
rior a 40.000m2 (quarenta mil metros quadrados), V - clubes esportivos e clubes de campo;
deverá ser adotado o parcelamento do solo na / ... ---- '1

VI - estádios existentes até a data de publicação 1

:
1

:
modalidade loteamento. 40 Via oficial de circulação de veículos ou pe-
desta lei; 1

destres é aquela aceita, declarada ou reconhecida


1

§ 3° Ficam isentos da destinação de área pública como oficial pelo Executivo;


VII - hospitais existentes até a data de publi­
os lotes resultantes de parcelamento do solo que
cação desta lei;
já tenham destinado área pública nos termos
previstos nesta lei e durante a sua vigência. II - ter frente mínima de 10m (dez metros) para
VIII - os classificados na subcategoria de uso
a via oficial de circulação;
Ind-2;
• Art. 45. Da área total do lote ou gleba objeto de
parcelamento deverá ser destinado percentual III - ter relação de no máximo 1/3 (um terço)
IX - os enquadrados na subcategoria de uso
mínimo para a Municipalidade para a implan­ entre a frente e qualquer de suas demais faces;
serviços de armazenamento e guarda de bens
tação de área verde pública, área institucional móveis de grande porte, excetuados os estacio­ IV - estar situadas em área com declividade de
e sistema viário, bem como percentual mínimo namentos de veículos. até 15% (quinze por cento).
de área sem afetação previamente definida, de °
acordo com os percentuais previstos no Quadro § 6 A mudança de uso para atividade não rela­ § 1 ° Quando a destinação de área institucional
2 desta lei. cionada no§ 5 ° deste artigo implicará na obriga­ ocorrer em área construída, esta não poderá
toriedade de parcelamento do solo e destinação exceder 50% (cinquenta por cento) da porcen­
§ 1 ° As áreas sem afetação previamente definida de área pública nos termos desta lei. tagem mínima de área institucional prevista
serão destinadas a uma das finalidades referidas no Quadro 2 desta lei, conforme regulamento
no "caput" deste artigo, conforme definição • Art. 46. As áreas verdes deverão atender às
específico.
do órgão municipal competente em razão das seguintes disposições:
carências e necessidades da região onde o lote § 2° Para fins de aplicação do disposto no inciso
1- a localização de pelo menos 50% (cinquenta
ou gleba está localizado. IV, poderá ser admitida declividade superior a
por cento) do percentual exigido para áreas ver­
15% (quinze por cento) ouvido o órgão público
§ 2° Os critérios para definição da finalidade des será definida pela Prefeitura ouvido o órgão
municipal responsável pela utilização da área,
urbanística a que se refere o § 1 ° deste artigo ambiental competente, devendo tal espaço:
na ocasião da definição das diretrizes.
serão estabelecidos em decreto. a) ser delimitado em um só perímetro e em
• Art. 48. Os loteamentos serão entregues com
°
§ 3 Em loteamentos para EHIS os percentuais parcelas de terreno que, por sua configuração
infraestrutura urbana implantada, constituída
de destinação de área pública serão estabeleci­ topográfica, não apresentem declividade supe­
pelos equipamentos de escoamento das águas
dos em decreto, sendo que para áreas a serem rior a 30% (trinta por cento);
pluviais, iluminação pública, esgotamento sa­
parceladas maiores que 40.000m2 (quarenta mil b) ter frente mínima de 10m (dez metros) para nitário, abastecimento de água potável, energia
metros quadrados) ou para empreendimentos a via oficial de circulação; elétrica pública e domiciliar e sistema viário, in­
com mais de 1.000 (mil) unidades poderão ser cluindo ciclovias, vias de pedestre e as calçadas.
aplicadas as regras definidas nesta lei, a critério e) ter relação entre a frente e a profundidade
de comissão intersecretarial competente. da área verde de no máximo 1/3 (um terço); § 1° O sistema de escoamento de águas pluviais
deve comportar equipamentos de retenção ou
§ 4° Nas áreas institucionais de que trata o II - a localização do restante da área exigida infiltração e de dissipação de energia, de modo
"caput" poderá ser promovido o serviço de para áreas verdes ficará a cargo do interessado a atenuar os picos de cheias, favorecer a recarga
moradia social previsto nos arts. 295 e 296 da e só será computado como área verde quando das águas subterrâneas e prevenir a instalação
Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE. nela puder ser inscrito um círculo com raio de de processos erosivos.
10m (dez metros), podendo ser localizado em

56
TITULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO I CAPITULO II - DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO

§ 2° O sistema de distribuição de energia elé­ àquelas estabelecidas no Quadro 2A desta lei, § 1 ° Para a hipótese prevista no "caput" deste
trica deve ser implantado por meio de dutos desde que os lotes resultantes do reparcela­ artigo fica permitido que o percentual mínimo
enterrados. mento respeitem as dimensões estabelecidas de destinação de área verde previsto no Quadro
°
no referido quadro. 2 desta lei seja reduzido em até 50% (cinquenta
§3 As calçadas devem ser implantadas conco­ por cento), desde que instituída a fruição pública
mitantemente às vias de circulação, devendo § 5° No caso de parcelamento do solo para fins
na área correspondente e obedecidos todos os
ainda: de HIS 4 1 e HMP 42, os parâmetros e regras a requisitos estabelecidos nos incisos I a III do

1
serem observados serão: art. 88 desta lei.
I - propiciar condições adequadas de acessi­
bilidade; I - no EHIS 43 aqueles definidos em decreto; § 2° Para a hipótese prevista no§ 1 ° deste artigo
II - ter no mínimo 30% (trinta por cento) de sua II - no EHMP 44 as disposições estabelecidas aplicam-se as contrapartidas e incentivos à ocu­
superfície formada por elementos permeáveis; nesta lei. pação estabelecidos nos arts. 87 e 88 desta lei.

III - ter arborização implantada, obedecendo, Art. 51. O parcelamento do solo, nas moda­
para o plantio, o espaçamento mínimo e a es­ lidades de loteamento, desmembramento e
41 Habitação de Interesse Social (HIS) é aquela
pecificação das espécies arbóreas definidos destinada ao atendimento habitacional das famílias reparcelamento, será precedido de fixação de
nas normas editadas pelo órgão ambiental de baixa renda, podendo ser de promoção pública diretrizes, pelo órgão municipal competente,
competente. ou privada, tendo no máximo um sanitário e uma a pedido do interessado, conforme documen­
vaga de garagem, e classificando-se em dois tipos tação a ser regulamentada em decreto, que
permita a adequada caracterização registrária e
CAPÍTULO II - DAS a) HIS 1. destinada a famílias com renda familiar
mensal de até RS 2172,00 (dois mil, cento e se­ planimétrico-cadastral da área a ser parcelada.
MODALIDADES DE tenta e dois reais) ou renda per capita de até RS
Parágrafo único. Fica dispensada a emissão de
362,00 (trezentos e sessenta e dois reais);
PARCELAMENTO DO SOLO b) HIS 2: destinada a famílias com renda familiar
diretrizes prevista no "caput" quando se tratar
mensal superior a RS 2172,00 (dois mil, cento e de parcelamento onde não haja obrigação de
Art. 49. São modalidades de parcelamento do setenta e dois reais) ou362,00 (trezentos e ses­ destinação de área pública nos termos desta lei.
solo: senta e dois reais) per capita e igual ou inferior a
RS 4.344,00 (quatro mil, trezentos e quarenta e Art. 52. O projeto de parcelamento do solo nas
I - loteamento; quatro reais) ou RS 724,00 (setecentos e vinte e modalidades de loteamento, desmembramento
quatro reais) per capita; e reparcelamento, submetido pelo interessado
II - desmembramento;
42 Habitação de Mercado Popular (HMP) é aquela à aprovação do órgão municipal competente,
III - remembramento; destinada ao atendimento habitacional de famílias deverá obedecer às diretrizes expedidas e à
cuja renda mensal seja superior a RS 4344,00 regulamentação própria.
IV - reparcelamento; (quatro mil trezentos e quarenta e quatro reais) e
igual ou inferior a RS 7240,00 (sete mil duzentos § 1° As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo
V - Parcelamento de Interesse Social (PIS). e quarenta reais), com até dois sanitários e até máximo de 1 (um) ano.
uma vaga de garagem, podendo ser de promoção
§ 1° Considera-se remembramento o reagru­ pública ou privada; § 2° Na apreciação dos projetos de parcelamento
pamento de lotes para edificar, até o limite das 43 Empreendimento de Habitação de Interesse do solo em áreas revestidas, total ou parcial­
dimensões máximas estabelecidas no Quadro Social (EHIS) corresponde a uma edificação ou mente, por vegetação de porte arbóreo, órgão
2A desta lei, desde que a operação não interfira um conjunto de edificações, destinado total ou ambiental competente deverá emitir parecer
com o sistema viário existente, nem imponha parcialmente à Habitação de Interesse Social e técnico sobre:
qualquer outra modificação nos logradouros usos complementares, conforme disposto na
já existentes. legislação específica; I - o enquadramento da área em uma ou mais
44 Empreendimento de Habitação de Mercado das hipóteses definidas pela legislação específica
§ 2 ° Considera-se reparcelamento do solo o Popular (EHMP) corresponde a uma edificação ou de proteção à vegetação;
reagrupamento de lotes ou glebas e sua pos­ um conJunto de edificações, destinados a HMP, HIS
terior divisão em novos lotes com dimensões, 2 e usos complementares, conforme disposto na II - a escolha da localização da área destinada
localização ou configuração distintos da situa­ legislação específica; às áreas verdes exigidas no inciso I do "caput"
ção original. '---------------------------------------- do art. 46 desta lei;

§ 3 ° O reparcelamento observará as disposições III - a melhor alternativa para mínima destrui­


Art. 50. Fica permitida a aprovação e execução
desta lei relativas ao parcelamento. ção da vegetação de porte arbóreo.
conjunta dos projetos de parcelamento e edifica­
§ 4° Os projetos de reparcelamento poderão ção, nos termos a serem definidos em decreto. Art. 53. A aprovação e a execução de projeto
envolver conjunto de lotes ou glebas que, so­ de parcelamento do solo, nas modalidades de
mados, atinjam dimensões máximas superiores

57
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

loteamento e reparcelamento com abertura de de execução de obras e registro no Cartório de Art. 55. A implantação do loteamento poderá
via, obedecerá a uma das seguintes sistemáticas: Registro de Imóveis e o loteador terá até 180 ser realizada em etapas, com a expedição do
(cento e oitenta) dias para submeter o lotea­ respectivo termo de verificação e execução
I - com prévia execução das obras: mento ao Registro Imobiliário; parcial das obras.
a) atendidas pelo projeto todas as disposições
e) somente após o registro do loteamento, o
legais, o projeto será aprovado e será expedida
loteador poderá dar início às obras;
uma autorização para execução das obras;
f) executadas, vistoriadas e aceitas as obras
b) a autorização para execução das obras não
do loteamento, a Prefeitura expedirá termo de
dá direito ao registro do loteamento no Cartório verificação e execução das obras e documento
de Registro de Imóveis; liberando o loteador da modalidade de garantia
e) a autorização para execução das obras é válida prestada;
por 3 (três) anos, contados a partir da data de g) o prazo de validade do cronograma físico­
sua expedição pelo órgão competente, podendo financeiro e do instrumento de garantia é de 4
ser prorrogada por mais 1 (um) ano, quando (quatro) anos, contados da data de sua aprovação
solicitado em tempo hábil ao órgão competente; e de sua constituição, respectivamente;
d) após a execução de todas as obras a que se
h) após o decurso do prazo a que se refere a
refere a autorização prevista na alínea "a' deste
alínea "g" deste inciso, caso as obras não este­
inciso, deverá ser solicitada ao órgão compe­
jam concluídas, o interessado perderá o direito
tente a respectiva vistoria;
à devolução da garantia prestada.
e) após a vistoria e aceitas as obras, a Prefeitura,
§ 1° Deverá constar dos modelos de contra­
através do órgão competente, expedirá termo
to-padrão a serem arquivados no Cartório de
de verificação e execução das obras e respectiva
Registro de Imóveis a existência de termo de
licença para registro do loteamento no Cartório
garantia e cronograma físico-financeiro das
de Registro de Imóveis;
obras a executar.
II - com cronograma e instrumento de garantia: § 2° O prazo para a realização da vistoria refe­
a) atendidas pelo projeto as disposições legais, rida na alínea "d'' do inciso I e na alínea "f" do
será expedida, pelo órgão competente da Prefei­ inciso II, ambos do "caput" deste artigo, será
tura, aprovação do cronograma físico-financeiro de 60 (sessenta) dias, após o qual o requeren­
das obras a executar; te poderá solicitar às instâncias superiores a
apreciação e solução do pedido, sendo que o
b) para garantia da perfeita execução das obras prazo para a manifestação de cada instância é
constantes do projeto, memoriais e cronograma de, no máximo, 30 (trinta) dias.
físico-financeiro aprovados, o loteador deverá
alternativamente: § 3° O disposto nas alíneas "b" e "c" do inciso I
deste artigo deverá constar obrigatoriamente
1. efetuar caução em dinheiro, título da dívida da autorização para execução das obras.
pública municipal ou fiança bancária, no valor
a ser estipulado pela Prefeitura, em decreto; Art. 54. Qualquer modificação no projeto ou
na execução de parcelamento do solo, nas mo­
2. vincular à Prefeitura 50% (cinquenta por dalidades de loteamento e desmembramento,
cento) da área total dos lotes, mediante instru­ deverá ser submetida à aprovação da Prefeitura,
mento público; a pedido do interessado, conforme documen­
tação a ser definida em decreto.
e) os procedimentos administrativos para efe­
tivação das garantias previstas serão definidos Parágrafo único. Nos pedidos de modificações
por ato do Executivo; em loteamentos registrados, deverá ser com­
provada a anuência de todos os adquirentes
d) de posse do cronograma físico-financei­
existentes dentro da área a ser modificada, a
ro aprovado, do instrumento de garantia de
menos que haja regra explícita no título de aqui­
execução das obras e dos demais documentos
sição que afaste a necessidade de tal anuência.
exigidos por lei, será emitido o alvará para fins

58
TITULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO I CAPITULO II - DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO

59
TÍTULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO
CAPÍTULO I - DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

CAPÍTULO II - DA OCUPAÇÃO INCENTIVADA OU CONDICIONADA


PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

CAPÍTULO I - DOS IV - destinação de área para alargamento do § 3° A exigência constante no inciso Ido § 2°
passeio público.49 deste artigo poderá ser suprida por acordo entre
PARÂMETROS DE os proprietários dos lotes atingidos pela altera­
OCUPAÇÃO DO SOLO 46 Fruição pública Corresponde à área livre ex­
ção, nos casos de encerramento de atividades
terna ou interna às edificações, localizada nos da empresa !ateadora ou de sua inércia quando
• Art. 56. São parâmetros de ocupação do solo, pavimentos de acesso dlfeto ao logradouro público, legalmente notificada sobre a necessidade de
dentre outros: com conexão em nível ao logradouro e demais manifestar-se a respeito do acordo, desde que
espaços públicos sempre que o lote tiver frente haja a anuência de 2/3 (dois terços) dos pro­
I - coeficiente de aproveitamento (CA), dividido para mais de um logradouro público, destinada à prietários do loteamento atingido.
em: circulação de pessoas, não sendo exclusiva dos
usuários e moradores; • Art. 60. O gabarito de altura máxima (GAB) da
a) coeficiente de aproveitamento mínimo (CA­ 47 Fachada Ativa Corresponde à exigência de edificação será o definido no Quadro 3 desta
min); ocupação da extensão horizontal da fachada por lei, exceto:
uso não residencial com acesso direto e abertura
b) coeficiente de aproveitamento básico (CAbas); para o logradouro. a fim de evitar a formação de I - nos imóveis inseridos no perímetro da Ope­
planos fechados na interface entre as construções ração Urbana Centro, que deverão respeitar as
e) coeficiente de aproveitamento máximo (CA­ e os logradouros, promovendo a dinamização dos disposições da Lei nº 12.349, de 6 de junho de
max); passeios públicos;
1997 50, e as alterações que vierem a sucedê-la;
II - taxa de ocupação (TO); 48 Limite de vedação da testada do lote com
muros Limite da extensão do fechamento do lote II - nas quadras nas quais em mais de 50% (cin­
III - gabarito de altura máxima (GAB); por anteparo vertical vedado, de modo a possibilitar quenta por cento) da área dos lotes as edificações
permeabilidade visual do lote; existentes já tenham ultrapassado os limites
IV - recuos mínimos; 49 Passeio público é a parte da via pública destina­ previstos no referido quadro.
da à circulação de pessoas e à implementação de
V - cota-parte máxima de terreno por unidade �------------------------------------------------, '
mobiháno urbano e vegetação, além de outros fms. '' '
(CPmax);
: so Lei que aprova a Operação Urbana Centro, :
VI - cota-parte mínima de terreno por unidade estabelece programa de melhorias para a área
Art. 58. Os parâmetros de ocupação do solo são central da cidade, cria incentivos e formas para a
(CPmin); definidos por zona e constam nos Quadros 3 , sua implantação.
VII - taxa de permeabilidade (TP); 3 A e 3 B desta lei.

VIII - quota ambiental (QA) 45• Art. 59. Nas ZER-1, ZER-2, ZERa, ZCOR-1, ZCOR- §1 ° Serão consideradas, para fins de aplicação
2, ZCOR-3, ZCORa e ZPR, as restrições convencio­ da exceção prevista no inciso II deste artigo, as
nais de loteamentos aprovadas pela Prefeitura, áreas dos lotes com edificações existentes com
45 Instrumento urbanístico-ambiental previsto estabelecidas em instrumento público registrado gabarito maior que o disposto nesta lei.
na presente lei a ser atendido no momento de no Cartório de Registro de Imóveis, referentes
licenciamento urbanístico de novas construções e a dimensionamento de lotes, recuos, taxa de § 2° Nos casos dos terrenos que contenham
reformas Corresponde a um conJunto de regras de ocupação, coeficiente de aproveitamento, al­ total ou parcialmente declive ou aclive acima
ocupação dos lotes que tem como objetivo qua­ de 30% (trinta por cento) identificado no mapa
lificá-los ambientalmente. tendo como referência tura e número de pavimentos das edificações,
uma medida da eficácia ambiental de cada lote, deverão ser atendidas quando mais restritivas digital oficial do município ou em levantamento
com ênfase nos aspectos de drenagem urbana que as disposições desta lei. topográfico atualizado e atestado por profissio­
e cobertura vegetal A implementação da Quota nal habilitado, a edificação deverá obedecer
Ambiental deverá contribuir para atenuação das § 1° Os usos permitidos nos loteamentos re­ ao gabarito de altura máxima de 28m (vinte e
alterações microchmát1cas, melhoria da drenagem feridos no "caput" deste artigo serão aqueles oito metros).
urbana e proteção da biodiversidade. definidos por esta lei para as respectivas zonas.
§ 2° A alteração das restrições convencionais
51 Pavimento térreo é o pavimento de acesso
Art. 57. São parâmetros qualificadores da ocu­ dos loteamentos deverá atender às seguintes principal de veículos e pedestres ao logradouro
pação, de modo a promover melhor relação e condições: público;
proporção entre espaços públicos e privados: I - realização de acordo entre o !ateador e os 52 Face do lote que faz frente para o logradouro
proprietários dos lotes atingidos pela alteração; público.
I - fruição pública; 46
II - fachada ativa; 47 II - emissão de parecer técnico favorável da
CTLU;
III - limite de vedação do lote; 48 Art. 61. Para fins do disposto nesta lei, o nível
III - anuência expressa do Executivo. do pavimento térreo 51 não poderá exceder a

62
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPfTULO 1 - OOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO • Art. 56

Os parâmetros de ocupação do solo estão definidos nos Quadros 3, 3A e 3B desta lei.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (C A) -- TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) GABARITO (GAB)


É a relação entre a área edificada computável e É a relação entre a área da proJeção horizontal É a altura da edificação, calculada pela d1stânc1a
a área do lote, podendo ser da edificação ou edificações e a área do lote entre o nível do pavimento térreo e o nível
da cobertura, excluídos o át1co, as casas de
• coeficiente de aproveitamento mínimo
máquina e a caixa d'água Cada zona possui um
(CAmin), abaixo do qual o imóvel poderá ser
gabarito de altura máxima definido de acordo
considerado subutilizado
com os usos e especificidades da região

1
coeficiente de aproveitamento básico
(CAbas), que resulta do potencial construtivo
gratuito inerente aos lotes e glebas urbanos.
EDIACAÇÃO
• coeficiente de aproveitamento máximo
(CAmax), que não pode ser ultrapassado

ÁREA DOIDTE

1 1
1 1 1

...
..•·····
COEFICIENTE BÁSICO COEFICIENTE MÁXIMO

ÁREA DE PROJEÇÃO
COEFICIENTE BÁSICO = 1 PARA TODA CIDADE DA EDIFiCAÇÃO

-----------------------------------------------�

-------------- RECUOS MINIMOS ------------- COTA PARTE MÁXIMA E MfNIMA DE --- TAXA DE PERMEABILIDADE (TP)
,
' TERRENO POR UNIDADE (CPMAX) (CPMIN)
É d1stânc1a entre o limite externo da edificação É a relação entre a parte permeável que
e a divisa do lote, havendo A cota parte de um terreno corresponde à permite a infiltração de água no solo e a área
quantidade de unidades habitacionais segundo do lote. As taxas de permeabilidade mínima
• recuo de frente - Distância entre uma
unidade de área do terreno. Define a densi dade são estabelecidas para cada Perímetro de
edificação e o alinhamento predial
habitacional a partir da relação entre o número Qualificação Ambiental
• recuo de fundos - Distância entre uma de unidades habitac1ona1s a serem idealmente
edificação e a divisa dos fundos do lote de produzidas e a área total do terreno.
propriedade
• recuo lateral - Distância entre uma UNIDADES HABITACIONAIS
edificação e a d1v1sa lateral do lote A SEREM PROD\JZIDAS

RECUO DE
IATERAL ÁREA TOTAL
DOTERRENO
•••••••••••••n••••

RECUO DE
RJNDOS
UNIDADE
ÁREAS AJARDINADAS
DE ÁREA DO
SOBRE SOLO NATURAL
TERRENO

'
---------------------------------------------- ,

63
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

cota de lm (um metro) acima do nível médio II - nos edifícios-garagem situados nas áreas a cota de garagem máxima igual a 32m2 (trinta
entre as cotas das extremidades da testada do referidas no § 1° do art. 126 desta lei, as áreas e dois metros quadrados) por vaga;
lote 5 2, quando o desnível da testada for menor cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas
ou igual a 2m (dois metros). por circulação, manobra e estacionamento de X - a área destinada aos usos não residenciais,
veículos, respeitado o limite estabelecido no§ até o limite de 20% (vinte por cento) da área
§ 1° Quando o desnível na testada do lote for construída computável total nos EHIS;
2° deste artigo;
superior a 2m (dois metros), o piso do pavimento
térreo poderá estar situado em qualquer cota III - nas zonas não referidas no inciso I do XI - a área incentivada da quota ambiental,
intermediária entre os níveis mais elevado e "caput" deste artigo, as áreas cobertas, em conforme o§ 3° do art. 82 desta lei;
mais baixo. qualquer pavimento, ocupadas por circulação, XII - a área destinada às HIS, proveniente da
°
manobra e estacionamento de veículos; aplicação da cota de solidariedade, conforme
§2 O disposto no§ 1 deste artigo também será
°

aplicado aos casos de desníveis superiores a 2m IV - as áreas ocupadas por vagas especiais desti­ previsto no§ 1° do art. 112 da Lei nº 16.050, de
(dois metros) em relação à profundidade do lote. nadas a pessoas com deficiência ou mobilidade 31 de julho de 2014- PDE;
reduzida e idosos, vagas de motocicletas, vagas XIII - as áreas consideradas não computáveis
§3° Nos casos de terrenos com declive ou aclive
de bicicletas e vagas para carga e descarga, até o nos termos do§ 2° do art. 67 da Lei nº 16.050,
superior a 50% (cinquenta por cento) em relação limite mínimo exigido pelo Quadro 4A desta lei;
ao logradouro ou aos imóveis contíguos, o nível de 31 de julho de 2014- PDE;
do pavimento térreo será definido caso a caso V - as áreas cobertas nos usos residenciais, XIV- as áreas destinadas às atividades operacio­
por comissão intersecretarial. em qualquer pavimento, destinadas às áreas nais do sistema de transporte público coletivo,
comuns de circulação, incluindo a circulação nos termos do§ 1° art. 90 desta lei;
§ 4° A comissão intersecretarial referida no§ vertical, limitada a 20% (vinte por cento) da
3° deste artigo, também apreciará, para os fins área coberta do pavimento, exceto nas ZEU, XV - as áreas ocupadas por vestiário de usuários
de definição do pavimento térreo, os casos que ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP; de bicicletas;
se enquadrem nas seguintes hipóteses:
VI - as áreas não computáveis previstas na le­ • XVI - nos lotes com área de até 250m2 (duzentos
I - áreas sujeitas a alagamento; gislação edilícia; e cinquenta metros quadrados) localizados na
II - restrição à construção de subsolo em terre­ Macroárea de Redução da Vulnerabilidade e
VII - as áreas construídas no nível da rua com na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade
nos contaminados e, quando exigido por órgão fachada ativa mínima de 25% (vinte e cinco por
ambiental competente; Urbana e Recuperação Ambiental conforme
cento) em cada uma das testadas e de no míni­ Mapa 2 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014
III - lençol freático em níveis próximos ao perfil mo 3m (três metros) de extensão, destinadas a - PDE, até 50% (cinquenta por cento) da área
do terreno. usos classificados na categoria não residencial construída computável total.
que sejam permitidos nas respectivas zonas,
• Art. 62. São consideradas áreas não compu­ até o limite de: §1 Para efeito de cálculo das áreas não com­
°

táveis: putáveis previstas no inciso I do "caput" deste


a) 50% (cinquenta por cento) da área do lote nas artigo, em edifícios de uso misto que tenham
I - nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa; usos residenciais e não residenciais envolvendo
as áreas cobertas, em qualquer pavimento, uma ou mais subcategorias de uso não residen­
ocupadas por circulação, manobra e estacio­ b) 20% (vinte por cento) da área do lote nas
demais zonas; ciais e em edifícios não residenciais envolvendo
namento de veículos, desde que o número de mais de uma subcategoria de uso não residen­
vagas, exceto as especiais, motocicletas e bici­ VIII - nos lotes localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP, cial, deverá ser considerada a área construída
cletas, não ultrapasse: ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, a área destinada utilizada para cada subcategoria de uso.
a) nos usos residenciais, 1 (uma) vaga por uni­ aos usos não residenciais, até o limite de 20%
§ 2° A somatória das áreas construídas não com­
dade habitacional, desde que observada a cota (vinte por cento) da área construída computável
total nos empreendimentos de uso misto com putáveis referidas nos incisos I a V I do "caput"
de garagem máxima igual a 32m2 (trinta e dois deste artigo fica limitada a 59% (cinquenta e
metros quadrados) por vaga; fachada ativa;
nove por cento) do valor correspondente à área
b) nos usos não residenciais, 1 (uma) vaga para IX- as áreas cobertas, em qualquer pavimento, construída total da edificação, excluídas as áreas
2
cada 70m (setenta metros quadrados) de área ocupadas por circulação, manobra e estacio­ não computáveis previstas nos incisos VII a XVI.
construída computável, excluídas as áreas ocu­ namento de veículos, na proporção de 1 (uma)
§ 3° Para fins de aplicação do disposto no inciso
padas por circulação, manobra e estacionamen­ vaga de estacionamento para cada 70m2 (seten­
ta metros quadrados) de área construída não VII, poderão ser consideradas áreas construí­
to de veículos, desprezadas as frações, desde que das no pavimento imediatamente superior ou
observada a cota de garagem máxima igual a computável incentivada nos termos do inciso
VII do "caput'' deste artigo, desde que observada inferior de acesso direto ao logradouro, desde
32m2 (trinta e dois metros quadrados) por vaga;

64
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPfTULO 1 - OOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

CONTROLE DE GABARITO • Art.60

Casos excepcionais que não têm o gabarito definido conforme o Quadro 3 desta Lei:

1 2
Imóveis inseridos na Operação Ur bana Centro por Imóveis em quadras onde mais de 50% da área dos lotes contenha edificações que já
respeitarem legislação específica (Lei Municipal ultrapassaram o limite de gabarito.
nº 12349/97).

1
SITUAÇÃO EXISTENTE NOVA IDIFICAÇÃO
CONFORME
ART 60, INCISO II

(.......................................

OPERAÇÃO URBANA CENTRO

3
CONTROLE DE GABARITO NO ENTORNO DE VILAS • Art. 64
Controle de gabarito em terreno com altas
declividades. Visando preservar a ambiência de vilas ou vias sem saída foi estabelecida uma faixa
envoltória no entorno dessas áreas onde deverá ser observado o gabarito de altura máxima
de 28 metros nas ZEU, ZEUP, ZEM e ZEMP e de 15 metros nas demais zonas, quando o
gabarito definido para a zona não for mais restritivo.

Gabarito de altura
máxima definido em
28 metros para lotes
com decllv1dade

············································•.1
maior do que 30%

O controle de gabanto
ao redor de v1las ou v1as
sem saída é apilcado
em uma faixa envoltóna

�.� :�.'.::'.�'.���..��.:��:'.��.�..
··············· ···........... ..
·

65
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

que façam parte do mesmo compartimento II - recuos laterais; § 4° A doação prevista no "caput" deste artigo
edificado. deverá preceder a emissão do alvará de execu­
III - recuo de fundo. ção da edificação.
Art. 63. A taxa de ocupação (TO) máxima do
Art. 66. Os recuos laterais e de fundo ficam
lote não será aplicada à parte dos subsolos 53 § 5° Reforma de edificação existente em lotes
utilizados para estacionamento de veículos. dispensados: com área menor que 500m2 (quinhentos metros
I - quando a altura da edificação for menor ou quadrados) fica dispensada da doação prevista
igual a 10m (dez metros) medida em relação no "caput" em ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM
53 Subsolo Todo pavimento da edificação loca­ ao perfil natural do terreno, conforme base e ZEMP.
lizado abaixo do pavimento térreo;
georreferenciada cadastral oficial do Município,
'---------------------------------------------- Art. 68. As construções em subsolo, inclusive
exceto em ZDE-2, ZPI-1 e ZPI-2; as áreas ocupadas por circulação, manobra e
II - quando o lote vizinho apresentar edificação estacionamento de veículos, quando aflorarem
Art. 64. Nas quadras que contenham vilas 54 ou
encostada na divisa do lote, conforme análise mais de 6m (seis metros) em relação ao perfil
via sem saída 55 com largura inferior a 10m (dez
caso a caso pelo órgão técnico competente, natural do terreno, conforme base georreferen­
metros), aplicam-se as seguintes disposições: ciada cadastral oficial do Município, deverão
exceto em ZDE-2, ZPI-1 e ZPI-2;
I - na faixa envoltória da vila ou via sem saí­ observar, no trecho do afloramento, os recuos
da deverá ser observado o gabarito de altura III - em terrenos que tenham declividade com laterais e de fundos obrigatórios definidos no
máxima de 28m (vinte e oito metros) nas ZEU, área igual ou menor a 250m2 (duzentos e cin­ Quadro 3 desta lei.
ZEUP, ZEM e ZEMP e de 15m (quinze metros) quenta metros quadrados) ou frente menor ou
igual que 10m (dez metros). Parágrafo único. Na hipótese prevista no "caput''
nas demais zonas, quando o gabarito definido deste artigo, o gabarito de altura máxima será
para a zona não for mais restritivo; Parágrafo único. Para aplicação do dispos to no computado a partir da altura de 6 (seis) metros
II - os lotes pertencentes à vila não poderão ser inciso II do "caput" deste artigo, será conside­ do perfil natural do terreno.
remembrados a lotes que não pertençam à vila; rada a situação fática das edificações.
Art. 69. Não será exigido recuo mínimo de frente
III - será admitida a instalação dos usos e ati­ • Art. 67. Em ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, quando, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
vidades permitidos na zona em que se situam ZEMP, ZC, ZCa, ZM e ZEIS, os passeios públi­ da face de quadra em que se situa o imóvel esteja
os imóveis. cos deverão ter a largura mínima de Sm (cinco ocupada por edificações no alinhamento do
metros), observado que: logradouro, conforme base georreferenciada
cadastral oficial do Município, não se aplican­
I - nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, o
54 Vila Conjunto de lotes fiscais, originalmente do a exigência de doação para alargamento do
alargamento do passeio público será obrigatório;
destinados à habitação, constituído de casas ge­ passeio público prevista no inciso II do "caput''
minadas, cujo acesso se dá por meio de via de II - nas ZC e ZCa, o alargamento do passeio do art. 67 desta lei.
circulação de veículos de modo a formar rua ou
público será obrigatório para lotes maiores que
praça no interior da quadra com ou sem caráter • Art. 70. A área de fruição pública:
de logradouro público 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadra­
dos) e facultativo para os menores. I - não poderá ser fechada à circulação de pedes­
55 Via sem saída V1a ofictal cuJo acesso se dá por
me10 de uma úntca via de circulação de veículos e tres por nenhum objeto de vedação, temporário
§ 1 ° Nos casos em que o passeio público já apre­
cujo traçado original não tem continuidade com ou permanente, podendo ter controle de acesso
sente largura de Sm (cinco metros) ou quando
a malha viária na sua outra extremidade; no período noturno;
'' ocorrer a doação da faixa necessária para seu
'-------------------------------------------
alargamento, o recuo de frente ficará dispen­ II - deverá ter largura mínima de 4m (quatro
sado. metros), tratamento paisagístico que atenda às
Parágr afo único. A faixa envoltória a que se normas técnicas pertinentes à acessibilidade
refere o inciso I do "caput" deste artigo será: § 2° Os potenciais construtivos básico e máximo
universal e, nas áreas de circulação de públi­
do remanescente do lote serão calculados em
I - no caso de vila, de 20m (vinte metros), me­ co, adotar o mesmo tipo de pavimentação da
função de sua área original e não será cobrada
didos a partir do perímetro externo dos lotes; calçada diante do lote.
outorga onerosa relativa ao potencial constru­
II - no caso de rua sem saída, de 20m (vinte tivo adicional previsto para a área transferida • Art. 71. A fachada ativa, ocupada por uso não
metros), medidos a partir dos alinhamentos à Municipalidade. residencial (nR) localizada no nível do logra­
da rua sem saída. douro, deverá:
§ 3° A obrigatoriedade estabelecida nos incisos
Art. 65. São recuos mínimos da edificação em
I e II do "caput'' deste artigo aplica-se somente I - estar contida na faixa de Sm (cinco metros)
relação ao perímetro do lote: às edificações novas e reformas que envolverem a partir do alinhamento do lote, medida em
a ampliação de mais de 50% (cinquenta por projeção ortogonal da extensão horizontal;
I - recuo de frente; cento) da área construída total.

66
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPfTULO 1 - OOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

ÁREAS NÃO COMPlITÁVEIS E INCENTIVOS ASSOCIADOS • Art. 62

São consideradas áreas não computáveis:

1 2

A área destinada à attvidade que gerou


COTA DE SOLIDARIEDADE
Os empreendimentos cem área
o enquadramento do tmóvel como
ccnstruída computável superior ZEPEC-APC, quando situada no nível
Áreas cobertas destinadas a 20.000 m2 são obrigados a do passeio público
ao estacionamento para
destinar 10% dessa área para
atendimento da fachada ativa As áreas destinadas à operação do

1
Habitação de Interesse Social
incentivada. (1 vaga/70 m2)
(HIS). Toda a área destinada sistema de transporte nas edificações
para HIS é não computável construidas nas áreas operacionais.
As áreas cobertas destinadas à

uma
circulação, manobra e estacionamento
de veículos nos edtfictos-garagem

·············· 1
localizados nas áreas definidas pelo
íl 1 2 do artigo 126 desta lei. respeitado
o limtte da somatóna de áreas não
computávets previsto no íl22 do artigo
62 desta lei
As áreas destinadas a usos não

Jl
restdenctats que ocupem até 20% da
� área construída computável total nos
�: Empreendtmentos de Habttação de
:
Interesse Social (EHIS)
Áreas destinadas a usos
não re::ldenciais até o limite As áreas ocupadas por vesttários de
de 20% da área construída usuários de btcicletas
Usos não residenciais com ccmputável total nas
fachada ativa até 50% da área edificações de uso misto e
do lote nas ZEU, ZEUP, ZEM, ccrn. fachada ativa, localizadas Beneficto em área não computável
ZEMP, ZC e até 20% da área nas ZEU, ZEUa, ZEUP. ZEUPa, para empreendimentos em terrenos
do lote nas demais zonas. ]
......................................................................•·
ZEM, ZEMP. ZC e ZCa
de até 5 000 m 2 que attngtrem de 2 a 4
vezes a Quota Ambtental mínima

3 4 5

Até 50% da área construída computável total -----------------------------------------� '


As áreas cobertas desttnadas à ctrculação, manobra ''
nos lotes com área até 250 m2 localizados na e estacionamento de veículos nas edtficações ÁREAS COBERTAS DE CIRCULAÇÃO, MANOBRA E
Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana localizadas nos territórios de transformação serão ESTAOONAMENTO DE VEÍCUIDS.
e na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade consideradas não computávets desde que o número
e Recuperação Ambiental é considerada não
computável
de vagas não ultrapasse·
+
' �-------------------------------------------� '

111
Para uso


Até 1 vaga
por unidade
VAGAS ESPECIAIS (PNE/PMRJIDOSOS), VAGAS D E
MOTOCICI.ITA E BICICI.ITA VAGAS DE CARGA E
DESCARGA ATÉ O LIMITE MÍNIMO EXIGIDO POR ESTA ill.

RESIDENCIAL habitacional (UH)


+

1
Para uso
NÃO RESIDENCIAL


Até 1 vaga
a cada 70m' de
área construída
ÁREAS COMUNS COBERTAS DE CIRCULAÇÃO TANTO
HORIZONTAL QUANTO VERTICAL ATÉ 20% DA ÁREA
COBERTA DO PAVIMENTO.

.1
Para uso
MISTO

��
Até 1 vaga a cada 70m2
de área construída nR
e
Até 1 vaga por UH
ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS PREVISTAS
NA lEGISLAÇÃO EDIÚCIA.

Respettando a cota de garagem NÃO PODE ULTRAPASS AR 59% DO VAL OR DA


máxima de 32 m2 por vaga ÁREA CONS TRUÍDA T OTAL DA EDIFICAÇÃO

67
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

II - ter aberturas para o logradouro público, biental para cada lote, expressa por um índice existente e regular seja superior a 0,7 (sete dé­
tais como portas, janelas e vitrines, com per­ que agrega os indicadores Cobertura Vegetal cimos), ficam dispensados da aplicação da QA.
meabilidade visual, com no mínimo 1 (um) (V) e Drenagem (D).
acesso direto ao logradouro a cada 20m (vinte §4° Na Macroárea de Contenção Urbana e Uso
metros) de testada, a fim de evitar a formação de Parágrafo único. Para fins de aplicação da QA, Sustentável e na Macroárea de Preservação dos
planos fechados sem permeabilidade visual na fica o território do Município de São Paulo divi­ Ecossistemas Naturais, agrupadas no Períme­
interface entre as construções e o logradouro, dido em Perímetros de Qualificação Ambiental, tro de Qualificação Ambiental - PA13, não se
de modo a dinamizar o passeio público. que expressam a situação ambiental e o po­ aplicam as disposições referentes à QA.
tencial de transformação de cada perímetro,
§ 5° O atendimento da QA poderá ocorrer na
§ 1° O recuo entre a fachada ativa e o logradou­ conforme Mapa 3 desta lei.
parcela do lote destinada à fruição pública, des­
ro público deve estar fisicamente integrado
ao passeio público, com acesso irrestrito, não • Art. 7 5. A QA é calculada pela seguinte equação: de que não se impeça a circulação de pessoas.
podendo ser vedado com muros ou grades ao § 6° A emissão de novas licenças de funciona­
longo de toda a sua extensão, nem ser ocupado mento para a atividade estacionamento dos
por vagas de garagem ou usado para manobra sendo: grupos de atividades serviços de armazena­
de veículos, carga e descarga e embarque e mento e guarda de bens móveis em terrenos
V: indicador Cobertura Vegetal, calculado a
desembarque de passageiros. com área total maior que 500m2 (quinhentos
partir do Quadro 3B desta lei;
§ 2° Nas vias que não possuam faixa exclusiva ou
metros quadrados) fica condicionada ao aten­
D: indicador Drenagem, calculado a partir do dimento da QA.
corredores de ônibus, o recuo entre a fachada
Quadro 3B desta lei;
ativa e o logradouro público poderá abrigar § 7° Não se aplica a QA nos casos de emissão
excepcionalmente vagas de estacionamento de A: elevado a; de novas licenças de funcionamento em esta­
automóveis desde que limitado a no máximo cionamentos localizados no subsolo.
20% (vinte por cento) da testada do imóvel e alfa e beta: fatores de ponderação, definidos
autorizado por órgão competente de trânsito. no Quadro 3A desta lei. • Art. 77. Nos casos de imóveis onde incide Termo
de Compromisso Ambiental - TCA, firmado
Art. 72. Nos terrenos sujeitos a recalques e pro­ Parágrafo único. O Executivo disponibilizará
entre o órgão ambiental competente e pessoas
blemas geotécnicos, as obras subterrâneas exe­ em seu sítio na internet planilha eletrônica para
físicas ou jurídicas, resultante de autorização
cutadas a partir da vigência desta lei, incluindo auxiliar os cálculos relativos à QA a partir do
prévia de manejo de espécies arbóreas, palmei­
o subsolo de edifícios, deverão ser executadas Quadro 3B desta lei.
ras e coqueiros, será aplicado aos indivíduos
mediante métodos de engenharia que evitem • Art. 76. Nos processos de licenciamento de arbóreos plantados como contrapartida do
o rebaixamento do nível d'água. edificações novas ou de reformas com alteração T CA fator redutor de 0,50 ao Fator de eficácia
Parágr afo único. O disposto no "caput" será de área construída superior a 20% (vinte por ambiental do indicador cobertura vegetal - FV,
regulamentado em decreto. cento), será exigida uma pontuação mínima de conforme Quadro 3B desta lei.
QA, em função da localização e tamanho do lote,
Art. 73. Na subcategoria de uso R2h, aplicam-se • Art. 78. Nos casos de imóveis onde incide Termo
conforme Quadro 3A e Mapa 3, ambos desta lei.
os seguintes valores de cota-parte mínima de de Compromisso de Ajustamento de Conduta
terreno por unidade: § 1° Para atingir a pontuação mínima men­ Ambiental - TAC, firmado entre o órgão ambien­
cionada no "caput" deste artigo, poderão ser tal competente e pessoas físicas ou jurídicas,
I - igual à área do lote mínimo exigido para utilizadas as soluções construtivas e paisagís­ responsáveis por danos ambientais relativos ao
a zona de uso, para ZCa, ZCOR, ZCORa, ZMa, ticas que compõem os indicadores Cobertura manejo não autorizado de espécies arbóreas,
ZM!Sa, ZPR, ZER, ZERa, ZPDS, ZPDSr e ZEPAM; Vegetal (V) e Drenagem (D) e seus respectivos palmeiras e coqueiros, os indivíduos arbóreos
parâmetros de cálculo FV e FD, descritos no plantados como obrigações impostas pelo TAC
II - 62,50m2 (sessenta e dois metros e cinquenta
Quadro 3B desta lei. não poderão ser contabilizados para o cálculo
centímetros quadrados), para as demais zonas
da QA.
de uso onde a referida subcategoria de uso é § 2 ° Os lotes com área total menor ou igual a
permitida. 500m2 (quinhentos metros quadrados) estão • Art. 79. Nos lotes com área total superior a
isentos de aplicação da QA, ressalvados os ca­ 500m2 (quinhentos metros quadrados), nos quais
Parágrafo único. Parâmetros específicos para incidem as disposições da QA, é obrigatória a
sos de lote originário de desmembramento ou
a instalação da subcategoria de uso R2h serão
desdobro, realizado após a vigência desta lei, instalação de reservação de controle de es­
dados em regulamento específico.
em que o lote original tenha área superior à coamento superficial 56 com volume mínimo
• Art. 74. A quota ambiental (QA) corresponde a mínima exigida. previsto no Quadro 3B desta lei e no§ 2 ° deste
um conjunto de regras de ocupação dos lotes artigo, independentemente da adoção de outros
§ 3° Os imóveis inseridos no perímetro da Ope­ mecanismos de controle do escoamento super-
objetivando qualificá-los ambientalmente, tendo
ração Urbana Centro, cuja taxa de ocupação
como referência uma medida da eficácia am-

68
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPfTULO 1 - OOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

MAJORAÇÃO DE ÁREA • Art. 62 Inciso XVI FACHADA ATIVA • Art. 71


NÃO-COMPUTÁVEL
Corresponde à exigência de ocupação da extensão horizontal da
Em lotes com área até 250 m2 localizados na Macroárea de Redução fachada por uso não residencial com acesso direto e abertura para
da Vulnerabilidade Urbana e Macroárea de Redução da Vulnerabilidade o logradouro. a fim de evitar a formação de planos fechados na
Urbana e Recuperação Ambiental é considerada como área não interface entre as construções e os logradouros. promovendo a
computável até 50% da área construída computável total. dinamização dos passeios públicos.

FRUIÇÃO PÚBLICA • Art.70 e 88

Áreas livres externas ou internas às edificações. localizadas nos pavimentos de acesso direto ao logradouro público que têm
por objetivo promover alternativas de caminhos. facilitando os deslocamentos de pedestres.

GALERIA DE SERVIÇOS
.• ..•••••••.. •••••••••••u••••••••••u•••••u•••••••••••

GALERIA COMERCIAL ' ,---------------------------,'


As áreas de fruição
)
............................................ pública deverão
adotar o mesmo tipo
de pavimentação da
calçada diante do lote.

69
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

ficial que impliquem reservação e/ou infiltração por cento) em lotes com área superior a 500m2 Vrm: volume mínimo de reservação para apro­
e/ou percolação. (quinhentos metros quadrados), é obrigatória veitamento de águas pluviais provenientes de
a r eservação para aproveitamento de á guas coberturas mistas, em litros;
pluviais provenientes das coberturas das edi­
56 Reservação de controle de escoamento su­ Vri: volume mínimo de reservação para apro­
ficações para fins não potáveis. 57
perficial Sistema de reservatórios não infiltrantes veitamento de águas pluviais provenientes de
e estruturas implantadas no lote com o objetivo § 1 ° O volume mínimo obrigatório de reservação coberturas impermeáveis, em litros;
abater e retardar o pico da vazão de saída das de que trata o "caput'' deste artigo será calculado
águas pluviais que incidem sobre o lote; Vrv: volume mínimo de reservação para apro­
de acordo com as seguintes fórmulas:
veitamento de águas pluviais provenientes de
I - no caso de coberturas impermeáveis: 58 coberturas verdes, em litros.
° 2
§1 Nos lotes com área superior a 500m (qui­
Vri = 16,00 x ACi § 3° O volume de reservação de que trata o
nhentos metros quadrados), as condições de
"caput" deste artigo não poderá ser utilizado
dimensionamento, construção, operação e ma­ sendo: no cômputo do volume mínimo de reservação
nutenção do lote, em especial das suas estrutu­
Vri: volume mínimo de reservação para apro­ de controle do escoamento superficial ague se
ras hidráulicas, deverão ser tais que, em ocor­
veitamento de águas pluviais provenientes de refere o art. 79 desta lei.
rendo chuvas de qualquer duração associadas
ao período de retorno de 10 (dez) anos, a vazão coberturas impermeáveis, em litros; § 4° A utilização das águas da reservação de
de saída do lote em nenhum momento supere controle do escoamento superficial só será
ACi: área de cobertura impermeável, em me­
a vazão determinada pela seguinte equação: permitida se utilizada para fins não potáveis,
tros quadrados;
desde que observada a condição determinada
Qmax = {A x 11 [0,38 + (Dp-0,38) x (1-D)]} /10000
II - no caso de coberturas verdes: pelo § 1° do art. 79 desta lei.
sendo:
Vrv = 5,4 x ACv § 5° A estrutura de reservação de que trata
Qmax: vazão máxima, em 1/s (litros por se­ o "caput" deste artigo deverá ser provida de
sendo:
gundo); grelhas ou outro dispositivo para retenção de
Vrv: volume mínimo de reservação para apro­ material grosseiro, como folhas, pedaços de
A: área do lote, em m2 (metros quadrados); madeira, restos de papel, corpos de pequenos
veitamento de águas pluviais provenientes de
Dp: indicador parcial obtido no cálculo do coberturas verdes, em litros; animais, entre outros, além de dispositivo de
Quadro 3B desta lei; descarte de água pluvial inicial de chuva.
ACv: área de cobertura verde, em metros qua­
D: indicador Drenagem obtido no cálculo do drados. § 6° As águas captadas provenientes das cober­

Quadro 3B desta lei, adimensional. turas das edificações não poderão ser utilizadas
' ,------------------------------------------------, '
'' para consumo humano, lavagem de alimentos
57 Reservação para aproveitamento de águas
§ 2° Mesmo que atendida a pontuação mínima ' ou banho.
pluviais provenientes de c oberturas das edificações
da QA, o volume de reservação de controle do para fins não po táveis Sistema de reservatórios e
escoamento superficial a que se refere o "caput'' • Art. 81. Todos os lotes deverão atender as taxas
estruturas auxiliares de capitação e reservação de
deste artigo não poderá ser inferior a 6,31 (seis águas pluviats provementes da cobertura destinada de permeabilidade mínima estabelecidas para
litros e três decilitros) por m2 (metro quadrado) ao uso não potável, como rega de Jardins e lavagem cada Perímetro de Qualificação Ambiental,
de área total do lote. de superfícies impermeáveis e de automóveis; conforme o Quadro 3A desta lei.

°
58 Cobertura que não permtte nenhuma infiltração § 1° Os lotes localizados em ZEPAM, ZPDS, ZCOR,
§3 É facultada, nos termos a serem regulamen­ da água no solo.
tados pelo Executivo, a utilização de dispositivos ' '------------------------------------------------� ' ZPR ou ZER deverão atender as taxas de permea­
não convencionais de abatimento do pico de bilidade específicas para estas zonas, constantes
vazão de saída do lote. do Quadro 3A desta lei, independentemente do
§ 2° No caso de coberturas mistas ( parte im­ Perímetro de Qualificação Ambiental em que
° 2
§4 Nos imóveis com área total superior a 500m permeável/parte verde), o volume mínimo de se localizam.
(quinhentos metros quadrados), inseridos no reservação de que trata o "caput" deste artigo
perímetro da Operação Urbana Centro e dis­ § 2° Nos lotes com área superior a 500m2 (qui­
será calculado a partir da soma dos volumes
pensados da aplicação da QA conforme § 3° do nhentos metros quadrados), que não estejam
mínimos parciais, sendo estes obtidos conforme
art. 76 desta lei, é obrigatório o atendimento do localizados em ZEPAM ou ZPDS, a taxa de per­
equações de seu § 1 º:
estabelecido no "caput" deste artigo. meabilidade prevista no "caput" deste artigo
Vrm = Vri + Vrv poderá ser reduzida em até 50% (cinquenta por
• Art. 80. Nos processos de licenciamento de cento), desde que a pontuação da QA prevista
edificações novas ou de reformas com altera­ sendo: no Quadro 3A desta lei para o lote seja majo-
ção de área construída superior a 20% (vinte

70
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPfTULO 1 - OOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

QUOTA AMBIENTAL: CONC EITOS E FORMAS DE APLICAÇÃO • Art.74-81

Novo instrumento urbanístico-ambiental a ser atendido no momento de licenciamento urbanístico de novas construções e reformas.
Corresponde a um conjunto de regras de ocupação dos lotes objetivando qualificá-los ambientalmente, tendo como referência uma medida
da eficácia ambiental de cada lote, com ênfase nos aspectos de drenagem urbana e cobertura vegetal. A implementação da Quota Ambiental
deverá contribuir para:

....
ATENUAÇÃO DAS MELHORIA DA
PROTEÇÃO DA
ALTERAÇÕES DRENAGEM
BIODIVERSIDADE
MICROCLIMÁTICAS URBANA
...... ..
.. .. ..,_, ........

,---- FUNCIONAMENTO DA QUOTA AMBIENTAL


SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS E PAISAGÍSTIC AS PARA ATINGIR A PONTUAÇÃO
EXIGIDA PELA QUOTA AMBIENTAL 1. Todos os lotes devem atender a taxa de
permeabilidade conforme Quadro 3A desta lei.
Defmidos pelo Quadro 38 anexo a esta lei, os valores atribuídos para cada solução construtiva ou 2. Lotes com área superior a 500m2 devem atender
paisagística reflete a sua encácia ambiental, ou seja, o quanto cada solução contribui para a melhoria da pontuação mirnma de QA, conforme Quadro 3A
drenagem urbana, atenuação m1croclimát1ca e b1od1versidade
3. Processos de licenciamento de ed1ncações novas
ou de reformas com alteração de área construída
superior a 20% devem atender a pontuação
minima de QA, conforme Quadro 3A
COBERTURA VERDE
4. A pontuação mirnma vana conforme o território
• com substrato
superior a 40cm FACHADA VERDE e o tamanho do lote (Mapa de Perímetros de
porção de fachada / Qualificação Ambiental - Mapa 3)
• com substrato inferior
ou igual a 40 cm muro verde 5. A pontuação mirnma pode ser atendida por meio
• jardim vertical de diversas soluções construtivas e paisagísticas
Cada solução tem uma determmada pontuação,
· · conforme Quadro 38 anexo a esta lei.
· · ·
·
,.•···· · ······ · · ······ 6. A pontuação mínima obrigatóna deve ser atingida
· com soluções que benenciem tanto a vegetação
VEGETAÇÃO quanto a drenagem.
ÁREA AJARDINADA • árvores de porte pequeno ' �----------------------------------------------------' ,
sobre laJe com • árvores de porte médio
espessura de solo árvores de porte grande ,-- INC ENTIVOS ASSOCIADOS À QUOTA AMBIENTAL -
maior que 40cm • árvores existentes
•····•·••·· .. ·····--·••&0•···········•..� Quando a pontuação atmgida da QA for
• palmeiras supenor à mínima, poderão ser concedidos
incentivos econômicos
• desconto na contrapartida nnanceira da
........................\ Outorga Onerosa,
beneficio em área não computável
mcent1vada.
Quando o empreendimento
RESERVATÓRIO possuir certificação específica de
DE RETENÇÃO sustentabilidade, poderão ser concedidos
ÁREA AJARDINADA

1;;���f�:�//_/_/
• área aJardinada sobre solo incentivos de acordo com o nível da
natural certincação atendida
• pavimento semi-permeável
com vegetação sobre solo
PISO natural
pavimento poroso Durante o período de 2 anos após a entrada em vigor
pavimento semi-permeável desta lei, poderá ser concedido desconto de 25% na
sem vegetação pontuação mirnma da QA exigida, quando solicitado
pelo interessado Nestes casos nca vedada a concessão
de incentivos da Quota Ambiental e de Certlncação

71
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

rada na mesma proporção em que a taxa de § 6° Caso seja constatado o não atendimen­
permeabilidade seja reduzida. 59 lnd1ce oficial do Governo Federal para medição to da pontuação de QA apontada no projeto)
das metas inflacionánas; abrange, p rincipalmente, especialmente aquela que tenha motivado a
§ 3° Nos lotes com área menor ou igual a 500m2 as regiões metropolitanas (retirado do "referências
concessão de incentivos) haverá incidência de
(quinhentos metros quadrados)) isentos da externas" do PDE)
multa pecuniária correspondente a duas vezes
aplicação da QA e que não estejam localizados o valor do desconto concedido) além de cassa­
em ZEPAM ou ZPDSJ a redução da taxa de per­ ção do certificado de conclusão do respectivo
meabilidade a que se refere o§ 2° deste artigo § 3° Nos terrenos com área menor ou igual a empreendimento.
poderá ser aplicada) desde que seja atendida a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados)) quando o
pontuação mínima de QA igual a 0J lS (quinze empreendimento atingir de 2 (duas) a 4 (quatro) • Art. 83. Poderá ser concedido Incentivo de
centésimos). vezes a quota ambiental mínima) o empreen­ Certificação) sob a forma de desconto na con­
dedor poderá optar por receber benefício em trapartida financeira de outorga onerosa do
• Art. 82. Atendida pontuação superior à mínima área não computável inc entivada) de acordo direito de construir) para novas edificações
estabelecida no art. 76 desta leiJ o interessado com as seguintes fórmulas: ou reformas com aumento de área construída
poderá requerer a concessão de Incentivo da superior a 5% (cinco por cento) que obtiverem
Quota Ambiental) sob a forma de desconto no I - para terrenos localizados nos perímetros de certificação específica de sustentabilidade reco­
valor total a ser pago na contrapartida financeira qualificação ambiental PA-lJ PA-4J PA-SJ PA-6J nhecida em âmbito nacional ou internacional.
de outorga onerosa do direito de construir e PA- 7) PA-lOJ PA-llJ PA-12:
limitado a esteJ já contabilizados os incentivos § 1° O Incentivo de Certificação será obtido
NCQA = (VQA Min -1) x At x 0,002;
previstos na Lei nº 16.0S0J de 31 de julho de mediante desconto a ser efetuado no pagamento
2014- PDE . II - para os demais perímetros de qualificação da contrapartida financeira da outorga onerosa
ambiental: d o direito de construir) conforme o grau de
§ 1 ° O Incentivo da Quota Ambiental será cal­
certificação pretendido pelo proponente.
culado de acordo com a seguinte equação: NCQA = (VQA Min - 1) x At x 0,004
§ 2° A não apresentação do certificado de edifica­
IQA = [2 x (CAP - 1) / (CAP)] x FQA x At sendo: ção sustentável em prazo de 180 (cento e oitenta)
sendo: dias corridos após a emissão do certificado de
NCQA: área não computável adicional, em
conclusão da obra implicará a incidência auto­
IQA: Incentivo da Quota Ambiental, em reais
metros quadrados, decorrente da majoração
mática de multa pecuniária correspondente a
(R$); da Quota Ambiental;
2 (duas) vezes o valor do desconto concedido)
VQA Min: razão entre o valor numérico da QA além de cassação do certificado de conclusão
CAP: Coeficiente de Aproveitamento Pretendido
atingida pelo projeto do empreendimento e o do respectivo empreendimento.
no empreendimento;
valor mínimo exigido da QA, variando de 1,5
§ 3° Caso o proponente tenha alcançado grau
FQA: Fator de Incentivo da Quota Ambiental, (um inteiro e cinco décimos) a 4,0 (quatro), de
de certificação inferior ao grau pretendido in­
em reais (R$) por metro quadrado, disponível acordo com o Quadro 3A desta lei;
dicado no ato de pagamento da contrapartida
no Quadro 3C desta lei, de acordo com o tama­
At: área de terreno. financeira da outorga onerosa do direito de
nho do terreno, o Perímetro de Qualificação
construir) a multa será correspondente a uma
Ambiental onde se encontra o empreendi­ § 4° Nas ZEUJ ZEUaJ ZEUPJ ZEUPaJ ZEM e ZEMPJ vez e meia o desconto concedido.
mento e o VQA Min que corresponde à razão quando o interessado utilizar taxa de ocupação
entre o valor numérico da QA atingida pelo maior ou igual a 50% (cinquenta por cento) da § 4° O incentivo previsto no "caput'' deste artigo
projeto do empreendimento e o valor mínimo área do terreno) com no mínimo 20% (vinte por somente será concedido para edificações de
exigido da QA; cento) de cobertura verde) com fachada ativa uso residencial associadas ou não a usos não
no térreo e gabarito de altura máxima de 28m residenciais) e para os usos industriais.
At: área do terreno em metros quadrados.
(vinte e oito metros)) o desconto concedido em
§ 5° O Incentivo de
Certificação a ser concedido
§ 2° O Fator de Incentivo da Quota Ambiental outorga ou a área não computável concedida
se dará de acordo com a seguinte equação:
poderá ser atualizado anualmente pelo Execu­ será equivalente ao dobro da pontuação obtida
tivo) ouvida a CTLUJ sendo que a atualização no projeto) até o limite máximo de incentivo. IC = FC X At X CAP
está limitada à variação do Índice de Preços ao °
§ 5 A emissão do certificado de conclusão sendo:
Consumidor Amplo (IPCA) 59 somada à variação
positiva nominal do PIB acumuladas e deverá da obra fica condicionada à comprovação do
atendimento da pontuação de QA e dos res­ IC: Incentivo de Certificação, em reais (R$), a
ser publicada até o dia 31 de dezembro de cada
pectivos parâmetros que tenham resultado em ser descontado do valor total da contrapartida
ano) com validade a partir do dia 1° de janeiro financeira da Outorga Onerosa do Direito de
do ano seguinte. incentivos.
Construir;

72
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPfTULO 1 - OOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

QUOTA AMBIENTAL: CONCEITOS E FORMAS DE APLICAÇÃO • Art.74-81

CONCEITOS NORTEADORES DA QUOTA AMBIENTAL CONCEITOS ESTRUT URADORES DA QUOTA AMBIENTAL

--------------------, '
QUALIDADE MICROCLIMA '
ECOSSISTÊMICA (MC) DRENAGEM Fórmula geral:
(OE)

l__í
Cj> -- J (D)
QA =Vª X 013

Sendo

1
VEGETAÇÃO QA pontuação de Quota Ambiental atingida
(V)
V indicador de cobertura vegetal
D indicador de drenagem
a (alfa) fator de ponderação representativo das condições
ex\stentes no terntóno quanto a qua\\dade de vegetação urbana
QUOTA
AMBIENTAL � (beta) fator de ponderação representativoo das condições
(OA) ex\stentes no territóno quanto a quaildade de drenagem urbana

COMO APLICAR A QUOTA AMBIENTAL

--
1. Localizar lote no Mapa 3, anexo a esta lei: 3. Calcular a pontuação utilizando o Quadro 3B desta lei
(Simulador disponível no site Gestão Urbana):
Venficar em qual Perímetro de Qualificação Ambiental (PA) o lote se encontra
• ITEM I inserir as informações referentes às caracterist\cas do lote

--
ITEM 1. Q\RACTERÍSTICAS DO LOTE
PA 1

1- PA2I Área total do lote -A(m1) inserir área

PA3 Perímetro de Qualificação Ambiental ver Mapa 3

-
PA4 Ta}(a de Permeabilidade - TP ver Quadro 3A

-
PAS Fator alfa a ver Quadro 3A

PA6
PA7
PA8
• ITENS II e III na coluna "PROJETO (1)" preencher os dados referentes às

-
PA9
PA 10 soluções adotadas pelo seu proJeto
PAU
PA 12 ITIMII. COBERTURA VEGETAL

PA 13 SOLUçbES CONSTRUTIVAS E PAISAGÍSTICAS PROJETO (1) UNID.

A. Áreas ajardinadas

AL Área ajardinada sobre solo natural medida do projeto (mt)

A2. Área ajardinada sobre laje com espessura de solo maior que 40 cm medida do projeto (mt)
2. A partir do Perímetro de Qualificação Ambiental determinado no Mapa 3,
identificar no Quadro 3A, desta lei: A3. Pavimento semi-permeável com vegetação sobre solo natural medida do projeto (mt)

• Taxa de Permeabihdade
• Pontuação QA mínima a ser ating\da, em função do tamanho do lote
• Fatores alfa e beta ITIMIII. DRINAGIM

SOLUçbES CONSTRUTIVAS E PAISAGÍSTICAS PROJETO (1) UNID.

Al1'.. Área ajardinada sobre solo medida do projeto (mt)

TAXA DE A21'.. Área ajardinada sobre laje com espessura de solo maior que 40 cm medida do projeto (mt)
Perímetro
PONTUAÇÃO QA MÍNIMO FATORF.S
PERMEABILIDADE
de A31'.. Pavimento semi-permeável com wigetação sobre solo natural medida do projeto (mt)
Qualificação Lote> Cobertura
Ambiental Lotes. Lote> Lote> SOO e Lote> 1000 Lote> 2500
5000 es.
Lote>
Vegetal
Drenagem
soo mi S00m'2. 5. 1000m1 e5.2500m"2. es. 5000 mi
10000 m1
l0OO0mt
(alfa)
(beta)

PAl 0} 15 0} 25 0,45 o,60 0} 70 0}80 1,00 0,5 o,s


PA2 0,1s 0,2s 0,40 o,s2 O/i4 0,70 0,86 o,s o,s • ITEM IV pontuação final atmg1da pelo seu proJeto Venficar se atende a
PA3 0,1s 0,2s 0,37 0,48 o,60 0/íS 0,78 o,s o,s
pontuação mirnma obrigatóna definida no Quadro 3A.

IT[MIV. PONTUAÇÃO FINAL-QA pontuação atingida pelo projeto

73
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

FC: Fator de Certificação, de acordo com o § 2° O relatório deverá ser submetido a análise, I - fruição pública nos empreendimentos de
grau de certificação: para o grau mínimo de por amostragem, de órgão municipal compe­ usos não residenciais permitidos nas respectivas
certificação: FC= R$ 40/m2; para o grau máximo tente para verificação quanto à manutenção das zonas, em área equivalente a no mínimo 20%
de cer tificação: FC= R$ 120/m2; soluções construtivas e paisagísticas adotadas (vinte por cento) da área do lote, em espaço
para o atendimento da quota ambiental, bem livre ou edificado;
At: área de terreno em metros qua dra dos;
como para os incentivos auferidos.
II - limite de 25% (vinte e cinco por cento) de
CAP: Coeficiente de Aproveitamento Pretendi do
§ 3°A fiscalização e a imposição de eventuais vedação da testada do lote com muros;
no empreendimento.
penalidades relacionadas ao descumprimento
III - f achada ativa em no mínimo 25% (vinte
§ 6° As certificações que serão aceitas para do atendimento da QA se farão, no que couber,
e cinco por cento) da testada do lote em em­
fins de comprovação do Incentivo de Certifica­ nos termos das legislações urbanísticas e am­
bientais vigentes. preendimentos residenciais ou não residenciais.
ção, bem como os graus de certificação e seus
respectivos f atores de certificação, em com­ § 1° O disposto no "caput'' deste artigo se aplica
§ 4° Os recursos financeiros oriundos de pena­
plementação ao disposto no § 5 ° deste artigo, somente para edificações novas e reformas com
lidades relacionadas ao descumprimento do
serão estabelecidos em regulamento específico. ampliação de área construída.
atendimento da QA serão destinados ao Fundo
§ 7° Os graus de certificação serão determi­ Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento § 2° Nas ZPI, o disposto neste artigo aplica-se
nados de forma proporcional à classificação Sustentável - FEMA. apenas para os usos que não se enquadrem nas
discriminada no regulamento específico a que subcategorias Ind-la, Ind-lb e Ind-2.
§ 5° A não apresentação do relatório previsto
se refere o § 6° deste artigo.
no "caput" deste artigo implicará na penalidade • Art. 88. Em lotes com área até 10.000m2 (dez mil
°
§ 8 Nos casos de empreendimentos em lotes prevista no Quadro 5 desta lei. metros quadrados) localizados nas ZEU, ZEUa,
com área superior a 2.500m2 (dois mil e quinhen­ ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, quando
• Art. 85. Serão disponibilizadas, no Portal da
tos metros quadrados) e localizados nas ZEU, uma parcela do lote for destinada à fruição
Prefeitura do Município de São Paulo na inter­
ZEUa, ZEUP e ZEUPa, os incentivos previstos no pública não será cobrada outorga onerosa cor­
net, amplas informações sobre os incentivos à
"caput" deste artigo deverão estar associados à respondente à metade do potencial construtivo
QA, seus proponentes e beneficiários.
aplicação da Fachada Ativa em 20% (vinte por adicional previsto para a área destinada à fruição
cento) da testada do lote. • Art. 86. Para fins de aperfeiçoamento da QA, pública, desde que atendidas simultaneamente
os dispositivos referentes à QA estabelecidos as seguintes condições:
§ 9° Os empreendimentos que aderirem ao In­
na presente lei poderão ser revistos e comple­
centivo de Certificação não estão dispensados I - a área destinada à fruição pública tenha no
mentados com outras soluções sustentáveis
do atendimento da pontuação mínima da QA. mínimo 250m2 (duzentos e cinquenta metros
a cada 2 (dois) anos através de lei específica.
quadrados) e esteja localizada junto ao alinha­
§ 10. O Incentivo de Certificação não será cumu­
Parágrafo único. Durante o período de 2 (dois) mento da via, ao nível do passeio público, sem
lativo ao Incentivo da Quota Ambiental.
anos, após a entrada em vigor desta lei, por so­ fechamento e não ocupada por estacionamento
§ 11. O Fator de Certificação poderá ser atualiza­ licitação do interessado, poderá ser concedido de veículos;
do anualmente pelo Executivo, ouvida a CTLU, desconto de 25% (vinte e cinco por cento) na
II - a área destinada à fruição pública deverá
sendo que a atualização está limitada à variação pontuação mínima da QA exigida no Quadro
ser mantida permanentemente aberta à cir­
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 3A da presente lei, sendo vedada nestes casos
culação de pedestres, atendido o disposto no
(IPCA) somada à variação positiva nominal do a concessão do Incentivo da Quota Ambiental e
art. 70 desta lei;
PIB acumuladas e deverá ser publicada até o do Incentivo de Certificação previstos nesta lei.
dia 31 de dezembro de cada ano, com validade III - a área destinada à fruição pública seja
a partir do dia 1 ° de janeiro do ano seguinte. CAPÍTULO II devidamente averbada em Cartório de Registro
de Imóveis.
• Art. 84. As edificações obrigadas ao atendimento DA OCUPAÇÃO
da QA nos termos desta lei deverão apresentar Parágrafo único. A área destinada à fruição
relatório a cada 2 (dois) anos demonstrando
INCENTIVADA OU pública poderá ser considerada para fins de
atendimento a tais exigências, de acordo com CONDICIONADA aplicação dos dispositivos da QA e cômputo
o projeto aprovado. da respectiva pontuação mínima, desde que
• Art. 87. Nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, seja garantida a livre circulação de pedestres.
§ 1° É obrigatória também a apresentação do ZEMP, ZC e ZCa, quando a área do lote for su­
relatório previsto no "caput" deste artigo para perior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados) Art. 89. No caso das torres das edificações des­
todos os imóveis que tenham sido beneficiados e menor ou igual a 20.000m2 (vinte mil metros tinadas aos locais de culto, o gabarito de altura
pelo Incentivo de Quota Ambiental ou pel o quadrados), será obrigatória a adoção dos se­ máxima poderá ser m ajorado em 50% (cin-
Incentivo de Certificação. guintes parâmetros qualificadores da ocupação:

74
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPÍTULO II - DA OCUPAÇÃO INCENTIVADA OU CONDICIONADA

INCENTIVOS E CONDICIONANTES • Art. 88

Parâmetros obrigatórios e incentivados nas zonas: ZEU, ZEUP, ZEUa, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa.

Parâmetros qualificadores de ocupação


Área do lote (rn2)
Alargamento de Calçada Fruição Pública Fachada Ativa

Até 10.000 obrigatório incentivado

1
De 10.000 a 20.000 obrigatório obrigatório obrigatório

De 20.000 a 40.000 obrigatório

Acima de 40.000 ohrigatório

PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DE ÁREAS OPERACIONAIS • Art.90

Tendo em vista que as áreas operacionais do sistema de transporte público coletivo fazem parte das zonas que têm como objetivo o maior
adensamento construtivo e populacional, associado a uma maior diversificação de usos na cidade, a nova lei de zoneamento passa a permitir novas
construções, reformas com ampliação de área, regularização de edificações e instalações existentes buscando o melhor aproveitamento dessas áreas.

São consideradas áreas operacionais do sistema de transporte público coletivo as áreas construídas, as vias internas, os trilhos e os respectivos espaços
livres de estações, terminais e pátios de manobras do sistema metroferroviário e de ônibus, incluindo as atividades auxiliares, os acessos de veículos
e de pedestres e as torres de ventilação. Quando for o caso, tais intervenções nesses locais devem possibilitar pelo menos uma transposição por
pedestres e ciclistas da área operacional.

NOVA EDIFICAÇÃO EM
ÁREA OPERACIONAL

..............................................�._:

ESTAÇÃO DE METRÔ

75
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

quenta por cento) em relação ao estabelecido I - ZEU, quando a área estiver localizada na Ma­
no Quadro 3, anexo desta lei. crozona de Estruturação e Qualificação Urbana,
conforme Mapa 1 anexo à Lei nº 16.050, de 31
• Art. 90. Ficam permitidas novas construções, de julho de 2014 - PDE ;
reformas com ampliação de área construída
e regularização de edificações e instalações II - ZEUa, quando a área estiver localizada na
existentes nas áreas operacionais do sistema de Macrozona de Proteção e Recuperação Ambien­
transporte público coletivo e nas áreas públicas tal, conforme Mapa 1 anexo à Lei nº 16.050, de
remanescentes de desapropriação relacionadas 31 de julho de 2014 - PD E.
ao transporte público coletivo, desde que ob­
§ 5° A produção de HIS conforme exigido no
servadas as seguintes condicionantes:
inciso IV deste artigo poderá ser atendida em
I - as edificações não apresentem qualquer outro terreno, desde que localizado nas zonas
tipo de interferência na operação do serviço de ZEU, ZEUP, ZEUa, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC, ZCa
transporte, mediante manifestação favorável ou ZEIS e na mesma Subprefeitura.
do órgão público de transporte competente;
§ 6° (VETADO)
II - sejam atendidos todos os parâmetros esta­
§ 7° (VETADO)
belecidos nesta lei para a zona de uso incidente,
excluído o atendimento do disposto nos Quadros Art. 91. Nas zonas ZCOR-2, ZCOR-3 e ZCORa, o
2 e 2A desta lei e respeitado o disposto no art. gabarito de altura máxima poderá ser majorado
155 desta lei; em até 50% (cinquenta por cento) do estabele­
III - seja possibilitada pelo menos uma trans­ cido no Quadro 3 desta lei, desde que:
posição por pedestres e ciclistas da área ope­ I - seja exclusivamente para o uso residencial
racional; permitido na zona;
IV - (VETADO) II - haja anuência expressa , devidamente fir­
§ °
1 Para fins de aplicação do disposto no mada e registrada em Cartório de Registro de
"caput", são consideradas áreas operacionais Títulos e Documentos, de todos os proprietários
do sistema de transporte público coletivo as limítrofes do imóvel;
áreas construídas, as vias internas, os trilhos III - haja manifestação do órgão municipal de
e os respectivos espaços livres de estações, preservação cultural, quando se tratar de imóvel
terminais e pátios de manobras do sistema enquadrado como ZEP E C;
metroferroviário e de ônibus, incluindo as ati­
vidades auxiliares, os acessos de veículos e de IV - sejam observados os parâmetros mais restri­
pedestres e as torres de ventilação. tivos, quando for o caso, nos termos do disposto
no art. 49 desta lei.
§ 2° Nas áreas previstas no "caput", ficam per­
mitidos os usos estabelecidos no Quadro 4 desta
lei, respeitado o disposto no art. 106.

§ 3° Nos casos previstos no "caput'', os parâme­


tros de ocupação, excluídos os coeficientes de
aproveitamento, e as condições de instalação
do uso estabelecidos nesta lei poderão ser al­
terados em até 50% (cinquenta por cento) do
previsto nos Quadros 3, 3A, 4 e 4A, mediante
justificativa do órgão público de transporte
competente e deliberação da CTLU.

§ 4° Nos casos em que a área operacional não


tiver zona demarcada no Mapa 1 anexo a esta
lei, incidirão os parâmetros das seguintes zonas:

76
TITULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO I CAPÍTULO II - DA OCUPAÇÃO INCENTIVADA OU CONDICIONADA

77
TÍTULO V - DO USO DO SOLO
CAPÍTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA OCORRÊNCIA NO TERRITÓRIO

CAPÍTULO II - DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO E DOS PARÂMETROS DE INCOMODIDADE

CAPÍTULO Ili - DOS USOS INCENTIVADOS


PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

CAPÍTULO I - DAS a) R2h-1, casas geminadas: conjunto de unida­ 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE, adotados
des habitacionais agrupadas horizontalmente, os valores de renda familiar mensal atualizados
CATEGORIAS DE USO DO todas com frente e acesso independente para nos termos do art. 170 desta lei.
SOLO E SUA OCORRÊNCIA a via oficial de circulação;
• Art. 95. Para HIS, HMP, EHIS e EHMP devem
NO TERRITÓRIO b) R2h-2, casas superpostas: duas unidades ha­ ser observadas as normas, índices e parâmetros
bitacionais agrupadas verticalmente no mesmo definidos em decreto, conforme disposições
Art. 92. Os usos e atividades no Município são lote, com frente e acesso independente para a da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE,
classificados em categorias, sendo permitidos via oficial de circulação; observado o disposto no art. 49 desta lei.
ou proibidos de acordo com a zona em que se
e) R2h-3, conjunto residencial horizontal: aquele
localiza o imóvel, conforme Quadro 4 desta lei. SEÇÃO II - DOS USOS NÃO
constituído em condomínio por casas isoladas,
§1 ° A instalação das atividades enquadradas geminadas ou superpostas, com acesso inde­ RESIDENCIAIS (NR)
na subcategoria de uso Ind-3 é proibida no pendente a cada unidade habitacional por via
Município de São Paulo. particular de circulação de veículos ou de pe­ • Art. 96. A categoria de Uso não Residencial - nR
destres, internas ao conjunto, ficando vedado compreende atividades de comércio e serviços,
§ 2° Nas ZEPEC-BIR, adicionalmente aos usos o acesso direto pela via oficial de circulação; industriais, institucionais e de infraestrutura
permitidos na zona onde o imóvel se localiza, que, tendo como referência sua natureza e os
são permitidos ainda usos relacionados à visi­ III - R2v: conjunto com mais de duas unidades
parâmetros de incomodidade estabelecidos
tação do imóvel e usos acessórios, bem como habitacionais, agrupadas verticalmente em
nesta lei, divide-se nas seguintes subcategorias:
local de exposições. edifícios de apartamentos ou conjuntos resi­
denciais verticais com áreas comuns 60, sendo I - nRa: uso não residencial ambientalmente
°
§3 Nas ZOE, os usos permitidos e respectivos subdividido em: compatível com o equilíbrio ecológico, en­
usos acessórios serão autorizados de acordo globando atividades comerciais, de serviços,
com a característica específica de cada ZOE. �------------------------------------------------, '
'' ' institucionais e produtivas, compatíveis com
: 60 Área de utilização comum ou Áreas Comuns i a proteção, preservação e/ou recuperação am­
Art. 93. O uso do solo no Município de São Paulo Area que pode ser utilizada em comum por todos
classifica-se em duas categorias: : biental, inserido nas zonas urbana e rural;
os proprietários de um condomínio edificado,
:
sendo ltvre o acesso e o uso, de forma comurntána, :' II - nRl: uso não residencial compatível com a
I - categoria de Uso Residencial - R, que en­
volve a moradia de um indivíduo ou grupo de vizinhança residencial;
indivíduos; a) R2v-1: conjunto residencial com até 2.500m2 III - nR2: uso não residencial tolerável à vizi­
II - categoria de Uso não Residencial - nR, que (dois mil e quinhentos metros quadrados) de nhança residencial;
envolve o desenvolvimento de atividades comer­ área construída computável;
IV - nR3: uso não residencial especial ou incô­
ciais, de serviços, industriais ou institucionais. b) R2v-2: conjunto residencial com mais de modo à vizinhança residencial;
Parágrafo único. É admitida a instalação, no 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadra­
dos) até 10.000m2 (dez mil metros quadrados) V - Ind-la: atividade industrial não incômoda,
mesmo lote ou edificação, de mais de uma cate­ compatível com a vizinhança residencial no
goria ou subcategoria de uso, bem como a com­ de área construída computável;
que diz respeito às características de ocupação
binação de usos residenciais e não residenciais. e) R2v-3: conjunto residencial com mais de dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego,
10.000m2 (dez mil metr os quadrados) até de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de
SEÇÃO I - DOS USOS RESIDENCIAIS 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) de área vibração e de poluição ambiental;
construída computável;
(R) VI- Ind-lb: atividade industrial compatível com
d) R2v-4: conjunto residencial com mais de a vizinhança residencial no que diz respeito
• Art. 94. A categoria de Uso Residencial - R, 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) de área às características de ocupação dos lotes, de
tendo como referência a unidade habitacional, construída computável; acesso, de localização, de tráfego, de serviços
divide-se nas seguintes subcategorias: urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de
IV - Habitação de Interesse Social - HIS: é aquela
I - Rl: 1 (uma) unidade habitacional por lote; poluição ambiental;
estabelecida no Quadro 1 anexo à Lei nº 16.050,
de 31 de julho de 2014 - PDE, adotados os valo­ VII - Ind-2: atividade industrial geradora de
II - R2h: conjunto de duas ou mais unidades
res de renda familiar mensal atualizados nos impactos urbanísticos e ambientais, que impli­
habitacionais, agrupadas horizontalmente ou
termos do art. 170 desta lei conforme os tipos; ca a fixação de padrões específicos referentes
superpostas, e todas com entrada independente
com frente para a via oficial de acesso ou em às características de ocupação dos lotes, de
V - Habitação de Mercado Popular - HMP: é
condomínio, sendo subdividido em: acesso, de localização, de tráfego, de serviços
aquela estabelecida no Quadro 1 anexo à Lei nº

80
TITULO V- DO USO DO SOLO I CAPfTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA O CORRÊNCIA NO TERRITÓRIO

CATEGORIAS DE USO RESIDENCIAL • Art.94 e 95

A categoria de uso Residencial envolve a moradia de um indivíduo ou grupo de indivíduos, referindo-se à unidade habitacional.
Os usos residenciais permitidos por zona de uso estão determinados no Quadro 4 desta lei.

Rl R2h HMP HIS


uma unidade conJunto de duas ou mais habitação de habitação de
hab1tactonal por lote. unidades hab1tac1ona1s. mercado popular mteresse soctal

R2h-1 R2h-2 R2h-3

1
casas geminadas casas superpostas conjunto residencial horizontal

R2v
conJunto com mats de duas unidades hab1tac1onais, agrupadas verticalmente

R2v-1 R2.v-2. R2v-3 R2v-4


ccniunto residenaal conjunto residencial de conjunto restdencial de conJunto residenaal
cem até 2.500m 2 2.SOomz até 10.00úm2 10.000m 2 até 20.000m 2 com mats de 20.000m2
de área ccnstruída de área construída de área construída de área construída
ccmputável computável computável computável

CATEGORIAS DE USO NÃO RESIDENCIAL • Art. 96-104

A categoria de uso não Residencial envolve o desenvolvimento de atividades comerciais, de serviço, industriais ou
institucionais. Para cada zona de uso o Quadro 4 desta Lei define as subcategorias de usos e grupos de atividades.

nRa nR1 nR2 nR3


uso não residencial uso não residencial uso não residencial uso não residencial especial
ambientalmente compatível com compatível com a tolerável à vizinhança ou incômodo à vizinhança
o eqwlibrio ecológico, inserido vizinhança restdencial. residencial residencial
nas zonas urbana e rural

lnd-la lnd-lb lnd-2 lnd-3


atividade industrial não atividade industrial atividade industrial estabeleC1mento industrial proibido no municip10
incômoda, compatível com a compatível com a geradora de impactos CUJO funC1onamento possa causar preJuízos à
vizmhança residencial vizinhança residencial. urbanísticos e saúde, à segurança e ao bem-estar público bem
ambientais como à mtegridade da flora e da fauna

81
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de VI -nRa-6: local de reunião ou de eventos am­ tadas à efetivação e universalização de direitos
poluição ambiental; bientalmente compatível: estabelecimentos sociais, cuja instalação seja compatível com a
destinados à feira de exposição ou show de na­ vizinhança residencial, tais como bibliotecas,
VIII - Ind-3: estabelecimento industrial cujo tureza social, esportiva, religiosa, ecoturística, estabelecimentos destinados à educação e cui­
funcionamento possa causar prejuízo à saúde, lazer, agropecuária e que sejam ambientalmente dados infantis ou de alunos com necessidades
à segurança e bem-estar público e à integridade compatíveis com o equilíbrio ecológico, sem especiais, unidades de saúde e assistência social
da flora e fauna regional, proibido no Município limite de lotação. de âmbito local, entre outros;
de São Paulo;
• Art. 98. Classificam-se na subcategoria de uso XI-nRl-11: serviços da administração e serviços
IX - INFRA: edificação, equipamento ou ins­ nRl os seguintes grupos de atividades: públicos de pequeno porte: atividades prestadas
talação acima do nível do solo ou que tenha pela administração pública direta ou indireta
permanência humana, necessários aos serviços I -nRl-1: comércio de abastecimento de âmbito que visam à gestão dos recursos públicos ou à
de infraestrutura de utilidade pública relaciona­ local com dimensão de até 500m2 (quinhentos prestação de ser viços públicos não enquadrados
dos ao saneamento básico, gestão de resíduos metros quadrados) de área construída com­ como sociais, cuja instalação seja compatível
sólidos, transporte de passageiros e de carga, putável; com a vizinhança residencial;
distribuição de gás, produção e distribuição
de energia elétrica, rede de telecomunicação, II-nRl-2: comércio de alimentação de pequeno XII - nRl-12: serviços de hospedagem ou mo­
rede de dados e fibra ótica e outros serviços de porte, com lotação de até 100 (cem) lugares; radia;
infraestrutura de utilidade pública. III - nRl-3: comércio diversificado de âmbi­ XIII- nRl-13: local de reunião ou de eventos de
Parágrafo único. As atividades não listadas to local: estabelecimentos de venda direta ao pequeno porte localizado na zona urbana com
poderão ser enquadradas após análise do Exe­ consumidor de produtos relacionados ou não lotação de até 100 (cem) pessoas;
cutivo e parecer favorável da CTLU, desde que ao uso residencial de âmbito local;
atendam a todos os parâmetros e características XIV - nRl-14: central de armazenamento e
IV - nRl-4: serviços de saúde de pequeno porte: distribuição de cargas de pequeno porte com
da respectiva subcategoria. estabelecimentos de pequeno porte destinados dimensão de até 1.500m2 (mil e quinhentos
• Art. 97. Classificam-se na subcategoria de uso ao atendimento à saúde da população, sem metros quadrados) de área construída total;
nRa os seguintes grupos de atividades: unidade de pronto atendimento médico;
XV - nRl-15: ser viços de armazenamento e guar­
I - nRa-1: atividades de pesquisa e educação V - nRl-5: serviços pessoais: estabelecimentos da de bens móveis de pequeno porte: espaços
ambiental: empreendimentos realizados por destinados à prestação de serviços pessoais de ou estabelecimentos destinados à venda ou
períodos de tempo limitados e em instalações âmbito local; guarda de mercadorias em geral, máquinas
ou territórios específicos, tais como pesquisa VI - nRl-6: serviços profissionais: estabeleci­ ou equipamentos e guarda de móveis, de até
científica, educação ambiental, manejo florestal mentos destinados à prestação de serviços de 500m2 (quinhentos metros quadrados) de área
sustentável, entre outros; profissionais liberais, técnicos ou universitários construída computável, e estacionamentos com
ou de apoio ao uso residencial; até 40 vagas de automóvel;
II - nRa-2: atividades de manejo sustentável:
aquelas realizadas no meio rural ou ligadas VII - nRl-7: serviços técnicos de confecção ou XVI- nRl-16: local de culto de pequeno porte
às atividades rurais, tais como agroindústria, manutenção: estabelecimentos destinados à localizado na zona urbana com lotação de até
atividades agroflorestais, agropecuária, dentre prestação de serviços técnicos de reparo ou de 100 (cem) pessoas na área interna à edificação
outras; apoio ao uso residencial; destinada ao culto.
III - nRa-3: ecoturismo e lazer: atividades cujo VIII- nRl-8: serviços de educação: estabeleci­ • Art. 99. Classificam-se na subcategoria de uso
desenvolvimento relaciona-se à conservação de mentos destinados ao ensino pré-escolar ou à nR2 os seguintes grupos de atividades:
condições ambientais específicas, viabilizando, prestação de serviços de apoio aos estabeleci­
também, o seu aproveitamento econômico e I - nR2-1: comércio de alimentação de médio
mentos de ensino seriado e não seriado; porte, com lotação de mais de 100 (cem) e até
favorecendo o bem-estar e a qualidade de vida,
tais como ecoturismo, clubes, pousadas, entre IX- nRl-9: associações comunitárias, culturais SOO (quinhentos) lugares, englobando comércio
outras; e esportivas de caráter local, com lotação de associado a diversão;
até 100 (cem) pessoas; II - nR2-2: comércio especializado;
IV - nRa-4: comércio especializado de produtos
agropecuários: comércio para o suprimento X - nRl-10: serviço público social de pequeno III - nR2-3: comércio de abastecimento de mé­
das atividades rurais; porte: atividades públicas de uso coletivo pres­ dio porte, com dimensão de mais de 500m2
tadas pelo Poder Público, conveniadas à rede (quinhentos metros quadrados) até 2.000m2
V - nRa-5: captação de água mineral/potável pública ou declaradas de interesse público, que
de mesa: destinada ao consumo, associado ou (dois mil metros quadrados) de área construída
integrem as políticas de diferentes setores vol- computável;
não ao envase;

82
TITULO V- DO USO DO SOLO I CAPfTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA O CORRÊNCIA NO TERRITÓRIO

IV - nR2-4: oficinas: estabelecimentos destinados de móveis ou animais, incluindo garagem de VI- nR3-6: serviços de armazenamento e guar­
à prestação de serviços mecânicos, de reparos ônibus, entre 500m2 (quinhentos metros quadra­ da de bens móveis de grande porte: espaços
em geral e de confecção ou similares, incluindo dos) e 5.000m2 (cinco mil metros quadrados) de ou estabelecimentos destinados à venda ou
os postos de abastecimento de veículos; área construída computável, e estacionamentos guarda de mercadorias em geral, máquinas ou
com mais de 40 e até 200 vagas de automóvel; equipamentos, guarda de móveis ou animais,
V - nR2-5: serviços de saúde de médio porte: incluindo garagem de ônibus, acima de 5.000m2
estabelecimentos de médio porte destinados ao XIII - nR2-13: edifícios-garagem; (cinco mil metros quadrados) de área construída
atendimento à saúde da população, com área computável, incluindo estacionamentos com
XIV - nR2-14: associações comunitárias, cultu­
construída computável menor que 7.500m2 (sete mais de 200 vagas de automóvel;
rais e esportivas de caráter local, com lotação
mil e quinhentos metros quadrados);
superior a 100 (cem) e até 500 (quinhentas)
VII - nR3-7: local de culto de grande porte lo­
VI - nR2-6: estabelecimentos de ensino seriado: pessoas;
calizado na zona urbana com lotação máxima
estabelecimentos destinados ao ensino funda­
XV- nR2-15: local de culto de médio porte lo­ superior a 500 (quinhentas) pessoas na área
mental e médio da educação formal e a institui­ interna à edificação destinada ao culto;
calizado na zona urbana com lotação máxima
ções de ensino superior com até 2.500m2 (dois
superior a 100 (cem) e até 500 (quinhentas)

1
mil e quinhentos metros quadrados) de área VIII - nR3-8: serviços de saúde de grande porte:
construída computável destinada a salas de aula; pessoas na área interna à edificação destinada
estabelecimentos de grande porte destinados
ao culto.
ao atendimento à saúde da população, com
VII - nR2-7: estabelecimentos de ensino não área construída computável igual ou superior
seriado: estabelecimentos destinados ao ensino • Art. 100. Classificam-se na subcategoria de uso
nR3 os seguintes grupos de atividades: a 7.500m2 (sete mil e quinhentos metros qua­
complementar) aos cursos profissionalizantes ou
drados);
de aperfeiçoamento ou à educação informal em I - nR3-1: usos especiais: espaços, estabeleci­
geral, com até 2.500m2 (dois mil e quinhentos mentos ou instalações sujeitos a controle espe­ IX - nR3-9: serviços de educação de grande
metros quadrados) de área construída compu­ cífico ou de valor estratégico para a segurança porte: estabelecimentos de grande porte des­
tável destinada a salas de aula; e serviços públicos; tinados ao ensino englobando todas as suas
modalidades, com mais de 2.500m2 (dois mil e
VIII- nR2-8: serviços públicos sociais de médio II- nR3-2: comércio de abastecimento de gran­ quinhentos metros quadrados) de área cons­
porte: atividades públicas de uso coletivo pres­ de porte, com dimensão superior a 2.000m2 truída computável destinada a salas de aula.
tadas pelo Poder Público, conveniadas à rede (dois mil metros quadrados) de área construída
pública ou declaradas de interesse público, que computável; • Art. 101. Classificam-se como Ind-la os seguin­
integrem as políticas de diferentes setores vol­ tes grupos de atividades:
tadas à efetivação e universalização de direitos III - nR3-3: serviço público social especial: ati­
sociais, cuja instalação possa ser tolerada pela vidades públicas de uso coletivo prestadas pelo I - Ind-la-1: confecção de artigos de vestuá­
vizinhança residencial, tais como estabeleci­ Poder Público, conveniadas à rede pública ou rio e acessórios: confecções que não utilizem
mentos de ensino formal, estabelecimentos de declaradas de interesse público, que integrem processos de tingimento de fibras ou tecidos;
saúde e assistência social de âmbito regional; as políticas de diferentes setores voltadas à efe­ II - Ind-la-2: fabricação de artefatos de papel:
tivação e universalização de direitos sociais e
IX- nR2-9: serviços da administração e serviços indústrias potencialmente geradoras de ruídos
que, pelo porte ou caráter especial da atividade, e vibração compatíveis com o uso residencial;
públicos de médio porte: atividades prestadas possam causar impactos ao seu entorno, tais
pela administração pública direta ou indireta como universidades ou outros estabelecimentos III - Ind-la-3: fabricação de equipamentos de
que visam à gestão dos recursos públicos ou à de ensino com mais de 2.500m2 (dois mil e qui­ comunicações: indústrias cuja incomodidade
prestação de serviços públicos não enquadrados nhentos metros quadrados) de área construída esteja vinculada aos processos de montagem,
como sociais, cuja instalação possa ser tolerada computável destinada a salas de aula, serviços não sendo processada qualquer operação de
pela vizinhança residencial; de saúde com área construída computável igual transformação de materiais;
ou superior a 7.500m2 (sete mil e quinhentos
X- nR2-10: serviços de lazer, cultura e esportes; IV - Ind-la-4 : fabricação de máquinas para
metros quadrados), dentre outros;
XI - nR2-11: local de reunião ou eventos de escritório e equipamentos de informática: in­
IV - nR3-4: local de reunião ou evento de grande dústrias cuja incomodidade esteja vinculada
médio porte localizado na zona urbana com
porte localizado na zona urbana com lotação aos processos de montagem, não sendo pro­
lotação máxima superior a 100 (cem) e até 500
superior a 500 (quinhentas) pessoas; cessada qualquer operação de transformação
(quinhentas) pessoas;
de materiais;
XII - nR2-12: serviços de armazenamento e guar­ V - nR3-5: comércio de alimentação de grande
da de bens móveis: espaços ou estabelecimentos porte, com lotação superior a 500 (quinhentos) V - Ind-la-5: fabricação de equipamentos de
destinados à venda ou guarda de mercadorias lugares; instrumentação médico-hospitalares, instru­
em geral, máquinas ou equipamentos, guarda mentos de precisão e ópticos, equipamentos
para automação industrial, cronômetros e re-

83
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

lógios: indústrias cuja incomodidade esteja 1.000m2 (mil metros quadrados), com geração X - Ind-2-10: fabricação de produtos de metal,
vinculada aos processos de montagem, não de material particulado, emissão de ruídos e exceto máquinas e equipamentos: estabeleci­
sendo processada qualquer operação de trans­ de incômodos ao uso residencial passíveis de mentos que utilizem processos de forja, galvano­
formação de materiais; serem controlados; plastia, usinagem, solda, têmpera, cementação e
tratamento térmico de materiais, dentre outros;
VI- Ind-la-6: beneficiamento e aparelhamento VIII- Ind-lb-8: edição, impressão e reprodução
de bens minerais não metálicos; de gravações. XI - Ind-2-11: fabricação de máquinas e equi­
pamentos: estabelecimentos destinados à fa­
VII - Ind-la-7: fabricação de produtos alimen­ • Art. 103. Classificam-se como Ind-2 os seguintes bricação de motores, bombas, tratores, armas,
tícios e bebidas artesanais. grupos de atividades: dentre outros, potencialmente poluidores das
Parágrafo único. Poderão ser enquadrados na I - Ind-2-1: fabricação de produtos alimentícios águas, do ar e do solo;
categoria de uso Ind-la, independentemente e bebidas: estabelecimentos destinados à pre­ XII - Ind-2-12: fabricação de máquinas, apa­
do tipo de atividade, os estabelecimentos in­ paração de alimentos, conservas, produtos de relhos e materiais elétricos: estabelecimentos
dustriais nos quais não seja processada qual­ cereais, bebidas, dentre outros; destinados à fabricação de geradores, trans­
quer operação de fabricação, mas apenas de formadores e motores elétricos, fios e cabos,
montagem. II - Ind-2-2: fabricação de produtos do fumo;
dentre outros;
• Art. 102. Classificam-se como Ind-lb os seguin­ III - Ind-2-3: fabricação de produtos têxteis:
estabelecimentos destinados ao beneficiamento XIII- Ind-2-13: fabricação e montagem de veícu­
tes grupos de atividades: los automotores, reboques e carrocerias: indús­
e tecelagem de fibras têxteis, estamparia e tex­
I - Ind-lb-1: fabricação de produtos alimentí­ turi:zação, alvejamento e tingimento de tecidos, trias potencialmente incômodas pela natureza
cios e bebidas: estabelecimentos destinados à dentre outros; da atividade e porte do empreendimento, que
fabricação de produtos de padaria, confeitaria, exigem soluções tecnológicas e condições de
pastelaria, rotisserie, dentre outros, com área IV - Ind-2-4: fabricação de papel e produtos de instalação adequadas;
construída computável de até 1.000m2 (mil me­ papel: indústrias destinadas à fabricação de
papel, papelão, cartolina e cartão; XIV- Ind-2-14: fabricação de outros equipamen­
tros quadrados), cujo potencial poluidor, em tos de transporte: indústrias potencialmente
especial de odores, seja passível de controle V - Ind-2-5: edição, impressão e reprodução de incômodas pela natureza da atividade e porte
tecnológico; gravações: indústrias potencialmente incômo­ do empreendimento, que exigem soluções tec­
II - Ind-lb-2: fabricação de produtos têxteis: das pela emissão de odores, ruídos e vibração, nológicas e condições de instalação adequadas;
indústrias sem operações de fiação, tecelagem, podendo tornar-se insalubres e com riscos de
periculosidade pelo uso de solventes em opera­ XV - Ind-2-15: indústria extrativista.
beneficiamento e tingimento de fibras têxteis
ou tecidos; ções de impressão, pela emissão de poluentes Parágrafo único. Serão enquadrados na sub­
atmosféricos e manipulação de substâncias categoria de uso Ind-2 os estabelecimentos
III - Ind-lb-3: preparação de couros e fabrica­ inflamáveis; industriais que realizem processo de fundição
ção de artefatos de couro, artigos de viagem e e corte de metais, ferrosos ou não ferrosos,
calçados: indústrias de artefatos de couro, sem VI - Ind-2-6: fabricação de produtos químicos:
indústrias destinadas à fabricação de produtos assim como laminação, trefilação ou extrusão
operações de curtimento; de metais, sinterização, estamparia de corte,
químicos, que envolva processos e operações
IV - Ind-lb-4: fabricação de produtos de plásti­ com potencial de insalubridade, periculosidade limpeza de peças por jateamento, aglutinação
co: estabelecimentos destinados à fabricação e incomodidade, passíveis de tratamento; e folheamento de fibras, pintura ou enverni­
de laminados plásticos, artefatos diversos de zamento a revólver, em processo industrial.
material plástico, potencialmente geradores de VII- Ind-2-7: fabricação de artigos de borracha:
estabelecimentos destinados à fabricação de • Art. 104. Classificam-se como Ind-3 os seguintes
emissão de odores, ruídos e efluentes líquidos, grupos de atividades:
passíveis de tratamento; fios de borracha, espuma de borracha, dentre
outros, que não utilizem processos de regene­ I - Ind-3-1: fabricação de produtos alimentícios:
V - Ind-lb-5: fabricação de produtos de madeira; ração de borracha; estabelecimentos destinados à produção de
VI - Ind-lb-6: fabricação de peças e acessó­ VIII - Ind-2-8: fabricação de produtos de mine­ óleos, gorduras, beneficiamento de arroz, fa­
rios para veículos automotores: indústrias de rais não metálicos: estabelecimentos destinados bricação de rações balanceadas, dentre outros
montagem que não envolva transformação de à fabricação de vidro, artigos de vidro, artefatos produtos que exigem soluções tecnológicas
matéria-prima; de concreto, cimento e estuque, dentre outros; complexas ou onerosas para seu tratamento;

VII - Ind-lb-7: fabricação de móveis: indústrias IX- Ind-2-9: metalurgia básica: estabelecimentos II - Ind-3-2: curtimento e outras preparações de
com baixo potencial de poluição do meio am­ destinados à produção de laminados de aço, couro: indústrias com alto potencial de polui­
biente, com área construída computável de até metalurgia de diversos metais, fundição; ção do meio ambiente, tanto pelas emanações
odoríferas, como pela qualidade dos efluentes

84
TITULO V- DO USO DO SOLO I CAPfTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA O CORRÊNCIA NO TERRITÓRIO

e resíduos sólidos industriais gerados, que, em I - INFRA-1: mobilidade urbana terrestre, tais nível do solo e que não tenham permanência
geral, necessitam de precondicionamentos como terminal rod oviário interurbano d e humana.
para disposições conjuntas em sistemas de transporte de passageiros, terminal de ônibus
tratamento públicos ou privados; urbano, estações de metrô, trem, monotrilho e § 2° Para fins de licenciamento ambiental, as
demais modais de transporte público coletivo redes de que trata o § 1° deste artigo poderão
III - Ind-3-3: fabricação de celulose e pastas urbano; ser instaladas no território do Município de
para fabricação de papel; acordo com as diretrizes da Lei nº 16.050, de
II - INFRA-2: transporte aéreo, tais como aero­ 31 de julho de 2014- PDE.
IV - Ind-3-4: fabricação de coque, refino de portos, aeródromos e helipontos;
petróleo, elaboração de combustíveis nuclea­ Art. 107. Os empreendimentos enquadrados
res: indústrias com alto potencial de poluição III - INFRA-3: abastecimento de gás natural, na subcategoria de uso INFRA poderão ser
das águas e do ar, gerando resíduos sólidos, tais como estações de regulagem de pressão implantados em qualquer local do Município
que exigem tratamento e/ou disposição final de gás - ERP e centrais de cogeração e abaste­ desde que:
complexa e onerosa, além de possuírem alta cimento de água;
I - a sua localização esteja prevista em algum
periculosidade, riscos de incêndios e explosões
IV - INFRA-4: geração, transmissão e distri­ dos seguintes instrumentos normativos:

1
e causarem sérios incômodos à população;
buição de energia elétrica, tais como estações
V - Ind-3-5: fabricação de produtos químicos: e subestações reguladoras de energia elétrica a) na Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 -
indústrias com processos e operações com e sistema de transmissão de energia elétrica, PDE; ou
potencial de insalubridade, periculosidade e inclusive estação e subestação reguladora, b) no respectivo Plano Setorial 61 pertinente; ou
incomodidade, podendo gerar emissões atmos­ usinas hidrelétricas, usinas termoelétricas,
féricas, efluentes líquidos e resíduos sólidos usinas eólicas, usinas fotovoltaicas, usinas de e) nos Planos Regionais 62 das Subprefeituras; ou
altamente nocivos para a saúde pública e o biomassa) usinas de biogás ou biometano) usinas
d) em leis específicas;
meio ambiente; elevatórias, barragens, diques, sangradouros e
reservatórios para a geração de energia elétrica; ,------------------------------------------- ----, '
VI - Ind-3-6: fabricação de borracha: indústrias '1' '1
com operações de beneficiamento ou regene­ V - INFRA- 5: rede de telecomunicações, dados 61 Os Planos Setona1s se destinam à regulamentação
de políticas e ações referentes setores específicos
ração de borracha; e fibras ópticas, tais como central telefônica e
de atuação municipal, como habitação, mobilidade,
estação rádio-base; meio ambiente, saúde, entre outras.
VII- Ind-3-7: fabricação de produtos de minerais
não metálicos não associada, em sua locali­ VI - INFRA-6: gestão integrada de resíduos 62 Instrumento complementar ao Plano Diretor
zação, à extração de barro: estabelecimentos sólidos, tais como depósito ou transbordo de Estratégico, os Planos Regionais de cada Subpre­
feitura contemplam proposições considerando as
destinados à fabricação de cimento, cal, telhas, materiais para reciclagem, usina ou estação
especificidades regionais e têm em vista a articu­
tijolos, dentre outros; de transbordo de inertes, aterros de resíduos lação de pol(t\cas setonais (retirado do "referências
sólidos não inertes, aterros de resíduos inertes externas" do PDE).
VIII - Ind-3-8: metalúrgica básica: estabeleci­ (classe III) com área total superior a lha (um
mentos destinados à produção de gu sa, ferro e hectare) ou volume total a ser disposto superior
aço, metalurgia dos metais não ferrosos, dentre a 20.000m3 (vinte mil metros cúbicos), usina de
outros, com alto potencial de poluição do ar, II - quando não se enquadrar no disposto no
tratamento de resíduos não inertes, depósito
emitindo material particulado, gases tóxicos e inciso I, a sua localização seja analisada pelo
ou transbordo de resíduos sólidos não inertes,
incômodos, ruídos e vibrações, além de poluir órgão público competente e obtenha deliberação
central de processamento de coleta seletiva,
as águas e gerar resíduos sólidos que exigem favorável da CTLU.
ecoparque, tratamento mecânico biológico­
soluções tecnológicas complexas e onerosas -TMB, ecoponto; § 1 ° Caberá à CTLU:
para o seu tratamento;
VII - INFRA- 7: saneamento ambiental, tais como I - estabelecer parâmetros de parcelamento,
IX - Ind-3-9: britamento de pedras não associado) estação de tratamento de água, centro de re­ uso e ocupação do solo, quando não estiverem
em sua localização, à extração de pedra.
servação de á gua, estação elevatória de água, previstos na respectiva zona;
Art. 105. Ouvido o órgão municipal ambiental estação de tratamento de esgoto, reservatório
de retenção de água pluvial. II - excepcionar parâmetros de parcelamento,
competente) as atividades classificadas na subca­
uso e ocupação do solo, conforme necessidade
tegoria de uso Ind-3 poderão ser reclassificadas
§ 1° Excluem-se da subcategoria INFRA as obras demonstrada pelo órgão público competente.
pela CTLU, passando para as subcategorias
e instalações integrantes de redes de infraes­
Ind-la, Ind-lb ou Ind-2, conforme o caso. § 2° Fica permitida a instalação de atividades
trutura, tais como rodovias, pontes e viadutos,
adutoras, dutovias e linhas de transmissão, auxiliares, a serem identificadas em decreto,
• Art. 106. Classificam-se na subcategoria de
desde que não apresentem edificação acima do junto aos empreendimentos e instalações de
uso INFRA os seguintes grupos de atividades:
infraestrutura, inclusive no subsolo.

85
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

§ 3° A instalação do empreendimento) inclusive estabelecidas por órgão municipal competente


as atividades auxiliares) não estão sujeitas às e pela legislação específica; 63 Estabelece diretrizes gerais da política urbana.
disposições dos Quadros 3A J 4 e 4A desta lei. define função social da cidade e da propriedade e
II -Empreendimentos Geradores de Impacto de estabelece instrumentos de planeJamento e gestão
§ 4°Os empreendimentos e instalações de in­ Vizinhança (EGIV): aqueles que podem gerar urbana para os municípios, como o PDE (retirado
do "referências externas' do PDE)
fraestrutura que se enquadrarem nas subca­ impacto significativo) alteração no seu entorno
tegorias de uso especial de polos geradores ou sobrecarga na capacidade de atendimento
de tráfego) empreendimentos geradores de da infraestrutura e devem elaborar Estudo de
impacto de vizinhança e empreendimentos Impacto de Vizinhança (EIV) e respectivo Re­ § 4° A elaboração do EIV/RIV deverá englobar
geradores de impacto ambiental deverão obe­ latório de Impacto de Vizinhança (RIV); a elaboração do Estudo de Impacto de Trânsito
decer às disposições específicas estabelecidas e Transportes (EITT) e respectivo Relatório
III - Empreendimentos Geradores de Impacto
para o licenciamento urbanístico e ambiental de Impacto de Trânsito e Transportes (RITT)J
Ambiental (EGIA): aqueles que podem causar
desses empreendimentos) em especial o Estudo nos casos de empreendimentos que também
de Impacto de Vizinhança (EIV) e o Estudo de alteração das propriedades físicas) químicas sejam enquadrados em Polos G eradores de
Impacto Ambiental (EIA). e biológicas do meio ambiente e que direta ou Tráfego (PGT).
indiretamente afetem:
§ 5° Aimplantação de novos aeroportos e ae­ § 5°O EIV/RIV será analisado e aprovado pelo
a) a saúdeJ a segurança e o bem-estar da po­
ródromos dependerá de lei específica que es­ órgão municipal competente.
tabeleça a localização do empreendimento) pulação;
• Art. 109. Os empreendimentos enquadrados
bem como os parâmetros de parcelamento) uso b) as atividades sociais e econômicas;
em Polos Geradores de Tráfego (PGT) são as
e ocupação aplicáveis) respeitados os limites
e) a biota; edificações permanentes que apresentem ao
estabelecidos nesta lei e as demais disposições
menos uma das seguintes características:
previstas na Lei nº 16.0S0J de 31 de julho de
d) as condições paisagísticas e sanitárias do
2014- PDE. I - edificações residenciais com SOO (quinhentas)
meio ambiente;
° vagas de estacionamento ou mais;
§6 Ficam permitidas novas construções sobre
e) a qualidade dos recursos ambientais.
os reservatórios de retenção de água pluvial) II - edificações não residenciais com 120 (cento
denominados piscinõesJ desde que: § 1° Os empreendimentos geradores de impacto e vinte) vagas de estacionamento ou maisJ loca­
ambiental) nos termos da legislação específica) lizadas nas Áreas Especiais de Tráfego- AETJ
I - sejam atendidos todos os parâmetros estabe­
deverão elaborar Estudo de Impacto Ambiental definidas conforme legislação específica;
lecidos nesta lei para a zona de uso incidente)
(EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambien­
excluído o atendimento do disposto nos Quadros III - edificações não residenciais com 280 (du­
tal (RIMA) ou demais instrumentos previstos
2J 2A J 3AJ 3B e 3C desta lei; zentas e oitenta) vagas de estacionamento ou
no licenciamento ambiental) que serão anali­
II - os usos a serem instalados se enquadrem nos sados e aprovados pela autoridade ambiental maisJ localizadas nas demais áreas do Muni­
competente) ficando o empreendedor obrigado cípio;
grupos de atividade relacionados aos serviços
públicos sociais e às atividades públicas de lazer; a cumprir as disposições estabelecidas no EIA/ IV - serviços socioculturais e de lazer com mais
RIMA ou nos demais instrumentos para emissão de 2.S00m2 (dois mil e quinhentos metros qua­
III - nos casos em que o equipamento não tiver das respectivas licenças ambientais. drados) de área construída computável;
zona demarcada no Mapa 1 anexo a esta leiJ
incidirão os parâmetros da categoria AVP-2 § 2° A elaboração do EIA/RIMA poderá englobar
V - locais destinados à prática de exercício físico
do SAPAVEL. a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhan­ ou esporte com mais de 2 .S00m2 (dois mil e
ça (EIV) e respectivo Relatório de Impacto de
• Art. 108. Os usos residenciais e não residen­ quinhentos metros quadrados) de área cons­
Vizinhança (RIV)J quando for o casoJ a critério
ciais potencialmente geradores de impactos truída computável;
do Executivo.
urbanísticos e ambientais serão enquadrados VI - serviços de saúde com área construída
conforme as seguintes subcategorias especiais: §3° A elaboração do EIV/RIV para Operações
computável igual ou superior a 7.S00m2 (sete
Urbanas Consorciadas) nos termos da Lei Fede­
I - Polos Geradores de Tráfego (PGT): edifica­ mil e quinhentos metros quadrados);
ral nº 10.257, de 10 de julho de 2001- Estatuto
ções permanentes que atraem ou produzem da Cidade 63, e da Lei nº 16.0S0J de 31 de julho VII - locais de reunião ou eventos com capaci­
grande número de viagens ao longo do dia e/ de 2014 - PDE, não dispensará a elaboração dade para SOO (quinhentas) pessoas ou mais;
ou por período determinado) causando impacto de EIV/RIV para empreendimento inserido
no sistema viário e de transporte) podendo no perímetro da respectiva Operação Urbana VIII - atividades e serviços públicos de caráter
comprometer a acessibilidade) a mobilidade Consorciada. especial com capacidade para SOO (quinhentas)
e a segurança de veículos e pedestres e que pessoas ou mais;
devem observar as diretrizes e condicionantes

86
TITULO V- DO USO DO SOLO I CAPfTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA O CORRÊNCIA NO TERRITÓRIO

CATEGORIAS DE USO DE INFRAESTRUTURA • Art.106

1
INFRAl INFRA2 INFRA 3
At1v1dades de mobilidade urbana terrestre At1v1dades relativas ao transporte aéreo Centrais de abastecimento de
que servem ao transporte público coletlVo gás natural e de água

INFRA4 INFRAS INFRA6


Atividades relativas à geração, transmissão Rede de telecomunicações Atividades de gestão integrada de resíduos
e distribuição de energia elétrica sólidos tais como depósitos de materiais para
reciclagem, aterros de resíduos inertes e não
inertes e usinas de tratamento desses resíduos

INFRA?
Atividades voltadas ao saneamento
ambiental tais como estações de
tratamento de água e de esgoto

87
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

IX- serviços de educação com mais de 2.500m2 CAPÍTULO II - DAS § 5° Não se aplica a exigência prevista no in­
(dois mil e quinhentos metros quadrados) de ciso II do "caput" deste artigo às edificações
área construída computável destinada a salas CONDIÇÕES DE existentes anteriormente à vigência desta lei.
de aula; INSTALAÇÃO E DOS § 6°As condições de atendimento das dispo­
X - locais de culto com capacidade para 500 PARÂMETROS DE sições constantes da alínea "d" do inciso I do
(quinhentas) pessoas ou mais na área interna "caput'' deste artigo serão definidas por decreto.
à edificação destinada ao culto.
INCOMODIDADE
• § 7° Paraefeito de aplicação desta lei, a largura
§1 Lei específica poderá rever o enquadra­
°
• Art. 112. São condições de instalação dos usos: de via a ser considerada é a menor dimensão
mento dos empreendimentos classificados existente na extensão da face de quadra em que
como PGT. I - número de vagas para estacionamento: o lote está situado, sendo admitida variação
a) para automóveis; de no máximo 5% (cinco por cento) entre a
§ 2°Caberá ao Executivo a definição de medi­
largura existente no local e aquela exigida para
das de mitigação ou compensação, ficando o b) especiais; a implantação do uso pretendido.
empreendedor obrigado a cumpri-las para a
aprovação do empreendimento. e) para motocicletas; • Art. 113. Os usos residenciais e não residenciais
deverão atender aos parâmetros de incomodi­
• Art. 110. Os Empreendimentos Geradores de d) para bicicletas;
dade relativos a:
Impacto de Vizinhança (EGIV) são os seguintes:
II - vestiário para usuários de bicicletas;
I - ruído;
I - uso comercial e de prestação de serviços
III - espaço de carga e descarga;
com área construída total igual ou superior a II - vibração associada;
80.000m2 (oitenta mil metros quadrados); IV - área de embarque e desembarque de pes­
III - radiação;
soas;
II - uso industrial com área construída total
igual ou superior a 25.000m2 (vinte e cinco mil IV- odores;
V - horário de carga e descarga;
metros quadrados); V - gases, vapores e material particulado.
VI - horário de funcionamento;
III - uso institucional incluindo serviços de § 1 ° Os parâmetros referidos neste artigo pode­
saúde e estabelecimentos de ensino público VII - largura da via.
rão variar conforme a zona e horários diurno e
ou privado com área construída total igual ou § 1°As condições de instalação constam do noturno, conforme Quadro 4B desta lei.
superior a 50.000m2 (cinquenta mil metros Quadro 4A desta lei.
quadrados); § 2° Poderão ser definidos parâmetros especiais
§ 2 Nas edificações ou lotes ocupados por mais
°
de incomodidade por lei municipal específica,
IV - uso residencial com área construída total de uma atividade não residencial, deverão ser em especial aqueles que busquem a redução de
igual ou superior a 80.000m2 (oitenta mil metros atendidas as condições de instalação da ativi­ ruído no uso do solo conforme especificidades
quadrados) ou que apresentem mais de 600 dade mais restritiva, quando não for possível locais, de determinados usos e grandes equipa­
(seiscentas) vagas de estacionamento. diferenciar os parâmetros aplicáveis a cada uso. mentos de infraestrutura geradores de ruído.
Parágrafo único. Lei específica deverá regula­ § 3° Os horários de funcionamento, bem como
mentar o instrumento do EIV e poderá rever o os horários para carga e descarga, serão regu­ CAPÍTULO III - DOS USOS
enquadramento dos empreendimentos classi­
ficados como EGIV.
lamentados pelo órgão municipal competente, INCENTIVADOS
respeitados os parâmetros de incomodidade do
• Art. 111. Os Empreendimentos Geradores de Quadro 4B desta lei. • Art. 114. Para novas construções e reformas
Impacto de Vizinhança (EGIV) estão sujeitos à com ampliação de área construída de hospi­
§ 4° Os empreendimentos de até 500m2 (qui­
elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança tais, estabelecimentos de ensino, bem como
nhentos metros quadrados) de área construída
(EIV) e do respectivo Relatório de Impacto de de hotéis localizados em ZEU, o coeficiente de
computável, exceto supermercados, poderão
Vizinhança (RIV), conforme disposto na legis­ aproveitamento máximo será majorado em
atender às exigências de vagas de carga e des­
lação específica, a ser analisado e aprovado por 50% (cinquenta por cento) do coeficiente de
carga, total ou parcial, por meio de uma central
órgão municipal competente, ficando a expedi­ aproveitamento máximo definido no Quadro
de armazenamento de carga ou bolsão de esta­
ção do certificado de conclusão condicionada 3 desta lei.
cionamento localizados num raio de até 1.000m
ao atendimento das disposições estabelecidas (mil metros) dos respectivos empreendimentos, § 1 ° Quando o coeficiente de aproveitamento
no EIV para obtenção do alvará de aprovação desde que autorizado pelo órgão municipal de utilizado for superior ao básico, incidirá a ou tor­
do empreendimento. trânsito competente. ga onerosa de potencial construtivo adicional,

88
TITULO V- DO USO DO SOLO I CAPITULO II - DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO E DOS PARÂMETROS DE INCOMODIDADE

EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO • Art.108-111

POLOS GERADORES DE TRÁFEGO (PGT)


•···························································································
Deflrndos pela quantidade de vagas de estacionamento, são edificações
OV Estudo de Impacto de Vizinhança
que atraem um grande número de viagens ao longo do dia e/ou em
períodos determinados. causando impacto nos sistemas viário e de RIV Relatório de Impacto de Vizinhança

transporte, podendo comprometer a acessibilidade, a mobilidade e a EIA Estudo de Impacto Ambiental


segurança de veículos e pedestres RIMA Relatório de Impacto Ambiental

Devem elaborar EIV/RIV englobando EITT/RITT para o seu FllT Estudo de Impacto de Trânsito e
licenciamento urbanístico Transportes

RITT Relatório de Impacto de Trânsito


e Transportes

EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EGIV)


•·················································································································································
Deflrndos pela metragem de área construida, são empreendimentos

1
que podem gerar impacto significativo. alteração no seu entorno ou Um mesmo emp reendimento
sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura do sistema
pode se enquadrar como PGT.
viário e de transporte
EGIVe EGIA.
Devem elaborar EIV/RIV. que devem ser aprovados pelo órgão municipal
competente, ficando o empreendedor obngado a cumprir as disposições
estabelecidas no próprio EIV/RIV.

EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO AMBIENTAL (EGIA)


•············································································································································
São empreendimentos que podem causar alterações das propnedades
físicas. químicas e biológicas do meio ambiente e que afetam. direta
ou indiretamente a saúde. a segurança e o bem-estar da população. as
at1Y1dades soc1a1s e econômicas locais. a b1ota, as condições pa1sagist1cas
e sanitánas do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais
Devem elaborar EIA/RIMA, que devem ser aprovados pela autoridade
ambiental competente, ficando o empreendedor obngado a cumpnr as
d1spos1ções estabelecidas no próprio EIA/RIMA

CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO E PARÂMETROS DE INCOMODIDADE • Art.112 e 113

CONDIÇÕES PARA INSTALAÇÃO

'- '·-·---
®
' '
'

@
Área para
:®:
,. :
Vagas para '' '' Vagas de Vestiário
embarque e
estacionamento b1c1cleta para b1c1cleta
desembarque
:
'·--- - ,J'

® Vagas para
utilitário
@
Vagas para
caminhão
ttt
(9 Número
máximo de
funcionános
por turno
lil
+---+
111111 Largura
mínima
de via

PARÂMETROS DE INCOMODIDADE

Emissão Emissão Emissão Emissão Emissão


de ruido de radiação de odores de gases de vibração

89
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

nos termos da Lei nº 16.050, de 31 de julho de estacionamento de veículos será considerada situado em zona que permita a instalação de
2014- PDE. não computável, respeitado o limite estabelecido uso não residencial.
no § 2° do art. 62 desta lei.
§ 2 ° Parahospitais e estabelecimentos de en­ § 1° Para fins de aplicação do "caput", quando
sino localizados nas ZEM, ZEMP e ZEUP ou • Art. 117. Os hospitais públicos, conveniados à houver ampliação da área edificada, esta não
localizados no raio de 600m (seiscentos metros) rede pública ou declarados de interesse público, poderá ultrapassar 20% (vinte por cento) da
das estações de trem e de metrô localizadas poderão adotar os incentivos previstos nesta lei área construída total regularmente existente
na Macroárea de Estruturação Metropolitana e ficam dispensados das restrições de gabarito na data de entrada em vigor da Lei nº 16.050,
estabelecida na Lei nº 16.050, de 31 de julho de altura máxima. de 31 de julho de 2014 - PDE.
de 2014- PDE, serão aplicados os parâmetros
estabelecidos para a ZEU, independentemente Art. 118. Quando as ruas de acesso aos hospi­ § 2 ° Quando houver eventual incremento de
do zoneamento incidente sobre o imóvel e do tais enquadrados nas subcategorias nR2 e nR3 área construída que exceder os coeficientes
disposto no§ 1° do art. 8 ° desta lei, quando for tiverem largura inferior a 12m (doze metros), de aproveitamento do Quadro 3 desta lei, esta
o caso, com exceção de imóveis localizados em os projetos de reforma com ampliação de área será considerada área construída computável
ZER, ZCOR, ZOE, ZEPAM e áreas integrantes construída deverão ser analisados por comissão adicional e deverá incidir a outorga onerosa do
do SAPAVEL. intersecretarial e submetidos à apreciação da direito de construir nos termos da Lei nº 16.050,
CTLU. de 31 de julho de 2014- PDE.
§ 3° Nos casos previstos no parágrafo anterior,
Art. 119. Os estabelecimentos de ensino com­ Art. 121. Os estabelecimentos de ensino com­
os acessos principais de pedestres deverão estar
inseridos dentro do raio de 600m (seiscentos provadamente instalados até a aprovação da provadamente instalados em ZCO R-1, ZCO R-2,
metros) disposto no§ 2 ° deste artigo. Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014- PDE, em ZCOR-3 e ZCORa até a entrada em vigor da Lei
qualquer zona, com exceção das ZER-1, ZER-2, nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE, são
• Art. 115. Nas novas construções, regularizações ZERa e ZCOR-1, cuja área construída já tiver passíveis de regularização e reformas essen­
ou reformas com ampliação de área construí­ ultrapassado o coeficiente de aproveitamento ciais à atualização pedagógica e necessárias à
da, ficam permitidos todos os usos relativos a máximo estabelecido por esta lei, poderão ser segurança, acessibilidade e higiene das edifi­
serviços de saúde e educação em saúde, bem objeto de ampliação ou regularização, mediante cações, instalações e equipamentos, desde que
como os incentivos previstos no art. 114 desta deliberação da CTLU, desde que: obedecidos os parâmetros fixados nos Quadros
lei, nos imóveis contidos numa faixa envoltória 3, 3A, 3B, 4A e 4B desta lei, vedada a amplia­
de 150m (cento e cinquenta metros) às divisas I - seja motivada por necessidade de atuali­ ção e desde que sejam mantidas as vagas de
do lote onde se localizam complexos de saúde, zação pedagógica ou de higiene e segurança estacionamento de veículos existentes, sendo
educação em saúde e pesquisa em saúde exis­ devidamente comprovada e justificada pelo admitida a vinculação de novas vagas em outro
tentes, independentemente da zona de uso onde proprietário e responsável técnico pelo projeto imóvel somente se este estiver situado em zona
estejam localizados, com exceção de imóveis de ampliação; que permita a instalação de uso não residencial.
localizados nas áreas integrantes do SAPAVEL. II - a área construída adicional total não ultra­ Art. 122. Os estabelecimentos de ensino clas­
§
°
1 Nos casos previstos no "caput" a taxa de passe 20% (vinte por cento) da área construída sificados nas subcategorias nRl e nR2 poderão
ocupação máxima poderá ser majorada em 50% total regularmente existente na data referida instalar-se em imóveis localizados nas ZER-1,
(cinquenta por cento) em relação à definida no no "caput" deste artigo. ZER-2 e ZERa, desde que o interessado obtenha
Quadro 3 desta lei. Parágrafo único. A ampliação prevista no a anuência expressa, devidamente firmada e
"caput'' será considerada área construída com­ registrada em Cartório de Registro de Títulos e
§ 2° Para fins de aplicação do disposto no "caput", Documentos, de todos os proprietários limítro­
são considerados complexos de saúde os lotes putável adicional e deverá incidir a outorga
onerosa do direito de construir nos termos fes do imóvel em que se pretenda a instalação
inseridos dentro de uma área de, no mínimo, do estabelecimento escolar, bem como de, pelo
20.000m2 (vinte mil metros quadrados) com da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE.
menos, 2/3 (dois terços) dos proprietários dos
predominância de usos relacionados à saúde, Art. 120. Os estabelecimentos de ensino regu­ imóveis que tenham mais de 50% (cinquenta
educação em saúde e pesquisa em saúde em larmente instalados nas ZER-1, ZER-2 e ZERa por cento) de sua área contida na faixa de 100m
pelo menos 60% (sessenta por cento) da área são passíveis de reformas essenciais à atuali­ (cem metros) medida a partir do perímetro
construída edificada existente na referida área, zação pedagógica e necessárias à segurança, externo do lote a ser ocupado pelo estabeleci­
reconhecido pelo órgão municipal de planeja­ acessibilidade e higiene das edificações, insta­ mento escolar.
mento urbano. lações e equipamentos, desde que obedecidos
os parâmetros fixados nos Quadros 3, 3A, 3B, • Art. 123. Os locais de culto comprovadamen­
• Art. 116. Para novas construções ou reformas te instalados em ZER-1, ZER-2, ZERa, ZCOR-
com ampliação de área construída de hospi­ 4A e 4B desta lei e desde que sejam mantidas
as vagas de estacionamento de veículos exis­ 1, ZCOR-2, ZCOR-3, ZCORa, ZPR, ZMa, ZMIS,
tais localizados em qualquer zona, toda a área ZMISa, ZPDS, ZPDSr e ZEPAM até a entrada
construída destinada à circulação, manobra e tentes, sendo admitida a vinculação de novas
vagas em outro imóvel somente se este estiver em vigor da L ei nº 16.050, de 31 de julho de

90
TITULO V- DO USO DO SOLO I CAPÍTULO III - DOS USOS INCENTIVADOS

LARGURA DE VIA • Art.112 � 7º

A largura da via é a menor dimensão existente na extensão da face de quadra em que o imóvel está considerado. incluindo rua e calçadas.

h
LARGURA DA VIA
A largura mínima de via é uma condição Para a aplicação do disposto no Quadro 4A,

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para a mstalação de cada grupo de attvtdade admite-se uma variação de até 5% entre a
O Quadro 4A desta lei defme as dtmensões largura existente no local e a exigida para a
mínimas de largura de via a serem observadas implantação do uso pretendido.
i
•········......................,.........,...............,....,.........................,..
28m
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.2: 12m : ITillilP � [] [DOITill rn

1
INCENTIVO PARA COMPLEXO DE SAÚDE • Art.114-117

Definição de faixa envoltória para os Complexos de Saúde onde é incentivada a instalação de usos relativos a serviços de saúde e de educação em
saúde. O perímetro do Complexo de Saúde é sugerido pelo interessado e reconhecido pelo órgão municipal competente.

Perímetro mínimo de
Complexo de Saúde
NA FAIXA ENVOLTÓRIA PERMITE-SE: 20.000 m 2

Novas construções. regularizações ou reformas


{,..................................................................
com ampliação de área dos usos relatlvos
a serviços de saúde e educação em saúde.
independente da zona de uso. com exceção de
tmóvets locahzados nas áreas do SAPAVEL.
• Majorar Taxa de Ocupação (TO) em 50% do
estabelecido no Quadro 3 desta Lei
Majorar Coenciente de Aproveitamento (CA)
em 50% do estabelectdo no Quadro 3 desta Lei

Edtficios com usos relacionados à


�!, saúde. educação em saúde ou pesquisa
Fatxa envoltóna em saúde em pelo menos 60% da área
j
................................................·• construida edtncada do complexo
-.................................................................................

INCENTIVO PARA LOCAIS DE CULTO • Art.123 e 127

Os locais de culto instalados em ZER, ZCOR, ZPR, ATIVIDADE AUXILIAR


ZMa. ZMIS. ZPDS e ZEPAM até antes da aprovação As atividades aux1hares aos locais de culto
do Plano Diretor Estratégico (PDE, Lei n 16 050/14) elencadas no \22 do art. 127 estão isentas
podem se regu lanzar e reahzar reformas desde que do atendimento da largura mínima de v1a
• Sejam obedectdos os parâmetros de mcomodtdade
• Estabelec1dos nesta lei
• Seja respettado o horário de funcionamento das
07h às 22h
Locais de culto nRl e nR2
Sejam atendidas todas as normas de segurança estão isentos do atendtmento
das edincações
• Tenham parecer favorável do órgão municipal de
.��.'.��.:-��.:..�'.�:��.�.�.�-��.�-·-··············....-•············
trânstto no caso de lotação supenor a 100 pessoas

91
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

2014 - PDE, são passíveis de regularização e III - haja parecer favorável do órgão municipal § 2° A incidência do incentivo na hipótese previs­
reformas, desde que: ambiental e sejam obtidas as respectivas licen­ ta no inciso II do§ 1 ° deste artigo será declarada
ças ambientais, conforme o caso; por decreto que identificará a localização das
I - sejam obedecidos os parâmetros fixados no novas estações, obedecida a regra estabelecida
Quadro 4B desta lei; IV - sejam atendidas todas as normas de segu­ nesta lei.
rança das edificações, nos termos da legislação
II - seja respeitado o horário de funcionamento pertinente. • Art. 127. Os empreendimentos considerados
durante o período das 07h às 22h; de baixo risco e os locais de culto enquadra­
§ 1° As reformas previstas no "caput" ficam dos nas subcategorias de uso nRl e nR2 serão
III - haja parecer favorável do órgão municipal limitadas ao incremento em 20% ( vinte por
de trânsito para os locais de culto classificados isentos do atendimento da largura mínima de
cento) da área construída existente no momento via estabelecida no Quadro 4A desta lei.
como nR2 e nR3, que poderá exigir condições de regularização da edificação.
de instalação específicos; § 1 ° O Executivo regulamentará, por decreto,
§ 2° A regularização prevista no "caput'' poderá
IV - sejam atendidas todas as normas de segu­ os empreendimentos considerados de baixo
ser solicitada apenas durante o período de 2 risco, com base nos seguintes critérios:
rança das edificações, nos termos da legislação (dois) anos após a aprovação desta lei.
pertinente. I - o nível de perigo potencial de ocorrência de
§ 3 ° Os pedidos de reforma e a emissão de licen­
§ 1° As reformas previstas no "caput'' ficam danos à integridade física, à saúde humana, ao
ça de funcionamento de atividades dependerão meio ambiente ou ao patrimônio em decorrên­
limitadas ao incremento em 20% ( vinte por da regularização da edificação, nos termos da
cento) da área construída existente no momento cia de exercício de atividade econômica;
legislação vigente.
de regularização da edificação. II - o grau de incomodidade conforme o porte,
Art. 125. Não poderão ter destinação diversa
§2 °
A regularização prevista no "caput'' poderá natureza e lotação das atividades, a partir dos
as edificações que tenham se beneficiado dos parâmetros estabelecidos nesta lei;
ser solicitada apenas durante o período de 2 incentivos específicos aos estabelecimentos de
(dois) anos após a aprovação desta lei. ensino, aos hospitais, aos hotéis e aos locais de III - o potencial de geração de viagens e de
§ 3° Os pedidos de reforma e a emissão de licen­ culto previstos nesta lei. tráfego das atividades;
ça de funcionamento de atividades dependerão Art.126. Nos edifícios-garagem 64 não incidirá IV - a interferência potencial das atividades na
da regularização da edificação, nos termos da contrapartida financeira da outorga onerosa fluidez do tráfego.
legislação vigente. de potencial construtivo adicional desde que
as áreas edificadas nos pavimentos de acesso § 2° Para as atividades auxiliares aos locais de
§ 4° Para fins de atendimento do disposto no culto, somente serão isentas do atendimento
"caput" não se aplicam as disposições dos qua­ sejam destinadas a outros usos não residen­
ciais, que possuam a fachada ativa e que seja da largura mínima de via aquelas enquadradas
dros 2, 3, 3A, 4 e 4A desta lei. nos grupos de atividade nRl-2, nRl-3, nRl-5,
aplicada no mínimo 50% (cinquenta por cento)
§ 5° A regularização e reformas de locais de de cobertura verde na edificação. nRl-6, nRl-8, nRl-9, nRl-10 e nRl-12, desde
culto localizados emZEPAM será precedida de que atendidas as demais disposições desta lei.
parecer do órgão ambiental municipal com­
petente quanto à preservação dos atributos 64 Edifícios-garagem Edificações em que pelo
ambientais existentes. menos 75% (setenta e cinco por cento) da área
construída total é destinada à rncu\ação, manobra
Art. 124. Os usos enquadrados na subcatego­ eestacionamento de veículos;
ria de uso Ind-2 comprovadamente instalados
nas zonasZM, ZMa, ZC, ZCa, ZEIS, ZEU, ZEUP,
ZEUa, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZP I, ZDE e ZPDS e na § 1 ° O incentivo previsto no "caput'' deste artigo
subcategoria de uso Ind-lb nas zonas ZMa, ZCa será aplicado:
e ZPDS, até a entrada em vigor da Lei nº 16.050, I - nas áreas definidas no Mapa 4 desta lei;
de 31 de julho de 2014 - PDE, são passíveis de
regularização e reformas, independentemente II - nas quadras localizadas num raio de 600m
da largura da via, desde que: (seiscentos metros) de novas estações de trem,
metrô ou monotrilho que estejam localizadas
I - sejam obedecidos os parâmetros fixados nos nas extremidades das respectivas linhas ou
Quadros 3, 4A e 4B desta lei; que tenham conexão com outra linha de trem,
II - haja parecer favorável do órgão municipal metrô ou monotrilho.
de trânsito, que poderá exigir condições de
instalação específicas;

92
TÍTULO VI - DO LICENCIA MENTO, DA
FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO I - DOS PARCELAMENTOS E EDIFICAÇÕES EXISTENTES E USOS INSTALA DOS

CAPÍTULO II - DO LICENCIAMENTO DAS ATIVIDA DES

CAPÍTULO III - DA FISCALIZAÇÃO


PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Art. 128. O parcelamento, ocupação e uso do § 2 ° Os usos não residenciais também serão e) empreendimentos de habitação de mercado
solo estão sujeitos aos procedimentos esta­ considerados em situação irregular quando a popular;
belecidos nesta lei, em leis específicas e nas licença a que se refere o art. 136 desta lei tenha
disposições regulamentares pertinentes. perdido a eficácia em função de alterações de d) edificação enquadrada na categoria de uso
utilização, de incomodidade ou de instalação R2h-1.
Art. 129. A edificação, para fins da disciplina ocorridas em relação às condições anteriores Art. 135. O uso comprovadamente instalado
do uso e ocupação do solo, classifica-se em regularmente aceitas pelo Executivo. até a data de publicação desta lei, permitido
conforme ou não conforme.
para o local na legislação vigente quando de
Art. 133. Nos casos dos empreendimentos con­
§ 1 ° Edificação conforme é aquela que atende sua instalação, que tenha se tornado não per­
siderados de baixo risco referidos no art. 127
às características de parcelamento, uso e ocu­ mitido ou não conforme nos termos desta lei,
desta lei, o uso poderá ser instalado em edifi­
pação do solo dispostas nesta lei. será tolerado, desde que:
cação não regular de acordo com as definições
§ 2° Edificação não conforme é aquela que não da legislação edilícia, desde que asseguradas as I - a edificação possa ser considerada em situa­
atende a qualquer uma das características de condições de higiene, segurança de uso, estabi­ ção regular nos termos da legislação edilícia;
parcelamento, uso e ocupação do solo dispostas lidade, habitabilidade da edificação, assim como
nesta lei. as condições de instalação e os parâmetros de II - no caso do uso não residencial - nR, sejam
incomodidade. atendidos os parâmetros de incomodidade.
Art. 130. As edificações serão consideradas em
§ 1° O disposto no "caput" deste artigo não exime § 1° O Executivo poderá, com objetivo de possi­
situação regular nas hipóteses previstas pela
o proprietário da edificação dos procedimentos bilitar a adequação aos novos parâmetros desta
legislação edilícia.
e penalidades decorrentes da legislação edilícia. lei, conceder prazo proporcional aos ajustes
Art. 131. O uso de imóveis, para fins da disci­ necessários ao atendimento de cada parâme­
°
plina de parcelamento, uso e ocupação do solo, §2 Aplica-se o disposto no "caput" nas ati­ tro de incomodidade, a partir da entrada em
classifica-se em permitido ou não permitido e vidades auxiliares dos empreendimentos en­ vigor desta lei, até o máximo de 360 (trezentos
em conforme ou não conforme. quadrados no grupo de atividade INFRA-1 da e sessenta) dias, excetuadas:
subcategoria de uso INFRA.
§ 1 ° Uso permitido no local é aquele passível I - as exigências relativas a horário de carga e
de ser implantado ou instalado no imóvel em descarga, que devem ser imediatamente aten­
função da zona e da largura da via.
CAPÍTULO I - DOS didas;
°
PARCELAMENTOS E
§2 Uso não permitido no local é aquele não II - as exigências da legislação específica sobre
passível de ser implantado ou instalado no EDIFICAÇÕES EXISTENTES controle da emissão de ruído.
imóvel em função da zona e da largura da via. E USOS INSTALADOS § 2° Nas edificações de que trata o§ 2° do art.
°
§3 Uso conforme é aquele permitido no local 129 desta lei não serão permitidas ampliações,
e que atende também a todos os parâmetros de Art. 134. É permitida a ocupação e o uso de lote sendo admitidas somente reformas essenciais
incomodidade e condições de instalação dos com área ou frente inferior ao mínimo estabe­ à segurança e higiene dessas edificações e a
usos constantes dos Quadros 4A e 4B desta lei. lecido para a respectiva zona quando o lote: instalação de equipamentos necessários.

§ 4° Uso não conforme é aquele que não é permi­ I - puder ser considerado regular em decorrên­ § 3° Nas edificações regulares em razão de Cer­
tido no local ou, no caso de uso não residencial cia da legislação aplicável à época do parcela­ tificado de Conclusão, Auto de Regularização,
- nR, aquele que, mesmo permitido, não atende mento do qual resultou; Auto de Vistoria ou Alvarás de Conservação ex­
a qualquer um dos parâmetros de incomodidade II - for remanescente de área maior atingida pedidos de acordo com as disposições anteriores
ou a qualquer uma das condições de instalação por desapropriação ou melhoramento público; a esta lei, poderá ser instalado o uso declarado
constantes dos Quadros 4A e 4B desta lei. na respec tiva aprovação ou regularização, ainda
III - houver sido objeto de usucapião, do qual que este não seja considerado permitido nos
Art. 132. O uso conforme poderá instalar-se tenha resultado área ou frente inferior ao mí­ termos desta lei.
em edificação em situação regular, ainda que nimo estabelecido para a zona;
não conforme.
IV - for destinado a: CAPÍTULO II - DO
1 ° Os usos não residenciais - nR serão con­
§
siderados irregulares quando ocuparem ou a) regularização fundiária de interesse social; LICENCIAMENTO DAS
utilizarem imóveis irregulares de acordo com
b) empreendimentos de habitação de interesse
ATIVIDADES
as definições constantes da legislação edilícia,
social;
ressalvado o disposto no art. 133 desta lei. Art. 136. Nenhuma atividade não residencial
- nR poderá ser instalada sem prévia emissão,

94
TITULO VI - DO LICENCIAMENTO, DA FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS I CAPITULO III - DA FISCALIZAÇÃO

pela Prefeitura) da licença correspondente) sem Art. 137. A emissão de alvarás) licenças de fun­ XII - mineração;
a qual será considerada em situação irregular. cionamento ou suspensão de atividades enqua­
dradas no licenciamento ambiental municipal) XIII - hospital;
§ 1° A licença a que se refere o "caput" deste certificados de conclusão e outras situações XIV - posto de abastecimento de combustível.
artigo deverá ser emitida preferentemente de específicas referentes ao uso e à ocupação do
modo eletrônico pelo sítio da Prefeitura na solo em áreas públicas ou privadas considera­ § 4° Os bens classificados como áreas conta­
internet. das potencialmente contaminadas, suspeitas minadas, nos termos desta lei, poderão ser
§ 2° A expedição da licença a que se refere o de contaminação) contaminadas ou em mo­ objeto de desafetação e alienação) por meio
"caput'' deste artigo dependerá de ser o uso per­ nitoramento ambiental) fica condicionada à de venda ou permuta, devendo os recursos
mitido na zona) da regularidade da edificação manifestação favorável do órgão ambiental ou imóveis recebidos em contraprestação ser
e do atendimento das condições de instalação competente, respeitada a legislação aplicável obrigatoriamente destinados à implantação
e dos parâmetros de incomodidade previstos em vigor. de equipamentos sociais ou de áreas verdes.
nos Quadros 4A e 4B desta leiJ ressalvado o § 1 ° O Executivo estabelecerá os critérios de Art. 138. A realização de eventos públicos
disposto no art. 133 desta lei. classificação das atividades potencialmente temporários sem prévia autorização, quando
§ 3° Nas unidades habitacionais situadas em contaminadas ou suspeitas de contaminação exigida) acarretará multa no valor estabelecido
qualquer zonaJ exceto nas ZERJ é facultado capazes de alterar a qualidade do solo e das no Quadro 5 desta lei.
aos respectivos moradores o exercício de suas águas subterrâneas.
profissões) com o emprego de no máximo 1
CAPÍTULO III - DA

1
§ 2° O Executivo poderá exigir, a qualquer mo­
(um) auxiliar ou funcionário) observados os
mento) ao responsável pela área a que se re­
parâmetros de incomodidade definidos para
fere o "caput" deste artigo a apresentação de
FISCALIZAÇÃO
a zona ou via) dispensada a licença a que se investigação ambiental do terreno para o uso
refere o "caput" deste artigo. SEÇÃO I - DOS USOS IRREGULARES
instalado ou pretendido, assinada por profis­
§ 4° Nas unidades habitacionais situadas em sional habilitado, e outros documentos julgados
• Art. 139. Para os efeitos desta leiJ considera­
ZERJ é facultado aos respectivos moradores o necessários) que serão submetidos à apreciação
se infrator o proprietário) o possuidor ou seu
exercício de atividades intelectuais) sem receber do órgão municipal competente.
sucessor a qualquer título e a pessoa física ou
clientes e sem utilizar auxiliares ou funcioná­ § 3° Até a publicação, por ato do Executivo) jurídica responsável pelo uso irregular ou não
rios) observados os parâmetros de incomodida­ conforme) de acordo com as definições desta
dos critérios de classificação das atividades
de definidos para as ZERJ dispensada a licença mencionadas no § 1° deste artigo) para fins de lei e o tipo de infração cometida.
a que se refere o "caput" deste artigo.
aplicação do disposto no "caput") considerar­
• Art. 140. A licença a que se refere o art. 136
§ 5° Ficam mantidas as disposições da Lei nº se-ão suspeitos de contaminação os imóveis que
deverá estar afixada) permanentemente) em
15.031, de 13 de novembro de 2009. 65 tenham) a qualquer tempo) abrigado qualquer
posição visível para o público, no acesso prin­
das seguintes atividades:
cipal dos imóveis de uso não residencial - nR.
I - indústria química;
65 Let que dispensa da licença de funcionamento • Art. 141. Constatado o funcionamento da ativi­
o exercício das atividades não residenciais para II - indústria petroquímica; dade sem a licença a que se refere o art.136, o
o Microempreendedor Individual - MEi. a que se funcionamento da atividade será considerado
refere a Let Complementar Federal n º 123, de 14 de III - indústria metalúrgica;
dezembro de 2006, com as alterações mtroduztdas irregular, ensejando a lavratura de Autos de
pelas Leis Complementares Federais nº 127, de 14 IV - indústria farmacêutica; Infração e de Multa eJ concomitantemente) de
de agosto de 2007, e n º 128, de 19 de dezembro Auto de Intimação para regularizar a situação
de 2008, na forma que especifica. V - montadoras; ou encerrar a atividade) nos seguintes prazos:
-----------------------'
VI - indústria têxtil/tinturaria; I - 90 (noventa) dias, para a atividade conside­
rada conforme;
§ 6° A licença de funcionamento poderá ser VII - depósitos de resíduos;
expedida concomitantemente à emissão de II - 30 (trinta) diasJ para a atividade considerada
VIII - depósito de materiais radioativos;
certificado de conclusão ou documento equiva­ permitida no local;
lente para as atividades a serem elencadas por IX - depósito de materiais provenientes de in­
III - 5 (cinco) dias úteis, para a atividade con­
ato do Executivo) quando a atividade licenciada dústria química e petroquímica;
siderada não permitida no local.
corresponder àquela declarada na respectiva
aprovação ou regularização da edificação. X - aterro sanitário;
§ 1 ° Em se tratando de atividade considerada
XI - cemitério; permitida no local) mas que não atenda as con­
dições de instalação ou as normas de segurança)

95
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

de habitabilidade ou de higiene, o prazo será judiciais cabíveis, mantidas as multas em sua mente autorizados pelo órgão competente ou
de 10 (dez) dias, sem prejuízo da imediata ob­ periodicidade até o encerramento da atividade nas circunstâncias consagradas pela tradição;
servância dos parâmetros de incomodidade. com a desocupação do imóvel.
e) sinos de templos, desde que os sons tenham
°
§2 Os prazos estabelecidos neste artigo são • Art. 145. As atividades não permitidas, objeto duração não superior a 60 segundos, e apenas
improrrogáveis e contados da data da intimação de ação fiscal, constarão do Portal da Trans­ para a assinalação das horas e dos ofícios reli­
do responsável ou de seu preposto. parência da Prefeitura na internet, indicando giosos; e carrilhões, desde que os sons tenham
a respectiva fase da fiscalização, atualizada de duração não superior a 15 (quinze) minutos,
• Art.142. O desatendimento do Auto de Intima­ acordo com a periodicidade pertinente. a cada 4 (quatro) horas e somente no período
ção de que trata o art. 141 desta lei implicará diurno das 7h às 19h.
a lavratura de Autos de Infração e de Multa, § 1 ° Da publicação deveráconstar o nome do
concomitantemente, com a interdição da ati­ estabelecimento, nome fantasia, local do esta­ § 3° A fiscalização de ruído proveniente de
vidade, com lacre. belecimento e a fase da ação fiscal detalhada, veículos automotores seguirá o disposto em
entre outros dados. legislação própria.
§ 1 ° A interdição da atividade, a critério da fis­
calização, também poderá ser efetivada utili­ § 2° Encerrado o funcionamento do estabele­ Art. 147. Os estabelecimentos que comercia­
zando meios físicos que criem obstáculos ao cimento com a desocupação do imóvel, será lizem bebida alcoólica e que funcionem com
acesso, tais como emparedamento dos acessos, retirada do Portal qualquer indicação da ação portas, janelas ou quaisquer vãos abertos, ou
colocação de defensas de concreto, tubos de fiscal promovida. ainda, que utilizem terraços, varandas ou es­
concreto, dentre outros obstáculos. paços assemelhados, bem como aqueles cujo
funcionamento cause prejuízo ao sossego pú­
§ 2° Os custos de colocação e retirada dos obs­ SEÇÃO II - DO DESRESPEITO AOS
blico, não poderão funcionar entre lh e 5h.
táculos físicos serão apropriados com base na PARÂMETROS DE INCOMODIDADE
tabela de preços municipais em vigor, acrescidos § 1° A fiscalização da infração ao disposto no
de taxa adicional de 100% (cem por cento) a Art. 146. Fica proibida a emissão de ruídos, "caput'' deste artigo independe de medição por
título de taxa de administração, e serão cobra­ produzidos por quaisquer meios ou de quais­ sonômetro.
dos do infrator. quer espécies, com níveis superiores aos de­
§ 2° Não se considera infração a abertura de
°
terminados pela legislação federal, estadual
§3 Para a interdição da atividade, deverão ser estabelecimento para lavagem ou limpeza, desde
ou municipal, prevalecendo a mais restritiva.
adotados meios compatíveis, cuidando-se para que tais atos não gerem incomodidade.
que não seja impedida a retirada de documen­ § 1 ° As medições deverão ser efetuadas pelos
§ 3° O estabelecimento poderá funcionar no
tos, pertences pessoais e produtos perecíveis. agentes competentes na forma da legislação
horário referido no "caput'' deste artigo, desde
aplicável, por meio de sonômetros devidamente
• Art. 143. Constatada a desobediência da ordem que providencie adequação acústica e não gere
aferidos, de acordo com as normas técnicas
de interdição, será lavrado Auto de Constatação, nenhuma incomodidade.
em vigor.
bem como Autos de Infração e de Multa, sendo o
Art. 148. Sem prejuízo das penalidades de­
fato noticiado à autoridade policial competente § 2 ° Não estarão sujeitos às proibições desta
para a instauração de inquérito por crime de finidas pela legislação federal e estadual em
lei os sons produzidos pelas seguintes fontes:
desobediência. vigor, aos responsáveis pelo uso não residencial
a) aparelhos sonoros usados durante a propa­ serão aplicadas as seguintes penalidades pelo
§ 1 ° A multa por desobediência à interdição será ganda eleitoral, conforme o disposto na legis­ descumprimento do disposto nos arts. 146 e
renovada automaticamente a cada 15 (quinze) lação própria; 147 desta lei:
dias, até que o efetivo encerramento da ativi­
dade seja comunicado, por escrito, ao órgão b) sereias ou aparelhos sonoros de viaturas I - na primeira autuação, multa e intimação
municipal competente. quando em serviços de socorro ou de policia­ para cessar a irregularidade;
mento;
§ 2° Para cumprimento da disposição do "caput''
II - na segunda autuação, multa, no dobro do
deste artigo, o infrator ou o responsável pela e) detonações de explosivos empregados no valor da primeira autuação, e nova intimação
atividade encontrada funcionando poderá ser arrebentamento de pedreiras e rochas ou nas para cessar a irregularidade;
conduzido pessoalmente, com auxilio policial, demolições, desde que em horário e com carga
III - na terceira autuação, multa, no triplo do
à autoridade competente para a instauração do previamente autorizados por órgão competente;
valor da primeira autuação, e fechamento ad­
referido inquérito. d) manifestações em festividades religiosas, ministrativo;
• Art.144. Persistindo o funcionamento irregular comemorações oficiais, reuniões desportivas,
IV- desobedecido o fechamento administrati­
após a interdição e requerida a instauração do festejos ou ensaios carnavalescos e juninos,
vo, será requerida a instauração de inquérito
inquérito policial, serão adotadas as providên­ passeatas, desfiles, fanfarras, bandas de música,
policial, com base no art. 330 do Código Penal,
cias necessárias ao ajuizamento das medidas desde que se realizem em horário e local previa-
e realizado novo fechamento ou embargo de

96
TITULO VI - DO LICENCIAMENTO, DA FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS I CAPITULO III - DA FISCALIZAÇÃO

ESQUEMA DE FISCALIZAÇÃO • Art.139 a 145

--�
nlEJ
AT IVI DADE IRREGULAR ATIVIDADE REGULAR
Constatando o funclonamento da A licença de atividade não residencial
atividade sem a licença, esta será deverá estar afixada, permanentemente,
considerada irregular e portanto acarretará em poslção visível para o público, no
na emissão de Autos de infração e multa. acesso principal do lmóvel

l
AUTO DE INTIMAÇÃO
Concomltantemente aos Autos de infração e multa será emltldo
o Auto de intimação, para que a Sltuação seJa regulanzada ou

1
para o encerramento da atividade, nos seguintes prazos

✓------------- ---------·
l
PRAZOS IMPRORROGÁVEIS
'
'
90 DIAS 30 DIAS 5 DIAS
para a regularização para a regulanzação para o encerramento ATENDIMENTO DO
de atividade de atlV\dade de atividade AUTO DE INT IMAÇÃO
cons1derada conslderada constderada não
conforme permitida no local permitida no local
'--------------------------------------------------------------------

l
NÃO ATENDIMENTO DO
AUTO DE INTIMAÇÃO

l
NÃO AT ENDIMENTO DA
MULTA+ INTER DIÇÃO+ AUTO DE INFRAÇÃO
ORDEM DE INTER DIÇÃO

Not1ficação à autoridade policial AUTO DE CONSTATAÇÃO


para abertura de mquénto por + AUTOS DE INFRAÇÃO
crime de desobediénc1a E DE MULTA

✓----------------------------------------------,

'
''
l
Ajuizamento das medidas judiciais cabiveis PERSISTÊNCIA DO
+ MULTA ATÊ A DESOCUPAÇÃO '' FUNCIONAMENTO IRREGULAR

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PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

obraJ com auxílio policial) se necessário) eJ a I - multa e embargo de cada edificação) nos ter­ determinado) pagar ou apresentar defesa) di­
critério da fiscalização) poderão ser utilizados mos do Código de Obras e Edificações (COE) 6\ rigida ao Supervisor de Fiscalização) sob pena
meios físicos que criem obstáculos ao acesso) vigente na época da constatação da irregula­ de subsequente inscrição na dívida ativa.
tais como emparedamentoJ defensas de con­ ridade;
§ 1° Apresentada a defesa e feita a análise) a
creto) tubos de concreto) dentre outros.
respectiva decisão será publicada no Diário
Parágrafo único. A ação fiscalizatória relativa 66 Lei Municipal nº 11228 de 25 de junho de Oficial da Cidade e cadastrada) expedindo-se
ao uso irregular) nos casos em que não houver 1992 - Código de Obras e Edificações (COE) Dis­ nova notificação ao infrator, da qual constará a
a licença a que se refere o art. 136 desta leiJ põe sobre as regras gerais e específicas a serem data máxima para pagamento ou interposição
seguirá o disposto na Seção I deste Capítulo) obedecidas no projeto, licenciamento, execução, de recurso dirigido ao Subprefeito.
sem prejuízo das sanções previstas neste artigo. manutenção e utilização de obras e edificações,
dentro dos hm1tes dos imóveis. O Código de Obras § 2° O despacho que indeferir o recurso será
está atualmente em processo de revisão publicado no Diário Oficial da Cidade e cadas­
SEÇÃO III - DOS PARCELAMENTOS trado) encaminhando-se nova notificação ao
IRREGULARES infrator, da qual constará a data máxima para
II - apreensão ou inutilização dos materiais de pagamento) estando encerrada a instância ad­
Art.149. Aqueles que executarem parcelamen­ construção; ministrativa.
to do solo, em qualquer de suas modalidades)
III - intimação dos responsáveis para desfaze­ §3 Nas hipóteses previstas na Seção II deste
°
sem prévia aprovação do respectivo projeto
rem voluntariamente as obras) ampliações ou Capítulo, as defesas serão dirigidas ao Diretor
pela Prefeitura do Município de São Paulo, ou
edificações em parcelamento não consolidados) do PSIU e os recursos ao Supervisor Geral de
em desacordo com o projeto aprovado e não
no prazo de 2 (dois) dias. Uso e Ocupação do Solo, aplicando-se as demais
lograrem comprovar sua regularização) ficam
disposições previstas neste artigo.
sujeitos às seguintes sanções: § 4° O não atendimento à intimação prevista
no inciso III do § 3 ° deste artigo acarretará a Art. 151. As notificações e as intimações serão
1- multa) aplicada no momento da vistoria ini­
demolição das obras) ampliações ou edificações) dirigidas ao infrator ou seu representante legal)
cial) no valor estabelecido no Quadro S desta lei;
que deverá ser previamente autorizada pelo como tal considerados os sócios da empresa)
II - intimação, lavrada simultaneamente à im­ Subprefeito competente mediante despacho o mandatário, o administrador ou o gerente,
posição da multa) para queJ no prazo de 10 (dez) fundamentado proferido no processo admi­ efetivando-se:
dias) apresentem a documentação que comprove nistrativo correspondente.
I - por via postal) com aviso de recebimento)
a regularidade do parcelamento do solo.
§ 5° A qualquer tempo, poder ser apreendi­ no endereço do estabelecimento ou local de
§ 1 ° A multa pelo não atendimento à intimação do todo material utilizado para promoção de trabalho ou no domicílio tributário constante
prevista no inciso II do "caput'' deste artigo será venda e compra de lotes, tais como plantas) dos cadastros municipais;
renovada automaticamente a cada 30 (trinta) propostas de venda e compra) faixas e papéis
II - por edital publicado no Diário Oficial da
dias) até que seja comunicada pelo responsável, de propaganda.
Cidade.
por escrito) ao órgão municipal competente)
§ 6° Para efeito do disposto neste artigo) con­
a comprovada regularização ou paralisação Art. 152. A aplicação das multas pecuniárias
sidera-se:
total da execução do loteamento e das obras estabelecidas nesta lei não afasta as sanções
ou edificações nele localizadas. I -infrator o proprietário ou seu sucessor a qual­ imputadas ou medidas judiciais cabíveis.
quer título, o possuidor do imóvel) ou, ainda) as
§ 2° Na falta de documento no local das obras Art. 153. Os procedimentos administrativos e
associações) cooperativas ou imobiliárias que
que comprove a sua regularidade) além da multa ações judiciais iniciados antes da data da pu­
promoverem a ocupação irregular;
e da intimação) serão adotadas as seguintes blicação desta leiJ referentes ao parcelamento)
medidas: II- Parcelamento Consolidado aquele que apre­ edificação e uso irregular) deverão prosseguir
senta vias dotadas de iluminação pública) guias com observância das normas estabelecidas
I - apreensão de máquinas, veículos e equipa­
e sarjetas, e que tenha suas edificações dotadas nesta lei.
mentos que estejam sendo utilizados na im­
de redes de água encanada) esgoto e eletrici­
plantação do parcelamento;
dade implantados oficialmente pelas empresas
II - apreensão ou inutilização de materiais de concessionárias de serviços públicos.
construção.

§ 3°No caso das edificações não autorizadas) SEÇÃO IV - DO PROCEDIMENTO


serão aplicadas as seguintes penalidades:
Art. 150. Cadastrado o Auto de Multa, far-se-á
a notificação do infrator para, no prazo nela

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PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

• Art. 154. Nas áreas das operações urbanas e ção do solo do território destinado a abrigar CTLU, para solução com base na competência
operações urbanas consorciadas em curso, tal atividade. atribuída pela Lei nº 16.050, de 31 de julho de
aplicam-se as disposições desta lei, mantidas 2014- PDE.
as disposições das leis específicas que as ins­ Parágrafo único. Na eventual alteração de uso
do CEAGESP, deverão ser atendidas as seguintes § 2° O enquadramento previsto no "caput" de­
tituíram.
condicionantes para a totalidade do perímetro verá considerar o disposto no Quadro 10 da Lei
• Art. 155. Os parâmetros de parcelamento, uso da ZOE na qual está localizado o CEAGESP: nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE.
e ocupação do solo estabelecidos nos Projetos
I - os parâmetros de uso e ocupação e os parâ­ Art. 162. Os processos de licenciamento de
de Intervenção Urbana, que forem instituídos
por lei específica, nos termos da Lei nº 16.050, metros de incomodidade deverão ser definidos obras, edificações e atividades e os projetos
de 31 de julho de 2014 - PDE, prevalecerão em Projeto de Intervenção Urbana a ser regu­ de parcelamento do solo, protocolados até a
em relação aos parâmetros estabelecidos na lamentado por decreto; data de publicação desta lei e sem despacho
presente lei. decisório serão apreciados integralmente de
II - o coeficiente de aproveitamento máximo acordo com a legislação em vigor à época do
Parágrafo único. Os Projetos de Intervenção poderá ser diferente daquele previsto no art. protocolo, exceto nos casos de manifestação
Urbana instituídos por lei poderão prever incen­ 15 desta lei, desde que o potencial construtivo formal do interessado a qualquer tempo, op­
tivos para a recuperação de áreas degradadas adicional seja limitado a 1.150.000m2 (um mi­ tando pela análise integral de acordo com suas
ou contaminadas. lhão cento e cinquenta mil metros quadrados) disposições.
de área construída computável;
Art. 156. Os projetos de lei originários do Execu­ § 1° Os processos de licenciamento de obras
tivo que proponham alterações nos perímetros III - não se aplicam os limites mínimos e máxi­ e edificações referidos no "caput" serão inde­
de zonas ou caracterização de novos perímetros mos estabelecidos nos arts. 41, 42 e 43 desta lei; feridos:
serão submetidos ao Conselho Municipal de IV - No caso do CEAGESP se instalar em outra
Política Urbana (CMPU) 67 previamente ao seu I - nos casos previstos no Código de Obras e
localidade dentro do Município de São Paulo, Edificações (COE) e alterações posteriores;
encaminhamento à Câmara Municipal. o fator de planejamento (Fp) será igual a zero
para fins de cálculo da contrapartida finan­ II - se for requerida a modificação da versão do
ceira relativa à outorga onerosa de potencial projeto constante do processo em análise na data
67 nos termos do artigo 327 do PDE. o CMPU construtivo adicional para novas construções de promulgação desta lei, nos seguintes termos:
é o órgão colegiado integrante da estrutura da
que forem edificadas dentro do perímetro da
secretaria municipal de desenvolvimento urbano a) alteração de uso, categoria de uso ou subca­
que tem por finalidade estudar e propor diretrizes ZOE referida no "caput" e desde que os novos
empreendimentos estejam envolvidos em par­ tegoria de uso;
para a formulação e implementação da política
murnc1pal de desenvolvimento urbano, bem como ceria público-privada para a transferência do b) acréscimo superior a mais de 5% (cinco por
acompanhar e avaliar sua execução CEAGESP. cento) nas áreas computáveis ou não compu­
Art. 160. As propostas de utilização das áreas táveis;

Art. 157. Os casos omissos e aqueles que não se públicas pertencentes ao Município serão ana­ c) alteração em mais de 5% (cinco por cento)
enquadrarem nas disposições desta lei relacio­ lisadas por comissão intersecretarial. na taxa de ocupação.
nados com parcelamento, uso ou ocupação do Art. 161. A revisão do enquadramento de ativi­ § 2° Serão apreciados nos termos do "caput'' os
solo no Município serão instruídos pelas uni­ dades de acordo com os grupos de atividade e projetos de parcelamento do solo cuja Certidão
dades da Administração e decididos pela CTLU. respectivas subcategorias de uso será realizada de Diretrizes já tiver sido emitida pelo órgão
Art. 158. Por requerimento do interessado, a
pelo Poder Executivo, num prazo máximo de municipal competente.
atividade que não constar da classificação de 180 (cento e oitenta) dias, com base na Clas­
sificação Nacional de Atividades Econômicas § 3° Os projetos de parcelamento do solo pre­
uso estabelecida pelo Executivo poderá ter seu
(CNAE), oficializada pelo órgão federal compe­ vistos no parágrafo anterior serão indeferidos
enquadramento solicitado, desde que atendidos
tente, facultado o acréscimo de dígitos visando quando for requerida alteração em mais de 5%
os requisitos pertinentes ao enquadramento.
à adequação aos sistemas municipais nos as­ (cinco por cento) do projeto após a vigência
Parágrafo único. Depois de instruído, o pedido suntos tributários, urbanísticos e edilícios de desta lei.
será encaminhado à CTLU que deverá deliberar sua competência.
Art. 163. Os projetos modificativos de projetos
sobre o enquadramento definitivo.
§ 1° Até que seja editado o decreto previsto no de edificação com licenças expedidas nos termos
• Art. 159. No caso de alteração de localização da "caput", ficam mantidas as mesmas classifica­ da legislação vigente anteriormente à data de
Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais ções vigentes, sendo os casos não previstos ou publicação desta lei e protocolados após a data
de São Paulo - CEAGESP, lei específica definirá em que se constatarem dúvidas submetidos à de sua publicação serão analisados de acordo
os parâmetros de parcelamento, uso e ocupa- Câmara Técnica de Legislação Urbanística - com as disposições do art. 162 desta lei.

100
TITULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

PROCEDIMENTOS DE APLIC AÇÃO DE LEGISLAÇÕES URBANAS • Art.154 e 155

Nas áreas das operações urbanas e operações urbanas Quando for instituído um Projeto de Intervenção
consorciadas aplicam-se as disposições desta lei, mantendo Urbana (PIU) os seus parâmetros prevalecem
as dtspostções de suas respectivas leis especificas sobre o disposto nesta lei.

+ >

REGRAMENTOS ESPECÍFICOS PARA ZONAS DE OCUPAÇÃO ESPECIAL • Art.159 e 169

Cada Zona de Ocupação Especial (ZOE) possui características específicas e, sendo assim, cada uma terá seus parâmetros de
parcelamento, uso e ocupação do s olo definidos por Projetos de Intervenção Urbana (PIU) de acordo com suas especificidades.
Enquanto não houver PIU seus parâmetros serão estabelecidos pela Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU).

,------------------ CEAGESP CANINDÉ ------------- ANHEMBI


'
'
'

No caso de alteração de localização da Pode ter o coeficiente de aproveitamento Pode ter o coeficiente de aprovettamento
1
Companhia de Entrepostos e Armazéns máximo dtferente daquele estabelecido pelo máximo diferente daquele estabelecido pelo
Gerais de São Paulo (CEAGESP), lei específica PDE (Quadro 2A) respeitando PDE (Quadro 2A) respeitando
definirá os parâmetros de parcelamento, uso
• limite de potencíal construtivo total • limite de potencial construtivo total
e ocupação do solo do território destinado a
equ1Valente a 300.000 m2 de área construida equivalente a 1000 000 m2 de área
abrigar tal atividade enquanto que para a ZOE
computável total construída computável total
onde atualmente localiza-se o CEAGESP foram
definidas por esta lei condicionantes de uso e • destinação mínima obrigatória de área • destinação mínima obrigatória de área
ocu pação do solo específicas para esta área: pública de 20%, conforme estabelecido no pública de 20%, conforme estabelecido no
Quadro 2 desta lei Quadro 2 desta let.
Parâmetros de uso, ocupação e
incomodidade serão defirndos por PrO)eto de
Intervenção Urbana (PIU)
• A área poderá ter seu Coefictente de
Aproveitamento Máximo diferente daquele
estabelecido pelo Quadro 2A do PDE desde
que seJa respeitado o limite de potencial
construtivo ad1c1onal de 1150.000 m 2 de
área construida computável
• Não serão aplicados os limites de áreas
mínimas e máximas para lote e quadra
• Não será cobrada a contrapartida financeira
da outorga onerosa de potencial construtivo
adicional para novas construções dentro do
perímetro dessa ZOE desde que os novos
empreendimentos esteJam envolvidos em
parceria público-pnvada para a transferêncta
do CEAGESP

101
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

§ 1° Os projetos modificativos não poderão Art. 167. Não se aplicam os limites máximos em bens públicos reversíveis de entidades da
agravar as desconformidades da edificação, estabelecidos nos arts. 41, 42 e 43 desta lei na administração pública direta e indireta, o fator
nos termos da nova regência legal. área denominada Pátio do Pari. de planejamento (Fp) será igual a zero para fins
de cálculo da contrapartida financeira relativa
§ 2° A incorporação de novos lotes será admi­ Art. 168. Para fins de aplicação do art. 55 e à outorga onerosa de potencial construtivo adi­
tida, aplicando-se ao lote resultante todas as do Quadro 04, todos da Lei nº 16.050J de 31 de cional nos termos do art. 117 da Lei nº 16.050,
disposições, índices e parâmetros estabelecidos julho de 2014- PDE, os percentuais mínimos a de 31 de julho de 2014 - PDE. 69
nesta lei. que se referem deverão ser destinados às áreas
construídas computáveis, desconsideradas as
Art. 164. Os mapas integrantes desta lei cor­
áreas construídas não computáveis, conforme 69 O artigo 117 do Plano Diretor Estratégico se
respondem aos arquivos digitais da Secretaria cada categoria de uso. refere à c ontrapartida financeira à outorga onerosa
Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), de potencial construtivo adicional.
assinados eletronicamente, os quais serão dis­ • Art. 169. Ficam estabelecidos os seguintes pa­
ponibilizados pelo Executivo no Portal da Pre­ râmetros específicos para os respectivos perí­
feitura do Município de São Paulo na internet. metros de ZOE: Art.172. O valor total da contrapartida financei­
ra relativa à outorga onerosa de potencial cons­
§ 1° O Executivo deverá disponibilizar em até I - no perímetro da ZOE do Anhembi o coefi­ trutivo adicional nos termos da Lei nº 16.050,
180 (cento e oitenta) dias após a sanção desta ciente de aproveitamento máximo poderá ser de 31 de julho de 2014 - PDE, poderá ser pago
lei mapa em escala 1:5.000 (um para cinco mil), diferente daquele previsto no art. 15 desta leiJ em até 10 (dez) parcelas mensais.
em folhas articuladas) com o zoneamento con­ desde que o potencial construtivo total seja
solidado e os lotes do Município. limitado a l.000.000m2 (um milhão de metros Parágrafo único. Para fins de aplicação do
quadrados) de área construída computável e disposto no "caput", o pagamento parcelado
§ 2° Os mapas articulados deverão ser atuali­ os percentuais de destinação mínima de área deverá ocorrer após a expedição do alvará de
zados sempre que necessário) mantendo nos pública poderão ser diferentes daqueles esta­ aprovação e ser totalmente quitado antes da
mapas os históricos de todas as alterações. belecidos no Quadro 2 desta lei, respeitada a emissão do alvará de execução.
Art. 165. O valor das multas será atualizado destinação mínima obrigatória de 20% (vinte
Art. 173. Não se aplica o disposto nos arts. 111
anualmente pela variação do Índice de Preços por cento) de área.
e 112 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014
ao Consumidor Amplo (IPCA) 68, apurado pelo II - no perímetro da ZOE do Canindé o coefi­ - PDE 7º , nos empreendimentos e atividades
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ciente de aproveitamento máximo poderá ser públicos enquadrados nos grupos de atividades
(IBGE)J ou por outro índice que venha a subs­ diferente daquele previsto no art. 15 desta leiJ da subcategoria INFRA e nos seguintes grupos
tituí-lo. desde que o potencial construtivo total seja de atividade:
limitado a 300.000m2 (trezentos mil metros
quadrados) de área construída computável e I - nRl-10 da subcategoria de uso nRl;
68 lnd1ce produzido pelo !BCE que tem por obJetivo
medir a inflação de um conjunto de produtos e os percentuais de destinação mínima de área II - nR2-8 da subcategoria de uso nR2;
serviços comercializados no vareJo, referentes ao pública poderão ser diferentes daqueles esta­
consumo pessoal das famílias. cujo rendimento belecidos no Quadro 2 desta lei, respeitada a III - nR3-3 da subcategoria de uso nR3.
varia entre 1 e 40 salários mínimos. qualquer que destinação mínima obrigatória de 20% (vinte
seJa a fonte de rendimentos. Com isso, o IPCA �------------------------------------------
mede a variação do custo de vida dessas famílias. por cento) de área. '
70 Os artigos 111 e 112 do Plano Diretor Estratégico
{httpl/dados.govbr/dataset/
indice-naaona\-de-precos- ao-consum1dcr-ampto-1pca)
Art. 170. Para fins de aplicação do art. 46 da se referem à cota de solidariedade.
Lei nº 16.050) de 31 de julho de 2014 - PDE, a
atualização dos valores da renda familiar men­
Art. 166. Os imóveis ou territórios demarca­ sal para HIS e HMP deverá considerar o maior
• Art. 174. Durante o período de 3 (três) anos
dos como ZEPEC, com fundamento no inciso valor dentre aquele decorrente da aplicação
após a entrada em vigor desta lei, aplicam-se
I do art. 64 da Lei nº 16.050) de 31 de julho de do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
os seguintes incentivos na zona ZEU:
2014 - PDEJ indicados para tombamento no Amplo (IPCA) e aquele definido para o salário
Mapa 2 desta lei e aqueles com processo de mínimo) considerando o número de salários I - a cota parte máxima de terreno por unidade
tombamento aberto serão automaticamente conforme HIS lJ HIS 2 e HMP, respeitados os residencial será igual a 30m2/un (trinta metros
desenquadrados como ZEPEC se no período limites estabelecidos no parágrafo único do quadrados por unidade residencial);
de 2 (dois) anos após a publicação desta lei referido artigo.
II - no disposto na alínea "a'' do inciso I do art.
não tiverem sido tombados pelos órgãos de Art. 171. No caso de novas construções ou de 62 desta lei, fica admitida 1 (uma) vaga a cada
preservação competentes. reformas com ampliação de área construída com 60m2 (sessenta metros quadrados) de área cons­
ou sem mudança de uso que forem realizadas truída computável da unidade.

102
TITULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Parágrafo único. A vigência dos incentivos j) Quadro 4A - Condições de instalação por XVII - a Lei nº 8.856) de 21 de fevereiro de 1979;
previstos neste artigo será improrrogável. subcategoria de uso) grupos de atividade e usos
específicos; XVIII - os arts. 17 e 19 da Lei nº 8.881) de 29 de
Art. 175. Quando finalizado o Plano Municipal março de 1979;
da Mata Atlântica - PMMA 71 , nos termos do k) Quadro 4B - Parâmetros de incomodidade
art. 287 da Lei nº 16.050) de 31 de julho de 2014 por zona;
XIX -a Lei nº 8.964) de 6 de setembro de 1979;
- PDE) lei específica poderá demarcar novas XX- a Lei nº 9.114, de 8 de outubro de 1980;
1) Quadro 5 - Multas;
ZEPAM) conforme mapeamento identificado
no referido plano. II -os seguintes mapas: XXI -a Lei nº 9.014, de 13 de dezembro de 1979;

a) Mapa 1- Perímetros das Zonas) exceto ZEPEC;


XXII -a Lei nº 9.195, de 18 de dezembro de 1980;
71 O PMMA, instituído no artigo 38 da Lei da Mata XXIII -os arts. 4° e 5 ° da Lei nº 9.300) de 24 de
Atlântica (11428), de dezembro de 2006, é um b) Mapa 2 - Imóveis e territórios enquadrados
como ZEPEC e indicados para tombamento; agosto de 1981;
instrumento legal que direciona e possibilita que os
murndp1os atuem proativamente na conservação e XXIV- a Lei nº 9.334) de 13 de outubro de 1981;
recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica e) Mapa 3 - Perímetros de qualificação am­
{http //www. prefeitura. sp_ gov.br/c1dade/secretanas/ biental; XXV - o art. 4 ° da Lei nº 9.411, de 30 de dezem­
subpref eituras/cap ela.....do_socorro/noticias/?p- 56672)

d) Mapa 4- Perímetros de incentivos para edi­ bro de 1981;


fícios-garagem. XXVI- a Lei n° 9.412, de 30 de dezembro de 1981;
Art. 176. No prazo de 180 dias (cento e oitenta Art. 179. Ficam revogados: XXVII - a Lei nº 9.413) de 30 de dezembro de
dias)) a Municipalidade deverá regulamentar 1981;
em decreto a fiscalização de natureza priori­ I - a Lei nº 4.124) de 14 de novembro de 1951;
tariamente orientadora para microempresas e XXVIII - a Lei nº 9.419, de 7 de janeiro de 1982;

1
II - os incisos I e II) a alínea "d" do inciso III e
empresas de pequeno porte em atendimento à as alíneas "a' e "b" do inciso IV do art. 1° da Lei XXIX- a Lei nº 9.483) de 22 de junho de 1982;
legislação federal pertinente. nº 4.495) de 14 de junho de 1954;
XXX - a Lei nº 9.719, de 28 de junho de 1984;
Art. 177. (VETADO) III- a Lei nº 4.846) de 17 de dezembro de 1955;
XXXI - o art. 17 e o Quadro 8M da Lei nº 9.725,
Art. 178. ln tegram a presente lei: IV - os incisos II e III do art. 15 da Lei nº 7.805, de 2 de julho de 1984;
I -os seguintes quadros: de 1 ° de novembro de 1972;
XXXII - a Lei nº 9.747, de 25 de outubro de 1984;
a) Quadro 1 - Conceitos e definições; V -o art. 18 da Lei nº 8.001, de 24 de dezembro
de 1973; XXXIII - a Lei nº 9.749, de 7 de novembro de
b) Quadro 2 - Percentuais de destinação de 1984;
área pública; VI - a Lei nº 8.006, de 8 de janeiro de 1974;
XXXIV - a Lei nº 9.773, de 10 de dezembro de
e) Quadro 2A - Parâmetros de parcelamento VII - a Lei n 8.076, de 26 de junho de 1974;
º
1984;
do solo (dimensões de lote) por zona; VIII - a Lei nº 8.106, de 30 de agosto de 1974; XXXV -a Lei nº 9.959, de 26 de julho de 1985;
d) Quadro 2B - Parâmetros de parcelamento IX - a alínea "d" do art. 1 ° e os Quadros 8B e XXXVI -a Lei nº 10.094, de 8 de julho de 1986;
do solo (sistema viário); 9B da Lei nº 8.328, de 2 de dezembro de 1975;
XXXVII - a Lei nº 10.096, de 10 de julho de 1986;
e) Quadro 3 - Parâmetros de ocupação) exceto X- a Lei nº 8.416, de 2 de julho de 1976;
de Quota Ambiental; XXXVIII - a Lei nº 10.137, de 29 de setembro
XI -a Lei nº 8.759, de 7 de julho de 1978; de 1986;
O Quadro 3A - Quota Ambiental: Pontuação
mínima ) Taxa de Permeabilidade Mínima e fa­ XII - o Quadro 8C da Lei nº 8.769, de 31 de agosto XXXIX - a Lei nº 10.282, de 10 de abril de 1987;
tores por perímetros de qualificação ambiental; de 1978;
XL - a Lei nº 10.327, de 1 ° de junho de 1987;
g) Quadro 3B - Composição da pontuação da XIII-a Lei n 8.793, de 28 de setembro de 1978;
º

Quota Ambiental; XLI - a Lei nº 10.439, de 2 de março de 1988;


XIV- a Lei n 8.843, de 19 de dezembro de 1978;
º

h) Quadro 3C - Fator de incentivo da Quota XLII - a Lei nº 10.579, de 11 de julho de 1988;


XV - a Lei n 8.844, de 19 de dezembro de 1978;
º
Ambiental;
XLIII - a Lei nº 10.714) de 16 de dezembro de
XVI - o Quadro 8D da Lei n 8.848, de 20 de
º
1988;
i) Quadro 4 - Usos permitidos por zona;
dezembro de 1978;
XLIV - a Lei nº 10.737) de 12 de julho de 1989;

103
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

XLV - a Lei nº 10.759, de 5 de outubro de 1989; LXXII - a Lei nº 15.526, de 12 de janeiro de 2012;

XLVI - a Lei nº 10.948, de 2 4 de janeiro de 1991; LXXIII - a Lei nº 15.959, de 8 de janeiro de 2014;

XLVII - a Lei nº 11.119, de 8 de novembro de LXXIV - o§ 1° do art. 382 da Lei nº 16.050, de


1991; 31 de julho de 2014 - PDE.
XLVIII - a Lei n º 11.156, de 30 de dezembro Art. 180. Esta lei entrará em vigor na data de
de 1991; sua publicação.
XLIX- os itens 10.1.5 e 13.3.8 do A nexo I da Lei
nº 11.228, de 25 de junho de 1992;
L - a Lei nº 11.322, de 22 de dezembro de 1992;
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO,
LI - os§§ 1°, 2° , 3 °, 4° e 5° do art. 1° da Lei nº aos 22 de março de 2016, 463 ° da fundação
11.338, de 30 de dezembro de 1992; de São Paulo.
LII - a Lei nº 11.501/94, alterada pelas Leis nº FERNANDO HADDAD, Prefeito
11.631/94 e nº 11.986/96;
FRANCIS CO MACENA DASILVA, Secretário do
LIII - a Lei nº 11.536, de 23 de maio de 1994; Governo Municipal
º
LIV - a Lei n 11.605, de 12 de julho de 1994; Publicada na Secretaria do Governo Municipal,
º
LV - a Lei n 11.610, de 13 de julho de 1994; em 22 de março de 2016.

LVI - a Lei nº 11.783, de 26 de maio de 1995;

LVII - a Lei nº 11.938, de 29 de novembro de 1995;

LVIII - o inciso IV do "caput" do art. 1° da Lei


nº 12.047, de 25 de abril de 1996;
LIX - a Lei 12.879, de 13 de julho de 1999;

LX - a Lei nº 13.276, de 4 de janeiro de 2002;

LXI - a Lei nº 13.302, de 17 de janeiro de 2002;

LXII - a Lei nº 13.549, de 1 de abril de 2003;

LXIII - a Lei nº 13.772, de 3 de fevereiro de 2004;

LXIV - a Lei nº 13. 703, de 24 de dezembro de


2003;
LXV - a Lei nº 13.880, de 29 de julho de 2004;

LXVI - a Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004;

LXVII - a Lei nº 13.944, de 30 de dezembro de


2004;
LXVIII - a Lei nº 14.044, de 2 de setembro de
2005;
LXIX - o inciso V do art. 3 ° da Lei nº 14.094, de
6 de dezembro de 2005;
LXX - a Lei nº 14.242, de 28 de novembro de 2006;

LXXI - a Lei nº 14. 940, de 2 de julho de 2009;

104
TITULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Care±T de ÕibJs /VUiq:,à Planejado 12016l

► TEITn1na\ de ôn,rus Plenejado (2025)


Correda Onbus Planejado (2025)
OJrred::r de Cnibus Intarnuicipôl Extsterte
Ccrredcr de ónibus
Irterrrn..nicipôl Planejado (2016)
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Projeçik> VTM/23S. Datum horizortà SA069.
Elabora<;»..o: Prefeitua ào MU"'li<:i:pio àe sa.o Paulo
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MAPAS E QUADROS

Quadro 1 - Conceitos e definições

Para os efeitos desta lei, as seguintes expres­ Cobertura Verde com espessura de substra­ Fator alfa Fator de ponderação relacionado
sões ficam assim definidas: to superior a 40cm Área ajardinada implan­ ao indicador Cobertura Vegetal utilizado no
tada sobre a cobertura de uma edificação cálculo de composição da pontuação final da
Alinhamento Linha divisória entre o lote e o
(telhado ou laje) cuja camada de substrato Quota ambiental;
logradouro público; suporte para a vegetação tenha espessura
Fator beta Fator de ponderação relacionado
Área ajardinada sobre laje com espessura maior do que 40cm (quarenta centímetros);
ao indicador Drenagem utilizado no cálculo
de solo maior que 40cm Área livre de qual­ Cota Parte Mínima de Terreno por Unida­ de composição da pontuação final da Quota
quer edificação ou qualquer pavimento ou de Relação de densidade habitacional máxi­ ambiental;
cobertura, ainda que semipermeável, sobre ma admitida, expressa em unidade de área,
o solo, mas com edificação no subsolo, com entre a área total do terreno e o número de Fator de eficácia ambiental FD Fator usado
uma camada de solo para plantio de vegeta­ unidades habitacionais a serem idealmente no cálculo do indicador Drenagem, sendo
ção de no mínimo 40cm (quarenta centíme­ produzidas; tanto mais ambientalmente eficaz quanto
tros) de espessura; menor seu valor numérico;
Desmembramento Subdivisão de glebas em
Área ajardinada sobre solo natural Área Fator de eficácia ambiental FV Fator usado
lotes destinados à edificação, com aprovei­
livre de qualquer edificação ou pavimento, tamento do sistema viário existente, desde no cálculo do indicador Cobertura Vegetal,
ou cobertura, tanto sobre solo quanto no que não implique a abertura de novas vias e sendo tanto mais ambientalmente eficaz
subsolo, que permite a infiltração de água e é logradouros públicos, nem o prolongamento, quanto maior seu valor numérico;
destinada ao ajardinamento; modificação ou ampliação dos já existentes; Frente do lote Face do lote com frente para
Área de utilização comum ou Áreas Co­ a via oficial de circulação na qual o imóvel
Diâmetro à Altura do Peito Diâmetro à Al­
muns Área que pode ser utilizada em co­ está cadastrado ou tem acesso principal;
tura do Peito (DAP) é o diâmetro do caule da
mum por todos os proprietários de um con­ árvore à altura de, aproximadamente, 1,3m Fruição pública Corresponde à área livre
domínio edificado, sendo livre o acesso e o
(um metro e trinta centímetros) do solo; externa ou interna às edificações, localizada
uso, de forma comunitária;
nos pavimentos de acesso direto ao logra­
Edifícios-garagem Edificações em que pelo
Área impermeabilizada Área do lote cober­ douro público, com conexão em nível ao
menos 75% (setenta e cinco por cento) da
ta por piso impermeável ou edificação que logradouro e demais espaços públicos sem­
área construída total é destinada à circula­
não permite nenhuma infiltração da água no pre que o lote tiver frente para mais de um
ção, manobra eestacionamento de veículos;
solo; logradouro público, destinada à circulação
Eixo da via Linha que passa eqüidistante aos de pessoas, não sendo exclusiva dos usuários
Áreas institucionais Áreas destinadas à ins­
alinhamentos; e moradores;
talação dos equipamentos comunitários;
Face de quadra É formada pelo conjunto Gabarito de altura máximo Medida decor­
Certificação de Sustentabilidade de Edifica­
de lotes, cuja frente esteja voltada para um rente da diferença entre o pavimento térreo
ções Reconhecimento formal por parte de mesmo logradouro no intervalo entre dois e o nível da cobertura, excluídos o ático, as
instituição acreditada junto ao órgão compe­ logradouros distintos que tenham acesso ao casas de máquinas e a caixa d'água;
tente de Sistema de Certificação de susten­ logradouro gerador da face de quadra, sendo
tabilidade de que a edificação atingiu níveis considerada a situação fática de todos os lo­ Gleba Área de terra que não foi objeto de lo­
de desempenho relacionados a aspectos de gradouros, teamento ou desmembramento;
sustentabilidade predefinidos por um deter­
Indivíduo arbóreo a ser plantado de porte
minado sistema de avaliação; Fachada Ativa Corresponde à exigência de
grande Espécime vegetal lenhoso a ser plan­
ocupação da extensão horizontal da fachada
Cobertura Verde com espessura de subs­ tado no lote com diâmetro do caule da muda
por uso não residencial com acesso direto e
trato inferior ou igual a 40cm Área ajardi­ à altura do peito (DAP) maior ou igual a 10cm
abertura para o logradouro, a fim de evitar a
nada implantada sobre a cobertura de uma (dez centímetros) e classificado como de
formação de planos fechados na interface en­
edificação (telhado ou laje) cuja camada de tre as construções e os logradouros, promo­ grande porte de acordo com o Manual Técni­
substrato suporte para a vegetação tenha vendo a dinamização dos passeios públicos; co de Arborização Urbana (3ª Edição revisada
espessura menor ou igual à 40cm (quarenta e a tualizada) da Secretaria Municipal do
centímetros); Fachada/ muro verde tradicional Face ex­ Verde e do Meio Ambiente e da Prefeitura do
terna de uma edificação ou muro de vedação Município de São Paulo, ou regulamentação
do lote que funciona como suporte para o que venha a alterá-lo ou substituí-lo;
plantio de vegetação do tipo trepadeira;

145
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Indivíduo arbóreo a ser plantado de porte que 40cm (quarenta centímetros) e classifi­ tal de acordo com o Manual Técnico de Arbo­
médio Espécime vegetal lenhoso a ser plan­ cado como de grande porte de acordo com o rização Urbana (3 ª Edição revisada e atuali­
tado no lote com diâmetro do caule da muda Manual Técnico de Arborização Urbana (3 ª zada) da Secretaria Municipal do Verde e do
à altura do peito (DAP) maior ou igual a 7cm Edição revisada e atualizada) da Secretaria Meio Ambiente e da Prefeitura do Município
(s ete centímetros) e classificado como de Municipal do Verde e do Meio Ambiente e de São Paulo, ou regulamentação que venha
médio porte de acordo com o Manual Técni­ da Prefeitura do Município de São Paulo, a alterá-lo ou substituí-lo;
co de Arborização Urbana (3ª Edição revisa­ ou regulamentação que venha a alterá-lo ou
da e atualizada) da Secretaria Municipal do substituí-lo; Palmeira existente Palmeira existente no
Verde e do Meio Ambiente e da Prefeitura do lote com diâmetro do caule à altura do peito
Município de São Paulo, ou regulamentação Jardim vertical Face externa de uma edifi­ (DAP) maior do que 10cm (dez centímetros)
que venha a alterá-lo ou substituí-lo; cação ou muro de vedação do lote revestido e classificada como tal de acordo o Manual
de vegetação através do uso de estruturas in­ Técnico de Arborização Urbana (3ª Edição re­
Indivíduo arbóreo a ser plantado de porte termediárias de suporte da vegetação, como visada e atualizada) da Secretaria Municipal
pequeno Espécime vegetal lenhoso a ser vasos, molduras, quadros, painéis, dentre do Verde e do Meio Ambiente e da Prefeitura
plantado no lote com diâmetro do caule da outras opções; do Município de São Paulo, ou regulamenta­
muda à altura do peito (DAP) igual ou supe­ ção que venha a alterá-lo ou substituí-lo;
rior a Sem (cinco centímetros) e classificado Largura da via Distância entre os alinha­
como de pequeno porte de acordo com o mentos dos lotes, englobando leito carroçá­ Pavimento de acesso É qualquer pavimento
Manual Técnico de Arborização Urbana (3 ª vel e o passeio público; com acesso direto de veículos e pedestres ao
Edição revisada e atualizada) da Secretaria logradouro público;
Limite de vedação da testada do lote com
Municipal do Verde e do Meio Ambiente e muros Limite da extensão do fechamen- Pavimento poroso Superfície constituída de
da Prefeitura do Município de São Paulo, to do lote por anteparo vertical vedado, de material cuja porosidade, em combinação
ou regulamentação que venha a alterá-lo ou modo a possibilitar permeabilidade visual do com uma sub-base de pedras de granulo­
substituí-lo; lote; metria diferenciada, assegura a retenção
Indivíduo arbóreo existente de pequeno temporária das águas, seguido de drenagem
Lote Área resultante de loteamento, des­
porte e com DAP entre 20 e 30cm Espécime e se possível, infiltração, no solo do subleito,
membramento ou desdobro, com pelo me­
vegetal lenhoso existente no lote com diâme­ conforme especificação técnica ETS- 03/2013
nos uma divisa com frente para via oficial de
tro do caule à altura do peito (DAP) maior do da Secretaria Municipal de Infraestrutura
circulação;
que 20 (vinte) e menor ou igual a 30cm (trinta Urbana e Obras da Prefeitura do Município
centímetros) e classificado como de pequeno Loteamento Subdivisão de glebas em lotes de São Paulo, ou regulamentação que venha
porte de acordo com o Manual Técnico de Ar­ destinados a edificação, com abertura de a alterá-la ou substituí-la;
borização Urbana (3 ª Edição revisada e atua­ novas vias de circulação, de logradouros Pavimento semipermeável com vegetação
lizada) da Secretaria Municipal do Verde e do públicos ou prolongamento, modificação ou sobre solo natural Pavimento vazado que
Meio Ambiente e da Prefeitura do Município ampliação das vias existentes; permite o plantio de forração, geralmente
de São Paulo, ou regulamentação que venha grama, permitindo a infiltração de água no
Maciço arbóreo Agrupamento com no mí­
a alterá-lo ou substituí-lo; solo através de suas juntas. Para ser conside­
nimo 15 (quinze) arvores de espécies nativas
Indivíduo arbóreo existente de médio porte ou exóticas, que vivem em determinada área, rado como pavimento semipermeável, a área
e com DAP entre 30 e 40cm Espécime vege­ que guardam relação entre si e as demais correspondente ao percentual efetivo de per­
tal lenhoso existente no lote com diâmetro espécies vegetais do local, tendo uma área meabilidade deverá ser no mínimo de 50%
do caule à altura do peito (DAP) maior do que mínima de 500 m2 (quinhentos metros qua­ (cinquenta por cento) de cada peça;
30 (trinta) e menor ou igual a 40cm (quarenta drados) de projeção contínua de copa; Pavimento semipermeável sem vegeta-
centímetros) e classificado como de médio ção Pavimentos que por sua constituição e
Medidas de controle do escoamento su­
porte de acordo com o Manual Técnico de Ar­ forma de instalação não promovam a imper­
perficial na fonte Medidas destinadas a
borização Urbana (3 ª Edição revisada e atua­ meabilização total do solo, seja pelo uso de
promover no lote infiltração, percolação ou
lizada) da Secretaria Municipal do Verde e do juntas secas, seja pela constituição porosa de
interceptação das águas pluviais ou realizar
Meio Ambiente e da Prefeitura do Município cada peça, permitindo a infiltração de água;
controle na entrada em superfícies do lote
de São Paulo, ou regulamentação que venha
tais como estacionamentos e coberturas; Pavimento térreo É o pavimento de acesso
a alterá-lo ou substituí-lo;
Palmeira a ser plantada Palmeira a ser plan­ principal de veículos e pedestres ao logra­
Indivíduo arbóreo existente de grande por­ douro público;
tada no lote com diâmetro do caule da muda
te e com DAP maior que 40cm Espécime
à altura do peito (DAP) igual ou superior a
vegetal lenhoso existente no lote com diâme­
Sem (cinco centímetros) e classificada como
tro do caule à altura do peito (DAP) maior do

146
MAPAS E QUADROS

Perímetro de qualificação ambiental Por­ Via particular de circulação de veículos


ção do Município grafada a partir da análise ou pedestres é aquela de propriedade
de sua situação ambiental e de seu potencial privada, mesmo quando aberta ao uso
de transformação urbanística, tendo como público;
base inicial as Macroáreas definidas no Plano
Diretor (Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014), Via de pedestre É o espaço destinado à
com o objetivo de definir parâmetros de apli­ circulação de pedestres, aberto ao pú­
cação da Quota Ambiental, conforme Mapa 2 blico, de propriedade pública, incluindo
e Quadro 3A; passeio público e escadarias, desde que
combinadas com rampas.
Período de retorno Período de tempo médio
Via sem saída Via oficial cujo acesso se dá
que um determinado evento hidrológico é
por meio de uma única via de circulação de
igualado ou superado pelo menos uma vez;
veículos e cujo traçado original não tem con­
Processos geológico- geotécnicos Consis­ tinuidade com a malha viária na sua outra
tem em enchentes, escorregamentos, erosão, extremidade;
colapsos e subsidência de solos;
Vila Conjunto de lotes fiscais, originalmente
Quadra Área resultante de loteamento, de­ destinados à habitação, constituído de casas
limitada por vias oficiais de circulação ou geminadas, cujo acesso se dá por meio de via
demais logradouros públicos; de circulação de veículos de modo a formar
rua ou praça no interior da quadra com ou
Recuo Distância medida em projeção hori­ sem caráter de logradouro público.
zontal entre o limite externo da edificação
e a divisa do lote e são definidos por linhas
paralelas às divisas do lote, ressalvados o
aproveitamento do subsolo e a execução de
saliências em edificações, nos casos previs­
tos em lei;

Reservação de controle de escoamento


superficial Sistema de reservatórios não
infiltrantes e estruturas implantadas no lote
com o objetivo abater e retardar o pico da va­
zão de saída das águas pluviais que incidem
sobre o lote;

Reservação para aproveitamento de águas


pluviais provenientes de coberturas das
edificações para fins não potáveis Sistema
de reservatórios e estruturas auxiliares de
capitação e reservação de águas pluviais pro­
venientes da cobertura destinada ao uso não
potável, como rega de jardins e lavagem de
superfícies impermeáveis e de automóveis;

Subsolo Todo pavimento da edificação loca­


lizado abaixo do pavimento térreo;

Via de circulação Espaço destinado à circu­


lação de veículos ou pedestres, sendo que:

Via oficial de circulação de veículos ou


pedestres é aquela aceita, declarada ou
reconhecida como oficial pelo Executivo;

147
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 2 - Percentuais de destinação de área pública

Percentual mínimo Total do percentual


Percentual mínimo de Percentual mínimo de Percentual mínimo de
Área do lote ou gleba(m2) de área sem afetação mínimo de destinação de
área verde(%) área institucional(%) sistema viário(%)
previamente definida área pública(%)

Maior que 20.000m2 (vinte mil metros


quadrados) e menor ou igual a 40.000m2 5 5 NA 20 30
(quarenta mil metros quadrados)

Maior que 40.000 m2 (quarenta mil


10 5 15 10 40
metros quadrados)(a)

Notas:
a. lotes ou glebas com áreas superiores a 40.000m2(quarenta mil metros quadrados) deverão ser obrigatoriamente
loteados nos termos do §2º do artigo 44 desta lei.

148
MAPAS E QUADROS

Quadro 2A - Parâmetros de parcelamento do solo (dimensões de lote) por zona

Dimensões mínimas de lote Dimensões máximas de lote


TIPO DE ZONA ZONA
Frente mínima (m) Área mínima (m )2
Frente máxima (m) Área máxima (m2)
ZEU
20 1.000 150 20.000
""o"" ZEUa
ZEU
ZEUP
20 1.000 150 20.000
� ZEUPa

� ZEM
ZEM 20 1.000 150 20.000
ZEMP
zc
zc ZCa 5 125 150 20.000
ZC-ZEIS
ZCOR-1
ZCOR-2
ZCOR 10 250 100 10.000
ZCOR-3
ZCORa
ZM

'"'"'""
o
ZM
ZMa
5 125 150 20.000
ZMIS
ZMISa
ZEIS-1
ZEIS-2
ZEIS ZEIS-3 5 125 150 20.000
ZEIS-4
ZEIS-5
ZDE-1 5 125 20 1.000
ZDE
ZDE-2 10 1.000 150 20.000 (a)
ZPl-1 10 1.000 150 20.000 (a)
ZPI
ZPl-2 20 5.000 150 20.000 (a)
ZPR ZPR 5 125 100 10.000
ZER-1 10 250 100 10.000
'"'o ZER ZER-2 5 125 100 10.000

O)
ZERa 10 500 100 10.000
O)
ZPDS 20 1.000 NA NA
ZPDS
ZPDSr NA 20.000 NA NA
ZEPAM ZEPAM 20 5.000 (b) NA NA

Notas:
NA= Não se aplica
a. Se aplica apenas aos usos que não se enquadrem nas subcategorias Ind-la, Ind-lb e Ind-2.
b. Nas ZEPAMs localizadas nas Macroáreas de Contenção Urbana e Uso Sustentável e de Preservação dos Ecossistemas
Naturais a área do lote mínimo será de 20.ooo m2 (vinte mil metros quadrados).

149
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N 2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 2B - Parâmetros de parcelamento do solo (sistema viário)

VIAS ESTRUTURAIS VIAS NÃO ESTRUTURAIS


Características da via Via de
Nl N2 N3 Coletora Local Ciclovia
pedestre
Largura total 44m 44 m 31 a 33m 23 m 12 m 3 m ( a) 5m
Faixa carroçável 28m 28 m 20 m 13m 7m
Passeio público - calçada (de cada lado da via) 5m 5m 4m 3,5 m 2,5 m
Ciclovia 3 m ( b) 3 m ( b) 3 m (c)
Ciclofaixa - 3 (e) -
Canteiro central mínimo 3m 3m 2 m (d)
Declividade longitudinal máxima 6% 6% 8% 10% 1 5% 10% 8,33% (f)
Declividade longitudinal mínima 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% o,50% 0,50% 0,5% ( f )

Notas:
a. Bidirecional.
b. Bidirecional, no canteiro central ou nas laterais direitos da via, com separador físico. Para vias expressas parâmetro
fornecido pelo órgão de trânsito.
c. Bidirecional, no canteiro central, ou de um lado da via ou dos dois lados da via, com separador físico.
d. Não obrigatório.
e. Bidirecional, ou em duas faixais unidirecionais, sem separador f ísico.
f. No caso de escadarias, observar parâmetros em regulamento específico.

150
MAPAS E QUADROS

Quadro 3 - Parâmetros de ocupação, exceto de Quota Ambiental

TIPO DE ZONA ZONA( a)


®
Coeficiente de Aproveitamento

Taxa de Ocupação Máxima

TO. para
11
Gabarito de
altura máxima

Recuos Mínimos (metros)

Fundos e Laterais

'

'

Cota parte
máxima de
'

a1rsót����:
C.A. máximo lotes igual ou ( metros) Altura da Altura da t e:�eíd�deºr
C.A. mínimo C.A. básico 2
superior a SOO Frente (i) edificação edificação
(m) 2
metros2 menor ou igual superior a 10 ( metros )
a 10 metros metros
ZEU 0,5 1 4 0) 85 0,7 NA NA NA 3 (j) 20
ZEU
?e, ZEUa NA 1 2 0,7 0,5 28 NA NA 3 (j) 40
ê
.2 ZEUP
ZEUP ( b) 0,5 1 2 0,85 0,7 28 NA NA 3 (j) NA

� ZEUPa (e) NA 1 1 0,7 0,5 28 NA NA 3 (j) NA


� ZEM
ZEM 0,5 1 2 (d ) 0,85 0,7 28 NA NA 3 ( j) 20
ZEMP 0,5 1 2(e) 0,85 0,7 28 NA NA 3 (j) 40
zc 0,3 1 2 0,85 0,7 48 s NA 3 (j) NA
zc ZCa NA 1 1 0,7 0,7 20 s NA 3 ( j) NA
ZC-ZEIS 0,5 1 2 0,85 0,7 NA s NA 3 (j) NA
ZCOR-1 o,os 1 1 0,5 o,s 10 s NA 3 (j) NA
ZCOR-2 o,os 1 1 o,s o,s 10 s NA 3 ( j) NA
ZCOR
ZCOR-3 o,os 1 1 o,s o,s 10 s NA 3 (j) NA
ZCORa NA 1 1 0,5 0,5 10 s NA 3 (j) NA
ZM 0,3 1 2 0) 85 0,7 28 5 NA 3 (j) NA
ZMa NA 1 1 0,7 0,5 15 5 NA 3 (j) NA
ZM
?! ZMIS 0,3 1 2 0,85 0,7 28 5 NA 3 (j) NA
� ZM!Sa NA 1 1 0,7 o,s 15 5 NA 3 (j) NA
ZEIS-1 0,5 1 2,5 (f) 0,85 0,7 NA 5 NA 3 (j) NA
ZEIS-2 0,5 1 4 (f) 0,85 0,7 NA 5 NA 3(j) NA
ZEIS ZEIS-3 0,5 1 4 ( g) 0,85 0,7 NA 5 NA 3( j) NA
ZEIS-4 NA 1 2 (h ) 0,7 o,s NA 5 NA 3( j) NA
ZEJS-5 0,5 1 4 (f) 0,85 0,7 NA 5 NA 3(j) NA
ZDE-1 0,5 1 2 0,7 0,7 28 s NA 3(j) NA
ZDE
ZDE-2 o,5 1 2 0,7 0,5 28 5 3 3 NA
ZPl-1 o,s 1 1,5 0,7 0,7 28 5 3 3 NA
ZPI
ZPl-2 NA 1 1,5 0,5 0,3 28 5 3 3 NA
ZPR ZPR o,os 1 1 o,s 0,5 10 5 NA 3 NA
ZER-1 o,os 1 1 o,s 0,5 10 5 NA 3 NA
'"' ZER ZER-2 o,os 1 1 o,s 0,5 10 5 NA 3 NA
ZERa NA 1 1 0,5 0,5 10 5 NA 3 NA
� ZPDS
ZPDS NA 1 1 0,35 0,25 20 5 NA 3 NA
ZPDSr NA 0,2 0,2 0,2 0)5 10 5 NA 3 NA
ZEPAM ZEPAM NA 0,1 0,1 0,1 0,1 10 5 NA 3 NA
AVP-1 NA 28 NA NA 3 (j) NA
� VERDES
(k) (k) (k) (k)
AVP-2 NA 1 1 0,3 0,3 28 NA NA 3 ( j) NA
.�S
-�:zv

a.w INSTITUCIONAIS
AI NA 1 4 0,85 0,7 28 NA NA 3 (j) NA
Ala NA 1 2 0,5 0,5 15 NA NA 3 (j) NA
�� AC-1 NA 0,6 0,6 0,6 0,6 20 5 3 3 NA
,_';! CLUBES
AC-2 NA 0,4 0,4 0,4 0,4 10 5 3 3 NA

Notas: d. O CAmáx será igual a 4 nos casos dispostos no§1° do artigo 8° desta lei. j. O s recuos laterais e de fundo para altura da edificação superior a 10m
NA = N ão se aplica (dez metros) serão dispensados conforme disposições estabelecidas nos
e. O CAmáx será ígual a 4 nos casos dispostos nos§2 º do artigo 8° desta lei.
incisos II e III do artigo 66 desta lei.
a. Nas zonas inseridas na área de proteção e recuperação aos mananciais O CAmáx será igual a 2 nos casos em que o lote for menor que L000 m2
k. Ver artigo 30 desta lei.
aplica-se a legislação estadual pertinente> quando mais restritiva> conforme (mil metros quadrados).
§2 º do artigo 5° desta lei. 2 L Observar as disposições estabelecidas no§ 4 ° do artigo 28 desta lei.
g. O CAmáx será igual a 2 nos casos em que o lote for menor que 500 m
b. Atendidos os requisitos previstos no artigo 83 da Lei nº 16.050> de 31 de (quinhentos metros quadrados ). m. Para áreas contidas nos perímetros de incentivo ao desenvolvimento
Julho de 2014 - PDE) a zona ZEUP passa a recepcionar automaticamente os econômico Jacu-Pêssego e Cupecê, conforme Mapa 11 da Lei nº 16.050)
h. O CAmáx será igual a 1 nos casos em que o lote for menor que L000 m2
parâmetros da zona ZEU. de 31 de Julho de 2014 - PDE> verificar disposições dos artigos 362 e 363 da
(mil metros quadrados).
referida lei quanto ao coeficiente de aproveitamento máximo e outorga
c. Atendidos os requisitos previstos no artigo 83 da Lei nº 16.050> de 31 de
í. O recuo frontal será facultativo quando atendido o disposto nos artigos onerosa de potencial construtivo ad ícional.
Julho de 2014 - PDE) a zona ZEUPa passa a recepcionar automaticamente os
67 ou 69 desta lei.
parâmetros da zona ZEUa.

151
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 3A - Quota Ambiental: Pontuação mínima, Taxa de Per meabilidade Mínima


e fatores por perímetros de qualificação ambiental

TAXADE PER MEABILIDADE


P erímetro de P ONTUAÇÃO QA MÍNIMO FATORES
(a) (b)
Qualificação
Ambiental Lote> 500 e Lote> 1000 e Lote> 2500 e Lote> 5000 e Lote> Cobertura Drenagem
Lote ,; 500 m2 Lote> 500m2
,; 1000m2 ,; 2500m2 ,; 5000m2 ,; 10000m2 10000m2 Vegetal (alfa) (beta)
PAl 0,15 0,25 01 45 0,60 0,70 0,80 1,00 0,5 0,5
PA2 0,15 0,25 0,40 0,52 0,64 0,70 0,86 o,5 0,5
PA 3 0,15 0,25 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5
PA4 0,15 0,25 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5
PA5 0,15 0,25 0,29 0,37 0,46 0,50 0,57 0,4 0,6
PA 6 0,15 0,20 0,34 0,44 0,55 0,60 0,71 0,5 0,5
PA 7 0,15 0,20 0,31 0,41 0,51 0,55 0,64 0,3 0,7
PA8 0,15 0,20 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5
PA 9 0,10 0,15 0,37 0,48 0,60 0,65 0,78 0,5 0,5
PAlD 0,20 0,25 0,23 0,30 0,37 0,40 0,42 0,6 0,4
PAU 0,20 0,30 0,26 0,34 0,42 01 45 0,49 0,6 0,4
PA12 0,20 0,30 0,26 0,34 0,42 0,45 0,49 0,5 0,5
PA 13 (c) NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Notas:
NA= Não se aplica
a. Nos lotes inseridos em ZEPAM , ZPDSr, ZPDS, ZCOR , ZP R e ZER deverão ser aplicadas as seguintes taxas de
permeabilidade mínima: 0,90, 0,70, 0,50, 0,30, 0,30 e 0,30, respectivamente, independente do tamanho do lote;
b. Quando a somatória da taxa de permeabilidade do Quadro 3Acom a taxa de ocupação do Quadro 3 for superior à 1,00
(um inteiro ), a taxa de permeabilidade deverá ser respeitada e a taxa de ocupação reduzida proporcionalmente;
c. O PA13 corresponde às Macroáreas de Contenção Urbana e Uso Sustentável e de P reservação dos Ecossistemas
Naturais, nas quais não se aplicam as exigências da Quota Ambiental.

152
MAPAS E QUADROS

Quadro 3B - Composição da pontuação da Quota Ambiental

ITEM I. CARACTERÍSTICAS DO LOTE


Área total do lote - A (m2 ) inserir área
Perímetro de Qualificação Ambiental ver mapa 3
Taxa de Permeabilidade - TP ver quadro 3A
Fator alfa a ver quadro 3A
Fator beta i3 ver quadro 3A
QA mínimo obrigatório ver quadro 3A

ITEM II. COBERTURA VEGETAL

SOLUÇÕES CONSTRlITIVAS E PAISAGÍSTICAS PROJE TO (1) UNID. FATORFV (2) TCA (5) PONTUAÇÃO ATINGIDA (3)

A. Áreas ajardinadas
medida do
Al. Área ajardinada sobre solo natural (m2) 0,25 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
A2. Área ajardinada sobre laje com espessura de solo maior que 40 cm (m2) 0,20 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
A3. Pavimento semi-permeável com vegetação sobre solo natural (m2) 0,10 n/a cálculo conforme (I)
projeto
B. Vegetação
medida do
Bl. Indivíduo arbóreo a ser plantado de porte pequeno (4) (unidade) 15 TCA cálculo conforme (1.1)
projeto
medida do
B2. Indivíduo arbóreo a ser plantado de porte médio (4) (unidade) 35 TCA cálculo conforme (1.1)
projeto
medida do
B3. Indivíduo arbóreo a ser plantado de porte grande (4) (unidade) 80 TCA cálculo conforme (1.1)
projeto
medida do
B4. Palmeira a ser plantada (4) (unidade) 20 TCA cálculo conforme (1.1)
projeto
medida do
BS. Indivíduo arbóreo existente com DAP entre 20 e 30 cm (7) (unidade) 80 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
B6. Indivíduo arbóreo existente com DAP entre 30 e 40 cm (7) (unidade) 180 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
B7. Indivíduo arbóreo existente com DAP maior que 40 cm (7) (unidade) 400 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
B 8. Palmeira existente (7) (unidade) 90 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
B9. Maciço arbóreo existente (7) (m2 ) 17 n/a cálculo conforme (I)
projeto
C. Cobertura verde
medida do
Cl. Cob. Verde com espessura de substrato superior a 40 cm (m2 ) 0,20 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
C2. Cob. Verde com espessura de substrato inferior ou igual a 40 cm (m2 ) 0,15 n/a cálculo conforme (I)
projeto
D. Fachada/ muro verde
medida do
D 1. Porção de fachada / muro verde (m2 ) 0,10 n/a cálculo conforme (I)
projeto
medida do
D2. Jardim Vertical (m2 ) 0,15 n/a cálculo conforme (I)
projeto
V PARCIAL cálculo conforme (II)
V FINAL cálculo conforme (III)

153
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 3B - Composição da pontuação da Quota Ambiental (continuação)

ITEM III. DRENAGEM


SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS E PAISAGÍSTICAS PROJETO (1) UNID. FATOR FD (8) PONTUAÇÃO ATINGIDA (9)
Al *. Área ajardinada sobre solo medida do projeto (rn') 0,22 cálculo conforme (IV)
A2*. Área ajardinada sobre laje com espessura de solo maior que 40 cm medida do projeto (rn') 0,26 cálculo conforme (IV)
A3*. Pavimento semi-permeável com vegetação sobre solo natural medida do projeto (rn') 0,60 cálculo conforme (IV)
Cl*. Cob. Verde com espessura de substrato superior a 40 cm medida do projeto (rn2) 0,26 cálculo conforme (IV)
C2*. Cob. Verde com espessura de substrato inferior ou igual a 40 cm medida do projeto (rn') 0,31 cálculo conforme (IV)
E. Pavimento poroso (10) medida do projeto (rn') 0,1 cálculo conforme (IV)
F. Pavimento semi-permeável sem vegetação medida do projeto (rn2) 0,78 cálculo conforme (IV)
G. Superfícies com pavimentos não permeáveis (11) medida do projeto (rn2) 0,82 cálculo conforme (IV)
D PARCIAL (12) cálculo conforme (V)
Volume de reservação mínima obrigatório para controle de escoamento
medida do projeto (�) n/a n/a
superficial
H. Volume de reservação proposto para controle de escoamento
medida do projeto (�) n/a n/a
superficial
D FINAL cálculo conforme (VII)

ITEM IV. PONTUAÇÃO FINAL - QA cálculo conforme (VIII)

Notas explicativas: Notas de cálculo: VI. Vol. min= 6,3xA


Sendo:
* mesmos valores do item II; I. P ontuação atingida= PxFV / A
Vol. Min: Volume de reservação mínima obrigatório
Sendo:
1. P: Projeto proposto, conforme unidade indicada; para controle do escoamento superficial, em litros;
P: Projeto proposto, conforme unidade indicada;
A: Área total do lote, em metros quadrados.
2. FV: Fator de eficácia ambiental do indicador FV: Fator de eficácia ambiental do indicador
cobertura vegetal, quanto maior valor mais eficaz; cobertura vegetal; VII. PONTUAÇÃO FINAL DO INDICADOR DRENAGEM
A: Área do lote, em metros quadrados. (D), calculado conforme as variáveis a seguir:
3. Pontuação de cada solução construtiva ou paisagística
se DP � 0,38; então D FINAL = 1,0
na composição do indicador cobertura vegetal obtida 1.1. Em caso de TCA: Pontuação atingida=
se DP > 0,38; então D FINAL =
pela equação na nota de cálculo I abaixo; P xFV- (I'CAxFVx0,5)/ A
1-(0,0l0Sx (VP / A)-DP+ 0,38) / (0,38 -DP)
Sendo:
4. Classificação do porte conforme definição do Quadro Sendo:
P: Projeto proposto, conforme unidade indicada;
1 da presente lei; D FINAL: pontuação final do indicador drenagem;
FV: Fator de eficácia ambiental do indicador
DP: D PAR CIAL, calculado conforme nota de cálculo
5. Indivíduos arbóreos ou palmeiras a serem plantados, cobertura vegetal;
(V);
oriundos de Termo de Compromisso Ambiental -TCA; TCA: número de indivíduos oriundos de Termo de
VP: Volume de reservação para controle do
Compromisso Ambiental - TCA;
6. Os indivíduos arbóreos existentes com DAP escoamento superficial proposto, conforme item III
A: Área do lote, em metros quadrados.
menor do que o constante dos itens BS a BB deverão H, em litros;
ser computados corno indivíduos arbóreos a serem II. V PARCIAL= sornatóría de (I) e (1.1) A: Área do lote, em metros quadrados.
plantados, conforme itens B1 a B4; Obs. O volume de VP não incluí o volume de reservação
III. PONTUAÇÃO FINAL DO INDICADOR COBERfURA
de aproveitamento de águas pluviais provenientes da
7. A vegetação integrante de maciço arbóreo, definido VEGETAL (V):
cobertura.
conforme Quadro 1 da presente lei, não poderá V FINAL =V PARCIAL / 0,38
ser computada individualmente corno palmeira ou Sendo: VIII. PONTUAÇÃO FINAL QUOTA AMBIENTAL: QA=
indivíduo arbóreo existente ou a ser plantado; V FINAL: pontuação final do indicador cobertura VaxDl3
vegetal; Sendo:
8. FD: Fator de eficácia ambiental do indicador
V PARCIAL= sornatóría de (I); QA: pontuação atingida da Quota Ambiental;
drenagem, corresponde ao coeficiente de escoamento
0,38 = valor de referência do indicador cobertura V: pontuação final do indicador cobertura vegetal,
superficial, quanto menor o valor mais eficaz;
vegetal. conforme nota de cálculo (III);
9. Pontuação de cada mecanismo na composição do D: pontuação final do indicador drenagem, conforme
IV. Pontuação atingida= PxFD/ A
indicador drenagem obtida pela equação na nota de nota de cálculo (VII);
Sendo:
cálculo IV abaixo; a: fator alfa, conforme quadro 3A;
P: Projeto proposto, conforme unidade indicada;
13: fator beta, conforme quadro 3A.
10. Ver definição do Quadro 1 da presente lei; FD: Fator de eficácia ambiental do indicador
drenagem;
11. Superfícies com pavimentos não permeáveis do lote
A: Área do lote, em metros quadrados.
corresponde à área total do lote subtraída a sorna das
áreas dos itens Al, A2, A3, Cl, C2, E e F; V. D PARCIAL= sornatóría de (IV)
Obs. D PARCIAL deve ser arredondado para 2 (duas)
12. A sornatóría das áreas de projeto listadas no item III
casas decimais depois da vírgula.
deve ser igual à área total do lote.

154
MAPAS E QUADROS

Quadro 3C - Fator de incentivo da Quota Ambiental (a)

Lote> 500 e,,: 1.000m2 Lote> 1.000 e,,: 2.500m2 Lote> 2.500 e,,: 5.ooom2 Lote> 5.ooom2

Perímetro de '"'O N.8a o M.8


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o. g: o. o. o. o. g: o. o. o. o. g: o. o. o. o. o. o.
PA 1 28 34 44 52 30 34 44 54 30 40 58 76 32 42 60 76
PA2 26 32 40 50 26 32 40 50 28 38 58 76 30 38 58 76
PA3 26 30 38 48 26 30 38 48 28 34 44 54 32 44 70 80
PA4 28 32 42 52 28 32 42 52 30 40 60 78 36 42 60 78
PA5 24 28 36 44 24 28 36 46 28 32 40 50 28 36 54 72
PA6 26 30 40 50 26 30 40 50 28 32 44 54 28 38 58 76
PA7 28 32 40 48 30 32 40 48 32 36 44 52 32 36 44 52
PA8 28 32 42 52 28 32 42 52 28 38 58 76 30 38 58 76
PA9 28 32 42 52 28 32 42 52 30 40 60 78 36 42 60 78
PAlO 20 22 26 30 20 22 26 32 20 24 30 36 20 24 30 38
PAll 20 24 28 32 20 24 28 34 20 24 30 38 20 24 32 40
PA 12 22 24 30 36 22 26 32 36 24 26 34 42 24 28 36 42
PA 13 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Nota:
NA= Não se Aplica
a. Em Reais (R$) por metro quadrado.

155
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 4 - Usos permitidos por zona

TRANSFORMAÇÃ.O QUALIFICAÇÃ.O PRESERVAÇÃO ÁREAS PÚBLICAS E


INTEGRANTES DO SAPAVEL

ZEU ZEM zc ZCOR (f) (g) (j) ZM ZEIS (b) ZDE ZPI ZER ZPDS AVP AI AC
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RI sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não
R2h-l sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não
R2 h-2 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não
����������������������������������������
R2v-1 sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não não não não não não não
R2v-2 sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não não não não
R2v-3 sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não sim sim não não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não não não não não
R2v-4 sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não não não não não
EHIS sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
EHMP sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não não não não não
nRa-1 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim
nRa-2 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim
nRa-3 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim
nRa-4 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim sim não não não não não não
nRa-5 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
nRa-6 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não
nRl-1 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não
nRl-2 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não sim sim
nRl-3 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim não não não não não não não
nRl-4 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim não não não não não sim sim
nRl-5 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não sim sim
nRl-6 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não sim sim
nRl-7 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não não não
nRl-8 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não sim sim
o:. nRl-9 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não sim sim
nRl-10 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
nRl-11 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim não não não sim sim não não
nRl-12 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim não não não não não não sim sim
nRl-13 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não sim sim
(e) (e) (e)
nRl-14 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sim não não não não não não não
nRl-15 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sim não não não não não não não
nRl-16 sim sim sim sim sim sim sim sim sim (�) (�) (�) (�) sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim (�) (�) ci) (�) sim sim não não não não não sim sim
nR2-1 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não sim sim
nR2-2 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR2-3 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR2-4 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não s/a) não não não não não não não
nR2-S sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR2-6 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não sim sim
nR2-7 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não sim sim
� nR2-8 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não sim sim sim sim sim
nR2-9 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não sim sim não não
nR2-10 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não sim sim
nR2-11 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não sim sim
(e)
nR2-12 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim não não não não não não não não
nR2-13 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR2-14 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não sím sim sím sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR2-15 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim não não não não não não sim sim
(h) (h) (h) (h)
nR3-1 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não s/aj não não não não

nR3-2 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não sim não não não não não não não não não não não não não
(i)
nR3-3 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não sim sim sim não não
nR3-4 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR3-5 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não

156
MAPAS E QUADROS

TRANSFORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO PRESERVAÇÃO ÁREAS PÚBLICAS E


INTEGRANTES DO SAPAVEL

ZEU ZEM zc ZCOR (f) (g) (j) ZM ZEIS (b) ZDE ZPI ZER ZPDS AVP AI AC

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nR3-6 sím sim sim sim sim sim sim sím sim não não não não sim não não não sim sim sim sím sím sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR3-7 sim sim sim sim sim sim sim sim sim (�) ( �) ( �) ci) sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não

" nR3-8 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
nR3-9 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-la-1 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não sim sím sím sím sim sím sim sím sím sím sim sím sím não não não não sim não não não não não não não não
Ind-la-2 sím sim sim sím sim sim sim sím sim não não não não sim sím sim sím sim sím sim sím sím sím sím sím sím não não não não sim não não não não não não não não
<.<) Ind-la-3 sím sim sim sim sim sim sim sím sim não não não não sím sím sim sím sím sím sim sím sím sim sím sim sím não não não não sim não não não não não não não não
'O Ind-la-4 sím sim sim sim sim sim sim sím sim não não não não sím sím sim sím sim sím sim sím sim sim sim sim sim não não não não sim não não não não não não não não
s 1----+--+--i---+---+--+---l---+---+--+---ll----+--+--+--,1-----+--+--+--+-----+---+---+--+--i---+---+--+---l---+---+--+---l---+---+--+--,1-----+--+--+--,
Ind-la-5 sím sim sím sím sim sim sim sim sim não não não não sim sím sim sím sim sim sim sím sím sim sím sim sim não não não não sim não não não não não não não não
Ind-la-6 sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não sim sim não sim sím sim sim sim sim sím sim sim sim sim não não não não sim sim não não não não não não não
Ind-la-7 sim sim sim sím sim sim sim sim sim não não não não sim sim sim sím sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não sim não não não não não não não não
Ind-lb-1 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim não sim não sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-lb-2 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-lb-3 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim sim sim sim sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
-::! Ind-lb-4 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim não sim não sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
" 1----+--+----f---+---+--+---l--+--+--+---ll----+--+--+---ll-----+--+---+--+----+---+---+--+----f---+---+--+----f---+---+--+---l--+--+--+---ll---+--+--+---I
.E: Ind-lb-5 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim não sim não sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-lb-6 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim não sim não sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-lb-7 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim não sim não sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-lb-8 sim não sim não sim sim sim não sim não não não não sim não sim não sim sim sim não sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-1 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-2 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-3 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-4 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sím sím sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-5 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sím sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-6 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sím sím sim não não não não não não não não não não não não não
Jnd-2-7 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sím sim não não não não não não não não não não não não não
N f---+--+-----l--+-+--+-----l--+--+--+---lf--+--+--+---lf--+--+--+--f--+--+-+--+-----l--+-+--+-----l--+-+--+---1--+-+--+---lf--+--+--+---I
j Ind-2-8 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sím sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-9 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sím sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-10 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-11 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sím sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-12 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sím sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-13 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-14 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sim sim sim não não não não não não não não não não não não não
Ind-2-15 não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não não sím sim não não não não sim sím não não não não não não não

Notas: hotel; motel; pensionato; pensão; ensino a distância; j. Nas zonas ZCOR a atividade abrigo de medidas
ensino supletivo; ensino preparatório para escolas; protetivas para crianças e adolescentes dependerá de
a. Permitidos oficina automotiva e posto de gasolina
estacionamento privativo do tipo drive-in. anuência expressa, devidamente firmada e registrada
desde que localizados numa distância de até 500m
em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, de
(quinhentos metros) da zona urbana. g. Nos lotes localizados nas ZCOR-1 e ZCOR-2 inseridas
todos os proprietários limítrofes do imóvel em que se
no perímetro de ZEPEC/AUE nas Subprefeituras Sé, Lapa
b. As subcategorias Residenciais (R) são permitidas pretenda a instalação do estabelecimento, bem como
e Pinheiros, incluindo os lotes externos e lindeiros às
observadas as disposições estabelecidas no artigo 55 da de, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos proprietários dos
ZEPEC/AUE nas respectivas subprefeituras, fica proibida
Lei nº 16.050, de 31 de Julho de 2014 - PDE. imóveis que tenham mais de 50% (cinquenta por cento)
a instalação de usos enquadrados nas subcategorias de
de sua área contida na faixa de 100m (cem metros)
c. Somente a atividade museu, com possibilidade de uso nRl-2 e nRl-13 e proibidas as seguintes atividades:
medida a partir do perímetro externo do lote a ser
usos comerciais e de serviços associados. buffet, buffet infantil, salão de festas e eventos,
ocupado pelo estabelecimento.
auditórios, cinemas, teatros, anfiteatros e arenas.
d. Nas ZPI localizadas em área de proteção aos
k. Nos parques inseridos em ZEPAM, a permissão
mananciais, só é permitida a subcategoria de uso Ind-la, h. Observado o disposto no artigo 123 desta lei.
de instalação de atividades de comércio e serviços e
conforme Lei Estadual nº 1.817, de 27 de outubro 1978.
i. Atividade shopping center permitida somente nos de espaços destinados a eventos fica condicionada
e. Permitidos somente os usos públicos. lotes localizados na área contida no perímetro de à aprovação do órgão ambiental competente,
incentivo ao desenvolvimento econômico Jacu-Pêssego, ouvido o conselho gestor do parque ou, na ausência
f. Nas zonas ZCOR ficam proibidas as seguintes
nos termos do art. 362 e Mapa 11 anexo à Lei nº 16.050, deste, do Conselho Municipal do Meio Ambiente e
atividades: albergue; dispensário; flats; apart hotel;
de 31 de julho de 2014 - PDE. Desenvolvimento Sustentável - CADES.

157
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 4A - Condições de instalação por subcategoria de uso, grupos de atividade e usos específicos

Número mínimo de vagas por


área construída computável (em
Espaço para carga e descarga (c)
m2) ou por número de unidades
habitacionais (UH) (a) Vestiário para Área para embarque Largura
Subcategoria de Uso usuários de e desembarque de mínima de
Número de vagas para camin hão
bicicleta (b) passageiros via
Vagas de Vagas de Número de vagas Até 4.000m2 de Acima de 4.000m2
automó veis (e)(f) bicicletas para utilitári o área construída de área construída
computável computável (d)
Rl
R2h-l
NA NA NA NA NA NA NA NA
R2h-2
R2h- 3
R
R2v -l NA 1/1 UH NA NA NA NA NA ;,,Sm
R2v-2
R2v-3 NA 1/1 UH NA NA NA NA NA ;ocl0m
R2v-4
nRa-1
nRa-2
nRa-3 l/100m2 l/ 500m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) NA ;,,8m
nRa
nRa-4
nRa- 5
nRa-6 l/100m2 l/ 500m2 sim 1 + l/4000m2 1 + l/4000m2 1 + l/4000m2 sim ;ocl0m
nRl-1 l/7Sm2 l/2S0m2 sim 2 NA NA NA ;>:l0m
nRl-2
nRl-3
nRl-4
l/7Sm2 l/2S0m2 NA 1 + l/4000m2 NA NA NA ;,,8m
nRl-5
nRl-6
nRl-7
nRl-8 l/7Sm2 l/2S0m2 sim 2 NA NA sim ;,,Sm
nRl
nRl-9 l/7Sm 2
l/12Sm2 NA 1 + l/4000m2 NA (VETADO) NA ;,,Sm
nRl-10 NA l/12Sm 2
NA NA NA NA NA NA
nRl-11 NA 1 /12Sm2 NA NA NA NA NA NA
nRl-12 l/ S00m2
l/7Sm2 NA 1 + l/4000m2 NA (VETADO) NA ;,,Sm
nRl-13 l/125m2
nRl-14 l/7Sm2 l/ 500m2 sim 2 1 (g) 1 + l/4000m2 sim ;ocl0m
nRl-1 5 1/7Sm2 l/ S00m2 NA NA NA NA NA ;,,Sm
nRl-16 l/100m 2
l/12Sm 2
NA NA NA NA NA NA
nR2-l l/ S0m2 l/250m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim ;,,lQm
nR2-2 l/ S0m2 l/250m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim ;ocl0m
nR2-3 1/ S0m 2
1/250m 2
sim 1 1 NA sim ;>:l2m
nR2-4 l/7Sm2 l/ 500m2
nR2-S l/250m2
nR2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim ;,,lQm
nR2-6 l/ S0m 2
l/125m2
nR2-7 1/125m2

análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a
nR2-8 caso pelo órgão de l/125m2 caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de ;,,S m
trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente

158
MAPAS E QUADROS

Número mínimo de vagas por


área construída computável (em
Espaço para carga e descarga (c)
m2) ou por número de unidades
habitacionais (UH) (a) Vestiário para Área para embarque Largura
Subcategoria de Uso usuários de e desembarque de mínima de
Número de vagas para caminhão
bicicleta (b) passageiros via
Vagas de Vagas de Número de vagas Até 4.000m2 de Acima de 4.000m2
automóveis (e)(f) bicicletas para utilitário área construída de área construída
computável computável (d)

análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a
nR2-9 caso pelo órgão de l/125m2 caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de 2 10m
trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente

nR2-10 l/50m2 l/125m2 sim 1 + 1/4000m2 NA (VETADO) sim 210m


nR2 nR2-ll 1/50m2 l/125m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim 210m
nR2-12 l/75m 2
l/500m 2
sim l/1000m 2
(VETADO) l/1000m2
NA 2 12m
nR2-13 l/50m2 l/500m2 sim NA NA NA sim 210m
nR2-14 l/50m2 l/S00m 2
sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim 210m
nR2-15 l/50m 2
l/125m 2
sim 1 + l/4000m 2
(VETADO) (VETADO) sim NA
nR3-l l/75m2 l/500m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim 212m
nR3-2 l/35m2 l/500m2 sim 1 + l/1000m2 NA 1 + l/4000m2 sim 2 12m
análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a análise caso a
nR3-3 caso pelo órgão de l/250m2 caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de caso pelo órgão de 27m
trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente trânsito competente

nR3 nR3-4 l/35m2 l/250m2 sim 1 + l/4000m2 NA 1 + l/4000m2 sim 212m


nR3-5 l/35m2 l/250m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim 212m
nR3-6 l/75m 2
l/250m 2
sim 1 + l/4000m 2
NA 1 + l/4000m 2
sim 212m
nR3-7 l/50m2 l/250m2 sim 1 + l/4000m2 1 (VETADO) sim 212m
nR3-8 l/75m 2
l/500m 2
sim 1 + l/4000m 2
NA (VETADO) sim 212m
nR3-9 l/75m2 l/500m2 sim 1 + l/4000m2 NA (VETADO) sim 212m
Ind-la todos l/100m2 l/250m2 NA 1 + l/4000m2 NA 1 + l/4000m2 NA 2 8m
Ind-lb todos l/100m 2
l/250m 2
Sim 1 + l/4000m 2
NA 1 + l/4000m 2
NA 2 lOm
Ind-2 todos 1/100m2 l/250m2 sim 1 + l/4000m2 NA 1 + 1/4000m2 NA 2 12m

Notas: de Urbanização Consolidada e nos seguintes setores e número mínimo de vagas de automóveis exigido será
subsetores da Macroárea de Estruturação Metropolitana: calculado com base na área construída computável
NA= Não se aplica
I. Subsetores Arco Tietê, Arco Pinheiros e Arco Faria destinada à permanência humana.
a. Não se aplica nas zonas de uso ZEU, ZEUa, ZEUP, Lima - Águas Espraiadas - Chucri Zaidan do Setor
f. Quando exigido o número mínimo de vagas de
ZEUPa, ZEM, ZEMP e nos usos não residenciais em lotes Orla Ferroviária e Fluvial.
automóveis, este deverá ser acrescido do número de
com área inferior a 250m2 (duzentos e cinquenta metros II. Setor Central (Operação Urbana Centro).
vagas especiais conforme definido no Código de Obras e
quadrados) em todas as zonas.
d. Para empreendimentos não residenciais acima de Edificações.
b. De acordo com o Código de Obras e Edificações. 10.ooom2 (dez mil metros quadrados) de área construída
g. O atendimento da vaga de caminhão poderá ser
computável, as vagas para caminhão podem ser
c. Não se exige vaga para carga e descarga nos lotes dispensado caso haja parecer favorável do órgão
compartilhadas com os veículos fretados.
com área até 250m2 (duzentos e cinquenta metros municipal de trânsito.
quadrados), exceto em lotes localizados na Macroárea e. Para Serviços de Armazenamento e Guarda de Bens
Móveis das subcategorias de uso nRl, nR2 e nR3, o

159
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Quadro 4B - Parâmetros de incomodidade por zona

Nível Critério de Avaliação ( NCA) para am biente Emissão de Emissão de


externo dB (A) (c ) (d) (f) Vib ração radiaçãoFaixa de Emissão de gases, vapores
TIPO DE ZONA ZONA
Emissão de ruído Emissão de ruído Emissão de ruído associada frequência (0Hz à odores e material
das 7h às 19h das 19h às 22h das 22h às 7h 300GHz) particulado (e)
ZEUa
o 50 45 40 (a) (b) (a) ( a)
'� ZEUPa
Ü"
ZEU
ZEU ( a)
V, ZEUP (a)
60 55 (a) (a)
...
r'
ZEM
50 (b)
(a)
ZEM
ZEMP ( a)
ZCa 50 45 40 (a) (b) (a) ( a)
ZCs zc ( a)
60 55 50 (a) (b) (a)
ZC-ZEIS ( a)
ZCOR-1
50 45 40 (a) (b) (a) (a)
ZCOR-2
ZCOR
ZCOR-3 55 50 45 (a) (b) (a) (a)
ZCORa 50 45 40 (a) (b) (a) ( a)
ZM 60 55 50
o
'� ZMa 50 45 40
ZM (a) (b) (a) ( a)
u ZMIS 60 55 50
ZMISa 50 45 40
ZEIS-1
50 45 40
ZEIS-2
ZEIS ZEIS-3 55 50 45 (a) (b) ( a) (a)
ZEIS-4 50 45 40
ZEIS-5 55 50 45
ZDE-1 60 55 50
ZDE (a) (b) ( a) (a)
ZDE-2 65 60 55
ZPI-1
ZPI 65 60 55 (a) (b) (a) (a)
ZPI-2
ZPR ZPR 50 45 40 ( a) (b) (a) ( a)
ZER-1
,�o
Ü" ZER ZER-2 50 45 40 (a) (b) (a) (a)
... ZERa
...
V,
ZPDS (a)
ZPDS 50 45 40 (a) (b) (a)
ZPDSr (a)
ZEPAM ZEPAM 50 45 40 (a) (b) (a) (a)
V, o AVP-1
� "O Verdes 50 45 40 ( a) (b) (a) ( a)
u
:.:::::l
V,
(J) ....-1 AVP-2
:§ § � AI 60 55
o.. 6h o.. 50 ( a) (b) (a) (a)

-� .s"'
gJ "' iil Institucionais
Ala 50 45 40 (a) (b) (a) (a)
Clu bes ACl 50 45 40 (a) (b) (a) ( a)

Notas: c. No caso dos aeroportos aplica-se o nível de ruído f. Para atividade de local de culto, nos feriados, sábados
conforme norma técnica específica. a partir das 14h e nos domingos, os paràrnetros relativos
a. Aplicam-se a legislação pertinente e as normas
a ruídos referentes ao período das 7h às 19h passam
técnicas brasileiras - ABNT em vigor. d. Poderão incidir paràrnetros especiais e mais
a valer tamb ém para os períodos das 6h às 7h e das
restritivos nos termos §2 º do artigo 113 desta lei.
b. Aplicam-se a legislação pertinente e as normas 19h às 22h, permanecendo inalterados os paràrnetros
técnicas em vigor, sendo que o Executivo poderá e. Quando necessário a CETESB recomenda instalar e referentes ao período das 7h às 19h e das 22h às 7h.
esta b elecer paràrnetros mais restritivos de radiação operar sistema de controle de poluição do ar b aseado na
eletromagnéticas não ionizantes. melhor tecnologia.

160
MAPAS E QUADROS

Quadro 5 - Multas

ITEM INFR AÇÃO IMPOSIÇÃO DA MULTA VALOR EM R$


Não manutenção dos atributos que geraram o enquadramento corno ZEPEC após a transferência do direito de
1 Artigo 24, § 2° 40,00 /rn2 (c)
construir previsto no artigo 24 desta lei.

Demolição, destruição proposital ou causada pela não conservação ou descaracterização irreversível do imóvel
2 Artigo 26, § 1°, I 40,00 /rn2 (e)
tombado ou em processo de tombamento

3 Não apresentação do relatório demonstrando atendimento às exigências da QA de acordo com o projeto aprovado Artigo 84, § 5° 20,00 /rn2 (c)

4 Realização de evento, sem a respectiva autorização Artigo 138 20,00 /rn2 (d)

5 Não atendimento do art. 136, nos termos do art. 141, inciso I Artigo 141 2.000,00 /fração (a)

6 Não atendimento do art. 136, nos termos do art. 141, inciso II Artigo 141 4.ooo,oo /fração (a)

7 Não atendimento do art. 136, nos termos do art. 141, inciso III Artigo 141 8.000,00 /fração (a)

8 Não atendimento ao Auto de Intimação previsto no artigo 141 Artigo 142 8.000,00

9 Rompimento do lacre (artigo 143) e hipóteses do inciso I do artigo 141 Artigo 143 2.000,00

10 Rompimento do lacre (artigo 143) e hipóteses do inciso II do artigo 141 Artigo 143 4.000,00

11 Rompimento do lacre (artigo 143) hipóteses do inciso III do artigo 141 Artigo 143 8.000,00

12 Desrespeito aos parâmetros de incomodidade relativos a ruídos, previstos no art. 146 Artigo 148 10.000,00

13 Desrespeito aos parâmetros de incomodidade relativos ao horário de funcionamento, previstos no art. 147 Artigo 148 8.000,00

Executar parcelamento do solo, em qualquer de suas modalidades, sem prévia aprovação ou em desacordo com o
14 Artigo 149 3.000,00 /fração (b)
projeto aprovado

Notas:
a. Os valores das multas previstos nos itens 05 , 06 e 07 aplicam-se a cada 250rn2 (duzentos e cinquenta metros
quadrados) ou fração de área edificada ocupada pelo estabelecimento ou local de trabalho.
b. O valor da multa prevista no item 14 aplica-se a cada 250rn2 (duzentos e cinquenta metros quadrados) ou fração de
área irregularmente parcelada ou loteada.
c. Os valores das multas previstas nos itens 01, 02 e 03 aplicam-se por metro quadrado de área construída total.
d. O valor das multas previstas no item 04 aplica-se por metro quadrado de área de terreno em que se realiza o evento.
e. As multas serão atualizadas anualmente pela variação do Índice de preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, na forma estabelecida na legislação municipal.

161
ROTEIRO DE CONSULTA •

Nova construção ou Reforma com mudança de uso
Licenciamento de atividade ou Mudança de uso
• Novo parcelamento
COMO APLICAR A LEI PASSO A PASSO • Reforma sem mudança de uso

•••• o ACESSE O GEOSAMPA


Pelo endereço eletrônico geosampa.prefeitura.sp.gov.br

•••• LOCAL IZE SEU LOTE


Na barra de comandos à esquerda da tela, clique no Procure por este botão na barra de
comandos à esquerda da tela
botão "Pesquisar " e localize seu imóvel. Existem duas
maneiras para localizá-lo:
a. "Endereço" ou
b. "Setor-Quadra"

Endereço

Título

Logradouro N'

Setor-Quadra

Setor IPTU
000 000 0000- O Para localizar o seu lote
Setor Quadra -- na quadra, baixe o o-oqui
Quadra Download -- -,o
da Quadra Fiscal através


do botão "Download"

•••• IDENTIFIQUE SUA ZONA DE USO


Na listagem de camadas à direita da tela, selecione "Legislação
Camadas
IJ Leg1stação Urbana
Urbana", subgrupo "Zoneamento - Lei 16.402/16" e habilite a camada IJ Zoneamento - Le1 16 402/16

1-
"Perímetros das Zonas" e identifique a zona de uso do seu imóvel. ['] Perímetros das Zonas (1)

■■
f.M ••• ,o Zmadeuso
• ------- ... --0 Localização
do1móvel

•••• • BAIXE OS MAPAS PELO GEOSAMPA


Caso necessário, faça o download dos arquivos do zoneamento
clicando no botão "download de arquivos" e escolhendo o tema
"Legislação Urbana·. Os arquivos estão disponíveis nos formatos
ra
Os arqu1vos em formato aberto podem ser
úteis se seu imóvel for rural (cadastrado no
INCRA) e/ou se estiver inserido em ma1s de
uma zona de uso

SHP e KMZ.
•••• • VERIFIQUE SE SEU IMÓVEL É. UMA ZEPEC
D esabilite a camada "Perímetros das Zonas" e habilite a camada
"ZEPEC e indicações (2)" e sua respectiva legenda, no ícone (l!tl)
Camadas
l:l Legislação Urbana
l:l Zoneamento - Lei 16402/16
GJ ZEPEC e indicações (2)

l L--:dJ ,o
Exemplo de terreno
demarcado como ZEPEC

A demarcação de um imóvel como ZEPEC indica que incidem Resolução de Tombamento


parâmetros diferenciados ou complementares aos da zona de Caso seu imóvel seja tombado, verifique
seu nível de preservação através da sua
uso do Mapa 1 da Lei 16.402/16 (LPUOS) Resolução de Tombamento.

Os novos projetos, reformas ou licenças de funcionamento


Cadastro de Imóveis Tombados (CIT)
em imóveis demarcados como ZEPEC precisam ser aprovados Para mais informações sobre o tombamento
pelo órgão responsável pelo tombamento, de acordo com o do seu imóvel consulte o Cadastro de
cadastro no CIT - Cadastro de Imóveis Tombados. Imóveis Tombados (CIT) no endereço
http:/ /www3.prefeitura. sp. gov. br/cit/Forms/
frmPesquisaGeral.aspx.
1
''
1

1
No CIT é possível verificar qual o órgão responsável
i'----o pelo tombamento do imóvel (IPHAN/CONDEPHAAT/
: CONPRESP) e qual é a sua Resolução de Tombamento.
:
:'
''----o Caso o imóvel em ZEPEC não conste no CIT, consulte
o Departamento de Patrimônio Histórico da
Secretaria Municipal de Cultura .

•••• • IDENTIFIQUE SEU PERÍMETRO DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL


No GeoSampa, desabilite a camada "ZEPEC e indicações" e
habilite a camada "Qualificação ambientar.
Camadas
l:l Legislação Urbana
l:l Zoneamento - Let 16.402/16
GJ Oua\iticação Ambiental (3)

PA 5 ---------------0 Perímetro de

• Cu.ahticação Ambiental O atendimento à Quota Ambiental está


disposto no Item 10 deste Roteiro

•• • VERIFIQUE SE INCIDEM INCENTIVOS PARA


EDIFÍCIO-GARAGEM
Caso haja interesse na implantação de edifício-garagem,
desabilite as camadas anteriores e habilite a camada
Camadas
l:l Legislação Urbana
l:l Zoneamento - Lei 16.402/16
GJ Incentivos - Edit Garagem (4)
"Incentivos - Edif. Garagem".
Nos edifícios-garagem, aplicam-se os
incentivos estabelecidos no inciso II do art.
62 e no art. 126 da Lei 16.402/16 (LPUOS)

•• • VERIFIQUE SE SEU IMÓVEL ESTÁ INSERIDO NO PERÍMETRO


DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Camadas
l:l Legislação Urbana
Na listagem de camadas à direita da tela, selecione "Legislação l:l PDE - Lei 16.050/14
Urbana", subgrupo "PDE - Lei 16.050/14" e habilite a camada GJ Perímetros de Incentivo (11)
"Perímetros de Incentivo".
Nos perímetros de incentivo ao
desenvolvimento econômico aplicam-se
as disposições dos arts. 362 a 366 da Lei
16.050/14 (PDE)
• • • COMO POSSO CONSTRUIR NO MEU LOT'E?

Para novas edificações ou reformas, verifique os parâmetros


de ocupação incidentes para a zona de uso em que seu lote se
encontra no Quadro 3 da Lei 16.402/16.
Verif\car arts. 56 a 91 quanto à ocupação
do solo, que tratam, dentre outras coisas,
de dispensa de atend1mento de gabanto e
de recuos, fruição pública, fachada at1va,
Quota Ambiental e ocupação incentivada ou
cond1c1onada

Fundos e Laterais
T.O. para Cota parte
C.A. máximo T.O. para lotes lotes igual ou Gabaríto de Altura da Altura da máxíma de
C.A. mínimo C.A. básico (m) até 500 metros 2 superior a2 500 altura máxima Frente (i) edificação edificação te��e d�fºr
metros (metros) menor ou igual superior a 10 í e2
a 10 metros metros (metros )

ZEU 0,5 1 4 0) 85 0,7 NA NA NA 3 ( j) 20


ZEUa NA 1 2 0,7 0,5 28 NA NA 3 ( j) 40
ZEUP (b) 0,5 1 2 0,85 0,7 28 NA NA 3 ( j) NA
Parâmetros
de ocup ação ZEUPa (e) NA 1 1 0,7 0,5 28 NA NA 3 ( j) NA
paraZEM no ZEM 28
0,5 1 2(d) 0,85 0,7 NA NA 3 ( j) 20
Cuadro 3 da
Let 16402/16 ZEMP 0,5 1 2 (e) 0,85 0,7 28 NA NA 3 ( j) 40

•••• COMO AT'END'ER A QUOTA AMBIENTAL NO M'EU LOT'E?

Com o PA verificado no item 6 deste Roteiro, verifique no Verif\que os arts. 74 a 86 e os Quadros


Quadro 3A a taxa de permeabilidade mínima e a pontuação 38 e 3C da Lei 16.402/16 (LPUOS) quanto
às formas de atendimento da pontuação
mínima exigida para seu perímetro de qualificação ambiental.
mínima, incentivos e dema1s parâmetros
relativos à Quota Ambiental

'1' O atendimento à Quota Ambiental incide apenas em


: processos de licenciamento de edificações novas Para auxl11ar na ap\tcação da Quota
t----<> Ambiental nos proJetos, foi disponibilizado
:' ou de reformas com alteração de área construída o simulador de ap\tcação da Quota
1
''
1 superior a 20%, conforme art. 26 desta lei. Ambtental, disponível no segumte link
'' http://gestaourbana. prefeitura.sp.gov. br/
wp- content/uploads/2016/03/SIMUI.ADOR_
Lotes com área menor do que 500 m2 (exceto
'1
1
QUADROS_QA__PROJE.TODELE1_20160426.xls
'----,o aqueles originários de desmembramento ou
desdobro) estão isentos da aplicação da Quota
Ambiental.

Perímetro de TAXA DE PER MEABILIDADE(a) (b) PON1UAÇÃO QA MÍNI MO FATORES


Parâmetros Qualificação
da Quota Ambiental Lotes 500m2 Lote> 500m2 Lote> SOO2e Lote> 1000 e� Lote> 25002 e s Lote> 50002 e s Lote> 10000 m2 Cobertura Drenagem (beta)
::;;;. 1000m 2500m2 5000m 10000m Vegetal (alfa)
Ambiental
para PAl PA 1 0) 15 0 ) 25 0) 45 0) 60 OJO 0) 80 1) 00 0,5 o,s
no Q.Jadro PA 2 0) 15 0) 25 0) 40 0) 52 0) 64 OJO 0) 86 o,s 0,5
3A da Lei
16.402/16 PA3 0) 15 0) 25 0) 37 0,48 0) 60 0,65 OJ8 0,5 0,5

Exemplo de preenchimento do simulador de


aplicação da Quota Ambiental:

ITEM I. CARACTERÍSTICAS DO LOTE


Área total do lote -A (m2 ) 2. 000
Localização do lote zc --------o Infcrmações
sobre o seu lote
Perímetro de Qualificação Ambiental PAl
Taxa de ocupação 75%
Gabarito do empreendimento (m) 40
Taxa de Permeabilidade -TP 25% --------o Resultados
obtidos
Fator alfa a 0,5
Fator beta� 0,5
-----------------o
Este é o 0A mínimo obrigatório
QA mínimo obrigatório 0,6 em seu lote, ccr respondente à
informação do Q.Jadro 3

Este é o 0A atingido pelo seu projeto


com os parâmetros informados no

A
_'_o_F_I_N_A _L_-Q_ ______
�--------I _T_EM_I�_-_PO_ N_T_UA_ÇA ___
__�____o_,_76 �1 simulador (área ajardinada. número
-----------------0 de árvores, ccbertura verde, etc.)
• • PRECISO DOAR ÁREA PÚBLICA?

Para novos parcelamentos, novas edificações e reformas com Venflque os arts. 38 a 48 e Quadros 2 e
ampliação de área, verifique se seu lote se enquadra no Quadro 2A da Lei 16.402/16 (LPUOS) quanto à
necessidade de doação de área verde,
2 da Lei 16.402/16 e quais os parâmetros de área pública e
mst1tuc1onal e sistema v1áno e as dimensões
parcelamento do solo que se aplicam a ele. mínimas e máximas de lote

ÁREA DO LOTE OU GLEBA (M')

Maíor que 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) e menor ou igual a


40.000m2 (quarenta mil metros quadrados)
Venftque se seu lote se
Maior que 40.000m2 (quarenta mil metros quadrados) ( a) enquadra no Quadro 2
da Lei 16.402/16

Dimensões mínimas de lote Dimensões máximas de lote


TIPO DE ZONA ZONA
Frente mínima (m) Área mínima (m2) Frente máxima (m) Área máxima (m2 )
ZEU
20 1.000 ISO 20.000
?� ZEUa
ZEU
1! ZEUP
20 1.000 ISO 20.000
ZEUPa Parâmetros de
ZEM parcelamento do solo
ZEM 20 1.000 ISO 20.000 para ZE/Vt no Ou.adro 2A
ZEMP da Lei 16.402/16

•• O QUE POSSO FAZER NO MEU LOTE?

Para licenciamento de atividade ou mudança de uso, verifique A deflrnção de cada grupo de at1v1dade está
os usos permitidos para a zona de uso em que seu lote se estabelecida nos arts. 92 a 106 da LPUOS.
As atividades inseridas em cada grupo de
encontra no Quadro 4 da Lei 16.402/16 (LPUOS). atividade serão estabelecidas por decreto
Até que seja elaborado tal decreto, aplicam-se
as disposições do art. 161 da LPUOS.

TRANSFORMAÇÃO
o "'lil
o 8 ºo
8 H
2� ZEU ZEM

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N N N
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nRa-1 sim sim sim sim sim sim


�u nRa-2 sim sim sim sim sim sím
nRa-3 sim sím sím sim sim sím
nRa-4 sim sím sím sim sím sím
o
,< nRa-5 sim sím sím sim sím sim Lista de usos permit idos
z nRa-6 não não não não não não
para ZEM no Quadro 4 da
Lei 16 402/16

: Caso a atividade desenvolvida também se


:
1

1
1 enquadre como Polo Gerador de Tráfego (PGT),
1

·"" ----o Empreendimento Gerador de Impacto de Vizinhança


1

(EGIV) ou Empreendimento Gerador de Impacto


Ambiental (EGIA), aplicam- se as disposições dos arts.
108 a 111 da LPUOS.

Caso a atividade a ser licenciada ou regularizada


seja hospital ou outras atividades ligadas à saúde,
-----o estabelecimentos de ensino, hotel, local de culto,
indústria, edifício-garagem ou empreendimentos
considerados de baixo risco, ver disposições dos arts.
114 a 127.
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

VETOS Art. 90, IV que 10% (dez por cento) da área


construída computável seja destinada à habi­
Art.177 Ficam assegurados os direitos de alva­
rás de aprovação e de execução já concedidos,
tação de interesse social a ser produzida pelo bem como os direitos de construção constantes
empreender e doada à Prefeitura. de certidões expedidas antes da vigência des­
ta lei de acordo com as Leis nº 9.725, de 2 de
Razão de Veto a Lei n Q 16 050, de 31 de julho de 2014 julho de 1984, nº 10.209, de 9 de dezembro de
- PDE prevê os instrumentos e ocasiões em que a 1986, e dos Termos de Compromisso assinados
destinação de área para a construção de habitação de conforme disposições das Leis nº 11.773, de 18
interesse social é exigida Neste sentido. entende-se de maio de 1995 (Operações Interligadas), nº
que tais instrumentos disciplinam suficientemente 11.774, de 18 de maio de 1995 (Operação Urba­
tal obrigatoriedade, não devendo esta ser objeto na Água Branca), nº 11. 732, de 14 de março de
de novo regramento em um caso específico. em 1995 (Operação Urbana Faria Lima), nº 13.769,
respeito ao princípio da isonomia de 26 de janeiro de 2004, e nº 13. 781, de 8 de
julho de 2004 (Operação Urbana Consorciada
Art. 90, § 6° Para os casos previstos no "caput'' Faria Lima), nº 12.349, de 6 de junho de 1997
não se aplica o disposto nos artigos 111 e 112 (Operação Urbana Centro) e nº 13.260, de 28
da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE. de dezembro de 2001 (Operação Urbana Água
Espraiada) e, ainda, os direitos de construção
Razão de Veto em consonância com o veto do 1nc1so decorrentes de termo de assunção de obrigações
IV do caput deste artigo, entende-se que a cota de e seus respectivos termos de aditamentos e os
solidariedade é um dos instrumentos de provisãvo constantes de escritura pública referentes aos
de habitação de interesse social disciplinados pela imóveis objeto de P lanos de Reurbanização
Lei nº 16 050, de 31 de julho de 2014 - PDE e. neste estabelecidos pela Lei nº 8.079, de 28 de junho
sentido, a exclusão expressa da sua aplicação confh­ de 1974, Lei nº 8.328, de 2 de dezembro de 1975,
taria com as inovações e disposições da referida lei. e Lei nº 8.633, de 26 de outubro de 1977.

Razão de Veto: O dispositivo acima reproduz quase


Art. 90, § 7° No caso de transferência de ti­
por completo a redação do "caput" do artigo 379
tularidade das áreas mencionadas no "caput"
da Lei nº 16.050 de 31 de Julho de 2014 - PDE. dife­
a particulares, a alienação, locação, cessão,
renciando-se, apenas, por assegurar"os direitos de
arrendamento, outorga em regime de conces­
construção decorrentes de termo de assunção de
são de direito real e uso, concessão comum,
obngações e seus respectivos termos de aditamento",
parceria público privada, transferência como
conforme novo trecho acrescido à parte final Entre­
integralização de fundos de investimento ou
tanto. entende-se que as obngações decorrentes de
sociedades de propósito específico dependerá
lei devem ter sua ex1stênc1a cond1C1onada à reg ência
da apresentação pelo interessado de proposta
da própna norma, ao passo que as ong1nadas de con­
de Projeto de Intervenção Urbana (PIU) e de
tratos e declarações unilaterais ficam condicionadas
sua respectiva aprovação pelo órgão municipal
à validade dos respectivos instrumentos
competente.

Razão de Veto a abrangência característica do dis­


positivo acima implicaria em uma grande dificul­
dade de aplicação, uma vez que toma obrigatório
a apresentação de Projeto de Intervenção Urbana
- PIU para todas as hipóteses previstas no "caput"
do dispositivo combinadas com todos os atos enu­
merados neste parágrafo

166
VETOS AO TEXTO DA LEI

Quadro 4A - Condições de instalação por sub­ Assim, para os empreendimentos com até 4 000 m2
categoria de uso, grupos de atividade e usos de área construída computável, dentre os grupos de
específicos atividades para os quais é exigido número de vagas
de caminhão, não se Justifica a manutenção para
Espaço para carga e descarga (c) os nR2-12 e nR2-1S , enquanto, para os que tenham
Número de vagas para caminhão acima de 4.000 m2, não se afigura adequado manter a
Subcatego ria
de Uso Até 4.ooom2 de Acima de 4.000m2 referida condição para os nRa-1, nRa-2, nRa-3, nRa-4
área construída de área construída e nRa-5, nRl-9, nRl-12 e nRl-13, nR2-1 e nR2-2, nR2-4,
computável compu tável (d)
nR2-S, nR2-6, nR2-7, nR2-10, nR2-11, nR2-14, nR2-1S,
nRa-1 nR3-1, nR3-S, nR3-7, nR3-8 e nR3-9, diante do que
nRa-2 se mostra inevitável a aposição de veto parcial ao
""
i,:;
A
nRa-3 1+ 1/ 4000m2 Quadro 4A do texto encaminhado à sanção, atin­
nRa-4 gindo as células que preveem a reserva de vagas
nRa-5 de caminhões para os citados grupos de atividades.
nRl-9 l+ 1/ 4000m2
i,:; nRl-12
A l+ 1/ 4000m2
nRl-13
nR2-l l+ 1/ 4000m2
nR2-2 1+ 1/ 4000m2
"' nR2-4
A nR2-5
l+ 1/4000m2
nR2-6
nR2-7
nR2-10 l+ 1/ 4000m2
nR2-ll 1+ 1/ 4000m2
i,:; nR2-12 1/ 10oom2
A
nR2-14 1+ 1/ 4000m2
nR2-15 1 1
nR3-1 1+ l/4000m2
nR3-5 1+ 1/ 4000m2
"'
i,:; nR3-7 1+ 1/ 4000m2
A
nR3-8 1+ 1/ 4000m2
nR3-9 1+ 1/ 4000m2

Razões de veto No que tange a determinados grupos


de atividades, especialmente aqueles que, por sua
natureza, prescindem de constante abastecimento,
o espaço para carga e descarga reservado para ca­
minhão estabelecido no Quadro 4A poderá gerar, em
razão da métnca adotada, problemas na solução ar­
quitetônica, à vista da considerável quantidade de área
construída necessária para as manobras, respectivas
vagas, além das rampas, no caso de subsolo. De outra
parte, a exigência dessas vagas para tais grupos de
atividades acabará, em última análise, prejudicando
o atendimento de outros parâmetros de ocupação
tidos como prioritános de acordo com os obJetivos
estratégicos do PDE e as diretrizes abarcadas pelo
texto aprovado, a exemplo da fruição pública, da
fachada ativa e da Quota Ambiental, uma vez que as
áreas decorrentes desses parâmetros precisam estar
localizadas no pavimento térreo das edificações.

167
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

ÍNDICE REMISSIVO Áreas não computáveis


Art 62, 82, 116, 162, 168
Operação Urbana Consorciada
Art 8, 108, 154

Áreas operacionais do sistema do transpor te público Operação Urbana Centro


coletivo Art 60, 76, 79
Art 90
Passeio público
Atividades auxilia res Art 4, 39, 57, 67, 69, 88
Art 90, 107, 127, 133
Projeto de Intervenção Urbana - PIU
Baixo risco Art 8, 155, 159
Art 127, 133
Remembramento
Câmara Técnica de Legislação Urbanística - CTLU Art 10, 17, 49
Art 15, 20, 59, 82, 83, 90, 96, 105, 107, 118, 119, 157, 158,
161 Reparcelamento
Art 49, 51. 52, 53
Complexos de saúde
Art 115 Restrição de gabarito
Art 60, 122, Art 64,
Desmembramento
Art 10, 49, 51. 52, 5 4, 76 Transferência do Direito de Construir
Art 24, 26
Destinação de área pública
Art 44, 45, 51 Vila e rua sem saída
Art 64
Direito de protocolo
Art 162, 163 Zona Centralidade - ZC
Art 6, 9, 62, 67, 87, 88, 90, 124
Fachada ativa
Art 5, 57, 62, 71, 82, 83, 87, 126 Zona Centralidade Ambiental - ZCa
Art 6, 9, 62, 67, 73, 87, 88, 90, 124
Fruição pública
Art 4, 50, 57, 70, 76, 87, 88 Zona Centralidade lindeira à ZEIS - ZC-ZEIS
Art 6, 9
Habitação de Interesse Social - HIS
Art 2, 11. 12. 49, 62, 90, 9 4, 95, 170 Zona Corredor 1 - ZCOR-1
Art 6, 10, 59, 73, 81. 114, 119, 121. 123
Habitação de Mercado Popular - HMP
Art 12, 49, 9 4, 95, 170 Zona Corredor 2 - ZCOR-2
Art 6, 10, 59, 73, 81, 91, 11 4, 121. 123
Limite de vedação do lote
Art 4, 57 Zona Corredor 3 - ZCOR-3
Art 6, 10, 59, 73, 81, 91, 114, 121. 123
Locais de culto
Art 89, 109, 123, 125, 127 Zona Corredor Ambiental - ZCORa
Art 6, 10, 59, 73, 91, 121. 123
Loteamento
Art 44, 45, 48, 49, 51. 52, 53, 54, 55, 59, 149 Zona de Desenvolvimento Econômico 1 - ZDE-1
Art 6, 13, 124
Macroárea de Estruturação Metropolitana
Art 8, 14, 114 Zona de Desenvolvimento Econômico 2 - ZDE-2
Art 6, 13, 66, 124
Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana
Art 7, 9, 11. 14, 27, 90 Zona de Ocupação Especial - ZOE
Art 6, 15, 42, 92, 114, 159, 169
Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental
Art 7, 9, 10, 11, 14, 17, 27, 90 Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável
-ZPDS
Outorga Oner osa do Direito de Construir Art 6, 18, 73, 81*, 123, 124*
Art 26, 67, 82, 83, 88, 114, 119, 120, 126, 159, 171, 172

168
ÍNDICE REMISSIVO

Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável Zona Mista Ambiental -ZMa


da Zona Rural - ZPDSr Art 6, 11, 73, 123, 124
Art 6, 18, 73, 81*, 123, 124*
Zona Mista de Interesse Social -ZMIS
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Metropo­ Art 6, 11, 123
\itana -ZEM
Art 6, 8, 62, 64, 67, 82, 87, 88, 90, 114, 124 Zona Mista de Interesse Social Ambiental - ZMISa
Art 6, 11, 73, 123
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Metropo­
litana Previsto -ZEMP Zona Predominantemente Industrial 1- ZPI-1
Art 6, 8, 62, 64, 67, 82, 87, 88, 90, 114, 124 Art. 6, 14, 66, 87, 124

Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Zona Predominantemente Industrial 2- ZPI-2


-ZEU Art 6, 14, 66, 87, 124
Art 6, 7, 62, 64, 67, 82, 83, 87, 88, 90, 114, 124, 174
Zona Predominantemente Residencial -ZPR
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Art 6, 10, 16, 59, 73, 81, 123
Ambiental - ZEUa
Art 6, 7, 62, 67, 82, 83, 87, 88, 90, 124

Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana


Previsto -ZEUP
Art 6, 7, 62, 64, 67, 82, 83, 87, 88, 90, 114, 124

Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana


Previsto Ambiental - ZEUPa
Art 6, 7, 62, 67, 82, 83, 87, 88, 90, 124

Zona Especial de Interesse Social 1- ZEIS-1


Art 6, 12, 28, 67, 90, 124

Zona Especial de Interesse Social 2 - ZEIS-2


Art 6, 12, 67, 90, 124

Zona Especial de Interesse Social 3 - ZEIS-3


Art 6, 12, 67, 90, 124

Zona Especial de Interesse Social 4 - ZEIS-4


Art 6, 12, 67, 90, 124

Zona Especial de Interesse Social 5 - ZEIS-5


Art 6, 12, 67, 90, 124

Zona Especial de Preservação -ZEP


Art 6, 20, 27, 28

Zona Especial de Preservação Cultural - ZEPEC


Art 6, 21, 22, 24, 26, 91, 92, 166

Zona Especial de Proteção Ambiental -ZEPAM


Art 6, 19, 27, 28, 73, 81, 114, 123, 175

Zona Exclusivamente Residencial 1- ZER-1


Art6, 10, 17, 59, 73, 81*, 114*, 119, 120, 122, 123, 136

Zona Exclusivamente Residencial 2 - ZER-2


Art 6, 10, 17, 59, 73, 81*, 114*, 119, 120, 122, 123, 136,

Zona Exclusivamente Residencial Ambiental - ZERa


Art6, 10, 17, 59, 73, 81*, 114*, 119, 120, 122, 123, 136

Zona Mista -ZM


Art 6, 11, 67, 124

169
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N 2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

CRÉDITOS Registro extraído das listas de presença da Revisão Parttcipattva da Lei de Parcelamento. Uso e Ocupação do Solo, de acordo
com a auto-declaração dos parttctpantes Em que pese alguma eventualmente ausêncta decorrente de lapsos nas ltstas de
presença, entendemos a tmportâncta do registro da ampla participação da sociedade civil organizado

AABCC - Associação Amtgos do Batrro City Caxingui; AAJM-Amigos do Jardim Morumbt; AAVA - Associação Amigos de
Vila Aricanduva; A batata precisa de você; A. C S C Stvico, Abaete Raposo; ABAJEA/Conselho Parttcipattvo Munictpal;
ABINAM - Assoctação Brasiletra de Indústna de Água Mineral. ABRILBENS - Admtrnstração de bens própnos; ACAAPESP;
Ação Francisca do Brasil, ACDP, ACECAP, ACEDA. ACEDI, ACESNCOM, ACISPER. ACOL, ACPDA. ACRAB Quilombo Guaianases,
ACRAB/FUNDACAM - Quilombo Guaianases; ACSP - Associação Comerctal de São Paulo; Acupuntura Urbana; AFUPEES - Clube
de descontos e Tunsmo Ltda; Agência Paralelo. Agro Arte Engenhana; Agua santa; AIRI; Aldeta Tenondé Porã; ALEASP;
Alfaiataria de Negócios; ALMEDE; ALMEM - Associação de Luta por Moradta Estrela da Manhã (Vila Sabnna); ALOPIRI; AMAC;
AMACON, AMADA. AMadá -Assoctação de Moradores e Amigos do Sumarezinho, Vila Madalena e Região; AMAM - Associação
de Moradores e Amigos de Moema, AMAPAR; AMAVIM; AMCAPRA - Ponte Rasa; AME - Assoctação Pró-Moradta e Educação
dos Empregados e Aposentados da Empresa Brasileira de Correios. AME Jardins. Amigos do Bairro City Caxingui, Amigos
do Jd. Vtla Formosa, AMJS - Associação de Moradores Jardim da Saúde; AMMD; Amocity - Associação dos Moradores da
City Lapa, AMOJAC, AMOJAR. Amor Perfeito, AMORF, AMOVA - Associação de Moradores da Vtla Amélia, AMPA. AMT TC,
AMUNC-Associação Moradores Vila Nova Conceição, AMVM. Anália Franco Imóveis, Ancoras Imobiliária, Ane Jard, Angare
e Angher Advogados Assoctados; APA Bororé/Colôrna/Conselho Gestor Ambiental; APJASC; AprovCon - Aprovação e
Consultoria em Legalização de lmóvets Ltda, ARA Beira Rio; Arauda; Arquiteta- Rubto e Longo Arquitetura, AS Planalto
Paulista; ASAJAR Rolinópolis, ASBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura; ASCP - Associação Comercial de
São Paulo; Ass. FAM; ASSAMPALBA - Assoctação Amigos e Moradores Pela Preservação da Lapa Bem Aliança, Associação
dos Arquitetos, Associação Força Habttacional; Associação para mobilidade a pé; Associação A Viva; Associação Africana;
Associação A\. Gabnel, Associação Aliança Libertária Meio Ambiente; Associação Amigo do Jardtm Morumbi, Associação
Amigos Bamo VL Marcelo; Associação Amtgos de Vlla Ancanduva; Associação Amigos do Batrro Vtlela; Assoctação Amtgos
do Jardim das Bandeiras. Associação Amigos do Jardim Vitóna Régia/, Associação Amigos do Jd. Das Bandelfas. Associação
Amigos do Teia; Associação Amigos Jardim da Saúde; Associação Amtgos Jardim Vitóna Régia; Associação Amtgos Jd. das
Bandetras; Assoctação Ancanduva; Assoctação 8. de Jardtm Santa Adélia; Associação Barra Funda MST; Associação Batista;
Associação Benedito Legal; Associação Beneftcente Esporte, Cultura e Lazer Nosso Sonho; Associação Beneftcente Nosso
Sonho/AE Carvalho; Associação Beneftcente Parsifal; Assoctação Beneftcente Futuro Já; Associação Brastleira dos Produtores
de Calcário Agrícola; Assoctação C C Soares; Assoctação Catcai, Associação Cemitério dos Protestantes; Associação Chácara
Florada, Associação Chácara Soares, Associação Classe Boas Novas, Associação Colina Flores, Associação Comunidade
Manuel II; Associação Comunitária Alto Rtviera; Associação Comunitária Banco do Brastl; Associação Comunitána de Bairro
SOS Corredores. Associação Comurntána Habitactonal Vargem Grande. Associação Conjunto Habitactonal Casa Branca.
Associação Cnstã de Moços, Associação Cultural Corrente Libertadora, Associação Cultural Morro do Querosene, Associação
de Batrro Jardtm França; Associação de Bamo Previ da. Assoctação de lndustna e Comércto (AIC) Timão; Assoctação de Luta
por Moradia Estrela da Manhã/CPM VLG-VLM; Associação de Moradores do Recanto Santo Antonio, Associação de Moradta
Zona Oeste; Associação de Moradores Comunidade do Gelo; Associação de moradores Comunidade São Francisco de Assis,
Associação de Moradores Conjunto Residencial Butantã; Associação de Moradores da Vtla Amélia, Associação de Moradores
de Tiradentes; Assoctação de Moradores do Butantã; Assoctação de Moradores e Amigos da Vtla Mana; Associação de
Moradores e Amigos do Parque Previdência, Associação de Moradores e Comerciantes do Planalto Paulista, Associação de
Moradores Flávio Aménco Maurano; Assoctação de Moradores Jardim Chnstte; Assoctação de Moradores Jardim da Saúde/
MDSP, Associação de Moradores Jardim Ipanema. Associação de Moradores Jardim São Paulo, Associação de Moradores
Jd Ipanema, Associação de Moradores Mar Vermelho; Associação de moradores Jd Verónica. Associação de Moradores
Novo Parelhetros; Assoctação de Moradores Parque São Domingos; Assoctação de Moradores Ponte Rasa; Associação de
Moradores São Judas Tadeu, Associação de Moradores Vila Amélia, Associação de Moradores Vtla lndtana. Associação de
Moradores Vtla Jatai, Associação de Moradores da Travessa Comandante Coimbra; Associação de Moradores e Amigos do
Sumarezmho, Vila Madalena e Regtão, Associação de More bem Engenharia; Associação de Morro do Querosene; Associação
de Mulheres. Associação de Mulheres Jd. Aurio. Associação do Bairro Peruche, Associação do Bolsão Residencial da City
Campo Grande, Associação do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, Associação do Ptquen; Associação do
Professorado Nactonal e Empregados Servidores Públicos do Brastl. Assoctação do Progresso; Associação de Veteranos e
Escolinha Comunitária de Cidade Tiradentes, Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros, Associação dos Amigos de
Ancanduva; Associação dos Moradores da Assoctação dos Moradores da Vtla Manana; Associação dos Moradores da Favela
Mauro II; Associação dos Moradores da Vtla Manana, Associação dos Moradores das Ruas Alfredo Le Pera e Felipe Figliolirn;
Associação dos Moradores do Capão Redondo; Associação dos Moradores do City Lapa; Associação dos Moradores do
Jardim Consolata; Associação dos Moradores do Jardim Novo Mundo; Associação dos Moradores do Jardim Santa Fé;
Associação dos Moradores dos Jardins Petrópolis; Assoctação dos Moradores e do Comércto de Paraisópolis; Associação
dos Moradores e Amtgos do Jardim Lusitânia, Associação dos Moradores Natingui, Assoctação dos Moradores Vila Nova
Conceição; Associação dos Mutuários do Conjunto José Bonifácto; Associação dos Trabalhadores/Sem Teto-Zona Oeste/
União dos Movimentos de Moradia. Associação dos Amigos de Alto dos Ptnheiros, Assoctação Educacional Nove de Julho,
Associação Empresarial da Regtão Sul -AESUL; Associação Esportiva 13 de Janeiro; Associação Estrela do Imigrante; Associação
Flavio Aménco Mourano 33; Assoctação Força Habttactonal; Assoctação Futuro Jô. Associação Futuro Melhor. Assoctação
Garagem, Associação Igreja Metodista; Associação Igreja Metodtsta Santana, Associação Igreja Nulta; Associação lnd e
Com. Timão, Associação J. Mara)Oara, Associação Jardim Conquista; Associação Jardtm Guaembú II; Associação Jardim
Ipanema; Associação Jardim Líbano; Associação Jardim Nova Vttona; Associação Jardim Nuvendi; Assoctação Jardim
Oriental, Associação Jardim Pântano, Associação Jardim São Francisco, Associação Jardim São Joaquim. Associação Jardim
Vale do Sol; Associação Jd. das Bandeiras, Associação Jorge Tartuci; Assoctação Leste dos Proftsstonats de Engenharia e
Arqut tetura da Ctdade de São Paulo; Assoctação Leste I Itaim Paultsta. Associação Leste I !taquera. Associação Mão Amtga;
Associação Mar Vermelho, Associação Maria Pantanal; Associação Maria Screpante II. Associação Moradia. Associação
Moradta Oeste; Assoctação Moradta Vtla Detse; Assoctação Morador Santana Agreste; Associação Moradores Butantã;

170
CRÉDITOS

Associação Moradores E Leste, Associação Moradores Jardim Casa Grande; Associação Moradores Jardim Ipanema;
Assoctação Moradores Jardtm N1dta, Assoctação Moradores Jd. Saúde; Assoctação Moradores José Braggton; Assoctação
Moradores T Leon Berry; Associação Moradores Vila Anhanguera; Associação Moradores Vila Nova Conceição; Associação
Municipal de Apeio Comurntáno; Assoctação na Luta Social dos Moradores; Associação Nossa Senhora Apareetda, Associação
Nosso Sonho - Itaquera; Associação Nosso Sonho; Associação Nova Barra Funda, Assoc1ação Nova Era - Recanto Campo
Belo; Associação Novo Horizonte; Assoctação Novo Parelheiros, Assoc1ação Novo Rumo, Associação Novo São Norberto;
Associação Ns. Assunção, Assoc1ação Pantanal; Assoctação Parque Florestal; Associação Parque São Domingos, Associação
Parque T1etê; Assoctação Pauhsta para o Desenvolvlmento da Medtcma - Hosp1tal São Paulo; Assoctação Pep T V1centmo;
Assoc1ação Perus, Assoc1ação Ponte Rasa, Assoc1ação Popular dos Moradores do Piratininga, Associação Praça Chico Mendes,
Associação Pró- Campo Belo; Assoctação Pró-Vtda; Associação Res1dencial Santa Avelina, Assoc1ação Samarita; Associação
Sampato Vtdal; Assoctação Santa Zlta; Assoc1ação São Benedito Legal; Assoctação São Franctsco de Assts; Assoctação São
Mateus; Assooação São Miguel Arcanjo; Assoctação São Mtguel Paulista; Assoctação Soma Oeste, Associação União Manacá
da Serra, Associação Unificadora; Associação Videtra; Associação Vila da Paz, Assoctação Vila Leopoldina; Associação Vila
Madalena; Associação Vila Nova Conce1ção, Associação Vila Nova Esperança; Assoctação Vtla Rets; Assoctação Vtla Rocha;
Assoc1ação V1la Tartuce, Associação Vila União, Associação Vtla Verde, Associação Visão e Ação, Associação Viva Leopoldina,
Assoctação Viva Paraíso; Assoctação Vozes do Caminho; Associação Zona Oeste; Associação Amigos de Vtla Ancanduva;
Assoctação de Mães Pernel Elshaday, Assoc1ação de Reformados, Penstornstas e Idosos, Assoc1ação dos Moradores e
Empresários do Brooklin Novo, Associação Oeste e Noroeste de Futebol de Várzea, Atradá, Auto Mecârnca Martinasso,
AVESP; Balneáno São José; Barra Funda - Grupo 1º de ma10, Barra Funda - Sto Expedtto II; Barra Funda União dos Movimentos
de Moradia, Barra Funda/Dandara; Base 3 Arquitetos; Belas Artes SP, Beneficente Jd das Fontes; Bom Cammho; Brasil Ratz;
Brev; Bruna Portes Arquitetura; C G Pinheiro d'Água, Cadantek Cadastro Manutenção E Instalação De Anunc1os Visuats;
CADE / Conselho Participativo Murncipal / APJAC; CADES - AS; CADES Butantã; CADES Freg/Brás, CADES Lapa; CADES
Penha; CADES VM; CADES/Aleosp/Fuepe, Café Arquttetura; Camara de Dirigentes Lojistas - CDL; Camel Pavtmentação
Terraplenagem e Obras, Camper Ltda, Campo Belo Já, Candusso Arquitetos, Cantaretra Empreend1mentos, Cantarelfa Viva;
Capttal Documentos; Casa das Mulheres; Casa de Repouso Monte Stnat; Casa Rosada CAE Carvalho; Casarão do Belvedere;
CBRE, CBRJ, CDC Morada do Sol, CDL, CEC Cta. De Engenharia, CEDUCASTHI, CEI Bagadairo Ed Gomes, CEMAIS, Cemitério
Memorial Parque das Cerejeiras, Central de Associações e Sociedades Populares; Central de Movtmentos Populares; Central
Geral dos Trabalhadores do Brasll, Centro Apoto Dr Izum1 Watanabe, Centro Comurntáno Soctal Jardtm Lourdes; Centro
Cultural Curuçá; Centro Gaspar Garc1a; CEPAM; CEPOP Mulheres; CGTB; Cta City de Desenvolvimento; Butantã Podei; Rede
Butantã; Associação Conjunto Residencial Butantã; Ctdade Democrática; Cme Campinho; Ciranda; Clube das Mães do Jd
Tor; Clube de Mães Jd. Turquesa; Clube de Mães Lar do Oriente; CMPU, Coelho da Fonseca; Colégio Dom Bosco, Colégio
Jardim São Paulo, Colégio Micael, Colégio Poly Máster, Colég10 Soter, Coletivo Alma, Comerciante da Av Europa, COMGAS,
Comissão Guarani Yvyrupa; Com1ssão moradores Rua Natmgui, Comunicação Itaquera; Comunidade Amoré; Comunidade
Beneftcente, Comunidade Coruja; Comurndade Itajutbe, Comunidade Mata Porco, Comunidade Mauro II, Comurndade
Nova Esperança, Comurndade Nova Estrela, Comunidade Paraisópolis, Comunidade Santa Elios, Comunidade Vtolão,
CONEPE - Cooperattva Nac1onal de Empreendtmentos Populares e Ecológtcos / MUAHB - Movtmento Unidos pela Habttação,
Confederação Nactonal da Indústria; ConJ Hab Reinaldo Rivelti; CONSEG, CONSEG Jaguaré; CONSEG Morumbi, Consehab,
Conselheira do Grande C M do Idoso; Conselho / SAPP; Conselho de Segurança de Bairros; Conselho de Segurança Morumbi;
Conselho do Hospital São Luiz Gonzaga; Conselho do Orçamento Partic1pativo; Conselho Estadual dos Direitos da Criança
e do Adolescente, Conselho Gestor - Hospital Ermelino; Conselho Gestor da Supervtsão Técnica de Saúde; Conselho Gestor
de Saúde, Conselho Gestor do Polo Ecoturismo de São Paulo, Conselho Gestor Parelhe1ros, Conselho Gestor Pq. Orlando
Vtlas Boas; Conselho Gestor ST-PA Conselho Gestor Sup Saúde; Conselho Gestor Urndade Bástca de Saúde Cerrutt; Conselho
Gestor Unidade Básica de Saúde Ermelino, Conselho Gestor Vila Progresso, Conselho Gestor/Movimento de Saúde, Conselho
Guarani, Conselho Lapa; CMPU - Conselho Murncipal de Política Urbana; Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação
e Administração de Imóveis Restdenc1ats e Comerc1a1s de São Paulo; Conselho Murnctpal do Meto Ambtente e Desenvolvtmento
Sustentável; Amigos da Praça João Afonso de Souza Castellano; Conselho Murncipal Partictpattvo; Conselho Munictpal
Participativo; Conselho Parttcipattvo Municipal Penha, Conselho Panticpatlvo Munictpal e Jornal Pedaço da Vtla; Conselho
Participativo CPOP, Conselho Partic1pativo Municipal - Pinheiros; Conselho Participativo Municipal - AMVA; CPM -AS;
Conselho Participattvo Municipal - BT, Mov Eco - Cultural S Francisco, Conselho Part1cipativo Municipal - Fóruns Saúde,
MAVA - Movimento Amigos da Vila Anglo; Conselho Partictpativo Municipal Pmhe1ros; Conselho Partictpativo Munic1pal
Vtla Prudente, Conselho Parttc1pattvo Murnctpal/BT, Conselho Parttc1pattvo Munictpal Butantã; Conselho Parttc1pat1vo
Municipal Butantã/AMAPAR, Conselho Partictpativo Municipal -E AMJA; Conselho Participativo Munic1pal Itaquera, Conselho
Parttctpattvo Municipal Penha; Conselho Parttc1pattvo Municipal Perus; Conselho Part1c1pattvo Municipal Perus / ACEDA;
Conselho Participativo Municipal Pinheiros, Conselho Partictpativo Munictpal -Pinheiros, Conselho Partictpativo Municipal
Plfituba, Conselho Participativo Munic1pal Ptrituba/Jaraguá; Conselho Parttcipativo Municipal Santana/Tucuruvi; Conselho
Partictpativo Munictpal São Miguel; Conselho Participativo Murncipal Vtla Mariana; Conselho Participativo Municipal/JT;
Conselho Participativo Municipal/ST; Conselho Parttcipattvo Penha; Conselho Participativo Santo Amaro, Conselho Partictpativo
Municipal Butantã / AMAPAR, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo, Conselho
Regional de Meto Ambtente Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz; Conselho Regional de Meio Ambiente, Desen­
volvimento Sustentável e Cultura de Paz, Conselho Tutelar Iptranga, Conselho Partictpat1vo Murnc1pal /CPOP Capela, Conselho
Participativo Municipal/ILS; COOHABRAS - Cooperativa Habttacional Central do Brasil; COOPAMB - Cooperativa dos Traba­
lhadores do Comércio de Empreendedores Indtvtduats da Ctdade de São Paulo; COOPERAPAS - Cooperativa Cantaretra Vtva;
Cooperativa Chtco Mendes, Cooperativa Cooperpac; Cooperativa de reciclagem; Cooperativa Nova Esperança; Cooperativa
Cantaretra Viva e Associação Amigos do Tremembé; Coopercral - Coleta Seletiva; CootraLeste - Recicláve; Corretor de
imóveis/Assoc1ação Recanto Campo Belo; Conselho Regtonal de Corretores de Imóveis; CPDCN/FMP/INSPIR, CPDU Cadastro
-Coordenadoria de Desenvolvtmento Urbano, CPJT, CPOPS Mulher, CRECI, CRECISP, C RESCISP, CTI, D. Fany Empreend. e
Part; E S Unsido; Ecobairro; Ecoponto/ULP, ED'R Brindes; EMAE, EMEI Ana Rosa; Empresa Atio Paes; Empresa Panco, Eng
Norte, Engonal Engenhana; Escola CI II, Escola Ctdadarna, Escola Ctdadão, Escola da Ctdade; Escola de Arqwtetura RCA;
Escola de Cidadama, Escola de Comunicação e Artes da Univers1dade de São Paulo, Escudem e Zubarth Adv, Espaço Soctal
em Ação; Espaço Soetedade Ação; ETEC, Evolutr Instituto Terapêuttco; FABESP; Fábnca de Cultura Brastlândta; FACESP /

171
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N 2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Urnaberta idosos; Faculdade Anhanguera; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo -USP. Faculdades Integradas Alcântara
Machado. Fam1ha PZS; Fao Building Engenhana. FAU-USP / Lab Cidade; FEPAMA; FFM - Fundação Faculdade de Medicina;
FIESP; FIMAPI -APROMEART, FIMAPI -UNIP; FLM - Frente de Luta por Moradia; FMU; FMU Barra Funda; Folha Noroeste;
Força da Mulher. Força e União Leste; Força Habitacional, Forum Ambiental; Fórum da Bacia do Ribeirão Três Pontes; Fórum
da Cultura São Miguel; Fórum Direito das Cnanças e Adolescentes; Forum popular de saúde, Fórum Senv. L Leste; Fórum
Social Cidade Adernar; Fórum Social Leopoldina, FPLCN -USP; Freguesia News; GAC - Grupo Ativo de Cidadania Vila ltaim;
Gaeta Negócios Imobiliários, Gafisa; GARMIC; Gazeta Cidadã, Gazeta da Zona Leste; Gazeta do Tatuapé, GBC Brasil; GCA­
Gabnel e Carvalho Ass. em Proj. e Constr Ltda. GRA Associados; Grael Rede Juca; Green Bu1ld1ng Council; Gnffo & Medeiros;
Grupo 12 de maio. Grupo 21 de abril, Grupo 3� Idade A. Perfeito, Grupo 32 Idade Amor Perfeito / Conselho Gestor Saúde /
Voluntanado Hospistais Municipal; Grupo Alefre. Grupo Alvarenga. Grupo Anhanguera Km 21; Grupo da Rua Alvarenga -
Butantã; Grupo Dandara - Barra Funda; Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital; Grupo de Moradia Coatra
leste, Grupo de Moradia Coluhab; Grupo de Moradia Madureira; Grupo de Moradores do Jardim da Saúde; Grupo de propnetários
de terreno na Rodovia Anhanguera, Grupo de proprietários de terreno na Rodovia Anhanguera/Eiji Haiakawa Architects;
Grupo Escoteiro Macux1; Grupo lndustnal; Grupo Madurelra; Grupo Moradia Dandara; Grupo Moradia Jardim Rincão Grupo
Nova Barra Funda, Grupo Nove de Julho, Grupo Nuff, Grupo Olga Bmário, Grupo Rua Alvarenga -Butantã, Grupo Sagrada
Familia; Grupo Sagrado Coração/MTST; Grupo Santa Cecília; Grupo Santa Zita; Grupo Santo Expedito 3; Grupo Santo Expedito
li. Guadala Veículos. Guaram. Hipíca/CADES. 19 Consult. Ide Arquitetura Studio, Ideas Arquitetura, !E, IES, Igreja Assembléia
de Deus, Igreja Batista, Igreja Batista Evangélica Vila Libanesa. Igreja Batista Gua1anases, Igreja Batista Jardim São Norberto,
Igreja Batista Vila Antártida; Igreja Edificando. Igreja Evangélica Cnstã Pentescostal Três Poderes; Igreja Mess1ârnca - Solo
Sagrado; Igreja Metodista, Igreja Metodista do Butantã; Igreja Metodista em São Mateus; Igreja Metodista Parque Boturussu;
Igreja Metodista Vila Medelros; Igreja Metodista Vila Rica; Igreja Presbiterana Penha, igreja Presbitenana; Igreja Presb1tenana
Águia Haia; Igreja Quadrangular; !margem/Colônia; lnovalli Rest; INOVE; Inove lmobiliána; Instituto S Elementos; Instituto
Alana/Acaleo, Instituto Anastassiadis; Instituto Anjos de Deus; Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação; Instituto
Imigrantes; Instituto MobVerde; Instituto Padre Josemo, Instituto Passuaré; Instituto Santo Ivo, Instituto São Paulo; Irauna
ltaim Bib1. ISAJU - Organização Social Cultural Artística do Jardim Umuarama; Jardim Minam Arte Clube; Jean Arquitetura;
João Cava & Filhos. Jornal da Gente, Jornal do Cambuci, Jornal Jabaquara em Noticias, Jornal Regional, Jurupinga Dinal\e,
JWCA; KU Leuven (Universidade Belga). Lab Cidade / FAU-USP. Lanchonete; Lanchonete Kuazitudo; Lar Mana e Sininha;
Leste 1 - Força e Urnão;Leste 1 -Ita1m; Leste 1 (Força Hab1tac1onal); Leste 1 Itaquera; Leste 1 MST. Leste 1 SM; Leste I -
Movimento do Sagrado Coração, Leste I Parque Boa Esperança; Líder comunitário (sem identificação). Uga Católica; Uga
Solidária; Uons Club SP Monções, Uons Clube; Uons Clube São Paulo -Monções, Loja de materiais de construção; Lua
Nova Panco - produtos alimentícios; Luta pela Moradia Parque São Rafael; Mackenzie; Manara; Mansão Fato; Mão Amiga;
Mar Vermelho, Maré Bela, Mauro II, MAVA - Movimento Amigos da Vila Anglo, Max Gran Imóveis, MDM - Movimento pelo
Direito à Moradia, MDM - Movimento pelo Dlreito à Moradia / Associação Comunidade Ativa Vila Clara; MDSP; Mercadinho
Tucux1. M1chel Souzada Imóveis. Minha Sampa, M1rantte imob1liána. Missão Wang Senhor dos Exércitos. Mitra Arquidiocesana.
MMM Vida/Força Habitacional; MMPT. Mobilidade Pinheiros, MOCUTI - Movimento cultural da Cidade Tiradentes, Moradia
MMA. Moradia Novo Home; Moradia Zona Oeste. Morro Grande. Motovent Equipamentos de Ventilação Ltda; Mov Zer Legal;
Movimento Agua Branca; Movimento Brooklin; Movimento Brooklin (R Texas); Movimento Brooklin Novo; Movimento
Cantareira Viva; Movimento Comunitário de Promoção Humana do Jardim Miriam. Movimento da Batata; Movimento de
Defesa do Favelado; Movimento de Moradia da Sudeste; Movimento de moradia da Zona Oeste, Movimento de Moradia da
Zona Oeste -MMO; Movimento de Moradia Sudeste, Movimento de Moradia Zona Sul; Movimento do Moradores da Região
Sudeste, Movimento dos Moradores da Agua Espraiada, Movimento dos Sem Terra - Leste 1. Movimento Estadual da População
Em Situação de Rua de São Paulo. Movimento Fábnca Ctmento -associação. Movimento Guanhembu; Movimento Hab1tac1onal
e Ação Social, Movimento Independente de Luta por Moradia da Vila Maria -MIVM. Movimento Independente Habitação
Vila Maria; Movimento Uft. Movimento Moradia Col. do Raposo; Movimento Moradia Leste 24-2; Movimento Moradia Leste
1 Jardim Rio Claro; Movimento Moradia Leste I Jardim São Francisco; Movimento Moradia Leste I Promorar. Movimento
Moradia Leste I São Mateus; Movimento Moradia Leste I Vila Ema; Movimento Moradia Leste I Vila Industrial; Movimento
Moradia Leste I Belém; Movimento Moradia Leste I Boa Esperança, Movimento Moradia Leste I e 2 Movimento Moradia Leste
1 Fazenda da Juta; Movimento Moradia Leste I Força e Urnão; Movimento Moradia Leste I Grupo São Francisco, Movimento
Moradia Leste ! Independente, Movimento Moradia leste I Industrial, Movimento Moradia Leste I ltaim Pauhsta, Movimento
Moradia Leste I ltaquera, Movimento Moradia Leste I Jardim Santo Andre; Movimento Moradia Leste I São Mateus, Movimento
Moradia Leste I São Rafael; Movimento Moradia Leste I Sapopemba; Movimento Moradia Leste I Tlradentes; Movimento
Moradia Leste I Vila Ema. Movimento Moradia Leste I Vila lndustnal, Movimento Moradia Noroeste, Movimento Moradia
Zona Oeste. Movimento N. Paulistana; Movimento Parque dos Arcos; Movimento Popular de Saúde; Movimento Pro Saúde;
Movimento Rincão, Movimento Sabará, Movimento Santana Viva; Movimento Saúde; Movimento Saúde com Vila Mariana;
Movimento Sem Terra Heliópolis, Movimento Sem Terra lpiranga; Movimento Sem Terra Zona Norte. Movimento Social
Mocuti; Movimento Terra Prometida; Movimento União, Movimento Vila Madalena; Movimento Viva Pacaembu, Movimento
ZER Legal, Movimento ZER Legal / Associação Pró-Campo Belo; Movimento Zona Oeste; MPSP, MPSP-CAEX. MSC Advogada,
MST - Movimento dos Sem Teto, MST II, MSTBF - Movimento Sem Teto Barra Funda, MSTC - Movimento dos Sem Teto do
Centro; MSTC - Movimento dos Sem Teto do Centro / FLM - Frente de Luta por Moradia; MSTI - Movimento dos Sem Teto
do Ipiranga, MTBSTORE - loja de b1c1cleta, MUHAB - Movimentos Unidos pela Habitação, Mulher J. das Flores. Multllixo.
MZM lnc. - construtora; N D. Parque S Lourenço, NAL Pen Perl; Noiê Sushi, Nós da Sul; Nossa ltaquera; Nossa Senhora
Aparecida; Nossa Senhora de Lourdes. Nossa Vida. Nosso Lar; Nova Aliança; Nova Cand1do Sampaio; Nova Esperança. Nova
Esperança; Novo Mori li, Novolar - imobiliária; Núcleo de Direito Cidade, O O Santo Antonio; OAB; OAB Tatuapé, OABSP
- Santo Amaro. Ocupe Abrace; Oeste/Noroeste; Oficina Cidadão; Olga Binário; ONG Esp Viva; ONG Musesp; ONG Nosso
Sonho; ONG Verde e Movimento, Operação Urbana - Cachoelrinha; Ordem dos Advogados do Brasil; Organização Não
Governamental para o Desenvolvimento dos Conjuntos Habitacionais de São Paulo - Ong Odecoh, órgão de representação
de luta por moradia / Associação Pro-Moradia de Embu das Artes, Orsales Imobiliária, Ouro Verde -carros; Painel Imóveis;
Pan II; Panco; Parelhe1ros Total; Paróquia Santa Catanna. Parque Mana Dom1tilia, Particular / Associação Vila Leopoldina;
Partido Comunista do Brasil, Pedreira A1dar. Pedreira AIDAR Ltda, Perus / Strategic Advance, Photoação, PIOS -DRT.
Pmhe1nnho; Pinhemnho II; PIOS-RT - Projetos Integrados Raposo Tavares. Ptratininga Arquitetos Associados; P1ratin1nga

172
CRÉDITOS

Arquitetos Associados, Pirima Ltda, Planeta 2L Planisa; Plast N1po; Pombas Urbanas; Ponta da Praia; Portal ZN na Linha;
Porte Construtora, Porte Engenhana e Urbanismo; Povo em Ação; PPS; Pq Anhanguera; Pq São Lourenço defesa não
desapropriação; Preserva São Paulo; Presidente Sociedade Amigos Cidade Jardim; Previda Associação; Primernra Igreja
Batista, Programa Aldeias; Programa ASAJAR; Programa Ecobairro; ProJeto Colibn; Projetos Especiais para Adolescentes e
Adultos, PS2 Arquitetura, RCA - Projetos Arquitetônicos; RDS Mult1m1d1a Ltda; Rede Butantã - GT Mobilidade; Rede Santo
Amaro, Rede Social Cambuci, Rede Social Zona Norte, Rei do Espetinho, REMESP; Res Jard ltatinga; Retorflo - Retorção de
Fios Têxteis, Revista Caminhos do Tatu; Revista Canal 7, Reynal Papéis; Rincão Pousada e Lazer, Ripa na Brasa; Rotary Club,
Rotary Freguesia do Ó, RP Vila Cruz, Rumo Certo; RZ Soluções Fund; S Corretores de Imóveis SP; S A Espaço em Ação;
SAAP, SAB Vila Ré, Sabe\ Incorporadora, Sabe\ Incorporadora, SABRON - Sociedade Amigos do Brooklin Novo, SABROVE
- Associação dos Moradores do Brooklin Velho, SACJ; Sagrado Coração; SAJAMA - Sociedade Amigos do Jardim Marajüara;
SAJEP; Salão do Oregua1a, SAM; SAMAVA; SAMORCC - Sociedade dos Amigos, Moradores e Empreendedores do Bamo de
Cerqueira César; SAMORCC - Sociedade dos Amigos, Moradores e Empreendedores do Bairro de Cerqueira César; Samovis;
COSEG Portal; Sampa - Instituto Prev; SANA; Santo Expedito; São Benedito Legal; SAO CELINA; SAPP - Sociedade Amigos
do Planalto Paulista; Sarau Antene-se, SARP - Sooedade Amigos do Real Parque; SARPAC - Sociedade Amigos do Residencial
Parque Continental; SASP, SBI - Associação Benfeitores de lnterlagos, SOS Corredores, SDTE, Sem Moradia/Oeste, Sem Teto,
Sem Teto/Dom1tila; SENAC, Sérgio Auto Elétrico, Shopping Center Cantareira; Sin Horcne; Sinagoga de Messias; Sindicato
da Habitação, Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo, Smd1cato dos Professores do Ensino Oficial do
Estado de São Paulo, Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Sinhores - Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares
e S1mllares de São Paulo; SMB - Sociedade Moradores Butantã; Social Esportes; Soc1edadde dos Moradores e Amigos do
Sumaré (Somasu); Sociedade Amigo Pq S Rafael, Sociedade Amigo V Leni, Sociedade Amigos do Bairro H Azul; Sociedade
Amigos Boaçava; Sociedade Amigos Cidade Jardim; Sociedade Amigos Cidade UNIGAS; Sociedade Amigos Colinas das
Flores, Sociedade Amigos da Chácara Monte Alegre; Sociedade Amigos da Cidade Jardim; Sociedade Amigos da Vila Ré;
Sociedade Amigos de Planalto Paulista; Sociedade Amigos de Rtviera Paulista; Sociedade Amigos de Vila Madalena; Sociedade
Amigos do Jardim Horizonte Azul; Sociedade Amigos do Jardim MaraJoara, Sociedade Amigos do Planalto Paulista, Sociedade
Amigos Jd. lmpenal; Sociedade Amigos R1v1era Paulista; Sociedade Amigos Vlla Matllde; Sociedade Amigos do Real Parque,
Sociedade dos Moradores e Amigos do Sumaré, Sociedade Jardim Natal; Sociedade João Natal; Sociedade Moradores Butantã
- SMB; Sociedade dos Amigos do B rooklin Novo; Sol Nascente; Sol Nascente li; Solar do Araguaia; SOMASU - Sociedade
dos Moradores e Amigos do Sumaré; SOS Corredores, SOS Edu Chaves; SOS lta1m B1bi; SOS Mata Atlântica; SOS Oeste; SOS
Sossego; Sossego Vila Madalena, Souza & Santos, SPMO-Tatuapé, SPPS; SPSM, Stampcom Metalúrgica Ltda; Stampcom
Metalúrgica Ltda, STPU - BT; Strategic Advance - consultoria; Suma/Cons. APA Carmo DGO Leste; Sup. Habitação, Synapsis,
Teatro Oficina; Tekoa Tenonde Porá; Televolt; Templo de Umbanda da Santa Barbara, TI Jaraguá, Tiner Empreendimentos
e participações, Transporte Água, TRANZUM, TV P1ntuba, UFABC, ULCM - Urnflcação da Lutas de Cortiços e Moradia, UMC,
UMM - União dos Movimentos de Moradia; UMOCIM, UMUPI, UNESP; Uni Global; União Brasileira Guardas Minm, União de
Defesa das Moradias e Mel honas da Comunidade, União de Moradia da Zona Sul; União de Moradores Vila Plfaquara; União
de Núcleos Associações e Sociedades de Moradores de Heliópolis e São João Climaco, União dos Moradores Jd. Mont
Kemel;; União dos Movimentos de Moradia - Nordeste, União dos Movimentos de Moradia - Norte; União dos Movimentos
de Moradia - Oeste; União dos Movimentos de Moradia /Jd Japão; União dos Movimentos de Moradia Barra Funda; União
dos Movimentos de Moradia Casa Verde; União dos Movimentos de Moradia Maria Ducê; União dos Movimentos de Moradia/
Santo Expedito 2; União dos Movimentos de Moradia/Zona Oeste; União Federativa; União Federativa; União Moradores ST;
União Moradores Sta Etelvina, União Social Amigos do Jardim Robru; União Urbana; União dos Moradores e Amigos do
Jardim Antártica, União dos Moradoresdo Parque Anhanguera, Unidistral Sé - Trabalho em Empreendedonsmo, UNIFAG
-Unidade Integrada de Farmacologia e Gastroenterolog1a; UNIFAG Vargem Grande; Unionmc Ltda. - empreendimentos
imobiliários, Universidade Cidade de São Paulo, Universidade Federal do ABC, Universidade Anhanguera, Universidade Belas
Artes SP; Universidade Estadual Paulista; Universidade Estadual Paulista; Universidade Federal de São Paulo; Universidade
Mackenz1e; Universidade Nove de Julho, Universidade Pauhsta - UNIP, Universidade São Judas Tadeu; Universidade São
Paulo, UNOPI, UTS Zona Oeste / Nordeste; VCI Des Urbano Ltda; Verde Sempre; Via Valet; Vila Cordetro; Vila Jatai; Vila
P1raJussara; Viva Améha; Viva Leopoldina, Viva Pacaembu; Viva Paraíso; Viva Paulista; Viva Penha, V1vacord; Vivo Pacaembu;
VMOPI; VR Alugueis Imóveis; Watanab-advogados; Wtorre S/A; Zeladoria Ambiental e Anesf; Zona Oeste, Zona Sul
Noticias

173
PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO LEI N 2 16.402/2016 ZONEAMENTO ILUSTRADO

Prefeitura da Cidade de São Paulo

Fernando Haddad
Prefeito

Nádia Campeão
Vice-prefeita

Coordenação

Secretana Municipal de Desenvolvimento Urbano

Secretarias Municipais

Controladona Geral do Município


Secretana Municipal de Assistência Social
Secretana Munic1pal de Comunicação
Secretana Municipal de C=rdenação das Subprefeituras
Secretana Municipal de Cultura
Secretana Munic1pal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo
Secretana Municipal de Direitos Humanos e Cidadania
Secretana Munic1pal de Educação
Secretana Munic1pal de Esportes
Secretana Munic1pal de Finanças e Desenvolv\mento Econômico
Secretana Munic1pal de Governo
Secretana Munic1pal de Hab1tação
Secretana Munic1pal de Igualdade Rac1al
Secretana Munic1pal de Infraestrutura Urbana
Secretana Munic1pal de Licenciamento
Secretana Munic1pal de Negóc1os Jurid1cos
Secretana Munic1pal da Pessoa com Deficiência
Secretana Munic1pal de PlaneJamento, Orçamento e Gestão
Secretana Munic1pal de Políticas para Mulheres
Secretana Munic1pal de Relações Governamenta1s
Secretana Munic1pal de Relações Internaciona1s e Federativas
Secretana Municipal de Saúde
Secretana Munic1pal de Segurança Pública
Secretana Munic1pal de SeMços
Secretana Munic1pal de Transportes
Secretana Munic1pal de Verde e Me10 Ambt ente

SUbprefeituras

Subprefeitura de AncanduvaN1la Formosa


Subprefeitura do Butantã
Subprefeitura do Campo Limpo
Subprefeitura da Capela do Socorro
Subprefe1tura da Casa Verde
Subprefeitura de Cidade Adernar
Subprefettura de Cidade Tlfadentes
Subprefeitura de Ermelino M atarazzo
Subprefeitura da Freguesia do Ó/Bras\lândia
Subprefeitura de Gua1anases
Subprefeitura do lpiranga
Subprefeitura do ltaim Paulista
Subprefettura de Itaquera
Subprefeitura do Jabaquara
Subprefeitura do Jaçanã/Tremembé
Subprefe1tura da Lapa
Subprefeitura de M'Boi Minm
Subprefeitura da Mooca
Subprefeitura de Parelhe1ros
Subprefeitura da Penha
Subprefeitura de Perus
Subprefettura de Pmhe1ros
Subprefeitura de Piritub a/Jaraguá
Subprefettura de Santana/Tucuruv1

174
CRÉDITOS

Subprefeitura de Sapopemba
Subprefeitura de Santo Amaro
Subprefeitura de São Mateus
Subprefeitura de São Miguel Paulista
Subprefeitura da Sé
Subprefeitura da Vila MariaNila Guilherme
Subprefeitura da Vila Mariana
Subprefeitura da V\la Prudente

Outros Órg ãos Municipais

Autoridade Municipal de Limpeza Urbana


Companhia de Engenharia de Tráfego
Companhia Metropohtana de Habitação de São Paulo
Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos
Empresa de Cmema e Audiovisual de São Paulo
Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo
São Paulo Negócios
São Paulo Obras
São Paulo Transportes
São Paulo Turismo
São Paulo Urbanismo

Conselhos Municipais

Conselho da Cidade
Conselho Municipal de Política Urbana
Câmara Técnica de Legislação Urbanística
Comissão de Proteção à Paisagem Urbana
Conselhos Participativos Municipais das 32 Subprefeituras
Conselhos de Políticas Setoriais

Câmara Municipal de São Paulo

Vereadores da 16ª Legislatura (2013-2016)


Comissão de Política Urbana Metropohtana e Meio Am biente

175
Prefeitura da Cidade de São Paulo
Fernando Haddad Prefeito
Nádia Campeão · Vice-prefeita

Coordenação
Secretana Municipal de Desenvolvimento Urbano

Projeto gráfico e ilustrações


Secreta na Municipal de Desenvolvimento Urbano
coletivo oitentaedois

Esta publicação foi desenvolvida sob o Projeto de Cooperação Técnica Internacional 914 BRZ 5015 entre o
Governo Brasileiro e a UNESCO, que tem como agência executora a SMDU/ PMSP, cujo objetivo é desenvolver
metodologias eficientes e inovadoras para a promoção de Planejamento Urbano Participativo na cidade de São
Paulo, por meio de ações voltadas ao desenvolvimento institucional da SMDU e à elaboração de estratégias para
a gestão da informação e do conhecimento e para o desenvolvimento de políticas públicas de modernização de
acervos documentais, de forma a aproximar a sociedade da gestão urbana da cidade. As designações emprega­
das e a apresentação do matenal nesta publicação não implicam a expressão de qualquer opinião por parte da
UNESCO a respeito do status legal de qualquer país, território, cidade ou área ou de suas autoridades, nem a res­
peito da delimitação de suas fronteiras ou limites. Os pensamentos e opiniões expressas nesta publicação são de
responsabilidade dos autores Eles não são necessariamente as da UNESCO e não comprometem a Organização

Impressão Imprensa Oficial do Estado de São Paulo S/A - IMESP

Formato 260 x 300 mm


Tipologia Source Senf e Museo
Papel do miolo Offset 90 g/m2
Papel da capa Cartão supremo 250 g/m 2
Número de páginas 176
Tiragem 2.500

Dezembro de 2016

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Braslielfa do Uvro, SP, Brasll)

S 241p São Paulo (cidade) Secretaria Municipal de Desenvolvimento


Urbano - SMDU Parcelamento, uso e ocupação do solo do
município de São Paulo lei municipal no 16.402, de 22 de março
de 2016, zoneamento ilustrado. São Paulo SMDU, 2016.

176p ti

1 Uso do solo São Paulo (cidade) 2 Planejamento urbano São


Paulo (cidade) 3. Urbanismo São Paulo (cidade) 4. Zoneamento
Legislação !Titulo

CDU 911375 62 340134(81611)

Índice para catálogo sistemático


1. São Paulo Cidade Uso do solo 911 375 62(81611)
2 São Paulo Cidade Planejamento urbano 7114(81611)
3. São Paulo Cidade Urbanismo 911375.5(81611)
4. São Paulo Cidade Legislação Zoneamento 71114 340134(81611)

Prefeitura de São Pau lo


Secretana Municipal de Desenvolvimento Urbano
Rua São Bento, 405 - 17 º e 18º andar - Centro
São Paulo - SP - CEP 01008-906
Te\ 11 3113-7500
gestaourbana prefeitura.sp gov.br
smdu.prefeitura sp govbr
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